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Propriedades toxicológicas e imunomoduladoras de proteínas laticíferas de Calotropis procera / Toxicological Properties and Immunomodulators of Latex proteins from Calotropis procera

Bezerra, Camila Freitas January 2017 (has links)
BEZERRA, Camila Freitas. Propriedades toxicológicas e imunomoduladoras de proteínas laticíferas de Calotropis procera. 2017. 145 f. Tese (Doutorado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Coordenação PGBioquímica (pg@bioquimica.ufc.br) on 2017-08-25T14:33:47Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_cfbezerra.pdf: 4291809 bytes, checksum: 5247178968ce0e96ccc0cdf45a51171b (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-09-25T20:15:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_cfbezerra.pdf: 4291809 bytes, checksum: 5247178968ce0e96ccc0cdf45a51171b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-25T20:15:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_cfbezerra.pdf: 4291809 bytes, checksum: 5247178968ce0e96ccc0cdf45a51171b (MD5) Previous issue date: 2017 / Calotropis procera (Ait.) R.Br is a lactiferous plant, recognized for its pharmacological properties. The latex soluble proteins (LP) of this plant present anti-inflammatory, antitumor, anti-arthritis, among others activities. Despite the studies carried out regarding the phytotherapic potential of LP, knowledge about its toxicological and immunomodulatory properties is still incipient. Preliminary study on the immunomodulatory potential of PL by subcutaneous and oral route showed that this fraction was able to induce immune response subcutaneously, with production of IgE and symptoms of anaphylaxis, but with almost no immune response orally. The objective of this study was to determine the toxicological and immunomodulatory potential of the latex of Calotropis procera. LP was processed and characterized for use in vivo assays. The toxicity tests were performed in oral and intraperitoneal Swiss mice, evaluating the behavioral, hematological, biochemical and histological profile. Immunomodulatory activity was determined by oral tolerance protocol in BALB / c mice, and the level of antibodies, cytokines, DTH and hematological and histological analyzes were quantified. Animals given up to 5000 mg/Kg orally exhibited almost no adverse effects on physiological, biochemical and hematological parameters, with LD 50 above 5000 mg/kg. Death (20%) was documented when LP (75 mg/Kg) was given in the peritoneum. Minor doses (35 and 15 mg / kg) were administered and deaths were not documented. Accordingly, PL was classified in category 3 with LD50 in the range of 50 to 300 mg / kg (OECD, No. 423). Suppression of the immune response through the oral tolerance process was confirmed by the lowering of IgE and IgG in the serum, IL-4 and IFN- in spleen homogenates and the absence of anaphylaxis signs. PL, orally, showed low toxicity and immunogenicity according to the toxicity and immunomodulation tests performed. By intraperitoneal route, however, it presented high toxicity mainly due to the proteolytic activity of the sample. Although oral tolerance has been achieved at the different doses studied, further studies should be performed to establish the safe use of PL. / Calotropis procera (Ait.) R.Br é uma planta laticífera, reconhecida por suas propriedades farmacológicas. As proteínas solúveis do látex (PL) desta planta apresentam atividades anti-inflamatórias, antitumoral entre outras. Apesar dos estudos realizados a respeito do potencial fitoterápico de PL, ainda são incipientes os conhecimentos sobre suas propriedades toxicológicas e imunomoduladoras. Estudo prévio a respeito do potencial imunomodulador de PL por via subcutânea e oral, mostrou que esta fração foi capaz de induzir resposta imune por via subcutânea, com produção de IgE e sinais de anafilaxia, entretanto quase sem resposta imune por via oral. O objetivo do trabalho foi determinar o potencial toxicológico e imunomodulador das proteínas do látex de Calotropis procera. PL foi processada e caracterizada para utilização de ensaios in vivo. Os ensaios de toxicidade foram realizados em camundongos Swiss, por via oral e intraperitoneal, avaliando o perfil comportamental, hematológico, bioquímico e histológico. A atividade imunomoduladora foi determinada através de protocolo de tolerância oral em camundongos BALB/c, sendo quantificado o nível de anticorpos, citocinas, DTH e realizado análises hematológicas e histológicas. Os animais que receberam doses de até 5000 mg/kg por via oral, não exibiram praticamente nenhum efeito adverso nos parâmetros fisiológicos, bioquímicos e hematológicos, apresentando uma DL50 acima de 5000 mg/kg. Entretanto, 20% de mortes foram registradas para a dose de 75 mg/kg por via intraperitoneal. Doses menores (35 e 15 mg/kg) foram administrada e mortes não foram registradas. Consequentemente, PL foi classificada na categoria 3, com DL50 na faixa de 50 a 300 mg/kg (OECD, N°423). Uma possível modulação supressora da resposta imune, através do processo de tolerância oral, foi observada com a redução da IgE e IgG no soro, IL-4 e IFN-γ em homogenato de baço e ausência de sinais de anafilaxia. PL, por via oral, apresentou baixa toxicidade e imunogenicidade de acordo com os ensaios de toxicidade e imunomodulação realizados. Por via intraperitoneal, entretanto, apresentou alta toxicidade devido, principalmente, a atividade proteolítica da amostra. Embora a tolerância oral tenha sido alcançada nas diferentes doses estudadas, mais estudos devem ser realizados para o estabelecimento do uso seguro de PL.
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O fenômeno da tolerância oral e a regulação de células patogênicas Th17 no modelo de encefalomielite experimental auto-imune. / The oral tolerance phenomenon and the regulation of pathogenic Th17 cells during the EAE model.

Peron, Jean Pierre Schatzmann 16 May 2008 (has links)
Recentemente demonstrou-se o papel de células T produtoras de IL-17 na patogênese da esclerosa múltipla e de seu modelo, a EAE. Através da produção desta e de outras citocinas, a população chamada Th17 promove o rompimento da barreira hematoencefálica e a conseqüente infiltração de células patogênicas para dentro do SNC. Nesse contexto, em nosso trabalho utilizamos o fenômeno da tolerância oral para avaliar a capacidade deste em suprimir a resposta imune durante o modelo de EAE, mais especificamente as células Th17. Nossos dados demonstram uma diminuição de IL-17 tanto na periferia como no SNC dos animais tolerados. Além disso, detectamos menos CCL2 e IL-6 em células extraídas do CNS dia 10 pós-imunização. Não observarmos diferença na produção de IL-4,5,10, 13, IL-12p70, TNF-<font face=\"symbol\">a, e IFN-<font face=\"symbol\">g entre os grupos. Em suma, nossos resultados mostram que o fenômeno da tolerância oral é capaz de suprimir parâmetros de EAE devido a uma menor capacidade linfoproliferativa associada a uma supressão de células patogênicas Th17 tanto na periferia como no SNC. / It has recently been shown the role of IL-17 secreting cells on the pathogenesis of multiple sclerosis and also in its model, EAE. Due to the secretion of this and other cytokines, the population so called Th17, promotes the disruption of the blood-brain barrier and the following infiltration of pathogenic cells into the CNS. In this context, in our work we used the oral tolerance phenomenon to evaluate its supressive capacity, more specifically over the Th17 cells. We showed that oral tolerated mice has a diminished production of IL-17 both in the periphery and in the CNS. Futhermore, we detected lower levels of CCL2 and IL-6 also from brain and spinal cord extracted mononucear cells at day 10th post-immunization. We were not able to detect differences on IL-4,5,10, 13, IL-12p70, TNF-<font face=\"symbol\">a, e IFN-<font face=\"symbol\">g between the groups. Thus, our results show that the oral tolerance phenomenon suppresses EAE findings, mainly due to a lower lymphoprolipherative response associated to a supression over the expansion of Th17 pathogenic T cells both in the periphery and inside the CNS.
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Estudo imunológico e histopatológico da infecção experimental por Schistosoma mansoni em camundongos geneticamente selecionados para tolerância oral / Immunologic and histopathologic study in experimental infection with Schistosoma mansoni in oral tolerance genetic selected mice

Aurelizia Maria Lemos Xavier 30 November 2012 (has links)
A esquistossomose acomete 207 milhões de pessoas, com mais de 200 mil mortes anuais. Seu principal agente etiológico é o helminto Schistosoma e o principal modelo experimental, o camundongo. Linhagens de camundongos selecionadas geneticamente para susceptibilidade (TS) e resistência (TR) a tolerância imunológica constituem bons modelos para o estudo da resposta imunológica específica e inespecífica nas infecções. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a infecção experimental por S. mansoni nestes camundongos, evidenciando a imunopatologia por diversos parâmetros na fase aguda da infecção. TR e TS não diferiram quanto a penetração de cercárias, recuperação de vermes adultos, fecundidade/produtividade de ovos das fêmeas de S. mansoni, mas predominaram ovos mortos em TS. Quanto maior o número de casais, maior a probabilidade de troca de casais e regressão sexual da fêmea, além de pequena redução da produtividade de ovos. Análise ultraestrutural dos parasitos machos recuperados de TS apresentaram tubérculos edemaciados, espinhos encurtados e em menor densidade que os parasitos dos TR. O tegumento dos parasitos recuperados de TS apresentou-se desorganizado, intensamente vacuolizado e com tendência a se desprender da superfície e espinhos internalizados e células vitelínicas desorganizadas. TS desenvolveram granulomas hepáticos grandes, com fibras radiais e predomínio do estágio exsudativo-produtivo com características de fase produtiva (EP/P), enquanto camundongos TR desenvolveram granulomas menores, com fibras concêntricas e predomínio de granulomas exsudativo-produtivos. TS desenvolveu hepatomegalia mais acentuada na fase aguda da infecção e exacerbada esplenomegalia na fase crônica. A aspartato aminotransferase mais elevada nos TR foi coerente com a acentuada histólise nos granulomas iniciais dos TR. É possível que a histólise menor em TS tenha contribuído para sua intensa hepatomegalia na fase aguda. Leucócitos totais séricos aumentaram em TS, nas fases aguda e crônica, mas não em TR. TS apresentaram anemia durante a fase crônica da infecção, possivelmente devido ao desvio na hematopoiese medular para a produção de leucócitos ou apoptose das hemácias. A mieloperoxidase neutrofílica hepática e no íleo foi maior em TS e a peroxidase de eosinófilos foi mais elevada no íleo do TS. Ambas as linhagens produziram IFN-&#947;, mas os níveis funcionais de IFN-&#947; foram diferentes nas duas linhagens em cultura de células. É possível que a imunopatologia hepática grave na linhagem TS possa estar relacionada aos altos títulos IFN-&#947;. TS produziu IL-10 em maior quantidade, entretanto esta citocina não foi capaz de regular o crescimento exacerbado dos granulomas hepáticos. Altos títulos de IL-4 na linhagem TS também são coerentes com a exacerbação dos granulomas, pois, como a IL-13, a IL-4 induz síntese de colágeno e está relacionada ao desenvolvimento da fibrose no granuloma esquistossomótico. Observamos redução do percentual relativo de células T CD4+ hepáticas de animais infectados em ambas as linhagens e redução percentual nas subpopulações de linfócitos B na medula óssea (precursores, linfócitos B imaturos, maduros e plasmócitos) mais acentuada em TS que em TR, possivelmente devido a extensa mobilização de B imaturos induzida pela inflamação ou desvio da hematopoiese para síntese de granulócitos em TS. Quantitativamente, TR não alterou suas subpopulações de linfócitos B. TS e TR são bons modelos para estudo da resposta imunológica na infecção esquistossomótica experimental. Novos estudos são necessários para confirmar nossas propostas e compreender os mecanismos envolvidos na diferença da resposta imunológica dessas linhagens na relação schistosoma-hospedeiro. / Schistosomiasis affects 207 million people, with more than 200 000 deaths annually. Its main etiological agent is the helminth Schistosoma and the main experimental model, the mouse. Strains of mice genetically selected for susceptibility (TS) and resistance (TR) immunological tolerance are good models for the study of specific and nonspecific immune response in infections. The objective of this study was to characterize the experimental infection with S. mansoni in these mice, demonstrating the immunopathology of several parameters in the acute phase of infection. TR and TS did not differ in the penetration of cercariae, adult worms recovery, fecundity/ productivity of eggs from females of S. mansoni, but dead eggs prevailed in TS. The greater the number of couples, the more probability of changing couples and female sexual regression, and slight reduction of the eggs productivity. Ultrastructural analysis of parasites recovered from TS males had swollen tubercles, shortened spines and lower density of them than the parasites of TR. The tegument of the parasites recovered from TS appeared disorganized, intensely vacuolated and with a tendency to detach from the surface and internalized spines and disorganized vitelline cells. TS developed large hepatic granulomas with radial fibers and predominance of exudative-productive stage with characteristics of productive stage (EP/P), while TR mice developed smaller granulomas, with concentric fibers and predominance of exudative-productive granulomas. TS developed hepatomegaly more pronounced in the acute phase of infection and exacerbated splenomegaly in chronic phase. The aspartate aminotransferase was higher in TR mice consistent with the marked histolysis in initials TR granulomas. It is possible that the lower histolysis in TS mice has contributed to its severe hepatomegaly in acute phase. Serum total leukocytes increased in TS acute and chronic phases, but not in TR. TS had anemia during the chronic phase of infection, possibly due to deviation in bone marrow hematopoiesis for the production of leukocytes or apoptosis of red blood cells. The neutrophil myeloperoxidase from liver and ileum were higher in TS and the eosinophil peroxidase was higher in the TS ileum. Both strains produced IFN-&#947;, but functional levels of IFN-&#947; were different in the two strains in cell culture. It is possible that severe liver immunopathology in TS strain may to be related to high IFN-&#947; titers. TS produced IL-10 in larger quantities, however this cytokine was not able to regulate the overgrowth of hepatic granulomas. High levels of IL-4 in TS strain are also consistent with the exacerbation of granulomas, because as IL-13, IL-4 induces collagen synthesis and is related to the development of fibrosis in schistosomal granuloma. We observed reduction in the relative percentage of TCD4 + liver cells of infected animals in both strains and percentage reduction in subpopulations of B lymphocytes in bone marrow (precursors, immature and mature B lymphocytes, plasma cells) stronger in TS than TR, possibly due to extensive mobilization of immature B cells induced by inflammation or hematopoiesis deviation for synthesis of granulocytes in TS. Quantitatively, TR did not change their subpopulations of B lymphocytes. TS and TR are good models for studying the immune response in experimental schistosome infection. Further studies are needed to confirm our proposals and to understand the mechanisms underlying the difference in immune response of these strains in the relationship schistosoma-host.
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Estudo imunológico e histopatológico da infecção experimental por Schistosoma mansoni em camundongos geneticamente selecionados para tolerância oral / Immunologic and histopathologic study in experimental infection with Schistosoma mansoni in oral tolerance genetic selected mice

Aurelizia Maria Lemos Xavier 30 November 2012 (has links)
A esquistossomose acomete 207 milhões de pessoas, com mais de 200 mil mortes anuais. Seu principal agente etiológico é o helminto Schistosoma e o principal modelo experimental, o camundongo. Linhagens de camundongos selecionadas geneticamente para susceptibilidade (TS) e resistência (TR) a tolerância imunológica constituem bons modelos para o estudo da resposta imunológica específica e inespecífica nas infecções. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a infecção experimental por S. mansoni nestes camundongos, evidenciando a imunopatologia por diversos parâmetros na fase aguda da infecção. TR e TS não diferiram quanto a penetração de cercárias, recuperação de vermes adultos, fecundidade/produtividade de ovos das fêmeas de S. mansoni, mas predominaram ovos mortos em TS. Quanto maior o número de casais, maior a probabilidade de troca de casais e regressão sexual da fêmea, além de pequena redução da produtividade de ovos. Análise ultraestrutural dos parasitos machos recuperados de TS apresentaram tubérculos edemaciados, espinhos encurtados e em menor densidade que os parasitos dos TR. O tegumento dos parasitos recuperados de TS apresentou-se desorganizado, intensamente vacuolizado e com tendência a se desprender da superfície e espinhos internalizados e células vitelínicas desorganizadas. TS desenvolveram granulomas hepáticos grandes, com fibras radiais e predomínio do estágio exsudativo-produtivo com características de fase produtiva (EP/P), enquanto camundongos TR desenvolveram granulomas menores, com fibras concêntricas e predomínio de granulomas exsudativo-produtivos. TS desenvolveu hepatomegalia mais acentuada na fase aguda da infecção e exacerbada esplenomegalia na fase crônica. A aspartato aminotransferase mais elevada nos TR foi coerente com a acentuada histólise nos granulomas iniciais dos TR. É possível que a histólise menor em TS tenha contribuído para sua intensa hepatomegalia na fase aguda. Leucócitos totais séricos aumentaram em TS, nas fases aguda e crônica, mas não em TR. TS apresentaram anemia durante a fase crônica da infecção, possivelmente devido ao desvio na hematopoiese medular para a produção de leucócitos ou apoptose das hemácias. A mieloperoxidase neutrofílica hepática e no íleo foi maior em TS e a peroxidase de eosinófilos foi mais elevada no íleo do TS. Ambas as linhagens produziram IFN-&#947;, mas os níveis funcionais de IFN-&#947; foram diferentes nas duas linhagens em cultura de células. É possível que a imunopatologia hepática grave na linhagem TS possa estar relacionada aos altos títulos IFN-&#947;. TS produziu IL-10 em maior quantidade, entretanto esta citocina não foi capaz de regular o crescimento exacerbado dos granulomas hepáticos. Altos títulos de IL-4 na linhagem TS também são coerentes com a exacerbação dos granulomas, pois, como a IL-13, a IL-4 induz síntese de colágeno e está relacionada ao desenvolvimento da fibrose no granuloma esquistossomótico. Observamos redução do percentual relativo de células T CD4+ hepáticas de animais infectados em ambas as linhagens e redução percentual nas subpopulações de linfócitos B na medula óssea (precursores, linfócitos B imaturos, maduros e plasmócitos) mais acentuada em TS que em TR, possivelmente devido a extensa mobilização de B imaturos induzida pela inflamação ou desvio da hematopoiese para síntese de granulócitos em TS. Quantitativamente, TR não alterou suas subpopulações de linfócitos B. TS e TR são bons modelos para estudo da resposta imunológica na infecção esquistossomótica experimental. Novos estudos são necessários para confirmar nossas propostas e compreender os mecanismos envolvidos na diferença da resposta imunológica dessas linhagens na relação schistosoma-hospedeiro. / Schistosomiasis affects 207 million people, with more than 200 000 deaths annually. Its main etiological agent is the helminth Schistosoma and the main experimental model, the mouse. Strains of mice genetically selected for susceptibility (TS) and resistance (TR) immunological tolerance are good models for the study of specific and nonspecific immune response in infections. The objective of this study was to characterize the experimental infection with S. mansoni in these mice, demonstrating the immunopathology of several parameters in the acute phase of infection. TR and TS did not differ in the penetration of cercariae, adult worms recovery, fecundity/ productivity of eggs from females of S. mansoni, but dead eggs prevailed in TS. The greater the number of couples, the more probability of changing couples and female sexual regression, and slight reduction of the eggs productivity. Ultrastructural analysis of parasites recovered from TS males had swollen tubercles, shortened spines and lower density of them than the parasites of TR. The tegument of the parasites recovered from TS appeared disorganized, intensely vacuolated and with a tendency to detach from the surface and internalized spines and disorganized vitelline cells. TS developed large hepatic granulomas with radial fibers and predominance of exudative-productive stage with characteristics of productive stage (EP/P), while TR mice developed smaller granulomas, with concentric fibers and predominance of exudative-productive granulomas. TS developed hepatomegaly more pronounced in the acute phase of infection and exacerbated splenomegaly in chronic phase. The aspartate aminotransferase was higher in TR mice consistent with the marked histolysis in initials TR granulomas. It is possible that the lower histolysis in TS mice has contributed to its severe hepatomegaly in acute phase. Serum total leukocytes increased in TS acute and chronic phases, but not in TR. TS had anemia during the chronic phase of infection, possibly due to deviation in bone marrow hematopoiesis for the production of leukocytes or apoptosis of red blood cells. The neutrophil myeloperoxidase from liver and ileum were higher in TS and the eosinophil peroxidase was higher in the TS ileum. Both strains produced IFN-&#947;, but functional levels of IFN-&#947; were different in the two strains in cell culture. It is possible that severe liver immunopathology in TS strain may to be related to high IFN-&#947; titers. TS produced IL-10 in larger quantities, however this cytokine was not able to regulate the overgrowth of hepatic granulomas. High levels of IL-4 in TS strain are also consistent with the exacerbation of granulomas, because as IL-13, IL-4 induces collagen synthesis and is related to the development of fibrosis in schistosomal granuloma. We observed reduction in the relative percentage of TCD4 + liver cells of infected animals in both strains and percentage reduction in subpopulations of B lymphocytes in bone marrow (precursors, immature and mature B lymphocytes, plasma cells) stronger in TS than TR, possibly due to extensive mobilization of immature B cells induced by inflammation or hematopoiesis deviation for synthesis of granulocytes in TS. Quantitatively, TR did not change their subpopulations of B lymphocytes. TS and TR are good models for studying the immune response in experimental schistosome infection. Further studies are needed to confirm our proposals and to understand the mechanisms underlying the difference in immune response of these strains in the relationship schistosoma-host.
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O fenômeno da tolerância oral e a regulação de células patogênicas Th17 no modelo de encefalomielite experimental auto-imune. / The oral tolerance phenomenon and the regulation of pathogenic Th17 cells during the EAE model.

Jean Pierre Schatzmann Peron 16 May 2008 (has links)
Recentemente demonstrou-se o papel de células T produtoras de IL-17 na patogênese da esclerosa múltipla e de seu modelo, a EAE. Através da produção desta e de outras citocinas, a população chamada Th17 promove o rompimento da barreira hematoencefálica e a conseqüente infiltração de células patogênicas para dentro do SNC. Nesse contexto, em nosso trabalho utilizamos o fenômeno da tolerância oral para avaliar a capacidade deste em suprimir a resposta imune durante o modelo de EAE, mais especificamente as células Th17. Nossos dados demonstram uma diminuição de IL-17 tanto na periferia como no SNC dos animais tolerados. Além disso, detectamos menos CCL2 e IL-6 em células extraídas do CNS dia 10 pós-imunização. Não observarmos diferença na produção de IL-4,5,10, 13, IL-12p70, TNF-<font face=\"symbol\">a, e IFN-<font face=\"symbol\">g entre os grupos. Em suma, nossos resultados mostram que o fenômeno da tolerância oral é capaz de suprimir parâmetros de EAE devido a uma menor capacidade linfoproliferativa associada a uma supressão de células patogênicas Th17 tanto na periferia como no SNC. / It has recently been shown the role of IL-17 secreting cells on the pathogenesis of multiple sclerosis and also in its model, EAE. Due to the secretion of this and other cytokines, the population so called Th17, promotes the disruption of the blood-brain barrier and the following infiltration of pathogenic cells into the CNS. In this context, in our work we used the oral tolerance phenomenon to evaluate its supressive capacity, more specifically over the Th17 cells. We showed that oral tolerated mice has a diminished production of IL-17 both in the periphery and in the CNS. Futhermore, we detected lower levels of CCL2 and IL-6 also from brain and spinal cord extracted mononucear cells at day 10th post-immunization. We were not able to detect differences on IL-4,5,10, 13, IL-12p70, TNF-<font face=\"symbol\">a, e IFN-<font face=\"symbol\">g between the groups. Thus, our results show that the oral tolerance phenomenon suppresses EAE findings, mainly due to a lower lymphoprolipherative response associated to a supression over the expansion of Th17 pathogenic T cells both in the periphery and inside the CNS.
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Caracterização fenotípica e funcional das células imunocompetentes da mucosa intestinal envolvidas na tolerância oral a ovalbumina / Phenotypic and functional characterization from mucosal immunocompetent cells in the oral tolerance

Ruberti, Maristela, 1975- 03 December 2012 (has links)
Orientador: Wirla Maria da Silva Cunha Tamashiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T10:43:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ruberti_Maristela_D.pdf: 10774061 bytes, checksum: 7afe7ee8aa8c7f97c1f80e66f0cd8bfa (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Trabalhos anteriores de nosso laboratório mostraram que camundongos transgênicos DO11.10, cuja maioria dos linfócitos T expressam TCR específico para ovalbumina (OVA) no contexto de...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Previous work from our laboratory showed that DO11.10 transgenic mice, in which the most of T lymphocytes express TCR specific for ovalbumin (OVA) in the context of...Note: The complete abstract is available with the full electronic document / Doutorado / Imunologia / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
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Modulação da artrite experimental induzida pela associação de colágeno tipo II e ovalbumina / Modulation of experimental arthritis induced by the association of ovalbumin and type II collagen

Thomé, Rodolfo, 1987- 18 August 2018 (has links)
Orientadores: Wirla Maria da Silva Cunha Tamashiro. Patrícia Ucelli Simioni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-18T17:08:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thome_Rodolfo_M.pdf: 2705250 bytes, checksum: 05d8c21f84c00f9da679ff148b082292 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O camundongo BALB/c, linhagem geneticamente resistente à artrite induzida por colágeno (CIA), pode desenvolver um quadro similar ao de camundongos susceptíveis quando uma proteína não relacionada ao próprio, como a ovalbumina (OVA), é associada a colágeno tipo II (CII). Utilizando esse modelo, avaliamos se a tolerância oral a OVA poderia interferir nas respostas imunes contra CII, bem como o efeito da transferência adotiva de células dendríticas (DCs) tolerogênicas para camundongos artríticos. Para avaliação dos efeitos da tolerância oral sobre o desenvolvimento de artrite em BALB/c, os camundongos foram alimentados com OVA misturada à água de beber na concentração de 4mg/mL, por sete dias consecutivos, antes ou depois do desafio com CII+OVA (100?g/mL de cada antígeno). Para avaliar a participação de células dendríticas (DCs) tolerogênicas na modulação da artrite em BALB/c, células CD11c+ foram isoladas de baços de animais tolerantes à OVA e transferidas adotivamente para camundongos naïve, que foram subsequentemente imunizados com CII+OVA (100?g de cada antígeno). Para acompanhamento da evolução dos quadros de artrite, foram avaliados: o edema de patas, tomando-se regularmente as medidas de espessura de patas; realizadas análises histológicas dos tecidos articulares de joelhos e; conduzidas avaliações ex-vivo dos níveis séricos de anticorpos anti-CII e de respostas proliferativas e produção de citocinas de linfócitos T esplênicos. O tratamento com OVA antes da indução de CIA preveniu o desenvolvimento da artrite em todos os parâmetros analisados, enquanto que o tratamento com OVA após o estabelecimento da doença reduziu significativamente a inflamação e a produção de anticorpos anti-CII. Observamos ainda que a transferência de DCs tolerogênicas preveniu o aparecimento dos sinais clínicos da doença e o aumento dos níveis de anticorpos específicos no soro e reduziu significativamente a proliferação de linfócitos T CII-específicos. Enquanto a frequência de células CD4+CD25+Foxp3+ foi maior nas culturas de células de animais recipientes de DCs tolerogênicas, houve redução significativa na frequência de células produtoras de IFN? e IL-17. Os níveis de TGF-?, IL-4 e IL-10 foram significativamente mais elevados nas culturas de células esplênicas de animais recipientes de DCs tolerogênicas, enquanto que os de IFN-?, IL-6 e TNF-? foram mais reduzidos. Tomados em conjunto, nossos resultados indicam que a tolerância oral a um antígeno não relacionado ao próprio modifica o curso da artrite experimental em resposta ao colágeno, e que células dendríticas com perfil tolerogênico estão envolvidas nos fenômenos observados / Abstract: BALB/c mice, genetically resistant to collagen-induced arthritis (CIA), can develop a inflammatory condition resembling what is observed in susceptible strains when a non-related protein, such as ovalbumin (OVA), is associated with type II collagen (CII). Using this model, we evaluated whether oral tolerance to OVA could interfere in the immune response against CII, as well as the effect of adoptive transfer of tolerogenic dendritic cells (DCs) to arthritic mice. In order to evaluate the effect of oral tolerance over arthritis development in BALB/c mice, animals were fed with OVA in the drinking water at a 4mg/mL concentration, for seven consecutive days, before or after challenge with CII+OVA (100?g of each antigen). In order to evaluate the participation of tolerogenic DCs in the modulation of arthritis, splenic CD11c+ cells were isolated from OVA tolerant mice and adoptively transferred to naïve mice, which were subsequently immunized with CII+OVA. In order to monitor the evolution of the severity of arthritis, we evaluated paw edema, taking paw thickness regularly measured; performed histological analyses of articular knee tissues and, conducted ex-vivo evaluation of serum specific antibody levels and proliferation and cytokine secretion of splenic T lymphocytes. The treatment with OVA before CIA induction prevented the development of arthritis in all analyzed parameters, while the treatment after disease onset significantly reduced inflammation and CII-specific antibody production. We also observed that tolerogenic DC transfer prevented the appearance of clinical signs of arthritis, the increase of serum specific antibody levels and significantly reduced CII-specific T lymphocytes proliferation. While the frequency of CD4+CD25+Foxp3+ cells were higher in cell culture from tolerogenic DC recipient mice, frequency of IFN?- and IL-17- producing cells were significantly reduced. We observed that levels of TGF-?, IL-4 and IL-10 were significantly higher in cultures of splenic cells from mice recipient of tolerogenic DC, while levels of IFN-?, IL-6 and TNF-? were reduced. Taken together, our results indicate that oral tolerance to a non-related antigen modifies the course of experimental arthritis in response to collagen, and that dendritic cells with a tolerogenic profile are involved in the observed phenomena / Mestrado / Mestre em Genética e Biologia Molecular
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EMERGÊNCIA E FLUXO DE INFORMAÇÃO EM REDES COMPLEXAS

Miranda, Pedro Jeferson 03 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T19:26:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pedro Jeferson Miranda.pdf: 3220140 bytes, checksum: a557a7dc630657c2bc53d73eb4fd7f48 (MD5) Previous issue date: 2014-09-03 / Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná / The emergence is a phenomenon that gives sense to the qualitative unity of any substance, consisting the reflex in the ontological act of perception. It is the conceptual key that justifies the use of complex network models to describe systems, which also are complex in nature. Given this key concept, it was desired to apply it on real objects in order to create new analysis methodologies. For this, graph’s theory and random walk’s theory were used as fundamentals for two study cases. One of them consists on an analysis of the mythological social network of Odyssey of Homer. It was found that this network displays structural characteristic of real social network mixed with fictional aspects associated to mythological characters. Another study was the oral tolerance phenomenon modeled as a complex network associated with stochastic dynamics. We applied the random walk as a way to understand the relative importance of each immunological component. Finally, it becomes evidenced that the key concept of emergence allows new forms of analysis using complex network theory as a model which comprises the complexity inherent on the conception of real systems. / A emergência é fenômeno que dá unidade qualitativa a qualquer substância, constituindo o reflexo no ato ontológico da percepção. É a chave conceitual que justifica o uso do modelo em redes complexas para descrever sistemas, que também são complexos naturalmente. Dada essa chave conceitual, buscou-se utilizá-la na geração de novas análises. Para tanto é empregado a teoria de grafos e a caminhada aleatória em dois estudo de caso. Um deles constitui a análise de uma rede mitológica referente à Odisseia de Homero. Foi verificado que a rede mitológica apresenta padrões de redes sociais reais quando excetuados da rede as personagens mitológicas. Em segundo lugar, foi realizado um estudo da tolerância oral como um fenômeno de rede complexa, foi utilizada a caminhada aleatória como modelo estocástico de difusão de estímulos numa rede complexa. Com isso, foi possível conhecer a importância relativa de cada componente imunológica. Por fim, fica evidenciado que o conceito chave de emergência permite a concepção de novas formas de análise, fundamentalmente no uso de redes complexas como modelos que albergam a complexidade inerente na concepção de sistemas reais.
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Alterações nas curvas glicêmicas de pacientes com Diabetes Mellitus gestacional pelo critério IADPSG e a repercussão no peso fetal ao nascimento / Changes in the glycemic curves of patients with gestational diabetes mellitus by the IADPSG criteria and the repercussion on fetal weight at birth

TAVARES, Maria da Glória Rodrigues 07 July 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-09-04T19:38:44Z No. of bitstreams: 1 MariaGloriaTavares.pdf: 1578457 bytes, checksum: d6ddc32a3c245b3f67f5abd4e4158ad0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-04T19:38:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaGloriaTavares.pdf: 1578457 bytes, checksum: d6ddc32a3c245b3f67f5abd4e4158ad0 (MD5) Previous issue date: 2017-07-07 / Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is classified as glucose intolerance, whose onset or detection occurs during pregnancy. One of the ways to identify GDM is 75g oral glucose tolerance test. According to the International Diabetes and Pregnancy Association Study Group(IADPSG), GDM is diagnosed when at least 1 of the three curve points are greater than or equal to 92, 180 and 153 mg / dl at time 0 , 1 and 2 hours respectively. A characteristic of this criterion is the diagnosis based on a single altered value. However, the mechanisms involved in impaired fasting glucose (IFG) are different from those found in impaired glucose tolerance (IGT) after oral glucose tolerance test (OGTT). So, differences in pregnancy outcomes are possible according to OGTT behavior. This work had as general objective to categorize pregnant women diagnosed with GDM, using the IADPSG criteria, according to the type of glycemic alteration found in the OGTT results, and to correlate with fetal weight birth. In order to do so, the cases of DMG treated at the University Hospital of the Federal University of Maranhão, from December 2013 to December 2015, were divided into 3 groups, according to the alterations found in the glycemic curve of the OGTT (Group 1: IFG isolated, Group 2: IGT only, Group 3: IFG and IGT). A total of 89 patients were studied, the majority belonging to groups 3 (54%). This same group had the highest glycemic averages at diagnosis and during follow-up, being the group with the highest occurrence of newborns large for gestational age (LGA), with 39.6%. Then group 1 with an occurrence of 27.3% of newborns LGAs. It was concluded that, as pregnant women with DMG with altered fasting glycemia in the OGTT, especially those with associated glucose intolerance, presented a higher risk for newborns large for gestational age. / Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é classicamente definido como intolerância à glicose de gravidade variável, cujo início ou detecção ocorre durante a gravidez. Uma das formas de rastreá-la é através da curva glicêmica após sobrecarga oral de glicose, com 75g de dextrosol. Segundo o critério do International Association of Diabetes and Pregnancy Study Group (IADPSG), considera-se diagnóstico de DMG quando pelo menos um dos três pontos da curva encontra-se maior ou igual a 92, 180 e 153 mg/dl, nos tempos 0, 1, 2 horas respectivamente. Uma característica deste critério, é o diagnóstico baseado em apenas um único valor alterado, seja ele em jejum ou após a sobrecarga. No entanto, os mecanismos que levam à alteração da glicemia jejum (GJA) são diferentes daqueles encontrados na intolerância à glicose (ITG) após sobrecarga de glicose. Sendo assim, acredita-se poder haver diferenças, em relação aos desfechos fetais, a depender do perfil encontrado na curva glicêmica das gestantes com diagnóstico de DMG. Este trabalho teve como objetivo geral categorizar as gestantes diagnosticadas com DMG pelo teste de tolerância oral à glicose (TTOG), utilizando o critério do IADPSG, de acordo com o tipo de alteração glicêmica encontrada na curva de sobrecarga, e correlacionar com o peso fetal ao nascimento. Para isso, foram revisados os casos de DMG atendidos no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA), no período de dezembro de 2013 a dezembro de 2015, estes foram divididos em 3 grupos, de acordo com as alterações encontradas na curva glicêmica do TOTG (Grupo 1: GJA isoladamente; Grupo 2: ITG isoladamente, Grupo 3: GJA e ITG). Foram estudadas 89 pacientes, a maioria pertencente ao grupo 3 (54%). Este mesmo grupo apresentou as médias glicêmicas mais elevadas ao diagnóstico e durante o seguimento, sendo o grupo com maior ocorrência de recém-nascidos grandes para idade gestacional (GIG), com 39,6%. Em seguida o grupo 1 com uma ocorrência de 27,3% de recém nascidos GIGs. Concluiu-se que as gestantes com DMG com alteração na glicemia de jejum no TTOG, principalmente aquelas com intolerância à glicose associada, apresentaram maior risco para recém-nascidos grandes para idade gestacional.

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