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Ensemble dos atores - Ensemble dos espectadores: Relações, contágios e inversões no Teatro Oficina / -Hernandez, Miguel Fernando Soares 31 October 2018 (has links)
Este estudo propõe uma reflexão sobre possibilidades de interação entre o ensemble artístico (grupo formado pelos artistas proponentes da obra teatral) e o ensemble de espectadores (coletivo que se reúne para interagir com os atores, a partir de uma obra criada). Esse encontro, em sua dimensão individual, foi definido pelo diretor polonês, Jerzy Grotowski, na década de sessenta do século passado, como a essência do fenômeno teatral. Baseamos nossa pesquisa nessa proposição de Grotowski e investigamos alterações da relação entre os dois ensembles a partir da experiência do Teatro Oficina, desde sua formação em São Paulo, em 1958, até a atualidade. São três eixos de pesquisa: a configuração do espaço cênico, a formação do ensemble artístico e a proposta de interação entre os dois ensembles. No primeiro eixo, nos apoiamos no conceito de perspectiva, desde o surgimento no Renascimento, até suas contestações nas vanguardas artísticas do século XX e seus desdobramentos na constituição e transformação do espaço cênico. Para o segundo eixo, abordamos as propostas de reformadores das artes cênicas que influenciaram a trajetória da Cia, para a compreensão da formação e do desenvolvimento do ensemble Oficina: Constantin Stanislavski, Vsevolod Meierhold, Bertolt Brecht, Antonin Artaud e o próprio Grotowski, além da influência da antropofagia de Oswald de Andrade. Quanto às propostas de interação por meio de um produto artístico, além das referências do teatro, contextualizamos as ações do Oficina no período de significativas transformações comportamentais causadas pela contracultura, dentro da repressão política em que vivia a sociedade brasileira. Elegemos cinco espetáculos da Cia. como objetos de análise sobre o nosso tema: O Rei da Vela (1967), Roda Viva (1968), Galileu Galilei (1968), Na Selva das Cidades (1969) e Gracias, Señor (1972). / The present study suggests a reflection upon possibilities of interaction between the artistic ensemble (the group formed by the artists who propose a theatrical work) and the spectator ensemble (gathering of people who interact with the actors throught such theatrical works). This encounter between artists and spectators has been defined in its uniqueness as the essence of the theatrical phenomenon by the polish director Jerzy Grotowski, in the decade of 1960. We base our research upon Grotowski\'s proposition and proceed to investigate alterations on the relationship between the two ensembles on experiences of the Teatro Oficina since its creation in São Paulo in 1958, until the present day. There are three axes of research: the artistic ensemble\'s formation, the configuration of the scenic space, and interaction proposals. In the first axis, several theatre reformers who influenced Oficina\'s history will be explored to allow deeper understanding on the formation and development of Oficina\'s ensemble: Constantin Stanislavski, Vsevolod Meierhold, Bertolt Brecht, Antonin Artaud, and Grotowski himself, also including Oswald de Andrade\'s concept of anthropofagy. For the second axis we rely on the concept of perspective, from its origins in the Reinassance until its contestations in twentieth century artistic vanguards and further developments on the constitution and transformation of the scenic space. As for interaction proposals through a work of art, besides theatrical references, we seek to also contextualize Teatro Oficina\'s actions during a period of important behavioural transformations incited by counterculture, within the political repression brazilian society was going through. Five plays of the company were selected as subject of study: O Rei da Vela (1967), Roda Viva (1968), Galileu Galilei (1968), Na Selva das Cidades (1969) and Gracias, Señor (1972). KEYWORDS: ensemble,
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Oficina : do teatro ao Te-ato /Silva, Armando Sérgio da. January 1981 (has links)
Texte remanié de: Dissertação de mestrado--São Paulo--Escola de communicação e artes. / Bibliogr. p. 239-249.
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Arquitetura teat(r)al urbanística: transformação do espaço cênico - Teat(r)o Oficina [1958-2010] / Dado não fornecido pelo autor.Matzenbacher, Carila Spengler 05 June 2018 (has links)
Este projeto investiga o amalgamar da linha histórica das transformações arquiteturais do Teatro Oficina, com suas descobertas estético-cênico-teatrais pela, hoje, Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona. Suas inter-relações definidoras, tais como: suas arquiteturas cênicas e urbanísticas, a primeira feita pelo arquiteto Joaquim Guedes, a segunda por Flávio Império e Rodrigo Lefèvre e a terceira por Lina Bo Bardi e Edson Elito. Ou seja, como arquitetura surge a partir da necessidade estética cênica, sendo essa necessidade mutável e em constante transformação, e seu duplo/inverso, como o reflexo das encenações gerou e gera diferentes espaços de atuação. Como o espaço da cena, a arquitetura e o urbanismo, são elementos definidores da linguagem teatral no Teat(r)o Oficina, e seu caminho inverso, como a linguagem teatral da companhia é definidora das configurações de seu espaço arquitetônico e urbanístico. Entendendo a imagem do \"atravessar paredes\", do \"desejo do fora\", como pulsão propulsora para todas as revoluções artísticas ali alcançadas. / This project investigates the junction of the historical line of architectural transformations of Teatro Oficina, with its aesthetic-scenic-theatrical discoveries by today, Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona. Its defining interrelations, such as: its scenic and urbanistic architectures, the first made by the architect Joaquim Guedes, the second by Flávio Império and Rodrigo Lefèvre and the third by Lina Bo Bardi and Edson Elito. That is, as architecture arises from the scenic aesthetic necessity, being this changing and changing necessity, and its double / reverse, as the reflection of the action on the scene generated and generates different spaces of action. As the space of the scene, architecture and urbanism, are defining elements of the theatrical language in the Teat(r)o Oficina, and its inverse path, as the company\'s theatrical language defines the configurations of its architectural and urban space. Understanding the image of \"crossing walls\", the \"desire of the outside\", as a driving force for all artistic revolutions achieved there.
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História e memória do Teatro Oficina nos anos 1960 e 1970Valentini , Daniel Martins 26 January 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-01-31T09:56:30Z
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Previous issue date: 2017-01-26 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Born deepening relations among students of Largo São Francisco, the TeatroOficina belonged to a portion of the middle class that shot radical criticism against capitalism and against imperialist submission that imposed to us great poverty rates and scattered pockets of poverty, through gestated policies by multinational capital and their associateds. The Oficina responded to conservative modernization promoted by the military, exposing the restlessness of a group capable of positioning itself as an important space for an still possible contestation of accelerated capitalism and the imposition of technocratic standards, the suffocation of the freedom of expression and also destruction by cooptation of national culture, which has hit the group, shattering it. With the arrival of counterculture, new young people joined and reoriented the Oficinas’ fight in order to provoke clashes against moral aspects. This research aims to contribute to the reflection of the Oficina path through the lighting of the narratives of historical characters in question.This research intends to contribute to the reflection of the Oficina’s trajectory through the illumination of the narratives of the historical characters in question, the discussions about their engagements and the analysis of censorship processes that weighed on the group / Nascido do aprofundamento de relações entre jovens estudantes do Largo São Francisco, o Teatro Oficina pertenceu a uma parcela da classe média que disparou críticas radicais contra o capitalismo e contra a submissão imperialista que nos impunham grandes taxas de pobreza e espalhavam bolsões de miséria, através de políticas gestadas pelo capital multinacional e seus associados. O Oficina respondeu à modernização conservadora promovida pelos militares, expondo a inquietação de um grupo capaz de posicionar-se como importante espaço para a, ainda possível, contestação do capitalismo acelerado e da imposição dos padrões tecnocráticos, do sufocamento da liberdade de expressão e da destruição, também pela cooptação, da cultura nacional, que atingiu em cheio o grupo, esfacelando-o. Com a chegada da contracultura, novos jovens ingressaram e reorientaram a luta do Oficina no sentido de provocar choques contra aspectos morais. Esta pesquisa pretende colaborar para a reflexão da trajetória do Oficinapor meio da iluminação das narrativas dos personagens históricos em questão, das discussões sobre seus engajamentos e da análise de processos de censura que pesaram sobre o grupo
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Entre a censura e a desordem fecunda: a constituição do Teatro Oficina (1961-1970) / Between censorship and fruitful disorder: the constitution of the Teatro OficinaValentini, Daniel Martins 17 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aims to develop a reflection about the censorship of Teatro Oficina in 1960s, watching as the action of the repressive apparatus with the group, before and after the 1964 coup, seeking to understand the changes that occurred with the hardening of the dictatorial regime. In this quest, we realized that the researches on the Oficina focused mainly on memory of Zé Celso, while other group members had their narratives ignored. We feel, therefore, the need to also work with the other historical actors narratives / Este trabalho visa desenvolver uma reflexão acerca da censura ao Teatro Oficina nos anos de 1960, observando como foi a ação deste aparelho repressor junto ao grupo antes e depois do Golpe de 1964, buscando o entendimento das transformações que aconteciam com o endurecimento do regime ditatorial. Nesta busca, percebemos que as pesquisas sobre o Oficina concentraram-se, sobretudo, na memória de Zé Celso, enquanto outros integrantes do grupo tiveram suas narrativas desprezadas. Sentimos, assim, a necessidade de trabalhar também com as narrativas dos outros atores históricos
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Corpo dissidente e desaprendizagem: do Teat(r)o Oficina aos a(r)tivismos queerTROI, Marcelo de 01 March 2018 (has links)
Submitted by Marcelo de Troi (troimarcelo@gmail.com) on 2018-03-16T10:30:22Z
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CORPO DISSIDENTE E DESAPRENDIZAGEM Marcelo de Troi.pdf: 1960512 bytes, checksum: f42fff8a56ad38d557ff01b476ebdc76 (MD5) / Rejected by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br), reason: O arquivo foi substituído. on 2018-03-16T14:50:28Z (GMT) / Submitted by Marcelo de Troi (troimarcelo@gmail.com) on 2018-03-17T14:52:37Z
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CORPO DISSIDENTE E DESAPRENDIZAGEM Marcelo de Troi 2018.pdf: 2099922 bytes, checksum: 83c5f18b0033da65501d2e63ba655d60 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-03-19T16:39:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1
CORPO DISSIDENTE E DESAPRENDIZAGEM Marcelo de Troi 2018.pdf: 2099922 bytes, checksum: 83c5f18b0033da65501d2e63ba655d60 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-19T16:39:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
CORPO DISSIDENTE E DESAPRENDIZAGEM Marcelo de Troi 2018.pdf: 2099922 bytes, checksum: 83c5f18b0033da65501d2e63ba655d60 (MD5) / Fapesb / Esta dissertação cria um espaço relacional entre a companhia Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona,fundada em 1958 na cidade de São Paulo, e os a(r)tivismos queer, produções artísticas que trazem,em seus enunciados, uma desobediência de gênero e da sexualidade,além de formulações políticas em aproximação com o anarquismo e a luta anticolonial. Essas ideias são desenvolvidas a partir de uma cartografia do Oficina e de uma genealogia da cena queer e sua emergência na última década no Brasil. Elabora-se o conceito de “corpo dissidente” para falar de agenciamentos a partir das produções do teat(r)o e dos a(r)tivismos de modo a provocar um giro nas noções de subjetividade e individuação, distantes do paradigma multicultural e mais próximas ao multinaturalismo e às multiplicidades. O trabalho é amparado pela Filosofia da Diferença e aproxima conceitos dos estudos queer aos dos estudos decoloniais. / This dissertation outlines a relational space encompassing the Oficina Uzyna Uzona Theater Company–founded in 1958 in the city of São Paulo–and queer artivisms, inasmuch as both their artistic productions take stands for gender and sexual disobedience, upholding political formulations verging on anarchism and the anticolonial struggle. These ideas are developed herein based on a cartography of the Oficina experience and on a genealogy of the queer scene—considering also its surfacing in Brazil along the last decade. The “dissident body” concept is formulated in order to address assemblages referred to the Company’s and artivism productions, aiming at turning over the established notions of subjectivity and individuation—by showing the incongruity of the multicultural paradigm against the sounder consistency of multinaturalism and the multiplicities. This work is based on the Philosophy of Difference, and brings together concepts from both queer and decolonial studies.
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Quando corpos se fazem arte: uma etnografia sobre o Teatro OficinaSousa, Maria Angélica Rodrigues de 01 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-01 / Financiadora de Estudos e Projetos / The present work performs an ethnographic investigation of some artistic and organizational aspects of the oldest Brazilian theater company in activity: the Teatro Oficina. The analysis intents to discuss the development of the group's unique relation between body and art, that was partly responsible for its success. In order to promote this debate, it's necessary to deeply understand the parameters that guide Oficina's theatrical production, such as the company's use of space, its internal organizational mechanisms, its history and historicity, the company's notion of art as well as its aesthetical operators. The goal is to delineate the aesthetic and social field that enables the emergence and fruition of the body's artification (Shapiro, 2007) process, which will be taken as a reference vector in the analysis of the multiple languages that have been experienced over half a century of interventions. This paper sought to demonstrate that for some artists and some audiences the body in art is seen as an active part in the process of producing subjects and subjectivity, going past the simple aesthetic experience to lead us in the construction of a body that refuses to remain a passive object, that denies the condition of mere receptacle in which an idea is presented or coupled. / O presente trabalho investiga etnograficamente alguns aspectos da produção artística e organizacional do mais antigo grupo de teatro em atividade do Brasil: o Teatro Oficina. A análise tem como objetivo ponderar sobre as relações entre arte e corpo desenvolvidas no grupo, que se fez famoso, em parte, por seu trabalho corporal diferenciado. Para tal, fez-se necessária uma imersão profunda na lógica de produção do Oficina, destacando, por conseguinte, seu uso do espaço, seus mecanismos internos de organização, sua história e sua historicidade, sua ideia de arte e seus operadores estéticos, fatores sem os quais os usos e produções dos corpos em arte parecer-nos-iam arbitrários. Tal exercício tem como objetivo delinear o campo estético e social que possibilita a emergência e fruição do processo de artificação (Shapiro, 2007) do corpo, que será tomado como vetor de referência na análise das múltiplas linguagens que se desenvolvem no grupo ao longo de mais de meio século de atuação. Busquei demonstrar que para os artistas e alguns públicos em questão o corpo em arte é compreendido enquanto ativo no processo de produção de sujeitos e subjetividades, ultrapassando assim a experiência puramente estética, remetendo-nos a uma apreensão e construção do corpo que recusa sua posição de objeto passivo, a saber, como receptáculo no qual uma ideia é acoplada ou representada.
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Debates sobre teatro e sociedade após o golpe de 1964: reflexão e trabalho teatral de José Celso Martinez Corrêa e Augusto Boal / Debates on theater and society after the 1964 coup: reflection and theatrical work of José Celso Martinez Corrêa and Augusto BoalToledo, Paulo Vinicius Bio 12 April 2018 (has links)
Augusto Boal e José Celso Martinez Corrêa foram artistas que protagonizaram momentos de singular importância na história do teatro brasileiro nas décadas de 1960 e 1970. Apesar da significativa diferença no trabalho artístico entre os dois, eles transitam por categorias semelhantes e decisivas para aquela geração que deu novos rumos para a modernização do teatro no Brasil. Com este trabalho, buscou-se acompanhar as formulações estéticas e políticas dos dois diretores após o golpe civil-militar de 1964. Tomou-se como base a discussão sobre a fratura histórica ocasionada pela ditadura no campo da arte engajada e os impasses decorridos dela. A partir daí, a tese analisa alguns espetáculos, o tipo de trabalho criativo e principalmente o material teórico e reflexivo produzido por Boal e Zé Celso a partir de 1967, quando ambos iniciam um processo de reavaliação sobre as tentativas de resistência no campo de teatro político. A proposta foi de tentar compreender a linha de pensamento que leva-os até as formulações vanguardistas do começo da década de 1970, os caminhos de resistência e enfrentamento sugeridos por eles e, fundamentalmente, o tipo de travamento histórico que suas posições sofreram no Brasil. Por fim, o trabalho apresenta uma pesquisa sobre os anos de exílio de ambos, quando tiveram a chance de trabalhar em ambientes marcados por forte agitação social fora do país. Foi no exílio que as formulações de Boal e de Zé Celso ganharam novos sentidos críticos que, por sua vez, proporcionaram um ângulo diverso para compreender o trabalho realizado no Brasil entre 1964 e o começo da década de 1970. / Augusto Boal and José Celso Martinez Corrêa were artists who performed moments of singular importance in the history of Brazilian theater in the 1960s and 1970s. In spite of the significant difference between their artistic work, they moved through similar and decisive categories for that generation that gave new directions for the modernization of theater in Brazil. With this work, we sought to follow the aesthetic and political formulations of the two directors after the civil-military coup of 1964. The discussion was based on the historical fracture caused by the dictatorship in the field of the engaged art and the impasses that followed. From that point on, the thesis analyses some of the shows, the kind of creative work and, mainly, the theoretical and reflexive material produced by Boal and Zé Celso from 1967, when both began a revaluation process on attempts at resistance in the field of political theater . The proposal was to try to understand the line of thought that leads them to the avant-garde formulations of the early 1970s, the ways of resistance and confrontation suggested by them and, fundamentally, the type of historical locking that their positions suffered in Brazil. Finally, the paper presents a survey of the years of exile of both, when they had the chance to work in an environment marked by strong social unrest abroad. It was in exile that the formulations of Boal and Zé Celso gained new critical senses that, in turn, provided a diverse angle to understand the work done in Brazil between 1964 and the early 1970s.
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Debates sobre teatro e sociedade após o golpe de 1964: reflexão e trabalho teatral de José Celso Martinez Corrêa e Augusto Boal / Debates on theater and society after the 1964 coup: reflection and theatrical work of José Celso Martinez Corrêa and Augusto BoalPaulo Vinicius Bio Toledo 12 April 2018 (has links)
Augusto Boal e José Celso Martinez Corrêa foram artistas que protagonizaram momentos de singular importância na história do teatro brasileiro nas décadas de 1960 e 1970. Apesar da significativa diferença no trabalho artístico entre os dois, eles transitam por categorias semelhantes e decisivas para aquela geração que deu novos rumos para a modernização do teatro no Brasil. Com este trabalho, buscou-se acompanhar as formulações estéticas e políticas dos dois diretores após o golpe civil-militar de 1964. Tomou-se como base a discussão sobre a fratura histórica ocasionada pela ditadura no campo da arte engajada e os impasses decorridos dela. A partir daí, a tese analisa alguns espetáculos, o tipo de trabalho criativo e principalmente o material teórico e reflexivo produzido por Boal e Zé Celso a partir de 1967, quando ambos iniciam um processo de reavaliação sobre as tentativas de resistência no campo de teatro político. A proposta foi de tentar compreender a linha de pensamento que leva-os até as formulações vanguardistas do começo da década de 1970, os caminhos de resistência e enfrentamento sugeridos por eles e, fundamentalmente, o tipo de travamento histórico que suas posições sofreram no Brasil. Por fim, o trabalho apresenta uma pesquisa sobre os anos de exílio de ambos, quando tiveram a chance de trabalhar em ambientes marcados por forte agitação social fora do país. Foi no exílio que as formulações de Boal e de Zé Celso ganharam novos sentidos críticos que, por sua vez, proporcionaram um ângulo diverso para compreender o trabalho realizado no Brasil entre 1964 e o começo da década de 1970. / Augusto Boal and José Celso Martinez Corrêa were artists who performed moments of singular importance in the history of Brazilian theater in the 1960s and 1970s. In spite of the significant difference between their artistic work, they moved through similar and decisive categories for that generation that gave new directions for the modernization of theater in Brazil. With this work, we sought to follow the aesthetic and political formulations of the two directors after the civil-military coup of 1964. The discussion was based on the historical fracture caused by the dictatorship in the field of the engaged art and the impasses that followed. From that point on, the thesis analyses some of the shows, the kind of creative work and, mainly, the theoretical and reflexive material produced by Boal and Zé Celso from 1967, when both began a revaluation process on attempts at resistance in the field of political theater . The proposal was to try to understand the line of thought that leads them to the avant-garde formulations of the early 1970s, the ways of resistance and confrontation suggested by them and, fundamentally, the type of historical locking that their positions suffered in Brazil. Finally, the paper presents a survey of the years of exile of both, when they had the chance to work in an environment marked by strong social unrest abroad. It was in exile that the formulations of Boal and Zé Celso gained new critical senses that, in turn, provided a diverse angle to understand the work done in Brazil between 1964 and the early 1970s.
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Dioniso n Os Sertões brasileiros: a experiência religiosa do Teatro OficinaNallini, Gisele 07 December 2012 (has links)
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Gisele Nallini.pdf: 7549736 bytes, checksum: 616e854fe956ceae423268deedf357e3 (MD5)
Previous issue date: 2012-12-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The following research embraces the concepts about syncretism by the religious and cultural
approach, showing the construction of identity through metamorphosis and utopia as a source
of choices based on desires. Beginning these investigation we can observe a parallelism of
historicity of one of the icons from the Brazilian Theater the Associação Teatro Oficina
Uzyna Uzona demonstrating its process of identity metamorphosis through utopias
possibilities without losing sight of historical facts and the concepts about syncretism of what
refer to its approach onto the religious and cultural experiences, build within its identity.
Elements interculturally grounded and juxtaposed with the social history, politics and
economy found between the years of 1958 and 1982. In the elapse of this historiographical
path we face the formation of an esthetic that would become the boundary of staging of
Oficina, with its biggest part based in the Greek theater and the creation of the tragedy and its
founder god Dionysus.
Bold esthetic and irreverent conception that includes the audience as an actor during the
staging, at the same time as Zé Celso internalizes in front of its desires, in his repertory, the
experiencing of languages that surpass the limits of creation, seeking relate in a permanent
dialogue the performing arts, the music, the religion, the video and the cinema. Entanglements
that made possible the conception of many DVDs preserving the group memory. We
extracted the filmography of its performing from OS SERTõES, based on the literary work of
Euclides da Cunha, adapted by Zé Celso, putting special attention to the DVD: O HOMEM II
Da Revolta ao Trans-Homem, appointing new meanings of the experiences in the religious
symbolic filed, cross-culturally composed in a specific scene the image kiss comparing
to the classic Euclides da Cunha, Os Sertões / A presente pesquisa abarca os conceitos sobre sincretismo pelo viés religioso e cultural,
apontando a construção da identidade via metamorfose e da utopia como fonte das escolhas
pautada nos desejos. Partindo dessa investigação observamos um paralelismo da historicidade
de um dos ícones do Teatro brasileiro a Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona
demonstrando seu processo de sua metamorfose identitária via possibilidades utópicas, sem
perder de vista os acontecimentos históricos e os conceitos sobre sincretismo, no que se refere
a abordagem das experiências religiosas e culturais, contidas na construção dessa identidade.
Elementos interculturalmente alicerçados e justapostos com a história social, política e
econômica encontrados entre os anos de 1958 a 1982. No decorrer deste percurso
historiográfico nos deparamos com a constituição de uma estética que viria a ser um marco
nas encenações do Oficina, pautados em grande parte no teatro grego com a criação da
tragédia e de seu deus fundador Dioniso. Concepção estética ousada e irreverente, que inclui a
plateia como atuador durante as encenações, ao mesmo tempo em que Zé Celso introjetava
diante de seus desejos, em seu repertório, a experimentação de linguagens que ultrapassaram
os limites da criação, buscando relacionar, em permanente diálogo, às artes cênicas, a música,
a religião, o vídeo e o cinema. Entrelaçamentos que viabilizaram a concepção de diversos
DVDs preservando a memória do grupo. Extraímos então a filmografia da encenação de OS
SERTõES, baseado na obra de Euclides da Cunha, adaptada por Zé Celso, dando especial
atenção ao DVD: O HOMEM II Da Revolta ao Trans-Homem, apontando ressignificações
das experiências no campo simbólico religioso, inter-culturalmente constituídos em uma cena
específica o beija das imagens comparando-a ao clássico de Euclides da Cunha, OS
SERTÕES
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