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Suplementação de ácidos graxos poli-insaturados ômega 3 em pacientes submetidos a programa de mudança do estilo de vida /Talon, Lidiana de Camargo. January 2011 (has links)
Orientador: Roberto Carlos Burini / Banca: Wilson Medina Luvizoto / Resumo: A síndrome metabólica (SM) é composta por uma constelação de doenças caracterizadas por resistência insulínica, dislipidemia aterogênica e hipertensão arterial, acompanhadas de comorbidades pró-trombóticas, pró-oxidantes e pró-inflamatórias. Apresenta, como principal fator de risco a obesidade e, como etiologia, o estilo de vida não saudável, pela inadequação alimentar e/ou inatividade física. A atenção primária efetiva se faz pela mudança do estilo de vida e, na intervenção alimentar, vem ganhando força a suplementação com ácidos graxos poli-insaturados ômega-3, pelas suas propriedades redutoras dos triglicerídios, da resistência insulínica, cardioprotetoras e anti-inflamatórias. O presente trabalho teve como objetivo investigar os efeitos adicionais dos AGPI ômega-3 sobre os componentes da SM e comorbidades de adultos submetidos a programa de modificação do estilo de vida (MEV). Em ensaio clínico prospectivo, foram estudados 61 indivíduos adultos (50 ± 13,8 anos), 85% mulheres, clinicamente triados para participarem de MEV, com supervisão multiprofissional. A amostra foi dividida em 2 grupos: o controle (G1, n = 26) apenas com MEV (exercício físico de caminhada e academia supervisionados e aconselhamento alimentar) e o grupo suplementado (G2, n = 35), com intervenção com AGPI ômega-3 (3g/dia) + MEV. A duração do experimento foi de 20 semanas, com avaliações nos momentos basal (M0), após 10 semanas (M1) e 20 semanas (M2) de MEV. As avaliações incluíram atividade (tempo de esteira e VO2max) e aptidão (força muscular) físicas, hábito dietético (IAS) e ingestão alimentar (recordatório de 24 horas), antropometria (IMC e CA), pressão arterial (PA) e biomarcadores plasmáticos de dislipidemia, resitência insulínica... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The metabolic syndrome (MS) consists of a constellation of disorders characterized by insulin resistance, atherogenic dyslipidemia and hypertension, accompanied by pro-thrombotic, pro-oxidant and pro-inflammatory comorbidities. Obesity is its major risk factor, and its etiology consists of unhealthy lifestyles due to inadequate diet and/or physical inactivity. Primary care is effective if lifestyle change and dietary intervention occur, and supplementation with omega-3 polyunsaturated fatty acids (PUFA) has gained strength as a result of its cardio-protective and anti-inflammatory properties in reducing triglycerides and insulin resistance. This study aimed to investigate the additional effects of omega-3 PUFA on the components of the metabolic syndrome and comorbidities of adults participating in a lifestyle change program (LSC). In a prospective clinical trial, we studied 61 adults (50±13.8 years), 85% of whom were women clinically screened to participate in LSC with multi-professional supervision. The sample was divided into two groups: control (G1, n=26), only undergoing LSC (supervised physical exercises which included walking and a fitness program as well as nutritional counseling) and the supplemented group (G2, n=35), intervention with omega- 3 PUFA (3 g/day) + LSC. The experiment lasted 20 weeks, with assessments at the baseline time (M0), after 10 weeks (M1) and 20 weeks (M2) of LSC. The assessments included physical activity (VO2max) and fitness (muscular strength), dietary habits (HEI) and food intake (24-hour recall), anthropometric measures (BMI and WC), blood pressure (BP) and plasma biomarkers for dyslipidemia, insulin resistance (HOMA-IR), oxidative (MDA) and inflammatory (CRP) stress. For statistical comparisons, we used the SAS software, version 9.2 for Windows, with significance... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Lifestyle and metabolic syndrome in college students: Differences by gender / Estilo de vida y presencia de síndrome metabólico en estudiantes universitarios. Diferencias por sexoÁlvarez Gasca, María Araceli, Hernández Pozo, María del Rocío, Jiménez Martínez, Marcela, Durán Díaz, Ángel 25 September 2017 (has links)
The relationship between lifestyle and metabolic syndrome in college students as well as differences between men and women are analyzed. 970 students (67.4% women, 32.6% men) were randomly selected and assessed on lifestyle (EV), central obesity, and metabolic syndrome(SM). Results showed 4.63% with SM and 36.65% with obesity, women predominated. Predominant EV was good and better in men than women, highest frequency of SM was in bad EV. Relationship between gender, obesity, and SM was significant for the studied population. Differences were found between men and women. / El presente estudio busca analizar la relación entre estilo de vida y el síndrome metabólico en estudiantes universitarios, así como establecer si existen diferencias por sexo. Los participantes fueron 970 estudiantes (67.4% fueron mujeres y 32.6% hombres) seleccionados a partir de un muestreo aleatorio. Se evaluó el Estilo de vida (EV), la Obesidad central y el Síndrome metabólico (SM). Los resultados mostraron SM en 4.63% y obesidad en 36.65%, con mayor frecuencia en las mujeres. El EV predominante fue bueno y mejor en hombres que en mujeres, y la mayor frecuencia del SM fue en el EV malo. La relación entre género, obesidad, y SM fue significativa para la población estudiada. Se encontraron diferencias entre hombres y mujeres.
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Síndrome metabólica : aspectos relacionados à dieta e papel das fibras alimentares em pacientes com diabete melito tipo 2 e síndrome metabólicaSteemburgo, Thais January 2007 (has links)
O papel da dieta na síndrome metabólica (SM) tem sido estudado em relação a cada um de seus componentes: obesidade, níveis pressóricos elevados, dislipidemia e alterações no metabolismo da glicose. Entretanto, poucos estudos avaliaram os efeitos da dieta na presença da SM como uma entidade clínica independente. O objetivo deste manuscrito foi revisar a importância dos fatores dietéticos e as recomendações dietoterápicas na SM. Estudos recentes demonstraram que o consumo de grãos integrais foi associado negativamente com a SM. Já alimentos com alto índice glicêmico foram associados positivamente com resistência à insulina e prevalência de SM. O seguimento de uma dieta mediterrânea foi capaz de reduzir o número de componentes da SM. Também a adoção da dieta DASH melhorou o perfil de todos os componentes da SM. Recomenda-se para pacientes com SM um valor energético total compatível com a obtenção e/ou manutenção do peso corporal desejável. O conteúdo de gordura, em especial o consumo de gordura saturada, e colesterol deve ser reduzido e o consumo de grãos integrais, frutas e vegetais, aumentado. Provavelmente as fibras alimentares tenham um papel importante no manejo dietoterápico da SM. Novos estudos que avaliem o papel da dieta na presença e no desenvolvimento da SM são necessários. / The role of diet in metabolic syndrome (MS) has been studied regarding each one of its components: obesity, high blood pressure, dyslipidemia, and abnormal glucose metabolism. However, few studies evaluated the effects of diet in the presence of MS as a unique independent disease. The aim of this manuscript was to review the role of dietary factors and dietary recommendations for MS. Recently some studies have demonstrated that intake of whole-grain foods were negatively associated with MS. Foods with high glycemic index were positively associated with insulin resistance and the prevalence of MS. Following a Mediterranean-style diet caused a reduction in the number of MS components. Also, the adoption of the DASH diet improved the profile of all MS components. A total daily energy intake to obtain and/or to maintain a desirable weight is recommended for patients with MS. The fat content, especially from saturated fat, and cholesterol, must be reduced and the intake of whole-grain foods, fruits and vegetables, must be increased. Probably, dietary fibers have an important role in the management of MS. New studies to evaluate the role of diet in the presence and development of MS are needed.
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Avaliação de comorbidades em pacientes com psoríaseMenegon, Dóris Baratz January 2011 (has links)
Introdução: A psoríase é uma doença inflamatória crônica, que afeta a pele, couro cabeludo, unhas e ocasionalmente as articulações. A prevalência da psoríase varia de 0,6 a 4,8% na população mundial, afetando homens mulheres igualmente. A doença tem sido associada a um maior risco de desenvolvimento de várias comorbidades. O objetivo desse estudo é avaliar a associação entre psoríase e a presença de comorbidades como hipertensão, diabetes, dislipidemia, obesidade, depressão e os hábitos de fumar e ingerir bebidas alcoólicas. Métodos: Estudo caso-controle (psoríase x não psoriásicos) realizado no ambulatório de Dermatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram avaliados os parâmetros de: peso, altura, pressão arterial, circunferência abdominal e diagnóstico de comorbidades. Nos pacientes com psoríase avaliou-se também a estimativa da área corporal acometida. Resultados: O estudo incluiu 350 casos (55,1% mulheres) e 346 controles (63,6% mulheres). A média de idade dos casos em anos foi 49,81 e nos controles 48,5. Os fatores de riscos que apresentaram diferença significativa entre casos e controles estudados foram: cintura abdominal aumentada com p<0,01 e OR=2,1 (IC 95%1,3-3,3); o Índice de Massa Corporal p=0,01 e OR= 1,8 (IC 95%1,1-2,9), tabagismo com p<0,01, OR=2,1 (IC 95%1,4-2,9) e depressão com p < 0,01 e OR=2,1 (IC 95%1,4-3,2). As variáveis triglicerídeos e o consumo habitual de álcool perderam a significância após ajuste para e idade, assim como a hipertensão. Colesterol HDL, diabetes, cardiopatia e comorbidades não listadas não mostraram diferença significativa na amostra. Ao compararmos os pacientes com estimativa de acometimento da área corporal menor e maior que 20%, as comorbidades hipertensão (p=0,03 e OR=1,69 (IC 95% 1,1 - 2,6) e diabetes (p<0,01 e OR= 2,9 (IC 95%1,6-5,4) mostraram diferença significativa. O tabagismo foi mais significativo entre os pacientes com estimativa de acometimento da área corporal menor que 20% (p<0,01 e OR 0,5 (IC 95% 0,3-0,8). As demais variáveis (cardiopatia, síndrome metabólica, depressão, comorbidades não listadas, uso de álcool, cintura abdominal alterada, Índice de Massa Corporal > 25kg/m2, triglicerídeos e colesterol HDL) não mostraram diferença entre os pacientes com maior e menor acometimento da área corporal. Conclusão: Nossos resultados confirmam a prevalência de significantes comorbidades em pacientes com psoríase quando comparado com os controles. Estes achados reforçam a necessidade da implementação de uma rotina de rastreamento para riscos metabólicos e cardiovasculares, assim como orientações sobre o estilo de vida e hábitos saudáveis. / Introduction: Psoriasis is a chronic inflammatory disease that affects the skin, scalp, nails and occasionally the joints. The prevalence of psoriasis varies from 0.6 to 4.8% of the world population and affects men and women alike. The disease has been associated with an increased risk of several comorbidities. The aim of this study is to evaluate the association between psoriasis and comorbidities such as hypertension, diabetes, metabolic syndrome, dyslipidemia, obesity, depression, smoking and alcohol use. Methods: A case-control study (psoriasis vs. no psoriasis) conducted in the Dermatology Outpatient Service of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre. The evaluated parameters were: weight, height, blood pressure, waist circumference and diagnosis of comorbidity. In the patients with psoriasis the affected body surface area was also evaluated. Results: The study included 350 cases (55.1% women) and 346 controls (63.6% women). The average age was 49.81 years in the cases and 48.5 in the controls The risk factors that showed significant differences between the studied cases and controls were: increased waist circumference with p <0.01 and OR = 2.1 (95% CI 1.3 to 3.3), Body Mass Index p = 0.01 and OR = 1.8 (95% CI 1.1 to 2.9), smoking with p <0.01, OR = 2.1 (95% CI 1.4 to 2.9) and depression with p <0. 01, and OR = 2.1 (95% CI 1.4 to 3.2). The variables, triglycerides and habitual consumption of alcohol lost significance after adjustment for age and gender, as did hypertension. HDL cholesterol, diabetes, heart disease and non-listed comorbidities showed no significant difference in the sample. When comparing patients with an estimated involved body surface area smaller and larger than 20%, the comorbidities, hypertension (p = 0.03 and OR = 1.69 (95% CI 1.1 - 2.6) and diabetes (p <0.01 and OR = 2.9 (95% CI 1.6 to 5.4) showed a significant difference. Smoking was more significant among patients with an estimated involved body surface area of less than 20% (p <0.01 and OR 0.5 (95% CI 0.3-0.8). With the other variables (heart disease, metabolic syndrome, depression, non-listed comorbidities, alcohol use, altered waist circumference, Body Mass Index > 25kg/m2, triglycerides and HDL cholesterol) there was no apparent difference between patients with smaller or larger affected body surface areas. Conclusion: Our results confirm the significant prevalence of comorbidities in psoriasis patients compared with controls. The patients with more than 20% of the BSA affected are 1.69 times more likely to have hypertension and 2.9 times more likely to have diabetes. These findings reinforce the need to implement routine screening for metabolic and cardiovascular risks, as well as guidance on lifestyle and healthy habits.
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Acurácia diagnóstica de diferentes critérios para síndrome metabólica e análise de características associadas em pacientes epilépticos adultosCabral, Lucas Scotta January 2011 (has links)
As doenças cardiovasculares ateroscleróticas (DACV) não só têm apresentado prevalência crescente em portadores de epilepsia, mas também acarretam prognóstico menos favorável do que nas populações de controle. A busca pelos critérios para definir de síndrome metabólica (SDMET) padroniza a avaliação de fatores de risco (FR) metabólicos de especial interesse, e consequentemente, ajuda na avaliação do risco cardiovascular. Neste trabalho, buscamos desenhar um estudo transversal para avaliar e comparar a acurácia diagnóstica de diferentes critérios de SDMET entre adultos epilépticos em risco de eventos cardiovasculares. Também objetivamos analisar as associações entre fatores clínicos / neurológicos e a ocorrência de SDMET. Noventa e cinco pacientes foram recrutados e avaliados de acordo com os critérios National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP ATP3), American Association of Clinical Endocrinologists (AACE), International Diabetes Federation (IDF), American Heart Association / National Heart, Lung and Blood Institute (AHA/NHLBI) e International Diabetes Federation / National Heart, Lung and Blood Institute / American Heart Association / International Atherosclerosis Society / International Association for the Study of Obesity (IDF/NHLBI/AHA/WHF/IAS/IASO.) Os adultos com epilepsia tiveram prevalência elevada de SDMET (34,8- 49,4%), se comparados com referenciais históricos. Os critérios IDF demonstraram a maior sensibilidade [S = 95,5% (IC 95% 84,5-99,4)]. Os critérios AACE demonstraram o menor valor preditivo negativo [VPN = 75,4% (IC 95% 68,5-77,7)]. A obesidade foi o distúrbio metabólico mais frequente (53,9-79,8%), e a dislipidemia foi o que teve melhor concordância com o diagnóstico da síndrome (κ = 0,391 a 0,691, p<0,001). Regressão logística binária reafirmou a associação entre SDMET e idade [RC = 1,03 (IC 95% 1,001-1,06)], comorbidade psiquiátricas [RC = 2,57 (IC 95% 1,01-6,51)] e não ter história de status epilepticus [RC = 3,69 (IC 95% 1,15-11,87)]. Este estudo sugere que epilépticos adultos, investigados neste estudo, estão em risco particularmente elevado para eventos cardiovasculares. Neste contexto, uma correta avaliação pode melhorar as taxas de detecção de SDMET e incentivar medidas de prevenção primária. Dessa forma, sugerimos que uma avaliação estruturada de risco cardiovascular desses pacientes deveria ser incorporada na prática rotineira dos cuidados aos pacientes com epilepsia. / Cardiovascular atherosclerotic diseases not only are increased in prevalence among epileptic patients but also portend them a worse prognosis. Searching for criteria to fulfill metabolic syndrome definition helps in estimating cardiovascular risk in a standardized fashion. We designed a cross-sectional study to assess and compare the diagnostic accuracy of different metabolic syndrome criteria among adults at risk for cardiovascular events. We also sought to analyze associations between clinical / neurological factors and metabolic syndrome occurrence. Ninety-five patients were enrolled and evaluated according to the ATP3, AACE, IDF, AHA / NHLBI and the IDF/NHLBI/AHA/WHF/IAS/IASO criteria. Epileptics had high metabolic syndrome prevalence (34.8-49.4%) when compared to historic references. IDF criteria showed the highest sensitivity [S = 95.5% (CI 95% 84.5-99.4)]. AACE criteria showed the lowest negative predictive value [NPV = 75.4% (CI 95% 68.5-77.7)]. Obesity was the most frequent metabolic disturbance (23.9-79.8%), and dyslipidemia showed the greatest concordance with the syndrome (κ = 0.391 to 0.691, p<0.001). Binary logistic regression supported an association of metabolic syndrome and age [OR = 1.03 (95% CI 1.001-1.06)], psychiatric comorbidities [OR = 2.57 (95% CI 1.01-6.51)] and not having a history of status epilepticus [OR = 3.69 (95% CI 1.15-11.87)]. This study adds evidence that adult epileptics are at especially high risk for cardiovascular events. Correct assessment can improve metabolic syndrome detection rates and foster primary prevention. Structured cardiovascular risk assessment should be incorporated in routine epilepsy care.
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Avaliação das alterações metabólicas e pancreáticas em camundongos não obesos submetidos à hipóxia intermitente isocápnicaVieira, Luciana Rodrigues January 2012 (has links)
Introdução: A apneia do sono causa hipóxia intermitente (HI), que tem sido implicada na resistência à insulina. A proteína desacopladora 2 (UCP2) no pâncreas é reguladora negativa da secreção de insulina. Objetivos do Estudo: Avaliar se a exposição animal ao modelo de apneia do sono influencia na produção de insulina via expressão do mRNA da UCP2. Desenho e intervenções: Camundongos C57BL machos foram expostos durante 35 dias à hipóxia intermitente (HI; n = 18) ou HI simulada (HIS; n = 18). Durante 8 horas diárias o grupo HI foi submetido a um total de 480 ciclos de 30 segundos de hipóxia progressiva a um nadir da fração inspirada de oxigênio de 8 ± 1%, seguido por 30 segundos de normóxia. Métodos e Resultados: A expressão do mRNA da UCP-2 no pâncreas, avaliada por PCR em tempo real, foi 18% mais baixa no grupo HI do que no grupo HIS (P = 0,14). Imunohistoquímica identificou maior número de células beta no grupo HI do que no HIS (P = 0,14). Os níveis de glicose no soro medidos por métodos colorimétricos enzimáticos foram menores no grupo HI do que no grupo HIS (P = 0,025). Níveis significativamente maiores de insulina no soro, quantificados por ELISA, e níveis significativamente mais baixos de glucagon, quantificados por EIA, foram observados no grupo HI, quando comparado ao grupo HIS. Os cálculos do modelo de avaliação da homeostase (HOMA) para a resistência à insulina sugerem maior sensibilidade em HI do que em camundongos HIS (P = 0,09). A função das células beta, avaliada por HOMA - β foi maior em camundongos HI do que nos HIS (P = 0,014). O peso corporal, ajustado ao consumo alimentar, foi relativamente estável durante o experimento. Não foram encontradas diferenças significativas no perfil lipídico. Conclusões: Estes resultados sugerem que a HI provoca alterações na função pancreática que não podem ser relacionadas com a expressão do mRNA da UCP2. / Background: Sleep apnea causes intermittent hypoxia (IH) that has been implicated in insulin resistance. Pancreatic uncoupling protein-2 (UCP2) is a negative regulator of insulin secretion. Study Objectives: To evaluate whether exposure to an animal model of sleep apnea influences insulin output via UCP2 expression. Design and interventions: Male C57BL mice were exposed during 35 days to intermittent hypoxia (IH; n=18) or to sham IH (SIH; n=18). During 8 hours daily the IH group underwent a total of 480 cycles of 30 seconds of progressive hypoxia to a nadir FIO2 of 8±1% followed by 30 seconds of normoxia. Measurements and Results: The expression of pancreatic UCP-2 mRNA assessed by real-time PCR was 18% lower (P=0.14) in the IH than in the SIH group. Immunohistochemistry identified higher number of beta cells in IH than in SIH group (P=0.14). Glucose levels measured in serum by enzymatic colorimetric methods was lower in IH than in SIH group (P=0.025). Significantly higher serum insulin quantified by ELISA and lower glucagon levels quantified by EIA were seen in the IH group when compared with SIH. Calculations of homeostasis model assessment (HOMA) for insulin resistance suggest higher sensitivity in IH than in SIH mice (P=0.09). HOMA for beta-cell function was higher in IH than in SIH mice (P=0.014). Body weight, adjusted for food intake, was relatively stable during the experiment. No significant differences in lipid profile were encountered. Conclusions: These results suggest that IH causes changes in pancreatic function that may be not related to expression of mRNA UCP2.
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Síndrome metabólica em trabalhadores de um hospital universitário / Metabolic syndrome in university hospital workersRossa, Cássia Eliana Basei January 2010 (has links)
Introdução: A síndrome metabólica (SM) é um importante problema de saúde, e tem consequências na economia de empresas. Assim, o ambiente de trabalho é um cenário importante para prevenção primária dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Objetivo: Determinar a prevalência da SM e de variáveis relacionadas ao seu desenvolvimento em trabalhadores hospitalares. Métodos: Estudo transversal com 740 trabalhadores de um hospital universitário de grande porte. Foram avaliadas variáveis socioeconômicas, medidas antropométricas e de pressão arterial e exames laboratoriais. A SM foi caracterizada consoante os critérios da International Diabetes Federation. Resultados: Dos 740 trabalhadores 72,4% eram do sexo feminino, com idade média 34,9 ± 9,5, sendo 27,8% do turno de trabalho da manhã, 20,3% do turno da tarde, 34,1% do turno integral e 17,8% do turno noturno. Com relação à escolaridade, 86,6% possuíam ensino médio a superior. A circunferência abdominal foi elevada em 55,4%. A prevalência total da SM foi de 12,8%, sendo 16,2% do sexo masculino e 11,6% do feminino. A regressão logística indicou associação independente da SM com as variáveis: ensino fundamental, tempo de trabalho > 10 anos, turno de trabalho integral e faixa etária. Conclusão: A SM diagnosticada foi afetada pela idade, nível educacional, turno de trabalho e avanço do tempo de trabalho. O trabalhador hospitalar, não é diferente de outras populações e também necessita receber estímulos, para tomar decisões preventivas que modifiquem seu comportamento para os fatores de risco cardiovasculares. / Introduction: Metabolic syndrome (MS) is a major health problem and has consequences on the economy of enterprises. Thus, work environment is an important scenario for primary prevention of risk factors for cardiovascular diseases. Objective: To determine prevalence of MS and variables related to its development in hospital workers. Methods: Cross-sectional study including 740 workers of a large university hospital. Socioeconomic variables, anthropometric and blood pressure measurements, and laboratory exams were analyzed. MS was characterized according to criteria established by the International Diabetes Federation. Results: Of 740 workers, 72.4% were female, mean age 34.9 ± 9.5; 27.8% working in the morning shift, 20.3% in the afternoon shift, 34.1% working full-time, and 17.8% in the night shift. As to educational level, 86.6% had finished high school or college. Abdominal circumference was high in 55.4%. Total MS prevalence was 12.8%; 16.2% were male and 11.6% were female. Logistic regression showed independent association between MS and the following variables: elementary school, period of employment > 10 years, full-time shift, and age group. Conclusion: Diagnosed MS was affected by age, educational level, work shift, and prolonged period of employment. Hospital workers are not different from other populations and also need to receive stimuli to make preventive decisions that change their behavior relative to cardiovascular risk factors.
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Avaliação da prevalência da obesidade e síndrome metabólica em pacientes com artrite idiopática juvenilZanette, Clarisse de Almeida January 2009 (has links)
A Artrite idiopática juvenil (AIJ) é a artropatia crônica mais prevalente na infância e adolescência. A prevalência da síndrome metabólica, assim como da obesidade, vem apresentando um rápido aumento, atingindo todas as faixas etárias, incluindo a infância. A síndrome metabólica é caracterizada por um conjunto de riscos para doença cardiovascular e diabetes melito tipo 2, incluindo adiposidade abdominal, resistência à insulina, dislipidemias e hipertensão arterial sistêmica. Além destes componentes, a inflamação tem sido reconhecida cada vez mais como um fator importante na síndrome metabólica e obesidade, e pacientes com doenças caracterizadas por processos inflamatórios crônicos, como a AIJ, poderiam representar grupos de risco especiais. Os glicocorticoides são utilizados rotineiramente no controle da inflamação da artrite idiopática juvenil, em doses elevadas e com uso prolongado. O uso crônico do glicocorticoide pode induzir resistência à insulina, hipertensão arterial sistêmica e obesidade, aumentando o risco de desenvolver síndrome metabólica. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a prevalência de obesidade e síndrome metabólica em pacientes com AIJ. Em pacientes acompanhados no Serviço de Reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e Hospital da Criança Santo Antônio (complexo Santa Casa) foram observados uma prevalência de 19,7% de síndrome metabólica e 22,7% de obesidade, sem diferença entre os subtipos da doença. A obesidade foi associada com tempo de duração da doença, obesidade abdominal, pressão arterial elevada, resistência à insulina e presença de síndrome metabólica. O IMC, circunferência da cintura, triglicerídeos, baixos níveis de HDL-c, pressão arterial sistólica e diastólica, níveis séricos de insulina e resistência a insulina (HOMA-ir) mostraram associação com a SM (p<0,05). Não houve associação entre a presença de SM e dose cumulativa de glicocorticoide, atividade da doença e tempo de duração da doença. Os resultados mostram uma alta frequência de obesidade e síndrome metabólica em pacientes com AIJ, sugerindo um aumento do risco de futuras complicações cardiovasculares. e parecem ser independentes do uso de glicocorticoide. Ações de intervenção são necessárias entre os pacientes com AIJ para reduzir o excesso de peso, evitar as complicações metabólicas e fatores de risco cardiovasculares na vida adulta. / Juvenile idiopathic arthritis is the most prevalent chronic arthropathy in childhood and adolescence. The prevalence of metabolic syndrome, as well as obesity, is increasing fast, in all age groups, including the childhood. Metabolic syndrome is defined as a cluster of risk factors for cardiovascular and type 2 diabetes, including abdominal obesity, insulin resistance, dyslipidaemia and hypertension. Besides these components, inflammation has been increasingly considered as a significant component in metabolic syndrome and obesity, and patients with diseases characterized by the presence of chronic inflammation, such as JIA, could represent special groups of risk. Glucocorticoids are used routinely in the management of the inflammation of JIA, in high doses and long-term. Long-term use of the glucocorticoids can cause insulin resistance, hypertension and obesity, increasing the risk for the metabolic syndrome. The aim of the present study was to evaluate prevalence of the obesity and metabolic syndrome in patients with juvenile idiopathic arthritis (JIA). In patients followed in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) and Hospital da Criança Santo Antônio (Santa Casa Complex) service of reumatology were observed a prevalence of 19.7% of metabolic syndrome and 22.7% of obese, without difference between the subtypes of the disease. Obesity was associated with disease duration, abdominal obesity, arterial hypertension, insulin resistance and presence of metabolic syndrome. BMI, waist circunference, triglycerides, low HDL-c level, systolic and diastolic BP, fasting insulin serum levels and insulin resistance (HOMA-ir) showed significant association with MetS (p<0,05). There was no correlation between the presence of metabolic syndrome and cumulative glucocorticoid dose, disease activity and duration of disease. The results showed that there were high frequencies of obesity and metabolic syndrome in JIA patients and use appears to be indeoendent of the use glucocorticoid. Intervation actions are needed among JIA patients, to decrease excess weight, metabolic complications and cardiovascular risk factors in adulthood.
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Polineuropatia periférica em mulheres e homens obesos graves com síndrome metabólica sem diagnóstico de diabetes : prevalência e associaçõesNienov, Otto Henrique January 2015 (has links)
Introdução: As polineuropatias periféricas (PNP) relacionadas ao diabetes têm sido descritas em associação com fatores causais como obesidade, hipertrigliceridemia, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e síndrome metabólica (SM), alterações que frequentemente precedem o diabetes. Objetivo: Avaliar a prevalência da PNP em indivíduos obesos graus 2 e 3 com SM sem diabetes e buscar possíveis fatores associados. Métodos: Em um estudo transversal, realizado em indivíduos obesos graus 2 e 3 com SM e sem diagnóstico de diabetes, o Michigan Neuropathy Screening Instrument (MNSI) foi utilizado para avaliar a presença de PNP. Resultados: Um total de 46 de 218 pacientes obesos graus 2 e 3 com SM e sem diabetes tinham PNP. Das variáveis estudadas, HAS (p=0.003), pressão arterial média (PAM) (p<0.001), baixo HDL-colesterol (p=0.011), níveis séricos de HDL-colesterol (p=0.048), IMC (p=0.036) e circunferência da cintura (p=0.035) mostraram-se significativamente associados com PNP. Houve uma tendência para os níveis séricos de triglicerídeos (p=0.107) se associarem com a presença de PNP. Após regressão multivariada, HAS, baixo HDLcolesterol, IMC e circunferência da cintura mantiveram-se independentemente associados. Conclusão: Baixos níveis de HDL-colesterol, hipertensão e aumento do IMC e da circunferência da cintura estão associados com PNP definido pelo MNSI em pacientes com obesidade severa e SM mas sem diabetes. / Introduction: Peripheral polyneuropathy (PPN) related to diabetes has been reported in association with causal factors such as obesity, hypertriglyceridemia, systemic arterial hypertension (SAH) and metabolic syndrome (MS), changes which frequently precede diabetes. Objective: To evaluate the prevalence of PPN in subjects with grade 2 and 3 obesity with MS without diabetes and to investigate for possible associating factors. Methods: A cross-sectional study performed with grade 2 and 3 obese subjects with MS and without a diagnosis of diabetes using the Michigan Neuropathy Screening Instrument (MNSI) to assess the presence of PPN. Results: A total of 46 of 218 obese patients grade 2 and 3 with MS and without diabetes had PPN. From the variables studied, SAH (p=0.003), mean blood pressure (MBP) (p<0.001), low HDL-cholesterol (p=0.011), serum levels of HDL-cholesterol (p=0.048), BMI (p=0.036) and waist circumference (p=0.035) were significantly associated with PPN. There was a tendency for serum triglyceride levels (p=0.107) to associate with the presence of PPN. After multivariate regression, SAH, low HDL-cholesterol, BMI and waist circumference remained independently associated. Conclusion: Low levels of HDL-cholesterol, hypertension and increase of BMI and waist circumference are associated with PPN defined by the MNSI in patients with severe obesity and MS but without diabetes.
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Associação entre consumo de álcool e síndrome metabólica : análise transversal da linha de base do ELSA-BrasilVieira, Bruna Angelo January 2015 (has links)
Introdução A prevalência de síndrome metabólica está aumentando em todo o mundo. Sua associação com o consumo de álcool é controversa na literatura e há uma falta de dados que explorem a influência de beber com ou sem refeições. Objetivo Investigar as associações de consumo de bebidas alcoólicas (quantidade, tipo predominante e momento de consumo) com a síndrome metabólica e seus componentes. Métodos Em análise transversal da linha de base do estudo ELSA-Brasil, foram incluídos 14.570 indivíduos. A associação entre a presença de síndrome metabólica e cada um dos seus componentes isolados com diferentes aspectos do consumo de álcool foi avaliada por meio de modelos de regressão logística com interações entre a quantidade consumida, a predominância do tipo de bebida (vinho, cerveja ou outra), e o momento mais frequente de consumo (junto às refeições, fora, ou tanto junto quanto fora). Resultados Em análises ajustadas por sexo, idade, cor da pele/raça, fumo, índice de massa corporal, nível educacional, renda per capita e classe socioeconômica, consumo leve (até 4 doses/semana) predominantemente de vinho junto das refeições esteve inversamente associado com síndrome metabólica (OR=0,69, IC95% 0,57 – 0,84), glicemia de jejum elevada (OR=0,83, IC95% 0,70 – 0,99), circunferência da cintura elevada (OR=0,65, IC95% 0,51 – 0,84) e baixo HDL-colesterol (OR=0,63, IC95% 0,50 – 0,79), comparados a quem não ingere bebida alcoólica regularmente. Beber predominantemente vinho, independente do momento de consumo, nunca foi associado significativamente com maiores chances de qualquer elemento da síndrome. Por outro lado, beber doses mais elevadas (mais de 7 doses/semana) predominantemente de cerveja, principalmente fora das refeições, esteve significativamente associado com síndrome metabólica (de 7 a 14 doses/semana: OR=1,43, IC95% 1,18 – 1,73; mais de 14 doses/semana: OR=1,70, IC95% 1,35 – 2,15), como também para cada um de seus componentes, com exceção de baixo HDL-colesterol. Conclusão A associação entre síndrome metabólica e alguns dos seus componentes individuais com o consumo de álcool diferiu-se em decorrência da predominância do tipo de bebida alcoólica e se ingerido junto ou fora das refeições. As chances de apresentar síndrome metabólica foram menores dentre indivíduos que consumiam pequenas doses predominantemente de vinho, em especial junto às refeições, enquanto que as chances foram maiores para aqueles que faziam uso predominante de cerveja, especialmente fora das refeições, em maiores quantidades. / Background The prevalence of the metabolic syndrome is rising worldwide. Its association with alcohol intake is controversial, and data is sparse concerning the influence of drinking during, as opposed to outside of meals. Aims We aimed to investigate the associations of different aspects (quantity, predominant beverage and moment of consumption) of alcohol consumption with the metabolic syndrome and its components. Methods We analyzed cross-sectionally 14,570 individuals who participated in the ELSABRASIL baseline, fitting logistic regression models investigating interactions between the quantity of alcohol, predominant beverage type (wine, beer or other), and principal moment of consumption with respect to meals. Results In analyses adjusted for sex, age, race, smoking, body mass index, educational level, per capita income and socioeconomic class, light consumption (up to 4 doses/week), predominantly of wine and with meals was inversely associated with the metabolic syndrome (OR=0.69, 95%CI 0.57 – 0.84), elevated fasting glucose (OR=0.83, CI95% 0.70 – 0.99), elevated waist circumference (OR = 0.65, CI95% 0.51-0.84) and reduced HDL-cholesterol (OR=0.63 95%CI 0.50 – 0.79), compared to abstention/eventual drinking. Drinking predominantly wine, regardless of the moment of consumption, was never significantly associated with higher odds of any component of the syndrome. On the other hand, greater consumption of alcohol (>7 doses/week), predominantly as beer, when mainly not consumed with meals was significantly associated with the metabolic syndrome (7 to 14 doses/week: OR=1.43, 95%CI 1.18 – 1.73; more than 14 doses/week: OR = 1.70, 95%CI 1.35 – 2.15) and with syndrome components, except for low HDL-cholesterol. Conclusion The association of alcohol consumption with the metabolic syndrome and many of its individual components differed markedly by predominant beverage and the consumption´s relationship to meals. Odds of having the metabolic syndrome were lower among individuals who consumed small doses, predominantly of wine, especially with meals, while odds were higher for those who drank predominantly beer, especially when unrelated to meals, and in larger quantities.
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