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Efeito de um programa de exercícios cinesioterapêuticos sobre a contratilidade do assoalho pélvico de mulheres com disfunção de orgasmo = avaliação eletromiográfica / Effect of kinesiotherapy on the contractility of pelvic floor of women with orgasmic dysfunction : electromyographic evaluation

Lanza, Ana Helena Barbosa, 1958- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Cássio Luis Zannettini Riccetto, Simone Botelho Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T03:58:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lanza_AnaHelenaBarbosa_M.pdf: 1640627 bytes, checksum: c135a5857fcde47208c0a3c7f837045b (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivo. Avaliar o efeito de um programa supervisionado de cinesioterapia sobre a contratilidade do assoalho pélvico, e sua eventual correlação com a função orgásmica feminina. Sujeito e Métodos. Para este estudo clínico, prospectivo, randomizado, controlado e cego, foram inclusas 20 mulheres, com média de idade de 26,6 ± 6,1 anos, com queixa de falta de orgasmo durante a atividade sexual, as quais foram divididas aleatoriamente em dois grupos. Grupo 1 (G1): 10 mulheres; avaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular do assoalho pélvico; realizaram um protocolo de exercícios cinesioterapêuticos (12 sessões individuais, com duração de 30 minutos, duas vezes por semana), focado no fortalecimento muscular pélvico; e reavaliada quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular; Grupo 2 (G2): 10 mulheres; avaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular do assoalho pélvico; não realizaram o protocolo de exercícios cinesioterapêuticos; foram reavaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular simultaneamente às mulheres do G1, sendo denominado G2-Controle. Após uma semana, esse grupo realizou o mesmo protocolo de exercícios cinesioterapêuticos, foi reavaliado quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular, sendo denominado G2-Tratado. A função orgásmica foi avaliada por meio do domínio orgasmo do questionário validado para língua portuguesa Female Sexual Function Index (FSFI), e por meio do cálculo do Coeficiente de Capacidade Orgásmica (CCO). As avaliações da contratilidade muscular do assoalho pélvico foram realizadas por segundo pesquisador, o qual não tinha conhecimento do programa de tratamento, através de palpação digital (PD) e de eletromiografia de superficie (EMGs - com sensor intravaginal), enquanto que, o programa de exercícios cinesioterapêuticos foi elaborado e supervisionado por pesquisador, o qual não participou das avaliações da contratilidade muscular do assoalho pélvico. O questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire Short-Form, validado para a língua portuguesa, foi aplicado na avaliação inicial, no intuito de verificar a coexistência da incontinência urinária. Para análise estatística foram utilizados o Teste t de Student, o Teste de Correlação de Pearson, e o Teste Regressão Linear Simples, com nível de significância de 5%. Resultados. Em contraste com o grupo controle (G2-Controle), os grupos que realizaram o programa de exercícios cinesioterapêuticos proposto (G1 e G2-Tratado) apresentaram aumento significativo na contratilidade do assoalho pélvico, tanto a avaliada pela PD (p<0,001), quanto a mensurada pela EMGs (p<0,001), e este aumento de contratilidade se correlacionou de forma significativa com a melhora no escore do domínio orgasmo do FSFI (p<0,001), e no escore do Coeficiente de Capacidade Orgásmica (p=0,001). Conclusão. O programa de exercícios cinesioterapêuticos proposto promoveu aumento na contratilidade do assoalho pélvico, com concomitante melhora da função orgásmica, indicando que essa abordagem terapêutica possa ser adjuvante no tratamento da disfunção orgásmica feminina / Abstract: Objective. Evaluate the effect of a protocol supervised of the kinesiotherapy on the contractility of the pelvic floor, and its possible correlation with female orgasmic function. Subjects and methods. For this clinical, prospective, randomized, controlled, blind study, were included 20 women, mean age 26.6 ± 6.1 years, complaining of lack of orgasm during sexual activity, which were randomly divided into two groups. Group 1 (G1): 10 women, evaluated for orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, made a kinesiotherapy protocol (12 sessions, lasting 30 minutes, twice a week), focused on muscle strengthening, and reassessed as the orgasmic function and the contractility of the pelvic floor; Group 2 (G2): 10 women, evaluated for orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, did not realize the kinesiotherapy protocol, were reassessed on the orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor while the women in the G1, and called G2- Control. After one week, this group received the same kinesiotherapy protocol, was reassessed as the orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, and called G2- Treaty. Orgasmic function was assessed using the orgasm domain of the validated questionnaire to portuguese Female Sexual Function Index (FSFI), and by calculating the Coefficient of Orgasmic Capacity (COC). The assessments of the pelvic floor muscle contractility were performed by the second researcher, which was not aware of the treatment program, by digital palpation (DP) and surface electromyography (sEMG - with intravaginal sensor), while kinesiotherapy program was drafted and supervised by a researcher no involved in the assessments of contractility of the pelvic floor. The International Consultation on Incontinence Questionnaire, validated for the portuguese language was used in the initial assessment, in order to verify the coexistence of urinary incontinence. Statistical analysis was performed using the Student t Test, the Pearson Correlation Test, and the Simple Linear Regression Test, with a significance level of 5%. Results. In contrast to the control group xvi (G2-control), groups that performed kinesiotherapy (G1 and G2-Treaty) showed a significant increase in contractility of the pelvic floor, assessed by PD (p <0,001), and measured by EMG (p <0.001), and this increase in contractility was positively correlated with the improvement in the orgasm domain score of the FSFI (p <0,001), and the score of the Coefficient Orgasmic Capacity (p = 0,001). Conclusion. The kinesiotherapy exercises program promoted increase in contractility of the pelvic floor, with concomitant improvement in orgasmic function, indicating that this therapeutic approach could be an adjunct in the treatment of female orgasmic dysfunction / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências da Cirurgia
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EQUILÍBRIO POSTURAL E OBESIDADE / POSTURAL BALANCE AND OBESITY

Pranke, Gabriel Ivan 03 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Obesity is a health problem worldwide and projections of the World Health Organizations provide significant improves in rates for the coming years. Together with health problems related to obesity there are significant evidence that postural balance is also affected, which can lead limitations on activities of daily living. Purpose: Dissertation was divided in two research papers, each with different purposes: 1) To verify the influence of obesity on postural balance; and 2) To verify the influence of a treatment for weight reducing on obese individual s postural balance. Material and Method: The first paper s sample were composed by 48 overweight and obese individuals with mean age of 49,04 ± 8,59 years, mean height of 163,28 ± 5,58 cm and mean weight of 92,97 ± 16,49 kg. Fifteen women of that sample performed treatment for weight loss, composed by aerobic and anaerobic exercises three times a week and dietary guidelines once a week, during 12 weeks. They composed the second paper s sample and had mean age of 48,93 ± 7,04 years, mean height of 161,63 ± 4,57 cm and mean weight of 85,51 ± 10,58 kg. Were collected anthropometric data related to obesity level, like body mass, height, body mass index and waist circumference, and data related to postural balance with a force platform AMTI (Advanced Mechanical Technologies, Inc.) and foam-laser dynamic posturography, before and after proposed training. Results: Study results showed that the anthropometric variables did not change and only one postural balance variable significantly improved after treatment in a situation with closed eyes. After division in groups according body mass index (overweight group = GSP; obesity I group = GO I; obesity II group = GO II; obesity III group = GO III) was found better postural balance for GO III and worse postural balance for GO II. Was found significant moderate associations between postural balance values and obesity indicators, when removed GO III of analysis, denoting better postural balance for individuals with smaller obesity levels. Conclusions: Training performed improved only one of analyzed balance variables and individuals with higher body mass index have better postural balance than other individuals. There are a negative linear association between postural balance and obesity in individuals that composed groups GSP, GO I and GO II. / A obesidade é um problema de saúde em escala mundial e projeções da Organização Mundial da Saúde preveem aumentos significativos dos índices para os próximos anos. Juntamente com problemas de saúde relacionados à obesidade existem indícios significativos que o equilíbrio postural também é afetado, o que pode trazer limitações para atividades de vida diárias. Objetivo: A dissertação foi dividida em dois artigos de pesquisa, cada um com objetivos diferentes: 1) Verificar a influência da obesidade sobre o equilíbrio postural; e 2) Verificar a influência de um tratamento para redução de peso no equilíbrio postural de indivíduos obesos. Materiais e método: O grupo de estudo do primeiro artigo foi composto por 48 indivíduos com sobrepeso e obesos com idade média de 49,04 ± 8,59 anos, estatura corporal média de 163,28 ± 5,58 cm e massa corporal média de 92,97 ± 16,49 kg. Quinze mulheres deste grupo realizaram um tratamento para redução de peso, composto por exercícios aeróbicos e anaeróbicos três vezes na semana e orientações nutricionais por uma vez semanal, durante 12 semanas. Estas compuseram o grupo de estudo do segundo artigo e tinham idade média de 48,93 ± 7,04 anos, estatura corporal média de 161,63 ± 4,57 cm e massa corporal média de 85,51 ± 10,58 kg. Foram coletados dados antropométricos relacionados ao nível de obesidade, como massa corporal, estatura, índice de massa corporal e circunferência da cintura, e dados referentes ao equilíbrio postural com uma plataforma de força AMTI (Advanced Mechanical Technologies, Inc.) e posturografia dinâmica foam-laser, antes e depois do tratamento proposto. Resultados: Os resultados do estudo revelaram que as variáveis antropométricas não sofreram alterações e apenas uma variável de equilíbrio postural apresentou melhora significativa após o tratamento, em uma situação com olhos fechados. Após a divisão em grupos de acordo com o índice de massa corporal (grupo com sobrepeso = GSP; grupo obesidade I = GO I; grupo obesidade II = GO II; grupo obesidade III = GO III) foi encontrado melhor equilíbrio postural para GO III e pior equilíbrio postural para GO II. Foram encontradas associações moderadas e significativas entre valores de equilíbrio postural e indicadores de obesidade, quando retirada da análise o GO III, denotando melhor equilíbrio postural para indivíduos com menores níveis de obesidade. Conclusões: O tratamento realizado melhorou apenas uma das variáveis de equilíbrio avaliadas e indivíduos com maior índice de massa corporal têm melhor equilíbrio postural que os demais indivíduos. Existe uma associação linear negativa entre equilíbrio e obesidade entre indivíduos que compuseram os grupos GSP, GO I e GO II.
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Efeito do fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e músculos do quadril no tratamento da incontinência urinária de esforço: ensaio clínico randomizado cego / Strengthening the pelvic floor muscles (PFM) and hip muscles in treatment of in Stress urinary incontinence (SUI): a blind randomized clinical trial

Simone Aparecida de Amorim Marques 09 February 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A incontinência urinária de esforço (IUE) é definida como a queixa de perda involuntária de urina em situações de esforço ou esforço físico, espirros ou tosse. O fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAPs) tem nível A de evidência científica no tratamento da IUE, mas não há respostas sobre o efeito de uma intervenção envolvendo o sinergismo muscular entre os MAPs e os músculos do quadril. OBJETIVOS: Avaliar se o fortalecimento dos MAPs associado ao fortalecimento dos músculos adutores de quadril, glúteo máximo e glúteo médio é mais eficaz do que o fortalecimento isolado dos MAPs, em relação à frequência de perda urinária, força do assoalho pélvico, perineometria e qualidade de vida. METODOLOGIA: Ensaio clínico randomizado e cego, com 43 mulheres (média de idade 50,09 ± 8,35) com diagnóstico de IUE. Após a avaliação inicial, as pacientes foram randomizadas para o grupo que realizava somente exercícios para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (AP, n= 21) ou para o grupo de exercícios para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, adutores de quadril, glúteo máximo e médio (APQ, n= 22). Como medida primária foi considerada a frequência de perda urinária avaliada pelo diário miccional de três dias e pela ficha de acompanhamento por sessão. As medidas secundárias foram: avaliação bidigital da força dos MAPs, a perineometria, e a avaliação da qualidade de vida realizada pelo International Consultation on Incontinence Questionnarie - Short Form (ICIQ-SF) e pelo King\'s Health Questionnaire (KHQ). As avaliações foram realizadas antes e após 20 sessões de fisioterapia. RESULTADOS: Na análise do diário miccional, entre o início e fim do tratamento, somente o grupo APQ teve redução significante da frequência de perda urinária, porém sem diferença estatisticamente significante entre os grupos no final do tratamento. A frequência diária de perda urinária obtida pela ficha de acompanhamento por sessão, constatou que somente o grupo APQ teve redução significativa da perda urinária ao longo do tratamento (efeito do fator tempo) (p-valor 0,0048), sendo que na comparação entre os grupos, o APQ resultou em maior redução da frequência diária de perda em relação ao grupo AP. Ambos os grupos tiveram aumento significativo da força e endurance dos MAPs, porém sem diferença estatisticamente significante entre os grupos. Não foi detectada diferença significativa na perineometria pré/ pós-tratamento, assim como na comparação entre os grupos. Na análise da qualidade de vida, ambos os grupos tiveram melhora significativa nos escores do ICIQ-SF, porém não apresentaram diferença significativa na comparação entre os grupos. Dos nove domínios do KHQ, seis apresentaram redução estatisticamente significativa no grupo APQ e quatro no grupo AP, porém os escores dos nove domínios não apresentaram diferença significativa entre os grupos no final do tratamento. CONCLUSÕES: Para o tratamento da incontinência urinária de esforço, os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico acrescidos do fortalecimento de músculos como os adutores de quadril, o glúteo máximo e glúteo médio apresentam melhor resultado ao longo do tratamento para a redução da perda urinária do que somente o fortalecimento perineal, ainda que não haja diferença significativa entre os tratamentos em relação à força e perineometria dos músculos do assoalho pélvico e na qualidade de vida / BACKGROUND: Stress urinary incontinence (SUI) is defined as the complaint of involuntary leakage of urine in situations of stress or physical exertion, sneezing or coughing. Strengthening the pelvic floor muscles (PFM) have the level A of scientific evidence in the treatment of SUI, but there are no findings on the effect of an intervention involving muscle synergism between PFM and hip muscles. OBJECTIVES: To evaluate whether the strengthening of PFM associated with the strengthening of the hip adductor muscles, gluteus medius and gluteus maximus is more effective than isolated strengthening of PFM, regarding the frequency of urine loss, strength of pelvic floor perineometry and quality of life. METHODS: This is a blind randomized clinical trial with 43 women (mean age 50.09 ± 8.35) diagnosed with SUI. After initial evaluation, patients were allocated to the group that performed only exercises to strengthen the pelvic floor (PF, n = 21) or to the group of exercises to strengthen the muscles of the pelvic floor, hip adductors, gluteus maximus and gluteus medius (PFH, n = 22). As a primary measure, the frequency of urinary incontinence was considered as assessed by a three-day voiding diary and the accompanying sheet, per session. Secondary measures were: bidigital assessment of the strength of PFM, perineometry, and the assessment of quality of life conducted by the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and the King\'s Health Questionnaire (KHQ). Evaluations were performed before and after 20 sessions of physiotherapy. RESULTS: In the analysis of the voiding diary, between the beginning and end of treatment, only the PFH group had a significant reduction in the frequency of urinary leakage, although there was no statistically significant difference between groups at the end of treatment. The daily frequency of urinary leakage obtained by the accompanying sheet per session, showed that only the PFH group had significantly reduced urinary loss throughout the treatment (time effect factor) (p-value 0.0048), and in that comparison between groups, the PFH group resulted in greater reduction in daily frequency of loss of urine in relation to the PF group. Both groups had a significant increase in strength and endurance of PFMs, although there was no statistically significant difference between groups. There was no significant difference in perineometry pre / post-treatment, as well as in the comparison between groups. In analyzing the quality of life, both groups had significant improvement in the scores of the ICIQ-SF, but did not show a significant difference between groups. Of the nine KHQ domains, six showed a statistically significant reduction in PFH group and four in the PF group, but the scores of the nine domains showed no significant difference between groups at the end of treatment. CONCLUSIONS: For the treatment of stress urinary incontinence, exercises to strengthen the pelvic floor muscles plus the strengthening of muscles like the hip adductors, gluteus maximus and gluteus medius have a better outcome during treatment for the reduction of urine loss than only the perineal strengthening, although there is no significant difference between treatments with respect to strength and perineometry of pelvic floor muscles, and the quality of life
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Treinamento da musculatura ventilatória combinado com treinamento aeróbio: efeitos sobre a pressão arterial, capacidade funcional, função endotelial e controle autonômico cardiovascular em pacientes hipertensos / Inspiratory muscle training combined with aerobic training: effects on blood pressure, functional capacity, endothelial function and autonomic cardiovascular control in hypertension

Janaina Barcellos Ferreira 23 February 2017 (has links)
Introdução O desequilíbrio do sistema nervoso simpático e parassimpático, caracterizado por hiperatividade simpática e redução da atividade parassimpática cardíacas, tem sido associado diretamente com os mecanismos de desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS). Este desequilíbrio influencia diretamente outros fatores fisiopatogênicos presentes na doença como, por exemplo, disfunção endotelial e remodelamento vascular. O treinamento muscular inspiratório e o treinamento aeróbio demonstram efeitos satisfatórios no tratamento de doenças cardiovasculares, inclusive na HAS. Contudo, não há relatos na literatura sobre a comparação da magnitude dos benefícios de cada uma destas intervenções, tampouco há dados que demonstrem os efeitos da combinação das duas modalidades na HAS. Objetivo Desta forma, com este trabalho, buscamos avaliar os efeitos do treinamento muscular inspiratório e do treinamento aeróbio isoladamente e de maneira combinada sobre: a pressão arterial sistêmica, a capacidade funcional, a função endotelial, o controle autonômico cardiovascular em pacientes com HAS primária. Metodologia Desenvolvemos um ensaio clinico randomizado cego, com a participação de indivíduos com diagnóstico clínico de hipertensão arterial sistêmica primária, a fim de analisar os efeitos de três programas de treinamento, executados por um período de 12 semanas: treinamento muscular inspiratório (TMI: 7 dias por semana, 30 min por dia, com carga de 30%PIMAX), treinamento aeróbio (TA: 2 dias por semana, 1 hora por dia, a 70%FCmáx) e treinamento combinado (TMI+TA: 7 dias por semana divididos em 2 dias de TA e 5 dias de TMI, seguindo as mesmas cargas aplicadas nos grupos isolados). Para avaliação dos objetivos propostos, realizamos, antes e após as intervenções: monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) por 24 horas, teste de esforço (ergoespirometria), aquisição dos sinais de pressão arterial (Finometer®) e eletrocardiograma (PowerLab®) de maneira não invasiva, microneuromiografia do nervo peroneo, avaliação da função endotelial através de vasodilatação mediada por fluxo, manovacuometria e aplicação de questionário de qualidade de vida (SF36). Resultados 43 pacientes hipertensos foram randomizados para participação em um dos quatro grupos (TMI, TA, TMI+TA e Controle). 28 pacientes finalizaram o estudo (7 em cada grupo) que teve como principais resultados: redução da pressão sistólica total, de vigília e do sono nos grupos TMI (deltaPAST: -7,85 ± 7,6; deltaPASV: -8,28 ± 9,26; deltaPASS: -5,85 ± 7,1 mmHg) e TMI+TA (?PAST: -6,42 ± 4,42; deltaPASV: -6 ±2 ,76; deltaPASS: -11,42 ± 10,14 mmHg), redução da pressão arterial diastólica total, de vigília e do sono no grupo TMI+TA (deltaPADT: -5,85 ± 3,57; deltaPADV: -5,42 ± 4,72; deltaPADS: -5,85 ± 6,14 mmHg) e redução da pressão diastólica do sono no grupo TMI (deltaPADS: -5,14 ± 5,01 mmHg). Melhora da capacidade funcional, com aumento do VO2MÁX em todos os grupos intervenção (deltaVO2MÁX TMI: 2,11 ± 0,96; TA: 3,31 ± 2,01; TMI+TA: 3.55 ± 2.96 l/min-1) e redução do VE/VCO2slope nos grupos TA (deltaVE/VCO2slope: -1.02 ± 1.31) e TMI+TA (deltaVE/VCO2slope: -2,17 ± 1,49). Além disso, o grupo TMI apresentou redução da modulação simpática cardíaca (BFabs: 241,32 ± 246,74 vs 166.19 ± 178.25) e melhora do balanço simpatovagal (BF/AF: 3.25 ± 2.23 vs 1.33 ± 1.45) após 12 semanas de protocolo. Obervamos ainda, que os três grupos intervenção apresentaram redução da atividade nervosa simpática muscular (deltaANSM TMI: -11,25 ± 13,43; TA: -4,53 ± 2,99; TMI+TA: -6,52 ± 2,05 bursts/min) e melhora da força muscular inspiratória (deltaPIMAX TMI: -35,27 ± 24,06; TA: -17,57 ± 7,25; TMI+TA: -55,28 ± 20,25 cmH2O) e expiratória (deltaPEMAX TMI: 22,04 ± 12,95; TA: 19,28 ± 5,93; TMI+TA: 42,85 ± 15,53 cmH2O) após 12 semanas. Contudo, não observamos alterações na função endotelial ou na qualidade de vida dos participantes após o estudo. Conclusão As três modalidades de treinamento apresentam benefícios no tratamento de pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica. Observamos que os efeitos apresentados através da prática de TMI foram semelhantes àqueles apresentados a partir da prática de TA sobre alguns componentes fisiopatogênicos da HAS e que a prática combinada das duas modalidades agrega em benefícios os efeitos encontrados com a prática isolada. Assim, acreditamos que o TMI é uma alternativa interessante de tratamento ao TA, e que a prática combinada pode ser incentivada nesta população / Introduction Sympathetic and parasympathetic nervous system imbalance, characterized by sympathetic hyperactivity and reduction of cardiac parasympathetic activity, has been directly associated with the mechanisms of systemic arterial hypertension development. This imbalance influences directly other pathophysiological factors of the disease, such as endothelial dysfunction and vascular remodeling. Inspiratory muscle training and aerobic training demonstrate satisfactory effects in the treatment of cardiovascular diseases, including hypertension. However, there are no reports in the literature comparing the magnitude of the benefits of each one of these interventions, nor any data demonstrating the effects of the combination of both modalities. Objective In this work, we aimed to evaluate the effects of inspiratory muscle training and aerobic training separately and combined on: blood pressure, functional capacity, endothelial function, and cardiovascular autonomic control in patients with primary hypertension. Methods: We performed a randomized blinded clinical trial including individuals with clinical diagnosis of primary arterial hypertension in order to analyze the effects of three training programs performed over a 12-week period: inspiratory muscle training (IMT: 7 days 30 minutes per day, with 30% PIMAX load), aerobic training (AT: 2 days per week, 1 hour per day, 70% HRmax) and combined training (IMT + AT: 7 days per week divided into 2 days of AT and 5 days of IMT, following the same load applied in the isolated groups). To evaluate the proposed objectives, we performed the following evaluations, before and after the interventions: 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), exercise test (ergospirometry), noninvasive acquisition of blood pressure signals (Finometer®) and electrocardiogram (PowerLab®), peroneal nerve microneuromyography, evaluation of endothelial function through flow-mediated vasodilation, manovacuometry and application of quality of life questionnaire (SF36). Results 43 hypertensive patients were randomized to participate in one of four groups (IMT, TA, IMT + TA and Control). 28 patients completed the study (7 in each group), with the following results: reduction of systolic blood pressure during 24 hours (SBPT), awake (SBPW) and sleep (SBPS) periods in IMT(deltaSBPT: -7,85 ± 7,6; deltaSBPW: -8,28 ± 9,26; deltaSBPS: -5,85 ± 7,1 mmHg) and IMT+AT groups (deltaSBPT: -6,42 ± 4,42; deltaSBPW: -6 ± 2,76; deltaSBPS: -11,42 ± 10,14 mmHg); reduction of diastolic blood pressure during total (DBPT), awake (DBTW) and sleep (DBPS) periods in IMT+AT group (deltaDBPT: -5.85 v± 3.57; deltaDBTW: -5.42 ± 4.72; deltaDBPS: -5.85±6.14 mmHg) and reduction of diastolic sleep pressure in IMT group (deltaDBPS: -5.14 ± 5.01 mmHg). It was also observed improvement of functional capacity, with increase of VO2MAX in all intervention groups (deltaVO2MAX IMT: 2.11 ± 0.96, AT: 3.31 ± 2.01, IMT+AT: 3.55 ± 2.96 l / min-1) and reduction of VE/VCO2slope in AT (deltaVE/VCO2slope: -1.02 ± 1.31) and IMT+AT groups (deltaVE/VCO2slope: -2.17 ± 1.49). In addition, the IMT group presented reduction of sympathetic cardiac modulation (LFabs: 241.32 ± 246.74 vs 166.19 ± 178.25) and improvement of the sympathovagal balance (LF/HF: 3.25 ± 2.23 vs 1.33 ± 1.45) after 12 weeks of protocol. We also observed that the three intervention groups presented reduction of muscle sympathetic nerve activity (deltaMSNA: IMT: -11.25 ± 13.43, TA: -4.53 ± 2.99, IMT+AT: -6.52 ± 2,05 bursts/min) and improvement of inspiratory muscle strength (deltaPIMAX IMT: -35.27 ± 24.06, AT: -17.57 ± 7.25, IMT+AT: -55.28 ± 20.25 cmH2O), and (deltaPEMAX IMT: 22.04 ± 12.95, AT: 19.28 ± 5.93, IMT+AT: 42.85 ± 15.53 cmH2O) after 12 weeks. However, we did not observe changes on endothelial function or quality of life of participants after the study. Conclusion The three training modalities present benefits in the treatment of patients with systemic arterial hypertension. We observed that the effects presented through the practice of IMT were similar to those presented from the practice of AT on some physiopathology components of hypertension and the combination of the two modalities adds some benefits in the effects found with the isolated practice. Thus, we believe that IMT is an interesting alternative to AT, and that the combined practice can be encouraged in this population
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Gravidade da apneia obstrutiva do sono e treinamento resistido - efeito em idosos : um ensaio clínico randomizado piloto

Silva, Roberto Pacheco da January 2018 (has links)
Introdução: A prevalência da apneia obstrutiva do sono (AOS) entre pessoas com mais de 70 anos atinge até 95%. As opções de tratamento incluem o uso de pressão positiva nas via aérea, dispositivos intraorais e mudança de estilo de vida. Programa de exercícios aeróbicos ou combinados mostrou reduzir o índice de apneia-hipopneia (IAH) em adultos de meia-idade. No entanto, o efeito do treinamento resistido sobre a gravidade da AOS de pessoas idosas é controverso. O objetivo do presente estudo é avaliar o impacto do treinamento resistido no IAH e identificar possíveis mediadores do efeito do exercício. Métodos: Estudo randomizado, mascarado, controlado, em grupo paralelo. Indivíduos entre 65 e 80 anos, com IAH entre 20 e 50 eventos/hora na poligrafia respiratória foram atribuídos aleatoriamente para 12 semanas de treinamento de força ou grupo controle. IAH foi o principal desfecho. Índice de massa corporal (IMC) e teor de água corporal foram testados como mediadores. Espessura do músculo, força máxima e função física também foram avaliadas. Resultados: A amostra incluiu 23 indivíduos, 57% homens, com média de idade de 71±5 anos, alocados para treinamento (n=12) e grupo controle (n=11). O IAH basal nos grupos de treinamento e controle foi, respectivamente, 30±7/h e 29±9/h. No seguimento, o IAH mostrou significativa interação tempo × grupo. Não foi observada correlação entre Delta IAH e Delta IMC ou Delta teor de água corporal. A interação tempo × grupo permanece significativa após ajustar o modelo GEE para esses possíveis mediadores. Conclusão: Treinamento resistido a curto prazo em pessoas idosas é viável e muda de forma favorável a severidade da AOS e desfechos funcionais. As alterações no IMC e no teor de água corporal não parecem mediar a redução da IAH. Estudos futuros em amostras maiores de pessoas idosas são necessários. / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) prevalence among persons older than 70 years reaches up to 95%. The treatment options include use of positive airway pressure, intraoral devices, and lifestyle changes. Aerobic or combined exercise program has been shown to reduce the apnea-hypopnea index (AHI) in middle-aged adults. However, the effect of resisted training on OSA severity of older persons is controversial. The aim of the present study is to evaluate the impact of resisted training on the AHI and to identify possible mediators of the effect of exercise. Methods: This was a randomized, masked, controlled, parallel group trial. Subjects between 65 and 80 years, with AHI between 20 and 50 events/hour in the respiratory polygraphy were assigned randomly to 12 weeks of strength training or control groups. AHI was the main outcome. Body mass index (BMI) and bodily water content were tested as mediators. Muscle thickness, maximum strength, and physical function were assessed also. Results: The sample included 23 subjects, 57% men, aged 71±5 years, randomized to training (n=12) and control groups (n=11). The baseline AHI in the training and control groups were, respectively, 30±7/h and 29±9/h. At follow-up, the AHI showed significant time × group interaction. No correlation was observed between Delta AHI and delta BMI or delta bodily water content. The time × group interaction remains significant after adjusting the GEE model for these possible mediators. Conclusion: Short-term resisted training in older persons is feasible and changes favorably OSA severity and functional outcomes. Changes in BMI and in bodily water content do not seem to mediate the reduction in AHI. Future studies in larger samples of older persons are necessary.
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Eficácia de um programa de tratamento fisioterápico sobre a qualidade de vida de pacientes com fibromialgia / Efficacy of a treatment program of physiotherapy on the quality of life of patients with fibromyalgia

Matsutani, Luciana Akemi 11 March 2003 (has links)
Fibromialgia é uma síndrome de etiologia desconhecida e caracterizada pela presença de dor difusa e crônica e pelo menos 11 dos 18 tender points específicos. É fundamental encontrar alternativas eficazes de tratamento que objetivem minimizar o impacto da fibromialgia (FM) sobre a qualidade de vida dos pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de um tratamento fisioterapêutico composto de terapia a laser nos tender points e exercícios de alongamento muscular sobre a qualidade de vida de pacientes com FM. Participaram do estudo 28 pacientes com FM que foram divididos em três grupos: GLA (n=10) que realizou 10 sessões de terapia a laser nos tender points e exercícios de alongamento; GA (n=10) que realizou 10 sessões de alongamento muscular e; GC (n=8) que realizou uma sessão educativa. Foram utilizadas as medidas da escala analógica visual da dor (VAS), dolorimetria dos tender points, Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) e SF-36. Os resultados mostraram que os grupos GLA e GA, quando comparadas as avaliações inicial e final, apresentaram diferença significante na VAS (p=0,006 e p=0,002; respectivamente); no limiar de dor dos tender points (p=0,001 e p=0,007; respectivamente); no FIQ (p=0,04 e p=0,006; respectivamente) e no SF-36 (p=0,001 e p=0,000; respectivamente). O grupo GC não apresentou diferença significante em nenhuma das medidas. Não houve diferença significante entre os grupos GLA e GA, mas houve diferença destes com o grupo GC nas medidas da VAS e do limiar de dor nos tender points. Neste estudo, conclui-se que os exercícios de alongamento são eficazes na melhora da dor, sensibilidade dolorosa dos tender points e qualidade de vida dos pacientes. Devem ser revistos alguns parâmetros da terapia a laser de baixa potência no tratamento desses pacientes, como o intervalo entre as sessões e o comprimento de onda do laser adotados. Sugere-se ainda que a abordagem educativa seja empregada como parte integrante do tratamento e que a relação fisioterapeuta-paciente deva ser valorizada, pois são aspectos importantes que podem contribuir para a melhora da qualidade de vida dos pacientes com FM. / Fibromyalgia is a syndrome of unknown etiology characterized by the presence of chronic and diffuse pain, and at least 11 of the 18 specific tender points. Its fundamental to find effective options of treatment that look for minimize the impact of fibromyalgia (FM) in the patients quality of life. The purpose of this study was to evaluate the efficacy of a physical therapy treatment compounded of laser therapy in the tender points and stretching exercises, in quality of life of patients with FM. Twenty-eight patients with FM participated of this study were divided in three groups: GLA (n=10) performed 10 sessions of laser therapy in the tender points and stretching exercises; GA (n=10) performed 10 sessions of stretching exercises and; GC (n=8) performed a single session of an educational approach. Measures of visual analogue scale of pain (VAS), dolorimetry of the tender points, Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) and SF-36 were assessed. The results showed, comparing initial and final assessments, the groups GLA and GA presented significant differences of VAS (p=0.006 and p=0.002; respectively); pain threshold of tender points (p=0.001 and p=0.007; respectively); FIQ (p=0.04 and p=0.006; respectively) and SF-36 (p=0.001 and p=0.000; respectively). There was no significant difference in any of the measures in the GC group. No significant groups GLA and GA differences were found, but compared with the controls (GC) the measures of VAS and pain threshold were significant different. In conclusion, in this study the stretching exercises were effective in the improvement to pain, tenderness threshold of the tender points and quality of life of patients with FM. Some parameters should be reviewed about low-power laser therapy in the treatment of patients with FM, as treatment intervals and laser wavelength. This study suggests that an educational approach could be employed as an integrant part of the treatment, and the relationship between physical therapist and patient plays an essential role in the treatment, since they are important aspects that contribute to the improvement in quality of life of patients with FM.
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Estabilização segmentar lombar e TENS na hérnia discal lombar: um ensaio clínico randomizado / Lumbar segmental stabilization and TENS in lumbar disc herniation: a randomized controlled trial

França, Fabio Jorge Renovato 01 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A hérnia de disco lombar (HDL) acomete cerca de 5% dos pacientes com de dor lombar e o tratamento cirúrgico nestes casos é cada vez menos indicado, optando-se, na maior parte dos casos, pelo conservador. Embora o método estabilização lombar (EL) e a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) tenham mostrado bons resultados em indivíduos portadores de dor lombar inespecífica, há escassa literatura que tenha verificado a eficácia destes tratamentos isoladamente em sujeitos acometidos por hérnia de disco lombar. OBJETIVO: Comparar a eficácia dos exercícios de estabilização lombar e da TENS na dor, incapacidade funcional, e capacidade de ativação do músculo transverso do abdome (TrA) de indivíduos com hérnia de disco lombar. METODOLOGIA: Participaram da pesquisa 40 indivíduos com idade variando de 25 a 58 anos com dor lombar e hérnia de disco, e foram randomizados em dois grupos: Grupo estabilização lombar (EL) (exercícios específicos para os músculos TrA e multífido lombar(ML)) (n=20) e Grupo TENS (GT) (n=20) que receberam atendimento com corrente de estimulação elétrica nervosa transcutânea. Foram avaliados quanto à dor (Escala Visual Analógica e Questionário McGill de Dor), incapacidade funcional (Índice de Incapacidade de Oswestry), e capacidade de recrutamento do TrA (Unidade de Biofeedback Pressórico-UBP). Os grupos foram tratados em duas sessões semanais com duração de 60 minutos por oito semanas. Cada indivíduo foi avaliado antes e após o tratamento. O nível de significância estabelecido foi de alfa=0,05. RESULTADOS: Após oito semanas, o grupo estabilização lombar mostrou melhora significativa na dor (p < 0,001), incapacidade funcional (p < 0,001), e capacidade de ativação do TrA (p < 0,001). O grupo TENS apresentou diferença estatisticamente significante apenas na dor (p < 0,012). A estabilização foi superior à TENS na melhora na dor (p < 0,001), incapacidade funcional (p < 0,001), e capacidade de ativação do TrA (p < 0,001). CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a estabilização é efetiva na melhora da dor, incapacidade funcional, e capacidade da ativação do TrA, e a TENS apenas na dor. A estabilização foi superior à TENS em todas as variáveis / INTRODUCTION: Lumbar disc herniation (LDH) affects about 5% of low back pain (LBP) patients. Surgical treatment in these cases is increasingly less suitable, opting, in most cases, for the conservative. Although lumbar stabilization method and transcutaneous electric nerve stimulation (TENS) have shown good results in patients with nonspecific low back pain, there is scarce literature that has verified the effectiveness of these treatments alone in subjects suffering from lumbar disc herniation.OBJECTIVE: To compare the effectiveness of lumbar stabilization exercises and transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS), on pain, functional disability and activation of the transversus abdominis muscle (TrA), in individuals with lumbar disc herniation (LDH). METHODS: This study involved 40 patients (age range 25-58 years) with lumbar disc herniation randomized into two groups: Stabilization group (SG: n=20); which received of stabilization exercises (transversus abdominis and lumbar multifidus muscles) and TENS group (TG: n=20), which received electrotherapy. The following instruments were used: visual analogue pain scale and McGill Pain Questionnaire for pain, Oswestry Disability Index for functional disability, and pressure biofeedback unit (PBU) for ability to contract the TrA. Analyses within and between groups were performed after treatment. Groups underwent 16 sessions, for 60 minutes, twice a week and they were evaluated before and after eight weeks. Significance level was set at alfa= 0.05. RESULTS: After eight weeks, lumbar stabilization group showed significant improvements in pain (p < 0.001), functional disability (p < 0.001), and the ability to contract the TrA (p < 0.001). There were no significant differences in TENS group in terms of disability (p < 0.264) or ability to contract the TrA muscle (p < 0.181), however, improvement in pain was demonstrated (p < 0.012). The stabilization was superior to TENS in terms of improvements in pain (p < 0.001), functional disability (p < 0.001), and ability to contract the TrA (p < 0.001). CONCLUSION: The results indicate that stabilization is effective in improving pain, functional disability, and the ability to contract the TrA in individuals with LDH. In the TENS group, the only improvement after treatment was in terms of pain. Stabilization was superior to TENS in all outcomes
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"Estudo comparativo dos efeitos de um protocolo de cinesioterapia respiratória desenvolvido em dois diferentes meios, aquático e terrestre, na função respiratória de idosos" / Comparative effects of a respiratory exercise protocol developed in two different ways, aquatic and terrestrial, in the respiratory function of elderly

Ide, Maiza Ritomy 09 December 2004 (has links)
O envelhecimento populacional é uma preocupação mundial, acarretando prejuízos pulmonares. A cinesioterapia respiratória é muito utilizada, mas pouco relacionada com o meio aquático e idosos. Este estudo analisou os efeitos da cinesioterapia respiratória realizada bem dois meios - aquático e terrestre - na força muscular respiratória, flexibilidade e expansibilidade torácica de idosos. Completaram o estudo 59 sujeitos entre 60 e 65 anos, randomizados em três grupos. Dois deles realizaram exercícios respiratórios em meios aquático e terrestre. O terceiro atuou como controle. Comparando os grupos, observou-se uma melhora estatisticamente significativa da força muscular inspiratória do grupo que realizou atividades na água. As demais variáveis não sofreram alteração significativa / Aging of the population is a mundial concern. It causes damages in the pulmonary system. Respiratory exercises are too much used, but not so much related with the aquatic environment and aged. This study analised the effects of the respiratory exercise realized in two environments - aquatic and earth - in the respiratory muscle strength, thoracic mobility and flexibility in healthy aged. Completed the study 59 subjects between 60 and 65 years, randomized in three groups. Two of then realized respiratory exercises in earth and water and the third one acted as a control. Comparing the groups, there was a stastically significance improve in the inspiratory muscle strength in the water group. All of the other variables analised didn't change with the intervention
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"Efeitos de um programa de exercícios baseado em abordagem postural e funcional sobre a capacidade funcional e a qualidade de vida de pacientes com lombalgia crônica" / The effects of a postural and functional approach-based exercise program on the functional capacity and quality of life of chronic nonspecific low back pain patients

Vilela, Rodrigo Pinheiro 30 August 2006 (has links)
Introdução: Programas de exercícios para pacientes lombálgicos tem sido amplamente descritos na literatura; contudo a efetividade de programas de exercícios para esta condição clínica ainda encontra-se controversa. Objetivo: Avaliar a efetividade de um programa de exercícios baseado em abordagem postural e funcional sobre a capacidade funcional e a qualidade de vida de pacientes com lombalgia crônica. Desenho Experimental: Randomized Controlled Trial. Amostra: 30 pacientes do sexo feminino com lombalgia crônica não-específica. Instrumentos de Análise: Capacidade Funcional (Roland-Morris Disability Questionnaire), Qualidade de Vida (SF-36) e intensidade de dor (Escala Numérica de Dor). Métodos: As pacientes foram divididas em Grupo Controle (GC) e Grupo Experimental (GE). Pacientes em ambos os grupos foram submetidas a três avaliações durante seis semanas, em intervalos de três semanas envolvendo o preenchimento dos questionários Roland-Morris, SF-36 e Escala Numérica de Dor. O grupo experimental foi submetido a um programa de exercícios durante seis semanas objetivando a melhora do recrutamento muscular para melhor manutenção postural e treino de funcionalidade. O grupo controle, após o período de observação, recebeu intervenção idêntica à recebida pelo grupo experimental. Grupos controle e experimental foram comparados através do teste t – student. Resultados: O grupo experimental apresentou melhora significativa na capacidade funcional (p= 0,0), qualidade de vida (SF 36;escalas variando com p = 0,0 até 0,02) e intensidade de dor (p= 0,0) ao ser comparado com o grupo controle. Após a intervenção em ambos os grupos, a melhora manteve-se significativa. Conclusão: O programa de exercícios baseado em abordagem postural e funcional mostrou-se eficiente na melhora da dor, capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes com lombalgia crônica. / Background: Exercise programs for low back pain have been largely studied; however its effectiveness on this clinical condition is still controversial. Purpose: To assess the effects of a postural and functional approach-based exercise program on functional capacity, quality of life and pain condition of subjects with chronic low back pain (CLBP). Study Design: Randomized Controlled Trial. Patient Sample: 30 women with nonspecific CLBP. Outcome Measures: functional capacity (RMQ, Roland-Morris Disability Questionnaire), quality of life (SF-36 subscales) and pain condition (NRS, Numerical Rating Scale). Methods: Patients were randomly assigned to control (CG) and treatment groups (TG). Patients from both groups were submitted to a three-week interval evaluation involving the completion of RMQ, SF-36 and NRS. TG was submitted to a six-week program of treatment addressing improvement of muscular recruitment for better postural maintenance and functional training. The CG was submitted to the same intervention program, after six weeks of no intervention. CG and TG were compared by applying t student test to the variables. Results: TG showed significant improvement in functional capacity (p= 0.0), quality of life (SF 36 subscales with p ~ 0.0 to 0.02) and pain condition (p= 0.0) compared to CG. The refferences remained significant when the results of intervention in the control group were added to the treatment group and compared to the control group baseline. Conclusions: The postural and functional approach-based exercise program showed efficient in improving the functional capacity, quality of life and pain condition of CLBP patients.
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Efeitos do treinamento físico aeróbio nas adaptações hemodinâmicas, autonômicas e morfofuncionais cardíacas da hipertensão espontânea: influência do barorreflexo / Effects of aerobic exercise training on cardiac hemodynamic, autonomic and morphofunctional adaptations in spontaneously hypertensive rats: role of baroreflex

Silva, Ivana Cinthya de Moraes da 10 March 2010 (has links)
Os barorreceptores regulam as variações da pressão arterial (PA) momento-amomento e respondem pela modulação adequada do sistema nervoso autônomo em situações fisiológicas. Na hipertensão arterial há comprometimento da função autonômica, com diminuição da sensibilidade do barorreflexo e predomínio da atividade simpática, além de alterações morfofuncionais cardíacas progressivas. O treinamento físico (TF), por sua vez, é uma abordagem eficaz em melhorar essas disfunções. Por ter importância clínica em diversas situações patológicas, neste trabalho, testamos a hipótese de que o barorreflexo seria um mecanismo determinante para as adaptações cardiovasculares e autonômicas à hipertensão e ao treinamento físico. Para tanto, verificamos o impacto da remoção dos barorreceptores arteriais, pelo método da desnervação sino-aórtica, nas adaptações da PA, freqüência cardíaca (FC), modulação autonômica, função e morfometria cardíacas induzidas pelo TF na hipertensão e na normotensão em animais. Ratos espontaneamente hipertensos e normotensos Wystar foram submetidos ou não à desnervação sino-aórtica e divididos em treinados e sedentários. O TF foi realizado em esteira (5x/semana, 60 minutos, intensidade de 50-60% da velocidade máximo do teste de esforço). Após 10 semanas, artéria e veia femorais foram canuladas para registro direto da PA e avaliação da sensibilidade barorreflexa através da infusão de drogas vasoativas. Funções sistólica (frações de ejeção e de encurtamento), diastólica (tempo de relaxamento isovolumétrico e razão das ondas E e A) e morfometria do ventrículo esquerdo (diâmetro e espessura relativa da parede) foram avaliadas por ecocardiografia. A fibrose cardíaca foi quantificada pela avaliação histológica (coloração com picro sirius para visualização de colágeno). A variabilidade da FC (VFC) e da PA (VPA) foram analisadas nos domínios do tempo e da freqüência (método FFT). A desnervação sino-aórtica provocou um déficit exacerbado no baroreflexo, grande aumento da VPA e redução da VFC dos ratos submetidos a este procedimento, sem alterar a PA e a FC basais. O TF nos grupos não-desnervados provocou bradicardia de repouso e redução da PA média apenas no grupo hipertenso (-16%), o qual também normalizou a sensibilidade barorreflexa. O TF induziu diminuição marcante da modulação simpática cardiovascular nos ratos hipertensos (-53%), além de aumento da modulação vagal cardíaca em normotensos (+8%) e hipertensos (+13%). Em contrapartida, os grupos treinados desnervados, tanto normotensos quanto hipertensos, não apresentaram tais benefícios hemodinâmicos e autonômicos ao TF, havendo, inclusive, aumento da PA média (5%) e FC (10%) no grupo normotenso desnervado. Embora a função sistólica tenha permanecido preservada nos animais desnervados, a função diastólica mostrou-se pior nestes grupos e aumentou em 2x o volume de colágeno ventricular. Nos hipertensos, a desnervação sino-aórtica acentuou não só a disfunção diastólica, mas também o grau de hipertrofia (+20%) e fibrose do ventrículo esquerdo (+64%). Com o TF, houve importante melhora da função diastólica nos animais hipertensos com barorreflexo intacto. O TF também foi eficaz em atenuar a hipertrofia cardíaca concêntrica da hipertensão, tanto nos animais intactos quanto nos desnervados, além de diminuir a fibrose cardíaca. Desta forma, estes achados demonstram que o barorreflexo pode intermediar as adaptações cardiovasculares e autonômicas induzidas pela hipertensão arterial, além de ser um mecanismo fundamental para tais ajustes decorrentes do treinamento físico, tanto em normotensos quanto em hipertensos. / Baroreceptors regulate moment-to-moment changes in blood pressure (BP) and respond for the adequate modulation of autonomic nervous system in physiological situations. In arterial hypertension, there is autonomic function impairment with descreased baroreflex sensitivity and sympathetic activity predominance, besides the progressive cardiac morphofunctional alterations. Exercise training (ET) is an effective approach to improve these dysfunctions. Because baroreflex has clinical relevance in several pathological conditions, in this study, we hypothesized that baroreflex would be a key mechanism for cardiovascular and autonomic adaptations to hypertension and exercise training. For these purposes, it was verified the impact of arterial baroreceptors removal, by sinoaortic denervation method, in BP, heart rate, autonomic modulation, structural and functional cardiac adaptations induced by the ET in hypertensive and normotensive animals. Spontaneously hypertensive rats and Wystar normotensive rats underwent sinoaortic denervation or sham surgery. Afterwards, they were divided in sedentary or trained groups. ET was performed on a treadmill (5x/week, 60 min, intensity 50-70 of maximal speed of exercise test). After a 10-week follow up, femoral artery and vein were cannulated to direct BP record and to evaluate baroreflex sensitivity by vasoactive drugs infusion. Left ventricle systolic (ejection and shortening fractions) and diastolic (isovolumetric relaxation time and E/A ratio) functions and morphometry (diameter and relative wall thickness) were evaluated by echocardiography. Cardiac fibrosis was quantified by histological analysis (picro sirius stained tissue for collagen visualization). BP and HR variabilities were analyzed in time and frequency domains by the FFT method. Sinoaortic denervation caused a striking baroreflex deficit in rats that underwent this procedure without altering baseline mean BP and HR. Nevertheless, sinoaortic denervation sharply increased BP variability and decreased HR variability. ET in non-denervated groups induced resting bradycardia and mean BP reduction only in hypertensive rats (-16%), which were also favored by baroreflex sensitivity normalization. ET caused an important decrease in sympathetic modulation in hypertensives (-53%) and increased vagal modulation in both, normotensive (+8%) and hypertensive (+13%) groups. Inversely, denervated-trained groups did not show hemodynamic and autonomic adaptive benefits to ET. Indeed, it was found augmented HR (+10%) and mean BP (+5%) in denervated-trained normotensive group. Although systolic function was preserved in denervated animals, diastolic function was impaired in these groups and left ventricle collagen volume fraction was 2-fold increased in normotensives. In hypertensives, sinoaortic denervation not only enhanced diastolic dysfunction, but also the cardiac hypertrophy index (+20%) and fibrosis (+64%). ET improved diastolic function in hypertensive rats with intact baroreflex. ET was also effective in attenuating hypertensive concentric cardiac hypertrophy in both, intact and denervated animals, besides reducing left ventricular fibrosis. In conclusion, baroreflex seems to mediate cardiovascular and autonomic adaptations to hypertension and is a crucial mechanism for these adaptations to ET either in normotensive and hypertensive rats.

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