Spelling suggestions: "subject:"sympathetic nervous atemsystem,"" "subject:"sympathetic nervous systsystem,""
171 |
Avaliação do bloqueio simpático cervico-torácico esquerdo por clipagem em portadores de insuficiência cardíaca sistólica sintomática com terapia medicamentosa otimizada / Left sympathetic surgical blockade in systolic heart failure patients with optimal medical therapyGermano Emílio Conceição Souza 13 December 2010 (has links)
FUNDAMENTO: A modulação adicional do sistema nervoso simpático em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica (ICS) sob tratamento clínico otimizado pode ser benéfica. Objetivo: Avaliar a exequibilidade e segurança do BSCTE em pacientes com ICS sintomática, refratária ao tratamento farmacológico incluindo beta-bloqueadores (BB). Secundariamente, avaliamos os seus efeitos no sistema cardiovascular tanto no perioperatório quanto após seis meses de seguimento. MÉTODOS: Ensaio clínico com duplo sorteio com \"concealed allocation\". Pacientes com ICS e Fração de ejeção do VE (FEVE) = 40%, CF da NYHA II ou III, ritmo sinusal e FC > 65 bpm a despeito do uso adequado de BB foram incluídos. Pacientes com cardiomiopatia chagásica, congênita, valvar e com marcapasso ou comorbidades graves foram excluídos. A cada três pacientes incluídos, era realizado um duplo sorteio com um paciente alocado no grupo controle (G1) e dois pacientes no grupo tratamento (G2). O procedimento consistia em videotoracoscopia esquerda, em posição semi-sentada, com intubação seletiva e sob anestesia geral, com controle de parâmetros hemodinâmicos invasivos nas 24h em UTI. Feita clipagem do 1/3 inferior do gânglio estrelado e do espaço inter-espinhal entre T3 e T4 esquerdos. Critérios previamente estabelecidos de interrupção do estudo e remoção dos clips por via toracoscópica eram morte ou piora grave dos sintomas de IC atribuíveis ao procedimento. Em todos os pacientes, era realizada avaliação clínica, Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ), ecocardiográfica, com Holter de 24h, teste ergoespirométrico, teste de caminhada de 6 minutos, teste de barorreflexo, microneurografia, cintilografia com 123I-metaiodobenzilganidina(MIBG) e ventriculografia radioisotópica(Gated) antes e seis meses após o sorteio. Análise estatística: teste exato de Fischer para proporções; teste t de student não-pareado para variáveis contínuas normais; ANOVA duplo fator quando aplicável. p significativo se < 0,05. RESULTADOS: Entre dezembro 2006 e junho de 2010, 15 pacientes foram consecutivamente selecionados (G1=5 e G2=10). Características de base semelhantes. Não houve eventos adversos no perioperatório. Dois pacientes no G1 foram a óbito e outro paciente evoluiu em choque cardiogênico ao longo do seguimento. No G2, 2 pacientes evoluíram para óbito não atribuível ao procedimento. Houve melhora, no G2, nos seguintes parâmetros: FEVE (25±6.6 vs 33±5.2, p=0.03); teste de caminhada de 6 min (167±35 vs 198±47), p=0.02); Holter 24h- FC média (77±5 vs 72±4, p=0.0003; escore do MLHFQ (48±10 vs 40±14, p=0.01. Não houve mudança nos seguintes parâmetros: relação coração/mediastino tardia pelo MIBG, diâmetro diastólico final do VE, FEVE pelo Gated, atividade simpática periférica, parâmetros do barorreflexo, pico de consumo de oxigênio (VO2), níveis de BNP e SDNN no Holter. CONCLUSÕES: O BSCTE é factível e parece ser seguro em pacientes com ICS sintomáticos em tratamento clínico otimizado. Os seus efeitos benéficos explorados neste estudo necessitam de um ensaio clínico randomizado de maior porte para sua confirmação / BACKGROUND: Sympathetic nervous system modulation is the cornerstone treatment for systolic heart failure (SHF). We sought to evaluate the feasibility, safety and potential beneficial effects of additional surgical sympathetic blockade in SHF patients. METHODS: In this prospective randomised controlled trial, inclusion criteria were: NYHA functional class II or III, left ventricular ejection fraction (LVEF) = 40%, sinus rhythm and resting heart rate >65 bpm, despite optimal medical therapy (MT). Fifteen patients were randomly assigned in a 1:2 basis either to MT alone or MT plus surgical treatment (ST). ST consisted of left lower 1/3 stellar ganglion and T3-T4 thoracic interspinal space videothoracoscopic clipping. Primary endpoints were feasibility and safety. Secondary endpoints were changes in clinical status, exercise capacity, quality of life, LVEF and remodeling by echocardiography and heart rate before and after 6 months of randomisation. RESULTS: 10 patients underwent ST and there were no adverse events attributable to surgery. ST improved: LVEF (25±6.6 vs 33±5.2, p=0.03); 6 -min walking distance in meters (167±35 vs 198±47), p=0.02); 24h-Holter mean HR (77±5 vs 72±4, p=0.0003; MLHFQ score (48±10 vs 40±14, p=0.01. 123IMIBG radionuclide scan heart/mediastinum ratio, LV end diastolic diameter, sympathetic peripheral nerve activity, peak VO2, LVEF by Gated, serum BNP levels and 24h Holter NN standard deviation were unchanged. Two patients died at each group. Clinical status improvement was only observed at ST. CONCLUSIONS: ST was feasible and safe in SHF patients. Its beneficial effects warrant the development of a larger randomized trial
|
172 |
Influência do sistema renina angiotensina na redução da hipertrofia de ventrículo esquerdo em indivíduos hiperreatores / Influence of the renin-angiotensin system in left ventricular hypertrophy reduction in subjects with blood pressure hyperreactivityAntonio Carlos Avanza Junior 09 November 2005 (has links)
Introdução: Hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE) detectada pelo ecocardiograma é um preditor independente de morbidade e mortalidade em indivíduos hipertensos e na população em geral. Na população adulta existe uma modesta correlação entre a medida casual da pressão arterial (PA) e HVE . A HVE pode preceder a hipertensão arterial (HA) sustentada. Existem trabalhos que demonstram que indivíduos normotensos e com resposta exagerada da PA ao esforço tem alta probabilidade de desenvolvimento de HA sustentada no futuro, assim como alta prevalência de HVE. Há divergências no que diz respeito a participação do sistema neurohumoral na HVE nesse grupo especifíco de indivíduos, sendo que alguns dados da literatura apontam a hiperatividade simpática como fator desencadeador , no entanto, parece haver uma correlação independente e significativa entre a relação aldosterona/renina e aumento da PA sistólica durante o exercício . Nosso trabalho teve como objetivo avaliar a influência neurohumoral nesses indivíduos comparando drogas que bloqueiam o sistema nervoso simpático (SNS) com drogas que atuam bloqueando o sistema renina angiotensina (SRA). Métodos e Resultados: Durante 12 meses foram avaliados 195 indivíduos normotensos, hiperreatores ao teste de esforço e com HVE que foram submetidos a tratamento com exercício físico supervisionado, rilmenidina 1 mg/dia, atenolol 50 mg/dia, enalapril 10 mg/dia ou losartan 50 mg/dia. Mudanças no índice de massa de ventrículo esquerdo (IMVE) medida através do ecocardiograma foi o desfecho primário. Mudanças na pressão sistólica de repouso e no esforço máximo também foram avaliadas. Enalapril reduziu significativamente o IMVE com relação ao basal (137,0±8,8 para 107,1±9,4 g/m2; n=36) similar ao losartan (136,0±8,7 para 107,7±10,6 g/m2; n=42); P>0,05, porém ambas foram mais eficazes de que exercício físico (136,7±10,1 para 132,8±10,4 g/m2; n=39), rilmenidina (135,7±10,2 para 129,0±9,4 g/m2;n=38) e atenolol (134,0±8,9 para 125,2±9,6 g/m2; n=40); p<0,05. Todos os tratamentos reduziram a pressão arterial sistólica no repouso e esforço máximo quando comparados ao basal, porém a redução da pressão sistólica de repouso foi mais acentuada com atenolol (135±5 para 123±6 mmHg), enalapril (134±5 para 122±7 mmHg) e losartan (133±5 para 123±6 mmHg) do que com exercício físico (132±5 para 128±7 mmHg) e rilmenidina (135±4 para 129±7 mmHg); P<0,05. Não houve diferença significativa na redução da PAS no esforço máximo entre os grupos atenolol (225±5 para 183±10 mmHg), enalapril (225±5 para 182±9 mmHg) e losartan (225±3 para 184±10 mmHg); P>0,05, sendo a redução nesses grupos superior a redução nos grupos exercício físico (225±4 para 193±11mmHg) e rilmenidina (226±6 para 191±12 mmHg); P<0,05. Conclusões: As drogas que bloqueiam o SRA foram mais eficazes na redução da HVE em pacientes hiperreatores de que exercício físico e drogas que bloqueiam o SNS e essa redução foi independente da redução dos níveis de PAS no repouso e esforço máximo / Introduction: Left ventricular hypertrophy (LVH) as detected by echocardiogram is an independent predictor of morbidity and mortality in individuals having high blood pressure and in population in general. In adult population there is a modest correlation between casual measurement of blood pressure (BP) and LVH. LVH may precede sustained arterial hypertension (AH). Some papers demonstrate that normotensive individuals with exaggerated BP response to effort are highly likely to develop sustained AH later, as well as high prevalence of LVH. There are divergences concerning the role neurohumoral system plays in LVH within this specific group of individuals, with some data in literature pointing out to sympathetic hyperactivity as a triggering factor. Nevertheless, there seems to be an independent and significant correlation between the aldosteron/renin ratio and an increase in systolic BP during exercise. Our paper aims at evaluating neurohumoral influence over these individuals by comparing drugs that block the sympathetic nervous system (SNS) to drugs that block the renin angiotensin system (RAS). Methods and Results: Over a period of 12 months, 195 individuals (normotensive, with exaggerated blood pressure response to treadmill exercise test and with LVH) were evaluated. These individuals underwent a treatment with supervised physical training, rilmenidine 1 mg/day, atenolol 50 mg/day, enalpril 10 mg/day or losartan 50 mg/day. Changes in left ventricular mass index (LVMI), measured by means of echocardiogram were the primary endpoint. Changes in systolic pressure at rest and at peak effort were also evaluated. Enalapril significantly brought LVMI down in relation to basal (137.0±8.8 to 107.1±9.4 g/m2 ; n=36) similarly to losartan (136.0±8.7 to 107.7± 10.6 g/m2; n=42); P>0.05. However, both were more efficient than physical training (136.7±10.1 to 132.8± 10.4 g/m2; n=39), rilmenidine (135.7±10.2 to 129.0± 9.4 g/m2;n=38) and atenolol (134.0± 8.9 to 125.2±9.6 g/m2; n=40); p<0.05. All treatments brought down systolic blood pressure (SBP) at rest and at peak effort when compared to basal, but systolic pressure reduction at rest was more pronounced with com atenolol (135±5 to 123±6 mmHg), enalapril (134±5 to 122±7 mmHg) and losartan (133±5 to 123±6 mmHg) than with physical training (132±5 to 128±7 mmHg) and rilmenidine (135±4 to 129±7 mmHg); P<0.05. There was no significant difference in SBP reduction at peak effort in groups with atenolol (225±5 to 183±10 mmHg), enalapril (225±5 to 182±9 mmHg) and losartan (225±3 to 184±10 mmHg); P>0.05. In such groups, reduction was greater than in groups with physical training (225±4 to 193±11mmHg) and rilmenidine (226±6 to 191±12 mmHg); P<0.05. Conclusion: Drugs that block the renin angiotensin system (RAS) were more efficient in bringing LVH down in patients having high blood pressure than physical training and drugs that block the sympathetic nervous system (SNS) and such reduction took place regardless of SBP level reduction at rest and at peak effort
|
173 |
Efeitos da estimulação elétrica funcional de baixa frequência na atividade nervosa simpática e na vasoconstrição periférica em pacientes com insuficiência cardíaca avançada / Effect of low-frequency electrical stimulation on sympathetic nerve activity and peripheral vasoconstriction in hospitalized advanced heart failure patientsRaphaela Vilar Ramalho Groehs Miranda 26 November 2014 (has links)
Introdução. A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome complexa que resulta em taxas elevadas de morbidade e mortalidade. Os pacientes em estágio avançado de IC podem ficar internados por um longo período para tratamento dessa síndrome. A restrição ao leito e a inatividade física prolongada geram complicações que resultam em piora na intolerância aos esforços, incluindo aqueles relacionados às atividades de vida diária. Por outro lado, existem evidências de que o tratamento com estimulação elétrica muscular de baixa frequência (EE) proporciona benefícios importantes para o paciente com IC. Neste estudo, nós testamos a hipótese de que o tratamento com EE melhora o controle neurovascular, a vasoconstrição periférica, a força muscular e a capacidade funcional em pacientes internados para tratamento da IC. Métodos. Trinta pacientes internados por IC descompensada, classe funcional IV da NYHA, fração de ejeção <= 30% foram consecutivamente randomizados em dois grupos: 1) EE funcional (n=15) e 2) controle, controle (n=15). A atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi avaliada diretamente no nervo fibular pela técnica de microneurografia, o fluxo sanguíneo muscular (FSM) do membro inferior e superior pela técnica de pletismografia de oclusão venosa, a frequência cardíaca e a pressão arterial pelo método indireto a cada batimento a batimento (Finometer), a força do músculo quadríceps femural por dinamometria, a capacidade funcional pelo teste de caminhada de seis minutos e a qualidade de vida pelo questionário Minnesota Living with Heart Failure. A EE funcional, iniciada após estabilização clínica, consistiu de estimulação dos membros inferiores, numa frequência de 10Hz, largura de pulso de 150ms, com ciclos de 20 segundos de estimulação e 20 segundos de repouso, durante 60 minutos, intensidade no limiar de desconforto do paciente até atingir um valor máximo de 70mA, por 10 dias consecutivos. O grupo controle seguiu o mesmo procedimento, exceto para a intensidade, que foi fixada em 20mA para não provocar contração muscular visível. Resultados. As características basais foram semelhantes entre os grupos estudados, apenas o grupo EE funcional tinha uma idade significativamente maior que o grupo controle. Após 10 dias de protocolo, a EE funcional reduziu a ANSM disparos/min e disparos/100 batimentos, aumentou o FSM e a condutância vascular na perna e no braço. Diferentemente, não houve alteração nestes parâmetros no grupo controle. Além disso, foi observado um aumento significativo da força do músculo quadríceps femural, na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e na qualidade de vida em ambos os grupos. No entanto, a comparação entre os grupos mostrou que o aumento foi mais expressivo no grupo EE funcional em relação ao grupo controle. Conclusão. A EE muscular é uma intervenção segura que melhora o controle neurovascular, a vasoconstrição muscular, a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes internados para tratamento da IC. Estes achados reforçam a importância da EE muscular em pacientes com IC na fase intra-hospitalar para compensação da síndrome / Introduction. Heart failure (HF) is a complex syndrome that results in elevated morbidity and mortality rate. Advanced HF patients may stay for a long period of time in the hospital for the treatment of HF. It is known that long-term bed rest and prolonged inactivity cause complications that result in worsening of exercise tolerance. On the other hand, there is evidence that treatment with low-frequency electrical stimulation (ES) provides important benefits for HF patients. Thus, we tested the hypothesis that treatment with ES improves neurovascular control, peripheral vasoconstriction, muscle strength and functional capacity in hospitalized advanced HF patients. Methods. Thirty hospitalized patients for treatment of decompensated HF, New York Heart Association class IV, left ventricular ejection fraction <= 30% were consecutively randomized into two groups: 1) Functional ES (n = 15) and 2) control (n = 15). Muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was directly evaluated in the peroneal nerve by microneurography technique and lower and upper limb muscle blood flow by venous occlusion plethysmography. Heart rate and blood pressure were indirectly evaluated on beat-to-beat basis (Finometer). Quadriceps muscle strength was evaluated by dynamometer, functional capacity by six-minute walk test and quality of life by Minnesota Living with Heart Failure questionnaire. Functional ES, initiated after clinical stabilization, consisted of stimulation of lower limbs, at frequency of 10 Hz, pulse width of 150ms, with cycles of 20 seconds of stimulation and 20 seconds of rest for 60 minutes, according to the intensity threshold of patient discomfort until it reaches a maximum value of 70mA, 10 days. The control group followed the same procedure, except for the intensity, which was set at 20mA to not cause visible muscle contraction. Results. Baseline characteristics were similar between groups, except age that was higher in functional ES group. After 10 days of protocol, MSNA bursts/min and bursts/100 heart beats were significantly decreased in the patients submitted to ES. Functional ES increased lower and upper limb muscle blood flow and vascular conductance. In contrast, in the control group no changes in these parameters were found. Muscle strength, walk distance in six-minute walk test and quality of life were increased in both groups. However, the comparison between groups showed that these changes were greater in the functional ES group. Conclusion. ES is a safe intervention that significantly improves neurovascular control, vasoconstriction, functional capacity and quality of life in hospitalized advanced HF patients. These findings show the importance of the muscle ES in the treatment of hospitalized HF patients
|
174 |
Efeito da associação entre hipertensão arterial e diabetes na expressão do Slc2a4/GLUT4 no músculo esquelético, provável participação do sistema nervoso autonômo simpático <font face=\"Symbol\">b-adrenérgico. / The effect of hypertension and diabetes association on Slc2a4/GLUT4 expression, possible <font face=\"Symbol\">b-adrenergic sympathectic nervous system participation.Ana Bárbara Teixeira Alves Wagner 14 September 2012 (has links)
Investigamos como a atividade simpática atua na expressão do Slc2a4/GLUT4 em músculo esquelético de ratos normotensos (Wistar) e espontâneamente hipertensos (SHR) diabéticos, tratados com salina, insulina, propranolol e propranolol+insulina. A insulina reduziu a glicemia, glicosúria e volume urinário, aumentou o peso e a expressão do Slc2a4 no sóleo, porém diminuiu a expressão do Slc2a4 no EDL. O propranolol reduziu a pressão caudal dos SHR, não alterou os parâmetros metabólicos, aumentou a expressão do Slc2a4 no EDL, mas reduziu no sóleo somente dos normotensos. O propranolol+insulina mostrou que em sóleo o efeito da insulina foi preponderante, entretanto, no EDL o propranolol atenuou o efeito da insulina. A expressão do Slc2a4 foi maior nos hipertensos (sóleo e EDL), sendo parcialmente acompanhada pela expressão da proteína, com algumas alterações pós-transcricionais ou por Tnfa. Portanto, o comprometimento da expressão do Slc2a4 induzido pelo diabetes é menor em SHR, provavelmente devido à hiper-atividade simpática presente no músculo esquelético. / We investigated the participation of sympathetic activity in the regulation of Slc2a4/GLUT4 expression in skeletal muscle of diabetic Wistar and spontaneously hypertensive (SHR) rats, treated with saline, insulin, propranolol and propranolol+insulin. Insulin reduced glycemia, urinary volume and glucose, and increased body weight and Slc2a4 expression in soleus, but decreased it in EDL. Propranolol reduced arterial blood pressure in SHR, and did not alter the metabolic parameters, increased the mRNA expression in EDL, but reduced it in soleus of normotensive rats. Propranolol+insulin showed that in soleus the effect of insulin was preponderant, whereas in EDL propranolol attenuated the insulin effect. The Slc2a4 expression was higher in SHR (soleus, EDL), and it was similar to the protein expression, with some discrepancies, indicating post-transcription regulation, or Tnfa-related alteration. In conclusion, the impairment in Slc2a4 expression during diabetes is limited in SHR, probably because their high sympathetic activity in skeletal muscle.
|
175 |
Avaliação da resposta neurovascular durante o exercício físico isométrico e estresse mental em usuários de esteroides androgênicos anabolizantes / Neurovascular response during isometric exercise and mental stress in anabolic androgenic steroids usersRafael Armani Porello 16 October 2017 (has links)
Introdução: Os esteroides androgênicos anabolizantes (EAA) são hormônios sintéticos análogos à testosterona, utilizados em homens para tratar o hipogonadismo. Sabendo dos potenciais efeitos tróficos na musculatura esquelética, muitos atletas e frequentadores de academia começaram a autoadministrar estes ergogênicos de forma ilícita e abusiva. Segundo a literatura, o uso abusivo interfere diretamente no sistema nervoso central, com aumento exacerbado da atividade nervosa simpática muscular (ANSM) associado à uma redução do fluxo sanguíneo muscular (FSM) periférico em repouso. Porém, não é conhecido o comportamento reflexo da ANSM e FSM pelo estímulo mecano/metaborreflexo (exercício isométrico) e do comando central (estresse mental) em jovens usuários de EAA. Objetivos: Testar a hipótese de que indivíduos que fazem uso de EAA, apresentam exacerbação da resposta da ANSM e redução do FSM pela via aferente mecanorreflexa e metaborreflexa, bem como, pela via eferente do comando central. Métodos: Foram selecionados 37 voluntários praticantes de treinamento resistido (musculação) por pelo menos 2 anos. Dezenove usuários de EAA (UEAA) por pelo menos 2 anos e 18 não usuários (NUEAA) foram incluídos no estudo. Todos os participantes realizaram anamnese, coleta de urina para análise toxicológica e avaliação da composição corporal por meio da absorciometria de raio-X de dupla energia (DXA). A ANSM foi avaliada pela técnica de microneurografia. O FSM do antebraço foi avaliado pelo método de pletismografia de oclusão venosa. A pressão arterial foi avaliada de forma não invasiva, batimento-a-batimento cardíaco, pelo método oscilométrico (Finometer®) e a frequência cardíaca (FC) foi registrada pelo eletrocardiograma. O estímulo mecano/metaborreflexo foi testado pelo exercício isométrico (preensão de mão) a 30% da contração voluntária máxima durante 3 minutos. O estímulo do comando central foi testado pelo estresse mental (Stroop Color Word Test) durante 4 minutos. Resultados: O grupo UEAA apresentou maior peso corporal (90,7±12,0 vs. 81,0±12,5 kg, respectivamente; p=0,02), índice de massa corporal (29,1± 2,8 vs. 25,3±2,2 kg/m2, respectivamente; p < 0,001) e massa magra (78,1±7,6 vs. 63,0±7,3 kg, respectivamente; p<0,001) quando comparado ao grupo NUEAA. No período basal, observamos maior ANSM (23±6 vs. 15±4 disparos/min; p < 0,001), ANSM/100 batimentos cardíaco (34±9 vs. 24±6 disparos/100bat; p=0,001) e FC (69±6 vs. 61±6 bpm; p < 0,001) no grupo UEAA quando comparado ao NUEAA. Para as demais variáveis hemodinâmicas e neurovasculares no período basal, não foram observadas diferenças significativas. Durante o exercício isométrico, a resposta pico do 3º min da FC (84±8 vs. 76±11bpm; p < 0,05) e PAM (122±14 vs. 113±11 mmHg; p < 0,05) foram maiores no grupo UEAA quando comparado ao NUEAA, entretanto, não houve diferença na resposta da ANSM, ANSM/100bat, FSM e CVA entre os grupos. Durante o estresse mental, a resposta pico do 4º min da ANSM (31±3 vs. 24 ± 5 disparos/min; p < 0,01) e da FC (76±7 vs. 69±10 bpm; p=0,01) foi maior no grupo UEAA quando comparado ao NUEAA. A resposta pico do FSM (3,08±1,16 vs. 4,34±1,57 ml/min/100ml; p < 0,01) e da CVA (3,00±1,29 vs. 4,21±1,25 ml/min/100ml; p < 0,01) foi menor no grupo UEAA quando comparado ao grupo NUEAA. Não houve diferença na resposta da ANSM/100bat entre os grupos. Conclusão: Durante a estimulação mantida de mecano-metaborreceptores, os UEAA apresentaram respostas semelhantes da ANSM, FSM e CVA. No entanto, durante a estimulação do comando central, os UEAA apresentaram ANSM exacerbada e atenuação da resposta vasodilatadora muscular. Dessa forma, o comando central parece ser uma importante via de ativação neural que desencadeia a disfunção vasodilatadora muscular observada em UEAA em situações reacionais de estresse / Introduction: Anabolic androgenic steroids (AAS) are synthetic hormones analogous to testosterone used to treat hypogonadism in men. Assuming the potential trophic effects on skeletal muscle, many athletes have used these illicit drugs abusively. According to the literature, AAS abuse directly interferes with the central nervous system, with an exacerbated increase in muscle sympathetic nerve activity (MSNA) associated with a reduction in forearm blood flow (FBF). However, the reflex response of MSNA and FBF by the mechano/metaboreflex stimulus (isometric exercise) and the central command (mental stress) in young AAS users have never been tested. Objective: To test the hypothesis that AAS abuse would cause an exacerbated MSNA associated with reduced FBF by increasing afferent mecanorreflex and metaboreflex activation and efferent central command response. Methods: We enrolled 37 participants who have been practicing resistance training for at least 2 years. Nineteen AAS users self-administering AAS for at least 2 years (AASU) aged 31±6 yr and eighteen AAS nonusers (AASNU) aged 29±4 yr were included. All participants underwent anamnesis, urine collection for toxicological analysis and body composition assessment using dual energy X-ray absorptiometry (DXA). MSNA was evaluated by microneurography technique and FBF was evaluated by venous occlusion plethysmography. Blood pressure was evaluated non-invasively, beat-by-beat by oscillometric method (Finometer®) and heart rate (HR) was recorded by electrocardiogram. The mechano/metaboreflex stimulus was tested by isometric exercise (handgrip) at 30% of maximal voluntary contraction for 3 minutes. The central command stimulus was tested by mental stress (Stroop color-word test) for 4 minutes. Results: AASU had higher body weight (90.7±12.0 vs. 81.0 ± 12.5 kg, respectively, p = 0.02), body mass index (29.1 ± 2.8 vs. 25.3 ± 2.2 kg/m2, respectively, p < 0.001) and lean mass (78.1 ± 7.6 vs. 63.0 ± 7.3 kg, respectively, p < 0.001) when compared with AASNU. At baseline, we observed higher MSNA (23 ± 6 vs. 15 ± 4 burts / min, p < 0.001), MSNA / 100 beats (34 ± 9 vs. 24 ± 6 burts / 100 beats, p = 0.001) and HR (69 ± 6 vs. 61 ± 6 beats/min, p < 0.001) in AASU compared with AASNU. There were no significant differences for hemodynamic and neurovascular variables at baseline. During isometric exercise, peak HR response at 3rd min (84 ± 8 vs. 76 ± 11bpm, p < 0.05) and median arterial blood pressure (122 ± 14 vs. 113 ± 11 mmHg, p < 0.05) were higher in AASU when compared with AASNU. There were no differences in MSNA response, MSNA / 100 beats, FBF and FVC between groups. During mental stress, peak MSNA response at 4th min (31 ± 3 vs. 24 ± 5 bursts / min, p < 0.01) and HR (76 ± 7 vs. 69 ± 10 beats/ min, p = 0,01) was higher in AASU when compared with AASNU. Peak FBF (3.08 ± 1.16 vs. 4.34 ± 1.57 ml / min / 100 ml, p < 0.01) and FVC responses (3.00 ± 1.29 vs. 4.21 ± 1.25 ml / min / 100 ml, p < 0.01) were lower in AASU compared with AASNU. There was no difference in MSNA / 100 beats response between groups. Conclusions: During sustained mechano-metaboreceptors stimulation, AASU presented similar MSNA, FBF and FVC responses. However, during central command stimulation, AASU presented exacerbated MSNA and blunted FBF. Thus, the central command seems to be an important neural activation pathway that triggers the muscular vasodilator dysfunction observed in AASU in reactive stress situations
|
176 |
Avaliação da rigidez arterial e da resistência vascular periférica em pacientes recém-diagnosticados com síndrome metabólica / Arterial stiffness and peripheral vascular resistance in newly diagnosed metabolic syndrome patientsSara Rodrigues 15 August 2016 (has links)
Além das alterações autonômicas, a síndrome metabólica (SMet) causa disfunção vascular relacionada a eventos cardiovasculares e morte. Considerando que a resistência à insulina é associada à hiperativação simpática, testamos a hipótese de que a presença da glicemia de jejum alterada (GLI) é a principal causa das alterações estruturais e funcionais em grandes e pequenos vasos, via aumento do tônus simpático nesses pacientes. Foram avaliados pacientes com SMet recém diagnosticados (ATP-III) e não medicados, divididos em: glicemia de jejum alterada >=100mg/dL (SMet+GLI, n=35; 50±1 anos) e glicemia normal < 100mg/dL (SMet-GLI, n=24, 46 ± 1). Um grupo de indivíduos saudáveis foi estudado como controle (CS, n=17, 50±1 anos). Foram medidas rigidez arterial (velocidade de onda de pulso, VOP), atividade nervosa simpática muscular (ANSM, microneurografia) fluxo sanguíneo muscular (FSM, pletismografia), pressão arterial média (PAM, oscilométrico), resistência vascular periférica (RVP=PAM/FSM) e dimetilarginina assimétrica (ADMA). SMet+GLI apresentou maior VOP que SMet-GLI e CS (8,0[7,2-8,6], 7,3[6,9-7,9] e 6,9[6,6-7,2]m/s, respectivamente, P=0,001), não havendo diferença entre SMet-GLI e CS. Além disso, SMet+GLI foi similar ao SMet-GLI mas teve maior RVP que CS (P=0,008), não havendo diferença entre SMet-GLI e CS. Adicionalmente, SMet+GLI teve maior ANSM que SMet-GLI e CS; enquanto SMet-GLI teve maior ANSM que CS (31+-1; 26+-1; 19+-1 disparos /min, P < 0,001). ADMA foi similar entre os grupos (0,62 [0,56-0,71], 0,67 [0,59-0,92] e 0,60 [0,54-1,43] umol/L). Dentre os fatores de risco da SMet, GLI foi preditor do aumento da ANSM. ANSM foi associada à VOP (R=0.39; P=0,002) e à RVP (R=0,30, P=0,034). Em conclusão, a hiperativação simpática, que está aumentada na presença da glicemia alterada, é o mecanismo básico que pode explicar, pelo menos em parte, o aumento na VOP e na RVP. GLI parece ser o principal fator de risco no prejuízo da função e estrutura vascular nos pacientes com SMet / Besides autonomic alterations, metabolic syndrome (MetS) causes vascular dysfunction related to cardiovascular events and death. Since insulin resistance is associated with sympathetic hyperactivation, we tested the hypothesis that the presence of impaired fasting glucose (IFG) is the main cause of structural and functional changes of large and small vessels via elevated sympathetic tonus in these patients. We evaluated never treated, newly diagnosed MetS (ATP-III) patients divided into: impaired fasting glucose >100mg/dL (MetS+IFG, n=35; 50±1 y) and normal fasting glucose <100mg/dL (MetS-IFG, n=24, 46±1 y). A healthy control group was also studied (C, n=17, 50±1 y). We measured the arterial stiffness (pulse wave velocity, PWV), muscle sympathetic nerve activity (MSNA, microneurography), forearm blood flow (FBF, plethysmography), mean blood pressure (MBP, oscillometric), peripheral vascular resistance (PVR=MBP/FBF) and asymmetric dimethylarginine (ADMA). MetS+IFG had higher PWV than MetS-IFG and C (8.0[7.2-8.6], 7.3[6.9-7.9] and 6.9[6.6-7.2]m/s, respectively, P=0.001), whereas SMet-GLI was similar to CS. Moreover, MetS+IFG was similar to MetS-IFG, but had higher PVR than C (P=0.008) and SMet-GLI was similar to CS. In addition, MetS+IFG had higher MSNA than MetS-IFG and C; whereas MetS-IFG had higher MSNA than C (31 +- 1; 26+- 1; 19+-1 bursts/min, P < 0.001). ADMA were similar among groups (0.62 [0.56-0.71] vs 0.67 [0.59-0.92] and 0.60 [0.54-1.43] umol/L). Among MetS risk factors, IFG was predictor of increased MSNA. Further, MSNA was associated with PWV (R=0.39; P=0.002) and PVR (R=0.30, P=0.034). In conclusion, sympathetic hyperactivation, which is enhanced in the presence of high blood glucose, is the basic mechanism that could explain, at least in part, the increase in PWV and PVR. IFG appears to be the main risk factor in the vascular function and structure damage in MetS patients
|
177 |
Efeito agudo da respiração lenta guiada após exercício físico aeróbio na atividade nervosa simpática periférica e pressão arterial em indivíduos hipertensos / Acute effect of guided slow breathing after aerobic exercise in sympathetic nervous activity and blood pressure in hypertensive individualsTatiana Goveia de Araujo 20 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Terapias não medicamentosas têm sido amplamente recomendadas para o controle da hipertensão. Dentre elas, destacam-se os exercícios aeróbios (EXE) e o equipamento de respiração guiada (Resperate®). Este dispositivo tem demonstrado importante efeito hipotensor através da redução da frequência respiratória (FR). Não se sabe, porém, a resposta deste equipamento após outra forma de intervenção. Investigamos, portanto, o efeito agudo do Resperate®, após EXE, na atividade nervosa simpática periférica (ANSP) e PA pela MAPA, versus controle. MÉTODOS: Foram avaliados 29 hipertensos estágios I e II entre 32 e 60 anos, de ambos os sexos, sedentários, não obesos, sem lesão de órgãos-alvo, sem comorbidades associadas e após quatro semanas de uso de placebo, divididos em grupo de respiração lenta (GRL) e controle (GC). Os participantes realizavam MAPA inicial 24h antes da sessão experimental. No dia da sessão, foram registrados inicialmente (basal), a pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), FR e frequência cardíaca (FC). Ao término deste registro dava-se início ao exercício na bicicleta (EXE). Em seguida, foi realizado também o registro da microneurografia e, após a localização do nervo fibular, os registros foram divididos em três períodos: pré-respiratório (10min), respiratório (15min) e recuperação (10min). No período respiratório, o GRL, iniciava a respiração lenta e, após a FR atingir 10 ou menos respirações por minuto os dados eram registrados. Já o GC, ouvia música calma com FR livre. Finalizado a recuperação, a MAPA final era instalada, e o voluntário era dispensado. RESULTADOS: Completaram o estudo 14 homens e 15 mulheres, com média de idade de 49±8 anos no GRL e 51±5 anos no GC (P= 0,345) e índice de massa corpórea (IMC) de 26,3±2,8kg/m2 no GRL e 27,4±2,0 kg/m2, no GC, P=0,272. Os grupos eram semelhantes, com VO2pico de 21,5±3 ml.kg-1.min-1 para o GC e de 24,4±5,3 ml.kg-1.min-1 para o GRL (P=0,083); PA de consultório (após o período placebo) com média de 145±1/93±4 mmHg, no GRL e 143±7/ 95±7 mmHg no GC (P=0,456/0,201, respectivamente para PAS e PAD). No GRL, houve redução significativa da FR de 17±7 para 7±1 rpm (P=0,000) durante o período respiratório. A PAS 24h reduziu nos dois grupos de 141±10 para 138±1 (P= 0,034) no GRL e de 137±10 para 131±9 (P=0,024) no GC, assim como na PAS durante a vigília de 146±11 para 143±11 mmHg (p=0,021) no GRL e de 139±8 para 135 ±10 mmHg (P=0,023) no GC, sem diferença entre os grupos, P=0,978. No sono, apenas no GC, de 131±12 para 123±9,84 (P=0,009). Não houve diferença no comportamento da ANSP que variou no GRL de 24±8 para 24±9, P=1,000) e no GC de 23±11 para 24±10 (P=1,000) impulsos/min. CONCLUSÕES: O exercício de respiração lenta não foi capaz de oferecer benefícios adicionais ao EXE, em comparação ao GC, nos indivíduos avaliados / Non-drug therapies have been widely recommended for the control of hypertension. Among them, aerobic exercises (EXE) and device guided breathing (Resperate®) are highlight. This device has demonstrated a hypotensive effect by reducing respiratory rate (RR). However, it is not known the response of this device after another form of intervention. This study investigated the acute effect of Resperate®, after EXE, on the peripheral sympathetic nervous activity (MSNA) and blood pressure (BP) by 24-hour ambulatory BP (ABPM), versus control. METHODS: Twenty-nine hypertensive I and II stages were studied. They ranged from 32 to 60 years of age, both sexes, sedentary, non-obese, without target organ damage and associated comorbidities, with a placebo washout of 4 weeks. They were divided into breathing (GRL) and control groups (GC). They performed an initial ABMP prior to the experimental session. At the experimental session, systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), RR and heart rate (HR) were initially recorded (baseline). After that, cycling (EXE) was performed and then the fibular nerve was located. The microneurography records were divided into three periods: pre-respiratory (10min), respiratory (15min) and recovery (10min). In the respiratory period, GRL started the guided breathing and after RR reached 10 or less breaths/ minute, data were recorded. The GC listened to calm music with free RR. After the recovery, the ABPM was placed, and the subjects went home. RESULTS: 14 men and 15 women completed the study. Mean age was 49 ± 8 years in GRL and 51 ± 5 years in CG (P= 0.345). The body mass index was 26.3 ± 2.8 kg / m2 in GRL and 27.4 ± 2.0 kg / m2 in GC, (P = 0.272). The VO2 peak were: 21.5 ± 3 ml.kg-1.min-1 in GC and 24.4 ± 5.3 ml.kg-1.min-1 in GRL (P=0,083); After the placebo period SBP / DBP were similar between groups: 145 ± 1/93 ± 4 mmHg in GRL and 143 ± 7/95 ± 7 mmHg in CG (P = 0.456 / 0.201). There was a significant reduction in RR in GRL from 17 ± 7 to 7 ± 1 breaths/min (P=0.000) during the respiratory period. The SBP 24h reduced in both groups from 141 ± 10 for 138 ± 1 (P = 0.034) in the GRL and 137 ± 10 for 131 ± 9 (P = 0.024), as well as SBP (awake): from 146 ± 11 to 143 ± 11 mmHg in GRL (P=0,021) and from 139 ± 8 to 135 ± 10 mmHg in GC (P=0,023), with no difference between groups (P = 0.978). At sleep, only the CG had SBP reduction from 131 ± 12 to 123 ± 9.84 (P=0.009). The MSNA was unchanged ranging from 24 ± 8 to 24 ± 9 in GRL, (P=1.000) and from 23 ± 11 to 24 ± 10 (P= 1.000) in CG burst/min. CONCLUSIONS: Slow-breathing exercise was not able to offer additional sympathetic nerve activity or blood pressure reduction after EXE, in this sample
|
178 |
N-metil-3,4 metilenodioximetanfetamina (MDMA - Ecstasy) diminui a resposta imune inata e a resistência à Listeria monocytogenes: papel do eixo HPA e do sistema nervoso simpático / N-metyl-3,4 methylendioxymethamphetamine (MDMA Ecstasy) decreases innate immunity response and host resistence to Listeria monocytogenes: role for HPA axis and Sympathetic Nervous SystemViviane Ferraz de Paula 12 September 2011 (has links)
Ecstasy é o nome popular do 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA), uma droga de abuso utilizada por adultos jovens. Diversos relatos têm mostrado existência de correlações positivas entre o abuso do Ecstasy e o aparecimento de doenças infecciosas. Muitos estudos em modelos animais mostram que o MDMA induz alterações de imunidade inata e adquirida; entretanto pouco se sabe sobre os mecanismos pelos quais estes efeitos ocorrem. Desta forma, buscamos neste trabalho os mecanismos neuroimunes pelos quais o MDMA diminui a atividade de neutrófilos e altera a distribuição de leucócitos nos diferentes compartimentos imunes. Além disso, avaliamos se os efeitos induzidos pelo MDMA afetam a resposta a uma infecção experimental induzida por Listeria monocytogenes. Nossos resultados mostram que 60 minutos após a administração de MDMA na dose 10mg/kg, houve 1) diminuição do burst oxidativo de neutrófilos induzido por SAPI e PMA e, também, da porcentagem e da intensidade da fagocitose dos neutrófilos sanguíneos; 2) diminuição da celularidade total da medula óssea e aumento da mesma no baço, além de diminuição do peso relativo do baço; 3) aumento na porcentagem de neutrófilos e diminuição na porcentagem de linfócitos sanguíneos; e 4) diminuição da expressão de NFB de neutrófilos sanguíneos. O tratamento com metirapona ou RU-486 prévio ao tratamento com MDMA foi capaz de inibir 5) os efeitos observados em todos os parâmetros avaliados na diminuição da atividade de neutrófilos; 6) as alterações das porcentagens de neutrófilos e linfócitos sanguíneos e 7) a diminuição da expressão de NFB. Observamos, ainda, que o tratamento com 6-OHDA ou ICI-118,551 prévio ao tratamento com MDMA 8) não foram capazes de inibir os efeitos induzidos pelo MDMA na atividade de neutrófilos e na contagem diferencial de leucócitos sanguíneos; no entanto, 9) preveniram as alterações de celularidade induzidas por MDMA na medula óssea e no baço, e 10) a diminuição do peso relativo do baço. Por fim, observamos em um modelo de infecção experimental por LM que o MDMA 11) induziu mielosupressão (diminuição do CFU na medula óssea e aumento no baço); 12) diminuiu o número de leucócitos sanguíneos e a celularidade da medula óssea; 13) aumentou a celularidade do baço; 14) diminuiu a produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-12p70, TNF, IFN-, IL-6) e quimiocina (MCP-1) nas primeiras 24 h; e 15) aumentou a produção das mesmas citocinas e quimiocina após 72 h da indução da infecção. Desta forma, concluímos que os efeitos induzidos pelo MDMA sobre a atividade de neutrófilos foram provavelmente mediados pela diminuição da expressão de NFB induzido pela ação da corticosterona e que a corticosterona, também está envolvida com as alterações na contagem diferencial de neutrófilos e linfócitos. As catecolaminas periféricas responderam pelas alterações na distribuição de leucócitos entre baço e medula óssea, e diminuição do peso relativo do baço. Além disso, o MDMA pode ser considerado uma droga imunossupressora visto que diminuiu a resistência a uma infecção por LM por mecanismos neuroimunes / Ecstasy is the popular name of 3,4-metylendioxymetamphetamine (MDMA), a drug of abuse mainly used by young adults. Several reports have shown the existence of a positive correlation between Ecstasy abuse and increased susceptibility to infectious diseases. Some studies using animal models report that MDMA induces alterations in both innate and adaptive immunity, however little is known about the mechanisms that generate such alterations. Therefore, we sought for neuroimmune mechanisms that could be involved in the previously reported decreasing on neutrophil activity and alteration in the leukocyte distribution. Moreover, we analyzed the host resistance to Listeria monocytogenes after MDMA treatment. We show that MDMA (10 mg/kg), 60 min after administration: 1) decreases SAPI and PMA-induced oxidative burst and percentage/intensity of phagocytosis of circulating neutrophils; 2) decreases bone marrow cellularity while increases it in the spleen, and also decreases spleen relative weight; 3) increases neutrophil percentage while decreases lymphocyte percentage in the blood; and 4) decreases NFB expression on circulating neutrophils. Metyrapone or RU-486 prior to MDMA treatment abrogates 5) the MDMA effects previously reported on neutrophil activity; 6) alterations in the percentage of circulating neutrophils and lymphocytes, and 7) decreasing of NFB expression. We also show that 6-OHDA or ICI-118,551 prior to MDMA treatment were not able to 8) abrogated the MDMA effects previously reported on neutrophil activity and blood leukocyte differential counts; nevertheless, 9) they abrogated the previously reported alterations on bone marrow and spleen cellularity, and 10) reduction on spleen relative weight. Finally, in a model of host resistance to Listeria monocytogenes we show that MDMA: 11) induces myelosuppression by decreasing CFU on bone marrow while increasing it on spleen; 12) decreases circulating leukocytes and bone marrow cellularity; 13) increases spleen cellularity; 14) decreases pro-inflammatory cytokines production (IL-12p70, TNF, IFN-, IL-6) and chemokine (MCP-1) after 24h of the infection; and 15) increases the production of the pro-inflammatory cytokines and chemokines previously reported after 72h of the infection. Thus, we conclude that the MDMA effects on neutrophil activity were mediated by the reduction of NFB expression, and this effect was induced by corticosterone elevation in the serum. Corticosterone is also involved in the alterations on neutrophil and lymphocyte counts. Catecholamines were shown to be involved in the alterations on leukocyte distribution in the bone marrow and spleen, and in the reduction of relative weight of spleen. Additionally, MDMA reduced the host resistance to Listeria monocytogenes. Therefore, MDMA can be considered an immunosuppressive drug and those effects are mediated by neuroimmune mechanisms
|
179 |
Efeito da respiração lenta na pressão arterial e na função autonômica em hipertensos / Effect of slow breathing on blood pressure and autonomic function in hypertensive patientsSilvana de Barros 03 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A respiração lenta é indicada como tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial. Porém, os mecanismos fisiológicos envolvidos na redução da pressão arterial (PA) ainda são desconhecidos. A redução na atividade nervosa simpática (ANS) pode ser um dos mecanismos envolvidos na redução da PA. OBJETIVOS: Avaliar o efeito crônico da respiração lenta na PA e na ANS em hipertensos. MÉTODOS: Foram randomizados hipertensos, com e sem uso de anti-hipertensivos, em grupo controle (GC), orientados a ouvir músicas serenas com uso de aparelho de MP3, ou grupo respiração lenta (GRL), treinados a reduzir a frequência respiratória com auxílio de um dispositivo eletrônico, tendo como alvo terapêutico uma frequência respiratória menor que 10 respirações por minuto, por um período de 15 minutos diários, durante 8 semanas. Antes e após o período de intervenção, foi realizada monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), dosagem de catecolaminas plasmáticas e medida da atividade nervosa simpática periférica (ANSP) pela técnica da microneurografia. RESULTADOS: Completaram o estudo 17 voluntários no GRL e 15 no GC. Não houve mudança na PA de consultório antes e após a intervenção nos dois grupos. Observou-se redução na pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) na vigília entre os períodos pré e pós-intervenção apenas no GC (131±10 / 92±9 vs 128±10 / 88±8 mmHg, p < 0,05). Não foi observada diferença na concentração de catecolaminas plasmáticas (pg/ml) em ambos os grupos entre os períodos pré e pós-intervenção: GRL 302 (220-256) vs 234 (156-318), p=0,35; e GC 201 (144-230) vs 221 (179-274), p=0,97. Nos voluntários que realizaram microneurografia, GRL (n=10) e GC (n=10), observou-se redução significativa da PAD de sono entre os períodos pré e pós- intervenção apenas no GC (83±6 vs 79±4 mmHg, p < 0,05) A ANSP (impulsos/minuto) medida pela microneurografia apresentou elevação no período pós-intervenção em comparação ao período pré-intervenção nos dois grupos: GRL (16±6 vs 22±8, p < 0,05) e GC (20±5 vs 23±5, p < 0,05). CONCLUSÕES: A respiração lenta, realizada por 15 minutos diários durante 8 semanas, não reduziu a pressão arterial, os níveis de catecolaminas plasmáticas e a atividade nervosa simpática periférica de hipertensos / INTRODUCTION: Slow breathing is indicated as nonpharmacological treatment of hypertension. However, the physiological mechanisms involved in blood pressure (BP) reduction are still unknown. The decrease in sympathetic nerve activity (SNA) may be one of the mechanisms involved in BP reduction. OBJECTIVES: To evaluate the chronic effect of slow breathing on BP and SNS in hypertensive patients. METHODS: Hypertensive patients, with or without use of antihypertensive drugs, were randomized to listen serene songs using an MP3 player (Control Group - CG) or device-guided slow breathing group (DGB), who were trained to reduce respiratory rate with assistance of an electronic device, targeting a respiratory rate of less than 10 breaths per minute, for a period of 15 minutes per day for 8 weeks. Before and after the intervention period, ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), plasma catecholamines concentration and muscle sympathetic nerve activity (MSNA) using the microneurography technique were performed. RESULTS: 17 volunteers in the DGB and 15 in the CG completed the study. There was no change in office BP before and after intervention in both groups. There was a reduction in daytime systolic (SBP) and diastolic (DBP) before and after intervention only in the CG (131±10 / 92±9 vs 128±10 / 88±8 mmHg, p < 0,05). No difference in plasma catecholamines concentration (pg/ml) was observed in both groups before and after intervention: DGB 302 (220-256) vs 234 (156-318), p = 0.35; CG 201 (144-230) vs 221 (179-274), p=0.97. In the volunteers who underwent microneurography, DGB (n=10) and CG (n=10), there was a significant reduction in sleep DBP only in the CG: 83±6 vs 79±4 mmHg, p < 0,05. The MSNA (bursts/minute) measured by the microneurography showed a rise after the intervention in both groups: DGB (16±6 vs 22±8, p < 0.05) and CG (20±5 vs 23±5, p < 0.05). CONCLUSIONS: Slow breathing, performed for 15 minutes daily for 8 weeks, did not reduce blood pressure, plasma catecholamine concentration and muscle sympathetic nerve activity in hypertensive patients
|
180 |
Controle quimiorreflexo da atividade nervosa simpática e do fluxo sanguíneo muscular em pacientes com insuficiência cardíaca e distúrbio respiratório do sono / Chemoreflex control of muscle sympathetic nerve activity and muscle blood flow in patients with heart failure and sleep disordered breathingDenise Moreira Lima Lobo 30 November 2016 (has links)
Introdução: Os distúrbios respiratórios do sono são comuns em pacientes com insuficiência cardíaca. Estudos recentes mostram que pacientes com insuficiência cardíaca apresentam resposta vasoconstritora muscular paradoxal durante a estimulação dos quimiorreceptores centrais e periféricos e que essa resposta está associada à disfunção endotelial e à exacerbação nervosa simpática. Porém, o que não se conhece é se essa resposta está intensificada em pacientes com a coexistência de insuficiência cardíaca e distúrbio respiratório do sono. Objetivos: Testar a hipótese de que: 1) A resposta de fluxo sanguíneo muscular (FSM) durante a hipercapnia e a hipóxia seria menor em pacientes com insuficiência cardíaca e distúrbio respiratório do sono que em pacientes com insuficiência cardíaca sem distúrbio respiratório do sono; e 2) A resposta vasoconstritora mais exacerbada em pacientes com a coexistência de insuficiência cardíaca e distúrbio respiratório do sono estaria associada à disfunção endotelial e/ou à resposta exagerada da atividade nervosa simpática muscular (ANSM). Métodos: Foram avaliados, consecutivamente, 90 pacientes com insuficiência cardíaca, classe funcional II-III (New York Heart Association). Destes, 41 preencheram os critérios de inclusão e, após o exame de polissonografia, foram alocados em dois grupos, de acordo com o índice de apneia e hipopneia (IAH): Grupo IC (IAH < 15 eventos/hora; n=13; 46 (39-53) anos) e Grupo IC+DRS (IAH >= 15 eventos/hora; n=28; 57 (54-61) anos). O consumo de oxigênio no pico do exercício ( 2 pico) e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) foram avaliados pelo teste cardiopulmonar em esforço e pela ecocardiografia transtorácica basal, respectivamente. Os FSM do antebraço e da panturrilha (FSMab e FSMp, respectivamente) foram avaliados pela pletismografia de oclusão venosa e a ANSM pela técnica de microneurografia. A pressão arterial média (PAM) e a frequência cardíaca (FC) foram avaliadas batimento a batimento de forma não invasiva (Finometer® PRO). O quimiorreflexo central foi estimulado por meio da inalação de uma mistura gasosa hipercápnica (7% CO2 e 93% O2) e o quimiorreflexo periférico por meio da inalação de uma mistura gasosa hipóxica (10% O2 e 90% N2), com isocapnia mantida, durante 3 minutos. Resultados: Os grupos foram semelhantes em relação à etiologia da insuficiência cardíaca 2 pico, índice de massa corpórea e medicações. No basal, não houve diferença entre os grupos quanto ao FSMab e FSMp, condutância vascular do antebraço (CVab) e panturrilha (CVp). Entretanto, a ANSM foi maior no grupo IC+DRS (P<0,05). Durante a hipercapnia, as respostas vasculares (FSMab, CVab, FSMp, CVp) foram significativamente menores no grupo IC+DRS quando comparadas com o grupo IC (P<0,001, para todas as comparações). De forma semelhante, durante a hipóxia, as respostas vasculares (FSMab, CVab, FSMp, CVp) foram significativamente menores no grupo IC+DRS quando comparadas com o grupo IC (P<=0,001, para todas as comparações). A ANSM, em resposta à hipercapnia e à hipóxia, foi maior no grupo IC+DRS. Durante a hipercapnia, as respostas de FC e PAM não foram diferentes entre os grupos. Durante a hipóxia, as respostas de FC não foram diferentes entre os grupos, enquanto a resposta de PAM foi maior nos pacientes do grupo IC+DRS. Não houve diferença na resposta ventilatória entre os grupos estudados. Conclusão: Pacientes com a coexistência de insuficiência cardíaca e distúrbio respiratório do sono apresentam vasoconstrição muscular paradoxal mais exacerbada que pacientes sem o distúrbio respiratório do sono, durante a hipercapnia e a hipóxia, o que parece estar associada, pelo menos em parte, à maior resposta de ANSM / Background: Sleep disordered breathing is common in heart failure patients. Recent studies show that patients with heart failure have paradox muscle vasoconstriction during the central and peripheral chemoreceptors stimulation, which is associated with endothelial dysfunction and exaggerated sympathetic nerve activity. However, whether this vascular response is more pronounced in patients with the coexistence of heart failure and sleep disordered breathing is unknown. Objectives: To test the hypothesis that: 1) The muscle vasoconstriction responses to hypercapnia and hypoxia would be more pronounced in heart failure patients with sleep disordered breathing than in heart failure patients without sleep disordered breathing; 2) This alteration in vascular responses would be associated with endothelial dysfunction and/or exaggerated muscle sympathetic nerve activity (MSNA) responses. Methods: Ninety consecutive heart failure patients, functional class II-III (New York Heart Association), were screened for the study. Forty-one patients who fulfilled all the inclusion criteria were enrolled and allocated into two groups according to apnea-hypopnea index (AHI): HF (AIH < v15 events/hour; n=13, 46 (39-53) years) and HF+SDB (AIH >=15 events/hour; n=28, 57 (54-61) years). Peak oxygen uptake (Peak 2) and left ventricular ejection fraction (LVEF) were evaluated by maximal incremental exercise test and by echocardiography, respectively. Forearm and calf blood flow (FBF and CBF, respectively) were evaluated by venous occlusion plethysmography and MSNA by microneurography technique. Mean blood pressure (MBP) and heart rate (HR) were evaluated by beat-to-beat noninvasive technique (Finometer® PRO). Central chemoreceptors were stimulated by inhalation of a hipercapnic gas mixture (7% CO2 and 93% O2) and peripheral chemoreceptors by inhalation of a hypoxic gas mixture (10% O2 and 90% N2), with maintenance of isocapnia, for 3 minutes each one. Results: Both groups were similar regarding to heart failure etiology, LVEF, Peak 2, body mass index, and medications. At baseline, there were no differences in FBF and CBF, forearm and calf vascular conductance (FVC and CVC, respectively) between groups. However, the MSNA was greater in HF+SDB group (P < 0.05). During hipercapnia, the vascular responses (FBF, FVC, CBF, CVC) were lower in HF+SDB group when compared to HF group (P < 0.001, to all comparisions). Similarly, during hypoxia, the vascular responses (FBF, FVC, CBF, CVC) were lower in HF+SDB group when compared to HF group (P <= 0.001, to all comparisions). The MSNA in response to hypercapnia and hypoxia was greater in HF+SDB group. During hypercapnia, the HR and MBP responses were not different between groups. During hypoxia, the HR responses were similar between groups, while the MBP responses were greater in HF+SDB group. There was no difference in ventilatory response between groups. Conclusion: Patients with the coexistence of heart failure and sleep disordered breathing have more intense muscle vasoconstriction than patients without sleep disordered breathing, during hypercapnia and hypoxia, which seems to be due, at least in part, to increased responsiveness of MSNA
|
Page generated in 0.0724 seconds