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Teleologia e vontade em Schopenhauer / Teleology and will in SchopenhauerVinicius de Castro Soares 12 August 2014 (has links)
A presente Dissertação analisa o problema da teleologia na obra de Schopenhauer. Em nosso trabalho, buscamos compreensão sobre a modulação existente do \"como se\" kantiano, ao mostrar como o jogo entre vontade e representação modifica o sentido do juízo teleológico da Crítica do Juízo. Nessa chave de leitura, procuramos construir uma argumentação que permita pensar a existência de um horizonte regulativo aliado à intuição primordial da vontade. Como consequência, encontramos, nessa modulação, uma expansão do problema do organismo para uma questão sobre a essência da natureza. Como resultado, o deslocamento da teoria do juízo de reflexão kantiana transforma essa leitura sobre o mundo natural em uma questão da teleologia na metafísica da vontade, transformando o problema da finalidade na natureza em problema a respeito da finalidade no campo da ética. É nela que se apresenta o paradoxo da individualidade, na crise entre a afirmação do indivíduo e a destinação do mundo / This dissertation examines the problem of teleology in Schopenhauer\'s work. In our work, we seek an understanding of the existing modulation of the Kantian\'s \"as if\", to show how the interplay between will and Representation modifies the sense of teleological judgment of the Critique of Judgment. In this reading key, we seek to set up an argument to suggest the existence of a regulative horizon coupled with the primordial intuition of will. As a consequence, we find, in this modulation, an expansion of the problem of organism onto a question about the essence of nature. As a result, the displacement of the Kantian\'s theory of judgment reflection transforms this reading about the natural world in a question of teleology in the metaphysics of will, and transforming the problem of purpose in nature in issue as to the purpose in the field of ethics. Is it that presents the paradox of individuality: the crisis between the assertion of the individual and the destination of the world
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O Pensamento TeleolÃgico de Immanuel KantMaria CÃlia dos Santos 20 June 2008 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Esta dissertaÃÃo tem como objetivo apresentar o conceito de Teleologia no pensamento de Immanuel Kant, tomando como base a CrÃtica da Faculdade do JuÃzo, tendo em vista salientar, sobretudo, a idÃia de finalidade na Natureza. Assim sendo, tentaremos mostrar, de acordo com Kant, a necessidade de se pensar alguma forma de conformidade a fins para que qualquer juÃzo possa ser possÃvel; ela vai descrever uma sintonia entre juÃzo e mundo. PorÃm, salientando que a conformidade a fins objetiva nÃo à nenhum princÃpio necessÃrio da natureza, mas regulativo para o simples ajuizamento dos fenÃmenos; um princÃpio a mais para submeter esses fenÃmenos a regras onde as leis da causalidade, segundo o mecanismo da mesma, nÃo alcanÃam. Para Kant, segundo a constituiÃÃo especÃfica das nossas faculdades de conhecimento, nÃo podemos julgar de outro modo a possibilidade dos seres organizados e a sua respectiva produÃÃo, senÃo na medida em que pensamos para eles uma causa que aja intencionalmente. NÃo chegamos a conhecer suficientemente os seres organizados guiados por princÃpios da natureza simplesmente mecÃnicos e, ainda menos, explicÃ-los, a partir de leis da natureza, a qual nenhuma intenÃÃo organizou. / This research has as its objective present the concept of Theology by Immanuel Kant, having as a base âThe Critic of the thinking facultyâ, emphasizing, most of all, the idea of Nature finality. In this matter, we will try to show, according to Kant, the necessity to think something in conformity to the judgment be possible; it will describe the consonant between the reason and the world. Nevertheless, accentuating the conformity purpose, it is not a necessary start of nature, but a simple regulation to the judgment phenomena; a source to submit these phenomena to rules where there is casualty law, by its own mechanism, do not attain. Kant by the specifics constitution of our knowledge faculty, we canât judge in another way the possibility of organized beings and its respective production, in the measure of our thinking to their intentional cause. We did not get to know sufficiently the organized beings guided by simple mechanics nature foundations and less, explain it from the law or nature for any organized intention.
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TeleologÃa y causalidad en PRONATEC: un estudio de caso en el Instituto Federal de EducaciÃn, Ciencia y TecnologÃa de Cearà - Campus Maracanaà / Teleologia e causalidade no PRONATEC: um estudo de caso no Instituto Federal de EducaÃÃo, CiÃncia e Tecnologia Do Cearà â Campus de MaracanaÃMaria ZÃlia Pinto da Silva 29 July 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Nos Ãltimos anos, houve uma significativa expansÃo e adequaÃÃo do quadro pedagÃgico da rede pÃblica de ensino profissionalizante. Frente a isso, o governo lanÃa em 2011 o Programa Nacional de Acesso ao Ensino TÃcnico e Emprego (Pronatec), cuja teleologia (finalidade) à ampliar a oferta de educaÃÃo profissional e tecnolÃgica, a fim de capacitar o egresso para a sua inserÃÃo no mundo do trabalho. Diante dessas consideraÃÃes, a pesquisa teve como objetivo a investigaÃÃo do perfil do egresso do Curso TÃcnico em AnÃlises QuÃmicas do Pronatec do Instituto Federal de EducaÃÃo CiÃncia e Tecnologia do Cearà (IFCE), Campus de MaracanaÃ, verificando se a formaÃÃo oferecida contribuiu para a sua capacitaÃÃo profissional e para a sua inserÃÃo no mercado de trabalho, e se houve conexÃo entre a teleologia e a causalidade defendida nesse programa. Nesse horizonte a metodologia da pesquisa compreendeu um estudo de caso com abordagem qualitativa, tomando o mÃtodo dialÃtico como anÃlise da questÃo em pauta. Como base teÃrica, tomamos o pensamento de Marx e, principalmente, de LukÃcs acerca do trabalho como gerador da vida social dos homens e da relaÃÃo recÃproca entre a teleologia e a causalidade existente nesse processo. Segundo LukÃcs, apÃs Marx, à somente com a posiÃÃo teleolÃgica, quer primÃria (no ato do trabalho), quer secundÃria (nos complexos sociais que dele derivam), que se completa e se torna possÃvel a vida social dos homens. Portanto, à no estabelecimento e na realizaÃÃo das teleologias que o homem gera uma causalidade, por ele posta, compreendendo toda a sua historicidade. A sociabilidade que se forma no nexo teleologia e causalidade à constituÃda pelos vÃrios complexos sociais, dentre eles, a educaÃÃo profissional. Nossa pesquisa apresenta como foco o Pronatec, conforme mencionamos anteriormente. A partir do nosso objeto e da base teÃrica fundamentada na ontologia marxiana e lukacsiana, apresentamos a nossa dissertaÃÃo de mestrado em trÃs capÃtulos. O primeiro capÃtulo trata da relaÃÃo existente entre Trabalho e EducaÃÃo. Nele demonstramos a educaÃÃo como parte intrÃnseca da vida social dos homens, seguindo com a apresentaÃÃo do perfil histÃrico das posiÃÃes teleolÃgicas da educaÃÃo formal no Brasil, apontando a questÃo do trabalho como princÃpio educativo e destacando ainda a teleologia da educaÃÃo profissional no cenÃrio brasileiro. O segundo capÃtulo trata da teleologia como parte essencial para a realizaÃÃo do trabalho, evidenciando as posiÃÃes teleolÃgicas primÃrias e secundÃrias. Nessas Ãltimas, inserem-se os cursos do Pronatec. Nessa constituiÃÃo, evidencia-se a conexÃo recÃproca entre teleologia e causalidade, abordando-se as vÃrias possibilidades de escolhas e os resultados que delas derivam. O nosso terceiro e Ãltimo capÃtulo à destinado à pesquisa de campo. Nela, apresenta-se a conexÃo entre teleologia e causalidade do Pronatec no IFCE â Campus de Maracanaà e se tecem consideraÃÃes a partir da pesquisa junto aos mencionados egressos sobre o alcance da causalidade em relaÃÃo à teleologia secundÃria estabelecida no curso supracitado. Como resultado dessa pesquisa, pudemos constatar a negaÃÃo e a afirmaÃÃo de partes das nossas hipÃteses. A maioria dos egressos afirmou ter recebido uma boa formaÃÃo profissional; no entanto, grande parte deles nÃo foi absorvida no mercado de trabalho. NÃo obstante, nÃo se pode prescindir dos nexos causais que se estabeleceram em decorrÃncia do supracitado curso, demonstrando a conexÃo recÃproca entre teleologia e causalidade na esfera da educaÃÃo e, em consequÃncia, da sociabilidade humana. / En los Ãltimos aÃos, se ha producido una importante expansiÃn y adaptaciÃn del marco pedagÃgico de la formaciÃn profesional pÃblica. Como resultado, en 2011, el gobierno pone en marcha el Programa Nacional de Acceso a la EducaciÃn TÃcnica y Empleo (Pronatec), cuya teleologÃa (finalidad) es aumentar la oferta de educaciÃn profesional y tecnolÃgica con el fin de capacitar el egreso para su inserciÃn en el mundo del trabajo. Por lo tanto, esta investigaciÃn tuvo como objetivo analizar el perfil de los egresos de la Carrera TÃcnica en AnÃlisis QuÃmico de Pronatec, del Instituto Federal de EducaciÃn, Ciencias y TecnologÃa de Cearà (IFCE), Campus MaracanaÃ. Este estudio examinà si la oferta formativa ha contribuido a la formaciÃn profesional y inserciÃn de ese profesional en el mercado laboral. Esta reflexiÃn tambiÃn examinà si existÃa relaciÃn entre la teologÃa y la causalidad defendida en este programa. La metodologÃa de esta investigaciÃn, a su vez, dispone de un estudio de caso con un enfoque cualitativo. Ella utilizà el mÃtodo dialÃctico como categorÃa de anÃlisis de esta cuestiÃn. Fue utilizado como base teÃrica el pensamiento de Marx, y sobre todo de Lukacs, sobre el trabajo como generador de la vida social de los hombres y la relaciÃn recÃproca entre teleologÃa y causalidad en este proceso. SegÃn Lukacs, despuÃs de Marx, es sÃlo con la posiciÃn teleolÃgica, ya sea primaria (en el acto del trabajo) o secundaria (en los complejos sociales que se derivan de Ãl), que la vida social de los hombres se ha completado y se hace posible. Por lo tanto, es en el establecimiento y realizaciÃn de la teleologÃa que el hombre genera una causalidad, puesta por Ãl, que comprende toda su historicidad. La sociabilidad que se forma en el nexo teleologÃa y causalidad se compone de varios complejos sociales, entre ellos la educaciÃn profesional. Nuestra investigaciÃn se ha centrado en el Pronatec, como se mencionà anteriormente. Desde nuestro objeto y la base teÃrica fundamentada en la ontologÃa marxista y lukacsiana, presentamos nuestra tesis de maestrÃa en tres capÃtulos. El primer capÃtulo trata de la relaciÃn entre el trabajo y la educaciÃn. En este capÃtulo, se muestra que la educaciÃn es una parte intrÃnseca de la vida social de los hombres. A continuaciÃn, presentamos el perfil histÃrico de las posiciones teleolÃgicas de la educaciÃn formal en Brasil. Observamos tambiÃn la cuestiÃn del trabajo como principio educativo. Destacamos, por Ãltimo, la teleologÃa de la educaciÃn en la escena brasileÃa. El segundo capÃtulo trata de la teleologÃa como una parte esencial para la realizaciÃn del trabajo, destacando las posiciones teleolÃgicas primarias y secundarias. En estas Ãltimas, se insertan los cursos de Pronatec. Es evidente, en este caso, la conexiÃn recÃproca entre teleologÃa y causalidad. Se analizan tambiÃn las distintas posibilidades de elecciÃn y los resultados derivados de ellas. El tercer y Ãltimo capÃtulo està destinado a la investigaciÃn de campo. En ese momento, se muestra la conexiÃn entre la teleologÃa y la causalidad de Pronatec en IFCE â Campus MaracanaÃ. TambiÃn se analizan, a partir de la encuesta de los egresos, el alcance de la causalidad en relaciÃn con la teleologÃa secundaria establecida en el curso anteriormente citado. Como resultado de esta investigaciÃn, encontramos la negaciÃn y la afirmaciÃn de algunas de nuestras suposiciones. La mayorÃa de los egresos afirma haber recibido una buena formaciÃn. Sin embargo, gran parte de ella no ha sido absorbida en el mercado laboral. No obstante, no se puede ignorar las relaciones causales que se establecieron como resultado del mencionado curso. Tal hecho demuestra la relaciÃn recÃproca entre teleologÃa y causalidad en la esfera de la educaciÃn y, en consecuencia, de la sociabilidad humana.
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Organismo como finalidade segundo Kant / Organism as purposiveness according to KantSergio Izidoro de Souza 23 February 2018 (has links)
Na teoria da experiência da terceira Crítica, Kant estabelece a articulação das três faculdades de conhecimento. A possibilidade das coisas em geral, segundo o modelo da analítica do entendimento, está ainda sendo pensada pelas categorias, contudo, em conformidade com as leis do entendimento, estas mesmas coisas dotadas de formas particulares estão sendo pensadas pela legalidade da faculdade de julgar, e ao cabo a razão pensa a possibilidade da totalidade dessas formas arranjadas em ordem em vista de um sistema, segundo a dialética da razão. A partir dessa articulação entre as faculdades mentais em função da experiência, buscou-se determinar os conceitos que possibilitam pensar o organismo mostrando que o organismo é finalidade interna produzida por epigênese e pré-formação. Para pensar a possibilidade de articulação dessas duas teorias embriológicas da história da filosofia, Kant mobilizou conceitos do entendimento, da faculdade de julgar e da razão. A terceira Crítica operou uma série de deslocamentos e articulações conceituais para pensar o organismo. A contingência que era pensada pela razão é deslocada para a faculdade de julgar em sua legalidade do contingente. A terceira Crítica ainda deslocou a produção do organismo da intenção divina para a espontaneidade natural tendo o princípio da finalidade interna como fundamento mental. Na medida do possível buscamos introduzir a lógica transcendental na representação do organismo, e por esse caminho revelamos que entre os seus conceitos estão a liberdade, a técnica, o sistema e a comunidade, sob os quais Kant articulou as opostas teorias da pré-formação e da epigênese. / In the theory of experience of the third Critique, Kant establishes the articulation of the three faculties of knowledge. The possibility of things in general, according to the model of the analytic of the understanding, is still being thought by the categories, but in conformity with the laws of the understanding these same things endowed with particular forms are being thought by the lawfulness of the faculty of judgement, and finally reason thinks the possibility of the totality of these forms arranged in the order of a system, according to the dialectic of reason. From this articulation between the mental faculties for the experience, we tried to determine the concepts that make it possible to think the organism by showing that the organism is an internal purposiveness produced by epigenesis and pre-formation. In order to think about the possibility of articulating these two embryological theories of the history of philosophy, Kant mobilized concepts of the understanding, the faculty of judgement and reason. The third Critique operated a series of dislocations and conceptual articulations to think the organism. The contingency that was thought by reason is shifted to the faculty of judgement in its lawfulness of the contingent. The third Critique still shifted the organisms production from divine intention to natural spontaneity by having the principle of internal purposiveness as a mental foundation. As far as possible we seek to introduce transcendental logic into the representation of the organism, and through this path we reveal that among its concepts are freedom, technique, system and community, under which Kant articulated the opposing theories of pre-formation and of epigenesis.
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Dialetica e contingencia no ceticismo em David Hume / Hume's dialethical and skepticismMendonça, Maria Magdalena Cunha de 28 February 2007 (has links)
Orientador: Luiz Roberto Monzani / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-08T09:48:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Este trabalho investiga a relevância da crÃtica humeana ao pensamento teleológico, a partir da análise crÃtica do argumento do desÃgnio exposta no texto dos Diálogos da Religião Natural e sua articulação com o projeto filosófico do autor. Objetiva-se mostrar que a reflexão de Hume a respeito da religião natural, não se reduz a uma espécie de querela entre teÃsmo e ateÃsmo, deixando claro o entrelaçamento existente entre a recusa do raciocÃnio finalista e a crÃtica ao determinismo teológico e cientÃfico, a fim de deixar evidente o distanciamento do filósofo escocês da metafÃsica, sobretudo, das filosofias das ciências e epistemologia. No texto dos Diálogos da Religião investiga-se também a estrutura argumentativa filosófica do autor no intuito de precisar o sentido dialético e referencial cético presentes na sua compreensão e uso singular do estilo dos diálogos e sua ruptura com o discurso filosófico da tradição, precisamente platÃ'nico-aristotélica. Em um segundo momento deste trabalho, precisamente no terceiro capÃtulo, a motivação maior consiste em reafirmar o tom radical da crÃtica humeana ao argumento do desÃgnio em que se investiga a articulação entre os textos dos Diálogos da Religião natural e o da História da Religião natural, procurando tornar clara a manutenção do padrão da contrariedade dialética no contraponto que Hume apresenta entre politeÃsmo e teÃsmo, bem como, a compatibilidade entre a postura de Hume na obra da História da Religião natural e a do expositor do ceticismo e crÃtico maior do argumento teológico no texto dos Diálogos, a saber, Philo. Além disso, ainda nesta parte do trabalho, busca-se localizar no conceito de contingências a expressão da crÃtica de Hume ao raciocÃnio teleológico da filosofia experimental da sua época, que pretende apoiar-se no postulado da análise observacional objetiva, da necessidade fÃsica da esfera natural e do agir humano. No quarto capÃtulo o intuito é o de analisar o duplo papel que desempenha o conceito de circunstancia no pensamento de Hume: elemento fundamental da sua visão de um cosmo antifinalista e linha mestra da sua ruptura com o pensamento teleológico presente nas reflexões tradicionais e moderna sobre os problemas morais. Detendo-se na análise da noção de valor , particularmente nas reflexões sobre o problema filosófico da felicidade, busca-se tornar clara a recusa de Hume à visão teleológica religiosa e cientÃfica em suas pretensões de padronização dos comportamentos humanos, ou â?¿formas de vidaâ??, enfim, da singularidade e diversidade das múltiplas formas de pensar, crer e viver de cada homem / Abstract: This work examines the relevance of the humean critique regarding the critical analysis of the argument of design ( purpose) exposed in the text of the Dialogues of Natural Religion and its articulation with the authorÂ's philosophical project. The object is to demonstrate that HumeÂ's reflection in regards to the natural religion does not confine itself to a kind of quarrel between theism and atheism, making clear the present intertwining between the refusal of the finalist reasoning and the critique to the theological and scientific determinism, in order to prove this scotch philosopherÂ's detachment from methaphysics, especially, from the philosophies of the sciences and the epistemology. The text of Dialogues of the Religion examines also the argumentative philosophical structure of the author with the purpose of determining the dialectic meaning and skeptical referential present in his comprehension and his singular utilization of style of dialogues and its rupture with the philosophical discourse of tradition, precisely platonic-aristotelian.
In a second moment of this work, precisely on the third chapter, the major motivation consists of reaffirming the radical tone of the humean critique of the design in which it examines the articulation between the texts of the Dialogues of Natural Religion and of the Natural Religion History, endeavoring to make clear the maintenance of the pattern of dialectic contrariness in the counterpoint that Hume presents between polytheism and theism, as well as, the compatibility between HumeÂ's posture in the work History of Natural Religion and that of the exposer of skepticism and principal critic of the theological argument in the text of the Dialogues, that is, Philo. Besides, still in this part of the work, one endeavors to locate in the concept of the contingences the critical expression of Hume to the teleological reasoning of the experimental philosophy of his period , which intents to base itself in the postulate of the objective observational analysis, the physical necessity of the natural sphere, and of human acting. In the fourth chapter the intention is to analyse the double role played by the concept of contingence in HumeÂ's thinking . : fundamental element of his vision of an antifinalist cosmos and main support of his rupture with the current teleological thought in the traditional and modern reflections regarding the moral problems. Lingering on the analysis of the notion of value, particularly in the reflections about the philosophical problem of happiness, it intends to make clear the refusal of Hume to the religious and scientific teleological visions in their pretensions of standardizing the human behaviors, or ¨forms of life¨ in which it becomes evident, once again, the dialectical tone of his sceptical philosophy. Accompanying the dialectic argumentative structure present in the humean texts it endeavors to stress the difficulties that HumeÂ's dialectic-sceptic argumentative structure presents to natural religion and science in their normative and moralizing pretensions regarding the acting of individuals starting from the none in the least fortuitous abstraction of the singularity and diversity of the multiple forms of thinking , believing and living of every human being / Doutorado / Filosofia Moderna / Doutor em Filosofia
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ENTRE O JUSTO E O LEGAL: RICOEUR E A NOÇÃO DE JUSTIÇA / BETWEEN GOOD AND LEGAL: RICOEUR AND THE NOTION OF JUSTICEPadilha, Rafael Alves 27 August 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present dissertation aims to reconstruct and to discuss Paul Ricoeur s argumentation about the notion of justice, presented at several books that had been published in the beginning and mid 90 , among them, Oneself as another, and the two collections of articles The just 1 and Readings 1: around the political. According to this, it takes as director axis the dialectic between teleology and deontology, with their respective predicates good and legal , seen by Ricoeur as a preparation for the real challenge of morality taken as a whole: the moral singular judgment, executed at uncertainty situations, under the sign of the practical wisdom. Under the teleological vision, the justice, with the providential intermediation of the Aristotelian s notion of friendship, is connected to the desire of a realized life, the ethic s aim. Further, yet with Aristotle, Ricoeur sees in the institution, grasped as a structure of desire to live together characterized by common wonts, the appropriated mediation to the distributive relations which it occurs under the aegis of justice. On the deontological plane, the discussion promoted with the Rawls s great work doesn t aim, properly, to refute it. In a diverse way, according to the thesis of the teleology s primacy over the deontology, what it intent is, at one hand, to extract a presupposed ethical sense, that the formalization of the rule of justice doesn t admit explicitly, and, at the other hand, to describe the tension provoked by the formalism, which conducts to necessity of a final recourse to the ethics itself. In the end, the phronesis s expedient, in your Aristotelian roots, aims the moral judgment s fundamental structure. Here, the paradigmatic example is offered by the judicial institution, which, in the judge s figure, judges the different demands and pronounces the justice, applying the law in a complex and not mechanical way, respecting their own rituals and obeying to public and recognized argumentation modes. The final point of this extensive trajectory is accomplished only when the act of judge is, finally, executed, distributing to each litigious part what is theirs by law, their fair share, contributing, in long term, to keep the social peace. / A presente dissertação tem como objetivo geral propor uma reconstrução e uma discussão da argumentação de Paul Ricoeur em torno à noção de justiça, apresentada em diversos livros do início e meados dos anos 90, dentre eles, O si-mesmo como um outro, e as duas coletâneas de artigos O justo 1 e Leituras 1: em torno ao político. Em função disto, ela toma como eixo diretor a dialética entre teleologia e deontologia, com seus respectivos predicados bom e legal , vista por Ricoeur como uma preparação para o verdadeiro desafio da moralidade tomada como um todo: o juízo moral singular, tomado em situações de incerteza, sob o signo da sabedoria prática. Sob a ótica teleológica, a justiça, com a intermediação providencial da noção aristotélica de amizade, é vinculada ao desejo de uma vida realizada, o objeto próprio da ética. Adiante, ainda com Aristóteles, Ricoeur percebe na instituição, compreendida como uma estrutura do querer viver junto caracterizada por costumes comuns, a mediação adequada às relações distributivas que se dão sob o signo da justiça. No plano deontológico, a discussão promovida com a obra magna de Rawls não pretende, propriamente, refutá-la. De maneira diferente, em acordo com a tese da primazia da teleologia sobre a deontologia, o que se tem em mente é, de um lado, extrair um sentido ético pressuposto, embora não admitido explicitamente, pela formalização da regra da justiça e, de outro lado, descrever a tensão provocada pelo formalismo que conduz à necessidade de um recurso final à ética. Por fim, o expediente da phronesis, em suas raízes aristotélicas, mira a estrutura fundamental do juízo moral em situação. Aqui, o exemplo paradigmático é fornecido pela instituição judiciária, que, na figura do juiz, julga as diferentes demandas e pronuncia a justiça, aplicando a lei de modo complexo e não mecânico, respeitando os seus ritos específicos e obedecendo a modos publicamente reconhecidos de argumentação. O ponto final deste longo percurso só é atingido quando o ato de julgar é, finalmente, executado, distribuindo a cada uma das partes litigiosas o que é seu de direito, sua justa parte, contribuindo, a longo prazo, para a manutenção da paz social.
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A teleologia especulativa de Hegel : vida logica e vida do espirito / Hegel's speculative teleology : logical life and life of the mindSilva, Marcia Zebina Araujo da 12 November 2006 (has links)
Orientador: Marcos Lutz Muller / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-07T22:50:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O trabalho é uma análise do conceito de teleologia na Ciência da Lógica de Hegel, com o
intuito de esclarecer as diferenciações entre teleologia externa e interna em sua correlação com o espírito, ou seja, esclarecer o percurso teleológico da Lógica Subjetiva até a Idéia Absoluta. O conceito de vida, a finalidade interna, está presente na Ciência da Lógica como idéia lógica da vida, que é a idéia imediata. O acabamento da vida lógica é a emergência da vida do espírito, enquanto idéia lógica do espírito, que é exposta na Idéia do Conhecer, o momento intermediário da idéia. O fio condutor da análise, portanto, é o duplo movimento teleológico, externo e interno, que culmina com a Idéia Absoluta, o pensamento de pensamento, cuja matriz estrutural é a idéia lógica da vida / Abstract: This thesis comprises an analysis of the concept of teleology in the Hegel¿s Science of the
Logic, intended as a clarification of the differentiations between external and internal teleology in its correlation with the spirit, that is, to clarify the teleological path from the Subjective Logic all the way to the Absolute Idea. The concept of life, of internal intention, is present in the Science of the Logic as logical idea of life, which is the immediate idea. The terminus of the logical life is the emergence of the life of the mind, as a logical idea of the mind, which is presented in the Idea of Knowing, the intermediate moment of the idea. Thus, the conducting thread of analysis is the double teleological movement, external and internal, which culminates with the Absolute Idea, the thought of 'thought¿, whose structural matrix is the logical idea of the life / Doutorado / Historia da Filosofia Contemporanea / Doutor em Filosofia
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A crítica da faculdade judiciativa no horizonte da metafisica tradicional : alguns pressupostos para o estudo da Terceira Crítica de KantTorino, Luciene Maria, 1971- 14 June 2004 (has links)
Orientador: Fausto Castilho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:49:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: A presente Dissertação tem como objetivo iniciar um estudo a respeito de alguns pressupostos, cuja investigação se revelou imprescindível para uma compreensão rigorosa e aprofundada da Crítica da Faculdade Judicativa (Kritik der Urteilskraft) de Kant. É possível sustentar que, sem uma tal investigação, a Terceira Crítica se afiguraria quase que impenetrável, já que é amplamente reconhecida por apresentar enormes dificuldades para seus intérpretes, entre as quais, o caráter bastante polêmico que cerca a reunião de seus temas - a Estética e a Teleologia -numa mesma obra critica. Diante dessas dificuldades, definiu-se que este estudo deveria consistir em iniciar uma perspectiva de interpretação da CFJ, através do esforço de delinear um problema no interior de um horizonte mais amplo, antes do que a estrita consideração do texto da obra ou mesmo dos limites da Filosofia Critica de Kant. Sendo, pois, esse horizonte justamente a relação entre Critica e Metafísica, a perspectiva exegética aqui orientou-se para uma interpretação segundo a qual a Terceira Critica procuraria trazer para o âmbito da Filosofia Transcendental alguns pressupostos metafísicos que pareciam ameaçar o edifício critico. E isto implicaria, na verdade, na retomada da discussão com uma das figuras mais
tradicionalmente dogmáticas - diríamos - da Metafísica Clássica, a saber, o finalismo tecnico, a causalidade final, como pressuposto inevitável para pensar e conferir uma inteligibilidade mínima a certos objetos que se apresentam como problema para Kant entre os anos de 1787 - 1790: o vivo, o organismo, a natureza como sistema segundo fins, o belo, o sublime. Assim, partindo de uma explicitaçãodo significado do projeto critico kantiano em sua relação com a MetafísicaTradicional, este trabalho procurou mostrar como e o quanto as significações onto-teológicas da Metafísica Clássica estão arraigadas ao modelo de finalidade tecnica, pressuposto inevitável para pensar um objeto tão avesso aos limites da crítica, como o organismo vivo / Abstract: The objective of this dissertation is to iniciate a study regarding some presuppositions which need to be investigated in order to allow a precise and deepened understanding of Kant's Critique of Judgment(Kritik der Urteilskraft). One can maintain that
without such an investigation, the Third Critiqtle would appear almost impenetrable, inasmuch as it is widely recognized as presenting enormous difficulties for those who wish to interpret it; as, for example, it's highly controversial characteristic of joining the themes
of Esthetics and Teleology in one and the same critical work. Faced with these difficulties, the determinatiol1 was made that this study should cOl1sist of iniciating a perspective of interpretation of the CJ through the effort of delineating a problem in a broader horizon, instead of a strict consideration of the text of the work or even the limits of Kant's Critical Philosophy. Since this horizon is precisely
the relationship between Critique and Metaphysics, the exegetical perspective here directs one to an interpretation according to which the Third Critique attempts to bring metaphysical presuppositions to the ambit of Transcendental Philosophy -presuppositions which appear to threaten the critical edifice. And this, indeed, would result in again taking up the discussion around what one would say is one of the most traditional dogmatic figures of Classical Metaphysics; namely, the technical finality, final causality, as an inevitable presupposition to think about and confer minimum intelligibility to certam objects which present themselves as problems to Kant between the years 1787 and 1790: the living being, the organism, narure as a system with an end, beauty, the sublime. So, taking an explication of the meaning of Kant's project of critique in relation to Traditional Metaphysics as a point of departure, this work seeks to show how and to wbat extent the ontological and teological significations of Classical Metaphysics are deeply rooted in the technical finality, an inevitable presupposition in thinking of an object so contrary to the limits of critique as a living organism / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Cosmologia e geografia física em Immanuel Kant / Cosmology and physic geography in Immanuel KantRibas, Alexandre Domingues, 1977- 08 February 2011 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Vitte / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-18T16:10:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Immanuel Kant (1724-1804), em seus quase quarenta e um anos de docência, ministrou (quer em preleções particulares, quer em conferências públicas) cursos devotados aos campos do conhecimento os mais variados: lógica, metafísica, ética, antropologia, física teórica, matemáticas, direito, enciclopédia das ciências filosóficas, pedagogia, mecânica, mineralogia, teologia etc. E, em meio a disciplinas versadas tão multíplices, que incluíam tópicos filosóficos e não-filosóficos, Kant lecionou, por quarenta e nove vezes, entre 1756 e 1796, um curso de geografia física. No tempo de Kant, por imposição do governo prussiano, para se lecionar um curso todo professor devia, imprescindivelmente, proceder de conformidade a um manual oficialmente reconhecido. Nenhum docente, portanto, tinha consentimento expresso para instruir um tratado sobre determinado tópico de ensino em seu próprio nome. Entretanto, não havia, em rigor, nenhum manual de referência que Kant pudesse valer-se em suas palestras de geografia física; e, por isso, ele decidiu redigir o Curso de Geografia Física. A exceção da Geografia Física, inclusive, fez-se o objeto de um decreto de von Zedlitz de 16 de outubro de 1778, mediante o qual Kant era autorizado a ensinar esta disciplina secundum dictata sua, exponendo dictata sua ou, ainda, ad propria dictata. Esses registros compilados por Kant no Curso de Geografia Física conservaram-se, por décadas, sem qualquer sistematização metódica. Kant não aquiescia editar, ele mesmo, este acervo de notas, pois que aprontar uma obra a partir dos originais utilizados em seu curso, afigurava-se, a ele, no findar de sua vida, uma execução praticamente infactível. Foi que, mais ou menos em 1800, Friedrich Theodor Rink (1770-1811) e Gottlob Benjamin Jäsche (1762- 1842) - encarregados, pelo professor-filósofo, de revisar e reorganizar seus papéis, cujo volume tinha sensivelmente aumentado - se toparam, quando deste trabalho e contra as expectativas do próprio Kant, com quase três cadernos de geografia física, redigidos em diferentes épocas. Kant, diante deste inesperado acontecimento, adjudicou encargo a Rink, um antigo e prezado aluno seu, para que este efetuasse o empreendimento editorial destes extratos no formato de livro, o que sucedeu em 1802. Dessa maneira, é, pois, a edição de Rink que é hoje conhecida como a Physische Geographie, depois incorporada nos Akademie Ausgabe of Kants gesammelte Schriften. Essa Tese, pois, trata, justamente, da Physische Geographie e de seu lugar na cosmologia kantiana. A relação entre Razão e Natureza consiste, decerto, em uma das problemáticas que acompanham, perenemente, o desenvolvimento (gradativo, complexo e marcado por continuidades e descontinuidades) do projeto crítico de Kant. De sua tentativa pré-crítica em combinar a física newtoniana com a metafísica leibniziana, passando pelo modelo determinante de inteligibilidade apregoado na Crítica da Razão Pura e chegando ao juízo reflexionante da terceira Crítica (com sua idéia de finalidade, de estética, de teleologia e de organismo), há, indubitavelmente, uma persistência e uma profunda reinvenção da cosmologia em Kant. E a geografia física, este é o fundamento desta Tese, não se desassocia deste seu anseio em erigir um Cosmos; e mais, ela compõe e dá fechamento a este último / Abstract: Immanuel Kant (1724-1804), in his almost forty one years of teaching, taught (both private lectures, and public conferences) courses dedicated to the most diverse fields: logic, metaphysic, ethic, anthropology, theoretical physic, mathematic, law, encyclopedic of philosophic sciences, pedagogy, mechanic, mineralogy, theology, etc. Among so many multiple disciplines that included philosophic and non-philosophic topics, Kant has taught for forty nine times a physic geography course between 1756 and 1796. In Kant's time by the Prussian governor imposition, for teaching a course every professor should, ultimately proceed in conformity to a manual officially renown by the authorities. No teacher, therefore had the clear permission to express a treat about determined teaching topic on his own name. However, there wasn't any reference manual that Kant could use on his lectures of Physic Geography; that's why, he has decided to write the Physic Geography Course. Except for the Physic Geography, he even has accomplished the object of Von Zedlitz decree of October 16th 1778, which Kant was authorized to teach this subject secundum dictata sua, exponendo dictata sua or even ad propria dictata. These registers compile by Kant in The Physic Geography Course have been preserved for decades, with no methodic systematization. Kant didn't accept to edit this records acquis himself, because to accomplish a writing from the original used in his course, was for him in the end of his life something unfeasible. It was about 1800, that Friedrich Theodor Rink (1770-1811) and Gottlob Benjamin Jäsche (1762-1842) - charged, by the professor-philosopher, to review and reorganize its records, which amount had increased significantly - they met each other, when this work and against Kant's expectations, with almost three notebooks of Physic Geography, written in different times. Kant, before this unexpected event, he adjudicated the position to Rink one of his old and dear students, so that he could accomplish the editorial task of those extracts in a book shape, what has been done in 1802. In this way, it is the Rink edition that is nowadays known as the Physische Geographie, later included in the Akademie Ausgabe of Kants gesammelte Schriften. This thesis, is about the Physische Geographie and its place in the Kantian cosmology. The relation between Reason and Nature consist so, in one of the problematic that follow perennially the development (gradual, complex and marked by continuities and discontinuities) by Kant's critic project. From his pre critique attempt to combine the Newtonian physic with the leibnizian metaphysic, going through the determining model of ineligibility proclaimed in the Critique of Pure Reason and reaching the reflecting judgment of the Third Critique (with his idea of purpose, esthetic, teleology and organism), there is, undoubtedly, a persistence of this Thesis, it doesn't disassociate from his wish in rearing a Cosmos; furthermore, it composes and gives closure to the last one / Doutorado / Análise Ambiental e Dinâmica Territorial / Doutor em Geografia
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Explicações funcionais na Biologia: o fenômeno polinização / Functional explanations in Biology: the phenomenon of pollinationGiselle Alves Martins 07 March 2016 (has links)
Considerando explicações sobre o fenômeno polinização a partir de narrativas biológicas, este estudo foi norteado pela seguinte pergunta: até que ponto alguns termos, aparentemente finalistas, podem ser usados em textos científicos sem que ocorra um prejuízo no entendimento de questões ontogenéticas e filogenéticas? Diante esta questão, os objetivos desta pesquisa foram: i) apresentar uma discussão sobre as explicações funcionais na biologia, especificamente em relação ao fenômeno polinização e ii) contribuir para reflexões epistemológicas no ensino de Biologia. Foram selecionados dois filósofos para definições e análises sobre linguagens funcionais, Larry Wright e Robert Cummins. Para análise dos textos científicos sobre o fenômeno polinização, foi realizado o recorte de dois momentos históricos, um do século XVIII, quando se iniciou os estudos sobre polinização, e outro do século XIX, quando a teoria da evolução estava em discussão. As duas interpretações filosóficas defendem, embora de uma maneira distinta, a existência de uma ideia explanatória do conceito de função para a biologia. A concepção de Larry Wright (1973) sustenta que a função explica por que algo existe e a de Robert Cummins (1975) considera que o poder explicativo da função está na avaliação de sua contribuição para o sistema do qual faz parte, não sendo relevante para sua compreensão a informação sobre sua origem evolutiva. As duas obras científicas primárias selecionadas para análises, de Christian Sprengel (1750-1816) e Charles Darwin (1809-1882), apresentaram alguns termos aparentemente finalistas, ou seja, com conotação de caráter teleológico. A análise dos dados permite dizer que a questão sobre função na biologia é bastante inquietante. Tanto a ciência quanto a filosofia estão em processos de desvelar quais as melhores formas de tratamento de termos finalistas que satisfaçam os problemas de seu uso sem que ocorra um prejuízo no entendimento das questões evolutivas do fenômeno estudado. Este estudo sugere uma redução do uso de termos teleológicos em textos científicos, uma vez que há diferentes visões sobre este conceito, o que pode gerar interpretações incorretas. Além disso, as implicações deste estudo para a Didática da Biologia são apresentadas por meio de inserções filosóficas-epistemológicas em aulas de Biologia com o intuito de permitir o desenvolvimento dos conteúdos biológicos de forma mais reflexiva e contextualizada. / Considering explanations about the phenomenon of pollination from biological narratives, this study was guided by the question: at what extent some terms, supposedly finalists, can be used in scientific texts without losses of ontogenetic and phylogenetic meaning? Therefore, the objectives of this research were: i) to present a discussion around functional explanations in biology, specifically in relation to the phenomenon of pollination; and ii) to contribute to epistemological reflections in Biology education. Two philosophers were selected for definitions and analysis of functional languages, Larry Wright and Robert Cummins. To the analysis of the scientific texts about the phenomenon of pollination, two historical moments were framed, one from the XVIII century, when the studies of pollination started, and another from the XIX century, when the theory of evolution was under discussion. Both philosophical interpretations defend, though in distinct ways, the existence of an explanatory idea of the concept of function to biology. Larry Wrights (1973) conception of function is that it explains why something exists, while Robert Cummins (1975) considers that the explicatory power of the function lies in the evaluation of its contribution to the system it belongs, but the information of its evolution history is not relevant to comprehend the function. Both primary scientific works selected for analysis, from Christian Sprengel (1750-1816) and Charles Darwin (1809-1882), presented some terms apparently finalists, which means, with teleological connotative character. The data analysis allowed saying that the inquiry about function in biology is quite intriguing. Science and philosophy are in process of unveiling the best approaches to finalist terms that would satisfy their usage problems without comprehension losses of the evolutive processes of the studied phenomenon. This study suggests a reduction of the use of teleological terms in scientific texts, since there are different analyses about the concept that may lead to misinterpretation. Moreover, the implications of this study to the Didactics of Biology are presented by means of philosophycal-epistemological inserts in Biology classes in order to enable the development of the biological contents in a more flexible and contextualized way.
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