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Características clínicas, patológicas e imuno-histoquímicas de pacientes com câncer de mama operável : a experiência do serviço de mastologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (1999-2004)

Jobim, Flávio Cabreira January 2013 (has links)
Introdução: A Organização Mundial da Saúde estimou para o ano de 2008 aproximadamente 1.38 milhões de casos novos de câncer de mama no mundo e 458 mil mortes. A maioria dos casos (56%) e das mortes (64%), ocorrendo em países economicamente desenvolvidos. Apesar dos avanços e do diagnostico precoce, um número significativo de mulheres com tumores da mama operáveis apresentando evolução desfavorável vêm à sucumbir devido ao surgimento de doença metastática. Uma melhor compreensão da heterogeneidade do tumor e das características microambientais subjacentes, bem como dos mecanismos e as consequências das suas interações é essencial para melhorar o direcionamento das terapias existentes e desenvolver novos agentes terapêuticos para o câncer. Objetivos: Descrever as características clínicas, anatomopatológicas e imuno-histoquímicas de um grupo de pacientes com câncer de mama operável, e estudar o impacto destas características no estadiamento da doença, sobrevivência livre de recorrência e sobrevivência global. Além disto, analisar as potenciais correlações existentes entre estas características. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva de base hospitalar envolvendo 86 mulheres com câncer primário de mama, submetidas a tratamento entre julho de 1999 e dezembro de 2004, no Serviço de Mastologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre. Dados clinicopatológicos e imuno-histoquimicos (RE, RP, HER2, Ki67 e p53) foram coletados dos registros hospitalares. Expressão do VEGF, MMP-2, MMP-9, TIMP-1 e TIMP-2 foram analisadas através de imuno-histoquimica. Variáveis contínuas foram analisadas pelo coeficiente de correlação de Spearman, ou pelo teste não paramétrico U de Mann-Whitney e H de Kruskal-Wallis, quando comparadas com variáveis categóricas. Variáveis categóricas foram analisadas pelo teste 2 de Pearson. Estimativas da probabilidade de sobrevivência foram obtidas pelo estimador não paramétrico de Kaplan-Meier e pelo semiparamétrico modelo de regressão de Cox. Comparação entre as curvas de sobrevivência foi realizada pelo teste estatístico de log-rank. O IC foi calculado em 95% e valores p< 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: A sobrevivência livre de recorrência em 5 e 10 anos foi de 82,2% e 68%, e a global foi de 90,2% e 82,9%, respectivamente. Número de linfonodos positivos (p= 0,00; p= 0,03), diâmetro tumoral (p= 0,01; p= 0,01) e estádio (p= 0,00; p= 0,02) são fatores de risco isolado para recorrência e óbito, respectivamente. Superexpressão de HER2 é um fator de risco isolado para recorrência (p= 0,04). Existe uma correlação positiva significativa entre: VEGF e MMP-9 (rs: 0,246; p= 0,023); TIMP-2 e MMP-2 (rs: 0,358; p= 0,001). Também foram encontradas associações significativas entre as variáveis: a) VEGF e receptor de progesterona positivo (p= 0,045); b) TIMP-2 e idade ≥ 50 anos (p= 0,002), e diâmetro ≤ 2,0 cm (p= 0,016); c) TIMP-1 e menarca ≤ 12 anos (p= 0,038); d) Maior diâmetro e alto grau histológico (2: 19,3; p= 0,004), invasão vascular (2: 12,6; p= 0,006), status do linfonodo axilar (2: 8,6; p= 0,035), número de linfonodos metastáticos (2: 7,2; p= 0,028), e recidiva a distancia (2: 4,0; p= 0,046); e) Invasão vascular e status do linfonodo axilar, e número de linfonodos metastáticos, ambos com 2: 24,7; p= 0,000. Conclusões: O número de linfonodos positivos, diâmetro tumoral, e estádio foram identificados como fatores de risco isolado para a ocorrência de recidiva e óbito. A superexpressão de HER2 é fator de risco isolado para a ocorrência de recidiva da doença. Novas pesquisas devem ser realizadas, com padronização de procedimento e um maior número de casos para melhor caracterização da doença. / Background: The World Health Organization estimated approximately 1.38 million new breast cancer cases and 458,000 deaths worldwide for 2008. Most of these (56% of new cases and 64% of deaths) occur in economically developed countries. In Brazil, approximately 52,000 new cases are predicted for 2013. Better understand the heterogeneity of the tumor and microenvironmental characteristics around you, as well as the mechanisms and consequences of their interactions is essential to improve the targeting of existing therapies and develop new therapeutic agents for cancer. Objectives: The aim of this study was to describe the clinical, anatomopathological and immunohistochemical characteristics of a group of patients with operable breast cancer, and investigate the impact of these characteristics on disease staging, disease-free survival and overall survival. In addition, the potential correlations between these characteristics were analyzed. Methods: This is a hospital-based retrospective cohort study of 86 women with primary breast cancer, subjected to surgical and adjuvant treatment between July 1999 and December 2004. Clinicopathological and immunohistochemical (ER, PR, HER2, Ki67 e p53) data were collected from hospital records. The expression of VEGF, MMP-2, MMP-9, TIMP-1 and TIMP-2 was analyzed using the immunohistochemical technique. Continuous variables were assessed with Spearman’s rank correlation coefficient, or the non-parametric Mann-Whitney U or Kruskal-Wallis H tests. Pearson’s 2 test was employed to asses categorical variables. The possibility of survival was estimated using the non-parametric Kaplan-Meier estimator and the semiparametric Cox regression model. Survival curves were compared using the statistical log-rank test. CI was calculated at 95% and p values <0.05 were considered statistically significant. Results: Disease-free survival at 5 and 10 years was 82.2% and 68%, and overall survival 90.2% and 82.9%, respectively. Number of positive lymph nodes (p= 0.00; p= 0.03), tumor diameter (p= 0.01; p= 0.01) and stage (p= 0.00; p= 0.02) were isolated risk factors for relapse and death, respectively. HER2 overexpression was an isolated risk factor for relapse (p= 0.04). There was a significant positive correlation between: VEGF and MMP-9 (rs: 0.246; p= 0.023) and TIMP-2 and MMP-2 (rs: 0.358; p= 0.001). Significant associations were also recorded between the following variables: a) VEGF and progesterone receptor-positive status (p= 0.045); TIMP-2 and age ≥ 50 years (p= 0.002) and diameter ≤ 2.0 cm (p= 0.016); c) TIMP-1 and menarche ≤ 12 years (p= 0.038); d) greater diameter and high histologic grade (2: 19.3; p= 0.004), vascular invasion (2: 12.6; p= 0.006), axillary lymph node status (2: 8.6; p= 0.035), number of metastatic lymph nodes (2: 7.2; p= 0.028) and distant relapse (2: 4.0; p= 0.046); e) vascular invasion and axillary lymph node status and number of metastatic lymph nodes, both with 2: 24.7 and p= 0.000. Conclusion: Number of positive lymph nodes, tumor diameter, and stage were identified as isolated risk factors for relapse and death. HER2 overexpression is an isolated risk factor for the occurrence of relapse. Further studies are needed, with standardization of the procedure and a larger number of cases, for better characterization of the disease.
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Prognóstico da doença renal crônica em uma população de baixo nível socioeconômico atendida no serviço de emergência de um hospital terciário, Brasil / Prognosis of chronic kidney disease in a low-socioeconomic population attending the emergency department in a tertiary hospital, Brazil

Rafaela Elizabeth Bayas Queiroz 15 February 2017 (has links)
Introdução: Vários estudos descreveram as taxas de sobrevivência na doença renal crônica (DRC), porém há dados insuficientes sobre a mortalidade após atendimento em departamento de emergência (DE), particularmente em áreas de baixa renda. Assim, avaliamos o prognóstico em curto e longo prazo de pacientes com DRC após internação em DE em Fortaleza, Brasil. Métodos: De uma amostra inicial de 1.279 atendimentos no DE do Hospital Geral de Fortaleza entre março de 2012 e maio de 2013, para os quais foi solicitada a avaliação da Nefrologia, 520 pacientes foram definidos como casos de DRC (Taxa de Filtragem Glomerular estimada < 60mL / min, além de um ou mais critérios adicionais de DRC) de março de 2012 a maio de 2013. As taxas de mortalidade foram comparadas de acordo com as três categorias de TFGe: estágio 3 (59-30 mL / min), estágio 4 (15-29 mL / min) e estágio 5 ( < 15 mL / min). Foram realizadas curvas de Kaplan-Meier e modelos de regressão de Cox (razão de risco-RR com intervalo de confiança de 95%-Cl) para todas as causas e por causas específicas de mortalidade (doença renal e cardiovascular-CVD) em sete dias, um mês, três meses, seis meses e um ano de seguimento. Resultados: Entre 520 indivíduos (idade mediana de 66 anos) com 52% de baixa escolaridade e 40% vivendo na área rural, a mortalidade geral após um ano de seguimento foi de 42,5%. As taxas de mortalidade foram maiores para os estágios 4 e 5 nas análises em curto ou longo prazo, com um pico ocorrendo em um mês após a admissão hospitalar para ambas as categorias de TFGe ( RR multivariada, 3,43; IC 95%, 1,60-7,37 para o estágio 4 e RR multivariada, 3,89; 95% IC, 1,81-8,34 para o estágio 5). Para as causas específicas de mortalidade, verificou-se um risco significativo de morrer devido à doença renal apenas para estágio 5, com um risco máximo verificado em 1 ano (RR multivariada, 5,51; IC 95%, 120-25,25). Conclusões: A taxa de mortalidade de pacientes com DRC após a admissão no DE foi extremamente alta nesta população de baixa renda. As taxas de sobrevivência foram menores para aqueles com DRC mais avançada após um ano do primeiro diagnóstico. A possibilidade de determinantes socioeconômicos da saúde operarem majoritariamente na alta taxa de mortalidade observada indica a necessidade de novos estudos para melhorias em políticas de saúde regionais / Background: Many studies described survival rates in chronic kidney disease (CKD), but there is insufficient data regarding mortality after Emergency Department (ED) attendances, particularly in low-income areas. Thus, we evaluated short and long-term prognosis of CKD patients after ED admissions in Fortaleza, Brazil. Methods: From an initial sample of 1,279 attendances in the ED of Fortaleza General Hospital between March 2012 to May 2013 for whom a Nephrology consultancy was requested, 520 patients were defined as CKD cases (estimated Glomerular Filtration Rate (eGFR) < 60mL / min plus one or more additional criteria of CKD) from March 2012 to May 2013. Mortality rates were compared according to three eGFR categories: class 3 (59-30 mL / min), class 4 (29-15 mL / min) and class 5 (less than 15 mL / min). Kaplan-Meier curves and Cox regression models (hazard ratio with 95% confidence interval-CI) were performed for all-cause and specific causes of mortality (kidney disease and cardiovascular-CVD) at 7-day, 1-month, 3-month, 6-month and 1-year of follow-up. Results: Among 520 individuals (median age 66y-old) with 52% of low education and 40% living in rural area, overall mortality after 1 year of follow-up was 42.5%. Mortality rates were higher for classes 4 and 5 in either short or long-term analyses, with a peak occurring at 1-month after hospital admission for both categories of eGFR (multivariate HR, 3.43; 95% CI, 1.60-7.37 for G4 and multivariate HR, 3.89; 95% IC, 1.81-8.34 for G5). For specific causes of mortality, a significant high risk of dying due to kidney disease was verified only for class 5, with a maximum risk verified at 1-year (multivariate HR, 5.51; 95% IC, 120-25.25). Conclusions: The mortality rate of patients with CKD after an ED admission was extremely high in this low-income population. The survival rates were lower for those with more advanced CKD one year after the first diagnosis. The possibility that socio-economic determinants of health are majorly operating in the high mortality rate observed points to the need of new studies in order to improve health policy in the region
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Análise do perfil epidemiológico e sobrevida de pacientes com câncer colorretal em um hospital universitário de 2000 a 2010 / Analysis of the epidemiological profile and survival of patients with colorectal cancer in a university hospital from 2000 to 2010

Rosemeire Aparecida de Oliveira de Carvalho 13 November 2014 (has links)
O câncer colorretal (CCR) é o quarto tipo mais incidente mundialmente e a taxa de mortalidade ocupa a terceira posição. Apresenta desenvolvimento lento e bom prognóstico quando diagnosticado em estadio inicial. Apesar de ser um câncer que pode ter rastreamento populacional, as políticas públicas não têm conseguido estabelecer estratégicas efetivas de prevenção e diagnóstico precoce. Este estudo teve como objetivo geral caracterizar o perfil epidemiológico da coorte dos pacientes diagnosticados com CCR, atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2010. Estudo de coorte retrospectivo, longitudinal, baseado em dados secundários do Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do HCFMRP-USP. As análises foram realizadas com o auxílio do Programa Excel 2010 da Microsoft e o Software R 3.0.1. Para análise da sobrevida, foi utilizado o método não paramétrico de Kaplan-Meier e para as associações foi aplicado o teste de Fisher e Qui-quadrado. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto- USP, nº 224.448/2012, Resolução CNS 466/2012. A população foi composta por 926 pacientes e os resultados evidenciaram prevalência do sexo masculino, com idade de 70 anos ou mais, 38,9% analfabetos/baixa escolaridade, 54,2% foram diagnosticados com o estadio III e IV e a localização predominante do tumor foi cólon e reto. O tempo médio entre a primeira consulta e o diagnóstico foi de 19,8 dias e entre o diagnóstico e o tratamento, foi de 27,8 dias. Observou-se igual sobrevida para homens e mulheres, sendo que o tempo médio entre o início do tratamento e a ocorrência do óbito foi de 626,3 dias. Conclui-se que há necessidade de investir na prevenção primária do CCR, com ações que minimizem os fatores de riscos conhecidos e na prevenção secundária com testes efetivos, como a pesquisa de sangue oculto nas fezes. Destaca-se ainda a urgente necessidade de políticas públicas mais direcionadas e investimento na educação permanente dos profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro, que tem papel primordial na geração de conhecimento para esta população / Colorectal cancer (CCR) is the fourth most incident cancer worldwide and is the third leading cause of cancer-related deaths. It develops slowly and has a good prognosis when identified in early stages. Even though it can be screened in the population, public policies have not established effective preventive measures or early diagnosis strategies. This study\'s general objective was to characterize the epidemiological profile of a cohort of patients diagnosed with CCR cared for by the Hospital das Clinicas at University of São Paulo at Ribeirão Preto, Medical School (HCFMRP-USP) from January 2000 to December 2010. This longitudinal, retrospective cohort was based on secondary data from the Cancer Hospital Record from HCFMRP-USP. Analyses were performed using Excel 2010, Microsoft and R software 3.0.1. For the analysis of survival, Kaplan-Meier non-parametric method was used and the Fisher\'s test and Chi-square were used for associations. The study was approved by the Institutional Review Board at the College of Nursing at Ribeirão Preto, USP according to CNS Resolution 466/2012 (No. 224,448/2012). The population was composed of 926 patients and the results show a prevalence of 70 years old or older males, 38.9% were illiterate or had low level of education, 54.2% were diagnosed at stages III and IV, while the predominant sites were colon and rectum. The average time between the first consultation and diagnosis was 19.8 days and 27.8 days between diagnosis and treatment. Equal survival rates were observed for both men and women while the average time between the beginning of treatment and death was 626.3 days. There is a need to invest in CCR primary prevention with actions that minimize known risks and secondary prevention with effective tests such as fecal occult blood test. We also highlight the urgent need of public policies focused on this condition and investment on the permanent education of healthcare professionals, especially nurses who play an essential role in transmitting knowledge to this population
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Avaliação do efeito das perdas de seguimento nas análises feitas pelo estimador produto - limite de Kaplan - Meier e pelo modelo de riscos proporcionais de Cox / The impact of the loss to follow-up when using the Kaplan Meier estimator and the Cox proportional hazard model

Marcia Moreira Holcman 20 April 2006 (has links)
Introdução: As técnicas mais comumente empregadas em análise de sobrevida que utilizam dados censurados são o estimador produto limite de Kaplan-Meier (KM) e o modelo de riscos proporcionais de Cox. Estas técnicas têm como suposição que a causa da perda de seguimento seja independente do tempo de sobrevida. Objetivo: O presente estudo visa a analisar o efeito das perdas de seguimento nestas duas técnicas. Material e Métodos: O estudo foi realizado utilizando-se o banco de dados dos pacientes cadastrados no Registro Hospitalar do Hospital do Câncer de São Paulo em 1994. Foram elaborados 28 bancos de dados simulando perdas informativas e não informativas. A perda informativa foi simulada transformando os óbitos em vivos, na proporção de 5 a 50%. A perda não informativa foi simulada através do sorteio de 5 a 50% do total do banco. O estimador de Kaplan-Meier (KM) foi utilizado para estimar a sobrevida acumulada no primeiro, terceiro e quinto ano de seguimento, e o modelo de riscos proporcionais de Cox para estimar as hazard ratio (HR). Todas as estimativas obtidas no KM e as HR's foram comparadas com os resultados do banco de dados original. Resultados: Houve maior proporção de perda nos pacientes com maior escolaridade, admitidos por convênio e particular e os menos graves (estádio I ou II). Quanto maior a proporção de perda informativa, maior a diferença alcançada nas estimativas realizadas pelo KM, verificando-se que a perda de seguimento superior a 15% acarretou diferenças superiores a 20% nas estimativas da probabilidade de sobrevida. As HR's foram menos afetadas, e proporções superiores a 20% de perda de seguimento acarretaram variações de cerca de 10% nas estimativas. Quando as perdas foram não informativas não houve diferenças significativas nas estimativas pelo KM e nas HR's em relação ao banco original. Conclusões: É importante avaliar se as perdas ocorridas em estudos de coorte são informativas ou não, pois se forem podem acarretar distorções principalmente nas estimativas feitas pelo método de KM. / Introduction: The Kaplan Meier product limit estimator (KM) and the Cox proportional hazard (HR) model are the most used tools in survival analysis. These two methods have the key assumption that censoring must be independent from the survival time. Objective: To analyze the consequences of loss to follow up in these two methods. Methods: The study has utilized the data of the Cancer Registry of the patients of Hospital do Cancer in São Paulo of 1994. The informative censure was simulated transforming the death by 5 to 50% into alive. Besides 5 to 50% was spared at random simulating the non-informative censoring. The survival probability and was calculated to the first, third and fifth year of follow –up. All the estimated probabilities and HR’s were compared with the results of the original data. Results: Patients with greater scholars, lower stages and admitted by health plans or private had more losses to follow up. The maximum proportion of accepted loss to follow –up is 10% to 15% when using the KM estimator, and the HR are less affected by the loss to follow-up and one can afford having 20% of it. When the losses were non informative there were no differences between the original probabilities. Conclusions: The possibility of over or under estimated probability must be analyzed in the presence of the losses to follow- up when using the KM and HR in survival analyses.
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Sobrevida de pacientes com HIV e AIDS nas eras pré e pós terapia antirretroviral de alta potência / Survival of patients with HIV and AIDS in the eras pre and post antiretroviral therapy high power

Mariza Vono Tancredi 08 March 2010 (has links)
Introdução: A Aids é uma pandemia que representa um grave problema de saúde pública e o efeito das terapias antirretrovirais tem sido objeto de estudos. Objetivos: Estimar a mediana do tempo livre de Aids (MTLA) e o tempo mediano de sobrevida (TMS) entre pacientes HIV positivos sem e com Aids, respectivamente, e investigar os preditores de Aids e óbito, em duas coortes selecionadas entre 1988 a 2003. Método: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes adultos de um Centro de Referência de Aids em São Paulo. As variáveis estudadas foram: características sociodemográficas, categorias de transmissão, ano do diagnóstico, níveis de linfócitos T CD4+ e esquemas terapêuticos. Utilizou-se o estimador produto limite de Kaplan-Meier, o modelo de riscos proporcionais de Cox e as estimativas das razões de hazard (HR), com respectivos intervalos de confiança de 95 por cento (IC=95 por cento). Resultados: A incidência média de Aids foi de 11,6 e de 7,1/1000 pessoas-ano, para os períodos de 1988 a 1996 e de 1997 a 2003. A MTLA sem uso de tratamento antirretroviral (TARV) foi de 53,7 meses, com TARV sem HAART foi de 90,0 meses e com HAART mais de 50 por cento dos pacientes permaneceram livres de Aids até 108 meses. Mostraram-se associados à evolução para Aids independente das demais exposições: receber TARV sem HAART (HR= 2,1, IC 95 por cento 1,6 2,8); não ser tratado (HR= 3,0; IC 95 por cento 2,5 3,6); pertencer ao grupo etário de 30 a 49 anos (HR= 1,2 ; IC 95 por cento 1,1 1,3); possuir 50 anos ou mais (HR= 2,9; IC 95 por cento 2,3 5,2); pertencer à raça/etnia negra e parda (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,1 1,7); pertencer à categoria de exposição HSH (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,1 1,6); e UDI (HR= 1,7; IC 95 por cento 1,3 2,2); ter até oito anos de estudo (HR=1,3; IC 95 por cento 1,1 1,5); não ter nenhuma escolaridade (HR=2,0; IC 95 por cento 1,4 5,6); ter CD4+ entre 350 e 500 cel/mm³ (HR=1,6; IC 95 por cento 1,3 1,9). As taxas médias de mortalidade foram de 17,6/1000 pessoas-ano, 23,2 e 7,8, respectivamente, entre 1988 e 1993, de 1994 a 1996 e de 1997 a 2003. O TMS foi de 13,4 meses entre 1988 e 1993, 22,3 meses entre 1994 e 1996 e, de 1997 a 2003 mais de 50 por cento dos pacientes sobreviveram até 108 meses. Mostraram-se associados ao óbito por Aids independente das demais exposições: diagnóstico de Aids entre 1994 e 1996 (HR= 2,0; IC 95 por cento 1,8 2,2); diagnóstico de Aids entre 1988 e 1993 (HR= 3,2; IC 95 por cento 2,8 3,5); pertencer ao grupo etário de 30 a 49 anos (HR= 1,4 ; IC 95 por cento 1,2 1,5); possuir 50 anos ou mais (HR= 2,0; IC 95 por cento 1,7 2,3); pertencer à categoria de exposição HSH (HR= 1,1; IC 95 por cento 1,1 1,2); e UDI (HR= 1,5; IC 95 por cento 1,3 1,6); ter até 8 anos de estudo (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,3 1,5); não ter estudado(HR= 2,1; IC 95 por cento 1,6 2,8); ter CD4+ entre 350 a 500 cel/mm³ (HR=1,2; IC 95 por cento 1,1 1,2); e abaixo de 350 cel/mm³(HR=1,3; IC 95 por cento 1,2 1,3). Conclusões: Nas Coortes São Paulo de HIV e Aids, a mediana do tempo livre de Aids e a sobrevida com Aids foram ampliados com a introdução de diferentes esquemas terapêuticos antirretrovirais e observou-se queda nas taxas de incidência e de mortalidade / Background: AIDS is a pandemic which represents a serious public health problem and the effect of antiretroviral therapy has been the object of studies. Objective: To estimate median AIDS-free-time and median survival time, among HIV positive patients without AIDS and with AIDS, respectively, and to investigate predictor factors of AIDS and death in two cohorts of patients selected between 1988 and 2003 and followed until the end of 2005. Methods: Retrospective cohort study, encompassing adult patients of the Centro de Referência e Treinamento DST/AIDSSP. Variables studied were: socio-demographic characteristics, transmission categories, calendar periods, year of diagnosis, levels of CD4+ and treatment regimens. The Kaplan-Meier product limit estimator, the Cox proportional risk model and hazard ratios (HR) estimates, with 95 per cent (CI=95 per cent) confidence intervals, were used. Results: AIDS incidence rates were 11.6 and 7.1 person-years in the 1988-1996 and 1997-2003 periods, respectively. The median time of progression from HIV infection to AIDS without treatment was 53.7 months; with ART without HAART, 90.0 months; and with HAART, over 50 per cent of patients followed did not progress to AIDS until 108 months. Independent prognostic factors for AIDS-freetime were: treatment with ART without HAART (HR=2.1; CI 95 per cent 1.6-2.8), no treatment regimen (HR=3.0; CI 95 per cent 2.5-3.6); age at HIV infection diagnosis between 30 and 49 years (HR=1.2; CI 95 per cent 1.1-1.3), age over 50 years (HR=2.9; CI 95 per cent 2.3-5.2); black race/color (HR=1.4; CI 95 per cent 1.1-1.7); MSM (HR=1.4; CI 95 per cent 1.1-1.6) and IDU (HR=1.7; CI 95 per cent 1.3-2.2) exposure categories; up to 8 years of schooling (HR=1.3; CI 95 per cent 1.1-1.5) and no schooling (HR=2.0; CI 95 per cent 1.4-5.6); and CD4+ count between 350-500 cells/mm³ (HR=1.6; CI 95 per cent 1.3-1.9). AIDS mortality rates were 17.6, 23.2, and 7.8 person-years in the 1988-1993, 1994-1996 and 1997-2003 periods, respectively. Median progression time from AIDS to death was 13.4 months in the 1988-1993 period; 22.3 months, between 1994 and 1996, and in the 1997-2003 period, over 50 per cent of patients followed survived. Independent predictor factors for death were: AIDS diagnosis period 1994-1996 (HR=2.0; CI 95 per cent 1.8-2.2) and 1988-1993 (HR=3.2; CI 95 per cent 2.8-3.5); AIDS diagnosis age between 30-49 years (HR=1.4; CI 95 per cent 1.2-1.5), age over 50 (HR=2.0; CI 95 per cent 1.7- 2.3); MSM (HR=1.1; CI 95 per cent 1.1-1.2) and IDU (HR=1.5; CI 95 per cent 1.3-1.6) exposure categories; up to 8 years of schooling (HR=1.4; CI 95 per cent 1.3-1.5) and no schooling (HR=2.1; CI 95 per cent 1.6-2.8); and CD4+ count between 350-500 cells/mm³ (HR=1.2; CI 95 per cent 1.1-1.2) and less than 350cels/mm³ (HR=1.3; CI 95 per cent 1.2-1.3). Conclusions: Results found in the HIV / AIDS Sao Paulo Cohort point toward a heterogeneous increase in AIDS-free-time and AIDS survival with different antiretroviral treatment regimens. Decrease in the incidence and mortality rates were observed
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Sobrevida de indivíduos com HIV/AIDS e associação com fatores prognósticos

AMARAL, Josefina Cláudia Zirpoli 28 February 2013 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-27T13:14:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE SOBREVIDA HIVAIDS Dra Josefina Cláudia Zirpoli (1).pdf: 4262333 bytes, checksum: 008823511dfd2b3edb2da710499cd03b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-27T13:14:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE SOBREVIDA HIVAIDS Dra Josefina Cláudia Zirpoli (1).pdf: 4262333 bytes, checksum: 008823511dfd2b3edb2da710499cd03b (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / Introdução: A doença cardiovascular, especialmente a doença arterial coronariana,nos últimos tempos, tem sido marcadamente descrita, como associadas às mortes de indivíduos com HIV/AIDS, transformando-se em mais um grande desafio para a Saúde Pública. A presença de alguns hábitos de vida como fumar, fazer uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas; antecedentes familiares de doença arterial coronariana; um perfil aterogênico determinado pelos efeitos adversos das drogas antirretrovirais (dislipidemia, resistência à insulina); e,um processo de inflamação crônica e, persistente, induzida pelo próprio HIV,acelerando o processo de aterosclerose, são indicados como fatores preditivos de morte nesses indivíduos . Metodologia: Esta tese é apresentada em formato de três artigos, que tratam dos resultados de trêsgrandes estudos desenvolvidos ao longo de cinco anos,abordando a participação de diferentes fatores de risco, no desenvolvimento de doença arterial coronariana e, dessas com maior probabilidade de morte, em indivíduos com AIDS, participantes de uma grande coorte “Doença Cardiovascular em Pacientes com AIDS” em desenvolvimento em Pernambuco, objetivando contribuir para um maior conhecimento e avaliação dessa dinâmica e, possibilitar o planejamento de políticas adequadas e eficazes de intervenção. No primeiro artigo, constam os resultados do estudo caso-controle “Angina de peito e fatores de risco para doença arterial coronariana em indivíduos com AIDS em Pernambuco, Brasil”. Com o universo de 2279 indivíduos comAIDS foram encontradas, uma frequência deangina de peito, identificada pelo questionário de Rose, de 21,10% (10,8% angina definida e, 10,3% angina possível) e, associações independentes de diferentes fatores de risco, com o desenvolvimento da doença cardiocoronariana nesses indivíduos dos quais: baixa renda (OR= 2,06 IC 1,34 – 3,17), habito de fumar (OR=1,57 IC 1,09 – 2,26) antecedentes familiares de infarto do miocárdio ou morte súbita (OR=1,49 IC 1,06 – 2,08). No segundo artigo, constam os resultados da coorte desenvolvida entre junho de 2007 e abril de 2012, envolvendo 2273 indivíduos com o objetivo de conhecer a“Sobrevida de indivíduos com AIDS e angina de peito em Pernambuco, Brasil”. A análise de regressão multivariada de riscos proporcionais de Cox indicaram que os níveis de linfócitos TCD4 (+)<200 células/mm3 foi o principal fator prognóstico para a morte, em indivíduos expostos (Rose+) e, não expostos (Rose -) com uma taxa de risco de 5,22 (p=0,000) para o primeiro e, 6,31 ( p=0,000) para o segundo. O terceiro artigo trata dos resultados alcançados com o estudo exploratóriorealizado com o objetivo de identificar a participação da ”Doença cardiovascular como causa básica ou associada às mortes de indivíduos com HIV/AIDS em Pernambuco, Brasil” utilizando-se para tal os registros contidos no Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde do Brasil.Foram identificados que a AIDS ou doenças associadas a ela, foram a primeiras causas de óbitos na população estudada, com 47,07% de todas às menções de diagnóstico e, que a doença cardiovascular foi a 7ª causa com 34 menções. Foi encontrada ainda, uma taxa de mortalidade de 29/1.000/ano. Cerca de 70% dos óbitos ocorreram em homens, nas faixas de 30-49anos, com níveis de CD4 ≤ 200 cel/mm3. Conclusão: Os resultados dos diferentes estudos apontam no sentido de que a AIDS e as doenças ligadas a ela ainda são as maiores responsáveis pela morte de indivíduos infectados, sugerindo como principais responsáveis a busca tardia pelo tratamento e, a falta de aderência a terapia antirretroviral. Com isso, busca-se contribuir para o estabelecimento de estratégias para melhoria da assistência. / Introduction:Cardiovascular disease especially coronary artery disease has been described in a more pointed way, as linked to the deaths of individuals with HIV/AIDS, in recent times, becoming major challenges for the health system. The presence of some life habits as smoking, use of alcohol or illicit drugs, the presence of a family history of coronary artery disease, an atherogenic profile determined by the adverse effects of antiretroviral drugs (dyslipidemia, insulin resistance), and a chronic and persistent inflammatory process, accelerating the process of atherosclerosis induced by HIV virus itself, are indicated as predictors of death in these individuals. Methodology: This thesis is presented in the format of four articles, which deal with the results of four studies developed over five years, addressing the participation of different risk factors in the development of disease, and greater likelihood of death by arterial coronary disease in patients with AIDS, a large cohort of participants "Cardiovascular Disease in Patients with AIDS" developing in Pernambuco, aiming to contribute to a better understanding and evaluation of this dynamic and allow planning of appropriate policies and effective intervention. The first article presents the results of case-control study involving 2273 individuals with HIV / AIDS where we propose to meet the " Angina Pectoris and its association with risk factors in individuals with AIDS in Pernambuco, Brazil." Was found a frequency of angina identified by Rose questionnaire of 21.10% (10.8% and definite angina, 10.3% possible angina) and pointed to independent associations of various risk factors with the development of cardiocoronary disease of these individuals: low income (OR = 2.06 CI 1.34 to 3.17), smoking habit (OR = 1.57 CI 1.09 to 2.26) a family history of myocardial infarction or sudden death (OR = 1.49 CI 1.06 to 2.08). The second article presents the results of a cohort developed between June 2007 and April 2012, with 2273 participants, in order to meet the "survival of people with AIDS and angina pectoris in Pernambuco, Brazil" in which the multivariate regression analysis of Cox proportional hazards indicated that the levels of TCD4 (+) <200 cells/mm3 was the main prognostic factor for death in exposed individuals (Rose +) and unexposed (Rose - ) with a hazard ratio of 5 , 22 (p = 0.000) for the first, and 6.31 (p = 0.000) for the second. The third article deals with the results of an exploratory study with the objective of identifying the participation of "Cardiovascular disease as underlying or associated cause to the deaths of individuals with HIV/AIDS in Pernambuco, Brazil. A cutout of 5 years" using the records contained in the Mortality Information System of the Ministry of Health of Brazil. We identified that AIDS or associated diseases were the leading causes of deaths in this population; accounting for 47.07% of all the mentions of diagnostic and cardiovascular disease was the 7th cause with 34 mentions. We also found a mortality rate of 29/1.000/year. About 70% of deaths occurred in men aged 30-49 years, and levels of CD4 ≤ 200 cells/mm3. Conclusion: The results of the different studies point towards AIDS and diseases linked to it are still mainly responsible for the death of the infected individuals, pointing towards delayed treatment and lack of adherence. We seek to contribute to the establishment of strategies for improving health care.
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Hérnia de parede abdominal no paciente cirrótico: cirurgia ou tratamento conservador? / Abdominal hernia in cirrhotic patients: surgery or conservative treatment?

Rafael Soares Nunes Pinheiro 04 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As hérnias de parede abdominal têm elevada incidência em pacientes cirróticos. Ascite e desnutrição contribuem para que essas hérnias adquiram grandes proporções, causando sintomas álgicos, decréscimo da qualidade de vida e maior risco de complicações locais que exijam tratamento cirúrgico de urgência. Contudo, o tratamento conservador é o mais empregado pela elevada morbimortalidade associada a procedimentos cirúrgicos nesses pacientes. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é analisar os resultados do tratamento cirúrgico de hérnias de parede abdominal em pacientes cirróticos. MÉTODOS: Estudo prospectivo, baseado no seguimento de pacientes cirróticos com hérnia de parede abdominal no Ambulatório de Transplante Hepático do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, durante o período de 01/01/2009 à 01/11/2014. Foram analisadas as características demográficas, da hepatopatia, do tipo de hérnia, ocorrência de complicações e mortalidade dos pacientes que foram submetidos à cirurgia eletiva ou mantidos em acompanhamento clínico. Desse último grupo, os pacientes que apresentaram complicações com indicação de cirurgia, foram submetidos à cirurgia de urgência. Os pacientes submetidos à cirurgia eletiva foram selecionados de forma randômica. RESULTADOS: Foram avaliados 246 pacientes nesse período do estudo. A cirurgia eletiva foi realizada em 57 pacientes. Desses, 186 permaneceram em acompanhamento clínico. A incidência de complicações exigindo tratamento cirúrgico de urgência foi de 22,7% (43 pacientes). A sobrevida a longo prazo foi maior entre os pacientes submetidos à cirurgia eletiva em relação aos pacientes em acompanhamento clínico (p=0,012). A cirurgia de urgência apresentou maior incidência de complicações pós-operatórias e maior mortalidade em comparação à cirurgia eletiva (p=0,005). CONCLUSÕES: O paciente cirrótico, com hérnia de parede abdominal, apresenta elevada mortalidade em sua evolução, independente da realização da correção cirúrgica da hérnia. A cirurgia eletiva proporcionou maior sobrevida em comparação aos pacientes mantidos em acompanhamento clínico. A cirurgia de urgência foi um fator de risco para maior morbidade e mortalidade / INTRODUCTION: Cirrhotic patients have higher incidence of abdominal wall hernias. Ascistes and sarcopenia are risk factors to development of huge hernias, leading to pain, poor quality of life and need of urgent surgery due local complications. However, hernia surgery is usually delayed among cirrhotic patients due higher morbidity and mortality. OBJECTIVE: This study aimed to analyze the surgical treatment of abdominal wall hernias in cirrhotic patients. METHODS: A prospective, analytical study, based on follow-up of cirrhotic patients with abdominal wall hernia that were followed in Liver Transplant Clinic at the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine, University of São Paulo, during the period from January 2009 to November 2014. We analyzed demographics, characteristics of liver disease, type of hernia, complications and mortality of patients who underwent elective hernia surgery or were kept in exclusive clinical follow up. The exclusive clinical group underwent urgent hernia surgery when indicated. Elective surgery was performed in unselected patients. RESULTS: We enrolled 246 patients during the study period. Elective surgery was performed in 57 patients. 186 patients had clinical follow up, incidence of urgent surgery was 22,7% (43 patients). Elective surgery provided better long term survival then clinical follow up (p=0.012). Urgent surgery had higher morbidity and it was an independent risk factor for mortality (p=0.005). CONCLUSIONS: cirrhotic patients with abdominal wall hernia have higher mortality, regardless of performing the surgical correction. Hernia elective repair provided better survival than patients in conservative treatment. Urgent surgery imposes higher morbidity and mortality than elective surgery
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Analise dos benefÃcios clÃnicos do tratamento adjuvante com Tamoxifeno em pacientes com cÃncer de mama no Hospital do CÃncer do Cearà durante o perÃodo de abril/1999 a abril/2004. / Analysis of the clinical benefices of adjuvant treatment with tamoxifen in patients with breast cancer in the Hospital Cancer CearÃ: April/1999 â April/2004.

Josà Aurillo Rocha 15 July 2009 (has links)
nÃo hà / O cÃncer à um dos principais problemas de saÃde pÃblica em muitas partes do mundo e o cÃncer de mama à o mais comum em mulheres no mundo ocidental. Tamoxifeno tem sido o principal tratamento endÃcrino adjuvante por muitos anos. à o fÃrmaco mais prescrito no tratamento do cÃncer de mama, principalmente na modalidade adjuvante em pacientes prà ou pÃs menopausadas, receptor de estrÃgeno e/ou progesterona positivos, tambÃm utilizado no tratamento da doenÃa localmente avanÃada e metastÃtica e em menor proporÃÃo nas pacientes com contra-indicaÃÃo formal de cirurgia ou que se recusam a se submeter a esta modalidade de tratamento. Na neo-adjuvÃncia à utilizado apenas em ensaios clÃnicos. O tamoxifeno diminui, na adjuvÃncia por 5 anos, a probabilidade de recidiva em 47% e de morte por cÃncer de mama em 26%. Seus dois principais efeitos colaterais, apesar de raros, sÃo: aumento da prevalÃncia de cÃncer de endomÃtrio e de fenÃmenos tromboembÃlicos. Este estudo teve como objetivo avaliar os principais benefÃcios e recidivas tumorais em pacientes portadoras de cÃncer de mama tratadas com tamoxifeno, na forma adjuvante, acompanhadas no Instituto do CÃncer do CearÃ, no perÃodo de abril de 1999 a abril de 2004. A anÃlise dos pacientes avaliados foi feita de acordo com o estadiamento clÃnico e patolÃgico, receptores hormonais, e comparadas com dados histÃricos, bem como o efeito protetor no aparecimento de um segundo cÃncer na mama contralateral, recidiva local ou à distÃncia, de acordo com o estadiamento clÃnico e patolÃgico e, por fim, avaliou-se a qualidade da informaÃÃo e dos dados contidos nos prontuÃrios das pacientes do estudo. ProntuÃrios de duzentos e setenta e nove pacientes foram analisados quanto aos dados sÃcio-demogrÃficos, idade, status menopausal, estadiamento clÃnico e patolÃgico, dosagem de receptores de estrÃgeno e progesterona, casos de cÃncer de endomÃtrio, modalidade de tratamento, causas de Ãbito, tipo histolÃgico e status dos linfonodos axilares. Verificou-se que a maioria dos resultados encontrados està de acordo com os dados da literatura, ou seja, que o grupo de pacientes com estadiamento clÃnico inicial, a exemplo do EstÃdio ClÃnico I, tratadas com tamoxifeno, apresentaram maior beneficio clÃnico, quando comparado com o grupo com doenÃa localmente avanÃada, bem como menos metÃstases e recidivas, benefÃcio para pacientes positivos para receptores estrogÃnicos. A anÃlise dos dados teve prejuÃzo resultante da qualidade dos registros realizados nos prontuÃrios, ressaltando a importÃncia de se estimular os mÃdicos a documentar, de forma clara e legÃvel, o maior nÃmero de informaÃÃes possÃveis, nÃo apenas as positivas, mas todas aquelas que possam ter relaÃÃo com a utilizaÃÃo de qualquer medicamento prescrito e, ainda, a importÃncia da confirmaÃÃo do receptor hormonal. / Cancer is one of most worry public health problem in many parts of the world and breast cancer is the most common in the women in the Western World. Tamoxifen has been the mainstay of adjuvant endocrine treatment for many years and it is the drug more prescribed in the treatment of breast cancer, mainly in the adjuvant modality, in pre or post menopaused patients, positive estrogen and/or progesterone receptors, used too in the treatment of locally advanced and metastatic disease and in smaller proportion in patients with formal contraindication of surgery or that refuse to submit this treatment modality. In the neoadjuvancy it is just used in clinical research. The tamoxifen also reduces, in the adjuvant modality, used during five years, the probability of recurrence in 47% and deaths caused by breast cancer in 26% and the two main side effects, in spite of rare, are the increase of the prevalence of endometrial cancer and of thromboembolic phenomenon. This study had as main objective to evaluate the patients, breast cancer bearers, in the Institute of Cancer of CearÃ, treated with tamoxifen, in the adjuvant form, in the period of 1994 to 2004 regarding the main benefits and side effects. It had been performed the analysis in agreement with the hormonal receptors, clinical and pathological staging and compared with the historical data, as well as the tamoxifen protector effect against new contralateral breast cancer occurrence, main local relapse and distant metastasis in accordance with clinical and pathological staging, and at last, the quality of prontuary information and medical registers. Two hundred seventy nine patientsâ prontuaries were analyzed in respect to the demographic dataâs, age, menopausal status, clinical and pathological staging, estrogen and/or progesterone receptors status, cases of endometrial cancer, modality of treatment, death causes, histological type and axillary lymph nodes status. It had been evaluated that most of the data is in agreement with the literature, in other words, the early breast cancer group as Clinical Stage I, treated with tamoxifen, had clinical benefice, when compared with the group with locally advanced disease, as well as, less metastasis and locally relapse, benefices to patients with positive estrogen receptors . The damage of the analysis was resulting from the quality accomplished found in the prontuaries, so, doctors should be more and more stimulated to document, in a clear and readable way, the largest number of possible information, not just the positive ones, but all those that more frequently can have relationships with the use of any prescribed medicine or procedure, and the importance to confirm the status of hormonal receptor.
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Avaliação da taxa de sobrevida de implantes unitários instalados em maxila com diferentes tratamentos de superfície: estudo retrospectivo / Survival rate of implants with different surface treatments placed in maxilla for single tooth replacement: retrospective study

Ligia Drovandi Braga Rotundo 09 June 2016 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar as taxas de sobrevida de implantes unitários, instalados na maxila, com diferentes tratamentos de superfícies: oxidação anódica (AO), duplo ataque ácido (DAE), ataque ácido e jateamento (SAE) e ataque ácido e jateamento modificada (SAE modificada). Também avaliou a influência de outras variáveis sobre estas taxas. Foram avaliados pacientes com implantes unitários em maxila, atendidos no Centro Odontológico da Polícia Militar de São Paulo e do Centro de Excelência em Prótese e Implantes da Universidade de São Paulo (Brasil), entre janeiro de 2008 e julho de 2013. Os seguintes dados foram coletados: sexo do paciente, características do implante (forma, diâmetro, comprimento), tratamento de superfície, localização do implante (maxila anterior ou posterior), presença de enxerto ósseo e falhas de implantes. O desfecho primário foi a perda do implante (falha). Estatísticas descritivas foram realizadas para caracterizar a distribuição de frequência de implantes em relação às variáveis. A análise da falha do implante foi feita por curvas de sobrevida de Kaplan-Meier. O teste de Mantel-Cox identificou as variáveis associadas à falha do implante ao longo do tempo. A amostra analisada foi constituída por 1076 implantes em 549 pacientes. As falhas ocorreram em 20 implantes (1,9%), 15 deles (75%) em homens e 5 em mulheres (25%). A frequência de falha foi maior em regiões de enxerto ósseo, e esta diferença ocorreu nos implantes em homens e com superfície DAE. A presença de enxerto aumentou em seis vezes as chances de falha do implante em relação às áreas de osso natural. Nos pacientes com implantes com superfície DAE estimou-se que essa chance de falha do implante em área de enxerto aumentou em nove vezes. / The purpose was evaluate the survival rates of single implants installed in maxilla with different surface treatments: anodic oxidation (AO), dual acid-etching (DAE), sandblasted and acid-etched (SAE) e sandblasted and acid-etched modified (SAE modified). It also evaluated the influence of other variables on these rates. Patients with installed single implants in the maxilla treated at Dental Center of Military Police of São Paulo and the Center for Excellence in Prosthodontics and Implants of the University of São Paulo (Brazil) between January 2008 and July 2013 were evaluated. The following data were collected: patient gender, implant characteristics (shape, diameter, length), surface treatment, location of the implant (anterior or posterior maxilla), presence of bone graft and implant failures. The primary outcome was the loss of the implant (failure). Descriptive statistics were used to characterize the frequency distribution of implants in relation to the variables. The analysis of implant failure was made by survival curves of Kaplan-Meier. The Mantel-Cox test was performed to identify variables associated with implant failure over time. The sample consisted of 1076 implants in 549 patients. Failures occurred in 20 implants (1.9%), while 15 of them (75%) were men and 5 women (25%). The frequency of failure was higher in regions of bone graft, and this difference was related to implants in men and in DAE implants. The presence of graft area increased by 6 times the chances of implant failure in relation to areas of natural bone. In DAE implants was estimated that the chance of failure of the implant graft area increased by 9 times.
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A fragilidade e sua relação com a mortalidade em idosos de uma comunidade brasileira / Frailty and its association with mortality in older people of a Brazilian community

Marina Aleixo Diniz Rezende 24 June 2016 (has links)
A fragilidade é uma síndrome geriátrica de causa multifatorial e está associada ao declínio funcional, à dependência, a quedas recorrentes, a fraturas, à institucionalização, hospitalização e morte. O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da fragilidade e sua relação com a mortalidade em idosos que vivem em uma comunidade brasileira, em um período médio de seguimento de 2055,5 (dp=86,4) dias. Trata-se de uma coorte, realizada em duas avaliações na cidade de Ribeirão Preto-SP, com uma amostra na primeira etapa em 2007/2008 de 515 idosos e na segunda com 262 idosos que viviam na comunidade de ambos os sexos e idade igual ou superior a 65 anos. Os dados foram coletados por meio de visitas domiciliares, utilizando-se os instrumentos de informação pessoal, perfil social, morbidades autorreferidas, Edmonton Frail Scale (EFS) e mortalidade. Os dados foram analisados por meio do Programa SPSS, onde foram realizadas as análises estatísticas. Utilizou-se análise univariada dos dados e para as variáveis qualitativas a distribuição de frequências absolutas(n) e relativas(%). Para as variáveis quantitativas, foram usados medidas de tendência central (média e mediana), dispersão (desvio-padrão); Teste t pareado, teste de qui-quadrado, teste de McNemar, teste de Wilcoxon, Coeficiente de correlação de Pearson, Exato de Fisher, Risco Relativo, análise de sobrevivência de Kaplan-Meier e Regressão de Cox. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Na primeira avaliação, em 2007/2008, participaram da pesquisa 515 idosos, sendo 67,4% do sexo feminino, média de idade de 75,37, sendo maior proporção de casados e média de 5,56 doenças. Em 2013, foram reavaliados 262 participantes, sendo maioria de mulheres com a média de idade de 79,31, maior proporção de viúvos e com média de doenças de 5,16. Quanto à evolução da fragilidade, houve um aumento significativo, durante o período de seguimento, com uma prevalência de fragilidade de 17,6%, em 2007/2008, e 50,4%, em 2013. Na análise dos itens da escala, percebeu-se uma diferença significativa entre as duas avaliações na função cognitiva, internação dos últimos 12 meses, descrição do estado de saúde, capacidade funcional, polifarmácia, incontinência urinária e desempenho funcional. Observou-se, ainda, uma correlação entre a escolaridade e o número de doenças e fragilidade, em que quanto menor a escolaridade, maior o escore de fragilidade. E quanto maior a evolução do número de doenças, maior o escore de fragilidade. Entre os idosos que faleceram, a maioria era do sexo feminino, com uma média de idade de 79,18 anos, maior percentagem de viúvos e 45,7% frágeis. O risco relativo de óbito foi significativamente maior entre os idosos mais velhos e entre aqueles que não tinham companheiro. Ao verificar a análise de sobrevivência, constatou-se ainda que a proporção de sobreviventes foi significativamente maior entre os idosos que tinham companheiro e entre aqueles não frágeis. E considerando o modelo de regressão de Cox, verificou-se que o grupo etário e a fragilidade foram preditores para o óbito. Portanto, reconhecer os fatores que contribuem para a evolução da fragilidade pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida e, consequentemente, para uma maior sobrevida / Frailty is a geriatric syndrome of multifactorial cause and is associated with functional decline, dependency, recurrent falls, fractures, institutionalization, hospitalization and death. The objective of this study was to analyze the evolution of frailty and its association with mortality in older people who live in a Brazilian community in a mean follow-up period of 2055.5 (sd=86.4) days. This is a cohort study conducted in two assessments in the city of Ribeirão Preto, in the state of São Paulo, Brazil, with a first stage sample of 515 older people in 2007 and 2008, and the second with 262 older people of both genders, aged 65 years and older, who lived in the community. Data were collected by means of home visits, with the use of the following tools: personal information, social profile, self-reported morbidities, Edmonton Frail Scale (EFS) and mortality. The data were analyzed by means of the SPSS software, where statistical analyses were conducted. Univariate analysis of the data, and absolute(n) and relative(%) frequencies for qualitative variables were used. Measures of central tendency (mean and median), dispersion (standard deviation); paired t-test, chi- squared test, McNemar\'s test, Wilcoxon signed-rank test, Pearson\'s correlation coefficient, Fisher\'s exact test, relative risk, Kaplan-Meier survival analysis and Cox regression were used for quantitative variables. The research project was approved by the Ribeirão Preto College of Nursing Ethics Committee, at University of São Paulo. In the first assessment in 2007 and 2008, 515 older people participated in the study, being 67.4% women, with a mean age of 75.37 years, a higher proportion of married individuals and who had a mean of 5.56 diseases. In 2013, 262 participants were re-evaluated, being most women with a mean age of 79.3 years, with a higher proportion of widowers and a mean of 5.16 diseases. Regarding the evolution of frailty, a significant increase was observed during the follow-up period, with frailty prevalence of 17.6% in 2007 and 2008, and 50.4% in 2013. In the analysis of the scale items, a significant difference was observed between the two assessments as for the cognitive function, hospitalization in the last 12 months, description of the health condition, functional capacity, polypharmacy, urinary incontinence and functional performance. A correlation between education and number of diseases with frailty was also observed, in which, the lower the education level, the higher the frailty score, and the higher the evolution of the number of diseases, the higher the frailty score. Among the older people who died, most were women, with a mean age of 79.18 years, with a higher proportion of widowers and 45.7% frail individuals. The relative risk of death was significantly higher among the oldest individuals and those who did not have partners. When verifying the survival analysis, it was also noted that the proportion of survivors was significantly higher among the older people who did not have partners and those who were not frail. Moreover, considering the Cox regression model, it was verified that age group and frailty were predictors for death. Therefore, recognizing factors that contribute to the evolution of frailty can contribute to improving quality of life, and consequently having a longer life

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