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Rimbaud Um Subalterno Híbrido em Contexto Pós Colonial?BARBOSA, L. J. 11 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-11 / Esse trabalho visa produzir reflexões sobre subalternidade e hibridização, a partir de uma leitura indiciária da obra e vida de Arthur Rimbaud, cujo objetivo maior é desvendar o seu silêncio e afastamento da poesia enquanto indícios de uma atitude de ruptura e conflito interno e externo. No primeiro capítulo, construindo um campo de visões/enunciações da subalternidade presentes em suas obras. Destaco o ocidente subalterno, propondo a leitura da "enunciação poética" de Rimbaud enquanto uma enunciação subalterna em contexto colonial. Ao discutir o poeta hibrido, proponho a noção de subjetividade subalterna e enfatizo a importância das teorias que tratam dos processos de hibridação para uma melhor compreensão dos complexos fenômenos de formação e transformação das subjetividades em condições de subalternidade, buscando respostas para as seguintes questões: o colonialismo pode ser considerado capaz de produzir o mesmo tipo de ruptura observada no contexto pós colonial? Podemos localizar Rimbaud enquanto uma instância histórica de insurgência de um enunciado subalterno localizado num contexto colonial?
Palavras-chave: Subalternidade, hibridização, Colonial.
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Deixe o subalterno falar! Narrativas identitárias e subalternidades no cinema periférico contemporâneoMartinez, Tereza Violeta de Queiroz 24 November 2017 (has links)
Submitted by Tereza Violeta de Queiroz Martinez (violetaqmartinez@gmail.com) on 2018-01-13T01:07:02Z
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Dissertação - versão com ficha catalografica e Ata.pdf: 1441110 bytes, checksum: 7ad639f82ace718bfd053e25e19db6fa (MD5) / Capes / O presente trabalho compreende a análise das narrativas identitárias de seis filmes produzidos durante o Faz-se filmes, projeto realizado no ano de 2013, via Edital Setorial da Secretaria de Cultura e Governo do Estado da Bahia. O projeto percorreu onze cidades do interior da Bahia, possibilitando a produção de curtas-metragens gratuitos a população. O eixo central de investigação da pesquisa se constitui na tentativa de entender a construção narrativa dos filmes, tendo em vista a afirmação das identidades e os contextos sociais, históricos e políticos de produção, tomando por base os estudos culturais e a metodologia de análise do discurso. Buscaremos problematizar a discussão sobre cinema no Brasil, através do conceito de cinema periférico trabalhado por Ângela Pryston, a fim de refletir sobre a possibilidade e reconhecimento de fala do subalterno, enquanto protagonista na realização dos filmes produzidos. Além disso, identificar se os discursos apresentados podem ou não fragilizar as relações de poder instituídas. / The present paper presents the analysis of identity narratives of six movies produced during the Faz-se filmes, a project carried out during the year of 2013, through a public notice from de Cultural Secretary and the government of the state of Bahia. The project covered eleven cities in the state of Bahia, enabling the production of free short movies to the population. The central axis of investigation of the research was the attempt to understand the narrative construction of the movies, bearing in mind the affirmation of identities and the social, historical and political contexts of production, based on cultural studies and the methodology of discourse analysis. We will try to deal with the discussion about cinema in Brazil through the concept of peripheral cinema worked out by Angela Pryston, in order to think about the possibility and recognition of the speech of the subaltern, as the protagonist in the making of the movies that were produced. Besides that, we intend to identify whether the presented speeches can or cannot undermine the instituted relations of power.
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A subalternidade em Cloud Atlas, de David Mitchell / The subalternity in Cloud Atlas, by David MitchellSouza, Davi Silistino de 09 February 2018 (has links)
Submitted by Davi Silistino de Souza (dvssouza@hotmail.com) on 2018-02-27T18:37:49Z
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Previous issue date: 2018-02-09 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) Coordenação de
confiança e Aperfeiçoamento de
financiamento desta Pessoal de Nível
pesquisa Superior (CAPES) / As injustiças e opressões enfrentadas pelos subalternos vêm sido estudadas há algumas décadas pelos Grupos de Estudos Subalternos, seja o de origem indiana ou latina. Com o auxílio dessas pesquisas, na contemporaneidade, os indivíduos excluídos adquirem voz, sendo ouvidos e respeitados na sociedade. Considerando esses fatos, a dissertação tem como objetivo contribuir para esse enfrentamento, ao estudar de que maneira a subalternidade é representada nas personagens de Cloud Atlas (2004), romance escrito por David Mitchell. Em nossas análises, evidenciaremos a presença de uma crítica às estruturas hegemônicas na construção das protagonistas, pertencentes a sociedades organizadas em hierarquias sociais e econômicas que propiciam a subjugação e abafamento da voz dos marginalizados. Verificaremos como Mitchell dá voz a personagens subversoras da relação de desprezo, ataque ou mesmo silenciamento. Como aparato crítico-teórico, fundamentamos nossa pesquisa em Grosfoguel (2008), Mignolo (2007) e Castro-Goméz (2005), para discutir questões relacionadas à decolonialidade; em Foucault (2015), Rabinow e Rose (2006), para tratar do conceito de biopoder; em Butler (2003), Foucault (1980) e Stadniky (2007), para estudar as questões de identidade e gênero; em Arendt (2000), Bauman (2014), Butler e Spivak (2007), para debater acerca da liberdade dos subalternos; em Bauman (2014) e Eagleton (2004; 1996), para estudar conceitos relacionados à contemporaneidade; e, por fim, Bhabha (2013) e Santana (2008), para discutir questões relacionadas às diversas concepções de tempo. / Injustices and oppressions faced by subalterns have been studied for some decades by Subaltern Studies Groups, whether of Indian or Latin origin. With the aid of the group researches, contemporarily, excluded individuals acquire a voice, being heard and respected. Considering these facts, the dissertation aims to contribute to this fight by studying how subalternity is represented in characters in Cloud Atlas (2004), a novel written by David Mitchell. In our analysis, we will highlight the presence of hegemonic structure critiques in the construction of characters from subaltern groups. They belong to societies organized in a social and economic hierarchy, responsible for subjugation and muffling of subaltern’s voices. We will observe how Mitchell gives voice to characters who subvert the contempt, attack or even muzzling subalterns. As a criticaltheoretical approach, we base our research on Grosfoguel (2008), Mignolo (2007) and Castro-Goméz (2005), to discuss issues related to decoloniality; in Foucault (2015), Rabinow and Rose (2006), to deal with the concept of biopower; in Butler (2003), Foucault (1980) and Stadniky (2007), to study identity and gender issues; in Arendt (2000), Bauman (2014), Butler and Spivak (2007), to discuss subaltern freedom; in Bauman (2014) and Eagleton (2004, 1996), to study concepts related to contemporaneity; and finally, Bhabha (2013) and Santana (2008), to discuss issues related to different conceptions of time. / 2015/25282-4
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Recriando áfricas: subalternidade e identidade africana no camdoblé de Ketu / Recreating Africas: subordination and identity in African camdoblé of KetuLOUZADA, Natália do Carmo 16 December 2011 (has links)
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Dissertacao Natalia do Carmo Louzada.pdf: 4870193 bytes, checksum: f0f8e104a1afb22bb8ad2f7dddd3ee7b (MD5)
Previous issue date: 2011-12-16 / The history of Candomblé as a diasporic recreation originated from the forced migration of enslaved Africans involves the persecution and demonization processes that undertook the subordination of black people and the African culture in Brazil, as well as the cultural hybridity that enabled the reinvention and, at the same time, the maintenance of an African identity in the scope of this religion. Thence, focusing on the cultural negotiation dynamics developed by the povo-de-santo , the present paper purposes itself to analyze the way in which the principles of purity, tradition preservation and assertion of Africanness, characteristics of Candomblé, relate to the survival strategies developed by this religion which, throughout the 20th century, has ceased to be only stigmatized as primitive to become an expression of African cultural heritage, integrating the Brazilian cultural patrimony. In this study, we aim to comprehend how academic theories, the national artistic scene, as well as the different social and political factors of Brazilian history, articulate themselves to the agency of Candomblé in the celebration of the nagô Africanness and in the rise of the nation of Ketu. To understand this issue, it is relevant to search for a possible association of the refusal of syncretism and the African authenticity assertion that mark the referred nation‟s identity with the cultural negotiation mechanisms that allowed the expansion and survival of the Candomblé de Ketu in cities like Goiânia, in which the modernity speech segregated social and spatially undesirable subjects and cultural manifestations through the eyes of the reiteration of modern cities and societies‟ imaginary. Lastly, this paper has as its ultimate goal to perceive the likely correlations between the history of Candomblé and the constitution of new cultural identities forged in the scope of post-colonial societies, in which the cultural and religion tradition with Amerindian and African origins survives by means of a constant process of cosmopolitan reframing and appropriation of modern Western elements that, destabilizing the euro centered system of social representation, enables the insurrection of subordinated subjects and knowledge. / A história do Candomblé como uma recriação diaspórica originada a partir de migração forçada de africanos escravizados envolve tanto os processos de perseguição e demonização que empreenderam a subalternização do sujeito negro e da cultura de origem africana no Brasil, quanto o hibridismo cultural que permitiu a reinvenção e, ao mesmo tempo, a manutenção de uma identidade africana no âmbito desta religião. Por este motivo, tendo como foco as dinâmicas de negociação cultural desenvolvidas pelo povo-de-santo, o presente trabalho se propõe a analisar de que forma o os princípios de pureza, preservação da tradição e de afirmação da africanidade, característicos do Candomblé, se relacionam às estratégias de sobrevivência desenvolvidas por esta religião que, ao longo do século XX, deixou de ser apenas estigmatizada como primitiva, para se tornar uma expressão da herança cultural africana integrante do patrimônio cultural brasileiro. Objetivamos neste estudo, compreender como as teorias acadêmicas, o cenário artístico nacional, além de diferentes fatores políticos e sociais da história do país, se articularam à agência candomblecista na celebração da africanidade nagô e na emergência da nação Ketu. Buscando entender para tanto, a possível associação entre a recusa ao sincretismo e a afirmação da autenticidade africana que marcam a identidade da referida nação, e os mecanismos de negociação cultural que permitiram a expansão e a sobrevivência do Candomblé de Ketu em cidades como Goiânia, cujo discurso de modernidade segregou sócio-espacialmente sujeitos e manifestações culturais indesejáveis sob o ponto de vista da reiteração do imaginário de cidade e sociedade modernas. Por fim, o presente trabalho tem como último intuito perceber as possíveis correlações entre a história do Candomblé e a constituição de novas identidades culturais forjadas no âmbito sociedades pós-coloniais. Nas quais a tradição cultural e religiosa de origem africana e ameríndia sobrevive por meio de um constante processo de ressignificação e apropriação cosmopolita de elementos de modernidade Ocidental que, desestabilizando o sistema eurocentrado de representação social, permite a insurreição de saberes e sujeitos subalternizados.
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Donas de rua, vidas lixadas : interseccionalidades e marcadores sociais nas experi?ncias de travestis com o crime e o castigoFerreira, Guilherme Gomes 21 March 2018 (has links)
Submitted by PPG Servi?o Social (servico-social-pg@pucrs.br) on 2018-05-07T11:46:13Z
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Previous issue date: 2018-03-21 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / In the Brazilian context, it is possible to observe that, in a perspective of common sense, the category "travesti" is related to something marginal, violent, precarious, and criminal. Similarly, each day this population is more exposed to violence, a consequence, on the one hand, of a scenario of increasing social inequality and the Criminal State response towards violence and poverty and, on the other hand, of the empowerment of conservatism and rightwing political agenda. In addition to the violence that leads to travestis' deaths, we can see the selective and repressive response of the penal institution and justice system, which easily frames travestis based on productions of meaning stemming from social markers, especially gender, body, race/ethnicity, and social class. The present thesis, therefore, intends to understand how social experiences of criminalization faced by travestis, as a subaltern group, are connected to the "crime/punishment" duality: their experiences in the so-called "world of crime" and the violent socialization to which they are subjected, which makes them more easily framed by the police, in addition to their confinement byDeprivation of Liberty Institutions. The intention is to understand how these markers work to produce the prisoner and the prison itself, that is, how they contribute to the institutional and social establishment of crime as a social process towards subjects and categories of imprisonable subjects, through processes of incrimination, criminalization, subordination, and selection. We argue that these social markers emphasize and specify the process of becoming subaltern, which is expressed not only in the realm of violence, humiliation, loss of rights and all kinds of disenfranchisement, but also in the realm of disobedience, mockery, struggle and resistance.With an essentially qualitative methodology, the study encompasses an effort to triangulate data and information, from the theoretical foundation (Dialectical and Historical Materialism, intersectionality and queer studies) to sources (interviews, documents, documentaries and journalistic texts), and techniques (thematic oral history and observation for data collection, and discursive textual analysis for data handling). From the participant's life narratives collected, and the meanings theyproduced on notions such as gender identity, poverty, sex work and crime, we observe that there is a wide meaning field that is delineated from the enunciation of the word "travesti" that connects this identity to a subaltern position and violence, establishing what is understood as a precarious life: deaths that do not deserve to be grieved by the whole society, and worth that is less valuable in the process of social production and reproduction. Concerning the critical studies perspective inserted in the field of social service about subordinate relations, we observed that the reality faced by travestis expresses the historical counterevidence of the thesis, marked by the contradiction resulting from simultaneously experiencing conformism and resistance. Besides, and finally, we believe that theories of gender and sexuality, present in the foundations of a hegemonic set of social and academic movements, have not been establishing a dialogue with popular classes, or even interacting withclass perspectives in their criticisms. The thesis intends to produce a queer materialist perspective that interacts in an ethical-political, theoretical-methodological, and technical-operative way with the movements and the actual demands of these populations, highlighting the need to reverse the logic of knowledge production, which still carries a colonizer focus and an exoticism approach, and bringing to light the narratives of the interlocutors. / ? poss?vel observar no contexto brasileiro a rela??o, estabelecida para o senso comum, da categoria ?travesti? com aquilo que ? significado como marginal, violento, prec?rio e criminoso. No mesmo sentido, tem ocorrido nos ?ltimos anos um agravamento das express?es de viol?ncia a que est? sujeita essa popula??o, resultante, por um lado, do aprofundamento das desigualdades sociais e do avan?o do Estado Penal como resposta ? viol?ncia e ? pobreza e, por outro lado, do fortalecimento do conservadorismo e da agenda pol?tica de direita. Junto ? viol?ncia que exp?e as travestis ? morte, percebe-se a rea??o seletiva e repressiva do sistema penal e de justi?a, que facilmente captura as travestis a partir de produ??es de significado sobre seus marcadores sociais, especialmente os de g?nero, corpo, ra?a/etnia e classe social. A presente tese, assim, busca compreender como se d?o as experi?ncias sociais de criminaliza??o das travestis, como grupo subalternizado, em rela??o ao duplo ?crime/castigo?; quer dizer, suas experi?ncias no chamado ?mundo do crime? e a sociabilidade violenta a que est?o submetidas e que as faz mais facilmente detidas pela pol?cia, bem como suas capturas pelas institui??es de priva??o da liberdade. A inten??o ? compreender como esses marcadores funcionam para produzir a pr?pria pris?o e o sujeito preso, isto ?, como contribuem para a constitui??o institucional e social do crime enquanto um processo social e de sujeitos e categorias de sujeitos aprision?veis, por meio de processos de incrimina??o, criminaliza??o, sujei??o e sele??o. Defende-se a tese de que esses marcadores sociais explicitam e especializam o processo de subalterniza??o de determinadas classes e grupos, expresso n?o apenas pela dimens?o da viol?ncia, da humilha??o, da perda de direitos e de toda sorte de priva??es, como tamb?m pela dimens?o da desobedi?ncia, do deboche, da luta e da resist?ncia. A metodologia essencialmente qualitativa do trabalho compreendeu um esfor?o por triangular dados e informa??es, desde a base te?rica (o materialismo hist?rico dial?tico, os estudos interseccionais e queer) at? as fontes (entrevistas, documentos, document?rios e reportagens jornal?sticas) e as t?cnicas (hist?ria oral tem?tica e observa??o para a coleta de dados e an?lise textual discursiva para o tratamento dos dados). A partir das narrativas de vida recolhidas sobre os significados produzidos pelas entrevistadas a respeito de no??es como identidade de g?nero, pobreza, trabalho sexual e crime, p?de-se perceber que existe um vasto campo de significa??es desde a enuncia??o da palavra ?travesti? que conectam essa identidade ? subalterniza??o e ? viol?ncia, constituindo aquilo que passa a ser entendido como vida prec?ria ? cujas mortes n?o merecem ser choradas pelo conjunto da sociedade e cuja qualidade vale menos no processo de produ??o e reprodu??o social. J? na perspectiva dos estudos cr?ticos na ?rea do servi?o social sobre a categoria da subalternidade, constatou-se que a realidade de vida das travestis expressa a contraprova hist?rica desta tese, marcada pelo contrapelo que ? ao mesmo tempo viver o conformismo e a resist?ncia. Mais, e por fim, acredita-se que as teorias de g?nero e sexualidade, presentes nos fundamentos de um conjunto hegem?nico de movimentos sociais e acad?micos, n?o t?m dialogado com as classes populares e sequer produzido um recorte de classe nas suas cr?ticas. A aposta desta tese ? na produ??o de uma perspectiva queer materialista que dialogue de maneira ?tico-pol?tica, te?rico-metodol?gica e t?cnico-operativa com os movimentos e demandas reais dessas popula??es, sinalizando para a necessidade de inverter a l?gica de produ??o do conhecimento, ainda colonizadora e exotificadora, e trazendo as narrativas das interlocutoras para o centro.
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Subalternos nos caminhos da modernidade: marginais, politização do cotidiano e ameaças à dominação numa sociedade subordinadora do sul da Bahia (Itabuna, década de 1950)Sousa, Erahsto Felício de January 2010 (has links)
288f. / Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-10-11T17:57:40Z
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Dissertação - Erahsto Felício de Sousa.pdf: 10102365 bytes, checksum: 0996452d7156cc6774a40d18be642fb1 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2013-10-30T18:41:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação - Erahsto Felício de Sousa.pdf: 10102365 bytes, checksum: 0996452d7156cc6774a40d18be642fb1 (MD5) / Esta pesquisa analisa como sujeitos subalternos transformaram a sociedade de Itabuna (sul da
Bahia), durante a década de 1950, a partir de resistências às campanhas de elites que os subordinavam.
Tratam-se, portanto, de histórias de mendigos, prisioneiros, ladrões, filhos de santo, feirantes,
comunistas e etc. que estiveram em constante enfrentamento com forças modernizadoras e capitalistas.
O tema geral da pesquisa foi a subordinação que as classes hegemônicas imprimiam à diversos
grupos sociais e como estes usavam da própria subordinação para emergir socialmente como agentes
políticos. No plano de fundo há ainda analises sobre pobreza, condições de sobrevivência, crescimento
populacional, abastecimento local de alimentos, padrão político de elite, racismo, alteridade
cultural a partir da desigualdade social e medo dos subalternos. Trata-se, assim, de entender os
distintos mecanismos de subordinação e as diversas formas que a subalternidade tomou para sobreviver.
A pesquisa se baseou em jornais, processos crimes e cíveis, fotografias, poemas e crônicas,
sempre procurando nestes documentos dimensões da vida e ação de sujeitos invisibilizados pela
memória local registrada e pela historiografia vigente. This research analyses how the subalterns individuals have changed Itabunas´s society (South
of Bahia) during the 50´s through resistance against upper-classes campaign which had turned them
subordinates. Therefore, it refers to story of beggars, prisoners, thiefs, Sons of Saints, market sellers,
comunists and others that was often facing capitalists modernizers forces. The general topic of
this research was the subordination whose the hegemonic classes have executed against different
social groups and how these groups took advantages from the own subordination to emerge as politics.
There are studies about poverty, conditions of survival, population growth, local supplying of
food, elite politic standard, racism, cultural otherness from social inequality and fear of the subordinates
on in the background. However, this is about understand the distinct mechanism of subordination
of men and the different manners that subordinated men have got for survive. The sources of
the research was newspaper, criminal judgement and civilian, photos, poetry and chronicles. We
was always looking in these documents for dimensions of life and forgotten fellows by wrote
memory and by actual historiography. / Salvador
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Significações da violência no cinema brasileiroPereira, Maurício Matos dos Santos January 2009 (has links)
180f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-09T18:08:02Z
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Previous issue date: 2009 / A tese focaliza as significações da violência em suas relações com o tráfico de drogas, abarcando o cinema brasileiro produzido no final dos anos 1990 e no primeiro qüinqüênio dos anos 2000, na encruzilhada entre os estudos do cinema brasileiro, a antropologia urbana, os estudos culturais e a história social brasileira. Tomando como contraponto a violência em Deus e o diabo na terra do sol, como expressão de um cinema moderno comprometido com as lutas políticas dos anos 1960, a investigação articula os regimes discursivos da violência no contexto da democratização e da emergência do crime organizado, quando ela se torna complexa, a facção criminosa do tráfico de drogas demarca os espaços da favela e do presídio como lugar de invenção da subalternidade, ao mesmo tempo em que o tráfico passa a construir a subjetividade, enraizando-se nos meninos que aderem às facções. O “eu-vivo” é o conjunto aberto das relações que o tráfico impõe, seja com segmentos reconhecidos interessados no consumo, seja com organizações transnacionais para o fornecimento da droga. / Bahia
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“Esperando, esperando” : segregação e subalternidade nas remoções habitacionais na implantação do VLT em FortalezaCosta Junior, Pedro Wilson Oliveira da 28 August 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Intituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-12T16:03:18Z
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Previous issue date: 2018-02-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). / A realização de megaeventos recentemente no Brasil, com destaque para a Copa do Mundo FIFA de 2014, registrou violações de direitos das populações diretamente atingidas pelas obras, sobretudo pelas remoções forçadas e reassentamentos habitacionais. A atuação do poder público nesse processo descumpriu marcos internacionais de Direitos Humanos. Milhares de pessoas, distribuídas nas 12 cidades-sede da Copa, foram ou permanecem ameaçadas de saírem de suas casas, mesmo após o fim do megaevento. Trata-se de comunidades assentadas em áreas que, no passado, eram pouco valorizadas pelo capital imobiliário, mas, em razão da própria expansão urbana recente, tornaram-se objeto da cobiça do mercado. As alegações oficiais para as remoções vão desde projetos de mobilidade urbana, passando por questões ambientais, chegando até mesmo à preservação das populações retiradas de áreas consideradas de risco. Os direitos à informação, à transparência e à participação dos segmentos atingidos não foram respeitados. No geral, informações acerca da quantidade de famílias reassentadas, indenizações, locais para reassentamento, permaneceram inacessíveis ao longo do processo. O silenciamento e demais violações de direitos dessas populações ilustra bem como se desenrola a produção da subalternidade na sociedade brasileira, através de uma velada, embora notória, classificação e seletividade na distribuição de capitais, nesse caso, no que concerne a direitos básicos de cidadania, resultando numa deterioração da dignidade pessoal de uma ampla camada de indivíduos, “culpados” pelo próprio destino. O objetivo desta investigação foi analisar a ocupação e produção do espaço urbano pelos grupos subalternos através da reconstrução histórica e análise sociológica das experiências de remoções habitacionais ocorridas, observadas a partir do caso do VLT Parangaba – Mucuripe, em Fortaleza, e compreendidas através das percepções de indivíduos que sofreram diretamente as remoções. A hipótese levantada é que as famílias diretamente atingidas pelas remoções figuram como o segmento mais penalizado dentro de um processo mais amplo, em que as desigualdades residenciais nas cidades brasileiras estão ficando mais nítidas; os bairros estão “selecionando” mais, e de modos distintos, seus moradores. Não apenas através da coação, mas também pela simples “liberdade” de mercado. Em resumo, confere-se às obras realizadas para os megaeventos uma espécie de aprimoramento de um padrão que vem orientando os planejamentos urbanos das cidades brasileiras ao longo de décadas. / The recent mega-events in Brazil, especially the FIFA World Cup in 2014, recorded violations of the rights of the populations directly affected by the works, mainly through forced removals and resettlement. The performance of public power in this process did not comply with international human rights frameworks. Thousands of people, distributed in the World Cup's 12 host cities, were or still remain threatened to leave their homes, even after the end of the mega-event. These are communities based in areas that were previously undervalued by real estate capital, but which because of their recent urban sprawl, have become objects of market greed. Official claims for removals range from urban mobility projects to environmental issues, including the preservation of populations removed from areas considered to be at risk. The rights to information, transparency and participation of the affected segments were not respected. Overall, information on the number of families affected, severance pay and resettlement sites remained inaccessible throughout the process. The silencing and other violations of rights of these populations illustrates how the production of subalternity in Brazilian society unfolds, through veiled, though notorious, classification and selectivity in the distribution of capital, in this case concerning basic rights of citizenship, resulting in a deterioration of the personal dignity of a wide range of individuals, "guilty" for their own destiny. The aim of this research is to analyze the occupation and production of the urban space by subaltern groups through the historical reconstruction and sociological analysis of the experiences of housing removals. Observed in the case of LRV Parangaba - Mucuripe, in Fortaleza, and understood through the perceptions of individuals who directly suffered the removals. The hypothesis raised is that the families directly affected by the removals are the most penalized segment of a broader movement, in which the residential inequalities in Brazilian cities are becoming sharper. Neighborhoods are "selecting" more, and in different ways, their residents, not only through coercion, but also through simple market freedom. In summary, the work done for the mega-events is a kind of improvement over a pattern that has been guiding the urban planning of Brazilian cities for decades. / Les méga-événements qui ont eu lieu au Brésil les dernières années, notamment la Coupe du Monde de la FIFA 2014, furent marqués par des violations massives des droits des populations directement affectées par les travaux, surtout celles qui ont subi les expulsions forcées et la réinstallation du logement. L'action de l’État dans ce processus n'a pas respecté les normes internationales des droits de l'homme. Des milliers de personnes, réparties dans les 12 villes hôtes de la Coupe du Monde, ont été ou sont toujours menacées de devoir quitter leur domicile, même après la fin de l'événement. Ce sont des communautés basées sur des zones autrefois peu valorisées par le capital immobilier, mais qui, en raison de l'expansion urbaine récente, ont commencé à être harcelées par ce marché. Les excuses officielles pour les expulsions forcées vont des projets de mobilité urbaine jusqu'aux questions environnementales, y compris la protection des ces mêmes populations habitant des zones considérées comme à risque. Les droits à l'information, à la transparence et à la participation des groupes concernés n'ont pas été respectés. Dans l'ensemble, les informations sur le nombre de familles réinstallées, les indemnités de licenciement, les sites de réinstallation, sont toutes restées inaccessibles tout au long du processus. La négation du droit à s'exprimer et d'autres violations des droits des populations illustre bien la façon dont se déploie la production de servilité dans la société brésilienne, par le biais d' une voilée mais importante, sélectivité dans la répartition du capital, - dans ce cas-ci, en ce qui concerne les droits fondamentaux de la citoyenneté. Il en résulte la détérioration de la dignité personnelle d'un large éventail d'individus, "coupables" de leur propre destin. Le but de cette étude est d'analyser l'occupation et la production de l'espace urbain par des groupes subalternes, par le moyen de la reconstruction historique et de l'analyse sociologique des expériences d'expulsion forcée, notamment le cas du Tramway Parangaba - Mucuripe à Fortaleza, prenant en compte les perceptions des personnes qui ont subi les déménagements directement. L'hypothèse est que les familles directement touchées par les expulsions figurent comme le secteur le plus pénalisé movement dans un contexte plus large où les inégalités résidentielles dans les villes brésiliennes deviennent plus nettes; les quartiers sélectionnent» plus, et de différentes façons, ses habitants. Cela se fait non seulement par la coercition, mais aussi par la simple "liberté" du marché. En résumé, les grands travaux entrepris dans le cadre des méga- événements représentent une sorte de perfectionnement d'un modèle d'urbanisme qui guide depuis des décennies les villes brésiliennes.
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As fronteiras da representação: imagens periféricas no cinema francês contemporâneoANDRADE, Catarina Amorim de Oliveira 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho pretende investigar a presença e as diferentes formas de representação dos grupos socialmente marginalizados no cinema francês contemporâneo. Para isso, procuro entender as transformações sociais, políticas, culturais e estéticas do mundo contemporâneo e sua complexa conjuntura assinalada por sociedades multiculturais, sujeitos diaspóricos, diluição de fronteiras etc, assim como o sujeito pós-moderno, que surge de um processo essencialmente pós-colonial (as diásporas), e busca, na contemporaneidade, uma identidade cultural, negociando constantemente com novas culturas e tentando adaptar suas identidades a novas realidades.
É evidente que, se as sociedades se transformam, os indivíduos também se transformarão e passarão a estabelecer novas relações uns com os outros, tão complexas quanto o próprio lugar em que vivem. Além disso, a facilidade e/ou a necessidade de deslocar-se contribuem fortemente para a formação de comunidades multiculturais, multirraciais, sincréticas e, portanto, de sujeitos híbridos, expostos a diferentes culturas, pátrias, hábitos alimentares, religiões.
Essas periferias cosmopolitas , portanto, têm sido foco de reportagens, em impressos e na televisão, de obras literárias e cinematográficas. Dessa forma, decidi tomar o cinema francês contemporâneo como base dessas reflexões, por acreditar que a produção abordando as camadas subalternas aumentou consideravelmente na França nas duas últimas décadas, o que resultou em expressivos filmes como O Ódio (Mathieu Kassovitz, 1995), A cidade está tranquila (Robert Guédiguian, 2000), A Esquiva (Abdellatif Kechiche, 2004), Dias de Glória (Rachid Bouchareb, 2006), analisados neste trabalho
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Hegemonia e educação: proposta gramsciana de superação da subalternidade / Hegemony and education: Gramscian proposal to subalternity overcoming.Silva, Deise Rosalio 01 June 2016 (has links)
O presente trabalho versou sobre a investigação do léxico gramsciano com o objetivo de identificar os conceitos que influenciaram o delineamento de uma perspectiva educativa e do lugar que ela ocupa no conjunto da obra de Gramsci. Partindo do levantamento quantitativo de palavras e termos que representam conceitos mobilizados pelo autor, buscou-se a compreensão das noções desenvolvidas, a relação entre a recorrência do conceito e sua incidência na conformação de um ideário educativo integrante do projeto de ação política para a superação da subalternidade. A análise centrou-se no conjunto dos Cadernos do cárcere, obra que melhor expressa o apurado exame histórico e as reflexões sobre a delimitação estratégica de luta política desenvolvida pelo autor. Escritos anteriores à prisão, as Cartas do cárcere e produções de comentaristas foram complementares ao estudo. Pensada como parte inerente do seu projeto de transformação social, a concepção educativa não poderia ser plenamente compreendida se deslocada de um conjunto de conceitos produzidos e/ou reformulados por Gramsci ao longo de sua permanência no cárcere, entre os quais se destacam: senso comum, bom senso, religião, filosofia, ideologia, filosofia da práxis, sociedade política, sociedade civil, estrutura, superestrutura, guerra de posição, guerra de movimento, relações de força, transformismo, Oriente, Ocidente, Estado, bloco histórico, revolução passiva, revolução permanente, hegemonia, subalternidade, reforma intelectual e moral, teoria e prática, tradutibilidade, catarse, molecular, vontade coletiva, conformismo, forma e conteúdo, intelectual, partido, cultura e homem. A quantificação do uso dos conceitos nos Cadernos do cárcere sinalizou a relevância, mas não determinou necessariamente o peso da sua importância na construção da acepção pedagógica gramsciana. A ampliação do conceito de Estado e a reformulação e o aprofundamento da teoria de hegemonia compõem a maneira pela qual Gramsci realiza a tradutidibilidade do marxismo, enriquecendo-o com uma perspectiva educativa revolucionária concebida como proposta para a superação da subalternidade. A teoria histórica e política elaborada por Gramsci pode ser expressa por duas díades integradas: hegemonia e educação; teoria e prática. A revolução é pensada como um processo molecular de educação permanente para preservação da hegemonia necessária à conformação de um bloco histórico que deponha a subalternidade. / The present work is related on the research of Gramsci\'s lexicon in order to identify the concepts that influenced the delimitation of an educational perspective and the place it occupies in the set of Gramscis work.Through the quantitative survey of words and terms that represent concepts mobilized by the author, sought the understanding of the developed ideas, the relationship between the concepts recurrence and its incidence on the formation of an educational setting, part of a political action project for the subalternity overcoming. The analysis focused on the set of \"Prison Notebooks\", the work that best expresses the accurate historical examination and the reflections on the strategic definition of political struggle developed by the author.Previous writings to his prison, \"Prison Letters\" and commentators productions were complementary to the study. Imagined as an inherent part of his project of social transformation, the educational conception could not be fully understood if shifted from a set of concepts produced and or reformulated by Gramsci throughout his stay in prison, among which stand out: common sense, good sense, religion, philosophy, ideology, philosophy of praxis, political society, civil society, structure, superstructure, war of positions, war of movement, power relations, transformism, Eastern, Western, State, historical bloc, passive revolution, permanent revolution, hegemony, subalternity, intellectual and moral reform, theory and practice, translatability, catharsis, molecular, collective will, conformism, form and content, intellectual, party, culture and men.The concepts use quantification in the \"Prison Notebooks\" signaled the relevance, but not necessarily determined the weight of their importance in the construction of Gramscian pedagogical meaning.The concept expansion of State and the reformulation and deepening of hegemony theory make up the way in which Gramsci realizes Marxism translatability, enriching it with a revolutionary educational perspective conceived as a proposal for subalternity overcoming.The historical and political theory developed by Gramsci can be expressed by two integrated dyads: hegemony and education; theory and practice.The revolution is thought as a molecular process of continuing education to preserve the hegemony required to the formation of a historical bloc that deposes the subalternity.
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