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Fatores associados aos distúrbios metabólicos em trabalhadores de turnos de um frigorífico do sul do BrasilCanuto, Raquel January 2012 (has links)
O trabalho em turnos tem crescido na sociedade moderna como um mecanismo importante para uma maior flexibilidade na organização dos horários de trabalho. Este termo refere-se a um horário de trabalho que envolve horários irregulares ou incomuns, como o trabalho noturno e por turnos rotativos, em contraste com trabalho diurno normal. Porém o trabalho em turnos é acompanhado por uma maior incidência de diversos problemas de saúde, tais como doenças cardiovasculares e metabólicas. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar os fatores associados à obesidade e à síndrome metabólica em trabalhadores de turnos de um frigorífico de frango do Sul do Brasil. Para tanto, foi conduzido um artigo de revisão da literatura e dois artigos originais. O artigo de revisão sistemática da literatura investigou a associação entre trabalho em turnos e síndrome metabólica. Os artigos incluídos foram escolhidos com base em critérios de inclusão estabelecidos; sua qualidade metodológica foi avaliada utilizando uma lista de verificação de qualidade validada, sendo que a maioria dos estudos foi classificada como tendo um baixo risco de viés. Entre os 10 estudos recuperados, oito encontraram uma associação positiva entre o trabalho por turnos e síndrome metabólica após o controle de fatores sócio-demográficos e comportamentais. Mas apenas três estudos incluíram duração do sono como um fator de confusão, e esses estudos apresentaram resultados discordantes. Assim, conclui-se que não existem provas suficientes sobre a associação entre trabalho por turnos e síndrome metabólica, especialmente quando os fatores de confusão são levados em conta. Os dois artigos originais foram elaborados através de um estudo transversal com uma amostra de 905 trabalhadores de ambos os sexos de um frigorifico, que funciona nas 24 horas do dia, no Sul do Brasil. O primeiro artigo teve por objetivo investigar a relação entre privação de sono e obesidade geral entre os trabalhadores, controlando na análise multivariável para possíveis fatores de confusão. A obesidade definida como índice de massa corporal 30 kg/m2 e a privação do sono definida através do número de horas de sono e eventuais cochilos. Como principais achados pode-se destacar que os diferentes níveis de privação de sono mostraram-se relacionadas à maior renda, ao número de refeições realizadas durante o dia e ao trabalho noturno. Após ajustes na análise multivariável, trabalhadores que reportaram privação severa de sono (dormiam ≤5 horas por noite e não realizavam cochilos) tiveram uma probabilidade 4,57 vezes maior de apresentar obesidade. Assim, nossos achados demonstram uma forte associação entre privação de sono e obesidade em trabalhadores de turnos. Além disso, evidencia que a privação do sono poder ser uma consequência direta do regime de trabalho noturno. O segundo artigo original investigou a prevalência de síndrome metabólica (SM) e a sua associação com fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais nos trabalhadores. O diagnóstico da SM foi realizado de acordo com as recomendações do “Harmonizing the Metabolic Syndrome”. A distribuição de cada um dos componentes da SM foi avaliada de acordo com as características demográficas, socioeconômicas e comportamentais da amostra. A análise multivariável seguiu um modelo teórico de determinação da SM em trabalhadores de turnos. Dessa forma, a prevalência de SM mostrou-se positivamente associada às mulheres, trabalhadores com mais de 40 anos e que relataram dormir cinco ou menos horas por dia. Por outro lado, a SM mostrou-se negativamente associada ao maior nível de instrução e a realizar mais do que três refeições por dia. Por outro lado, a SM mostrou-se negativamente associada ao maior nível de instrução e a realizar mais do que três refeições por dia. Já sexo, idade e escolaridade mostraram-se relacionados à maioria dos componentes da SM alterados. Entretanto, as variáveis comportamentais mostraram-se associadas apenas à CC e PA alteradas. Em suma, sexo, idade, escolaridade, hábitos alimentares e duração do sono mostraram-se como fatores de risco independentes para a ocorrência da SM em trabalhadores de turnos. / Shift work is increasing in modern society as an important mechanism for greater flexibility in the organization of work schedules. This term refers to a work schedule that involves irregular or unusual hours, such as night work and rotating shift work, in contrast to normal daytime work. Shift work is accompanied by a greater incidence of several health disorders, such as cardiovascular and metabolic disorders. The aim of this study was to examine the factors associated with obesity and metabolic syndrome in shift workers among a poultry processing plant in southern Brazil. For this, we conducted a systemic review of the literature and two original articles. The aim of this systematic review was to examine the association between shift work and Metabolic Syndrome. The included articles were chosen based on established inclusion criteria; their methodological quality was assessed using a validated quality checklist. A total of 10 articles were included in this review. Among the ten studies, eight found a positive association between shift work and MetS after controlling for socio-demographic and behavioral factors. Only three studies included sleep duration as a confounder, and these studies presented discordant results. We conclude that there was insufficient evidence regarding the association between shift work and prevalent MetS when the confounders are taken into account. The two original articles were developed by a cross-sectional study was conducted on a sample of 902 shift workers of both sexes in a poultry processing plant in Southern Brazil that functions 24 hours per day. The objective of first manuscript was to explore the association between sleep deprivation and obesity among shift workers, controlling for possible confounders. Obesity was defined as body mass index ≥ 30 kg/m2. Sleep deprivation were associated with increased income, number of meals consumed throughout the day and nightshift work. After controlling, the prevalence ratios of obesity were 4,57 in the workers with sleep deprivation compared to the reference group. These results show a strong association between sleep deprivation and obesity in shift workers, and that sleep deprivation may be a direct consequence of working at night. The second original manuscript investigated the prevalence of metabolic syndrome (MS) and its association with demographic, socioeconomic and behavioral factors in shift workers. The diagnosis of SM was determined according to the recommendations from “Harmonizing the Metabolic Syndrome”. The distribution of each of the components of MS was evaluated according to the demographic, socioeconomic and behavioral characteristics of the sample. The multivariate analysis followed a theoretical framework for determining MS on shift workers. The prevalence of MS was positively associated with women, workers of over 40 years of age and those who reported sleeping five or less hours per day. On the other hand, MS was negatively correlated with higher educational level and having more than three meals per day. In conclusion, sex, age, educational level, eating habits and duration of sleep appeared as independent risk factors for MS
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Relação entre a Síndrome Metabólica, teor de gordura intramiocelular e os níveis plasmáticos da Adiponectina: papel da Rosiglitazona / Relationship between the Metabolic Syndrome, intramyocellular fat and plasma Adiponectin: role of RosiglitazoneAmélio Fernando de Godoy Matos 18 August 2009 (has links)
A resistência à insulina está associada com o aumento do teor de gordura intramiocelular (GIMC) e com níveis séricos da adiponectina (ADP) diminuídos. A ADP por sua vez está envolvida na oxidação de gordura muscular. Entretanto, a relação entre ambas continua controversa. O objetivo deste estudo é explorar a relação entre a ADP e a GIMC em adultos não diabéticos, além de estudar o papel da rosiglitasona (RSG) sobre a distribuição da gordura entre os compartimentos musculares. Este estudo compreende duas fases: uma fase transversal (corte-transversal) e uma fase longitudinal, de intervenção terapêutica com uma droga, num desenho aberto. Laboratório de Pesquisas Clínicas e Experimentais em Biologia Vascular (Biovasc) - UERJ.
Material e métodos Na fase transversal, 24 pacientes obesos, não diabéticos, com síndrome metabólica (SM) e 9 controles magros e saudáveis foram estudados. Foi realizada a Espectroscopia de Prótons por Ressonância Nuclear Magnética (1H-ERNM) para quantificar a gordura extramiocelular (GEMC) e a GIMC. Estas, associadas à ADP e aos parâmetros antropométricos e bioquímicos, foram avaliadas e comparadas nos dois grupos. Durante a fase longitudinal, 15 destes pacientes foram reestudados, através da 1H-ERNM, após o tratamento com RSG por 6 meses. Da mesma forma, as variáveis antropométricas e metabólicas foram reavaliadas. Fase transversal: os pacientes com SM apresentaram maior índice de massa corporal (IMC), cintura abdominal, relação cintura-quadril (RCQ), e níveis de glicemia, insulina e triglicerídeos e menores níveis de HDL-c, quando comparados com o grupo controle. Da mesma forma o HOMA-RI [3.25 (2.58-4.13) vs 1.02 (0.73-1.29); p<0.0001] e a GIMC [266.1 (189.9-296.3) vs 72.85 (55.3-109.4) unidades arbitrárias-UA, p<0.0001] estavam aumentados enquanto o QUICKI [0.32 (0.31-0.33) vs 0.38 (0.37-0.40); p<0.0001] e a ADP [8.6 (4.05-15.95) vs 21.1 (12.9-24.4) μg/ml; p=0.02) estavam diminuídos. O teor de GIMC associou-se diretamente com a glicose, insulina, triglicerídeos e HOMA-RI e inversamente com o HDL-c, QUICKI e, mais importantemente, com a ADP (r = -0.41; p<0.05). Fase longitudinal: após o tratamento com RSG, o peso corporal e a circunferência do quadril aumentaram, respectivamente [100.9 (91.12-138.7) vs 107,0 (79.6-142.8) kg e 118 (107-126) cm vs 122 (110-131) cm]; enquanto a RCQ diminuiu [0.93 (0.87-1.00) vs 0.89 (0.82-0.97); P<0.001 para todos]. Adicionalmente, a glicemia, a insulina e o HOMA-RI diminuíram significativamente, enquanto a ADP aumentou mais de 3 vezes [9.7 (3.7-17.7) vs 38.0 (19.3-42.4) μg/ml]. Finalmente, a GIMC não se modificou [267.54 (213.94-297.94) vs 305.75 (230.80-424.75) UA], mas a GEMC aumentou de forma significativa [275.53 (210.39-436.66) vs 411.39 (279.92-556.59) UA; P<0.01] diminuindo a razão GIMC sobre GEMC [GIMC/GEMC; 1.07 (0.78-1.23) vs. 0.71 (0.53-0.96); p<0.01]. A ADP correlacionou-se inversamente com o teor da GIMC em adultos obesos não diabéticos com SM. Este achado tem possíveis implicações para o papel da ADP na oxidação da gordura muscular, na RI e na SM. O tratamento com RSG aumentou a massa corporal e a circunferência do quadril e diminuiu a RCQ. Além disso, diminuiu a razão GIMC/GEMC, por aumentar a GEMC sem alterar significativamente a GIMC. Isto sugere que este medicamento pode prevenir a deposição da gordura no compartimento intramiocelular ao aumentar os depósitos periféricos e o extramiocelular. / Insulin resistance (IR) is associated with intramyocellular lipid (IMCL) content and low serum adiponectin (ADP) levels. ADP is also involved in muscle fat oxidation but the relationship between them is still controversial. We aimed to further explore the relationship between ADP and IMCL content in non-diabetic adults and the role of rosiglitazone (RSG) in muscle fat compartment distribution in an adult population of obese nondiabetic metabolic syndrome patients. This study comprises two phases: a cross-sectional and a longitudinal, open-label, drug-interventional one. Laboratory for Clinical and Experimental Research on Vascular Biology (Biovasc) at the State University of Rio de Janeiro. During the cross-sectional phase, 24 obese, nondiabetic patients with metabolic syndrome (MS) and 9 lean healthy controls were studied. Proton nuclear magnetic resonance spectroscopy (1H-NMRS) was performed to quantify IMCL, as well as extramyocellular lipid (EMCL) content. The latter plus serum ADP, anthropometrics and biochemical parameters were evaluated and compared in these two groups. During the longitudinal phase, fifteen of the MS patients were studied by means of 1HNMRS before and after treatment with 8mg/day of RSG for 6 months. Anthropometrical and metabolic variables were assessed.
Measurements and main results cross-sectional phase: MS patients had higher body mass index (BMI), waist, waist-to-hip ratio (WHR), glucose, insulin and triglycerides and lower HDL-c as compared to controls. HOMA-IR (3.25 [2.58-4.13] vs 1.02 [0.73-1.29]; p<0.0001) and IMCL content (266.1 [189.9-296.3] vs 72.85 [55.3-109.4) AU, p<0.0001] were higher, and QUICKI (0.32 [0.31-0.33] vs 0.38 [0.37-0.40]; p<0.0001) and ADP (8.6 [4.05-15.95] vs 21.1 [12.9-24.4] μg/ml; p=0.02) lower in MS compared to controls. IMCL content was directly associated with glucose, insulin, triglycerides and HOMAxiii IR and inversely to HDLc, QUICKI and, more importantly, with ADP (r = -0.41; p<0.05). Longitudinal phase: After RSG treatment, body weight and hip circumference increased [100.9 (91.12-138.7) vs 107,0 (79.6-142.8) kg and 118 (107-126) cm vs 122 (110-131) cm] respectively, while WHR decreased [0.93 (0.87-1.00) vs 0.89 (0.82-0.97); P<0.001 for all]. Additionally, fasting plasma glucose, insulin and HOMA-IR significantly decreased while adiponectin increased over 3 fold [9.7 (3.7-17.7) vs 38.0 (19.3-42.4) μg/ml]. Finally, IMCL did not change [267.54 (213.94-297.94) vs 305.75 (230.80-424.75) arbitrary units (AU)] while EMCL increased [275.53 (210.39-436.66) vs 411.39 (279.92-556.59) AU; P<0.01] therefore decreasing IMCL to EMCL ratio (IMCL/EMCL) [1.07 (0.78-1.23) vs. 0.71 (0.53-0.96); p<0.01]. ADP is inversely related to IMCL content in non-diabetic adults. This finding has possible implications for the role of ADP in muscle fat oxidation, IR and MS. RSG treatment increased body weight and hip circumference decreasing WHR and decreased IMCL/EMCL ratio by increasing EMCL without any significant change on IMCL, thus suggesting that this drug may prevent IMCL fat deposition by increasing EMCL and peripheral deposits.
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Prevalência da Síndrome metabólica e de seus componentes em adolescentes com sobrepeso e obesidade / Prevalence of Metabolic syndrome and their components in adolescents with overweight and obesityDenise Tavares Giannini 11 November 2009 (has links)
A obesidade é um grave problema de saúde pública, uma vez que outras doenças e síndromes estão a ela associadas. Dentre as quais a chamada ―Síndrome Metabólica (SM) que é caracterizada pela agregação de fatores de risco de origem metabólica que inter-relacionados, estariam diretamente envolvidos no desenvolvimento da doença cardiovascular aterosclerótica. O objetivo do estudo foi estudar a prevalência da síndrome metabólica e de seus componentes nos adolescentes com sobrepeso e obesidade. Trata-se de um estudo de corte transversal, dividido em duas fases, realizado em uma escola pública do município do Rio de Janeiro. Na primeira fase foi determinado o estado nutricional através do índice de massa corporal mediante a utilização dos pontos de corte proposto por Cole et al. Na segunda fase realizou-se investigação dos componentes da SM utilizando duas definições: do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII) modificada de acordo com a proposta de Ferranti et al. e pela da International Diabetes Federation (IDF). Na primeira fase do estudo foram avaliados 1184 adolescentes, com média de idade de 15 anos (desvio padrão = 2,04). A prevalência de excesso de peso (sobrepeso e obesidade) nos adolescentes foi de 21,9% (IC95%=19,6-24,4; n=260), sendo que 6,6% (IC95%=5,2-8,1; n=78) apresentavam obesidade com prevalência significativamente mais elevada entre as meninas (8,4%; IC95%=6,6-10,7; n=54) do que entre os meninos (4,5 %; IC95%=2,4-6,3; n=24) (p=0,01). Na segunda fase do estudo foram avaliados 106 adolescentes com sobrepeso e 57 com obesidade. A prevalência da SM conforme critério do NCEP foi significativamente elevada nos adolescentes obesos (40,4%; IC95%=27-54) comparados aos sobrepesos (9,4%; IC95%=4-16) (p=0,000). De acordo com os critérios da IDF a prevalência da SM foi de 24,6% (IC95%=14-37) nos adolescentes com obesidade e 1,9%(IC95%=2-6) com sobrepeso (p=0,000). As definições adotadas nesse estudo apresentaram grau de concordância moderado (0,48) avaliado pelo índice Kappa. A presença de um fator que compõem a SM foi observada em 39,6% e 24,6% e a presença de dois fatores em 42,5% e 33,3% nos adolescentes com sobrepeso e obesos, respectivamente de acordo com o critério de NCEP-ATPIII. O percentual de gordura corporal teve uma boa capacidade diagnóstica para SM (área sob a curva ROC = 0,80). A chance de apresentar SM é 6,5 vezes maior nos adolescentes obesos do que nos com sobrepeso (OR=6,49; IC95%: 2,80-15,02; p=0,000). Os adolescentes com o percentual de gordura corporal maior que 33% apresentaram uma chance 7 vezes maior de ter SM. Os brancos tiveram uma chance 5 vezes maior de apresentar SM do que os pardos e 4 vezes maior do que os pretos. Os resultados revelaram elevada prevalência da SM e de seus componentes entre os adolescentes obesos. Em conclusão, os nossos achados sugerem que a obesidade é um fator determinante para alterações do perfil lipídico e aumento de pressão arterial, demonstrando a necessidade de programas de intervenção e prevenção, os quais permitam reverter este enorme problema. As escolas podem ser um ambiente favorável na execução das diretrizes desses programas, estimulando mudanças no estilo de vida e assim influir favoravelmente nas altas taxas de morbidade e mortalidade cardiovascular. / The obesity is a serious public health problem, based on the fact that others diseases and syndromes are associated to it. Amongst which called ― "Metabolic Syndrome" (MetSyn) is characterized by the cluster of interrelated risk factors of metabolic origin, these would be directly involved in the development of the atherosclerotic cardiovascular disease. The study objective was evaluated the prevalence of MetSyn and their components in adolescents with overweight and obesity. This is transversal study, separated into two phases, carried through in a public school in Rio de Janeiro. In the first phase was established the nutritional state through body mass index using the cut point proposed by Cole et al. In the second phase evaluated of SynMet components based on two definitions: National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII) modified according with Ferranti et al. proposal and International Diabetes Federation (IDF). In the first phase of study were evaluated 1184 adolescents, with average age of 15 years (standard deviation = 2.04). The prevalence of weight excess (overweight and obesity) in adolescents was 21.9% (IC95%=19.6-24.4; n=260), being 6.6% (IC95%=5.2-8.1; n=78) presented obesity with prevalence significantly increased among girls (8.4%; IC95%=6.6-10.7; n=54) than among boys (4.5%; IC95%=2.4-6.3; n=24) (p=0.01). In the second phase of study were evaluated 106 adolescents with overweight and 57 with obesity. The MetSyn prevalence according to the criterion of NCEP was increased significantly in obese adolescents (40.4%; IC95%=27-54) compared with overweight (9.4%; IC95%=4-16) (p=0.000). According with IDF criterion, the prevalence of MetSyn was 24.6% (IC95%=14-37) in the obese adolescents and 1.9% (IC95%=2-6) with overweight (p=0.000). The adopted definition in this study had presented moderated concordance degree (0.48) evaluated by Kappa index. The presence of only one MetSyn factor was observed in 39.6% and 24.6% and presence of two factors in 42.5% and 33.3% in overweight and obese, respectively in accordance with NCEP-ATPIII criterion. The percentage of body fat had a good capacity to diagnostic of MetSyn (area under curve ROC = 0.80). The chance to obese adolescents to present Metsys is 6.5 times bigger than in adolescents with overweight (OR=6.49; IC95%: 2.80-15.02; p=0.000). The adolescents with corporal fat over 33% present 7 times more the possibility of having MetSyn. The white adolescents had a chance 5 times more possibility of having MetSyn than pardos adolescents and 4 times more than black adolescents. The outcomes showed a high prevalence of MetSyn and its components among obese adolescents. In conclusion our findings suggest that the obesity is a determinant factor for lipid profile changes and increase of blood pressure, demonstrating a necessity of intervention and prevention programs, which allow revert this enormous problem. The schools can be a favorable place to implement policies of these programs, stimulating changes in the life style thus to influence favorably in the high taxes of cardiovascular morbidity and mortality.
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Avaliação ultrassonográfica da gordura visceral em participantes do Projeto Atividade Física na Vila ênfase na correlação com os fatores de risco cardiometabólicos / Sonographic assessment of visceral fat in participants of Project Atividade Física na Vila emphasis in correlation with cardiometabolics risk factorsValeria Cataldo Gomes da Silva 10 December 2009 (has links)
A obesidade abdominal já se aproxima de proporções epidêmicas em todo mundo. Estudos sugerem que o acúmulo de gordura intra-abdominal ou visceral (GV) está associado aos fatores de risco (FR) cardiometabólicos. A avaliação da GV é limitada pela falta de métodos confiáveis e de baixo custo. Nosso objetivo foi avaliar a GV medida pela ultrassonografia (US), sua relação com as medidas antropométricas, perfil metabólico e o risco cardiovascular (RCV), e seu papel no diagnóstico da síndrome metabólica (SM). Foram selecionados 148 participantes do projeto Atividade Física na Vila, sendo 113 mulheres com 50,9611,47 anos e 35 homens com 49,4012,29 anos. Foram avaliados os parâmetros clínicos e metabólicos. O RCV foi classificado como baixo, moderado e grave. A US abdominal foi realizada sempre pelo mesmo observador. A espessura da GV foi definida como a distância entre a superfície posterior do músculo reto-abdominal e a parede anterior da aorta, e a gordura sub-cutânea (GSC) como a distância entre a superfície anterior do músculo reto abdominal e o limite gordura/pele. Foi calculada a razão GV/GSC. A SM ocorreu em 59% e o RCV foi baixo em 69% dos casos. A GV mostrou maior associação com a cintura abdominal do que com o IMC e não houve diferença entre os sexos. A GV (5016,4 x 38,3 16,2 mm; p=0,001) e a GV/GSC (2,41,1 x 1,70,5; p=0,001) foram maiores no grupo com SM. A GV ≥37,2 mm representou um risco oito vezes maior (OR=8,9, IC=3,7-21, p<0,001) para o desfecho da SM. Este ponto de corte mostrouA obesidade abdominal já se aproxima de proporções epidêmicas em todo mundo. Estudos sugerem que o acúmulo de gordura intra-abdominal ou visceral (GV) está associado aos fatores de risco (FR) cardiometabólicos. A avaliação da GV é limitada pela falta de métodos confiáveis e de baixo custo. Nosso objetivo foi avaliar a GV medida pela ultrassonografia (US), sua relação com as medidas antropométricas, perfil metabólico e o risco cardiovascular (RCV), e seu papel no diagnóstico da síndrome metabólica (SM). Foram selecionados 148 participantes do projeto Atividade Física na Vila, sendo 113 mulheres com 50,9611,47 anos e 35 homens com 49,4012,29 anos. Foram avaliados os parâmetros clínicos e metabólicos. O RCV foi classificado como baixo, moderado e grave. A US abdominal foi realizada sempre pelo mesmo observador. A espessura da GV foi definida como a distância entre a superfície posterior do músculo reto-abdominal e a parede anterior da aorta, e a gordura sub-cutânea (GSC) como a distância entre a superfície anterior do músculo reto abdominal e o limite gordura/pele. Foi calculada a razão GV/GSC. A SM ocorreu em 59% e o RCV foi baixo em 69% dos casos. A GV mostrou maior associação com a cintura abdominal do que com o IMC e não houve diferença entre os sexos. A GV (5016,4 x 38,3 16,2 mm; p=0,001) e a GV/GSC (2,41,1 x 1,70,5; p=0,001) foram maiores no grupo com SM. A GV ≥37,2 mm representou um risco oito vezes maior (OR=8,9, IC=3,7-21, p<0,001) para o desfecho da SM. Este ponto de corte mostrou boa sensibilidade (81%) e valor preditivo positivo (74%). Os pacientes com GV ≥37,2mm apresentaram RCV moderado/ grave (43,4%, p<0,01). Concluímos que a GV medida pela US é útil no diagnóstico da SM e na identificação de pacientes com alto RCV. Sugerimos como ponto de corte da GV o valor ≥ 37,2mm para o diagnóstico da SM. / Abdominal obesity is closer to epidemic proportions in some countries with increasing prevalence among population around the world. Epidemiological studies have been confirmed that abdominal obesity, and the increase of visceral fat (VF), is associated to cardiometabolic diseases. The visceral fat analysis is limited because of the lack of confident and low cost methods. The prior objective of this work was to analyze the relationship between antropometrical and VF measures taken from ultrasonography (US) and estimate the use of US in prediction of cardiometabolic diseases. Abdominal circumference, body mass index, glicemic / lipidic profile and blood pressure and measurement of VF and SCF were taken from 148 volunteers. The US was always performed by de same examiner. VF measure was proceed with a 3,5 MHz probe, 1,0 cm from the umbilicus in a transversal view, and defined as the distance between the internal face of rectus-abdominis muscle and the anterior wall of the aorta. The same probe was used to the subcutaneous fat (SCF) measurements, at the same region.SCF was defined as the distance between the cutaneous surface and the external face of rectus-abdominis muscle, and also determining VF/SCF ratio. VF was better associated to abdominal circumference than to BMI, and there wasnt found significant difference between gender. The group with metabolic syndrome (MS) showed highest values of VF and VF/SCF. VF ≥ 37,2 mm represented an eight times increased risk in MS development (OR = 8,9, IC=3,7-21, p<0,001).This cut off (37,2 mm) showed good sensibility (81%) and positive predictive value (74%). 43% of the patients with VF≥37,2 mm were identified as moderate/severe CVR. We concluded that VF measured by US is useful on MS diagnosis and at the identification of severe CVR patients. We also suggest a cut off value ≥ 37,2mm to the MS diagnosis.
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Associação entre ácido úrico e variáveis de risco cardiovascular em uma população não hospitalar / Association between serum uric acid and risk fators in a non-hospitalized brazilian populationMônica Cristina de Campos Barbosa 26 November 2010 (has links)
Embora a literatura tenha sugerido que o nível de ácido úrico (AU) está associado com hipertensão arterial (HAS) e a síndrome metabólica( SM), esta relação ainda permanece incerta. O objetivo deste trabalho foi estudar em uma população brasileira não-hospitalar, a associação entre o AU, a HAS, a SM e variáveis de risco cardiovascular. Este é um estudo transversal realizado em 1005 indivíduos de ambos os gêneros com idade variando entre 20 a 96 anos, que se submeteram a uma avaliação clínica rotineira, onde a pressão arterial (PA), o índice de massa corporal( IMC), a circunferência abdominal( CA), o colesterol total, o HDL-C, os triglicerídeos, a glicose, a uréia, a creatinina e o AU foram medidos. A população foi estratificada por quintis de AU de acordo com o sexo, a saber: ≤ 4,6 mg/dl, > 4,6 e 5,4mg/dl, > 5,4 e 6,0 mg/dl, > 6,0 e 6,8mg/dl e > 6,8mg/dl para os homens. Para o gênero feminino foram encontrados ≤ 3,2 mg/dl, > 3,2 e 3,9 mg/dl, > 3,9 e 4,5 mg/dl, > 4,5 e 5,3 md/dl e > 5,3 mg/dl. Não havia diferença significativa quanto ao gênero e a idade (c2 = 1,634; p=0,950). A idade média da população era 50,97 ( 17,35) sendo 51,8% de homens. A prevalência da HAS era de 48,9%, 30,1% de sobrepeso/obesidade ( S/O) e 30,5% de SM. Os maiores quintis de AU mostraram maiores prevalência s de HAS, SM S/O, hiperglicemia e alto risco cardiovascular pelo escore de Framingham (P<0,0001). A analise univariada mostrou uma relação positiva e significativa entre o AU, PAS, PAD, IMC, CA, triglicerídeos e creatinina e negativa e significativa com o HDL-c ( p<0,0001). Na análise multivariada o AU permaneceu associado de maneira independente tanto para a SM OR=1,164, CI 1,014-1,335, p=0,038) quanto para a HAS OR=1,206, CI 1,083-1,342, p=0,006), após o ajuste para as clássicas variáveis cardiovascular. Em conclusão o presente estudo demonstra que o ácido úrico se associou de maneira independente as variáveis de risco cardiovascular. / Although several studies have suggested that uric acid (UA) level is associated with hypertension and metabolic syndrome (MS), this relationship remains uncertain. The aim of this study was to investigate in a non-hospitalized Brazilian population, the association between UA and blood pressure, MS and various risk factors. This was a cross-sectional data from 1005 individuals aged 20 to 96 years who underwent general health screening. Blood pressure, body mass index (BMI), abdominal circumference (AC) , total and HDL cholesterol, serum triglycerides, creatinine, glucose and serum uric acid were measured. The population was subdivided according sex-specific quintiles of serum UA, which were ≤ 4.6 mg/dl, > 4.6 and  5.4mg/dl, > 5.4 and  6.0 mg/dl, > 6.0 and  6.8mg/dl and ≥ 6.8mg/dl in men. For women we found ≤ 3.2mg/dl, > 3.2 and  3.9mg/dl, > 3.9 and  4.5mg/dl, > 4.5 and  5.3md/dl and ≥ 5.3mg/dl. Population was similarly distributed by gender and 10 year-age groups (2 = 1.634; p=0.950). At baseline, the mean age was 50.97 ( 17.35) years with 51.8% of men. The prevalence of hypertension in the whole population was 48.9%, 60.1% for overweight/obesity and 30.5% for MS. The fifth UA quintile showed higher prevalences of hypertension, MS, overweight/obesity, hyperglicemia, and high cardiovascular risk individuals estimated by Framingham escore (p<0.0001). Univariate analysis showed a positive correlation between UA and systolic and diastolic BP, BMI, AC, triglycerides and creatinine and a negative correlation with HDL-c (p<0.0001). In multivariate analysis, uric acid remained associated with MS (OR=1.164, CI 1.014-1.335, p=0.038), and with hypertension (OR=1.206, CI 1.083-1.342, p=0.006), after adjusting for classic cardiovascular risk factors. In conclusion, our data indicate that uric acid is independently associated with cardiovascular risk variables.
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Prevalência da síndrome metabólica em adolescentes de 06 Escolas na Cidade de São Luís/MA Brasil / Prevalence of syndrome metabolic in pediatric population in 06 (six) schools in the city of São Luiz/MA BrazilJoão Francisco Ribeiro Furtado Neto 27 March 2013 (has links)
Na população pediátrica tem aumentado a prevalência da Síndrome Metabólica. No Brasil, poucos estudos foram realizados em relação a sua prevalência, critérios de diagnósticos, principalmente no Norte/Nordeste. Apesar de não termos uma definição oficial para a Síndrome Metabólica em adolescentes, utilizamos critérios da NCEP ATP III modificados que consistiram em: Obesidade Abdominal >= 90 percentil, HDL-colesterol <= 40 mg/dl, Triglicerídeo > = 110 mg/dl, Glicemia em Jejum >= 100 mg/dl, Pressão Arterial >= 90 percentil ajustável para idade e gênero. Participaram deste estudo 468 adolescentes sendo 168 (40,2%) do gênero masculino e 280 (59,8%) do gênero feminino de 06 (seis) escolas públicas e particulares, da cidade de São Luís/MA, durante o ano de 2012. A prevalência da Síndrome Metabólica foi de 12,2% sendo 30 pacientes do gênero masculino e 27 do gênero feminino. Houve uma predominância no gênero masculino e a faixa etária mais acometida foi 16-17 anos, seguido da faixa de 13-14 anos. Em relação aos componentes da Síndrome Metabólica, a Hipertensão Arterial foi o componente dominante (100% dos casos), seguida do HDL-colesterol diminuída (94,7%), obesidade (79%), triglicerídeos (71,9%), proteína C reativa média e alto risco em 28,1% dos casos, e glicemia em jejum alterada não foi encontrada em nenhum caso, porém, evidenciamos HOMA-IR alterado em 75,4% dos casos. Apesar de termos apena 01 referência na literatura brasileira na padronização sobre a medida da circunferência abdominal, foi realizado a sua medida na população estudada e a sua relação com a altura. Utilizamos como ponto de corte >= 0,5 para avaliar a adiposidade visceral nos pacientes estudados com Síndrome Metabólica encontramos relação Circunferência Abdominal e Altura aumentada em 66,7% dos casos. Em relação aos antecedentes mórbidos familiares dos adolescentes portadores de Síndrome Metabólica, a prevalência de obesidade foi de 22,8%, seguido de diabetes e hipertensão arterial em 17,5%, diabetes, hipertensão arterial e obesidade foi de 15,8%. / In the pediatric population is increasing the prevalence of Metabolic Syndrome. In Brazil, few studies have been conducted regarding its prevalence, diagnostic criteria, especially in the North / Northeast. Despite not having an official definition for metabolic syndrome in adolescents, we used the NCEP ATP III criteria modified consisting of Abdominal Obesity > = 90 percentile, HDL-cholesterol <= 40 mg / dl, triglycerides> = 110 mg / dl, Fasting glucose > = 100 mg / dl, blood pressure> = 90 percentile for age and gender. 468 adolescents were evaluated and 168 (40.2%) male and 280 (59.8%) females of six (06) public and private schools in the city of São Luis / MA, during the year 2012. The prevalence of metabolic syndrome was 12.2% with 30 male patients and 27 female. There was a male predominance and the most affected age group was 14-15 years, followed by the range of 16-17 years. Regarding the components of the Metabolic Syndrome, hypertension was the dominant component in all cases, then HDL cholesterol decreased (94.7%), obesity (79%), triglycerides (71.9%), medium and high risk C-reactive protein (28.1%), while hyperglicemia was not found in any case, alterede HOMA-IR was found in 75.4% of cases. It was measured the relationship between waist circumference and height in this population with a cutoff size> = 0.5 in order to assess visceral adiposity. In patients with metabolic syndrome it was found a relation RCA increased in 66.7% of adolescents. Regarding family history of patients with metabolic syndrome the prevalence of obesity was around 22.8%, followed by 17.5% Diabetes Hypertension and 15.8% Diabetes, Hypertension and Obesity.
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Relação entre periodontite e síndrome metabólica / Relationship between periodontitis and metabolic syndromeBernardo Oliveira de Campos 23 August 2013 (has links)
Os objetivos desse estudo foram: (1) avaliar se o diagnóstico da periodontite crônica pode auxiliar na identificação de pacientes com síndrome metabólica, e (2) verificar o efeito da terapia periodontal não-cirúrgica sobre os componentes utilizados para o diagnóstico da síndrome metabólica nos pacientes com periodontite crônica. No estudo 1 foram avaliados 33 pacientes com periodontitecrônica (idade média 50,3, DP 7,9 anos) e 36 pacientes controles (gengivite/saudável) (idade média 39,7, DP 10,3 anos), sem diagnóstico de síndrome metabólica. Os pacientes foram avaliados clinica e laboratorialmente para verificar possível associação entre a presença de periodontite e diagnóstico precoce de síndrome metabólica. Os parâmetros clínicos usados foram: Índice de placa visível (IPV), índice de sangramento gengival (ISG), profundidade de bolsa à sondagem (PBS) e nível de inserção clínica (NIC). Os níveis séricos de proteína C Reativa (PCR), glicemia em jejum, colesterol e triglicerídeos foram analisados. Também foram verificados peso, altura, circunferência da cintura, Índice de Massa Corporal (IMC) e pressão arterial. No estudo 2, os pacientes com periodontite crônica foram tratados através da terapia periodontal não-cirúrgica e reavaliados 90 dias após tratamentopara nova avaliação de exames clínicos (PBS, NI, IPV, ISG). Os dados depeso, altura, circunferência da cintura, IMC e pressão arterial e as avaliações séricas foram repetidas e comparadas aos do dia 0. No estudo 1 foi constatado que o nível sérico de glicose e o número de itens da síndrome metabólica presentes foram estatisticamente maiores no grupo teste do que no grupo controle. No estudo 2, os níveis de glicose, colesterol, LDL, PCR e número de itens da síndrome metabólica presentes reduziram significantemente e o HDL aumentou significantemente após a terapia periodontal não-cirúrgica. Assim, podemos concluir que o diagnóstico de periodontite crônica aumenta a chance de diagnóstico de síndrome metabólica e que o tratamento periodontal foi eficaz em melhorar alguns componentes da síndrome metabólica. / The aims of this study were: (1) to assess whether the diagnostic of chronic periodontitis mayidentify patients with metabolic syndrome, and (2) to verify the effect of non-surgical periodontal therapy on the components used for the diagnostic of the metabolic syndrome in patients with chronic periodontitis. In study 1, 33 patients with chronic periodontitis (age 50.3, DP 7.9 years) and 36 patients and controls (gingivitis/healthy) (age 39.7, DP 10.3 years), without diagnostic of metabolic syndrome were examined.The patients were evaluated clinically and laboratory to verify possible association between the presence of periodontitis and early diagnose of metabolic syndrome. The clinical parameters used were: visible plaque index (VPI), gingival index (GI), bleeding on probing (BOP), probing pocket depth (PPD) and clinical attachment loss (CAL). Serum levels of C-reactive protein (CRP), fasting glucose, cholesterol and triglycerides were analyzed. Weight, height, waist circumference, body mass Index (BMI) and blood pressure were also assessed.In study 2, patients with chronic periodontitis received non-surgical periodontal therapy and 90 days after treatment were reevaluated to new clinical assessment (VPI, GI, BOP, PPD and CAL). The data of weight, height, waist circumference, BMI and blood pressure and serum assessments were repeated and compared to day 0.In study 1,the serum glucose level and the number of items of the metabolic syndrome present were statistically higher in the test group as compared to values observed in the control group. In study 2, the levels of glucose, cholesterol, LDL, and number of items in the metabolic syndrome present significantly reduced and HDL increased significantly after non-surgical periodontal therapy. In conclusion, chronic periodontitis diagnostic increases the chance of diagnostic of metabolic syndrome and periodontal treatment was effective in improving some components of metabolic syndrome.
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Efeitos de diferentes doses de rosuvastatina no metabolismo lipídico e dos carboidratos, morfometria do tecido adiposo e remodelamento cardíaco de camundongos C57BL/6 alimentados com dieta hiperlipídica / Effects of different doses of rosuvastatin on lipid and carbohydrate metabolism, adipose tissue morphology and cardiac remodeling C57BL / 6 mice fed a high-fat diet.Vinícius Novaes Rocha 29 January 2013 (has links)
Existe uma significativa associação entre a prevalência de doenças cardiovasculares e a síndrome metabólica. Evidências mostram que a obesidade está associada a alterações estruturais e funcionais do coração. As estatinas podem reduzir a síntese endógena de colesterol e, portanto, são utilizadas como uma importante ferramenta contra a hipercolesterolemia em pacientes obesos. O presente trabalho tem como objetivo estudar os efeitos da rosuvastatina no metabolismo lipídico e dos carboidratos, morfometria do tecido adiposo e no remodelamento cardíaco de camundongos alimentados com uma dieta hiperlipídica. Neste trabalho foram utilizados 50 camundongos distribuidos em cinco grupos: grupo controle (alimentado com dieta padrão), grupo hiperlipídico (alimentado com dieta hipelipídica 60%), grupo hiperlipídico + rosuvastatina 10 (alimentado com dieta hipelipídica 60% - acrescido de 10 mg de rosuvastatina), grupo hiperlipídico + rosuvastatina 20 (alimentado com dieta hipelipídica 60% - acrescido de 20 mg de rosuvastatina), grupo hiperlipídico + rosuvastatina 40 (alimentado com dieta hipelipídica 60% - acrescido de 40 mg de rosuvastatina). Foram estudados os efeitos do tratamento com diferentes doses de rosuvastatina na massa corporal, metabolismo dos carboidratos e lipídios, pressão arterial, remodelamento na estrutura cardíaca e mudanças ultraestruturais no coração de camundongos C57BL / 6 machos alimentados com uma dieta hiperlipídica. O tratamento com rosuvastatina reduziu os níveis de lípidos no sangue, melhorou a resistência à insulina e diminuiu a pressão arterial dos camundongos alimentados com dieta rica em lipídeos. Além disso, atenuou o remodelamento cardíaco, diminuindo a fibrose intersticial e perivascular, e manteve a integridade morfológica mitocondrial, com menor produção de proteina desacopladora-2 (UCP2). Assim, a rosuvastatina tem efeitos benéficos sobre as alterações metabólicas dos carboidratos e lipídios, e no remodelamento cardíaco induzidas por dieta hiperlipídica. / There is a significant association between the prevalence of cardiovascular disease and metabolic syndrome. Evidence shows that obesity is associated with structural and functional changes in the heart. Statins can reduce the endogenous synthesis of cholesterol and are therefore used as an important tool against hypercholesterolemia in obese. The present work aims to study the effects of rosuvastatin in lipid and carbohydrate metabolism, adipose tissue morphometry and cardiac remodeling. In this work we studied the effects of rosuvastatin treatment on the body mass, insulin resistance, lipid profile, blood pressure, cardiac remodeling and structure and ultrastructural changes in the heart of the C57BL/6 male mice fed a high-fat diet. The rosuvastatin treatment reduced levels of blood lipids, improve insulin resistance, reduced blood pressure and body mass of high-fat mice. Furthermore, it attenuated cardiac remodelling, decreasing the interstitial and perivascular fibrosis, and maintained the integrity of mitochondrial morphology, with a lower production of UCP-2. Rosuvastatin had beneficial effects on cardiac changes induced by high-fat diet, as well as in mitochondrial morphology, thus controlled energy production to maintain cardiomyocyte integrity.
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Efeito da dieta hipocalórica no perfil metabólico e composição corporal de mulheres com e sem Síndrome Metabólica e genótipo Pro12Pro do gene PPARγγ2 / Effect of hypocaloric diet on body composition and metabolic profile of women with and without metabolic syndrome and genotype Pro12Pro gene PPARγγ2Grazielle Vilas Bôas Huguenin 26 March 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A obesidade é uma doença crônica não transmissível, caracterizada pelo excesso de gordura corporal. Então, a gordura acumulada na região abdominal promove resistência à insulina e conseqüentemente alterações metabólicas as quais em conjunto configuram o quadro de síndrome metabólica (SM). O genótipo Pro12Pro parece estar relacionado à menor sensibilidade à insulina, desencadeando o processo fisiopatológico da SM. Então, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma dieta hipocalórica sobre o perfil metabólico e composição corporal de mulheres com e sem SM com genótipo Pro12Pro no gene PPARγ2. O presente estudo trata-se de um ensaio clínico, onde mulheres entre 30 e 45 anos, obesas grau I, sem SM (n=23) e com SM (n=7) foram submetidas à dieta hipocalórica por 90 dias. A identificação do genótipo foi realizada por reação em cadeia da polimerase (PCR). No início e nos dias 30, 60 e 90 foram avaliados peso corporal, massa magra (MM), massa gorda (MG), componentes da SM, uricemia, insulinemia, leptinemia, adiponectinemia, os índices HOMA-IR e QUICKI. O consumo energético foi avaliado nas 12 semanas de tratamento. Foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes foi utilizado para comparar os grupos entre si, e o modelo pareado para comparar a evolução dentro de cada grupo em relação ao início do estudo. Todas as mulheres apresentaram genótipo Pro12Pro. O grupo com SM apresentou menor HDL-c (44,43,2 vs. 56,82,4 mg/dL, p=0,013), e maior triglicerídeo (180,926,7 vs. 89,76,6mg/dL, p=0,014) e VLDL-c (36,25,3 vs. 17,91,3mg/dL, p=0,014) no início do estudo. Ambos os grupos apresentaram redução ponderal (-3,30,7% grupo sem SM e - 4,20,9% grupo com SM) e da circunferência da cintura (-2,40,5% grupo sem SM e - 5,91,4% grupo com SM) significativas. O grupo sem SM reduziu da MG progressivamente até os 90 dias (37,00,8 para 36,60,5%, p=0,02), e com isso aumentou MM (62,00,5 para 63,40,5%, p=0,01), o grupo com SM também reduziu MG ao longo do estudo (32,62,3 para 29,62,4%, p<0,01) e aumentou MM significativamente (62,21,0 para 64,31,3%). A pressão arterial sistólica reduziu no primeiro mês de tratamento no grupo sem SM (de 120,41,8 para 112,32,1 mmHg, p<0,01). No que diz respeito aos parâmetros metabólicos, o grupo sem SM mostrou redução da insulinemia (32,54,2 para 25,92,4U/mL, p=0,05) e aumento da adiponectinemia (4,70,6 para 5,10,8 ng/mL, p=0,02) aos 30 dias, do colesterol total (180,25,8 para 173,85,4 mg/dL, p=0,04), e da leptina (27,01,9 para 18,21,4 ng/mL, p<0,01) aos 60 dias, porém, houve redução do QUICKI aos 90 dias (0,390,03 para 0,350,01, p=0,01). No grupo com SM, a leptinemia reduziu aos 60 dias (20,31,9 para 14,71,1 ng/mL, p=0,01) e a adiponectinemia aos 90 dias (5,71,2 para 7,11,4 ng/mL, p<0,01), também houve remissão de 57,1% dos casos de SM. Sugerimos que, a dieta hipocalórica foi eficaz na redução do peso corporal e da MG, principalmente a localizada na região abdominal. Conseqüentemente, houve melhora considerável do perfil metabólico relacionado à obesidade no grupo sem SM, e também dos marcadores de sensibilidade à insulina e cardioprotetores relacionados à SM, além da remissão dos casos de SM. / Obesity is a non-transmissible chronic disease, characterized by excess of body fat. Then, the accumulated fat in the abdominal region promotes insulin resistance and therefore metabolic changes which together form the clustering of the metabolic syndrome (MS). Genotype Pro12Pro seems to be related to reduced insulin sensitivity, triggering the process of the MS. The objective of this study was to evaluate the effect of a low-calorie diet on metabolic profile and body composition in women with and without MS with genotype Pro12Pro on PPARγ2 gene. It is a clinical trial where women between 30 and 45 years, obese class I, without MS (n = 23) and with MS (n = 7) were submitted to a hypocaloric diet for 90 days. The identification of genotype was performed by polymerase chain reaction (PCR). At the beginning and on 30, 60 and 90 days were evaluated body weight, lean body mass (LBM), body fat mass (BFM) components of MS, serum uric acid, insulin, leptin, adiponectin, the indexes HOMA-IR and QUICKI. The energy consumption was assessed at 12 weeks of treatment. The Student t test for independent samples was used for comparison between groups, and the dependent samples test to compare the evolution within each group relative to baseline. All women had Pro12Pro genotype. The MS group had lower HDL-C (44.43.2 vs. 56.82.4 mg/dL, p=0.013) and higher triglyceride (180.926.7 vs. 89.76.6 mg/dL, p=0.014) and VLDL-c (36.25.3 vs. 17.91.3 mg/dL, p=0.014) at baseline. Both groups showed significant weight reduction (-3.30.7% without MS group and -4.20.9% SM group) and waist circumference (-2.40.5% group without SM and -5.91.4% SM group). The group without MS reduced BFM progressively until 90 days (37.00.8 to 36.60.5%, p=0.02), and increased LBM (62.00.5 to 63.40.5%, p=0.01), also the group with SM reduced BFM during the study (32.62.3 to 29.62.4%, p<0.01) and increased LBM significantly (62.21.0 to 64.31.3%). systolic blood pressure (SBP) decreased in the first month of treatment in the group without MS (120.41.8 to 112.32.1 mmHg, p<0.01). With regard to metabolic parameters, the group without SM showed a reduction of serum insulin (32.54.2 to 25.92.4 U/mL, p = 0.05) and increase of serum adiponectin (4.7 0.6 to 5.10.8 ng/mL, p=0.02) at 30 days, total cholesterol (180.25.8 to 173.85.4 mg/dL, p=0.04) and HDL-c (56.82.4 to 52.22.2 mg/dL, p=0.04) and serum leptin (27.01.9 to 18.21.4 ng/mL, p< 0.01) at 60 days, although had a reduction of QUICKI to 90 days (0.390.03 to 0.350.01, p=0.01). The MS group, the serum leptin levels decreased at 60 days (20.31.9 to 14.71.1 ng/mL, p=0.01) and serum adiponectin to 90 days (5.71.2 to 7.11.4 ng/mL, p<0.01), there was also a remission of 57,1% in cases of MS. We suggest that the hypocaloric diet was efficient on reduction in body weight and BFM, mainly located in the abdominal region. Therefore, considerable improvement of metabolic profile related to obesity in the group without MS was observed, as well as improvement of markers of insulin sensitivity and cardioprotection related to SM, in addition to remission of cases of MS.
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Síndrome metabólica em gestantes e os efeitos perinatais em duas maternidades: no Brasil e Angola. Prevalência da nova epidemia no século XXITavares, Hamilton dos Prazeres [UNESP] 25 September 2015 (has links) (PDF)
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