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Respostas hemodinâmicas em mulheres no climatério portadoras de apneia obstrutiva do sono submetidas ao teste de esforço máximo

REICHOW, Karina Garcez 31 January 2013 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-09T12:42:13Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Karina Garcez Reichow.pdf: 1966054 bytes, checksum: 12c354ea650a609cc4b833207cc45210 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T12:42:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Karina Garcez Reichow.pdf: 1966054 bytes, checksum: 12c354ea650a609cc4b833207cc45210 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é um distúrbio respiratório cuja prevalência aumenta no gênero feminino após o início do climatério. A principal característica da AOS é a presença de episódios recorrentes de obstrução das vias aéreas superiores durante o sono, que levam a hipóxia e hipercapnia recorrentes, com consequente ativação de quimiorreceptores e alteração da atividade do sistema nervoso autônomo (SNA). Essa hiperatividade simpática pode propiciar prejuízo nas respostas hemodinâmicas e na tolerância ao exercício físico máximo. Objetivos: Avaliar as variáveis hemodinâmicas em mulheres no climatério com AOS submetidas ao teste de esforço máximo. Métodos: Foram incluídas 127mulheres no climatério, com idade entre 46 e 68 anos [56,3 ±5,44 anos], sem utilização de terapia hormonal, previamente submetidas ao exame de polissonografia. As voluntárias foram divididas em dois grupos, de acordo com o índice de apneia-hipopneia (IAH) apresentado, sendo estes: (1) Mulheres sem AOS [n=82, IAH=1,99 ±1,47 eventos/h] e (2) Mulheres com AOS [n=45, IAH=12,53 ±8,3 eventos/h] e foram avaliadas através de teste de ergométrico em esteira ergométrica. Resultados: Não houve diferença entre os valores de repouso de frequência cardíaca (FC) [78,39 ±13,2 bpm vs 80,13 ±12,6 bpm (p=0,46)], pressão arterial sistólica (PAS) [134,82 ±14,7 mmHg vs 138,67 ±16,0 mmHg (p=0,21)] e pressão arterial diastólica (PAD) [83,23 ±8,1 mmHg vs 84,78 ±7,8 mmHg (p=0,19)] entre os grupos. Durante a realização do teste máximo, as mulheres portadoras de AOS apresentaram menores valores de FCmáx [160,26 ±16,15 bpm vs 153,31 ±17,6 bpm (p=0,03)], e tempo de exercício [8,29 ±1,86 minutos vs 7,78 ±1,92 minutos (p=0,05)], bem como valores superiores de PAS de pico [181,22 ±16,8 mmHg vs 187,67 ±17,3 mmHg (p=0,04)] e PAD de pico [83,66 ±10,6 mmHg vs 88,33 ±11,9 mmHg (p=0,04)] quando comparadas ao grupo sem AOS. Não houve diferença nos valores de frequência cardíaca de recuperação no 1º e 2º minutos [22,38 ±10,39 batimentos vs 20,38 ±11,73 batimentos (p=0,34); e 35,59 ±12,9 batimentos vs 31,84 ±13,11 batimentos (p=0,12) respectivamente], e na % da FCmáx predita alcançada [97,2 ±9,3% vs 94,7 ±10,3% (p=0,16)] entre os grupos. Conclusão: Os achados sugerem que, ao serem submetidas ao teste de esforço máximo, as mulheres no climatério portadoras de AOS, apresentam redução na tolerância ao exercício visualizada por um menor tempo de exercício atingido, e elevação dos níveis de pressão arterial sistólica e diastólica. Por outro lado, a AOS não parece influenciar a FC de recuperação nas mulheres avaliadas.
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O treinamento muscular inspiratório melhora a capacidade funcional na apneia obstrutiva do sono?- um estudo piloto

SOUZA, Adília Karoline Ferreira 27 July 2016 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-01-23T19:18:53Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTACAO Adília Karoline Ferreira Souza.pdf: 1828997 bytes, checksum: 5ec996d9730b201f8e1a68d15789fc1f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-23T19:18:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTACAO Adília Karoline Ferreira Souza.pdf: 1828997 bytes, checksum: 5ec996d9730b201f8e1a68d15789fc1f (MD5) Previous issue date: 2016-07-27 / CAPES / Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença crônica, progressiva e incapacitante, considerada um problema de saúde pública e que pode comprometer a saúde cardiorrespiratória e, consequentemente, a capacidade funcional do indivíduo. O treinamento físico global tem se mostrado eficaz na melhora da capacidade funcional em diversas populações, inclusive na AOS, enquanto o treinamento específico da musculatura inspiratória (TMI), para melhora da tolerância ao esforço na AOS, não há relatos na literatura. Objetivos: Avaliar a eficácia do treinamento da musculatura inspiratória sobre a capacidade funcional em indivíduos com AOS. Métodos: Foi realizado um estudo controlado, randomizado e duplo-cego, composto por 16 pacientes com AOS moderada ou grave, divididos em dois grupos: treinamento muscular inspiratório (TMI) (G1: n=8) e controle (G2: n=8). Durante doze semanas, o grupo TMI realizou um protocolo de treino com carga moderada [>50% da pressão inspiratória máxima (Pimax)], enquanto o grupo controle utilizou carga <20% da PImáx. Os pacientes avaliados foram submetidos a testes de força da musculatura respiratória (manovacuometria), de função pulmonar (espirometria), avaliação antropométrica por fichas próprias e bioimpedância no primeiro dia de avaliação. No segundo dia foi realizado a ultrassom para avaliação da mobilidade e espessura diafragmática, o teste de esforço cardiopulmonar e foram dadas orientações para realização do treinamento domiciliar. A avaliação inicial foi feita no prazo de quinze dias, a partir daí, o paciente recebia ligações periódicas e retornava para reavaliação e ajuste de carga quinzenalmente. O treinamento durou doze semanas e após esse período o paciente foi reavaliado pelos mesmos terapeutas do início, também no prazo de quinze dias aós a última data do treino. Resultados: Os resultados mostraram que o TMI não modificou a capacidade funcional, a função pulmonar, a mobilidade e a espessura diafragmática. Analisando o grupo TMI, nos momentos pré e pós treinamento, observamos redução na sonolência diurna excessiva (11,1±4,5 vs 6,4±3,7; p= 0,005) e aumento da força muscular inspiratória (85,0±23,5mmHg vs -117±5,8; p=0,029). Ao compararmos no momento pós treinamento os grupos TMI e controle, foi observada redução do índice de apneia/hipopneia (IAH) (22,2±12,0 vs. 44,5±17,5 eventos/h; p=0,011). Conclusão: De acordo com os resultados do presente trabalho, o TMI, no período de doze semanas, parece não causar repercussões sobre a capacidade funcional, função pulmonar, mobilidade e espessura diafragmática e na percepção da qualidade do sono e na sonolência diurna excessiva. No entanto, nestes pacientes, o TMI mostrou-se eficaz na melhora da gravidade da AOS. / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a chronic, progressive and disabling disease, considered a public health problem that can contribute to cardiorespiratory disease and functional capacity disability. Physical training has been proven effectiveness on improving functional capacity in several studies, including AOS, while specific inspiratory muscle training (IMT), for improving exercise tolerance in OSA, has no reports in the literature. Objectives: Evaluate the efficacy of inspiratory muscle training on functional capacity in patients with OSA. Methods: We conducted a controlled, randomized, double-blind study, consisting of 16 patients with moderate and severe OSA, divided into two groups: inspiratory muscle training (IMT) (G1: n = 8) and control (G2: n = 8 ). For twelve weeks, the TMI group held a training protocol with moderate load [> 50% of maximal inspiratory pressure (MIP)], while the control group used a <20% load of patients assessed PImáx. Patients underwent strength tests respiratory muscles (manometer), pulmonary function (spirometry), anthropometric assessment and bioimpedance on the first day of evaluation. On the second day was performed ultrasound to evaluate the diaphragm thickness and mobility, cardiopulmonary stress testing and also guidelines were given for home training. The initial assessment was made within fifteen days, then periodic calls were made for control and the patient returned for re-evaluation and load adjustment every two weeks. The training lasted twelve weeks and after this period the patient was reevaluated by the same therapists on the begining, also within fifteen days to the last date of training. Results: The results showed that the IMT did not change the functional capacity, lung function, mobility and diaphragmatic thickness. Analyzing the TMI group, pre and post training, we observed a reduction in excessive daytime sleepiness (11.1 ± 4.5 vs 6.4 ± 3.7; p = 0.005) and increased inspiratory muscle strength (85.0 ± 23,5mmHg vs. -117 ± 5.8; p = 0.029). When comparing post training time the IMR and control groups was observed reduction in apnea / hypopnea index (AHI) (22.2 ± 12.0 vs. 44.5 ± 17.5 events / h; p = 0.011). Conclusion: According to the results of this work, the IMR in the period of twelve weeks, seems to don‟t cause effects on functional capacity, pulmonary function, mobility and thickness diaphragmatic and perception of sleep quality and excessive daytime sleepiness. However, in these patients, the IMR was effective on improving severity of OSA.
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Efeito do uso de aparelho intraoral no tratamento do ronco primario e apneia obstrutiva do sono / Effect of intraoral appliance to treat primary snore and sleep obstructive apnea

Ribeiro, Cynthia Valeria Silva Gomes 30 August 2005 (has links)
Orientador: Altair Antoninha Del Bel Cury / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-05T09:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribeiro_CynthiaValeriaSilvaGomes_M.pdf: 3852161 bytes, checksum: 491f5853c6ba25e4f30b324e92d65238 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Distúrbios respiratórios do sono são condições patológicas freqüentes. Dentre estes, destaca-se o Ronco Primário que quase sempre causa conflitos sociais e familiares, podendo ocorrer isoladamente ou fazendo parte de um quadro clínico mais severo, a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono. Esta por sua vez, além da presença do ronco que ocorre em mais de 90% dos casos, é também caracterizada por paradas respiratórias, microdispertares, dessaturações de oxigênio sanguíneo, desestruturação do sono, sonolência diurna importante, aumento da possibilidade de hipertensão arterial sistêmica, infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, envolvimento em acidentes de trabalho e de trânsito, assim como comprometimento da memória, cognição e atenção. A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono pode ser subdividida em três níveis (leve, moderada e grave), considerando o índice de apnéia/hipopnéia. As formas de tratamento incluem principalmente a cirurgia, pressão aérea positiva contínua (CPAP) e aparelhos intraorais. Este estudo investigou com o exame de polissonografia, os efeitos do uso de aparelho intraoral de protrusão mandibular, em onze voluntários com idade entre 23 e 62 anos, sendo 63,6% do gênero masculino e 36,4% feminino. Destes, dois apresentavam ronco primário, dois apnéia grave, quatro apnéia moderada e três apnéia leve. Os pacientes foram avaliados através de polissonografia, antes e após o uso do aparelho intraoral, tendo sido estudadas as seguintes variáveis: índices de apnéia/hipopnéia, dessaturação de oxigênio, número de apnéias, número de hipopnéias e ronco. Este foi avaliado quanto à intensidade e freqüência esporádica ou ausente. Na Análise Estatística foi utilizado o teste t de Student para as variáveis: índice de Apnéia e Hipopnéia, Saturação Mínima de Oxigênio, Número total de Apnéias e Número Total de Hipopnéias. As variáveis Escala de Graduação do Ronco, Grau de Sonolência Diurna e Ruído do Ronco, foram analisadas pelo Teste de Wilcoxon das ordens assinaladas, com intervalo de confiança de 95%. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5% (a =0,05). Os resultados mostraram que todos os voluntários tiveram redução significativa nas variáveis estudadas. Todos os indivíduos com Ronco Primário obtiveram resolução completa do problema. No grupo de Apnéia leve, todos os voluntários passaram a apresentar exame de polissonografia normais; Apnéia moderada, 75% também obtiveram exame normal e em 25% a apnéia passou de grau moderado para leve. Considerando os que apresentavam Apnéia grave, 50% passaram a apresentar apnéia moderada e 50% apnéia leve. Dessa forma pode-se concluir que o uso de aparelho intraoral é uma forma de tratamento eficiente para o ronco primário e apnéia obstrutiva do sono / Abstract: Snoring is a noise that occurs during sleep when the people are breathing in and there is some blockage of air passing through the back of the mouth and it is a frequent pathological conditions called Primary Snore. This snore can be or not be associated with more serious problems, such as obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), frequent arousals from sleep, or inability of the lungs to breathe in sufficient oxygen. It is also characterized by excessive daytime sleepiness or fatigue. Patients also may complain of difficulty with concentration, morning headaches, impotence, difficulty sleeping, or restless sleep. Obstructive Sleep Syndrome Apnea can be subdivided in three levels (Iight, moderate and serious), considering the apnea/hipopnea index. The treatment forms include surgery, positive aerial pressure continuous (CPAP) and oral appliance. This study investigated the effects of the use of oral appliance by moving either the tongue or the mandible anteriorly, partially relieving apneas in eleven volunteers with age between 23 and 62 years, being 63,6% of the male gender and 36,4% of female. The volunteers were undergo polysomnography exam, Scale of Graduation of the Snore, Epworth Sleepiness Scale and Snore. After these exams two volunteers were diagnosed as primary snore, two serious apnea, four moderate apnea and three light apnea. The patients were appraised through ali exams before (TO) and after (T1) the use of the oral appliance. The data were statistically analyzed by t Student test for Apnéia I Hypopnea Index, Minimum Saturation of Oxygen, total Number of Apneas and Total Number of Hypopneas and by Wilcoxon signaled orders test to Scale of Graduation of the Snore, Epworth Sleepiness Scale and Snore, they were analyzed by the Test of Wilcoxon with 95% levei of confidence. The results showed that ali the volunteers had significant reduction in the studied variables. Ali the individuais with Primary Snore obtained complete resolution of their problem. Also the volunteers suffering from OSAS had a reduction in their polysomnography exams. Within the limits of this study, it can be concluded that the use of oral appliance was efficient treatment to the Primary Snore and Obstructive Sleep Syndrome Apnea / Mestrado / Protese Dental / Mestre em Clínica Odontológica
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Apnéia obstrutiva do sono: correlação entre gravidade da síndrome, estresse oxidativo e sintomas depressivos e ansiosos

FRANCO, Clélia Maria Ribeiro 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1296_1.pdf: 1134346 bytes, checksum: 4198dab433b669547f4dadf3bb361baa (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Universidade Federal de Pernambuco / A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) é considerada um transtorno respiratório relacionado ao sono, caracterizada por episódios repetitivos de completa (apnéia) ou parcial (hipopnéia) obstrução da passagem do ar na via aérea superior (VAS) durante o sono, em vigência de esforço respiratório. A fisiopatologia da obstrução da VAS na SAOS é multifatorial, levando a situação crônica recorrente de hipoxemia intermitente e reoxigenação em sono, mantendo estado de estresse oxidativo, que parece ser a chave das manifestações fisiopatológicas da SAOS, estando associada ao desenvolvimento de várias complicações sistêmicas de alta morbi-mortalidade, tais como a obesidade, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, hipertensão arterial e doenças cárdio e cérebrovascular, transtornos neuropsiquiátricos, além do aumento do risco de acidentes de trabalho e de trânsito, podendo ter desfecho fatal. Este estudo é um ensaio clínico, aberto, transversal e comparativo, cujo objetivo geral foi avaliar a correlação entre a gravidade da SAOS, marcadores de estresse oxidativo e presença de sintomas depressivos e ansiosos em pacientes portadores da SAOS. Estudamos 38 adultos, do sexo masculino, com diagnóstico de SAOS por polissonografia de noite inteira, com idade entre 18-60 anos, divididos em 3 grupos: Grupo I: 10 indivíduos com SAOS de grau leve (IAH entre 5-14,9/hora); Grupo 2: 13 indivíduos com SAOS de grau moderado (IAH entre 15-30/hora); Grupo 3: 15 indivíduos com SAOS grave (IAH > 30/hora). Todos foram avaliados para nível de sonolência subjetiva utilizando a escala de Epworth, para sintomas depressivos e ansiosos pelas escalas de Hamilton depressão (HAM-D) e ansiedade (HAM-A) e para parâmetros do estado de estresse oxidativo, dosando radical superóxido e nitratos e nitritos séricos. Houve aumento progressivo e significativo do estado de estresse oxidativo (p < 0,05), no escore total de sintomas depressivos (p=0,001) e no escore geral dos sintomas ansiosos (p=0,004) diretamente proporcional a gravidade da apnéia, comparando os grupos leve e grave. Foram verificadas correlações positivas entre a produção de superóxido e o índice apnéia-hipopnéia (IAH) (r= 0,48), escore de sonolência de Epworth (r= 0,36) e com o escore de Hamilton-depressão (HAM-D) (r= 0,40); entre os níveis de nitritos e nitratos séricos e o SpO2mín (r= 0,44); entre o IAH e os escores HAM-D (r=0,51) e escore HAM-A (r=0,40). Foram observadas correlações negativas entre o IAH e os níveis de nitritos e nitratos séricos (r= -042), entre a produção de superóxido e a SpO2 mín (r= -0,31), entre os níveis de nitritos e nitratos séricos e os escores HAMD (r= -0,50) e HAM-A (-0,42) e entre a SpO2 mín e os os escores HAM-D (r= - 0,48) e HAM-A (r= -0,40). Conclusões: a) Indivíduos portadores de SAOS apresentam aumento na produção de radical superóxido e redução nos níveis de nitritos e nitratos séricos, sinais objetivos de um estado de estresse oxidativo. b) Quanto maior a gravidade da SAOS, maior fragmentação do sono e maior hipoxemia noturna, mais grave é o estado de estresse oxidativo e maior é a incidência de sintomas diurnos, principalmente sonolência, sintomas depressivos e ansiosos
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Avaliação de função pulmonar e aptidão cardiorrespiratória em mulheres obesas e portadoras de apneia obstrutiva do sono no climatério

PASSOS, Vívian Maria Moraes 16 March 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T18:34:23Z No. of bitstreams: 2 vmmp.pdf: 1942127 bytes, checksum: bde91cf033e8764ed7ab65c31d428080 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T18:34:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 vmmp.pdf: 1942127 bytes, checksum: bde91cf033e8764ed7ab65c31d428080 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-03-16 / Mulheres no climatério têm maior predisposição a desenvolver apneia obstrutiva do sono (AOS), distúrbio respiratório que pode acarretar prejuízos na função pulmonar e redução da tolerância aos esforços, além de ser capaz de promover alterações peculiares sobre variáveis cardiovasculares desde o repouso até o exercício. Objetivos: Avaliar, em mulheres no climatério, as repercussões da obesidade e da AOS sobre função pulmonar, distância máxima percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e comportamento dos parâmetros respiratórios e cardiovasculares antes e após submissão ao teste de esforço submáximo. Métodos: Estudo descritivo analítico, tipo corte transversal, em que foram avaliadas 40 mulheres com idade entre 45 e 60 anos (Idade=51,4anos ± 5,2anos), sedentárias e sem história de fumo há no mínimo um ano, submetidas previamente à polissonografia. As participantes foram divididas em 4 grupos: Eutróficas sem AOS (IMC=22,77 ± 1,99kg/m2), Eutróficas com AOS (IMC=22,06 ± 2,40kg/m2), Obesas sem AOS (IMC=33,88 ± 3,09kg/m2) e Obesas com AOS (IMC=34,01 ± 1,79kg/m2). Todas passaram por avaliação clínica e antropométrica, seguida de testes de função pulmonar e TC6M. Resultados: Índice apneia-hipopneia (IAH) foi diferente entre grupos, sendo maior em mulheres eutróficas com AOS (IAH=8,94 ± 2,93eventos/hora) quando comparadas a eutróficas sem AOS (IAH=1,78 ± 1,48eventos/hora) e maior em obesas com AOS (IAH=17,98 ± 10,73eventos/hora) quando comparadas a eutróficas, com ou sem AOS, e quando comparadas a obesas sem AOS (IAH=2,33 ± 1,74eventos/hora) (p<0,05). O índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP) foi menor em obesas sem AOS (IQSP=6,17 ± 2,48) ao ser comparado ao de eutróficas sem AOS e com AOS (IQSP=9,08 ± 3,04 e 9,80 ± 3,63, respectivamente) e ao ser comparado aos valores de obesas com AOS (IQSP=9,73 ± 3,53) (p<0,05). Quanto às variáveis de função pulmonar, apenas o percentual do predito da relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada foi maior no grupo de obesas com AOS, quando comparadas a eutróficas com AOS (%pred VEF1/CVF=105,73 ± 5,73 vs. 97,60 ± 6,07, respectivamente; p<0,05). A distância máxima percorrida no TC6M não diferiu entre grupos. Em relação às variáveis respiratórias e cardiovasculares no repouso, saturação periférica de oxigênio foi menor em obesas com AOS comparadas a eutróficas com AOS (SpO2=97,47 ± 1,46% vs. 98,60 ± 0,55%, respectivamente). Mulheres obesas com AOS apresentaram níveis de pressão arterial sistólica maiores do que eutróficas com e sem esse distúrbio (PAS=136,53 ± 18,37mmHg vs. 110,20 ± 18,28mmHg e PAS=136,53 ± 18,37mmHg vs 124,31 ± 9,60mmHg, respectivamente; p<0,05). A pressão arterial diastólica em obesas com AOS foi maior quando comparada a eutróficas sem AOS (PAD=89,67 ± 7,70mmHg vs. 81,31 ± 8,50mmHg; p<0,05). Durante a recuperação, a frequência cardíaca foi maior em obesas com AOS (FC=77,0 ± 9,05bpm) quando comparadas eutróficas sem AOS (FC=74,33 ± 7,88bpm) (p<0,05). As demais variáveis cardiorrespiratórias não foram diferentes entre grupos. A análise intragrupos mostrou que em mulheres eutróficas sem AOS houve incremento significativo de frequência respiratória (FR) (14,92 ± 3,71ipm vs. 17,23 ± 2,80ipm; p=0,011) e de PAD (81,31 ± 8,50mmHg vs. 85,46 ± 10,22mmHg; p=0,029), em eutróficas com AOS houve aumento de PAS (110,20 ± 18,28mmHg vs. 131,60 ± 20,02mmHg; p=0,043) e, em obesas com AOS, observou-se aumento tanto de FC (71,40 ± 7,94bpm vs. 77,0 ± 9,05bpm; p=0,010) quanto de FR (18,40 ± 5,28ipm vs. 20,80 ± 4,07ipm; p=0,032). Outras variáveis não se modificaram do repouso até a recuperação do exercício intragrupos, assim como não houve diferenças no grupo de obesas sem AOS. Conclusão: De acordo com os resultados deste estudo, sugere-se que em mulheres obesas no climatério a AOS não provoca maiores prejuízos sobre função pulmonar e distância percorrida no TC6M. Nessa população, a AOS isoladamente influenciou os parâmetros cardiorrespiratórios no repouso, mas não na recuperação do exercício, e ficou demonstrado que a obesidade foi fator contribuinte para potencializar as alterações ocorridas, especialmente no repouso.
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"Desenvolvimento de monitor de oximetria contínua para diagnóstico de apnéia obstrutiva do sono na unidade coronária" / Development of a continuous overnight oximetry monitor for the diagnosis of obstructive sleep apnea in the coronary care unit.

Prezotti, Simone de Oliveira Alvarenga 24 February 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: Uma alta prevalência de apnéia obstrutiva do sono (AOS) tem sido relatada em paciente com doença arterial coronária (DAC). Vários mecanismos relacionados à AOS, incluindo dessaturação da oxi-hemoglobina e aumento da demanda de oxigênio, aumento da atividade simpática bem como estado pro trombótico, podem ser perigosos nos pacientes com DAC. Entretanto, a AOS é pouco reconhecida e não é rotineiramente pesquisada nos pacientes admitidos em unidade de cuidados coronários (UCC) com DAC. O padrão ouro para o diagnóstico de AOS é a polissonografia noturna (PSG), método impraticável na UCC, pois implica no deslocamento do paciente para o laboratório de sono. OBJETIVOS: Construir e validar um monitor de oximetria para diagnóstico de AOS em pacientes admitidos na UCC com diagnóstico de DAC aguda. MÉTODOS: Foi inicialmente desenvolvido monitor de oximetria continua que registra os dados derivados dos monitores da UCC e permite a determinação do índice de dessaturação da oxi-hemoglobina (IDO) através de análise visual da curva de oximetria. O monitor foi então utilizado em pacientes consecutivos admitidos na UCC com diagnóstico de DAC aguda. Uma amostra desta população foi também estudada através de PSG, num período máximo de três meses após a alta. RESULTADOS: Trinta e sete pacientes foram estudados através de monitorização de oximetria durante a noite na UCC. PSG foi também realizada em vinte pacientes. AOS, diagnosticada pelo monitor de oximetria contínua (IDO > 5/hora), estava presente em 43% dos pacientes. AOS foi diagnosticada em 45% dos pacientes estudados com PSG (índice de apnéia e hipopnéia > 15 eventos por hora). Houve um bom nível de concordância entre o diagnóstico de AOS pelo monitor de oximetria na UCC e pela polissonografia - kappa = 0.898; p < 0.0001. O IDO determinado pelo monitor se correlacionou de forma significativa com o índice de apnéia e hipopnéia (r = 0.737; p < 0.0001). O diagnóstico de AOS através do monitor demonstrou sensibilidade de 88,9% e especificidade de 100%. CONCLUSÃO: O monitor desenvolvido no presente trabalho, que permite o registro da oximetria contínua a partir de dados que já são habitualmente coletados na UCC, é um método simples e preciso para o diagnóstico de AOS na UCC. / BACKGROND: A high prevalence of Obstructive sleep apnea (OSA) has been reported in patients with coronary artery disease (CAD). Several OSA related mechanisms, such as oxygen desaturation, high sympathetic activity, increased cardiac oxygen demand and a prothrombotic state, may be particularly dangerous in acute CAD patients. Nevertheless, OSA is frequently underdiagnosed and patients with CAD are not routinely screened for OSA when admitted to the Coronary Care Unit (CCU). OBJECTIVES: To build and validate a continuous overnight oximetry, by recording oximetry data derived from the CCU monitor, for the detection of OSA in acute CAD patients. DESIGN: We studied consecutive patients recruited on the basis of the presence of acute CAD requiring CCU, analyzed overnight continuous oximetry data and further compared it with full overnight polysomnography (PSG). RESULTS: Thirty-seven patients underwent overnight oxygen saturation monitoring in the CCU and 20 of these patients were submitted to PSG, performed within 3 months after hospital discharge. OSA was present in 43% and 45% of the patients studied by overnight oxygen saturation monitoring and PSG, respectively. The oxymetry derived oxygen desaturation index and the PSG derived apnea hypopnea index were strongly correlated (r = 0,737; p < 0,0001). There was a good level of agreement between abnormal oxymetric results and abnormal PSG results (kappa = 0.898; p < 0,0001). Overnight oximetry had a sensitivity of 88.9% and a specificity of 100% for OSA diagnosis. CONCLUSIONS: Continuous overnight oximetry derived from monitors that are already present in the CCU is a simple and accurate method for the diagnosis of OSA in the CCU.
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Avaliação dos efeitos da apneia obstrutiva do sono sobre a pressão arterial, metabolismos glicídico e lipídico, e marcadores inflamatórios em pacientes hipertensos / Effects of obstructive sleep apnea on blood pressure, glucose and lipid metabolism, and inflammatory biomarkers in hypertensive patients

Gonzaga, Carolina de Campos 10 April 2014 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é frequente em portadores de hipertensão arterial. Ambas parecem compartilhar comorbidades como obesidade, diabetes, dislipidemia e inflamação. Entretanto, o efeito da AOS sobre tais alterações, assim como o papel da genética no controle da pressão arterial (PA) ainda são discutíveis. Objetivos: Avaliar o efeito da AOS sobre a PA, metabolismos glicídico e lipídico, e atividade inflamatória em hipertensos. Comparar suas características clínicas e laboratoriais, considerando a presença de hipertensão arterial resistente (HAR) e AOS. Avaliar genes possivelmente implicados nos mecanismos fisiopatológicos de controle da PA de acordo com a presença de HAR e AOS. Métodos: Os participantes foram divididos em 2 grupos, com HAR e sem HAR (não-HAR). Avaliados em relação às suas características clínicas, sono (polissonografia), monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA), laboratoriais e genéticas. Resultados: Incluídos 205 pacientes hipertensos (55,4 ± 10,1 anos), sendo 105 com HAR e 100 não-HAR. A AOS (índice de apneia e hipopneia > 15 eventos / hora) esteve presente em 34% dos HAR, sem diferença significante em relação aos não-HAR (28%). O grupo AOS grave apresentou maior proporção de homens (68%) comparados aos outros grupos de acordo com a classificação da AOS (p < 0,05). Pacientes com AOS grave exibiram menor descenso da PA diastólica no sono comparados aos com AOS moderada (12,4 ± 8,5 vs. 18,5 ± 11,5%, p < 0,05). Em todos os modelos que consideraram as características clínicas associadas à AOS e a HAR, concluiu-se que a AOS relacionou-se à menor PA diastólica apenas nas mulheres e em pacientes com HAR. Para o C4, os pacientes com AOS, independentemente do grau, apresentaram maiores médias do que a encontrada entre os pacientes sem AOS, mesmo após controle de variáveis (p = 0,019). Entre os HAR, comparado aos não-HAR, houve predomínio do sexo feminino, raça não branca, diabéticos, dislipidêmicos, e menor descenso da PA sistólica no sono. Foram encontradas maiores taxas de C4 mesmo após ajuste de variáveis no grupo HAR comparado aos não-HAR (24,4 ± 8,1 vs. 21,7 ± 6,9 mg/dL, p = 0,043). O grupo HAR apresentou maior latência do sono REM e eficiência do sono reduzida comparado ao não-HAR (146,6 ± 81,7 vs. 120,3 ± 70,8 min, p = 0,016; 73,5 ± 15,5 vs. 78,1 ± 11,2%, p = 0,016 respectivamente). Em relação às análises genéticas não foi observado resultado significante e relevante entre os polimorfismos ou na avaliação da expressão. Conclusão: A prevalência de AOS entre pacientes hipertensos é significativa e este diagnóstico associou-se somente no sexo feminino e em pacientes com HAR a menores valores de PA diastólica quando comparados aos sem AOS. Pacientes com AOS grave apresentaram menor descenso do sono da PA diastólica e maior inflamação. Os pacientes HAR comparados aos não-HAR apresentaram maior prevalência de fatores de risco cardiovascular e pior qualidade de sono. Estudos maiores e que avaliem não somente o DNA e a expressão de mRNA, mas suas funcionalidades, são necessários para melhor definir o papel da genética na HAR e AOS. / Background: Obstructive sleep apnea (OSA) is common in hypertensive patients. Both diseases seem to share comorbidities such as obesity, diabetes, dyslipidemia and inflammation. However, the effects of OSA on such alterations as well as the role of genetics in controlling blood pressure (BP) are still an arguable issue. Objective: To evaluate the effect of OSA on BP, glucose and lipid metabolism, and inflammatory activity in hypertensive patients. To compare clinical and laboratory analyzes characteristics, considering the presence of resistant hypertension (RH) and OSA. To assess genes possibly involved in the pathophysiological mechanisms of BP control according to the presence of RH and OSA. Methods: Patients were divided into 2 groups, with and without RH (non-RH). They were evaluated according to their clinical characteristics, sleep (polysomnography), ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), genetics and laboratory analyzes. Results: A total of 205 hypertensive patients (55.4 ± 10.1 years) were enrolled, 105 were RH and 100 non-RH. OSA (apnea and hypopnea index > 15 events / hour) was present in 34% of RH, with no significant difference compared to non-RH (28%). Severe OSA group had a higher proportion of male gender (68%) compared to other groups according to the classification of OSA (p < 0.05). Patients with severe OSA presented less sleep dip in diastolic BP compared with those with moderate OSA (12.4 ± 8.5 vs. 18.5 ± 11.5%, p < 0.05). All models in which the clinical characteristics associated with OSA and RH were considered, it was found that OSA was related to lower diastolic BP only in females, and in patients with RH. Despite adjustment of variables, and regardless of OSA rank, patients with OSA showed a higher average of C4 compared to patients without OSA (p = 0.019). RH group, compared to non-RH, presented a predominance of female gender, non-white race, diabetes, dyslipidemia, and decreased systolic BP dipping during sleep. The highest rates of C4 were found even after adjustment for variables in RH group compared to non-RH (24.4 ± 8.1 vs. 21.7 ± 6.9 mg / dL, p = 0.043). The RH group had a higher REM sleep latency and reduced sleep efficiency compared to non-HR (146.6 ± 81.7 vs. 120.3 ± 70.8 min, p = 0.016, 73.5 ± 15.5 vs. 78.1 ± 11.2 %, p = 0.016 respectively). Regarding genetic analyzes no significant and important results were observed between polymorphisms or expression evaluation. Conclusion: The prevalence of OSA among hypertensive patients is significant and this diagnosis was associated only in females and in patients with RH to lower levels of diastolic BP when compared to those without OSA. Patients with severe OSA had lower sleep dip in diastolic BP and increased inflammation. RH patients had a higher prevalence of cardiovascular risk factors and poorer sleep quality when compared to non-RH group. More comprehensive studies assessing not only the DNA and mRNA expression, but also their features, are required to better define the role of genetics in RH and OSA.
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"Desenvolvimento de monitor de oximetria contínua para diagnóstico de apnéia obstrutiva do sono na unidade coronária" / Development of a continuous overnight oximetry monitor for the diagnosis of obstructive sleep apnea in the coronary care unit.

Simone de Oliveira Alvarenga Prezotti 24 February 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: Uma alta prevalência de apnéia obstrutiva do sono (AOS) tem sido relatada em paciente com doença arterial coronária (DAC). Vários mecanismos relacionados à AOS, incluindo dessaturação da oxi-hemoglobina e aumento da demanda de oxigênio, aumento da atividade simpática bem como estado pro trombótico, podem ser perigosos nos pacientes com DAC. Entretanto, a AOS é pouco reconhecida e não é rotineiramente pesquisada nos pacientes admitidos em unidade de cuidados coronários (UCC) com DAC. O padrão ouro para o diagnóstico de AOS é a polissonografia noturna (PSG), método impraticável na UCC, pois implica no deslocamento do paciente para o laboratório de sono. OBJETIVOS: Construir e validar um monitor de oximetria para diagnóstico de AOS em pacientes admitidos na UCC com diagnóstico de DAC aguda. MÉTODOS: Foi inicialmente desenvolvido monitor de oximetria continua que registra os dados derivados dos monitores da UCC e permite a determinação do índice de dessaturação da oxi-hemoglobina (IDO) através de análise visual da curva de oximetria. O monitor foi então utilizado em pacientes consecutivos admitidos na UCC com diagnóstico de DAC aguda. Uma amostra desta população foi também estudada através de PSG, num período máximo de três meses após a alta. RESULTADOS: Trinta e sete pacientes foram estudados através de monitorização de oximetria durante a noite na UCC. PSG foi também realizada em vinte pacientes. AOS, diagnosticada pelo monitor de oximetria contínua (IDO > 5/hora), estava presente em 43% dos pacientes. AOS foi diagnosticada em 45% dos pacientes estudados com PSG (índice de apnéia e hipopnéia > 15 eventos por hora). Houve um bom nível de concordância entre o diagnóstico de AOS pelo monitor de oximetria na UCC e pela polissonografia - kappa = 0.898; p < 0.0001. O IDO determinado pelo monitor se correlacionou de forma significativa com o índice de apnéia e hipopnéia (r = 0.737; p < 0.0001). O diagnóstico de AOS através do monitor demonstrou sensibilidade de 88,9% e especificidade de 100%. CONCLUSÃO: O monitor desenvolvido no presente trabalho, que permite o registro da oximetria contínua a partir de dados que já são habitualmente coletados na UCC, é um método simples e preciso para o diagnóstico de AOS na UCC. / BACKGROND: A high prevalence of Obstructive sleep apnea (OSA) has been reported in patients with coronary artery disease (CAD). Several OSA related mechanisms, such as oxygen desaturation, high sympathetic activity, increased cardiac oxygen demand and a prothrombotic state, may be particularly dangerous in acute CAD patients. Nevertheless, OSA is frequently underdiagnosed and patients with CAD are not routinely screened for OSA when admitted to the Coronary Care Unit (CCU). OBJECTIVES: To build and validate a continuous overnight oximetry, by recording oximetry data derived from the CCU monitor, for the detection of OSA in acute CAD patients. DESIGN: We studied consecutive patients recruited on the basis of the presence of acute CAD requiring CCU, analyzed overnight continuous oximetry data and further compared it with full overnight polysomnography (PSG). RESULTS: Thirty-seven patients underwent overnight oxygen saturation monitoring in the CCU and 20 of these patients were submitted to PSG, performed within 3 months after hospital discharge. OSA was present in 43% and 45% of the patients studied by overnight oxygen saturation monitoring and PSG, respectively. The oxymetry derived oxygen desaturation index and the PSG derived apnea hypopnea index were strongly correlated (r = 0,737; p < 0,0001). There was a good level of agreement between abnormal oxymetric results and abnormal PSG results (kappa = 0.898; p < 0,0001). Overnight oximetry had a sensitivity of 88.9% and a specificity of 100% for OSA diagnosis. CONCLUSIONS: Continuous overnight oximetry derived from monitors that are already present in the CCU is a simple and accurate method for the diagnosis of OSA in the CCU.
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Efeito sobre o sono na utilização de uma placa oclusal miorrelaxante em pacientes com apneia obstrutiva do sono / Sleep effects on the use of stabilization occlusal splints in patients with obstructive sleep apnea

Fróes, Thiago Carôso 18 May 2015 (has links)
A utilização de placas oclusais estabilizadoras para controle do Bruxismo do Sono (BS) é uma prática muito comum entre os odontólogos, no entanto, muitos profissionais fazem uso desta medida terapêutica sem avaliar a possibilidade do paciente ter, ou vir a desenvolver, outro distúrbio do sono associado, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Esta síndrome compromete a qualidade de vida pois aumenta o risco para doença cardiovascular assim como o risco para acidentes automotivos. Além disso, estudos sugerem que a utilização de placas oclusais poderia agravar o quadro da SAOS, uma vez que favoreceria à retrusão mandibular com consequente diminuição do espaço para a língua. Como a literatura ainda é inconclusiva e o questionamento clínico permanece, o objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da utilização de uma placa miorrelaxante por, no mínimo, 2 meses sobre o sono de 11 pacientes com SAOS. Para tanto, foram aplicados questionários como o da Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o Índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP), também foram realizadas polissonografias (PSG) antes, e durante, a utilização da placa. A média de idade desses pacientes foi de 47 anos (mín 33/ máx 61) sendo que 63.6% era do gênero masculino. Os resultados dos questionários não revelaram diferença significante para os dois momentos da análise. No entanto, os dados polissonográficos evidenciaram aumento no Índice de Apneia e hipopneia (16,6-28,32 eventos por hora, p=0,003) e no Índice de Distúrbios Respiratórios (20,14-33,96 eventos por hora, p=0,003) quando da utilização da placa. Foi observado, também, uma dessaturação da oxiemoglobina mínima (85,55-79,36, p=0,026) e um aumento do tempo de saturação abaixo de 90% medido em minutos (1,43-3,98; p= 0,025). Foi possível concluir que a utilização da placa miorrelaxante, por um período de 2 meses, em pacientes portadores da SAOS, pode estar associada ao agravamento deste distúrbio. / The use of stabilization occlusal splints for Sleep Bruxism (SB) control is a very common practice among Dentists. However many professionals use this therapy without evaluating the possibility of their patients having, or developing other associated sleep disorders, such as Obstructive Sleep Apnea (OSA). This syndrome affects the quality of life, increases the risk of cardiovascular disease as well as traffic accidents. In addition, studies suggest that the use of occlusal splints may make OSA worse, once mandibular retrusion and decrease of tongue space may occur. Since literature is inconclusive and the clinical question remains, the objective of this study was to evaluate the effects over sleep of 11 OSA patients when using an occlusal stabilization splint for at least 2 months. Therefore, questionnaires such as Epworth Sleepiness Scale (ESS) and the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), in addition to polysomnography (PSG) were performed before, and during, splints use. Patients\' average age was 47 years old (33±61) and 63.6% were male. The questionnaire results revealed no significant difference for the two stages of analysis. However, polysomnographic data showed an increase in the apnea-hypopnea index (16.6 to 28.32 events per hour, p = 0.003) and respiratory disorders Index (20.14 to 33.96 events per hour, p = 0.003) when patients were using the occlusal splints. It was also observed a decrease of minimum oxyhemoglobin desaturation (85.55 to 79.36, P = 0.026) and an increase in saturation time below 90%, measured in minutes (from 1.43 to 3.98; p = 0.025). It was concluded that the use of occlusal splints for a period of 2 months in patients with OSA may be associated to aggravation of such disorder.
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Aparelhos orais e aparelhos ortopédicos funcionais para tratamento da apnéia obstrutiva do sono em crianças: revisão sistemática Cochrane / Oral appliances and functional orthopaedies appliances for obstructive sleep apnoca in children

Carvalho, Fernando Rodrigues de [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Introdução: A apnéia obstrutiva do sono é caracterizada pela ausência ou redução do fluxo aéreo pelo nariz ou boca durante o sono. Em crianças, os fatores de risco incluem hipertrofia adenotonsilar, obesidade, desordens neuromusculares e anomalias craniofaciais. O tratamento mais comum para a síndrome da apnéia obstrutiva do sono em crianças é a adenotonsilectomia. Este procedimento é limitado devido aos riscos cirúrgicos, principalmente em crianças com co-morbidades, e em alguns pacientes pode haver recorrência, devido a associação com problemas craniofaciais. Os aparelhos ortopédicos funcionais e os aparelhos orais têm sido usados em crianças que têm síndrome da apnéia obstrutiva do sono e anomalias craniofaciais. Tais aparelhos mudam a postura mandibular para anterior e aumentam potencialmente a via aérea superior, aumentando assim o espaço aéreo e melhorando a função respiratória. Objetivo: Avaliar a efetividade dos aparelhos orais e aparelhos ortopédicos funcionais para tratamento da apnéia obstrutiva do sono em crianças. Estratégia de busca: Uma sensível busca foi desenvolvida para Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) (The Cochrane Library - Issue 2); PubMed (Janeiro de 1966 a Setembro de 2005); EMBASE (1980 a Setembro de 2005); Lilacs (1982 a Setembro de 2005); BBO - Bibliografia Brasileira de Odontologia (1986 a Setembro de 2005); SciELO (1997 a Setembro de 2005). Não houve restrição de idioma ou fonte de informação. Critério de seleção: Todos os ensaios clínicos randomizados ou quasi-randomizados comparando todos os tipos de aparelhos orais e aparelhos ortopédicos funcionais com placebo ou não-tratamento, em crianças de 15 anos ou mais jovens, cujo desfecho primário fosse redução do índice de apnéia/hipopnéia obstrutiva do sono para valores menores que 1 episódio por hora de sono medido pela polissonografia e cujos desfechos secundários fossem avaliação da melhora na relação dental e esqueletal, nos parâmetros do sono, na função cognitiva e fonoaudiológica, nos problemas comportamentais, qualidade de vida, efeitos colaterais, desistências e avaliação econômica. Extração de dados e análises: Os dados foram extraídos independentemente por dois revisores. Alguns autores foram contactados para informações adicionais. Para o ensaio clínico incluído, foi calculado risco relativo com 95% de intervalo de confiança para todos os desfechos dicotômicos. Resultados:Identificamos 384 estudos pela pesquisa eletrônica. Apenas um dos ensaios clínicos, que reportava resultados de vinte e três pacientes, foi incluído nesta revisão. Os dados disponíveis na publicação não responderam a todas as questões dessa revisão, mas algumas questões puderam ser respondidas e o tratamento mostrou-se eficaz quando comparado ao grupo controle. Conclusão do revisor: No momento, as evidências não são suficientes para se afirmar que os aparelhos orais ou os aparelhos ortopédicos funcionais são de fato efetivos no tratamento da apnéia obstrutiva do sono em crianças, entretanto, os aparelhos orais e ortopédicos funcionais devem ser usados em casos específicos como auxiliar no tratamento de crianças com anomalias craniofaciais, pois esse é um fator de risco para apnéia na criança. / Background: Obstructive sleep apnoea is marked by the absence or reduction of the airflow at the nose or mouth during sleep In children, risk factors include adenotonsillar hypertrophy, obesity, neuromuscular disorders and craniofacial anomalies The most common treatment for obstructive sleep apnea syndrome in childhood is adenotonsillectomy. This approach is limited by its surgical risks, mostly in children with comorbities and, in some patients, by recurrence that can be associated with craniofacial problems. Functional oral appliances and oral appliances have been used for patients who have obstructive sleep apnea syndrome and craniofacial anomalies because they change the mandible posture forwards and potentially enlarge upper airway and increase upper airway, improving the respiratory function. Objective: To assess the effectiveness of oral appliances and functional oral appliances for obstructive sleep apnea syndrome in children. Search strategy A sensitive search was developed for Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) (The Cochrane Library - Issue 2); PubMed (January 1966 to September 2005); EMBASE (1980 to September 2005); Lilacs (1982 to September 2005); BBO-Bibliografia Brasileira de Odontologia (1986 to September 2005); SciELO (1997 to September 2005).There was no restriction of language or source of information. Selection criteria: All randomised or quasi-randomised controlled trials comparing all types of oral appliances and Functional oral appliances with placebo or no treatment, in children with 15 years old or younger, which primary outcome was reduction of apnoea to less than one episode per hour and which secondary outcomes were dental and skeletal relationship, sleep parameters improvement, cognitive and phonoaudiologic function, behavioral problems, drop outs and withdrawals, quality of life, side effects (tolerability), economic evaluation. Data collection & analysis: Data were independently extracted, by two reviewers (FRC & DLO). Authors were contacted for additional informations. For the trial included, relative risk with 95% confidence intervals were calculated for all important dichotomous outcomes. Main results: The initial search identified 384 trials. One of them, reporting results from a total of 23 patients, was suitable for inclusion in the review. Data provided in the published report, did not answer all questions from this review, but some of them were, and the treatment showed favourable to intervention compared to control group. Reviewers' conclusions: At this moment the evidences are not sufficient to state that the oral appliances and functional oral appliances are effective in the treatment of obstructive sleep apnea syndrome in children, however the oral appliances and functional oral appliances must be used in sellected patients as an auxiliary in the treatment to children who have craniofacial anomalies, because it is a risk factor for apnoea in children. / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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