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A realidade do virtual

Barbosa, Marcelo Marcos 24 August 2012 (has links)
Resumo: Trata-se de investigar a idéia de virtual presente no desenvolvimento da ontologia proposta por Bergson, mais precisamente a partir dos comentários de Deleuze a respeito do tema. Nesse sentido, diferente da idéia de possível que descreve apenas a natureza da multiplicidade espacial e, com isso, os processos do entendimento, a noção de virtual surge inicialmente para mostrar a especificidade da multiplicidade temporal que constitui a consciência humana, definida como duração. O tempo, assim concebido, alcançaria a sucessão real, a qual passará ao longo dessa filosofia a definir a realidade como um todo. Uma vez que a idéia de Ser é identificada com o próprio tempo, o virtual vem modificar a própria noção de existência, para revelar como real também aquilo que não é atual, ou seja, que não é dado como representação à consciência.
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O presentismo como resposta ao paradoxo de McTaggart

Oliveira, Fernando Esteves de January 2017 (has links)
Um dos marcos mais importantes da filosofia do tempo contemporânea é o artigo de McTaggart (1908) denominado “The Unreality of Time”, no qual o autor defende que a suposição da existência do tempo é contraditória. O texto em questão demorou algumas décadas para ter sua importância filosófica devidamente reconhecida, devido à dificuldade proposta pela segunda parte de sua argumentação, chamada posteriormente de “Paradoxo de McTaggart” , pois não consiste em mostrar a coerência de suposição da que o tempo é irreal, mas que a ideia da existência disso que comumente se entende por tempo é inconsistente devido a uma contradição na aplicação dos predicados ser presente, ser passado e ser futuro. Há alguns autores que consideram o argumento de McTaggart muito plausível e que desenvolveram respostas a este, a fim de assegurar a realidade do tempo abandonando alguma (ou algumas) das suposições fundamentais que se tem a respeito da natureza do tempo. Uma destas respostas é denominada presentismo e consiste em defender que tudo e apenas o que existe é presente e tudo e apenas o que é presente existe. Essa resposta enfrenta algumas dificuldades, dentre as quais ressalta-se a dificuldade da veridação de proposições a respeito do passado e do futuro, e a dificuldade de conciliar o presentismo com a teoria da relatividade. A proposta desta dissertação é analisar a argumentação de McTaggart levando em consideração os requisitos necessários para interpretá-la a fim de que fique claro o que está sendo pretendido em cada premissa. O próximo passo será analisar o presentismo enquanto teoria coerente para, por fim, verificar a possibilidade de utilizar o presentismo como uma alternativa concreta de interpretação da realidade na qual o tempo seja real, resolvendo o paradoxo de McTaggart. / One of the most important milestones of contemporary philosophy of time is the paper by McTaggart (1908) "The Unreality of Time", in which he argues that the existence of time is contradictory. The work in question took a few decades to have its philosophical importance duly acknowledged, mainly due to the difficulty of the second part of McTaggart’s argument, which came to be called “McTaggart’s Paradox”, since it does not show the consistency of the assumption that time is unreal, but that the idea of the existence of what is commonly understood by time is inconsistent due to a contradiction in applying the predicates of being past, present or future. There are some authors who consider the McTaggart's argument very plausible, and have developed responses to it in order to ensure the reality of time, abandoning some of the fundamental notions that are usually attributed to time. One of these responses is called presentism, and consists in the assumption that all and only what exists is present and all and only what is present exists. That response faces some difficulties, like the difficulty of the truthmakers, the makers of the truth-value of assumptions about the past and the future, since only the present exists, or the difficulty reconciling presentism and Relativity Theory. The purpose of this dissertation, then, is to examine McTaggart's Paradox, analyzing the requirements needed to interpret it in a way that is consistent. If the argument shows itself sound, the next step will be to analyze presentism as a coherent theory in order to finally verify the possibility of using presentism as a concrete alternative for interpreting reality in which time is real, solving the McTaggart’s Paradox.
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Nós de desacelaração na cidade de São Paulo: espaços de lentidão em tempos de velocidade / Deceleration nodes at City of São Paulo: Backwardness spaces in times of speed

Toledo, Natália Alves de 14 August 2018 (has links)
O objetivo desta pesquisa é analisar os tempos e os espaços de velocidade na cidade de São Paulo, no que diz respeito aos seus não-lugares. Para documentação da análise a fotografia foi o instrumento utilizado para intermediar o olhar do observador e do observado e a representação estética fica a cargo de impressões traduzidas pela autora pelo abstracionismo. Metodologicamente a observação participante foi escolhida por permitir flexibilidade à pesquisa e pelo aspecto emocional admitido pelo método. Após contato com textos dos autores Hall, Agambem, Giddens, Borriaud, Hardt e Negri, estabeleceram-se as bases de sustentação da pesquisa. Esses autores, além realizarem leituras atentas sobre o momento atual, tratam com profundidade da imbricação do tempo e do espaço no contemporâneo. Milton Santos traz definições que contribuem para entender a diferença entre território e espaço. Certeau elucida a diferença entre espaço e lugar. Augé, com uma lente ainda mais próxima, trata dos lugares e não-lugares. E é sobre os não-lugares onde se debruça a atenção deste estudo. Até o presente momento o resultado que se chega nesta pesquisa é de que, se em tempos anteriores onde o espaço estava diretamente ligado ao tempo havia uma má distribuição do espaço, hoje a distribuição desequilibrada se dá também através do tempo, não proporcionando ao sujeito espaço livre para construção de pensamentos aprofundados sobre o meio e sobre quem se é. As cidades refletem este desequilíbrio. Alguns espaços são disponibilizados na cidade para o descanso, porém, percebe-se que servem para energizar o sujeito para que volte ainda mais rápido a alimentar o sistema. / This study objective is to analyze time and spaces backwardness in velocity spaces at Sao Paulo city, regarding the non-places. Photography was the main instrument used for analyzes documentation to intermediate the observer and observed sights, and the appearance representation shall be borne of translated impressions by the author thought the abstractionism. Methodologically the participant observation was chosen due to permit flexibility to the study and for the emotional aspect supported by the method. After the acquaintance to the texts of the author Hall, Agambem, Giddens, Borriaud, Hardt and Negri, the bases for the study were stablished. This authors, in addition to accomplish mindful readings regarding the current moment, treat the depth imbrication of time and space at the contemporary. Milton Santos brings definitions that contributes to understand the different between territory and space. Certeau elucidates the difference between space and zone. Augé in a closer sight, treats places and non-places. The focus of this study is about the non places. Up to the present time the result that is reached in this study is, if in former times, where space was directly connected to time was a misdistribution of space, and today the unbalanced distribution also occurs over time, not providing to the individual free space to construct deep thoughts about the environment and about it who is. Cities reflect this imbalance. Some spaces are available in the city to rest, however, perceives that it serve to energize the subject, to get back even fast to feed the system.
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O tempo como noção a priori: contribuições da epistemologia genética à teoria do conhecimento

Rocha, Caio Prior [UNESP] 20 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-02-20Bitstream added on 2014-06-13T19:53:15Z : No. of bitstreams: 1 rocha_cp_me_mar.pdf: 472733 bytes, checksum: 806f4334f91b6a90394575fb5e89d1ec (MD5) / Na presente dissertação temos como objetivo analisar e compreender alguns problemas levantados pela Teoria do Conhecimento sobre a forma como um sujeito epistêmico universal organiza seu campo temporal. Estaremos preocupados em pensar sobre as condições de possibilidade presentes no aparato cognitivo humano que possibilitam a elaboração de um campo temporal e, principalmente, na discussão do tempo como uma noção a priori na Epistemologia Genética. Para tanto faremos um estudo dos trabalhos desenvolvidos por Immanuel Kant, essencialmente a primeira parte da Crítica da Razão Pura , intitulada Estética Transcendental , onde o autor se preocupa em analisar a noção de tempo. Juntamente com este texto estudaremos também o trabalho de Jean Piaget A Noção de tempo na Criança e desta análise em conjunto pretendemos mostrar as possibilidades de aproximação e distanciamento entre a proposta teórica destes dois autores para a compreensão da noção de tempo no ser humano. Concluímos que o tempo, para Kant é um aspecto formal a priori, portanto completamente independente da experiência; já para a Epistemologia Genética, o tempo não é dado a priori, já organizado no aparato cognitivo humano, ela o compreende como uma noção que precisa ser elaborada pelo sujeito no contato com a realidade e, portanto, o concurso da experiência é essencial para a construção desta noção. / Not available.
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As análises do tempo de Wittgenstein e o argumento da linguagem privada : o fim da memória como parte da estrutura lógica do mundo

Silva, Guilherme Ghisoni da 05 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4723.pdf: 2463851 bytes, checksum: 3af4e59007e507023f935c7d48a303e5 (MD5) Previous issue date: 2011-05-05 / Universidade Federal de Minas Gerais / The aim of this thesis is the study of Wittgenstein s analyses of time, during the middle period, and the connections of those analyses to the private language argument. This study showed the importance granted to memory, in 1929-1930, which allowed using it as a key concept for the understanding of a major change that happened to Wittgenstein s philosophy in the early thirties (the abandonment of the thesis of the complete determination of sense). The understanding of this abandonment, through the perspective of the analyses of time, taking memory as a key concept, was used as a backdrop for the comprehension of some important passages from the book Philosophical Investigations, in which Wittgenstein deals with the problem of the language of sense-data and private experience. / O objetivo desta tese é o estudo das análises de Wittgenstein sobre o tempo, no período intermediário, e as conexões entre essas análises e o argumento da linguagem privada. Esse estudo revelou a importância do papel concedido à memória, em 1929- 1930, de tal modo que a utilizamos como chave de leitura para a compreensão de uma grande mudança ocorrida no pensamento do autor, no início da década de trinta (o abandono da tese da plena determinação do sentido). Essa compreensão da ruptura, pelo viés das análises do tempo, priorizando o papel da memória, foi tomada como pano de fundo para o entendimento de alguns importantes trechos, no livro Investigações Filosóficas, nos quais Wittgenstein explora o problema da linguagem dos dados sensoriais e a experiência privada.
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A descontinuidade do tempo: uma aproximação entre as noções de duração em Bergson e Descartes

Silva, Elaine Guinevere de Melo 03 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6204.pdf: 1210993 bytes, checksum: 55beb01f4e390b95ef0298ff5e32d5cc (MD5) Previous issue date: 2014-07-03 / Universidade Federal de Sao Carlos / A comparative study between Bergson and Descartes regarding their notion of duration, resulted in the development and composition of this research theme, which shows and ponders about the meaning and consequences of the conception of time from both thinkers within their own philosophies and methods of knowledge. The Bergsonian method of intuition and the mechanistic Cartesian model are presented and compared in terms of appropriateness to their respective metaphysical propositions. Relevant aspects of the activity of memory and intellect are highlighted to show the divergence between the views of Descartes and Bergson about these faculties. We discussed the Cartesian thesis of the independence between the time instants, in which duration is seen as a multitude of parts divisible and independent. This thesis was analyzed on the basis of the critique of the spatial representation of time, through which, the aspects of time spatialization were highlighted, such as simultaneity, immobility and discontinuity. The temporality of psychological states was also approached from Bergsonian and Cartesian philosophy. The continuous and uninterrupted movement of thought, described by Descartes, keeps resemblance to the description of the dynamics of consciousness duration in Bergson. However, only the second one paid attention to the indivisible character of duration as creation and incessant flow. / Uma aproximação entre Bergson e Descartes no que diz respeito ao modo de pensar a duração, resultou no desenvolvimento e na composição do tema desta pesquisa, que mostra e pondera sobre o significado e as consequências da concepção de tempo de ambos os filósofos dentro de suas próprias filosofias e métodos de conhecimento. O método intuitivo bergsoniano e o modelo mecanicista cartesiano são apresentados e comparados em termos de adequação às suas propostas metafísicas. Aspectos relevantes da atividade da memória e da inteligência são destacados com o fito de mostrar a divergência existente entre o ponto de vista de Bergson e o de Descartes acerca dessas faculdades. Colocamos em discussão a tese cartesiana da independência das partes do tempo, em que a duração é vista como uma infinidade de partes divisíveis e independentes. Tal tese foi analisada com base na crítica bergsoniana à representação espacial do tempo, através da qual, foram destacados aspectos da espacialização da duração, tais como a simultaneidade, a imobilidade e a descontinuidade. A temporalidade dos estados psicológicos também foi abordada a partir da filosofia bergsoniana e cartesiana. O movimento contínuo e ininterrupto do pensamento, descrito por Descartes, guarda sua semelhança com a descrição da dinâmica da duração da consciência em Bergson. No entanto, apenas este último atentou para o caráter indiviso da duração enquanto fluxo e criação incessantes.
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Nós de desacelaração na cidade de São Paulo: espaços de lentidão em tempos de velocidade / Deceleration nodes at City of São Paulo: Backwardness spaces in times of speed

Natália Alves de Toledo 14 August 2018 (has links)
O objetivo desta pesquisa é analisar os tempos e os espaços de velocidade na cidade de São Paulo, no que diz respeito aos seus não-lugares. Para documentação da análise a fotografia foi o instrumento utilizado para intermediar o olhar do observador e do observado e a representação estética fica a cargo de impressões traduzidas pela autora pelo abstracionismo. Metodologicamente a observação participante foi escolhida por permitir flexibilidade à pesquisa e pelo aspecto emocional admitido pelo método. Após contato com textos dos autores Hall, Agambem, Giddens, Borriaud, Hardt e Negri, estabeleceram-se as bases de sustentação da pesquisa. Esses autores, além realizarem leituras atentas sobre o momento atual, tratam com profundidade da imbricação do tempo e do espaço no contemporâneo. Milton Santos traz definições que contribuem para entender a diferença entre território e espaço. Certeau elucida a diferença entre espaço e lugar. Augé, com uma lente ainda mais próxima, trata dos lugares e não-lugares. E é sobre os não-lugares onde se debruça a atenção deste estudo. Até o presente momento o resultado que se chega nesta pesquisa é de que, se em tempos anteriores onde o espaço estava diretamente ligado ao tempo havia uma má distribuição do espaço, hoje a distribuição desequilibrada se dá também através do tempo, não proporcionando ao sujeito espaço livre para construção de pensamentos aprofundados sobre o meio e sobre quem se é. As cidades refletem este desequilíbrio. Alguns espaços são disponibilizados na cidade para o descanso, porém, percebe-se que servem para energizar o sujeito para que volte ainda mais rápido a alimentar o sistema. / This study objective is to analyze time and spaces backwardness in velocity spaces at Sao Paulo city, regarding the non-places. Photography was the main instrument used for analyzes documentation to intermediate the observer and observed sights, and the appearance representation shall be borne of translated impressions by the author thought the abstractionism. Methodologically the participant observation was chosen due to permit flexibility to the study and for the emotional aspect supported by the method. After the acquaintance to the texts of the author Hall, Agambem, Giddens, Borriaud, Hardt and Negri, the bases for the study were stablished. This authors, in addition to accomplish mindful readings regarding the current moment, treat the depth imbrication of time and space at the contemporary. Milton Santos brings definitions that contributes to understand the different between territory and space. Certeau elucidates the difference between space and zone. Augé in a closer sight, treats places and non-places. The focus of this study is about the non places. Up to the present time the result that is reached in this study is, if in former times, where space was directly connected to time was a misdistribution of space, and today the unbalanced distribution also occurs over time, not providing to the individual free space to construct deep thoughts about the environment and about it who is. Cities reflect this imbalance. Some spaces are available in the city to rest, however, perceives that it serve to energize the subject, to get back even fast to feed the system.
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Rastro, hesitação e memoria : o lugar do tempo na poesia de Yves Bonnefoy / Trace, hesitation and memory : the place of time in Yves Bonnefoy"s poetry

Simpson, Pablo 17 April 2006 (has links)
Orientador: Luiz Carlos da Silva Dantas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-06T10:21:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Simpson_Pablo_D.pdf: 3276436 bytes, checksum: 7ec16bd178106ff7cbf957e7dd06ad95 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Yves Bonnefoy é um dos poetas franceses mais importantes da segunda metade do século XX. Sua obra poética, que se inicia em 1946 com Traité du pianiste e Le Coeur-espace, pode ser situada, num primeiro momento, a partir do diálogo com o surrealismo, de que se afastaria em 1947, mas cuja noção de sonho retomaria em suas narrativas publicadas a partir dos anos 1970: L¿Arrière-pays e Rue Traversière. Pode ser situada, além disso, diante do existencialismo de Jean Wahl. Leitor de Plotino, Kierkegaard e Léon Chestov, importante crítico de arte e da obra de Baudelaire, além de tradutor de Shakespeare, Yves Bonnefoy traz, desde os ensaios de L¿Improbable de 1959, uma preocupação com o que chamaria de ¿presença¿, fundamental para a compreensão de seu projeto poético. Ela designaria, muitas vezes, uma oposição ao conceito filosófico e à linguagem. Traria um apelo a uma ¿realidade obscura¿, enigmática. Nesse sentido, a poesia pretenderia uma intuição do absoluto, uma esperança investida de uma vocação ontológica não sem relação com o questionamento heideggeriano. Este estudo pretende investigar as relações entre poesia e tempo. Há nos poemas de Anti-Platon e Du Mouvement et de l¿immobilité de Douve, tanto quanto em L¿Improbable, segundo Patrick Née, a condenação de um inteligível abstrato, em virtude do esquecimento do tempo. A poesia repercutiria uma tensão entre interioridade conceitual e exterioridade. As palavras do poema evocariam um apagamento: rastro, presença ausente. A perda se torna a origem da linguagem poética. Através da leitura dos poemas de Du Mouvement et de l¿immobilité de Douve, Hier régnant désert, Pierre écrite, Dans le leurre du seuil, Ce qui fut sans lumière e Les Planches courbes, e das narrativas L¿Arrière-pays, Rue Traversière e Lê Théâtre des enfants, este estudo buscará compreender a poesia de Yves Bonnefoy a partir das noções de rastro, hesitação e memória. Dividido em cinco capítulos principais, trata-se da tentativa de situar a sua poesia, a um só tempo, como expressão e reflexão de cada um desses lugares. Este estudo traz em anexo a tradução do livro de poemas Les Planches courbes (2001), da narrativa ¿L¿Égypte¿ do livro Rue Traversière (1977) e do ensaio ¿Les tombeaux de Ravenne¿ de L¿Improbable (1959) / Resumé: Cette étude concernant l¿oeuvre poétique d¿Yves Bonnefoy cherche à établir des rapports entre poésie et temps. À travers de lectures critiques interrogeant les poèmes de Du Mouvement et de l¿immobilité de Douve, Hier régnant désert, Pierre écrite, Dans le leurre du seuil, Ce qui fut sans lumière et Les Planches courbes, aussi bien que les récits L¿Arrière-pays, Rue Traversière et Le Théâtre des enfants, une trajectoire se dessine qui tente d¿aborder la pensée poétique d¿Yves Bonnefoy d¿après les notions de ¿trace¿, d¿¿hésitation¿ et de ¿mémoire¿. Le poème repose sur la tension qu¿il manifeste entre une intériorité conceptuelle et une extériorité que le poète appellerait ¿présence¿. Les mots du poème sont ce qui demeure de ce qui a disparu, ils gardent la ¿trace¿ de cette présence absente. Il y a dans les poèmes de l¿Anti-Platon et dans l¿essai ¿Les tombeaux de Ravenne¿, sélon Patrick Née, une reproche d¿un intelligible abstrait au nom de l¿oubli du temps. La perte devient l¿origine du langage poétique. Elle nous rappelle l¿abîme de l¿exil, de la séparation. Néanmoins, la poésie d¿Yves Bonnefoy veut apporter une intuition de l¿absolu, un espoir investi d¿une vocation ontologique non sans rapport avec le questionnement ontologique de Heidegger, de Kierkegaard, de Jean Wahl. Plutôt que d¿en brosser le sens philosophique, tout en veillant à ne pas confondre une approche conceptuelle du temps et sa ¿mise en intrigue¿ (muthos), selon Paul Ricoeur, cinq chapitres repèrent cet itinéraire. Les trois premiers, consacrés à la notion de trace, rejoindrent une affirmation du poète dans L¿Improbable: ¿Le fugace, l¿irrémédiablement emporté, sont le degré poétique de l¿univers¿. Il s¿agit de placer cette catégorie de l¿éphémère sous le signe de la recherche proustienne d¿un ¿équivalent spirituel¿ dans le chapitre ¿Marcel Proust & Yves Bonnefoy: inscription, présence¿. Dans le deuxième chapitre, l¿interpretation c¿est qu¿il y a un pari de la mort, de l¿absence, trace d¿un éloignement des dieux, où s¿affirme l¿importance de la perception dans les mots de leur composante sonore. Sous le signe des idées de ¿symbole¿ et ¿allégorie¿, on essaye d¿interroger les lectures d¿Yves Bonnefoy des oeuvres de Baudelaire et les poèmes ¿Vrai corps¿ et ¿Le lieu de la salamandre¿ du livre Du Mouvement et de l¿immobilité de Douve. Le troisième chapitre mène à la définition de la notion de ¿témoignage¿ en accord avec des idées d¿échange, de partage, selon la perspective du texte offert, de l¿amour d¿après Rimbaud et des images de la pierre et de la voix, celle-ci dans le poème ¿À la voix de Kathleen Ferrier¿ de Hier régnant désert. On situe ce questionnement à partir de la lecture d¿Emmanuel Lévinas et de l¿établissement des rapports entre poésie, temps et éthique. Le quatrième chapitre, ¿L¿Arrière-pays, Rue Traversière & Dans le leurre du seuil: rêve, hésitation et labirynthe¿, évoque l¿ambivalence du temps dans ce qu¿Yves Bonnefoy désigne comme ¿une hésitation profonde qui est en nous, dans l¿existence vécue et quant à la façon de la vivre¿. Le poète est celui qui hésite, à la fois, entre deux degrés d¿intensité ontologique, l¿existence et l¿écriture, l¿éveil et le rêve. L¿inquiétude aux carrefours de L¿Arrière-pays est la représentation même de cette interruption de l¿action, hantise d¿une terre au-delà de l¿horizon, insituable. Il s¿agit d¿une dialectique de la indécision et de la décision, de la ¿morne incuriosité¿ de Perceval chez le Roi Pêcheur et des questions qu¿il lui fallait poser. Autrement dit, l¿écriture engage une tension entre la gnose et l¿ici de la finitude, entre le rêve et le récit. Il fallait, selon le poète, ¿quelque chose comme une foi pour persister dans les mots¿. Finalement, le cinquième chapitre est consacré à la notion de ¿mémoire¿ dans les livres Ce qui fut sans lumière et Les Planches courbes, questionnement qui revient au vers ¿je ne me souviens¿ du livre Le Coeur-espace, publié en 1946. Il y a dans la série de poèmes de ¿La maison natale¿ de Les Planches courbes un rétour à l¿enfance et aux mythes. Les images de l¿enfance, dès la publication de ¿L¿Égypte¿ ou à la fin de L¿Arrière-pays, celle de Moïse sauvé des eaux, les mythes de Cérès, de Marsyas, la quête d¿une origine y témoignent la nécessité d¿établir des rapports entre poésie et mémoire. La poésie ¿garde mémoire¿. Elle est ¿la mémoire qui se maintient en nous, qui parlons, des instants de présence que nous avons vécu¿. Quête de l¿origine, de l¿origine de la poésie, d¿où l¿apparition d¿Ulysse dans le poème ¿Dans le leurre des mots¿. On placerait cette tension sous le double signe du ¿fait humain toujours prêt à recommencer¿ de Léon Chestov, à partir de l¿opposition entre mort et réssurrection, et d¿une ¿mémoire appaisée, voire d¿un oubli heureux¿ de Paul Ricoeur. Cette étude a pour annexe la traduction du livre de poèmes d¿Yves Bonnefoy Les Planches courbes (2001), du récit ¿L¿Égypte¿ du livre Rue Traversière (1977) et de l¿essai ¿Les tombeaux de Ravenne¿ publié dans L¿Improbable (1959) / Doutorado / Literatura Geral e Comparada / Doutor em Teoria e História Literária
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Atlas Mnemosyne: temporalidade na perspectiva de Georges Didi-Huberman

Millen, João Bosco de Camargo 21 September 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-10-04T11:03:28Z No. of bitstreams: 1 João Bosco de Camargo Millen.pdf: 4410144 bytes, checksum: 8f23ff9f5fd3b6aa6a3cc26998eb2390 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T11:03:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 João Bosco de Camargo Millen.pdf: 4410144 bytes, checksum: 8f23ff9f5fd3b6aa6a3cc26998eb2390 (MD5) Previous issue date: 2017-09-21 / This work objective is to investigate the temporality matter as well as its relation to the expographic presentation mode of the images so-called Atlas Mnemosyne, brought to pass by the philosopher George Didi-Huberman, in accordance to the project initiated by the historian Aby Warburg. There are, in the realm of art, elements that enable us to assert that Didi-Huberman comprehends the images as the exposition basis, which, as a matter of fact, are the timing and also the anachronism in its constituent mode. As for the author’s understanding, the phenomenological dimension world be the basis that should be taken into account when it comes to the images relation, thought of as elements of the unconsciousness dimension and its expression, and in its waken the anachronism in the fundaments. We have as an aim, in this work, to analyze how the relation mode would be translated by means of some discourse which could fit the dialectic movement that would come about due to the temporality-subject-image-art relation. To reach this goal, the investigation pathway has as basis the method called kaleidoscopic, where the these concepts relation analysis are possible with the Merleau-Ponty’s thoughts as well as others modern thinkers, from and of which the author utilizes to delineate his thought construction, as an example, Aby Warburg, Erwin Panofsky, Sigmund Freud, Walter Benjamin and others. Thus, we have sought to point out how Mnemosyne Atlas can be considered a paradigm to those that look on the epigraphic images as a fundamental resource, propitiating the review of the production, exposition and curadory / O presente trabalho tem o objetivo de investigar a questão da temporalidade e sua relação com o modo de apresentação expográfico das imagens intitulado Atlas Mnemosyne, preconizado pelo filósofo George Didi-Huberman, em fidelidade ao projeto iniciado pelo historiador da Arte Aby Warburg. Se existem, no âmbito da Arte, elementos que nos permitem enunciar o que Didi-Huberman compreende como base de exposição das imagens, esses se constituem, de fato, na temporalidade e no modo anacrônico que a constituiria. Na compreensão do autor, a dimensão fenomenológica seria a base a ser considerada na relação com as imagens, tidas como elementos da dimensão do inconsciente e de sua expressão e, por isso, fundamentadas de modo anacrônico. Visamos ainda, com este trabalho, a analisar como o modo de relação poderia ser traduzido por algum discurso que procura acomodar o movimento dialético que se daria na relação entre sujeito-temporalidade-imagem-Arte. Para atingir esse intento, o percurso da investigação tomou como base o método denominado caleidoscópico, em que as análises das relações desses conceitos se tornaram possíveis com as contribuições do pensamento de Merleau-Ponty e outros interlocutores do pensamento moderno e contemporâneo que esse autor utiliza para delinear a construção de seu pensamento, como, por exemplo, Aby Warburg, Erwin Panofsky, Sigmund Freud, Walter Benjamin, entre outros. Por derradeiro, procuramos fundamentar como o Atlas Mnemosyne pode ser considerado um paradigma para aqueles que têm, na expografia das imagens, um recurso fundamental, permitindo revisar as experiências de produção, exposição e curadoria
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Alice no país dos signos: uma abordagem peirceana acerca da adaptação disneyficada das personagens de Carroll

Monteiro, Paulo Henrique Calixto Moreira January 2016 (has links)
MONTEIRO, Paulo Henrique Calixto Moreira. Alice no país dos signos: uma abordagem peirceana acerca da adaptação disneyficada das personagens de Carroll. 2016. 132f. –Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-02-07T16:25:37Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_phcmmonteiro.pdf: 4220559 bytes, checksum: c392ddbc861bf84c201a96eb8bbe90f3 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-02-09T10:55:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_phcmmonteiro.pdf: 4220559 bytes, checksum: c392ddbc861bf84c201a96eb8bbe90f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-09T10:55:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_phcmmonteiro.pdf: 4220559 bytes, checksum: c392ddbc861bf84c201a96eb8bbe90f3 (MD5) Previous issue date: 2016 / Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, é considerada uma das obras mais conhecidas da literatura vitoriana infanto-juvenil e sua adaptação em animação para o cinema, pelos estúdios Walt Disney, herdou semelhante fama. Sob o viés dos Estudos da Tradução, esse projeto tem por objetivo analisar a tradução intersemiótica das personagens Alice, Gato de Cheshire, Coelho Branco e Rainha de Copas. Tendo em vista esse objetivo, serão utilizadas as abordagens de Charles Peirce (1839) e Júlio Plaza (2001) para elucidar a reconstrução intersemiótica das personagens por meio das relações entre as tríades sígnicas icônicas, indiciais e simbólicas que a compõem. Ademais, também será examinado o impacto da disneyficação, segundo Alan Bryman (2004) e Janet Wasko (2001), na realização da adaptação fílmica e o impacto que esta possui tanto para o texto de partida, quanto para o público de chegada.

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