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Exame Preventivo do Câncer de Colo Uterino: Representações Sociais das Profissionais do Sexo de Juazeiro-BA e Petrolina-PE

FERREIRA, S. S. S. 26 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3619_Dissertação para deposito final.pdf: 391140 bytes, checksum: ca2c694d0f2672ced0e1391423a9e33e (MD5) Previous issue date: 2010-10-26 / O câncer de colo uterino é considerado um problema de saúde pública no Brasil, por ter um peso importante na morbidade e mortalidade de mulheres brasileiras. O teste de Papanicolaou, também conhecido como exame preventivo, é um dos principais meios utilizados para rastrear as alterações causadas por essa neoplasia, sendo a sua realização enfatizada em programas de saúde pública. Tendo em vista um aumento das taxas de incidência e mortalidade por câncer de colo de útero, apesar do aumento gradual da acessibilidade aos métodos de prevenção para esta patologia, questiona-se sobre o motivo da não realização deste procedimento por parte da população, em especial pelas profissionais do sexo, visto que estas mulheres estão expostas a maiores fatores de risco para esta patologia. Partindo desta preocupação, esse trabalho teve como objetivo identificar as representações sociais das profissionais do sexo, acerca do exame preventivo do câncer de colo uterino. Tratou-se de um estudo exploratório, caráter descritivo e abordagem qualitativa. Esse trabalho teve por base a idéia de que a prevenção para as mulheres em situação de prostituição ocorre através dos processos que vivenciam em seu cotidiano, incluindo as experiências de vida familiar e social. A maneira como elas compreendem e significam esses processos, contribui na orientação de suas práticas de saúde, dentre elas, a realização do exame preventivo do câncer de colo uterino. O locus do estudo foi o município de Juazeiro BA. A amostra foi composta por 14 mulheres e determinada ao longo da pesquisa. A coleta de dados foi realizada utilizando as seguintes técnicas: associação livre de palavras, imagens mentais e entrevista semi-estruturada, aplicadas individualmente, e na mesma ordem para todas as participantes. Os dados coletados foram analisados segundo a Análise de Conteúdo de Bardin, tendo como base a teoria das Representações Sociais. A análise dos dados da associação livre resultou nas seguintes categorias de respostas: o adoecimento do corpo, sentimentos aflorados, consequência/prevenção, família, procedimento e avaliação do exame. Os resultados das entrevistas foram organizados nas categorias: 1)o exame e a sua importância, a qual foi subdividida em duas subcategorias: a) prevenção e b) diagnóstico; 2) motivos que dificultam a adesão ao exame, que foi dividida nas subcategorias: a) acolhimento inadequado, b) falta de incentivo/proibição do parceiro, c) dificuldade no enfrentamento do exame. A partir da técnica de imagens mentais verificou-se que o exame preventivo é considerado pelas mulheres, principalmente, como um procedimento invasivo. A análise das respostas evidenciou a importância da realização do exame preventivo tanto para a prevenção de doenças, quanto para seu diagnóstico, principalmente o do câncer de colo uterino. Observamos também, que as mulheres percebem o exame como uma situação que gera sentimentos negativos que, na maioria das vezes, relacionam-se à vergonha, ao medo de doer, à possibilidade de positividade do resultado e ao desconhecimento do ritual do exame. As profissionais do sexo de Juazeiro BA, representam o exame preventivo como algo necessário, importante, permeado de sensações desagradáveis, as quais podem dificultar/retardar a adesão ao mesmo. Muito se tem ainda a fazer pela saúde das mulheres no aspecto educacional, em especial no que diz respeito aos profissionais da área da saúde, para que estes sejam sensibilizados quanto aos aspectos subjetivos envolvidos no câncer e nos procedimentos inerentes ao processo de sua prevenção.
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Rir ou chorar? : envelhecimento, sexualidade e sociabilidade masculina

Mauro Martins Costa Brigeiro 24 March 2000 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação versa sobre envelhecimento, sexualidade e gênero masculino. Trata-se de um estudo etnográfico sobre uma rede de sociabilidade, composta por homens septuagenários, pertencentes às camadas médias da cidade do Rio de Janeiro. Enfocam-se as representações sociais, normas e práticas relativas ao processo de envelhecimento e a esfera afetiva-sexual dos sujeitos estudados. Discutindo com a abordagem tradicional da gerontologia, que apela para pressupostos sexológicos segundo os quais sexualidade e velhice são fenômenos universais, este trabalho apóia-se numa compreensão de que tais realidades são socialmente construídas. Verificou-se no universo pesquisado que as representações acerca da velhice, sexualidade e masculinidade são mutuamente dependentes. Os significados são constantemente reelaborados conforme os contextos de interação social e indicam que qualquer uma dessas dimensões só faz sentido quando interpretada no quadro das classificações de gênero, geração e classe social.
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De moça prendada à menina super-poderosa

Miguel, Raquel de Barros Pinto January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:26:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 221302.pdf: 1584921 bytes, checksum: de64aeb70e53af6286ddc19b4a9feab8 (MD5) / Esta pesquisa propõe-se a investigar as concepções de adolescência, sexualidade e gênero veiculadas pela revista Capricho nas últimas cinco décadas, visando retratar as possíveis mudanças que ocorreram neste veículo e na sociedade em geral com relação à adolescência, às questões de gênero e à sexualidade feminina. Tal intuito foi alcançado através da análise de uma amostra, selecionada aleatoriamente, da revista em questão. Foram examinadas edições desde a criação da Capricho, em 1952, até o ano de 2003. Especial atenção foi dispensada à seção destinada às perguntas enviadas pelas leitoras à revista Capricho, principalmente as relacionadas à sexualidade. O exame do material em questão possibilitou uma contextualização, bem como a reflexão acerca da construção da adolescência, das imagens das mulheres e da sexualidade no decorrer dos últimos cinqüenta anos. Proporcionou, outrossim, constatar que muitas mudanças ocorreram, mas que, em alguns casos, o mesmo discurso sobrevive sob nova roupagem. Da mesma forma, favoreceu a discussão sobre a mídia como produtora e produto de idéias e valores na sociedade contemporânea, dando-se destaque à imprensa feminina.
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Sexualidade e reprodução

Santin, Myriam Aldana January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:40:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 224131.pdf: 4100822 bytes, checksum: fca1cec4b55362634d04d06e49dc9836 (MD5) / Neste trabalho tentamos mostrar como a Instituição religioso-política Igreja Católica, tem interferido decisivamente na construção dos direitos sexuais e reprodutivos, tanto em nível mundial através da sua participação nas Conferências Internacionais sobre População e Desenvolvimento e sobre a Mulher, como em nível nacional, através da sua presença marcante na cultura brasileira e da sua ação direta no Congresso Nacional e nas bases eleitorais dos parlamentares durante a década de 1990. Fundamentando-se na repetição de pressupostos filosófico-antropológico-teológicos essencialistas e fundamentalistas, os quais representam a "defesa incondicional da vida", critica sistematicamente o que denomina "cultura da morte" patrocinada por um complot internacional de laboratórios multinacionais responsáveis pela produção de anticonceptivos e associados a grupos que defendem a legalização do aborto, o uso de preservativos e a oficialização das uniões homossexuais. Estes, por sua vez, entendem que os direitos sexuais e reprodutivos são conquistas da modernidade e representam a autonomia de homens e mulheres decidirem sobre seu corpo, sua sexualidade e sua capacidade reprodutiva sem interferências da religião e recebendo do Estado laico a garantia para usufruí-los e a proteção contra os que intentam contra os mesmos. Para a análise desse processo privilegiamos os debates travados no Legislativo acompanhando os Projetos de lei sobre aborto legal PL20/91 e a Parceria Civil PL1151/95. Destaca a interferência da Igreja Católica e dos grupos Pró-Vida, como atores sociais que desenvolveram pressões sobre os parlamentares para que votassem contra esses projetos, além de interferir nos trâmites pelas Comissões Técnicas da Câmara e do Senado pelas quais os Projetos de Lei são submetidos antes de votados. Apresenta, outrossim, a maneira como se deu a luta do movimento feminista, do movimento GLTTB pelo reconhecimento de seus direitos e de sua cidadania; mostra, também, o que a sociedade estava discutindo com relação aos direitos sexuais e direitos reprodutivos, como esses conceitos chegaram ao Congresso Nacional e o processo da construção política dos mesmos. Para efetuar essa análise, recorreu-se à categoria de gênero e a eixos de análise, como naturalização, desnaturalização, fundamentalismo e contextualização histórica, tentando compreender como as mesmas prevalecem nos processos de construção/desconstrução das práticas e teorizações em torno de sexualidade e reprodução, perpassando por várias áreas do conhecimento, como história, antropologia e sociologia, além de roçar com outros campos, como o da filosofia, sendo que esta interdisciplinaridade é imposta pelo próprio objeto de estudo.
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As vontades de saber e as relações de poder na pastoral de sexualidade da Arquidiocese de Florianópolis

Carvalho, Maristela Moreira de January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. / Made available in DSpace on 2012-10-21T07:24:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A presente dissertação tem como objetivo dar historicidade ao discurso oficial católico sobre sexualidade e questões a ela ligadas, no período compreendido entre as décadas de 60 a 80, dando ênfase à arquidiocese de Florianópolis. A questão principal é perceber a produção, a reprodução, enfim, a circularidade dos discursos envolvendo pontos sobre a ética moral/sexual do Magistério católico no espaço arquidiocesano, observando os mecanismos através dos quais esta ética foi publicizada, de que maneira os temas a ela referentes foram enfocados e quais sujeitos fizeram parte deste processo. Através da análise de fontes de circulação local - como as revistas Pastoral de Conjunto, Encontros Teológicos e os Planos Arquidiocesanos de Pastoral - e de circulação nacional - como a revista Família Cristã e os documentos pontifícios publicados no período enfocado - percebem-se as rupturas e continuidades do discurso oficial católico, dando visibilidade a um intenso trabalho pedagógico que, entre outros fatores, participou do controle dos corpos e da construção de imagens femininas e masculinas, naturalizando-as e, consequentemente, constituindo relações de gênero.
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Trabalhando a sexualidade humana

Lima, Maria Helena Cerqueira January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-21T08:11:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 193273.pdf: 1119150 bytes, checksum: 1125e3ec96ce374045980f4eb0292cae (MD5) / As constantes e aceleradas mudanças na sociedade atual, provocadas pelos crescentes avanços das tecnologias de informação e da comunicação, além de criarem novos hábitos e costumes, modificam as características do sistema produtivo dando origem a necessidades de educadores mais informados, mais autônomos, com capacidade de uma rápida adaptação a novas situações e uma necessidade de atualização constante de seus conhecimentos. Diante deste contexto o sistema educacional tradicional, caracterizado pelo ensino controlado e seqüenciado, vem se questionando a melhor forma de preparar professores e alunos para atenderem às demandas do sistema produtivo e para momentos de incertezas onde a rápida adaptação ao novo é fundamental. Por isso vem sendo adotada gradativamente, uma abordagem de aprendizagem mais flexível onde o aluno participa ativamente da construção do conhecimento. Uma das soluções para tal foi a incorporação da Internet como meio de promover a interação entre os participantes de uma comunidade de aprendizagem. Com o objetivo de capacitar os docentes para acesso a nova tecnologia e produção de materiais didáticos, desenvolvidos num ambiente construtivista, através das oficinas oferecidas ao longo do curso, o presente trabalho visa contribuir para este processo, visando às necessidades específicas desses educadores, apresentando conteúdos programáticos e metodologias que auxiliarão numa melhor compreensão da Sexualidade Humana. Através do curso proposto, além de estudar sobre os temas relacionados à Sexualidade Humana, eles poderão participar de fóruns, chats, entrando, assim, em contato com centenas de outros educadores de vários lugares do Brasil, trocando suas experiências para um melhor desenvolvimento dos conteúdos de Sexualidade Humana. Espera-se que, este modelo de curso, que foi planejado, estrategicamente, à luz de uma proposta pedagógica integrada (construtivista) sustentando uma proposta tecnológica, de tal forma a permitir sua aplicabilidade como ferramenta de aprendizagem, seja um meio eficaz para a capacitação desses profissionais da educação
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A concepção de sexualidade na vivência de jovens

Fonseca, Adriana Dora da January 2004 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-21T11:45:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 206118.pdf: 4743690 bytes, checksum: 27d62369207eaf59bbef02d5f1904585 (MD5) / Os estudos que têm como tema a sexualidade humana e, mais especificamente, a sexualidade na perspectiva de adolescentes são complexos e, por isso, precisam ser abordados de uma forma ampla, evitando que vieses importantes deixem de ser valorizados. Nesse sentido, em busca da amplitude necessária, propomo-nos compreender a concepção de sexualidade e o modo de vivê-la, por intermédio dos depoimentos de jovens escolares do ensino médio, de uma escola pública, do Município de Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul. Escolhemos como referencial filosófico o Existencialismo, dando ênfase aos pressupostos de Simone de Beauvoir, os quais se constituem em suporte para compreender o tema delimitado pela questão norteadora desse estudo: Qual é a concepção acerca da sexualidade e o modo de vivê-la, referidos por jovens de uma escola pública de ensino médio? Sustentando a tese de que a concepção de sexualidade d@s jovens e o modo de vivê-la são construídos na convivência, optamos por utilizar uma metodologia qualitativa de inspiração fenomenológica. Para coletar os dados, realizamos entrevistas individuais, gravadas, cujo roteiro foi elaborado por um grupo de jovens adolescentes # consultor@s # matriculad@s na instituição em que se realizou o estudo e selecionad@s por sorteio. Participaram da construção temática 58 jovens, chamad@s de colaborador@s, com idades compreendidas entre 14 e 19 anos. Os depoimentos permitiram compreender que, para a maioria d@s jovens deste estudo, sexualidade tem nove significados diferentes: é instinto, é influência hormonal, é prevenção, é relação sexual, é opção sexual, é sexo (feminino ou masculino), é desenvolvimento pessoal, é relacionamento e é sentimento. O modo de viver a sexualidade revelou que nem a família, nem a escola desempenharam a função de educadores sexuais, como @s jovens gostariam. Assim, ávidos pelo conhecimento, buscaram esclarecimentos com @s amig@s e na mídia. Outrossim, referiram sentir falta de diálogo com a família sobre suas dúvidas e seus sentimentos. Revelaram que a escola também deveria abordar melhor o tema. Para el@s, a ausência dessa discussão ocorre porque a maioria dos adultos # pais, mães e professor@s # não está preparada para desempenhar esta função. Enfatizaram a importância da mídia como fonte de informação e sugeriram que esta seja utilizada como recurso didático. Desvelamos também que os valores patriarcais alicerçaram o processo de viver desses jovens, o que nos fez compreender que o modo de viver a sexualidade não foi muito diferente daquele das gerações passadas, pois persistem desigualdades, tabus, preconceitos, estereótipos e restrições, sendo as mulheres as mais prejudicadas. Desvelamos, ainda, questões referentes às experiências de vida d@s colaborador@s: relação com o corpo, masturbação, ficar, transar e violência sexual, as quais serviram para fundamentar as bases filosófica, teórica e metodológica do Cuidado de Enfermagem. E, por fim, preconizamos que esse cuidado precisa ser permeado pela ética, pela lei e pelos valores culturais; precisa atentar às dimensões técnica e afetiva, instigar o envolvimento d@ jovem, valorizar o diálogo corporal, considerar cada jovem um ser único e integral. É preciso, ainda, primar pela confiança, pela cumplicidade e pelo acolhimento, num ambiente propício, para que o vínculo e o respeito sejam estabelecidos. O Cuidado de Enfermagem pode proporcionar apoio social, agindo em prol da adoção de leis, programas e projetos que promovam a saúde e a integração da família, escola e mídia. Enfim, é preciso valorizar o potencial d@ jovem.
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Juventude e sexualidade no contexto (escolar) de assentamentos do movimento dos trabalhadores rurais sem terra

Vieira, Rosângela Steffen January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-graduação em Educação / Made available in DSpace on 2012-10-21T16:58:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 210274.pdf: 500056 bytes, checksum: c186196f8f7b330de453abd2dee6586f (MD5) / Esta dissertação é resultado de um estudo sobre juventude e sexualidade no contexto do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O universo empírico refere-se a jovens assentados que participam do processo de escolarização, residentes em cinco assentamentos do MST, localizados em um mesmo município da região Sul do Brasil. Abordamos temas como cotidiano, família, rede de sociabilidade, iniciação afetivo-sexual e saúde sexual e reprodutiva, dentre outros. O estudo evidencia que Juventude e Sexualidade são construções sociais que não podem ser analisadas de forma dissociada do contexto no qual se inserem os sujeitos, bem como das suas percepções de gênero. Verificamos que o contexto rural e a inserção no MST atribuem a esses jovens especificidades, tais como a relação com o trabalho e com o engajamento político. A pesquisa realizada também confirma a persistência de assimetrias de gênero que produzem distinções na forma como jovens homens e jovens mulheres vivenciam sua condição juvenil e sua sexualidade.
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Sexualidade como tema transversal nas escolas

Fava, Carolina Andaló January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T04:47:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho teve como objetivo investigar como vem acontecendo a formação de educadores na área da Educação Sexual nas escolas municipais de Florianópolis. Para tanto, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os responsáveis pela organização dos cursos em sexualidade oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação e com professoras e especialistas, de escolas de diferentes regiões de Florianópolis, que participaram dos cursos oferecidos no ano de 2002. Foi possível detectar alguns aspectos importantes no processo de construção do conhecimento em Educação Sexual, tais como: a necessidade de interlocução junto às ministrantes dos cursos e ao coletivo da escola; a importância de entrar em contato com sua própria história e vivências relativas à sexualidade; a necessidade de romper com a tradicional cisão entre teoria x prática e a sugestão de uma formação de caráter contínuo e permanente para que a Educação Sexual seja efetivada nas escolas públicas brasileiras.
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Influência dos hormônios gonadais na sensibilidade à dor no teste de formalina em ratos castrados

Dexheimer, Juliane January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-19T16:30:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:25:30Z : No. of bitstreams: 1 185380.pdf: 7104452 bytes, checksum: 7fd42d4219d38c2c7f40c3a6fbbdc1b7 (MD5) / O objetivo do presente estudo foi determinar o efeito do tratamento sistêmico de longa duração com hormônios gonadais sobre o limiar nociceptivo basal (experimento I) e o efeito antinociceptivo dos agonistas opióides m e k injetado icv (experimento II) em ratos machos e fêmeas gonadectomizadas. O teste algesimétrico usado foi o teste de formalina e as respostas comportamentais foram analisadas como descrito por Coderre e cols (1993), índice de dor 1 (ID1), e Watson e cols (1997), ID2. Segundo estes autores, o ID2 é menos variável e mais específico para comportamentos nociceptivos. O ID2 pode, portanto, ser um melhor índice para detectar diferenças de gênero, as quais tendem a ser sutis e variáveis. No experimento I, machos (250 g) e fêmeas (200 g) de ratos Wistar foram anestesiados com tiopental (50mg/Kg, ip) e suas gônadas removidas. Um dia depois da cirurgia, as fêmeas foram divididas em 4 grupos de 24 ratas cada e injetadas com 1mg estradiol (E), 1 mg progesterona (P), 1 mg P + 1 mg E (P+E) ou 0,1 ml de óleo vegetal (OF) como controle. Os machos foram divididos em dois grupos de 24 ratos e injetados com 250 mg testosterona (T) ou 0,1 ml óleo (OM) como controle. O volume injetado foi 0,1 ml por animal, sc, em intervalos de 48 h durante 14 dias. No 14º dia, cada animal foi avaliado no teste de formalina e as reações comportamentais para o estímulo nocivo foram avaliadas durante a primeira fase (primeiros 10 min) e10 min mais tarde, durante a segunda fase (por 30 min). Foram construídas curvas de dose-resposta para o estímulo nocivo usando formalina 1%, 2% e 5% (0,05 ml sc na superfície plantar da pata posterior direita). Fêmeas foram mais sensíveis do que os machos para formalina 2% e 5%, elas foram também mais sensíveis para dose aplicada, embora os machos tenham sido mais responsivos na dose de 1%. Nas fêmeas, o tratamento combinado P+E aumentou o ID1 e o ID2, comparado ao grupo controle, com formalina 1% e 2% embora este efeito tenha sido significante somente quando o ID2 foi medido. Os animais tratados com E ou P não manifestaram comportamento diferente do grupo O. Os hormônios femininos estradiol e progesterona atuam sinergicamente para aumentar a sensibilidade no teste de formalina. O efeito foi melhor observado com estímulo nocivo de baixa intensidade o que sugere uma discreta participação destes hormônios no processamento nociceptivo. T, nos machos, tendeu a aumentar a resposta para dor na formalina 5%. No experimento II, machos (250 g) e fêmeas (200 g) ratos Wistar foram anestesiados com xilazina (10 mg/Kg, im) e tiopental (50 mg/Kg, ip), colocados no aparelho estereotáxico e uma cânula guia foi implantada no ventrículo lateral direito. Suas gônadas também foram removidas. Um dia depois da cirurgia, as fêmeas foram divididas em 4 grupos de 24 ratas e injetadas com 1 mg E, 1 mg P, 1 mg P + 1mg E (P+E) ou 0,1 ml óleo vegetal (OF) como controle. Os machos foram divididos em dois grupos de 24 ratos e injetados com 250 mg testosterona (T) ou 0,1 ml óleo (OM) como controle. O protocolo para os tratamentos hormonais e o teste de formalina foi similar ao experimento I exceto que somente formalina 5% foi injetada. Além disto, 5 min antes do teste de formalina, cada animal recebeu uma microinjeção icv de 0,5 ml de DAGO (2mg) ou (-)U50488 (50mg) ou salina (0,9% Na Cl). Fêmeas tratadas com P sozinho ou em combinação com E (P+E) foram mais sensíveis para o efeito analgésico do agonista m (DAGO) mas somente na primeira fase da resposta a formalina (o ID1 foi similar ao ID2). Todavia, uma forte analgesia independente do tratamento hormonal foi observada na segunda fase. O agonista k (U50488) também reduziu a resposta comportamental para formalina com um grande efeito no grupo P+E na primeira fase. Este mesmo grupo foi também o menos responsivo para o U50488 na segunda fase, sugerindo uma modulação diferencial da analgesia opióide por hormônios gonadais dependendo do tipo de dor (nociceptiva ou inflamatória). Ratos machos foram mais sensíveis para o DAGO do que as fêmeas independente do estado hormonal.

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