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O território da viticultura orgânica no território da vitivinicultura da “Serra Gaúcha” : o caso dos viticultores de Cotiporã - RSPierozan, Vinício Luís January 2017 (has links)
A uva é a principal fruta cultivada no sistema orgânico no estado do Rio Grande do Sul, tendo sua produção concentrada na região da Serra Gaúcha, território vitivinícola consolidado em nível estadual e nacional formado a partir de um processo socioeconômico histórico que teve início com a colonização do espaço geográfico pelo “colono” italiano. A viticultura realizada na Serra Gaúcha possui várias particularidades como, por exemplo, a pequena propriedade, a pouca mecanização devido ao relevo acidentado e principalmente a utilização de mão de obra familiar. Este estudo analisou o desenvolvimento da viticultura orgânica praticada no município de Cotiporã, localizado na região serrana do estado do Rio Grande do Sul. O município constitui-se num território voltado para a produção de uva convencional presente no interior do território vitivinícola da Serra Gaúcha. A maior parte da uva produzida no município, equivalente a 89,8% do total, é processada nas cidades vizinhas que concentram mais de 90% das empresas vinícolas do estado. Porém, no interior do município se verifica a movimentação por parte de um grupo de agricultores que migraram e outros que ainda estão em processo de transição agroecológica da viticultura convencional dominante na região para a viticultura orgânica. A pesquisa apontou que a produção orgânica de uva se encontra em expansão no município e na Serra Gaúcha, e está construindo uma rede de relações de produção e uma cadeia produtiva diferente, mas semelhante em algumas relações estabelecidas pela viticultura convencional. Essa nova relação envolvendo a produção de uva orgânica pautada pela sustentabilidade ambiental, social e econômica, centrada na agricultura familiar e no protagonismo do viticultor ao longo da cadeia produtiva foi denominada de território da viticultura orgânica. / The grape is the main fruit cultivated in the organic system in the state of the Rio Grande Do Sul, having its concetrated production in the region of the Mountain range “Gaúcha”, consolidated viticulture territory in formed state and national evel from a historical socioeconomic process that had beginning with the settling of the geographic space for the “Italian colonist.” Grape growing carried through in the Mountain range “Gaucha” has some particularitities as, for example, the small property, to little mechanization due to the rough relief and mainly the use of hand of familiar workmanship. This study it analyzed the development of practised organic grape growing in the city of Cotiporã, located in the mountain range region of the state of the Rio Grande Do Sul. The city consists in a territory directed toward the production of present conventional grape in the interior of the viticulture territory of the Mountain range “Gaúcha.” Most of the grape produced in the city, equivalent 89.8% of the total, is processed in the neighboring cities that more than concentrate 90% of the viticulture companies of the state. However, in the interior of the city if it verifies the movement on the part of a group of agriculturists who migrated and others that still are in process of ecological agriculture transistion of dominant conventional grape growing in the region for organic grape growing. The research pointed that the organic production of grape if finds in expansion in the city and the Mountain range “Gaúcha”, and is constructing to a net of production relations and a productive chain different, but similar in some relations established for conventional grape growing. This new relation involving the production of organic grape ruled by the social and economic sustainability ambient, centered in familiar agriculture and the protagonism of the grape grower throughout the productive chain was called of territory of organic grape growing.
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Inter-relações entre territorialidades e conflitualidades no litoral médio do RS : conexões simbólico-materiais que constroem territóriosCorreas, Elisa Carbonell January 2015 (has links)
O Litoral Médio do Rio Grande do Sul caracteriza-se por sua paisagem de campos pampeanos e dunas, percorrida por ventos e corpos de água doce em forma da grande lagoa dos Patos, lagoinhas e banhados que conectam o continente ao oceano. Este ecossistema é considerado de alta importância para a conservação da biodiversidade, por isso foi criado o Parque Nacional da Lagoa do Peixe. As atuais políticas de desenvolvimento na região, concentradas no incentivo à monocultura do arroz e do pinus, ameaçam a biodiversidade socioambiental e os modos de vida das populações tradicionais que habitam esta região. Neste contexto esta dissertação mostra as transformações da paisagem ao longo do tempo e que conformam o território. Etnografando o local, localizaram-se as diferentes territorialidades que fazem parte dessa construção territorial. Agricultores familiares, pescadores artesanais, comunidades quilombolas, fazendeiros e a Unidade de Conservação estabelecem conexões e inter-relações que constituem este território. Uma análise dos modos de apropriação da terra/água, a história, os modos de associação, o sistema de manejo, a relação com a natureza de cada uma destas territorialidades detalham as formas pelas quais se dá a conformação atual do território do Litoral Médio, que pode ser útil para planos de manejo territorial bem como para projetos de desenvolvimento local na região. Contudo, projetar o território passa pela discussão e relocalização das relações estabelecidas entre todas as territorialidades entre si, as relações com a terra/água e as relações entre as diferentes organizações estatais e da sociedade civil. Para isso, analisamos os espaços públicos de discussão, onde todos esses atores se encontram, dando especial ênfase ao Conselho Consultivo do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, por ser um espaço previsto por lei Federal. A análise dos interesses e dos discursos dos diferentes atores mostra que a construção de território perpassa as relações de poder, as conflitualidades e as subjetividades criadas sobre o imaginário do que significa desenvolvimento para cada um. / El Litoral Medio de Rio Grande do Sul se caracteriza por su paisaje de campo pampianos e dunas, recorrida por los vientos y los cuerpos de agua dulce en forma de la grande Laguna de los Patos, las pequeñas lagunas y los bañados que concectan el continente con el océano. Este ecosistema es considerado como de alta importancia para la conservación de la biodiversidad, por lo que fue creado el Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Las actuales políticas de desenvolvimiento concentradas en los incentivos para la monocultura del arroz y el pinus, amenazan la biodiversidad socioambiental y los modos de vida de las poblaciones tradicionales que allí habitan. De esta forma, esta disertación muestra las transformaciones del paisaje a lo largo del tiempo y que conforman el territorio. Etnografando el local, se localizaron las diferentes territorialidades que hacen parte de esa construcción territorial. Agricultores familiares, pescadores artesanales, comunidades quilombolas, fazenderos y la Unidad de Conservación establecen conexiones e interrelaciones que construyen territorio. Un análisis de los modos de apropiación de la tierra/agua, la historia, los modos de asociación, el sistema de manejo, la relación con la naturaleza de cada una de estas territorialidades muestra un panorama de la actual conformación del territorio del Litoral Medio, que puede ser útil para planos de manejo territorial y para proyectos de desarrollo local en la región. Sin embargo, proyectar territorio pasa por la discusión y relocalización de las relaciones establecidas entre todas las territorialidades, las relaciones con la tierra/agua y las relaciones entre las diferentes organizaciones estatales y de la sociedad civil. Para eso, analizamos los espacios públicos de discusión, donde todos estos actores se encuentran, dando un especial énfasis al Consejo Consultivo del Parque Nacional da Lagoa do Peixe, por ser este un espacio previsto por ley Federal. El análisis de los intereses y los discursos de los diferentes actores muestra que la construcción de territorio está atravesada por las relaciones de poder, las conflictividades y las subjetividades creadas sobre el imaginario de lo que desenvolvimiento significa para cada una de ellas.
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Inter-relações entre territorialidades e conflitualidades no litoral médio do RS : conexões simbólico-materiais que constroem territóriosCorreas, Elisa Carbonell January 2015 (has links)
O Litoral Médio do Rio Grande do Sul caracteriza-se por sua paisagem de campos pampeanos e dunas, percorrida por ventos e corpos de água doce em forma da grande lagoa dos Patos, lagoinhas e banhados que conectam o continente ao oceano. Este ecossistema é considerado de alta importância para a conservação da biodiversidade, por isso foi criado o Parque Nacional da Lagoa do Peixe. As atuais políticas de desenvolvimento na região, concentradas no incentivo à monocultura do arroz e do pinus, ameaçam a biodiversidade socioambiental e os modos de vida das populações tradicionais que habitam esta região. Neste contexto esta dissertação mostra as transformações da paisagem ao longo do tempo e que conformam o território. Etnografando o local, localizaram-se as diferentes territorialidades que fazem parte dessa construção territorial. Agricultores familiares, pescadores artesanais, comunidades quilombolas, fazendeiros e a Unidade de Conservação estabelecem conexões e inter-relações que constituem este território. Uma análise dos modos de apropriação da terra/água, a história, os modos de associação, o sistema de manejo, a relação com a natureza de cada uma destas territorialidades detalham as formas pelas quais se dá a conformação atual do território do Litoral Médio, que pode ser útil para planos de manejo territorial bem como para projetos de desenvolvimento local na região. Contudo, projetar o território passa pela discussão e relocalização das relações estabelecidas entre todas as territorialidades entre si, as relações com a terra/água e as relações entre as diferentes organizações estatais e da sociedade civil. Para isso, analisamos os espaços públicos de discussão, onde todos esses atores se encontram, dando especial ênfase ao Conselho Consultivo do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, por ser um espaço previsto por lei Federal. A análise dos interesses e dos discursos dos diferentes atores mostra que a construção de território perpassa as relações de poder, as conflitualidades e as subjetividades criadas sobre o imaginário do que significa desenvolvimento para cada um. / El Litoral Medio de Rio Grande do Sul se caracteriza por su paisaje de campo pampianos e dunas, recorrida por los vientos y los cuerpos de agua dulce en forma de la grande Laguna de los Patos, las pequeñas lagunas y los bañados que concectan el continente con el océano. Este ecosistema es considerado como de alta importancia para la conservación de la biodiversidad, por lo que fue creado el Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Las actuales políticas de desenvolvimiento concentradas en los incentivos para la monocultura del arroz y el pinus, amenazan la biodiversidad socioambiental y los modos de vida de las poblaciones tradicionales que allí habitan. De esta forma, esta disertación muestra las transformaciones del paisaje a lo largo del tiempo y que conforman el territorio. Etnografando el local, se localizaron las diferentes territorialidades que hacen parte de esa construcción territorial. Agricultores familiares, pescadores artesanales, comunidades quilombolas, fazenderos y la Unidad de Conservación establecen conexiones e interrelaciones que construyen territorio. Un análisis de los modos de apropiación de la tierra/agua, la historia, los modos de asociación, el sistema de manejo, la relación con la naturaleza de cada una de estas territorialidades muestra un panorama de la actual conformación del territorio del Litoral Medio, que puede ser útil para planos de manejo territorial y para proyectos de desarrollo local en la región. Sin embargo, proyectar territorio pasa por la discusión y relocalización de las relaciones establecidas entre todas las territorialidades, las relaciones con la tierra/agua y las relaciones entre las diferentes organizaciones estatales y de la sociedad civil. Para eso, analizamos los espacios públicos de discusión, donde todos estos actores se encuentran, dando un especial énfasis al Consejo Consultivo del Parque Nacional da Lagoa do Peixe, por ser este un espacio previsto por ley Federal. El análisis de los intereses y los discursos de los diferentes actores muestra que la construcción de territorio está atravesada por las relaciones de poder, las conflictividades y las subjetividades creadas sobre el imaginario de lo que desenvolvimiento significa para cada una de ellas.
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Usos contemporâneos da fronteira Franco-Brasileira : entre os ditames globais e a articulação localSilva, Gutemberg de Vilhena January 2008 (has links)
A presente pesquisa analisa usos contemporâneos da fronteira física entre Brasil e França, demonstrando que a partir da década de 1990 um novo cenário sócio-econômico e político entre Amapá e Guiana Francesa foi se criando, em que a lógica clássica das fronteiras políticas, do tipo discriminante e de isolamento, foi se alterando para um ambiente de cooperação em diferentes frentes (transportes, segurança, saúde, energia e meio ambiente) mesmo ainda com muitos obstáculos, sendo que para chegar aos resultados utilizamos o método de procedimento das escalas geográficas, analisando três obras (rodovia BR 156, futura ponte sobre o rio Oiapoque, e o Porto Organizado de Santana) que, juntas, motivaram a evolução da noção de fronteira, visto que este conjunto de infra-estruturas está estrategicamente pensado em várias esferas de interesses, o que é desenvolvido na pesquisa, principalmente quando das reflexões sobre a iniciativa de Implementação da Infra-estrutura Regional Sul-Americana. / The present research analyzes uses contemporaries of the physical border between Brazil and France, demonstrating that from the decade of 1990 a new partner-economic scene and politician between Amapá and French Guyana were if creating, where the classic logic of the borders politics, the discriminante type and isolation, was if modifying for an environment of cooperation in different fronts (transports, security, health, energy and environment), being that to arrive at the results we use the method of procedure of the geographic scales, analyzing three workmanships (highway BR 156, future bridge on the river Oiapoque, and the Organized Port of Santana) that, together, they had motivated the evolution of the border notion, since this set of infrastructures strategically is thought about some spheres of interests, what it is developed in the research, mainly when of the reflections on the initiative of Implementation of infrastructures South American Regional.
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Tramas territoriais na campanha gaúcha : processo de transformações na área de AceguáSilva, Fabiane da Costa e January 2009 (has links)
O objetivo deste trabalho é analisar as tramas territoriais em Aceguá, um município na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. As tramas territoriais são as relações de complementaridade e de oposição entre diferentes territórios. O território é a apropriação do espaço, seu substrato material, pelo trabalho humano. Nessa relação entre espaço e trabalho, os seres humanos criam diferentes estruturas materiais e significados, a partir dos quais compartilham uma identidade e uma subjetividade coletiva. Os diferentes sujeitos coletivos não podem se realizar no território de outros, pois organizam seus espaços de maneiras distintas, por isso, as tramas territoriais só podem ser apreendidas na conflitualidade das relações sociais espacializadas. / The objective of this work is to analyse the territorial woofs in Aceguá, a country town in the frontier of Rio Grande do Sul with Uruguay. The territorial woofs are the relations between different territories. The territory is the appropriation of the space, which is its material substrate, by the human labour. In this relation between space and labour, the human beings create different material structures and meanings, from which they share an identity and a collective subjectivity. It's assumed that a society cannot happen in the territory of other one, because they organize their spaces in different manners, therefore, territorial woofs can only be apprehended by the conflicts between different territories.
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Território e ruralidade : a demistificação do fim do ruralBlume, Roni January 2004 (has links)
Este trabalho analisa a incorporação do território como conceito e como abordagem normativa no estudo do rural e das temáticas ligadas a ruralidade. Para isto, se aprecia de que modo estas posições analíticas e normativas afetam o conteúdo conceitual do que se define como rural, e como estas influenciam na concepção da ruralidade. Para o debate analítico, buscou-se a posição das principais correntes da sociologia norte-americana. A partir desta revisão, verificou-se como a discussão está ocorrendo nas vertentes brasileiras. No Brasil, alguns autores têm enfatizado a pertinência do uso do enfoque territorial como uma nova abordagem para analisar e estudar os problemas do rural e da ruralidade. Contudo, antes de se partir para uma nova referência teórica e metodológica, é preciso verificar como o rural é definido em termos normativos. A definição do que é o rural no País é oriunda do decreto n° 311 de 1938, ainda em vigor, onde se considera como rural tudo que não é abrangido pelos perímetros urbanos. Ao apreciar as deficiências desta definição normativa, buscou-se uma alternativa de leitura para o rural pela abordagem territorial apoiada nos estudos da OCDE e de Veiga. As metodologias de classificação territorial, destes estudos, aplicadas no Rio Grande do Sul, permitem uma nova espacialização do rural e do urbano. Ao captar elementos e sugestões de ambas as abordagens, elaborou-se uma combinação, que originou uma nova espacialização, denominada de Territorial Escalar Hierarquizada. Os dados extraídos das espacializações questionam a taxa de urbanização do Estado e indicam uma dimensão territorial diferente para o rural gaúcho. Não obstante destas inovações metodológicas inéditas, percebe-se que o exercício metodológico não conduziu a uma definição teórica e conceitual do território, na perspectiva de engendrar o que poderia ser definido como uma abordagem territorial do rural. Decorrente desta insuficiência conceitual, buscou-se apresentar uma contribuição ao debate conceitual sugerindo o enfoque dialético do território geográfico, entendido a partir dos conceitos de territorialização, desterritorialização e reterritorialização. Como resultado, o estudo sugere que o enfoque dialético do território pode vir a ser uma alternativa analítica para atenuar os limites das perspectivas empírico-normativas.
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Explotación mineral de oro y dinámicas territoriales en el municipio de Mutatá, ColombiaCASTANEDA GÓMEZ, Mônica Maria 23 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-05-23T15:53:04Z
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Informe final Disertação- Mónica C- digital.pdf: 4196324 bytes, checksum: 4a3c2c36c49830418e728d540a63f226 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-23T15:53:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2016-03-23 / CAPES / La presente investigación tiene como objetivo analizar las dinámicas territoriales expressadas en el municipio de Mutatá-Colombia a partir de la extracción mineral de oro, recreando el análisis de forma dialéctica en alcance multiescalar entre los planos regional, nacional e internacional, de modo que se favorezca develar tensiones en perspectiva de totalidad, reconociendo los procesos de territorialización manifestados a partir de los usos y apropiaciones en el territorio analizado. Siendo este municipio históricamente un entramado de tensiones y complejidades, llama la atención en la aproximación al Estado del Arte que realizó la investigadora, la escassa producción académica que se tiene sobre éste, a pesar de ser escenario de conflictividades, resistencias e intereses. Por eso, se considera pertinente este trabajo, en la medida que recopila informaciones de la realidad colombiana, enfocadas en el territorio específico de Mutatá. La ubicación geográfica de Mutatá y su proceso de poblamiento hacen que sus límites se resignifiquen constantemente, e inclusive sus definiciones sean catalizadores de conflictos. Por ser zona de abundantes elementos biofísicos, pose y propiedad de la tierra con pocas claridades, lugar de paso para regiones importantes del país, etc., lo han convertido en territorio de refugio, de fuente de riqueza (saqueo), de disputa, de formas legales e ilegales que viene renovando las formas de expropiación desarrolladas allí. Históricamente ha existido una multitemporalidad en sus usos, encontrando la minería como parte de la historia pero com una intensificación en los últimos años. La minería expresa de forma coyuntural lo que es una situación estructural de la sociedade colombiana y de otros países latinoamericanos, la disputa por el uso, tenencia y propiedad de la tierra y en ese sentido las formas de generación de riqueza que privilegian los interesses transnacionales en aras a agudizar los procesos de acumulación. Se identifican transformaciones socioespaciales a partir de los procesos migratorios por la promesa de El Dorado, en búsqueda de fuentes de trabajo que muchas veces no logra absorber la fuerza de trabajo disponible. Además se expresan sobreposiciones de usos que a su vez construyen territorialidades antagónicas o funcionales unas a otras, llevando a la profundización de las poblaciones que viven allí y a dificultades para continuar los processos de reproducción de la vida, que son muchas veces opuestos a los intereses de reproducción del capital. La minería da cuenta de un patrón de reproducción que se vive en Mutatá a partir del uso vertical del territorio, que se subsidia de las dinámicas territoriales formadas por agentes externos al capital. A su vez, se expresa una articulación con los sistemas de ingeniera que se proyectan para la región y que configura una funcionalidad especifica en términos del fortalecimiento de los circuitos de producción y circulación, agudizando las tensiones frente a otros usos y sin distinguir las formas legales e ilegales / A presente pesquisa tem como objetivo analisar as dinâmicas territoriais expressadas no município de Mutatá-Colômbia a partir da extração mineral de oro, recriando as analise de maneira dialética em alcance multiescalar nos planos regional, nacional e internacional, que permita apresentar as tensões em perspectiva de totalidade, reconhecendo os processos de territorialização expostos a partir dos usos e apropriações no território analisado. Sendo este Município historicamente um entreamado de tensões e complexidades, são poucos os estudos e pesquisas encontrados no estado da arte realizado, embora seja cenário de conflitos, resistências e interesses. Por isso, se considera importante este trabalho para informações sobre a realidade colombiana, com foco no município de Mutatá. A localização geográfica de Mutatá e seu processo populacional fazem de seus limites uma ressignificação permanente, todavia suas definições estimulem conflitos. O fato de ser uma zona de abundantes elementos biofísicos, poucas definições na pose e propriedade da terra, lugar de passo para outras regiões importantes do país, etc. Levo a se configurar em território de refugio, de fonte de riqueza, de disputa, de formas legais e ilegais que atualizam as formas de expropriação. Historicamente tem existido uma multitemporalidade nos seus usos, tendo a mineração como parte da historia, mas com aprofundada nos últimos anos. A mineração expressa de forma conjuntural o que é uma situação estrutural da sociedade colombiana e de outros países latino-americanos, a disputa pelo uso, tenência e propriedade da terra e nesse sentido, as formas de geração de riqueza que privilegiam os interesses transnacionais visando aprofundar os processos de acumulação. Identificaram-se transformações socioespaciais a partir dos processos migratórios pela promessa de achar O Dourado, na busca de fontes de trabalho que nem sempre conseguia empregar a força de trabalho disponível. Além disso, se encontra a sobreposição de usos que constituem territorialidades antagônicas ou funcionais umas com outras, levando a aprofundamento das populações que moram ali e a continuas dificuldades para a reprodução da vida, muitas vezes opostos aos interesses de reprodução do capital. A mineração expressa o padrão de reprodução que existe em Mutatá a partir do uso vertical do território, subsidiado pelas dinâmicas territoriais formadas por agentes externos ao capital. Também da conta da articulação com sistemas de engenheira que projetam na região e configuram uma funcionalidade especifica para os circuitos de produção e circulação, em tensão com outros usos e sem diferenciar formas legais e ilegais.
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Mobilidade territorial do trabalho dos brasileiros no comércio em Salto del Guairá - Paraguai / Mobilidad teritorial del trabajo de brasileños en el comercio de Salto del Guaira ParaguayMasuzaki, Teresa Itsumi 09 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / La frontera paraguaya se destaca por el fuerte crecimiento del sector comercial, en que el sistema tributario facilita la venta de mercancías a precios inferiores a los practicados en Brasil. En este sentido, nuestro trabajo tiene como objetivo entender la movilidad territorial del trabajo de brasileños para el Paraguay como elemento estratégico para la expansión comercial en Salto del Guairá y entender los significados de esa movilidad internacional de mano de obra para las condiciones generales del trabajo, materiales/subjetivos y para las formas organizativas del trabajo. Entendemos que la movilidad territorial del trabajo no corresponde a un proceso voluntario, al revés, es consecuencia de las relaciones de producción en el espacio, en nuestra sociedad sobre las condiciones creadas por el desarrollo capitalista. Delante de las alternativas precarias de empleo y renta en los municipios vecinos del lado brasileño, existe la sujeción de los trabajadores a la exploración capitalista en el comercio en Salto del Guairá. El desbordamiento para otro lado de la frontera ocurre por dos motivos principales: dar atendimiento a los brasileños, amplia mayoría del público consumidor y la receptividad de las remuneraciones. Se sujetan a formas precarias de trabajo, tanto en el mercado de trabajo formal como en el mercado de trabajo informal. El mercado de trabajo muy desregulado y flexibilizado fragiliza el trabajador frente a la exploración capitalista. El capital a cada día más, busca nuevas formas de control del trabajo y ampliación de la más-valía / A fronteira paraguaia destaca-se pelo forte crescimento do setor comercial, impulsionado por um sistema tributário favorável a brasileiros, cujas mercadorias são vendidas a preços inferiores aos praticados em seu país. Nesse sentido, nosso trabalho tem como objetivos: entender a mobilidade territorial do trabalho de brasileiros para o Paraguai como elemento estratégico para a expansão comercial em Salto Del Guairá e entender os significados dessa mobilidade internacional de mão de obra para as condições gerais do trabalho e para suas formas organizativas. Entendemos que a mobilidade territorial do trabalho não corresponde a um processo voluntário, pelo contrário, é consequência das relações de produção no espaço em nossa sociedade sob as condições criadas pelo desenvolvimento capitalista. Diante das alternativas precárias de emprego e renda nos municípios vizinhos do lado brasileiro, há a sujeição dos trabalhadores à exploração capitalista no comércio em Salto Del Guairá. O deslocamento para o outro lado da fronteira ocorre por dois motivos principais: atender brasileiros, que representam ampla maioria do público consumidor, e a aceitação das remunerações. Sujeitam-se às formas precárias de trabalho, tanto no mercado de trabalho formal como no mercado de trabalho informal. O mercado de trabalho muito desregulamentado e flexibilizado fragiliza o trabalhador frente à exploração capitalista. O capital está buscando cada vez mais novas formas de controle do trabalho e ampliação da mais-valia
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Chaitén: una historia en el lugarBerezin Bercovich, Alan 08 October 2014 (has links)
Sociólogo / Chaitén es un pequeño pueblo al sur de Chile, es la capital de la Comuna de Chaitén y ex capital de la
Provincia de Palena, está ubicada específicamente en la Región de Los Lagos, cercano también a la
frontera con Argentina.
Chaitén está más bien aislado ya que posee conectividad limitada con el resto del país, no se puede
acceder a este por vía terrestre a través de Chile debido a que no existen caminos que permitan llegar a
esta localidad. La única manera de ingresar por tierra es a través de la Patagonia Argentina, es por ello
que las principales formas de entrar a Chaitén es mediante barcazas que salen desde Puerto Montt,
Hornopirén o Castro en Chiloé y que toman alrededor de 8 horas de viaje, o sino la otra vía de ingreso
es la vía aérea desde Puerto Montt hasta el aeródromo de Santa Barbará, que se localiza a alrededor de
15 km de Chaitén.
En mayo del 2008 esta localidad se vio afectada por la erupción del volcán Chaitén y como
consecuencia de esto se produjo además el desborde del río Blanco (río que cruza el pueblo y lo divide
en dos), afectando esto último principalmente la zona sur de Chaitén. A partir de esto el gobierno de
Chile presidido por Bachelet declara la localidad como zona de catástrofe evacuando entonces a sus
habitantes hacia localidades seguras, como Puerto Montt, Osorno, Chiloé y pueblos alrededores
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Territorio y autonomía de los pueblos originarios en Chile : una mirada desde el ordenamiento jurídico chileno y la urgencia del reconocimientoMeza-Lopehandía Glaesser, Matías January 2009 (has links)
Licenciado en Ciencias Jurídicas y Sociales / Este trabajo tiene por objetivo analizar la institucionalidad jurídico-política chilena y su capacidad para hacer efectivos los derechos fundamentales internacionalmente reconocidos a los pueblos originarios. aplicar los conocimientos adquiridos durante el estudio de la licenciatura de ciencias jurídicas y sociales al problema de la especificidad étnica y cultural de los pueblos originarios en el derecho chileno entendido como un sistema normativo.
Para esto comenzamos contextualizando históricamente la relación entre los Pueblos Indígenas y los Estados de la América hispana, constatandoconstantando que la constante ha sido la sumisión de aquellos a ordenamiento jurídicos que niegan la diversidad, propiciando la usurpación y/o reducción de las tierras indígenas y limitando el acceso a sus recursos naturales. Luego abordamos la cuestión del contenido y legitimidad de la demanda por territorio y autonomía de los pueblos originarios. Revisamos los argumentos esgrimidos por los propios indígenas, los cientistas sociales y los filósofos para fundamentar su reivindicación. A continuación revisamos cómo el sistema normativo chileno en su conjunto recepciona estas demandas, ya acogidas en el derecho internacional de los derechos humanos, particularmente en el Convenio 169 de la Organización Internacional del Trabajo, la jurisprudencia de la Corte Interamericana de Derechos Humanos de la Organización de Estados Americanos y la Declaración de Derechos de los Pueblos Indígenas de Naciones Unidas. A partir de esto establecemos hasta qué punto es necesaria una reforma constitucional para armonizar el ordenamiento jurídico interno con los derechos fundamentales de los pueblos indígenas internacionalmente reconocidos
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