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Ideación suicida y clima social familiar en estudiantes de una institución educativa estatal de Chiclayo en el 2011Santiago Prado, Arnold Fernando January 2012 (has links)
La ideación suicida en adolescentes es un fenómeno universal que se da en todas las culturas, tiempos y sociedades, y está en función del contexto social, familiar y cultural de la persona. Estos indicadores pueden hacer variar la actitud ante el problema. La investigación se realizó con 281 estudiantes del sexo femenino y los instrumentos que se utilizaron fueron la adaptación de la Escala de Ideación Suicida de Beck (confiabilidad de 0.81) y la Escala de Clima Social Familiar de Moos. (confiabilidad de 0.88 a 0.91 ).
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O suicidio Ticuna na regiao do Alto Solimoes-AMErthal, Regina Maria de Carvalho. January 1998 (has links)
Doutor -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 1998.
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Contexto sociocultural dos suicídios de colonos alemãesHeck, Rita Maria January 2000 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-17T10:52:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:16:32Z : No. of bitstreams: 1
173576.pdf: 8114154 bytes, checksum: 87e883c18e72134506c3e1bf515729bb (MD5) / O suicídio é um problema importante entre os colonos de Santo Cristo. Neste grupo, as taxas aumentaram ao longo das três últimas décadas, sendo que a média, na década de oitenta, foi de 17,73 suicídios por 100000 habitantes. Mais preocupante que as taxas é a constatação de que os suicidas, procuram o profissional de saúde, sem que estes reconheçam sinais ou sintomas envolvidos nesta ação. Estas observações motivaram a propor este estudo para compreender a construção sociocultural dos suicídios de colonos, predominantemente de descendência alemã e religião católica, objetivando contribuir no fortalecimento do papel dos profissionais de saúde dentro deste contexto. A partir da antropologia da saúde, foi possível estabelecer uma nova compreensão privilegiando a ação dos colonos no cotidiano, enquanto processo de construção coletiva da realidade, contrastando com o modelo biomédico que compreende saúde-doença de forma linear e causal, desvinculando o cliente de sua história e cultura. É uma pesquisa etnográfica, na qual se dá compreensão à especificidade da identidade do colono vinculado ao espaço, ao tempo, às relações de gênero e de poder como grupo. Permeando esta construção estão os significados de vida e morte que passam a ser representados de forma contraditória e complexa, na qual o suicídio, que é uma das formas de morte deste grupo, faz parte como símbolo, expressando a fragilidade de papel dos homens. A interpretação sociocultural permite conhecer uma outra dimensão da doença e morte. O suicídio, como símbolo de sofrimento, faz parte da realidade construída e vivida por este grupo, que exige dos seus integrantes uma organização societária centrada em autoridades, princípios morais rígidos de previsibilidade das ações, desconfiança com relação as manifestações voluntárias e individuais das pessoas. Neste contexto, os profissionais da saúde não conseguem estabelecer uma comunicação com as pessoas em sofrimento, pois desconsideram a cosmologia como parte da experiência da doença. A antropologia abre esta perspectiva interdisciplinar, permitindo uma compreensão mais holística, social e ecológica do processo de vida e morte, a partir do qual é possível estabelecer uma comunicação e uma compreensão do sofrimento do suicida no seu aspecto individual e coletivo. A compreensão das redes de significados e poder, vinculados aos diferentes símbolos de suicídio, reforça a necessidade de mudança na formação dos profissionais de saúde assinalando como importante a escuta do cliente com relação a sua dor. O enfermeiro passa a ter um papel de mediador enquanto prática social no grupo.
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Silencio sobre lo ético, el problema del sentido de la vida y el suicidio en la obra temprana de Ludwig WittgensteinRabi Hirata, Raschid Juan Carlos 23 June 2011 (has links)
Tesis
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“Bajo el peso de mi desgracia…” — Suicidio, suicidas y modernidad. Santiago – Valparaíso. 1876 -1911Quezada Vásquez, Ivette 30 December 2009 (has links)
La hipótesis central de este trabajo consiste en concebir el suicidio dentro del proceso de modernización chileno; entender este acto total tanto como la ilustración de un fracaso individual y, al mismo tiempo, como un hecho individual que refleja el fracaso de los mandatos de la sociedad. El suicidio es una muerte que se rechaza y ser convierte en reprochable por justificaciones morales y medicas; la muerte, cuando se inflige voluntariamente, niega, en su esencia, la promesa de felicidad enunciada por la modernidad. Las ideas de progreso, prosperidad e igualdad, tan voceadas por el liberalismo del siglo XIX, eran bienes que se otorgaban a todos los miembros de la sociedad, sin embargo, el suicida con su acción se auto-marginaba de las panaceas terrenales. La felicidad era prometida a todos, pero el dolor, la melancolía y la nostalgia –que subyacían como agentes del suicidio- era de índole individual; nace desde los sujetos por desviaciones en sus comportamientos. El suicida no está solo cuando comete su acto sino también en su muerte. La sociedad, con su jolgorio y su bulla, sigue su camino, liberándose de culpas.
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"Da sua vida cuido eu!"Freitas, Ana Paula Araújo de January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:52:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta o suicídio como um problema de saúde pública, cuja demanda é crescente aos serviços de saúde. Para cada suicídio, estima que 10 a 20 tentativas são praticadas, às quais o atendimento será realizado em serviços de urgência e emergência, pelos profissionais que atuam nestas unidades. Assim, dado o aumento da demanda e a necessidade de discutir sobre a temática nos serviços de saúde, esta pesquisa se propôs a entender os significados atribuídos pelos profissionais de saúde às tentativas de suicídio por eles atendidas, nos contextos de urgências e emergências hospitalares. Para tal, foram entrevistados dezesseis profissionais de saúde, sendo quatro deles para cada uma das seguintes formações profissionais: psicologia, medicina, serviço social e enfermagem. A análise dos dados se deu a partir da tabulação das informações dos questionários e da análise de conteúdo das entrevistas, a qual de origem a quatro categorias e suas respectivas subcategorias e elementos que análise. Os resultados mostram uma polarização dos significados atribuídos ao suicídio. O primeiro deles percebe o suicídio enquanto condição de sofrimento, no qual se observam uma série de fragilidades e condições desfavoráveis que justificam a tentativa de suicídio, fazendo os profissionais de saúde adotarem atitudes acolhedoras para com os pacientes atendidos. Já o segundo entendimento, ainda que reconheça a condição de sofrimento psíquico, significa o fenômeno enquanto uma afronta à prática profissional, cujo atendimento não se encaixa às atribuições dos serviços de saúde pesquisados. Sobre o acolhimento realizado, observou-se o predomínio do público feminino, a intoxicação como método mais utilizado e a presença de relações ou contextos conturbados e/ou instáveis que funcionam como "gatilho" para as tentativas. Ainda, as tentativas de chamar a atenção, nomeadas de falsas tentativas de suicídio são as demandas de maior frequência nos atendimentos e apontadas como uma das dificuldades presentes ao atender o paciente. Acerca do atendimento prestado, destaca-se que os serviços de saúde pesquisados dispõem de protocolos mínimos para atendimento ao paciente que chega às unidades por tentativa de suicídio, ainda que se observem aspectos como diferentes olhares sobre o suicídio e a inadequação da demanda aos serviços, cuja explicação pode estar relacionada à formação de cada profissional. E por fim, os encaminhamentos realizados pelos profissionais se dão a partir da avaliação de risco realizada. Contudo, ainda que os profissionais estejam engajados na tarefa de garantir um acolhimento ou a continuidade do tratamento do paciente na rede, observam-se fragilidades no sistema de saúde, como poucas opções disponíveis para encaminhamento e consequente dificuldade de absorção de toda a demanda encaminhada. Assim, fica claro que os significados que as pessoas dão aos diferentes aspectos do seu cotidiano têm influências sobre seus atos. Logo, é urgente pensar em estratégias que deem conta de prevenir o suicídio e ao mesmo tempo ofereçam conhecimentos que levem a um olhar menos pautado em julgamentos e regras morais. Este olhar sobre o suicídio possibilitaria que a pessoa em sofrimento psíquico fosse melhor acolhida em qualquer contexto e consequentemente tivesse melhores chances de recuperação e de reinserção social.<br> / Abstract : The World Health Organization (WHO) points to suicide as a public health problem with growing demand to health services. For every suicide, it is estimated that 10 to 20 attempts are practiced, to which service will be performed in urgency and emergency services by professional working in these units. Thus, given the increased demand and the need to discuss the topic in health services, this research aimed to understand the meanings given by health professionals to suicide attempts answered by them, in the context of emergency and hospital emergencies. To this end, sixteen health professionals were interviewed, four of them for each of the following professional backgrounds: psychology, medicine, social work and nursing. The data analysis was performed based on the tabulation of informations from the questionnaires and content analysis of the interviews, which resulted in the four categories and their respective subcategories and analysis elements. The results show a polarization of meanings attributed to suicide. The first sees suicide as a condition of suffering, in which are observed a number of weaknesses and unfavorable conditions justifying the suicide attempt, making health professionals adopt welcoming attitudes towards patients seen. The second understanding, while recognizing the condition of psychological distress, means the phenomenon as an affront to professional practice, for which attendance does not fit the remit of health services surveyed. On the service provided, there was a predominance of female audience, intoxication as the most used method and the presence of troubled and/or unstable relationships or contexts which act as "trigger" for the attempts. Also, attempts to draw attention, named fake suicide attempts are the more frequent demands in the service and cited as a difficulty to attend the patient. About the care provided, it is emphasized that health services surveyed have minimum protocols for care for the patient that reaches the unit for attempted suicide, although aspects are observed such as different perspectives on suicide and inappropriate demand for services, which explanation may be related the training of each professional. And finally, the referrals made by professionals are given from the risk assessment performed. However, even though professionals are engaged in the task of ensuring the continuity of care or treatment of the patient in the network, weaknesses were observed in the health system, such as few options available for referral and consequent difficulty absorbing all the directed demand. Thus, it is clear that the meanings that people give to different aspects of their daily lives have influences on their actions. Therefore, it is urgent to think of strategies that can manage to prevent suicide while offering knowledge that leads to a look less guided by judgments and moral rules. This look about suicide would allow the person in psychological distress to be better welcomed in any context and consequently had the best chances of recovery and social reintegration.
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Trajetória do acompanhamento em saúde mental dos pacientes após o atendimento na unidade de emergência por tentativa de suicídioFerreira, Camila Louise Baena January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação Multidisciplinar em Saúde, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:06:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / O suicídio é considerado um problema de saúde pública devido aos seus altos índices e órgãos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS) têm alertado sobre essa questão e formas de prevenir tal ato. Estima-se que o número de tentativas de suicídio é 10 vezes maior que o número de suicídios. O Serviço de Psicologia da unidade de Emergência do Hospital Universitário de Santa Catarina (HU/UFSC) possui entre suas principais demandas o atendimento aos casos de tentativas de suicídio. O objetivo dessa pesquisa foi analisar o acompanhamento de saúde mental dos participantes após aproximadamente 06 meses do atendimento na unidade de Emergência por tentativa de suicídio, e identificar a sintomatologia apresentada pelo participante durante e após o atendimento na unidade de Emergência. A metodologia da presente pesquisa foi qualitativa-quantitativa. Apesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira etapa foi realizada na unidade de Emergência e a segunda etapa foi viabilizada através de visitas domiciliares após aproximadamente 06 meses do atendimento realizado na unidade de Emergência. Os dados foram coletados por meio de análise documental do Registro Interno de Atendimento Psicológico, aplicação da Escala de Ideação Suicida Beck e entrevista semi-estruturada elaborada pela pesquisadora. Os dados coletados através do Registro Interno de Atendimento Psicológico e da Escala de Ideação Suicida Beck foram analisados conforme estatística descritiva, com a utilização do Programa Microsoft Office Excel 2013. A entrevista foi analisada qualitativamente baseada na análise categorial proposta por Minayo (2008). Foram 27 participantes de ambos os sexos, atendidos na unidade de Emergência após tentativa de suicídio. Os resultados demonstraram que maioria dos participantes (25) procurou o serviço de saúde para o qual foram encaminhados e conseguiram atendimento, entretanto 11 participantes apresentaram dificuldade de acesso aos profissionais de saúde mental (médico psiquiatra e psicólogo). Durante a 2ª etapa da pesquisa, os participantes apresentavam um menor nível de ideação suicida; assim como a ocorrência de fatores protetores do suicídio como a menor facilidade de acesso aos meios letais e menor nível de despistamento e segredo sobre a ideação suicida, evidenciando uma menor preocupação em esconder a ideação suicida das pessoas. Tais dados demonstram a importância do atendimento oferecido pelo Serviço de Psicologia na unidade de Emergência do HU/UFSC, pois no atendimento são realizadas intervenções para identificar/reforçar laços com rede de apoio; estimular tratamento psicoterápico e/ou psiquiátrico, quando necessário; orientações aos familiares sobre restrição de acesso aos meios letais. Os resultados da presente pesquisa pretendem auxiliar os profissionais de saúde a compreender os fatores que influenciam a adesão e não adesão dos pacientes ao tratamento em saúde mental; e dessa forma, realizar intervenções mais efetivas, atuando assim com a prevenção do suicídio.<br> / Abstract: Suicide is considered a public health problem due to their high rates and international bodies like the World Health Organization (WHO) have warned about this issue and ways to prevent such an act. It is estimated that the number of suicide attempts is 10 times greater than the number of suicides. The Psychology Service Emergency Unit of the University Hospital of Santa Catarina (HU / UFSC) has among its main demands the care of patients with suicide attempts. The aim of this study was to analyze the monitoring mental health of the participants after approximately 06 months of service in the Emergency Unit of attempted suicide, and identify symptoms reported by the participant during and after treatment in the emergency unit. The methodology of this research is qualitative -quantitative. The survey was conducted through two stages: the first stage was conducted in the Emergency Unit and the second stage was made possible through home visits after approximately 06 months of care given in the emergency unit. Data were collected through documentary analysis of Internal Psychological Assistance Registration, Application Scale for Suicidal Ideation Beck and semi -structured interview developed by the researcher. The data collected through the Internal Registration psychological assistance and Beck Scale for Suicide Ideation were analyzed according to descriptive statistics, using the Microsoft Office Excel 2013 program. The interviews were analyzed qualitatively by categorical analysis proposed by Minayo (2008). Participated in the study, 27 adult subjects of both sexes treated at the Emergency following a suicide attempt. The results showed that most participants sought health services to which they were referred and managed care, however 11 participants had difficulty accessing mental health professionals (doctor psychiatrist and psychologist). During the 2nd phase of the study , participants had alower level of suicidal ideation, as well as the occurrence of protective factors for suicide as the lowest ease of access to lethal means and lower level of preocupation in occult about suicidal ideation, demonstrating a lower concern to hide suicidal ideation people. These data demonstrate the importance of the work service offered by the Psychology Department at the unit Emergency HU/UFSC, because during the service to identify interventions /strengthen ties with their support network are performed; stimulate psychotherapy and/or psychiatric when necessary; guidance to families about restricting access to lethal means. This research aims to help health professionals to understand the 13 factors influencing adherence and non-adherence of patients to mental health treatment , and thus make more effective interventions, thus acting as suicide prevention.
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Impactos da modernidade sobre as pulsões autodestrutivas: ciências sociais e intervenção psiquiátricaSerrano, Alan Indio January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-20T09:53:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Replicamos a pesquisa ecológica de Émile Durkheim na situação brasileira, comparando-a com a de outros países e fazendo correlações com a transição demográfica e epidemiológica, nas duas últimas décadas do século XX. Organizamos uma epidemiologia dos óbitos auto-infligidos no Brasil, por sexo, faixas etárias, regiões e estados. Citamos as linhas de pesquisa acadêmicas, em torno do suicídio, prevalecentes nas ciências humanas, na psiquiatria e na biologia. Encontramos na polifonia do tema um efeito da modernidade tardia, que requer o uso de abordagens interdisciplinares. O suicídio na modernidade é pensado como um problema individual, familiar, social e estatal. É mensurado pela epidemiologia, como incidência em intensificação e como taxa social. Na sociologia funcionalista se explica, na maior parte das vezes, pela anomia, pelo egoísmo e por envolvimentos grupais que cobram posturas sacrificiais altruístas. A taxa, tida como um indicador de miséria moral, mostra aspectos quantificadores de elementos subjetivos presentes na sociedade, designados pela psicanálise como o mal-estar na cultura. Sofre impactos do desenvolvimento, da urbanização e de fatores culturais envolvidos. Pode sofrer incremento pela velocidade do espaço-tempo, na seqüência das transformações que desfiguram os referenciais culturais, em especial na constituição de cidades modernas às custas da migração de pessoas que viviam no campo ou em pequenas aldeias. Medicamente o suicídio na modernidade se decifra pelos transtornos psiquiátricos - mormente depressão, esquizofrenia e toxicomanias - que tornam algumas pessoas mais vulneráveis à idéia de autodestruição e mais suscetíveis a tais impulsos. Há um denodo em lutar contra a morte voluntária e há uma força a favor dela, mostrada nas taxas sociais e nos discursos. O suicídio pode, nos albores do século XXI, ser estudado em detalhes, da cartografia à bioquímica. Nos últimos duzentos anos saiu dos discursos leigos e ingressou no campo reificado dos especialistas. Sua abordagem foi delegada a saberes peritos, em detrimento dos campos jurídico e religioso. Abrigou-se na medicina, mais especificamente na psiquiatria. Encontrou explicação subjetiva na psicanálise. Porém, não há mais metanarrativas todo-abrangentes do suicídio. A modernidade incorpora discursos de níveis diferentes, fragmentados e ambivalentes. Durante o século XX, o tema do suicídio assumiu, na filosofia, um papel importante no interior da discussão sobre a contingência e a existência. O problema shakespeareano de "ser ou não ser", cuja colocação se confunde, na história, com o nascimento da modernidade, é o sinal da abertura para uma ambivalência, que se espraia por todos os aspectos da vida, marcando a construção do sujeito moderno. O suicídio continua sendo um tabu, mas um tabu contestado. Eventualmente manifesta-se como fenômeno altruísta, inalcançável pela psiquiatria. Ao profissional que trabalha com estas situações-limites é fundamental compreender as fronteiras da intervenção sobre a vida humana, evitando o sentimento de onipotência. O sucesso das terapias dependerá do vínculo terapêutico que se puder estabelecer, além da capacidade de correlacionar o saber teórico. Os esforços de esclarecimento popular, pela mídia de massa, são facas de dois gumes capazes de aumentar a circulação de discursos tanáticos, cujo poder de despertar forças incontroláveis é imprevisível.
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Violent behavior of children between six and twelve years old. Therapeutic strategies and research / Estrategias asistenciales e investigación sobre conductas violentas en niños entre 6 y 12 añosCerdone, Nélida, Cerdone, Nélida, Luzzi, Ana María, Passalacqua, Alicia, Menestrina, Norma, Simonotto, Teresa, Padawer, María, Ramos, Laura, Rodríguez Nuñez, María Victoria, Nuñez Rodríguez, Ana María 25 September 2017 (has links)
This paper describes the activities of a Clinical Psychological Unit and the demographic and psychopathologicalfeatures of the children assisted there. It also informs about sorne results of the collaborative research work undertaken by two Chairs. Diagnosis records of 75 children between 6 and 12 years old referred by schools and justice courts because of their behavior problems were analyzed. The children belong to poor families of Greater Buenos Aires. Indicators were selected in arder to distinguish when the violent behavior is caused by a character disorder, or it is an expression of psychotic features or whether it t is a neurotic symptom as a result of a trauma (loss situation). Another aim is to find indicators of suicidal risk. The preliminary results are that most of the behavior problems are related to character disorder ("disocial disorder of early beginning" DSM IV). Less pre dominan! are the behavior problems asan expression of psychotic features andas neurotic symptoms. There is a potential risk of acting-out and of worrying self-destructive behavior among the two former groups. / Se describen las actividades de un Servicio de Psicología Clínica de Niños, las características demográficas y psicopatológicas de la población asistida y se informan resultados del trabajo de investigación realizado en colaboración entre dos cátedras de la Facultad de Psicología de la U. B.A. Se analizaron los protocolos de diagnóstico de 75 niños entre 6 y 12 años de edad que reciben asistencia psicoterapéutica en el Servicio, derivados por escuelas y juzgados en razón de problemas de conducta. Se seleccionaron indicadores que permitan diferenciar las manifestaciones de violencia según respondan a trastornos del carácter, a expresiones de rasgos psicóticos y a síntomas neuróticos como respuestas a situaciones traumáticas del ambiente (situaciones de pérdida). Se buscó, asimismo, detectar indicadores de riesgo suicida en esa población. Los resultados preliminares indican que en la población asistida, proveniente de hogares carenciales de sectores populares del Gran Buenos Aires, predominan conductas violentas como expresión de trastornos del carácter (trastorno disocial de inicio infantil, DSMIV); en menor proporción se registran las manifestaciones de desestructuraciones psicóticas y de síntomas neuróticos. Se observó riesgo potencial de acting out y de conductas autodestructivas inquietantes en los dos primeros casos.
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Organización del si mismo en adolescentes estudiantes de enseñanza media con ideacion suicidaRuíz Díaz, Yasna, Sepúlveda Bernales, Cristina 21 March 2004 (has links)
Psicóloga / Las conductas suicidas constituyen un fenómeno complejo de abordar que ha
adquirido gran relevancia en los últimos años, especialmente en los adolescentes, ya que
la incidencia de intentos de suicidio alcanza índices alarmantes durante esta etapa
evolutiva. En este contexto, la ideación suicida se constituye como un factor
fundamental de estudio tanto para una mejor comprensión de este fenómeno como para
determinar directrices respecto a una detección temprana y a la evaluación de riesgo de
las conductas suicidas.
El presente estudio aborda la magnitud de la ideación suicida presente en jóvenes
que cursan actualmente enseñanza media, focalizándose en las diferencias existentes en
la organización del sí mismo de esta población. Para ello, se evaluó la presencia de
ideación suicida en los adolescentes, y se analizaron sus narrativas autobiográficas,
comparando luego la organización del sí mismo de los adolescentes con y sin ideación
suicida. Lo anterior enmarcado en un Enfoque Constructivista Evolutivo en la línea
piagetana.
Los resultados indican que un 47% de la muestra estudiada refiere poseer
ideación suicida. En la comparación de grupos, se evidencia que los adolescentes que
refieren presentar dicha variable, poseen un balance evolutivo en mayor desequilibrio,
son en su mayoría mujeres, se ubican en una misma etapa de desarrollo del sí mismo, e
incluyen en su totalidad a quienes refirieron presentar intentos suicidas.
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