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Formas de tratamento no dialeto oral urbano de CuritibaAbreu, Maria Teresa dos Santos January 1987 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-16T00:51:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho tem como objetivo investigar, à luz da sociolingüística, as formas de tratamento no dialeto oral urbano de Curitiba. A análise se baseia em dados coletados através de entrevistas com informantes não necessariamente curitibanos, mas que residam na cidade há no mínimo quinze anos. Segundo o modelo de pesquisa sociolingüística desenvolvido por Labov (1972), são levantados condicionamentos lingüísticos e sociais relevantes para a escolha de cada pronome de tratamento. Os resultados acusam a inclusão de um terceiro elemento no sistema promocional - pronome de tratamento-zero. Esse novo componente aproxima o sistema de tratamento curitibano do dialeto carioca bem como de algumas outras línguas européias e orientais.
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Formas de tratamento no falar de FlorianopolisRamos, Myriam Pereira Botelho January 1989 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-16T02:31:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Esta dissertação consiste no estudo das formas de tratamento referente à 2a pessoa do singular usadas pelos florianopolitanos da zona urbana. Seguindo o modelo de pesquisa sociolingüística desenvolvida por Labov (1972) , são levantados condicionadores sociais lingüísticos relevantes na escolha das formas. Os resultados mostram a presença da forma você - incorporada ao dialeto ilhéu. Também atestam a preferência dos falantes pelo uso do grau zero de tratamento que consiste na omisssão do pronome sujeito de tratamento. Esses fatos evidenciam que o tratamento na Ilha de Santa Catarina não é caracterizado por um sistema binário, como se acredita.
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Meninos e meninas de / na rua existem, pois tem muito a dizerRodrigues, Nara Caetano January 1997 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciencias Humanas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 1997 / Made available in DSpace on 2012-10-17T02:12:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T22:42:24Z : No. of bitstreams: 1
109995.pdf: 15073410 bytes, checksum: 7d3e88db18a91179755403aa23ac5e4c (MD5) / Análise do discurso de meninos e meninas de Florianópolis (G1), Santos (G2) e Rio de Janeiro (G3), cujo vínculo familiar e escolar não é regular. O objetivo da pesquisa é descobrir o nível de eficiência comunicativa dos informantes e como se dá a constituição dos sujeitos numa relação dialógica efetiva. Apresenta, ainda, uma contraposição entre as práticas da escola e a experiência focalizada (intercâmbio entre os três grupos).
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Doing being a judgeCorona, Márcia de Oliveira Del January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-17T11:44:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T18:04:22Z : No. of bitstreams: 1
171034.pdf: 3143942 bytes, checksum: 97f0ec58f4936f36fe7d27b1d05d8b48 (MD5) / Durante quatro tardes foram gravadas em fita cassete a interação institucional que ocorre em audiências de instrução em tribunais brasileiros. Os dados coletados foram analisados através de uma perspectiva etnográfica e sociolingüística interacional. Foi apresentada uma descrição da coleta de dados e do layout da sala de audiências. A estrutura organizacional do evento foi descrita, assim como os papéis desempenhados pelos participantes. O evento foi identificado como sendo estruturado em atividades distintas coordenadas pelo representante da instituição: o juiz. No decorrer destas atividades o juiz decide quais tópicos podem ser discutidos e em que ordem podem ser abordados. O padrão pré-determinado de perguntas e respostas favorece o direito do juiz de fazer perguntas e constrange os depoentes a fornecer respostas. Interações que mostram juízes formulando perguntas desafiadoras e, ao mesmo, tempo tentando manter uma aparência pública de neutralidade, foram descritas. Enquanto procedem o questionamento, os juízes demonstraram estarem atentos e aparentemente neutros as respostas dos depoentes mediante turnos curtos com uso de continuadores ou ao repetir a resposta dos depoentes, quando estes forneceram respostas curtas. Quando os depoentes responderam as perguntas dos juízes de forma mais complexa, os juízes demonstraram sua atenção às respostas dos mesmos ao formular um resumo da fala anterior dos depoentes. Questões de formulação de moralidade, por parte dos juízes, também foram encontradas, apesar da preocupação destes em demonstrar neutralidade. Também é formulada pelos juízes a insatisfação dos mesmos devido a desconformidades dos depoentes no que diz respeito aos procedimentos dos tribunais. Juízes não deixam passar desapercebidos momentos em que os depoentes não comportam-se de acordo com os procedimentos dos tribunais, apesar dos depoentes não estarem familiarizados com os mesmos. É observado que uma das principais tarefas do Judiciário não é apenas certificar-se de que a justiça é feita, mas certificar-se de que as pessoas estão vendo a justiça ser feita. A publicidade das atividades dos tribunais transformam as atividades do Judiciário em uma "cerimônia de justiça".
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A multifuncionalidade da forma verbal -sse no domínio tempo-aspecto-modalidadeBack, Angela Cristina Di Palma January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Lingüística. / Made available in DSpace on 2012-10-23T16:13:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
262662.pdf: 4349139 bytes, checksum: 60f1c02f015a1b7dc9db3d9f384fa22d (MD5)
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A variação do se medial na fala de FlorianópolisSakamoto, Cláudia Tiemi January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Lingüística. / Made available in DSpace on 2012-10-23T21:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
252248.pdf: 161175 bytes, checksum: fa9b46f55f2fb485dfb5e55383a67e2c (MD5) / O foco central desta dissertação é analisar e descrever o funcionamento do se medial, bem como a variação entre o emprego e a omissão desse clítico na fala de Florianópolis, levando em conta fatores lingüísticos e extralingüísticos que estariam atuando na realização da variável. Com base nos pressupostos da Teoria da Variação e do Funcionalismo Lingüístico, analisamos 36 entrevistas do Banco de Dados VARSUL, estratificadas quanto ao sexo, tempo de escolarização e faixa etária dos indivíduos. Os dados foram categorizados e submetidos à análise estatística, que evidenciou a preferência dos florianopolitanos pelo emprego do clítico, em vez de seu apagamento. Verificou-se também que o se omitido não é o reflexivo nem o recíproco, mas o medializador, indicando possivelmente que o português falado em Florianópolis caminha na direção de uma distinção formal entre construções medializadoras e reflexivo-recíprocas. Terminada a análise, comparamos nossos resultados com os de outros estudos do português oral. Os resultados estatísticos evidenciaram que Florianópolis se configura como uma das cidades brasileiras que menos apaga o se medial, aproximando-se nisso do português europeu.
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Poder e solidariedade no teatro florianopolitano dos séculos XIXv e XXSouza, Christiane Maria Nunes de January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2013-07-16T04:21:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
313789.pdf: 2204596 bytes, checksum: 306911d523e5fe070f63a37c158c0c54 (MD5) / Com o aporte teórico-metodológico da Teoria da Variação e Mudança
Linguística (Weinreich, Labov e Herzog (2006 [1968]), o objetivo desta
pesquisa é identificar as formas de tratamento utilizadas em 12 peças de
teatro florianopolitanas dos séculos XIX e XX e sua relação com as
dimensões de poder e solidariedade, teorizadas por Brown e Gilman
(2003 [1960]. Os dois séculos são divididos em quatro períodos de 50
anos, e cada período é representado por três peças de teatro. Após a
identificação das formas de tratamento, são destacadas as formas mais
frequentes em cada período de 50 anos para se proceder a uma análise
estatística multidimensional e revelar que grupos de fatores eram mais
significativos na escolha por uma ou outra forma de tratamento. A
tendência indicada pela análise dos grupos de fatores deve apontar que
forma, dentre as duas ou três mais frequentes em cada período de 50
anos, estaria mais associada à dimensão de solidariedade e qual estaria
mais associada à dimensão de poder. Como resultados, na primeira
metade do século XIX, destacam-se como variáveis independentes
significativas as #relações de intimidade#, a #faixa etária#, as #relações
familiares#, a #audiência# e as #relações profissionais#. A correlação
entre os fatores e variável dependente indicam que a forma de
tratamento TU, nesse período, estava mais associada à dimensão de
solidariedade, e a forma O SENHOR estava mais relacionada à
dimensão de poder. Na segunda metade do século XIX, os grupos de
fatores relevantes são as #relações de intimidade#, a #classe social#, as
#relações profissionais# e a #faixa etária#. Os resultados parecem indicar
que, nesse período, novamente a forma de tratamento TU estava mais
associada à dimensão de solidariedade, ao passo que a forma O
SENHOR estava mais relacionada à dimensão de poder. Na primeira
metade do século XX, as variáveis independentes selecionadas pelo
programa estatístico GoldVarb como mais relevantes são #ambiente#,
#classe social#, #faixa etária#, #relações familiares#, #relações de
intimidade#, #audiência#, #relações profissionais# e #sexo/ #gênero#. A
correlação entre os fatores e as formas variantes parece indicar que,
nesse período, a forma de tratamento TU estava mais associada à
dimensão de solidariedade, a forma O SENHOR à dimensão de poder, e
a forma VOCÊ estaria flutuando entre as duas dimensões.
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Na segunda metade do século XX, foram selecionadas como variáveis
significativas as #relações familiares#, a #faixa etária#, o #ambiente#, o
#sexo/ gênero#, as #relações de intimidade#, a #audiência# e a #classe
social#. Acredita-se que, nesse período, as formas TU e VOCÊ
estivessem mais associadas à dimensão de solidariedade, enquanto O
SENHOR estaria mais relacionada à dimensão de poder. Neste estudo
ainda são brevemente suscitadas questões com relação ao papel dos
grupos de fatores linguísticos, ao papel dos grupos de fatores
socioestilísticos, à noção de neutralidade, teorizada por Cook (1994,
1997), à possibilidade de se considerarem as formas de tratamento como
não sendo variantes de uma mesma variável e aos cinco problemas
empíricos relacionados à mudança linguística, postulados por
Weinreich, Labov e Herzog (2006 [1968]).
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A variação na concordância verbal de primeira pessoa do plural na escrita de alunos do ensino fundamentalAgostinho, Silvana Regina Nascimento 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:55:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
319517.pdf: 8017423 bytes, checksum: 5b452d76660faf24ea2a11a52edf879b (MD5) / Este trabalho apresenta um estudo sobre a variação na concordância verbal de primeira pessoa do plural na língua escrita de informantes de uma cidade litorânea do estado de Santa Catarina, especificamente, Itajaí. Para tanto, utilizamos um corpus composto de redações (narrativas) elaboradas por alunos dos anos finais do Ensino fundamental (5a, 6a, 7a e 8a séries) de duas escolas públicas. este estudo é baseado na Teoria da Variação e Mudança Linguística (WINREICH, HERZOG E LABOV (1968); LABOV (1972)), que considera a língua em seu contexto social. Partindo do pressuposto de que a concordância verbal do português do Brasil é uma regra variável, na qual há variantes em competição, procuramos não só verificar essa variação como também identificar os grupos de fatores linguísticos, sociais e estilísticos que estão condicionando cada uma das formas em variação na escrita. Realizamos um análise quantitativa desses grupos através do programa computacional Goldvarb 2001. A variável investigada é a marcação da concordância verbal de primeira pessoa do plural. As variantes são: -mos; -mo e zero. Nós realizamos rodadas estatísticas ternárias e binária: i) -mos versus -mo versus zero; ii) -mos + - mo versus zero e; iii) -mos versus -mo, a saber: a) ternária geral reunindo todos os dados com sujeito nós, SN+eu (sintagma nominal + eu) e agente e seus respectivos nulos; b) uma ternária (-mos versus -mo versus zero) e duas binárias (-mos + -mo versus zero e -mos versus -mo) para sujeito nós; SN+eu e agente (e seus nulos) separadamente. Além da análise objetiva realizamos um a investigação sobre a visão de professores e alunos das escolas investigadas a respeito da língua ("variação linguística", "erro", ensino da língua portuguesa). Os professores participaram de um teste envolvendo a correção de um a redação de um aluno da oitava série para que pudéssemos analisar o nível de aceitação das formas não-padrão da língua na escrita. Pudemos atestar que concordância verbal aparece na escrita dos alunos como um regra variável, condicionada por fatores internos ( a presença/ausência do sujeito pronominal, o tempo verbal, entre outros) e por fatores externos (escolaridade, profissão e escolaridade dos pais entre outros). <br>
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De quem nós/a gente está(mos) falando afinal?Silva, Ivanilde da January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-21T21:28:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
208785.pdf: 934005 bytes, checksum: 08257673dc8164a3f70b3da098a590d3 (MD5) / O objetivo deste trabalho é descrever e analisar a intercambialidade de nós e a gente (e suas respectivas realizações #mos e zero) atrelada à peculiaridade de serem pronomes multirreferenciais, podendo designar, dentro de uma escala de possibilidades, desde as pessoas do discurso a referentes genéricos, a ponto de não se precisar o referente. A análise está apoiada nas concepções teóricas de Benveniste (1988 e 1989) no que se refere às discussões sobre pronomes e subjetividade das pessoas do discurso; nos processos de referenciação e de categorização de referentes do discurso, baseados na abordagem lingüística e sócio-cognitiva de Mondada e Dubois (1995/2003), Apothéloz (1995/2003) e Milner (1995/2003) principalmente, e nos pressupostos teóricos e metodológicos da sociolingüística variacionista. As amostras da pesquisa foram constituídas por 32 entrevistas, 16 colhidas na cidade de Blumenau/SC, da fala de profissionais, muitos deles vinculados a um hospital da mesma cidade, e os demais dados de fala foram colhidos do Programa do Jô, atração televisiva veiculada pela Rede Globo de Televisão. As entrevistas, coletadas na cidade catarinense foram realizadas entre os anos de 2001 e 2002 e as exibidas pelo Programa do Jô no período de 2003 a 2004. As amostras possuem a mesma distribuição de informantes, conforme dito acima, todos com grau de escolaridade superior, classificados de acordo com o sexo e duas faixas etárias. Os resultados gerais da utilização dos pronomes nós e a gente indicam mudança: na medida em que o pronome a gente se estabiliza como pronome pessoal, ele disputa cada vez mais espaço no campo da determinação, concorrendo com o pronome nós.
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Marcas da históriaSpessatto, Marizzet Bortolanza January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-18T13:29:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:43:18Z : No. of bitstreams: 1
181897.pdf: 2229471 bytes, checksum: 18c1c5146ce894fc3f72c871080e5a2f (MD5) / A partir de levantamento histórico, apresentamos os fatores que interferiram na formação da comunidade em estudo, e a partir das questões socioculturais, analisamos os traços lingüísticos que marcam esse grupo. A comunidade de descendentes de italianos residente em Chapecó, assim como os demais imigrantes estrangeiros no Brasil que viviam no Brasil na década de 1930, enfrentou a Campanha de Nacionalização, que punia rigorosamente os falantes de outras línguas, que não o português. Desta forma, sob imposição governamental, os descendentes de italianos assimilaram a língua portuguesa, sem deixar de lado os dialetos trazidos pelos antepassados, que tiveram algumas especificidades fonológicas mantidas na fala em português. Essa interferência ficou comprovada na análise lingüística das realizações do fonema vibrante. A análise apontou uma alta incidência de tepe em contextos tidos como de vibrante múltipla, além de ocorrência do que denominamos de vibrante "intermediária". Estas características evidenciam que a comunidade em estudo desenvolveu características lingüísticas particulares, podendo ser um indicativo de formação de um dialeto local entre o grupo.
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