• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 19
  • Tagged with
  • 19
  • 10
  • 8
  • 7
  • 7
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Associação entre perfil de citocinas e fatores de transcrição produzidos por subpopulações de células T na pré-eclâmpsia precoce e tardia / Association between cytokine profile and transcription factors produced by T cells subsets in early- and late- onset preeclampsia

Ribeiro, Vanessa Rocha [UNESP] 22 February 2017 (has links)
Submitted by Vanessa Rocha Ribeiro null (va_rocharibeiro@aluno.ibb.unesp.br) on 2017-03-08T15:02:28Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Vanessa Rocha Ribeiro.pdf: 3324263 bytes, checksum: c662d084e05ff3055723d93ba4f2eee2 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-03-13T14:49:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ribeiro_vr_me_bot.pdf: 3324263 bytes, checksum: c662d084e05ff3055723d93ba4f2eee2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T14:49:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ribeiro_vr_me_bot.pdf: 3324263 bytes, checksum: c662d084e05ff3055723d93ba4f2eee2 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) é uma patologia obstétrica e uma das principais causas de morbimortalidade materna e fetal. Na PE ocorre um estado de má adaptação da tolerância imunológica, caracterizada por ativação anormal do sistema imune inato e adaptativo. As células T reguladoras (Treg) representam uma população de linfócitos T responsáveis pela manutenção da tolerância e controle da inflamação, enquanto células Th17 medeiam diferentes tipos de reações inflamatórias. Portanto, o balanço entre células Treg e Th17 pode ser crítico para a tolerância ao feto e prevenção da PE. Objetivo: Avaliar as subpopulações de células T CD4+ (Th1, Th2, Th17 e Treg) e o perfil de citocinas produzido por essas células, em gestantes portadoras de pré-eclâmpsia, classificadas em PE precoce e PE tardia. Métodos: Foram estudadas 60 gestantes, sendo 20 normotensas e 40 portadoras de PE, pareadas pela idade gestacional. As gestantes com PE foram classificadas de acordo com o aparecimento das manifestações clínicas em PE precoce (< 34 semanas de gestação; n=20) e PE tardia (≥ 34 semanas de gestação; n=20). Células mononucleares do sangue periférico (PBMCs), obtidas das gestantes foram avaliadas quanto à produção de citocinas pró e anti-inflamatórias e à expressão de fatores de transcrição envolvidos na caracterização das subpopulações de células T CD4+. A expressão dos fatores de transcrição intracitoplasmáticos de células Th1 (T-bet), Th2 (GATA-3), Th17 (RORc) e Treg (FoxP3) foi avaliada por citometria de fluxo e a expressão gênica desses fatores de transcrição foi determinada por PCR em tempo real com transcrição reversa (RT-qPCR), logo após a colheita de sangue para avaliação da expressão endógena dessas diferentes subpopulações de células T. A determinação das citocinas de perfil Th1 (IFN-γ e TNF-α), Th2 (IL-4), Th17 (IL-6, IL-17 e IL-22) e Treg (IL-10 e TGF-β1) foi realizada no plasma das gestantes pela técnica de ELISA. Os resultados foram analisados por meio de testes paramétricos ou não paramétricos com nível de significância de 5%. Resultados: Os perfis inflamatórios Th1 e Th17 foram identificados por aumento significativo da média de intensidade de fluorescência (MIF) e da percentagem de células expressando os fatores de transcrição específicos nas gestantes portadoras de PE precoce e PE tardia em relação aos grupos de gestantes normotensas com idade gestacional correspondente. A percentagem de células Th17 foi significativamente maior nas gestantes com PE precoce do que nas com PE tardia. Por outro lado, a análise dos perfis anti-inflamatórios Th2 e Treg mostrou que a percentagem de células expressando GATA-3 e FoxP3 foi significativamente menor nos grupos de PE precoce e PE tardia comparados aos grupos de normotensas, enquanto a comparação entre gestantes pré-eclâmpticas mostrou percentagem de células Treg significativamente menor nas gestantes portadoras de PE precoce. A expressão gênica do fator de transcrição T-bet por PBMCs não mostrou diferenças significativas entre os grupos de gestantes pré-eclâmpticas e de normotensas. Aumento significativo da expressão gênica do fator de transcrição RORc e diminuição da expressão dos genes GATA-3 e FoxP3 foram observados nos grupos de gestantes pré-eclâmpticas em relação aos grupos de normotensas de idade gestacional correspondente. Entre as gestantes pré-eclâmpticas, encontrou-se menor nível transcricional do fator de transcrição GATA-3 na PE precoce. Os níveis plasmáticos das citocinas IFN-γ, IL-6, IL-17 e TNF-α foram significativamente maiores nas gestantes portadoras de PE, enquanto as concentrações de IL-10 e TGF-β1 foram significativamente menores em comparação aos grupos de gestantes normotensas correspondentes. Observaram-se ainda, maiores níveis de IL-6, IL-17, TGF-β1 e TNF-α na PE precoce do que na PE tardia. A expressão proteica de IL-4 (perfil Th2) e IL-22 (perfil Th17), não apresentou diferença significativa entre os grupos estudados. Conclusão: Os resultados demonstram que o balanço entre células Treg e Th17 é deficiente na PE, havendo polarização para perfil Th17 na PE precoce. Esse desbalanço pode ser atribuído ao predomínio de citocinas pró-inflamatórias sobre as anti-inflamatórias, presentes na circulação de gestantes portadoras de pré-eclâmpsia. / Introduction: Preeclampsia (PE) is an obstetric pathology and one of the main causes of maternal and fetal morbidity and mortality. In PE there is a state of maladaptation of immunological tolerance, characterized by abnormal activation of the innate and adaptive immune system. Regulatory T cells (Treg) represent a population of T lymphocytes responsible for tolerance maintenance and inflammation control, whereas Th17 cells mediate different types of inflammatory reactions. Therefore, the balance between Treg and Th17 cells may be critical for fetal tolerance and PE prevention. Objective: To evaluate the subpopulations of CD4+ T cells (Th1, Th2, Th17 and Treg) and the cytokine profile produced by these cells in pregnant women with PE, classified in early-onset PE and late-onset PE. Methods: Sixty pregnant women, 20 normotensive and 40 preeclamptic women, matched by gestational age, were studied. Pregnant women with PE were classified according to clinical manifestations in early-onset PE (<34 weeks gestation; n = 20) and late-onset PE (≥ 34 weeks gestation; n = 20). Peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) obtained from pregnant women were evaluated for the production of pro and anti-inflammatory cytokines and expression of transcription factors involved in the characterization of CD4+ T cell subpopulations. Expression of the intracytoplasmic transcription factors of Th1 (T-bet), Th2 (GATA-3), Th17 (RORc) and Treg (FoxP3) cells was assessed by flow cytometry and the gene expression of these transcription factors was determined by reverse-transcription quantitative polymerase chain reaction (RT-qPCR) shortly after blood collection to evaluate the endogenous expression of these different T-cell subpopulations. The cytokine profile of Th1 cells (IFN-γ and TNF-α), Th2 (IL -4), Th17 (IL-6, IL-17 and IL-22) and Treg (IL-10 and TGF-β1) were measured in the plasma of the pregnant women by the ELISA. The results were analyzed using parametric or non-parametric tests with a significance level of 5%. Results: Th1 and Th17 inflammatory profiles were identified by a significant increase in mean fluorescence intensity (FMI) and by the percentage of cells expressing specific transcription factors in pregnant women with early-onset PE and late-onset PE in relation to the normotensive groups with corresponding gestational age. The percentage of Th17 cells was significantly higher in early-onset PE than in late-onset PE group. On the other hand, analysis of Th2 and Treg anti-inflammatory profiles showed percentages of cells expressing GATA-3 and FoxP3 significantly lower in the early- and late-onset PE groups compared to the normotensive groups, whereas the comparison between preeclamptic groups showed significantly lower percentage of Treg cells in pregnant women with early-onset PE. The gene expression of the T-bet transcription factor by PBMCs did not show significant differences between the preeclamptic and normotensive pregnant groups. Significant increase in the gene expression of RORc and decrease in the expression of the GATA-3 and FoxP3 genes were observed in both groups of preeclamptic women compared with the normotensive ones of corresponding gestational age. Among the preeclamptic pregnant women lower transcriptional level of GATA-3 transcription factor was detected in early-onset PE. Plasma levels of the cytokines IFN-γ, IL-6, IL-17 and TNF-α were significantly higher in pregnant women with PE, whereas IL-10 and TGF-β1 concentrations were significantly lower than in the normotensive corresponding groups. It was also observed higher levels of IL-6, IL-17, TGF-β1 and TNF-α in early-onset than in late-onset PE group. Protein expression of IL-4 (Th2 profile) and IL-22 (Th17 profile), did not show significant differences between the groups studied. Conclusion: The results show that the balance between Treg and Th17 cells is deficient in PE, with polarization to the Th17 profile in early-onset PE. This imbalance can be attributed to the predominance of pro-inflammatory cytokines over the anti-inflammatory ones present in the circulation of pregnant women with preeclampsia. / FAPESP: 2014/25124-7 / FAPESP: 2012/24697-8
12

Associação entre perfil de citocinas e fatores de transcrição produzidos por subpopulações de células T na pré-eclâmpsia precoce e tardia

Ribeiro, Vanessa Rocha January 2017 (has links)
Orientador: Maria Terezinha Serrão Peraçoli / Resumo: Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) é uma patologia obstétrica e uma das principais causas de morbimortalidade materna e fetal. Na PE ocorre um estado de má adaptação da tolerância imunológica, caracterizada por ativação anormal do sistema imune inato e adaptativo. As células T reguladoras (Treg) representam uma população de linfócitos T responsáveis pela manutenção da tolerância e controle da inflamação, enquanto células Th17 medeiam diferentes tipos de reações inflamatórias. Portanto, o balanço entre células Treg e Th17 pode ser crítico para a tolerância ao feto e prevenção da PE. Objetivo: Avaliar as subpopulações de células T CD4+ (Th1, Th2, Th17 e Treg) e o perfil de citocinas produzido por essas células, em gestantes portadoras de pré-eclâmpsia, classificadas em PE precoce e PE tardia. Métodos: Foram estudadas 60 gestantes, sendo 20 normotensas e 40 portadoras de PE, pareadas pela idade gestacional. As gestantes com PE foram classificadas de acordo com o aparecimento das manifestações clínicas em PE precoce (< 34 semanas de gestação; n=20) e PE tardia (≥ 34 semanas de gestação; n=20). Células mononucleares do sangue periférico (PBMCs), obtidas das gestantes foram avaliadas quanto à produção de citocinas pró e anti-inflamatórias e à expressão de fatores de transcrição envolvidos na caracterização das subpopulações de células T CD4+. A expressão dos fatores de transcrição intracitoplasmáticos de células Th1 (T-bet), Th2 (GATA-3), Th17 (RORc) e Treg (FoxP3) foi avaliada por c... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
13

Caracterização do perfil de monócitos: comparação da fenotipagem entre adultos e crianças sadias e em crianças portadoras de dermatite atópica

Paiva, Renata da Silveira Rodrigues 15 December 2016 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2017-06-01T14:19:33Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3473301 bytes, checksum: 4d22636d8d38c872a66d2aa8bf1d2e3f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T14:19:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3473301 bytes, checksum: 4d22636d8d38c872a66d2aa8bf1d2e3f (MD5) Previous issue date: 2016-12-15 / Monocytes and macrophages represent keys components of the immune response. Based on the expression of LPS co-receptor CD14 and CD16 expression, FCγ III receptor, monocytes are classified into 3 subtypes: classical monocytes, which are CD14hiCD16-; intermediate monocytes, which are CD14hiD16+; and non-classical monocytes, CD14lowCD16+. AD is a chronic inflammatory cutaneous disease, with multifactorial etiology. Our group performed comparative analysis of monocytes subtypes through the study of the frequency and medium fluorescence intensity of surface molecules (HLADR, CCR5, CD80, CD86, PD1L) and cytokine (IL-6, TNF, IL10) in adults and children by using flow cytometry. The study was performed in two stages. First we compared the subtypes of monocytes from healthy adults and children, and then between healthy children and children with atopic dermatitis (AD). The role of monocyte activation and modulation of the inflammatory process is the subject of our investigation. The results of this study showed that: (1) the relative frequency of monocytes subtypes was similar in adults, healthy children and children with AD, with a predominance of classical monocytes; (2) Classical, intermediate and nonclassical monocytes of children with AD have higher HLA-DR expression when compared to those of healthy children, and monocytes of healthy children have higher expression than healthy adults; (3) adults, healthy children and DA children have higher frequency and expression of CCR5 in intermediate and nonclassical that in classical monocytes; (4) the frequency and expression of CD80 was higher in intermediate and nonclassical monocytes both in children and healthy adults and CD86 expression was more pronounced in intermediate monocytes, in these two groups, beyond wich the expression of CD80 and CD86 molecules on classical monocytes of children with AD was higher than in healthy children; (5) PD1L frequency in monocytes subtypes was similar in adults and children, however, there is a higher expression of this molecule in children classical monocytes when compared to healthy adults classical monocytes. In addition, atopic children have higher expression of this molecule on classical monocytes than healthy children; (6) intermediate and nonclassical monocytes of healthy adults and children have greater inflammatory activity than classical monocytes when evaluating the frequency and expression of IL-6 and TNF-α, contrary to what is observed in children with AD who have greater frequency and expression of IL-6 and TNF-α in classical monocytes compared to healthy children; (7) intermediate and nonclassical monocytes have increased IL10 production than classical monocytes in healthy adults and children. Thus, our results revealed that the relative monocytes frequency is constant in the three studied population groups, but the frequency and expression of surface molecules and cytokines presented significant peculiarities. Summarizing, healthy children have greater expression of HLA-DR molecule than healthy adults, and atopic children have greater expression than healthy children. Monocytes subtypes more involved inflammatory response in healthy adults and children are intermediate and nonclassical monocytes, while classical monocytes in atopic children are more involved in inflammatory response than the same subtype in healthy children. These findings revealed changes in the innate immunity of children with atopic dermatitis extremely important for understanding the pathophysiology of disease. / Os monócitos e macrófagos representam componentes fundamentais da resposta imune. Com base na expressão do co-receptor de LPS CD14 e na expressão do CD16, receptor FCγIII, os monócitos são classificados em 3 subtipos: monócitos clássicos, que são CD14hiCD16-; monócitos intermediários, que são CD14hiD16+; e monócitos não-clássicos, ou CD14lowCD16+. A DA é uma doença inflamatória cutânea crônica, de etiologia multifatorial. Nosso grupo realizou análise comparativa entre os subtipos monocitários por meio do estudo da frequência e da média de intensidade de fluorescência (MFI) de moléculas de superfície (HLA-DR, CCR5, CD80, CD86, PD1L) e da produção de citocinas (IL6, TNFα, IL10) em adultos e crianças utilizando a citometria de fluxo. A pesquisa foi executada em duas etapas. Primeiro comparamos os subtipos de monócitos entre adultos e crianças saudáveis e em seguida, entre crianças sadias e crianças portadoras de dermatite atópica (DA). O papel dos monócitos na ativação e modulação do processo inflamatório foi objeto da nossa investigação. Os resultados desse estudo mostraram que: (1) a frequência relativa dos subtipos de monócitos foi similar em adultos, crianças saudáveis e crianças portadoras de DA, com predomínio de monócitos clássicos; (2) monócitos clássicos, intermediários e não-clássicos de crianças atópicas apresentaram maior expressão de HLA-DR que os mesmos subtipos em crianças sadias e essas, que adultos sadios; (3) adultos, crianças saudáveis e crianças doentes apresentaram maior frequência e expressão de CCR5 em monócitos intermediários e monócitos não-clássicos; (4) a frequência e expressão do CD80 foi maior em monócitos intermediários e não clássicos tanto em crianças como em adultos saudáveis e a expressão de CD86 foi maior em monócitos intermediários desses dois grupos. Já a expressão das moléculas de CD80 e CD86 em monócitos clássicos de crianças portadoras de DA foi maior que em crianças saudáveis; (5) a frequência de PD1L nos subtipos de monócitos foi semelhante em adultos e crianças, entretanto, houve maior expressão dessa molécula em monócitos clássicos de crianças que em adultos saudáveis e crianças atópicas apresentaram maior expressão desta molécula em monócitos clássicos que crianças saudáveis; (6) monócitos intermediários e não-clássicos de adultos e crianças saudáveis apresentaram maior atividade inflamatória que monócitos clássicos ao se avaliar a frequência e expressão de IL-6 e TNF-α, ao contrário do que se observou em crianças com DA, que apresentaram maior frequência e expressão de IL-6 e TNF-α em monócitos clássicos que as crianças saudáveis; (7) monócitos intermediários e não-clássicos demonstraram maior produção de IL10 que monócitos clássicos em adultos e crianças saudáveis. Nossos resultados mostraram, portanto que a frequência relativa de monócitos é constante nos três grupos populacionais estudados, mas a frequência e expressão de moléculas de superfície e citocinas apresentam particularidades significativas. Em resumo, crianças atópicas apresentam maior expressão de HLA-DR que crianças saudáveis e essas, que adultos saudáveis. Os subtipos de monócitos mais envolvidos na resposta inflamatória em adultos e crianças sadias são monócitos intermediários e não-clássicos, enquanto monócitos clássicos de crianças atópicas são mais inflamatórios quando comparados ao mesmo subtipo em crianças saudáveis. Essas descobertas revelam alterações na imunidade inata de crianças portadoras de dermatite atópica de extrema importância para a compreensão da fisiopatologia da doença.
14

Baixos níveis de lectina ligante de manose podem estar associados a uma maior predisposição à doença pelo vírus respiratório sincicial sem interferir na ativação de linfócitos T

Ribeiro, Lucas Zimon Giacomini 16 February 2007 (has links)
Respiratory syncytial virus (RSV) is a major cause of serious lower respiratory tract disease among infants and young children worldwide, and understanding the immune response to its infection is essential for intervention strategies. The innate-response serum mannose-binding lectin (MBL), which recognizes a broad range of pathogens and subsequently activates the complement system, has an essential role in the early phase of infection contributing to the development of an acquired immune response. In this study, 82 children <5 years old with confirmed acute RSV infection and 70 controls had MBL levels measured by an indirect ELISA and PBMC phenotypes characterized by flow cytometry. Samples were distributed in four groups: serum/case (81), serum/control (40), PBMC/case (33), PBMC/control (58). Thirty eight cases were <6 months old and most of them had been interned (33/38). The MBL concentrations from all children presented a wide range of values, however, the greater percentage of cases, i.e. 67.9% (55/81) had <500 ng/mL (low/intermediate) MBL levels compared to 40% (16/40) for control subjects. Case and control MBL levels from children <1 month old were not statistically different, but were substantially lower in cases >24 months old (p=0.034). The CD4+ T cells percentage was lower (p<0.001) in children >6 months old compared to controls, while, the CD8+ T cells percentage in cases and controls was similar except for lower frequency in the 6 12 months old cases (p=0,003). T cell activation (CD3+HLA-II+) was significantly higher in cases compared to controls (p<0,001), in contrast to natural killer cells which were generally decreased (p<0,001). These results suggest that acute RSV infection in these children seems to be associated with low MBL levels, but not interfering in T cell activation. / O virus respiratório sincicial (VRS) é a principal causa de doença do trato respiratório inferior em crianças no mundo todo, principalmente nas menores de seis meses de idade e, compreender a resposta imune contra ele é essencial para desenvolver estratégias de intervenção. A lectina ligante de manose (LLM) do presente no soro, relacionada à resposta imune inata, reconhece uma gama de patógenos, ativa o sistema complemento e tem um papel essencial na fase inicial da infecção, contribuindo para o desenvolvimento de uma resposta adaptativa. Neste estudo, 82 crianças <5 anos de idade com infecção pelo VRS confirmada e 70 controles tiveram os níveis de LLM no soro medidos por um ensaio imuno enzimático indireto e também fenótipos das células mononucleares do sangue periférico (CMSP) caracterizado por citometria de fluxo. As amostras foram distribuidas em quatro grupos: soro/caso (81), soro/controle (40), CMSP/caso (33), CMSP/controle (58). Trinta e oito casos eram <6 meses de idade sendo que a maioria deles foi internada (33/38). As concentrações de LLM em todas as idades tiveram uma ampla distribuição, porém, uma grande porcentagem dos casos, isto é, 67,9% (55/81) tiveram níveis de LLM <500 ng/mL (baixo/intermediário), comparado com 40% (16/40) dos controles. Os nívels de LLM dos casos e controles <1 mês de idade não foram diferentes, mas para as crianças >24 meses de idade, os níveis dos casos foram menores (p=0,034). A porcentagem de células T CD4+ dos casos >6 meses de idade foi menor (p<0.001) do que a dos controles. Ainda, não houve diferença entre casos e controles para as células T CD8+, com excessão da faixa de idade entre 6-12 meses em que os casos apresentaram uma menor freqüência (p=0,003). A ativação de células T (CD3+HLA-II+) foi significativamente maior nos casos do que nos controles (p<0,001), em contraste com as células natural killer que geralmente estiveram diminuidas nos casos (p<0,001). Estes resultados sugerem que a infecção aguda por VRS nessas crianças parece estar associada com baixos nívels de LLM, porém não interferindo na ativação de linfócitos. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicada
15

Estudo dos processos de mobilização, ativação e apoptose das células da medula óssea em modelo de morte encefálica em ratos / Study of bone marrow cells mobilization, activation and apoptosis in brain dead rats

Menegat, Laura 02 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos experimentais suportam a evidência de leucopenia persistente desencadeada pela morte encefálica (ME). OBJETIVO: Esse estudo teve como objetivo investigar o comportamento leucocitário na medula óssea e no sangue após a morte encefálica em ratos. MÉTODOS: A morte encefálica foi induzida através da inserção e insuflação rápida de um cateter no espaço intracraniano. Ratos falso-operados (FO) foram apenas trepanados. Decorridas seis horas, as células da medula óssea, coletadas da cavidade femural, foram utilizadas para as contagens total e diferencial e analisadas por citometria de fluxo para a caracterização das subpopulações linfocitárias, a expressão de moléculas de adesão granulocíticas e apoptose/necrose (método de Anexina V/Iodeto de Propídio (PI)). RESULTADOS: Ratos com ME apresentaram uma redução de 30% no número de células da medula óssea devido à redução de linfócitos (40%) e células segmentadas (45%). As subpopulações de linfócitos na medula óssea foram semelhantes nos animais ME e FO (CD3, p=0,1; CD4, p=0,4; CD3/CD4, p=0,4; CD5, p=0,4, CD3/CD5, p=0,2; CD8, p=0,8). A expressão de L-selectina e beta2-Integrinas nos granulócitos também não diferiram entre os grupos (CD11a, p=0,9; CD11b/c, p=0,7; CD62L, p=0,1). Não existem diferenças nas porcentagens de apoptose e de necrose (Anexina V, p=0,73; PI, p=0,21; Anexina V/PI, p=0,29). CONCLUSÃO: Os dados sugerem que a redução na mobilização de células da medula óssea para o sangue, desencadeada pela morte encefálica, não se relaciona a alterações de subpopulações de linfócitos, expressão de moléculas de adesão granulocíticas, ou apoptose e necrose / INTRODUCTION: Experimental findings support the evidence of a persistent leucopenia triggered by brain death (BD). AIMS: This study aimed to investigate leukocyte behavior in bone marrow and blood after BD in rats. METHODS: BD was induced by quickly inflation of an intracranial balloon catheter. Sham operated (SH) rats were trepanned only. Six hours thereafter bone marrow cells harvested from the femoral cavity were used for total and differential counts, and analyzed by flow cytometry to characterize lymphocyte subsets, granulocyte adhesion molecules expression, and apoptosis/necrosis (annexin V/propidium iodide (PI) protocol). RESULTS: BD rats exhibited a 30% reduction in bone marrow cells due to a reduction in lymphocytes (40%) and segmented cells (45%). Bone marrow lymphocyte subsets were similar in BD and SH rats (CD3, p=0.1; CD4, p=0.4; CD3/CD4, p=0.4; CD5, p=0.4, CD3/CD5, p=0.2; CD8, p=0.8). Expression of L-selectin and ?2-integrins on granulocytes did not differ (CD11a, p=0.9; CD11b/c, p=0.7; CD62L, p=0.1). There were no differences in the percentage of apoptosis and necrosis (Annexin V, p=0.73; PI, p=0.21; Annexin V/PI, p=0.29). CONCLUSIONS: Data presented suggest that the down-regulation of the bone marrow triggered by BD is not related to changes in lymphocyte subsets, granulocyte adhesion molecules expression, or apoptosis and necrosis
16

Estado nutricional, massa óssea, aptidão cardiorrespiratória, força muscular e populações linfocitárias de pacientes com imunodeficiência comum variável / Nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and lymphocyte populations of patients with common variable immunodeficiency

Daniel Barreto de Melo 14 August 2017 (has links)
A imunodeficiência comum variável (ICV) é a imunodeficiência primária sintomática mais frequente em adultos, caracterizada pela redução dos níveis séricos de IgG e de ao menos um dos isotipos IgA ou IgM. Em aproximadamente 50% dos casos a imunidade celular também está comprometida, podendo ser detectadas alterações quantitativas e funcionais das populações de linfócitos T. Os pacientes geralmente cursam com infecções crônicas ou recorrentes do trato respiratório e gastrointestinal, sendo comuns também as associações com doenças autoimunes e inflamatórias, doença granulomatosa, linfoproliferações benignas e malignidades como carcinomas e, em especial, linfomas. Como decorrência, os pacientes com ICV mantêm um quadro de inflamação crônica, maior risco de desnutrição, osteoporose e perda de massa muscular, além de menor aptidão cardiorrespiratória e comprometimento da função muscular, os quais mais recentemente têm sido relacionados a alterações de populações linfocitárias T e B em contextos patológicos variados. Este estudo teve por objetivo caracterizar em pacientes com ICV o estado nutricional, a massa óssea, a aptidão cardiorrespiratória e a força muscular e relacioná-los à contagem de subpopulações linfocitárias e parâmetros inflamatórios em sangue periférico. A composição corporal e a massa óssea foram avaliadas por densitometria por dupla emissão de raios-X (DXA), o índice de massa corporal (IMC) a partir do peso e estatura, a aptidão cardiorrespiratória por teste cardiorrespiratório máximo, a força muscular por dinamômetro de mão. As populações linfocitárias de células CD4+, CD8+ e CD19+ no sangue periférico foram avaliadas por citometria de fluxo. Os parâmetros inflamatórios séricos avaliados foram velocidade de hemossedimentação, proteína C reativa (PCR), ferritina, transferrina e beta-2 microglobulina. Realizaram-se testes de comparação entre médias e modelos de regressão linear, assumindo p<0,05. Foram avaliados 34 pacientes com média de idade de 37,3 ± 10,8 anos. Aproximadamente metade dos indivíduos (47,1%) estava eutrófica, 41,2% apresentavam sobrepeso ou obesidade e apenas uma minoria (11,8%) estava desnutrida, sendo a média do IMC do grupo inteiro 24,24 ± 4,64 kg/m2. Apesar da baixa prevalência de desnutrição, 27,7% dos pacientes demonstraram diminuição de massa muscular e 57,6% de massa óssea. Quanto à aptidão cardiorrespiratória e à força muscular, 88,9% e 17,9% dos pacientes foram classificados com baixa aptidão e fraqueza, respectivamente, sendo a média do consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2pico) 25,38 ± 6,39 ml/kg/min. No que diz respeito às populações linfocitárias, as médias das contagens de linfócitos foram: CD4+ 615 ± 242 cel/mm3; CD8+ 680 ± 528 cel/mm3 e CD19+ 149 ± 131 cel/mm3. Não foram observadas associações entre a diminuição da capacidade cardiorrespiratória e os valores das diversas subpopulações linfocitárias analisadas. A análise dos modelos de regressão, incluindo variáveis de controle, demonstrou que os níveis mais baixos de linfócitos B CD19+ estavam relacionados à diminuição dos parâmetros de massa muscular; por outro lado, observou-se associação positiva entre a contagem de linfócitos T CD4+ e a massa magra, massa muscular apendicular (MMA), massa muscular apendicular relativa (MAR), densidade mineral óssea (DMO) lombar e seu T-score, DMO de fêmur total e seus T- e Z-scores, não havendo associação com os marcadores inflamatórios. A partir de valores de linfócitos TCD4+, foi gerado um ponto de corte (650 células/mm3), para maior risco de osteopenia e osteoporose (p=0,029). Quando os pacientes foram distribuídos abaixo ou acima desse valor, foi observada diferença estatística quanto ao peso (p=0,004), massa magra (p=0,027), MMA (p=0,022) MAR (p=0,029), circunferência do braço (p=0,013) e panturrilha (p=0,005), conteúdo mineral ósseo total (p=0,005), DMO lombar (p=0,005) e respectivos T- (p=0,005) e Z-scores (p=0,016), DMO de fêmur (p < 0,001) e seus T- (p=0,001) e Z-scores (p=0,001), DMO de colo de fêmur (p=0,035) e T-score (p=0,041), não sendo significativo apenas para o Z-score do colo femoral (p=0,053). Em conclusão, foram observados em pacientes com ICV o predomínio de eutrofia e sobrepeso; baixa aptidão cardiorrespiratória; diminuição da massa muscular e massa óssea, que apresentou associação aos baixos valores de linfócitos T CD4+; e a relação entre a diminuição da massa e força muscular e a redução dos linfócitos B CD19+. Esses resultados são inéditos e sugestivos de que os valores de linfócitos T CD4+ abaixo de 650 células/mm3 possam ser preditivos para a presença de alterações do metabolismo ósseo e da massa muscular em pacientes com imunodeficiência comum variável / Common variable immunodeficiency (CVID) is the most frequent symptomatic primary immunodeficiency in adults, characterized a marked decrease of serum IgG and of at least one of the isotypes IgA or IgM. Around half of the patients also have impairment of cell-mediated immunity, in which T lymphocytes quantity and function changes can be observed. CVID patients frequently have chronic or recurrent respiratory and gastrointestinal infections, autoimmune, autoinflammatory and granulomatous diseases, benign lymphoproliferative disorders and malignancy, such as carcinoma and especially lymphoma. Thus, they are at a chronic inflammatory state, with a higher risk for malnourishment, osteoporosis and muscle mass loss, besides low cardiorespiratory fitness and muscle strength, which was recently related to T and B lymphocytes changes in different disease contexts. This study aimed to characterize nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and link them to lymphocyte populations and inflammatory markers of patients with CVID. Body composition and bone mass were assessed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), body mass index (BMI) by weight and height, cardiorespiratory fitness by maximal cardiorespiratory fitness test, muscle strength by hand dynamometer. Peripheral blood CD4+, CD8+ and CD19+ lymphocytes were assessed by flow cytometry. Serum inflammatory markers erythrocyte sedimentation rate, C reactive protein, ferritin, transferrin and beta-2 microglobulin were measured. Difference between means and linear regression tests were made, assuming p<0,05. Thirty-four patients with mean age of 37.3 ± 10.8 years were assessed in this study. Mean BMI was 24.24 ± 4.64 kg/m2, in which around half (47.1%) were eutrophic, 41.2% were overweight or obese and the minority (11.8%) was malnourished. Despite low prevalence of malnourishment, 27.7% of the patients had low lean mass and 57.6% had low bone mass. Regarding cardiorespiratory fitness and muscle strength, 88.9% and 17.9% were classified as low and weak, respectively, presenting a VO2peak of 25.38 ± 6.39 ml/kg/min. Concerning lymphocyte populations, CD4+ lymphocyte count was 615 ±242 cells/mm3, T CD8+ was 680 ±528 cells/mm3 and B CD19+ was 149 ±131 cells/mm3. There was no association between cardiorespiratory fitness and lymphocytes subsets counts. Regressions models which included controlling variables showed that lower B CD19+ cells are related to the decrease of muscle mass parameters; on the other hand, we observed a positive association between T CD4+ lymphocyte count and lean mass, appendicular lean mass (ALM), relative ALM, total bone mineral content, lumbar spine bone mineral density (BMD) and its T-score, femur BMD and its T- and Z-score, having no association with inflammatory markers. Using T CD4+ values, a cutoff (650 cells/mm3) was generated for increased risk of osteopenia and osteoporosis (p=0,029). When all patients were divided in two groups, above and below this cutoff, it was seen statistical difference for weight (p=0,004), lean mass (p=0,027), ALM (p=0,022), relative ALM (p=0,029), arm (p=0,013) and calf (p=0,005) circumferences, total bone mineral content (p=0,005), lumbar BMD (p=0,005) and its T- (p=0,005) and Z-scores (p=0,005), femur BMD (p < 0,001) and its T- (p=0,001) and Z-scores (p=0,001), femoral neck BMD (p=0,035) and its T-score (p=0,041), but not for femoral neck Z-score (p=0,053). After all, there were observed the following alterations in patient with CVID: predominance of eutrophy and overweight; low cardiorespiratory fitness; decrease of muscle mass and bone mass, which were associated to lower values of T CD4+ lymphocytes; relationship between the decrease of muscle mass and strength and the decrease of B CD19+ count. Similar data has never been published literature and is highly suggestive that T CD4+ lymphocytes count below 650 cells/mm3 in CVID patients can predictive of changes to the bone metabolism and muscle mass
17

Estado nutricional, massa óssea, aptidão cardiorrespiratória, força muscular e populações linfocitárias de pacientes com imunodeficiência comum variável / Nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and lymphocyte populations of patients with common variable immunodeficiency

Melo, Daniel Barreto de 14 August 2017 (has links)
A imunodeficiência comum variável (ICV) é a imunodeficiência primária sintomática mais frequente em adultos, caracterizada pela redução dos níveis séricos de IgG e de ao menos um dos isotipos IgA ou IgM. Em aproximadamente 50% dos casos a imunidade celular também está comprometida, podendo ser detectadas alterações quantitativas e funcionais das populações de linfócitos T. Os pacientes geralmente cursam com infecções crônicas ou recorrentes do trato respiratório e gastrointestinal, sendo comuns também as associações com doenças autoimunes e inflamatórias, doença granulomatosa, linfoproliferações benignas e malignidades como carcinomas e, em especial, linfomas. Como decorrência, os pacientes com ICV mantêm um quadro de inflamação crônica, maior risco de desnutrição, osteoporose e perda de massa muscular, além de menor aptidão cardiorrespiratória e comprometimento da função muscular, os quais mais recentemente têm sido relacionados a alterações de populações linfocitárias T e B em contextos patológicos variados. Este estudo teve por objetivo caracterizar em pacientes com ICV o estado nutricional, a massa óssea, a aptidão cardiorrespiratória e a força muscular e relacioná-los à contagem de subpopulações linfocitárias e parâmetros inflamatórios em sangue periférico. A composição corporal e a massa óssea foram avaliadas por densitometria por dupla emissão de raios-X (DXA), o índice de massa corporal (IMC) a partir do peso e estatura, a aptidão cardiorrespiratória por teste cardiorrespiratório máximo, a força muscular por dinamômetro de mão. As populações linfocitárias de células CD4+, CD8+ e CD19+ no sangue periférico foram avaliadas por citometria de fluxo. Os parâmetros inflamatórios séricos avaliados foram velocidade de hemossedimentação, proteína C reativa (PCR), ferritina, transferrina e beta-2 microglobulina. Realizaram-se testes de comparação entre médias e modelos de regressão linear, assumindo p<0,05. Foram avaliados 34 pacientes com média de idade de 37,3 ± 10,8 anos. Aproximadamente metade dos indivíduos (47,1%) estava eutrófica, 41,2% apresentavam sobrepeso ou obesidade e apenas uma minoria (11,8%) estava desnutrida, sendo a média do IMC do grupo inteiro 24,24 ± 4,64 kg/m2. Apesar da baixa prevalência de desnutrição, 27,7% dos pacientes demonstraram diminuição de massa muscular e 57,6% de massa óssea. Quanto à aptidão cardiorrespiratória e à força muscular, 88,9% e 17,9% dos pacientes foram classificados com baixa aptidão e fraqueza, respectivamente, sendo a média do consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2pico) 25,38 ± 6,39 ml/kg/min. No que diz respeito às populações linfocitárias, as médias das contagens de linfócitos foram: CD4+ 615 ± 242 cel/mm3; CD8+ 680 ± 528 cel/mm3 e CD19+ 149 ± 131 cel/mm3. Não foram observadas associações entre a diminuição da capacidade cardiorrespiratória e os valores das diversas subpopulações linfocitárias analisadas. A análise dos modelos de regressão, incluindo variáveis de controle, demonstrou que os níveis mais baixos de linfócitos B CD19+ estavam relacionados à diminuição dos parâmetros de massa muscular; por outro lado, observou-se associação positiva entre a contagem de linfócitos T CD4+ e a massa magra, massa muscular apendicular (MMA), massa muscular apendicular relativa (MAR), densidade mineral óssea (DMO) lombar e seu T-score, DMO de fêmur total e seus T- e Z-scores, não havendo associação com os marcadores inflamatórios. A partir de valores de linfócitos TCD4+, foi gerado um ponto de corte (650 células/mm3), para maior risco de osteopenia e osteoporose (p=0,029). Quando os pacientes foram distribuídos abaixo ou acima desse valor, foi observada diferença estatística quanto ao peso (p=0,004), massa magra (p=0,027), MMA (p=0,022) MAR (p=0,029), circunferência do braço (p=0,013) e panturrilha (p=0,005), conteúdo mineral ósseo total (p=0,005), DMO lombar (p=0,005) e respectivos T- (p=0,005) e Z-scores (p=0,016), DMO de fêmur (p < 0,001) e seus T- (p=0,001) e Z-scores (p=0,001), DMO de colo de fêmur (p=0,035) e T-score (p=0,041), não sendo significativo apenas para o Z-score do colo femoral (p=0,053). Em conclusão, foram observados em pacientes com ICV o predomínio de eutrofia e sobrepeso; baixa aptidão cardiorrespiratória; diminuição da massa muscular e massa óssea, que apresentou associação aos baixos valores de linfócitos T CD4+; e a relação entre a diminuição da massa e força muscular e a redução dos linfócitos B CD19+. Esses resultados são inéditos e sugestivos de que os valores de linfócitos T CD4+ abaixo de 650 células/mm3 possam ser preditivos para a presença de alterações do metabolismo ósseo e da massa muscular em pacientes com imunodeficiência comum variável / Common variable immunodeficiency (CVID) is the most frequent symptomatic primary immunodeficiency in adults, characterized a marked decrease of serum IgG and of at least one of the isotypes IgA or IgM. Around half of the patients also have impairment of cell-mediated immunity, in which T lymphocytes quantity and function changes can be observed. CVID patients frequently have chronic or recurrent respiratory and gastrointestinal infections, autoimmune, autoinflammatory and granulomatous diseases, benign lymphoproliferative disorders and malignancy, such as carcinoma and especially lymphoma. Thus, they are at a chronic inflammatory state, with a higher risk for malnourishment, osteoporosis and muscle mass loss, besides low cardiorespiratory fitness and muscle strength, which was recently related to T and B lymphocytes changes in different disease contexts. This study aimed to characterize nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and link them to lymphocyte populations and inflammatory markers of patients with CVID. Body composition and bone mass were assessed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), body mass index (BMI) by weight and height, cardiorespiratory fitness by maximal cardiorespiratory fitness test, muscle strength by hand dynamometer. Peripheral blood CD4+, CD8+ and CD19+ lymphocytes were assessed by flow cytometry. Serum inflammatory markers erythrocyte sedimentation rate, C reactive protein, ferritin, transferrin and beta-2 microglobulin were measured. Difference between means and linear regression tests were made, assuming p<0,05. Thirty-four patients with mean age of 37.3 ± 10.8 years were assessed in this study. Mean BMI was 24.24 ± 4.64 kg/m2, in which around half (47.1%) were eutrophic, 41.2% were overweight or obese and the minority (11.8%) was malnourished. Despite low prevalence of malnourishment, 27.7% of the patients had low lean mass and 57.6% had low bone mass. Regarding cardiorespiratory fitness and muscle strength, 88.9% and 17.9% were classified as low and weak, respectively, presenting a VO2peak of 25.38 ± 6.39 ml/kg/min. Concerning lymphocyte populations, CD4+ lymphocyte count was 615 ±242 cells/mm3, T CD8+ was 680 ±528 cells/mm3 and B CD19+ was 149 ±131 cells/mm3. There was no association between cardiorespiratory fitness and lymphocytes subsets counts. Regressions models which included controlling variables showed that lower B CD19+ cells are related to the decrease of muscle mass parameters; on the other hand, we observed a positive association between T CD4+ lymphocyte count and lean mass, appendicular lean mass (ALM), relative ALM, total bone mineral content, lumbar spine bone mineral density (BMD) and its T-score, femur BMD and its T- and Z-score, having no association with inflammatory markers. Using T CD4+ values, a cutoff (650 cells/mm3) was generated for increased risk of osteopenia and osteoporosis (p=0,029). When all patients were divided in two groups, above and below this cutoff, it was seen statistical difference for weight (p=0,004), lean mass (p=0,027), ALM (p=0,022), relative ALM (p=0,029), arm (p=0,013) and calf (p=0,005) circumferences, total bone mineral content (p=0,005), lumbar BMD (p=0,005) and its T- (p=0,005) and Z-scores (p=0,005), femur BMD (p < 0,001) and its T- (p=0,001) and Z-scores (p=0,001), femoral neck BMD (p=0,035) and its T-score (p=0,041), but not for femoral neck Z-score (p=0,053). After all, there were observed the following alterations in patient with CVID: predominance of eutrophy and overweight; low cardiorespiratory fitness; decrease of muscle mass and bone mass, which were associated to lower values of T CD4+ lymphocytes; relationship between the decrease of muscle mass and strength and the decrease of B CD19+ count. Similar data has never been published literature and is highly suggestive that T CD4+ lymphocytes count below 650 cells/mm3 in CVID patients can predictive of changes to the bone metabolism and muscle mass
18

Estudo dos processos de mobilização, ativação e apoptose das células da medula óssea em modelo de morte encefálica em ratos / Study of bone marrow cells mobilization, activation and apoptosis in brain dead rats

Laura Menegat 02 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos experimentais suportam a evidência de leucopenia persistente desencadeada pela morte encefálica (ME). OBJETIVO: Esse estudo teve como objetivo investigar o comportamento leucocitário na medula óssea e no sangue após a morte encefálica em ratos. MÉTODOS: A morte encefálica foi induzida através da inserção e insuflação rápida de um cateter no espaço intracraniano. Ratos falso-operados (FO) foram apenas trepanados. Decorridas seis horas, as células da medula óssea, coletadas da cavidade femural, foram utilizadas para as contagens total e diferencial e analisadas por citometria de fluxo para a caracterização das subpopulações linfocitárias, a expressão de moléculas de adesão granulocíticas e apoptose/necrose (método de Anexina V/Iodeto de Propídio (PI)). RESULTADOS: Ratos com ME apresentaram uma redução de 30% no número de células da medula óssea devido à redução de linfócitos (40%) e células segmentadas (45%). As subpopulações de linfócitos na medula óssea foram semelhantes nos animais ME e FO (CD3, p=0,1; CD4, p=0,4; CD3/CD4, p=0,4; CD5, p=0,4, CD3/CD5, p=0,2; CD8, p=0,8). A expressão de L-selectina e beta2-Integrinas nos granulócitos também não diferiram entre os grupos (CD11a, p=0,9; CD11b/c, p=0,7; CD62L, p=0,1). Não existem diferenças nas porcentagens de apoptose e de necrose (Anexina V, p=0,73; PI, p=0,21; Anexina V/PI, p=0,29). CONCLUSÃO: Os dados sugerem que a redução na mobilização de células da medula óssea para o sangue, desencadeada pela morte encefálica, não se relaciona a alterações de subpopulações de linfócitos, expressão de moléculas de adesão granulocíticas, ou apoptose e necrose / INTRODUCTION: Experimental findings support the evidence of a persistent leucopenia triggered by brain death (BD). AIMS: This study aimed to investigate leukocyte behavior in bone marrow and blood after BD in rats. METHODS: BD was induced by quickly inflation of an intracranial balloon catheter. Sham operated (SH) rats were trepanned only. Six hours thereafter bone marrow cells harvested from the femoral cavity were used for total and differential counts, and analyzed by flow cytometry to characterize lymphocyte subsets, granulocyte adhesion molecules expression, and apoptosis/necrosis (annexin V/propidium iodide (PI) protocol). RESULTS: BD rats exhibited a 30% reduction in bone marrow cells due to a reduction in lymphocytes (40%) and segmented cells (45%). Bone marrow lymphocyte subsets were similar in BD and SH rats (CD3, p=0.1; CD4, p=0.4; CD3/CD4, p=0.4; CD5, p=0.4, CD3/CD5, p=0.2; CD8, p=0.8). Expression of L-selectin and ?2-integrins on granulocytes did not differ (CD11a, p=0.9; CD11b/c, p=0.7; CD62L, p=0.1). There were no differences in the percentage of apoptosis and necrosis (Annexin V, p=0.73; PI, p=0.21; Annexin V/PI, p=0.29). CONCLUSIONS: Data presented suggest that the down-regulation of the bone marrow triggered by BD is not related to changes in lymphocyte subsets, granulocyte adhesion molecules expression, or apoptosis and necrosis
19

Estudo comparativo dos efeitos do laser de baixa intensidade e do ultrassom terapêutico no reparo tecidual de feridas cirúrgicas cutâneas em ratos Wistar: avaliação histopatológica e produção in situ de mediadores inflamatórios / Comparative study of low intensity laser effects and therapeutic ultrasound in tissue repair of cutaneous surgical wounds in Wistar rats: histopathology and in situ production of inflammatory mediators

Bertges, Thaís Abranches Bueno Sabino 14 September 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-12T13:26:08Z No. of bitstreams: 1 thaisabranchesbuenosabinobertges.pdf: 1644405 bytes, checksum: 3b8373f3de0b6d396b5af331c1897b4a (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T17:14:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 thaisabranchesbuenosabinobertges.pdf: 1644405 bytes, checksum: 3b8373f3de0b6d396b5af331c1897b4a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T17:14:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 thaisabranchesbuenosabinobertges.pdf: 1644405 bytes, checksum: 3b8373f3de0b6d396b5af331c1897b4a (MD5) Previous issue date: 2015-09-14 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A cicatrização é um evento complexo que tem por objetivo restaurar a integridade anatômica, histológica e funcional de um tecido que sofreu lesão por diferentes etiologias. O potencial de modulação do sistema imunológico e das reações inflamatórias locais, por técnicas não invasivas, é alvo de diversos trabalhos e apesar de tal efeito modulador já ser comprovado clinicamente e corroborado por estudos histomorfológicos, os mecanismos celular e molecular de ação local e sistêmica das principais terapias adjuvantes disponíveis, a laserterapia de baixa intensidade e o ultrassom terapêutico, ainda não estão totalmente esclarecidas. O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos da terapia a laser de baixa intensidade e do ultrassom terapêutico, isolados e associados no processo de reparo tecidual, de feridas cutâneas cirúrgicas em ratos Wistar, com pesquisa da produção in situ de TGF-β1, TGF-β2 e IL-17 por imuno-histoquímica, além de avaliar, por histomorfometria, a deposição de matriz colagenosa na área em cicatrização por estudo retrospectivo em material emblocado em parafina (n = 24), cujas amostras foram divididas em: um grupo controle (GI), um submetido apenas à laserterapia (GII), um submetido apenas ao ultrassom (GIII) e um submetido às duas terapias associadas (GIV). Os dados foram expressos em média e desvio padrão, sendo considerado p < 0,05 para indicar resultados estatisticamente significantes. A expressão de TGF-β1 foi significativa quando as amostras de GIV foram comparadas com GII e GIII. Em relação a IL-17, as amostras de GI e de GII apresentaram maior porcentagem de células coradas, e a diferença foi significativa entre GII e GIII, e entre GII e GIV. / Wound healing is a complex event that aims to restore anatomical, histological and functional integrity of a tissue injury suffered by different etiologies. The potential modulation of the immune system and local inflammatory reactions by noninvasive techniques is the subject of several studies and although such modulating effect already being clinically proven and confirmed by histopathologic studies, the cellular and molecular mechanisms of local and systemic actions of main adjuvant therapies available, the low level laser therapy and ultrasonic energy, are still unclear. The aim of this study was to compare the effects of laser therapy of low intensity and the therapeutic ultrasound, isolated and associates in the tissue repair process in surgical wounds in Wistar rats, with research in situ production of TGF-β1, TGF-β2 and IL-17 by immunohistochemistry, and to evaluate by histomorphometry, the deposition of collagenous matrix in the area in healing by retrospective study in emblocado material paraffin (n = 24), the samples were divided into: a control group (GI) one subject only to laser therapy (GII), a submitted only to the ultrasound (GIII) and submitted to the two associated therapies (GIV). Data were expressed as mean and standard deviation, being considered p < 0.05 to indicate a statistically significant results. The TGF-β1 expression was significant when samples of GIV were compared with GII and GIII. With regard to IL-17, samples of GI and GII had a higher percentage of stained cells, and the difference was significant between GII and GIII, and between GII and GIV.

Page generated in 0.0832 seconds