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O efeito imediato da estimulação elétrica neuromuscular na função de deglutição em indivíduos com câncer de cabeça e pescoço após terapia antineoplásica / The immediate effect of neuromuscular electrical stimulation on swallowing function in patients with head and neck cancer after antineoplastic therapyDanila Rodrigues Costa 29 February 2016 (has links)
A estimulação elétrica neuromuscular (EENM) é uma recente técnica terapêutica no tratamento das disfagias orofaríngeas. Poucos estudos utilizaram a EENM em casos oncológicos, havendo muitas dúvidas sobre o método de aplicação e os resultados de diferentes condições de estimulação nessa população. Este trabalho teve por objetivo verificar o efeito imediato da EENM sensorial e motora, nas fases oral e faríngea da deglutição, em pacientes após tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Para isso foi realizado um estudo transversal intervencional que incluiu 11 pacientes adultos e idosos (mediana de 59 anos) acometidos por câncer de cabeça e pescoço. Todos os indivíduos foram submetidos ao exame de videofluoroscopia da deglutição, no qual, de modo randomizado, foram solicitadas deglutições de 5 ml de alimentos nas consistências líquida, mel e pudim em três condições distintas: sem estimulação, com EENM sensorial, com EENM motora. Foi classificado o grau da disfunção da deglutição por meio da escala DOSS (Dysphagia Outcome and Severity Scale), a presença de estase de alimentos (escala de Eisenhuber), de penetração laríngea, aspiração laringotraqueal (Penetration and Aspiration Scale - PAS), além da medida do tempo de trânsito oral e faríngeo (em segundos). Para a comparação dos resultados, considerando os três estímulos aplicados, na escala de resíduos, na escala de penetração aspiração, na escala DOSS e no tempo de trânsito oral e faríngeo foi aplicado o teste de Friedman ou a análise de variância para medidas repetidas (de acordo com a distribuição dos dados). Para todos os testes foi adotado nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que houve melhora com a estimulação sensorial e motora na escala DOSS e na escala PAS para um paciente tratado de câncer de boca e outro de laringe e piora, em ambas as escalas, para dois pacientes (câncer de boca), sendo um para a estimulação motora e outro na sensorial. A aplicação da escala de Eisenhuber permitiu verificar que a EENM, tanto em nível sensorial como motor, modificou de forma variável a presença de resíduos para os casos de câncer de boca, enquanto para o paciente com câncer de laringe houve redução de resíduos em valécula/raiz da língua para a estimulação sensorial e motora, além de aumento de resíduos em parede posterior da faringe com o estímulo motor. Além disso, não foi encontrada diferença estatisticamente significante para o tempo de trânsito oral e faríngeo nas diferentes estimulações para todas as consistências testadas (p>0,05). Diante desses achados, concluiu-se que a EENM, em nível sensorial e motor, apresentou variável impacto imediato nas fases oral e faríngea da deglutição, podendo melhorar a função de deglutição de pacientes com significante disfagia após o tratamento para o câncer de cabeça e pescoço, no que se diz respeito ao grau da disfagia e à presença de penetração e aspiração. / Neuromuscular electrical stimulation (NMES) is a recent therapeutic technique for the treatment of oropharyngeal dysphagia. Few studies have used NMES in cancer cases; there are many questions about the application method and the results of different stimulation conditions in this population. This study aimed to verify the immediate effect of sensory and motor NMES in the swallowing oral and pharyngeal phases in head and neck cancer patients after head and neck cancer treatment. Thus, an interventional transversal study was carried out including 11 adult and elderly patients (average of 59 years) with head and neck cancer. All subjects underwent a videofluoroscopic swallowing test, in which they were randomly requested to swallow 5 ml of food in the consistencies of liquid, honey and pudding in three distinct conditions: without stimulation, with sensorial NMES and with motor NMES. The degree of swallowing dysfunction was classified through the DOSS scale (dysphagia outcome and severity scale), the presence of stasis of food (Eisenhuber scale), laryngeal penetration, laryngotracheal aspiration (Penetration and Aspiration Scale - PAS scale), besides the measure of the oral pharyngeal transit time (in seconds).The comparison of results, considering the three stimuli applied, at residues scale, penetration aspiration scale, DOSS scale and the oral pharyngeal transit time it was applied the Friedman test or analysis of variance for repeated measures (according to the data distribution),for all tests was level adopted significance level of 5%. The results showed an improvement with the sensory and motor stimulation in the DOSS scale and PAS scale for the one patient treaty of mouth and other laryngeal cancer, and a deterioration in both scales, for two patients (mouth cancer), one for motor stimulation and the other for sensory stimulation. The application of Eisenhuber scale has shown that NMES has changed variably the presence of residues in mouth cancer cases in both sensory and motor levels, while patients with laryngeal cancer it happened a waste reduction in valecule/tongue root to the sensory and motor stimulation, besides the increase in the of residues in posterior pharyngeal wall with motor stimulation. In addition, there was no statistically significant difference for the oral and pharyngeal transit time in the different stimulations for all consistencies tested (p>0.05). Given these findings, it was possible to conclude that NMES, in sensory and motor level, showed variable immediate impact on the oral and pharyngeal phases of swallowing and may improve the swallowing function in patients with significant dysphagia after the treatment for head and neck cancer, regarding the degree of dysphagia and the presence of penetration and aspiration.
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Sequência de Robin: estudo retrospectivo dos lactentes internados no HRAC-USP / Robin sequence: retrospective review of infants hospitalized at HRAC - USPIsabel Cristina Drago Marquezini Salmen 20 April 2011 (has links)
Objetivos: descrever as características dos lactentes com Sequência de Robin (SR) atendidos no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP) e identificar as variáveis associadas a um protocolo terapêutico: documentar as síndromes associadas; verificar o tipo de obstrução respiratória, os sintomas clínicos e intervenções terapêuticas; verificar a ocorrência de disfagia, complicações, comorbidades e óbitos. Material e Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 223 lactentes com SR, menores de um ano de idade, internados no HRAC-USP no período de julho de 2003 a junho de 2008. Resultados: 52% dos lactentes eram do sexo masculino, 121 (54%) apresentavam provável Sequência de Robin isolada (SRI) e102 (46%) apresentavam Sequência de Robin associada à síndrome ou associada a outras anomalias (SRS). As síndromes mais freqüentes foram síndrome de Stickler e síndrome de Moebius. 45% dos lactentes internaram antes de um mês de idade e o tempo médio de hospitalização foi de 20 dias. O tipo de obstrução respiratória mais freqüente, diagnosticado pela nasofaringoscopia, foi tipo 1, presente em 68% dos casos. A maioria dos lactentes (81%) foi tratada conservadoramente e a intubação nasofaríngea foi o tratamento mais utilizado (48%). A traqueostomia foi realizada em 19% dos lactentes e destes a maioria era do grupo SRS. A quase totalidade dos lactentes apresentava disfagia, a qual foi mais grave nos que apresentavam obstrução tipo 3 e 4, nos submetidos à traqueostomia e nos do grupo SRS. A gastrostomia foi realizada em 25% dos lactentes e a doença de refluxo gastroesofágico ocorreu em 54% do total de lactentes estudados. A complicação mais freqüente foi pneumonia e a mortalidade foi 5,38%, sendo que todos os pacientes que evoluíram para óbito eram sindrômicos. Conclusões: A maioria dos lactentes com SR pode ser tratada conservadoramente e a intubação nasofaríngea foi o método mais empregado. As dificuldades alimentares foram universais e relacionadas ao grau de obstrução respiratória. / Objectives: to describe the characteristics of infants with Robin Sequence (SR) treated at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies - University of São Paulo (HRAC-USP) and identify the variables associated with a therapeutic protocol; record the associated syndromes; verify the type of respiratory obstruction, clinical symptoms and therapeutic interventions; and to verify the occurrence of dysphagia, complications, comorbities and death. Material and Methods: A total of 223 infants with SR were retrospectively evaluated, all younger than one month of age, hospitalized at HRAC-USP in the period July 2003 to June 2008. Results: 52% of the infants were males, 121 (54%) presented probable Isolated Robin Sequence (SRI) and 102 (46%) exhibited Robin Sequence with associated syndrome or anomalies (SRS). The most frequent syndromes were Stickler syndrome and Moebius syndrome. Among the infants, 45% were hospitalized before one month of age and the mean time of hospitalization was 20 days. The most frequent respiratory obstruction diagnosed through nasopharyngoscopy was type 1, present in 68% of cases. Most of the infants were treated conventionally and nasopharyngeal intubation was the most used procedure (48%). Tracheostomy was performed in only 19% of infants, most of whom were syndromic. Nearly all infants presented dysphagia, which was more severe in infants with obstruction type 3 and type 4, submitted to tracheostomy, and in the SRS group. Gastrostomy was performed in 25% of infants and gastroesophageal reflux occurred in 54% of SR infants. The most frequent complication was pneumonia and the mortality rate was 5.38%; all cases of death occurred among syndromic children. Conclusions: Most of the SR infants were treated conventionally and nasopharyngeal intubation was the most used procedure. Feeding difficulties were universal and related to the degree of respiratory obstruction.
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EFICÁCIA DA REABILITAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA DISFAGIA OROFARÍNGEA EM PACIENTES PÓS-ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / EFFECTIVENESS SPEECH REHABILITATION IN NEUROGENIC DYSPHAGIA IN PATIENTS AFTER STROKEDrozdz, Daniela Rejane Constantino 23 August 2013 (has links)
The rehab in neurogenic dysphagia based on evidences imply in the relation between interventions and the results. Aim: evaluate the efficacy of speech therapy intervention in swallowing of carrier patients of swallowing disorders after stroke, examine the grade of swallowing, the level of anxiety and the nutritional state of carrier patients of swallowing disorders after stroke, before and after speech therapy treatment. Methods: Exploratory study, transverse of quantitative character. The sample consisted in 12 patients, media of age 64.6 years with medical diagnosis of hemorrhagic and ischemic stroke without cognitive disorders. It was realized clinical assessment of dysphagia with the partial use of the Protocol of Risk Assessment for Dysphagia (PARD), application of the Functional Oral Intake Scale for Dysphagia in Stroke Patients FOIS, videofluoroscopy assessment of swallowing, questionnaire about perception swallowing, application of Beck Anxiety Scale(BAI) and application of mini nutritional assessment MNA®. All tests were applied before and after speech therapy (15 sessions) Results: Statistically significant changes in the degree of dysphagia through clinical assessment (p=0,017) and oral intake through FOIS (p=0,003).On videofluoroscopy assessment and perception of swallowing it wasn`t observed statistics results, but it was possible to observe an evolution in their scores, 33% showed functional swallowing and 25% characterized swallowing with excellency after the therapy sessions. It was observed during assessments pre speech therapy that 47.1% of the patients showed picture of malnutrition and 35.3% of patients had a mild degree of anxiety. After fifteen treatment sessions it was found that 16.7% were malnourished and 50% of patients had minimal degree of anxiety. Conclusion: It was observed therapy efficacy on dysphagias after stroke on this sample, evolution on the level of oral intake and in the grade of dysphagia, also confirmed by videofluoroscopy. In relation to the grade of anxiety and to the nutritional state of this sample, there was an considerable evolution after therapeutic procedure. Although the sample number is small, the reached progress in all variables showed importance of use of a therapeutic program, providing benefits in life quality of the dysphagic patient. / A reabilitação em disfagia orofaríngea baseada em evidências implica a relação entre as intervenções e os seus resultados. Objetivo: avaliar a eficácia da intervenção fonoaudiológica na deglutição de pacientes portadores de disfagia orofaríngea pós-AVC, analisar o grau de disfagia, o nível de ansiedade e o estado nutricional de pacientes portadores de disfagia orofaríngea pós-AVC, antes e após o tratamento fonoaudiológico. Método: estudo exploratório, transversal de caráter quantitativo. A amostra foi constituída por 12 pacientes, média de idade de 64,6 anos com diagnóstico médico de AVC hemorrágico e isquêmico e sem distúrbios cognitivos. Foi realizada a avaliação clínica da disfagia com o uso parcial do Protocolo de Avaliação do Risco para a Disfagia - PARD, aplicação da escala Funcional Oral Intake Scale for Dysphagia in Stroke Patients FOIS, avaliação videofluoroscópica da deglutição, questionário sobre a percepção da deglutição, aplicação da Escala de Ansiedade de Beck (BAI) e utilização da miniavaliação nutricional MNA®. Todos os exames foram aplicados pré e pós-terapia fonoaudiológica (15 sessões). Resultados: evolução estatisticamente significativa no grau de disfagia através da avaliação clínica (p=0,017) e da ingesta oral através da FOIS (p=0,003). Nas avaliações videofluoroscópica e da percepção da deglutição, não foram observados resultados estatisticamente significativos, porém foi possível verificar uma evolução em seus escores, 33% apresentaram deglutição funcional e 25% caracterizaram a deglutição com excelente após as sessões terapêuticas. Observou-se também, durante as avaliações pré-terapia fonoaudiológica, que 47,1% dos pacientes evidenciaram quadro de desnutrição, e 35,3% dos pacientes apresentaram o grau de ansiedade leve. Após as sessões terapêuticas, verificou-se que 16,7% estavam desnutridos, e 50% dos pacientes apresentaram grau mínimo de ansiedade. Conclusão: observou-se eficácia terapêutica nas disfagias orofaríngeas após AVC nesta amostra, evolução no nível de ingestão oral e no grau de disfagia, confirmado também pela videofluoroscopia. Em relação ao grau de ansiedade e ao estado nutricional desta amostra, verificou-se evolução considerável pós-procedimento terapêutico. Embora o número da amostra seja pequeno, o progresso obtido em todas variáveis demonstra a importância da utilização de um programa terapêutico, proporcionando benefícios na qualidade de vida do paciente disfágico.
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A EXPERIÊNCIA DE VIVENCIAR A DISFAGIA OROFARÍNGEA APÓS O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / Experiencing oropharyngeal dysphagia after cerebrovascular accident.Matos, ANA CLÁUDIA MAGALHÃES 10 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-10 / Oropharyngeal dysphagia is a common disorder in people that survived a
cerebrovascular accident (CVA). It is a disability that contributes to the lack of
functionality and dependency to eat. These eating limitations lead to clinical risks and
adaptation needs to deal with the restrictions. The objective of the present
dissertation, a qualitative case study, was to describe the experience of living with
oropharyngeal dysphagia after a CVA from the patients‟ and their relative caregivers‟
perspectives. The dissertation reports seven cases of people who survived a CVA;
these patients live in the southwest of Bahia and were discharged from hospital
presenting signs and symptoms of dysphagia between October 2015 and July 2016.
Data were collected through semi-structured interviews at the patients‟ homes. Five
patients and seven relative caregivers were interviewed individually or in pairs. By
applying an interpretative thematic analysis, the following thematic topics were
identified: changes in preparing, handling and offering food; difficulties and feelings of
the patients and relative caregivers before dysphagia; and social support.
Confrontation of the signs and symptoms of dysphagia occurred with little orientation,
mainly in the transition from hospital to home care, and little formal support. It was
observed that the signs and symptoms of this disorder, such as cough and choking,
are frequent, especially during the postdischarge period, and cause dissatisfaction
and reveal a lack of preparation to deal with difficulties. The relative caregivers that
did not receive orientations and help to manage the eating routine of the patients
faced a greater difficulty to prepare, handle and offer food. The results show the
importance of interdisciplinary team work, mainly to prepare the family for hospital
discharge, and the relatives‟ commitment in the care process regarding the
application of educational practices and training to achieve humanized care and a
higher quality of life for patients. In addition to these measures, the findings confirm
the need for speech therapy interventions focused on the evaluation of patients with
CVA and follow-up of their eating patterns throughout the rehabilitation process. / A disfagia orofaríngea é um distúrbio observado frequentemente em pessoas que
sobrevivem ao acidente vascular cerebral (AVC). Trata-se de uma incapacidade que
contribui para a perda da funcionalidade e da independência para se alimentar. As
limitações para a alimentação levam a riscos clínicos e necessidades de adaptação
para enfrentar as dificuldades existentes. O objetivo desta pesquisa, do tipo estudo
de caso qualitativo, foi descrever a experiência de vivenciar a disfagia orofaríngea
após o acidente vascular cerebral na perspectiva do paciente e de cuidadores
familiares. Foram descritos os casos de sete sobreviventes ao AVC, residentes em
um município do Sudoeste da Bahia e que receberam alta hospitalar com sinais e
sintomas de disfagia, no período de outubro de 2015 a julho de 2016. Os dados
foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas em domicílio.
Foram entrevistados cinco pacientes e sete cuidadores familiares, de modo
individual, ou em díades. Por meio da análise temática interpretativa, foram
identificados os seguintes núcleos temáticos: mudanças no preparo, manejo e oferta
da dieta; dificuldades e sentimentos dos pacientes e cuidadores familiares no
enfrentamento da disfagia e o apoio social. O enfrentamento dos sinais e sintomas
da disfagia ocorreu com poucas orientações, principalmente no processo de
transição do cuidado hospitalar para o domicílio, e pouco apoio formal. Observou-se
que os sinais e sintomas deste distúrbio como tosse e engasgos são frequentes,
sobretudo na fase pós alta hospitalar, e trazem sentimentos de insatisfação, bem
como demonstram o despreparo dos cuidadores para lidar com as dificuldades. Os
cuidadores familiares que não tiveram orientações e auxílios nas condutas durante
alimentação se depararam com maior dificuldade no preparo, manejo e oferta da
dieta. Os resultados evidenciam, além da necessidade de intervenções
fonoaudiológicas focadas na avaliação do paciente com AVC e no acompanhamento
de seu padrão de alimentação no decorrer do processo de reabilitação, a
importância da atuação de equipes interdisciplinares, principalmente no preparo para
alta hospitalar, e do envolvimento da família no processo do cuidar, com vistas ao
desenvolvimento de ações educativas e treinamento prático para a busca constante
da humanização e melhor qualidade de vida.
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Indicadores do risco de broncoaspiração em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico em fase aguda / Indicators of the risk of bronchoaspiration in patients with acute ischemic strokeLeite, Karoline Kussik de Almeida 28 August 2018 (has links)
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é a principal causa de mortalidade no Brasil, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do país. A alteração da deglutição, conhecida como disfagia, tem alta incidência e prevalência e contribui para o aumento dos índices de mortalidade, morbidade, custos hospitalares e principalmente, para redução da qualidade de vida dos pacientes e cuidadores. Desta forma, o estabelecimento de diagnósticos, prognósticos e tratamentos adequados são fundamentais. Objetivo: Investigar os indicadores de risco de broncoaspiração em pacientes com AVC isquêmico (AVCi) em fase aguda admitidos em pronto-socorro (PS). Métodos: Participaram do estudo 134 adultos admitidos no PS de um hospital terciário, com diagnóstico de AVCi em fase aguda, submetidos à avaliação fonoaudiológica em beira de leito. As etapas de coleta de dados envolveram: avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação da gravidade do AVCi de acordo com a Escala da National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) no momento da avaliação fonoaudiológica, avaliação objetiva da deglutição por meio do exame de videofluoroscopia da deglutição (VDF), levantamento das variáveis demográficas e indicadores clínicos. Resultados: Os 134 pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com os resultados da avaliação fonoaudiológica: G1 (grupo de risco para disfagia) - 42 participantes que falharam na avaliação por apresentar pelo menos um destes sinais clínidos (ausculta cervical alterada, voz molhada, tosse ou engasgo) e G2 (grupo sem risco para disfagia) - 92 participantes que não apresentaram falha na avaliação. As análises indicaram os seguintes resultados significantes: os participantes de G1 apresentaram média de idade superior a 69 anos, maior pontuação na NIHSS, demoraram mais tempo para receber alta fonoaudiológica, receberam maior número de indicação de via alternativa de alimentação após avaliação fonoaudiológica e apresentaram pior desfecho (receberam menos alta fonoaudiológica). O sinal clínico preditor de broncoaspiração que mais diferenciou os grupos foi a presença de tosse, com o volume de oferta de 50 ml. Conclusão: Pacientes com AVCi agudo que apresentarem idade superior a 69 anos, com escore >= 9 na NIHS, e que apresentarem tosse após a deglutição no teste com água (50 ml) em beira de leito, devem ser priorizados para avaliação fonoaudiológica completa e se necessário, encaminhados para a confirmação dos resultados por exame de imagem / Introduction: Stroke is the leading cause of mortality in Brazil and is considered one of the country\'s major public health problems. The swallowing disorder, known as dysphagia, has a high incidence and prevalence and contributes to an increase rates of mortality, morbidity, hospital costs, and mainly to reduce the quality of life of patients and caregivers. In this way, the establishment of adequate diagnoses, prognostics and treatments are fundamental. Objective: To investigate the risk indicators of bronchoaspiration in acute stroke patients admitted to Emergency Room (ER). Methods: 134 adults admitted to the ER of a tertiary hospital with a diagnosis of acute ischemic stroke (AIS), submitted to a bedside speech-therapist assessment, participated in the study. Data gathering involved: clinical speech-language assessment of the risk of bronchoaspiration, determination of the severity of stroke according to the National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) at the time of the speech-language evaluation, objective assessment of swallowing by examination of Videofluoroscopy of Swallowing (VFS), and the verification of demographic variables and clinical indicators. Results: The 134 patients were divided into two groups according to the results of the speech-language evaluation. Participants who failed (i.e. presence of indicatives of oropharyngeal dysphagia) when there was positive response on at least one of the following protocol items: cervical auscultation, wet or gurgly sounding voice after drinking, coughing, or choking were grouped as \"Risk for Dysphagia\" (n=42), and those who did not fail were grouped as \"No Risk\" (n=92). The analysis indicated the following significant results: patients with a higher risk of bronchoaspiration presented mean age over 69 years, NIHSS score <= 9 points, had more indication of alternate feeding after speech-language evaluation and presented poorer outcome (fewer individuals discharged from swallowing rehabilitation sessions). The predictor of bronchoaspiration that most differentiated the groups was the presence of cough, with a supply volume of 50 ml. Conclusion: Patients with AIS, admitted to the ER, who present age >= 69 years, score on the NIHSS >= 9, cough after swallowing in water test (50 ml), should be prioritized for the complete speech-language evaluation, and sent to support the results by image examination
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O atendimento fonoaudiológico nas disfagias: do corpo-objeto ao corpo dos afetosMagalhães, Luana Almeida 28 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-28 / This study deals with the description of a home care dysphagic patient case study. The aim was to demonstrate the relevance of the psychic aspects in the swallowing disorders treatment, searching to understand why the dysphagic symptoms became recurrent since in the organic-functionary point of view, the patient had no more disorders. This is a descriptive research done through clinic-qualitative method, by a unique, exemplary or emblematic clinical case study of an 82 years old patient (named as Dona Laura) with stroke that caused dysphagia, paresthesia and paresis of the left facial side, beyond language expression disorder and dysarthria. The data had been collected between June 2004 and December 2005, and the clinical material consisted of the therapies memories analysis, made by weekly registers, written in a narrative form. The stroke brought fragility to the patient subjectivity and made it difficult to her support the familiar relations, as well as her routines. The opening of the therapist listening to this suffering situation allowed the patient to be dislocated from the organic rehabilitation into the direction of a ressubjectivation, meaning a construction of a new subjective profile, more satisfactory in the current relationary conditions of patient s life. The research demonstrated the relevance of considering the body in the dysphagia treatment, not only on its organic face, but also on its symbolical and affective spheres / A dissertação trata da descrição de um caso clínico de paciente disfágica atendida em domicílio. O objetivo foi demonstrar a relevância dos aspectos psíquicos na reabilitação fonoaudiológica dos transtornos de deglutição, buscando entender por que os sintomas disfágicos se tornaram recorrentes mesmo que, do ponto de vista orgânico-funcional, a paciente não mais possuísse alteração alimentar. Trata-se de uma pesquisa descritiva, realizada a partir do método clínico-qualitativo, por meio de estudo de caso clínico único, exemplar ou emblemático. O caso clínico relatado nesta pesquisa é de uma paciente de 82 anos (nomeada como Dona Laura), que foi acometida por um Acidente Vascular Encefálico Isquêmico e apresentava quadro de disfagia e de parestesia e paresia facial à esquerda, além de alteração na expressão da linguagem e disartrofonia. Os dados para reflexão foram coletados no período de junho de 2004 a dezembro de 2005, e o material clínico constituiu-se da análise das memórias dos atendimentos e dos registros semanais, escritos em forma de narrativa após os atendimentos realizados. O advento do AVE fragilizou subjetivamente a paciente e isso dificultou tanto as relações familiares quanto suas rotinas. A abertura da escuta da terapeuta para as angústias advindas desta situação permitiu que a paciente pudesse se deslocar a partir da reabilitação orgânica em direção à uma ressubjetivação, ou seja, à construção de um novo perfil subjetivo, mais satisfatório em relação às condições atuais de vida e relacionais da paciente. A pesquisa demonstrou a relevância de se considerar o corpo na reabilitação fonoaudiológica das disfagias, não apenas por sua face orgânica, mas nas esferas simbólica e afetiva
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Comparação das características da disfagia em pacientes com dermatopolimiosite e esclerose sistêmica / Comparison of the characteristics of dysphagia in patients with systemic sclerosis and dermatomyositisMárcio José da Silva Moreira 20 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Comparar e caracterizar, por intermédio dos protocolos de avaliação da deglutição, os achados fonoaudiológicos na fase preparatória oral e oral da deglutição nos pacientes avaliados nos dois grupos de doenças (DM/PM e ES). Foram identificados 80 pacientes com diagnóstico de dermatopolimiosite e esclerose sistêmica, de ambos os sexos, atendidos no ambulatório de Colagenoses do serviço de Reumatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ). Foram excluídos os indivíduos abaixo de 18 anos e acima de 60 anos (24) e com outras doenças e/ ou comorbidades. Dos 56 pacientes restantes, 73,2% (41) apresentavam ES e 26,8% (15) DM/PM. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, os indivíduos foram submetidos à avaliação clínica estrutural e funcional da deglutição pelo pesquisador, que é fonoaudiólogo. O estudo revelou elevada prevalência de alterações oromiofuncionais e da deglutição na fase preparatória oral e oral propriamente dita nos pacientes com ES para a consistência sólida, que geram disfagia oral e alta, e não somente uma disfagia baixa como tem sido apresentado na literatura médica. O estudo reforçou que as mulheres são as mais acometidas pelas doenças autoimunes e que os homens são em menor número. O fonoaudiólogo deve ser parte integrante da equipe interdisciplinar que atende esses pacientes. / Compare and Characterize by means of evaluation protocols of swallowing, speech-language findings in oral and oral preparatory phase of swallowing in patients evaluated in both groups of diseases (DM / PM and SS). We identified 80 patients with dermatomyositis and systemic sclerosis, of both sexes, Collagen outpatient clinic of the Rheumatology Service of Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ). We excluded individuals below 18 years and above 60 years (24) and other diseases and / or comorbidities. Of the 56 remaining patients, 73.2% (41) had SS and 26.8% (15) DM / PM. After signing an informed consent, subjects underwent structural and functional clinical assessment of swallowing, the researcher who is a speech and audiologist therapist. The study revealed high prevalence of oromiofunctionals and oral phase swallowing in patients with SS to solid food dysphagia and oral generating not only a high and low dysphagia as has been shown in medical literature. The study reinforced that women are more affected by autoimmune diseases, and that men are fewer. The speech and audiology therapist must be part of the interdisciplinary team that deals with these patients
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Indicadores do risco de broncoaspiração em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico em fase aguda / Indicators of the risk of bronchoaspiration in patients with acute ischemic strokeKaroline Kussik de Almeida Leite 28 August 2018 (has links)
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é a principal causa de mortalidade no Brasil, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do país. A alteração da deglutição, conhecida como disfagia, tem alta incidência e prevalência e contribui para o aumento dos índices de mortalidade, morbidade, custos hospitalares e principalmente, para redução da qualidade de vida dos pacientes e cuidadores. Desta forma, o estabelecimento de diagnósticos, prognósticos e tratamentos adequados são fundamentais. Objetivo: Investigar os indicadores de risco de broncoaspiração em pacientes com AVC isquêmico (AVCi) em fase aguda admitidos em pronto-socorro (PS). Métodos: Participaram do estudo 134 adultos admitidos no PS de um hospital terciário, com diagnóstico de AVCi em fase aguda, submetidos à avaliação fonoaudiológica em beira de leito. As etapas de coleta de dados envolveram: avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação da gravidade do AVCi de acordo com a Escala da National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) no momento da avaliação fonoaudiológica, avaliação objetiva da deglutição por meio do exame de videofluoroscopia da deglutição (VDF), levantamento das variáveis demográficas e indicadores clínicos. Resultados: Os 134 pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com os resultados da avaliação fonoaudiológica: G1 (grupo de risco para disfagia) - 42 participantes que falharam na avaliação por apresentar pelo menos um destes sinais clínidos (ausculta cervical alterada, voz molhada, tosse ou engasgo) e G2 (grupo sem risco para disfagia) - 92 participantes que não apresentaram falha na avaliação. As análises indicaram os seguintes resultados significantes: os participantes de G1 apresentaram média de idade superior a 69 anos, maior pontuação na NIHSS, demoraram mais tempo para receber alta fonoaudiológica, receberam maior número de indicação de via alternativa de alimentação após avaliação fonoaudiológica e apresentaram pior desfecho (receberam menos alta fonoaudiológica). O sinal clínico preditor de broncoaspiração que mais diferenciou os grupos foi a presença de tosse, com o volume de oferta de 50 ml. Conclusão: Pacientes com AVCi agudo que apresentarem idade superior a 69 anos, com escore >= 9 na NIHS, e que apresentarem tosse após a deglutição no teste com água (50 ml) em beira de leito, devem ser priorizados para avaliação fonoaudiológica completa e se necessário, encaminhados para a confirmação dos resultados por exame de imagem / Introduction: Stroke is the leading cause of mortality in Brazil and is considered one of the country\'s major public health problems. The swallowing disorder, known as dysphagia, has a high incidence and prevalence and contributes to an increase rates of mortality, morbidity, hospital costs, and mainly to reduce the quality of life of patients and caregivers. In this way, the establishment of adequate diagnoses, prognostics and treatments are fundamental. Objective: To investigate the risk indicators of bronchoaspiration in acute stroke patients admitted to Emergency Room (ER). Methods: 134 adults admitted to the ER of a tertiary hospital with a diagnosis of acute ischemic stroke (AIS), submitted to a bedside speech-therapist assessment, participated in the study. Data gathering involved: clinical speech-language assessment of the risk of bronchoaspiration, determination of the severity of stroke according to the National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) at the time of the speech-language evaluation, objective assessment of swallowing by examination of Videofluoroscopy of Swallowing (VFS), and the verification of demographic variables and clinical indicators. Results: The 134 patients were divided into two groups according to the results of the speech-language evaluation. Participants who failed (i.e. presence of indicatives of oropharyngeal dysphagia) when there was positive response on at least one of the following protocol items: cervical auscultation, wet or gurgly sounding voice after drinking, coughing, or choking were grouped as \"Risk for Dysphagia\" (n=42), and those who did not fail were grouped as \"No Risk\" (n=92). The analysis indicated the following significant results: patients with a higher risk of bronchoaspiration presented mean age over 69 years, NIHSS score <= 9 points, had more indication of alternate feeding after speech-language evaluation and presented poorer outcome (fewer individuals discharged from swallowing rehabilitation sessions). The predictor of bronchoaspiration that most differentiated the groups was the presence of cough, with a supply volume of 50 ml. Conclusion: Patients with AIS, admitted to the ER, who present age >= 69 years, score on the NIHSS >= 9, cough after swallowing in water test (50 ml), should be prioritized for the complete speech-language evaluation, and sent to support the results by image examination
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Vattensväljtest som screening för dysfagi hos vuxna : Normer som funktion av ålder, kön och vattenmängdAnerfält, Jessica, Eriksdotter Bladh, Anna Maria January 2012 (has links)
Sväljkapacitet kan skilja sig åt mellan olika åldrar och kön. Detta kan inverka på prestationen på så kallade vattensväljtest. Ingen uttömmande studie har gjorts angående effekt av ålder, kön och vattenmängd på sväljförmåga hos friska vuxna i Sverige. Syftet med föreliggande studie var att presentera normdata för tre olika mått på sväljförmåga: sväljtid, sväljkapacitet och antal klunkar vid 1 respektive 2 dl vatten hos friska vuxna, samt att undersöka effekter av vattenmängd och ålder respektive kön på sväljförmågan. 239 vuxna deltagare stratifierades utifrån ålder och kön. Under testförfarandet noterades sväljtid, antal klunkar samt övriga observanda. Resultatet visade signifikant längre sväljtid, lägre sväljkapacitet och fler klunkar såväl hos individer över 70 år som hos kvinnor. Tydligare skillnader kunde ses med den större vattenmängden. Dessutom framkom att 1 dl vatten inte mäter sekventiell sväljning hos samtliga individer. / Swallowing may differ between different age groups and genders. This may affect performance on water swallow tests. So far there have been no comprehensive studies on the effect of age, gender and water volume on the swallowing performance of healthy adults in Sweden. The aim of this study was to present normative data for three different measures of swallowing: swallowing time, swallowing capacity and number of swallows at 100 ml and 200 ml of water in healthy adults, and to examine possible effects on swallowing of age and gender. The 239 adult participants were stratified according to age and gender. During testing, time, number of swallows and a number of deviations were noted. Results showed significantly longer swallowing times, lower swallowing capacity and more swallows both in individuals older than 70 and in women. These differences were greater when using the larger volume of water. Furthermore, results showed that 100 ml of water was insufficient for measuring sequential swallowing in some individuals.
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Comparação das características da disfagia em pacientes com dermatopolimiosite e esclerose sistêmica / Comparison of the characteristics of dysphagia in patients with systemic sclerosis and dermatomyositisMárcio José da Silva Moreira 20 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Comparar e caracterizar, por intermédio dos protocolos de avaliação da deglutição, os achados fonoaudiológicos na fase preparatória oral e oral da deglutição nos pacientes avaliados nos dois grupos de doenças (DM/PM e ES). Foram identificados 80 pacientes com diagnóstico de dermatopolimiosite e esclerose sistêmica, de ambos os sexos, atendidos no ambulatório de Colagenoses do serviço de Reumatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ). Foram excluídos os indivíduos abaixo de 18 anos e acima de 60 anos (24) e com outras doenças e/ ou comorbidades. Dos 56 pacientes restantes, 73,2% (41) apresentavam ES e 26,8% (15) DM/PM. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, os indivíduos foram submetidos à avaliação clínica estrutural e funcional da deglutição pelo pesquisador, que é fonoaudiólogo. O estudo revelou elevada prevalência de alterações oromiofuncionais e da deglutição na fase preparatória oral e oral propriamente dita nos pacientes com ES para a consistência sólida, que geram disfagia oral e alta, e não somente uma disfagia baixa como tem sido apresentado na literatura médica. O estudo reforçou que as mulheres são as mais acometidas pelas doenças autoimunes e que os homens são em menor número. O fonoaudiólogo deve ser parte integrante da equipe interdisciplinar que atende esses pacientes. / Compare and Characterize by means of evaluation protocols of swallowing, speech-language findings in oral and oral preparatory phase of swallowing in patients evaluated in both groups of diseases (DM / PM and SS). We identified 80 patients with dermatomyositis and systemic sclerosis, of both sexes, Collagen outpatient clinic of the Rheumatology Service of Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ). We excluded individuals below 18 years and above 60 years (24) and other diseases and / or comorbidities. Of the 56 remaining patients, 73.2% (41) had SS and 26.8% (15) DM / PM. After signing an informed consent, subjects underwent structural and functional clinical assessment of swallowing, the researcher who is a speech and audiologist therapist. The study revealed high prevalence of oromiofunctionals and oral phase swallowing in patients with SS to solid food dysphagia and oral generating not only a high and low dysphagia as has been shown in medical literature. The study reinforced that women are more affected by autoimmune diseases, and that men are fewer. The speech and audiology therapist must be part of the interdisciplinary team that deals with these patients
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