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O sublime na tragédia grega: odem e desordem na iminência do ritual / The sublime in Greek tragedy: order and disorder on the ritualSantos, Mario Vitor Parreira 29 October 2008 (has links)
Qualquer um que leia tragédias gregas encontra momentos de elevação especial, de grandeza ou transcendência nos quais o texto parece transportar o leitor/espectador para fora de si mesmo, a uma esfera de emoção e significação extremas. Geralmente, como resultado de uma série de fatores, inclusive cênicos, esses momentos da ação dramática criam um efeito de assombro, surpresa e medo. Os personagens no palco e a platéia compartilham uma sensação do que pode ser chamado de sublimidade. São momentos em que sofrimento, prazer, inspiração ou insight parecem associados para criar um efeito através do qual o espectador é tomado pela emoção ou pelo entendimento, pelo envolvimento ou pelo distanciamento ou, melhor, por uma combinação desses estados. O efeito parece evidente em cenas do drama trágico, em particular das tragédias gregas e dos dramas trágicos shakespeareanos. Na tragédia grega, podem-se considerar sublimes a cena do tapete no Agamêmnon, de Ésquilo, a fala do disfarce do Ájax, de Sófocles, ou o grande discurso do segundo mensageiro, nas Bacantes, de Eurípides. A intenção deste trabalho é examinar algumas cenas passagens especialmente relevantes da tragédia grega e tentar traçar elementos estruturais que possam concorrer para a criação dessa sensação de elevação. É evidente que refiro-me ao sublime em termos até aqui subjetivos. É objetivo do trabalho fornecer algumas bases objetivas sobre as quais apoiar aquilo que chamo de momentos de elevação, grandeza e emoção extrema. / Anyone who reads Greek tragedy encounters moments of special elevation, greatness or transcendence in which the text seems to transport the reader/spectator out of himself to an sphere of heightened emotion and significance. Generally, as the result of a series of reasons, these moments in the action of the play create an effect of amazement, wonder and awe. During these moments, the characters on stage and the audience share a sensation of what may be called sublimity. It is the sort of moment in which either suffering, pleasure, inspiration or insight seem to associate to create an effect through which the spectator is taken by emotion or by understanding, by involvement or detachment, or better by a combination of these. The effect appears evident to me in scenes of tragic drama, particularly of Greek and Shakespearean tragedies. In Greek tragedy, one may consider as sublime some parts of the carpet scene in Aeschylus Agamemnon, the deception speech of Sophocles Ajax, or the second messenger speech in Euripides Bacchae. In Shakespeare, the apparition of the fathers ghost to Hamlet is stunning, and unleashes intense emotion and insight. The intention of this work is to examine some especially relevant passages of Greek tragedy and to try to trace structural elements that may concur to the creation of this sensation of elevation. It is evident that I refer to the sublime in subjective terms and, therefore, it is my aim to provide some objective ground upon which to support what I shall be identifying as moments of elevation, greatness and extreme emotion.
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Ethos de Helena no teatro trágico de Euripides (séc. V a.C) : uma análise de Troianas (415 a.C), Helena (412 a.C) e Orestes (408 a.C)Soares, Larissa de Oliveira January 2016 (has links)
Ao comparar a visibilidade da figura feminina na tragédia do período clássico (508 – 338 a.C) com o espaço destinado às mulheres concretas da Atenas do mesmo período, deparamo-nos com um intrigante contraste, já que a participação destas na vida pública era restrita aos cerimoniais religiosos. Amplamente representada na tradição literária antiga - nos versos de um amplo leque de poetas - a figura de Helena possibilita múltiplas interpretações a respeito de seu caráter e culpabilidade nos eventos desencadeadores da Guerra de Tróia. Dos três tragediógrafos atenienses cujas composições foram significativamente preservadas, Eurípides foi o único que pôs em cena a rainha espartana, nas peças Troianas (415 a.C), Helena (412 a.C) e Orestes (408 a.C). Eurípides teve duas características bastante contraditórias marcando sua composição: a oratória, instrumento cívico masculino (uma voz); e a representação do feminino, corpo ausente do espaço cívico (uma realidade muda). Pensando na sistematização do discurso como um instrumento cívico que entra em destaque no século V a.C. em Atenas, assim como nas representações cômicas e trágicas - outro elemento típico da identidade cívica da pólis - podemos ver em Eurípides um “laboratório” rico para discutir o paradoxo da representação do feminino no espaço trágico. Nessa dissertação, Helena é uma amostra da representação poliédrica do feminino na tragédia, direcionando a atenção precisamente para o ethos da personagem, ou seja, para a imagem de si que ela projeta no seu discurso nas três peças em que é representada por Eurípides. / Comparing the visibility of the female figure in tragedy during the Classic period (508-338 B.C) with the space for the concrete women of Athens in the same period, we come across an interesting contrast, since their participation in public life was restricted to religious ceremonies. Widely represented in ancient literary tradition – in the lines of many poets – Helen‟s figure creates multiple interpretations of her character and blame for the events that triggered the Trojan War. Among the three Athenian tragedians whose compositions were significantly preserved, Euripides was the one who placed the Spartan queen on the scene: in Trojan Women (415 B.C), Helen (412 B.C) and Orestes (408 B.C). Euripides had two rather contradictory characteristics marking his composition: oratory, a male civic tool (a voice); and the female representation, missing body of civic space (a voiceless reality). Thinking about the systematization of speech as civic tool that gets highlighted in the fifth century B.C. in Athens, as well as in comic and tragic representations (an other typical element of the polis civic identity), we can see in Euripides a rich “laboratory” to discuss the paradox of the female representation in tragic space. In this dissertation, Helen is a sample of the female polyhedral representation in tragedy, driving our attention directly to the ethos of Helen, in other words, to the self-image that she projects through her speech in the three plays in wich she appears represented in Euripides.
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Ethos de Helena no teatro trágico de Euripides (séc. V a.C) : uma análise de Troianas (415 a.C), Helena (412 a.C) e Orestes (408 a.C)Soares, Larissa de Oliveira January 2016 (has links)
Ao comparar a visibilidade da figura feminina na tragédia do período clássico (508 – 338 a.C) com o espaço destinado às mulheres concretas da Atenas do mesmo período, deparamo-nos com um intrigante contraste, já que a participação destas na vida pública era restrita aos cerimoniais religiosos. Amplamente representada na tradição literária antiga - nos versos de um amplo leque de poetas - a figura de Helena possibilita múltiplas interpretações a respeito de seu caráter e culpabilidade nos eventos desencadeadores da Guerra de Tróia. Dos três tragediógrafos atenienses cujas composições foram significativamente preservadas, Eurípides foi o único que pôs em cena a rainha espartana, nas peças Troianas (415 a.C), Helena (412 a.C) e Orestes (408 a.C). Eurípides teve duas características bastante contraditórias marcando sua composição: a oratória, instrumento cívico masculino (uma voz); e a representação do feminino, corpo ausente do espaço cívico (uma realidade muda). Pensando na sistematização do discurso como um instrumento cívico que entra em destaque no século V a.C. em Atenas, assim como nas representações cômicas e trágicas - outro elemento típico da identidade cívica da pólis - podemos ver em Eurípides um “laboratório” rico para discutir o paradoxo da representação do feminino no espaço trágico. Nessa dissertação, Helena é uma amostra da representação poliédrica do feminino na tragédia, direcionando a atenção precisamente para o ethos da personagem, ou seja, para a imagem de si que ela projeta no seu discurso nas três peças em que é representada por Eurípides. / Comparing the visibility of the female figure in tragedy during the Classic period (508-338 B.C) with the space for the concrete women of Athens in the same period, we come across an interesting contrast, since their participation in public life was restricted to religious ceremonies. Widely represented in ancient literary tradition – in the lines of many poets – Helen‟s figure creates multiple interpretations of her character and blame for the events that triggered the Trojan War. Among the three Athenian tragedians whose compositions were significantly preserved, Euripides was the one who placed the Spartan queen on the scene: in Trojan Women (415 B.C), Helen (412 B.C) and Orestes (408 B.C). Euripides had two rather contradictory characteristics marking his composition: oratory, a male civic tool (a voice); and the female representation, missing body of civic space (a voiceless reality). Thinking about the systematization of speech as civic tool that gets highlighted in the fifth century B.C. in Athens, as well as in comic and tragic representations (an other typical element of the polis civic identity), we can see in Euripides a rich “laboratory” to discuss the paradox of the female representation in tragic space. In this dissertation, Helen is a sample of the female polyhedral representation in tragedy, driving our attention directly to the ethos of Helen, in other words, to the self-image that she projects through her speech in the three plays in wich she appears represented in Euripides.
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Ethos de Helena no teatro trágico de Euripides (séc. V a.C) : uma análise de Troianas (415 a.C), Helena (412 a.C) e Orestes (408 a.C)Soares, Larissa de Oliveira January 2016 (has links)
Ao comparar a visibilidade da figura feminina na tragédia do período clássico (508 – 338 a.C) com o espaço destinado às mulheres concretas da Atenas do mesmo período, deparamo-nos com um intrigante contraste, já que a participação destas na vida pública era restrita aos cerimoniais religiosos. Amplamente representada na tradição literária antiga - nos versos de um amplo leque de poetas - a figura de Helena possibilita múltiplas interpretações a respeito de seu caráter e culpabilidade nos eventos desencadeadores da Guerra de Tróia. Dos três tragediógrafos atenienses cujas composições foram significativamente preservadas, Eurípides foi o único que pôs em cena a rainha espartana, nas peças Troianas (415 a.C), Helena (412 a.C) e Orestes (408 a.C). Eurípides teve duas características bastante contraditórias marcando sua composição: a oratória, instrumento cívico masculino (uma voz); e a representação do feminino, corpo ausente do espaço cívico (uma realidade muda). Pensando na sistematização do discurso como um instrumento cívico que entra em destaque no século V a.C. em Atenas, assim como nas representações cômicas e trágicas - outro elemento típico da identidade cívica da pólis - podemos ver em Eurípides um “laboratório” rico para discutir o paradoxo da representação do feminino no espaço trágico. Nessa dissertação, Helena é uma amostra da representação poliédrica do feminino na tragédia, direcionando a atenção precisamente para o ethos da personagem, ou seja, para a imagem de si que ela projeta no seu discurso nas três peças em que é representada por Eurípides. / Comparing the visibility of the female figure in tragedy during the Classic period (508-338 B.C) with the space for the concrete women of Athens in the same period, we come across an interesting contrast, since their participation in public life was restricted to religious ceremonies. Widely represented in ancient literary tradition – in the lines of many poets – Helen‟s figure creates multiple interpretations of her character and blame for the events that triggered the Trojan War. Among the three Athenian tragedians whose compositions were significantly preserved, Euripides was the one who placed the Spartan queen on the scene: in Trojan Women (415 B.C), Helen (412 B.C) and Orestes (408 B.C). Euripides had two rather contradictory characteristics marking his composition: oratory, a male civic tool (a voice); and the female representation, missing body of civic space (a voiceless reality). Thinking about the systematization of speech as civic tool that gets highlighted in the fifth century B.C. in Athens, as well as in comic and tragic representations (an other typical element of the polis civic identity), we can see in Euripides a rich “laboratory” to discuss the paradox of the female representation in tragic space. In this dissertation, Helen is a sample of the female polyhedral representation in tragedy, driving our attention directly to the ethos of Helen, in other words, to the self-image that she projects through her speech in the three plays in wich she appears represented in Euripides.
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O sublime na tragédia grega: odem e desordem na iminência do ritual / The sublime in Greek tragedy: order and disorder on the ritualMario Vitor Parreira Santos 29 October 2008 (has links)
Qualquer um que leia tragédias gregas encontra momentos de elevação especial, de grandeza ou transcendência nos quais o texto parece transportar o leitor/espectador para fora de si mesmo, a uma esfera de emoção e significação extremas. Geralmente, como resultado de uma série de fatores, inclusive cênicos, esses momentos da ação dramática criam um efeito de assombro, surpresa e medo. Os personagens no palco e a platéia compartilham uma sensação do que pode ser chamado de sublimidade. São momentos em que sofrimento, prazer, inspiração ou insight parecem associados para criar um efeito através do qual o espectador é tomado pela emoção ou pelo entendimento, pelo envolvimento ou pelo distanciamento ou, melhor, por uma combinação desses estados. O efeito parece evidente em cenas do drama trágico, em particular das tragédias gregas e dos dramas trágicos shakespeareanos. Na tragédia grega, podem-se considerar sublimes a cena do tapete no Agamêmnon, de Ésquilo, a fala do disfarce do Ájax, de Sófocles, ou o grande discurso do segundo mensageiro, nas Bacantes, de Eurípides. A intenção deste trabalho é examinar algumas cenas passagens especialmente relevantes da tragédia grega e tentar traçar elementos estruturais que possam concorrer para a criação dessa sensação de elevação. É evidente que refiro-me ao sublime em termos até aqui subjetivos. É objetivo do trabalho fornecer algumas bases objetivas sobre as quais apoiar aquilo que chamo de momentos de elevação, grandeza e emoção extrema. / Anyone who reads Greek tragedy encounters moments of special elevation, greatness or transcendence in which the text seems to transport the reader/spectator out of himself to an sphere of heightened emotion and significance. Generally, as the result of a series of reasons, these moments in the action of the play create an effect of amazement, wonder and awe. During these moments, the characters on stage and the audience share a sensation of what may be called sublimity. It is the sort of moment in which either suffering, pleasure, inspiration or insight seem to associate to create an effect through which the spectator is taken by emotion or by understanding, by involvement or detachment, or better by a combination of these. The effect appears evident to me in scenes of tragic drama, particularly of Greek and Shakespearean tragedies. In Greek tragedy, one may consider as sublime some parts of the carpet scene in Aeschylus Agamemnon, the deception speech of Sophocles Ajax, or the second messenger speech in Euripides Bacchae. In Shakespeare, the apparition of the fathers ghost to Hamlet is stunning, and unleashes intense emotion and insight. The intention of this work is to examine some especially relevant passages of Greek tragedy and to try to trace structural elements that may concur to the creation of this sensation of elevation. It is evident that I refer to the sublime in subjective terms and, therefore, it is my aim to provide some objective ground upon which to support what I shall be identifying as moments of elevation, greatness and extreme emotion.
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Os caminhos da paixão em Hipólito de Eurípides / The paths of passion in Euripide\'s Hippolytus.Silva, Fernando Crespim Zorrer da 19 September 2007 (has links)
A tragédia Hipólito de Eurípides é lida e analisada, sob o aspecto da paixão e sob as diversas perspectivas em que essa paixão se reflete e refrange. Hipólito incorre em hybris ao tratar a deusa Afrodite como a uma mulher mortal, pois não compreendeu que essa divindade deve ser respeitada e exige honras. Fedra apresenta-se como uma mulher que, dominada pela paixão por seu enteado Hipólito, incessantemente busca evitá-la e livrar-se dela; contudo, a rainha oscila nesse desejo amoroso, pois suas falas delirantes revelam desejos eróticos ocultos. Dotada de capacidade reflexiva e especulativa sobre a ação humana, ela é, no entanto, enganada pelo sofisticado discurso de sua aia. Examina-se ainda o longo discurso de Hipólito, que o mostra a odiar as mulheres e a desejar ora que não existissem, ora que não empregassem a linguagem verbal. A carta, deixada por Fedra ao suicidar-se, encontrada junto a seu cadáver, ganha, com a morte, ressonância como ponto de apoio da acusação contra Hipólito. Teseu comporta-se como um mau leitor desse documento e de seu contexto, ao pronunciar um injusto julgamento. A tradução, que acompanha o presente estudo analíticointerpretativo, serve-lhe tanto de fundamentação quanto de complemento e de esclarecimento, por ser-lhe simultânea na sua gênese e solidária na sua intenção. / The tragedy Hippolytus, by Euripide, is read and analysed, under the aspect of passion, and the different perspectives in which this passion reflects and refracts. Hippolytus incurs a hybris when he treats the goddess Aphrodite as a mortal woman, because he was not able to understand that this divinity must be respected and that she requires honors. Phaedra presents herself as a woman who, dominated by passion for his stepson Hippolytus, incessantly tries to avoid this feeling and get rid of it; however, the queen oscilates in this desire, since her delirious speeches reveal hidden erotic desires. Being able both to reflect and to especulate about human action, she is, however, cheated by the sophisticated discourse of her nurse. Hippolytus\'s long speech is examined, what shows him hating women, and, at the same time, desiring now that they don\'t exist at all, now that they couldn\'t use verbal language. The letter left by Phaedra when she commited suicide and which was found beside her corpse, assumes, with her death, the meaning of point of support for the accusation of Hippolytus. Theseus acts as a misreader of this document and its context, pronouncing an unfair judgment. The translation that follows the present analytic-interpretative study, works both as its basis and its complementation and explanation, since it is simultaneous to the study in its genesis and solidary in its intention.
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Édipo rei: as relações entre édipo e Jocasta / Édipo rei: as relações entre édipo e JocastaGoulart, Rildo Rodrigues 10 March 2009 (has links)
O texto da tragédia grega Édipo Rei de Sófocles, do século V a.C., permite até os dias de hoje inúmeros estudos sobre seu mito, face a tamanha riqueza existente em seu mitologema. Pressuposto a tantas pesquisas existentes, elaboramos uma visão inerente aos estudos realizados, compondo uma dissertação comparativa, revisitando o texto de Sófocles e incluindo uma nova ótica sobre a tragédia do rei de Tebas. Porém, antes de mergulharmos na essência do mito, procuramos entender a tragédia grega e seu período de existência. Da mesma forma, investigamos o homem Sófocles, artista e poeta na sociedade em que viveu, e suas relações sociais e políticas com seu amigo e estrategista Péricles. Ponto imprescindível da dissertação é a constatação de que Sófocles fundiu em um só personagem feminino a figura das duas esposas de Laio, condensadas em Jocasta. Tornada mãe e esposa de Édipo, o personagem de Jocasta aumentou profundamente o efeito dramático desejado pelo autor grego, criando um dos maiores textos trágicos da antiguidade que chegaram até hoje. Sem perder a essência do texto sofocliano, decodificamos o mito em suas diversas vertentes, situamos as condições sociais nas relações da mulher no século V a.C., e, assim, estabelecemos as relações que envolveram Édipo e Jocasta no conjunto poético da tragédia reelaborada por Sófocles. / The text of the Greek tragedy Oedipus Rex, by Sophocles, 5th century BC, allows us, until the present days, to make innumerous studies about its myth, due to the immense richness of its mythologem. Considering so many existing researches, we have elaborated a vision inherent to the studies already done, writing a comparative dissertation, revisiting Sophoclestext and throwing some new light upon the tragedy of the King of Thebes. However, before plunging into the essence of the myth, we have tried to understand the Greek tragedy and its existing context. In the same way, we have investigated the man Sophocles, artist and poet in the society he lived in, and his social and political relationship with his friend and strategist Pericles. The essential point of the dissertation is the thesis that Sophocles has melted, in a single feminine character, the profiles of the two wives of Laius, condensed in Jocasta. Transformed into mother and wife of Edipo, the character Jocasta deeply increased the dramatic effect desired by the Greek author, creating one of the greatest tragic text of antiquity that have arrived to present days. Without losing the essence of the sophoclean text, we have decoded the myth in its various aspects, contextualized the social conditions of the womens relations in the 5th century BC, and, finally, we have established the relations that involved Edipo and Jocasta in the poetic set of the tragedy re-elaborated by Sophocles.
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Nietzsche e o nascimento do trágico: um estudo a partir das tragédias de Ésquilo, Sófocles e EurípidesPiccoli, Luiz Felipe Hallmann 16 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta dissertação é apresentar a origem e o desenvolvimento do conceito de trágico dentro do pensamento de Nietzsche. Para nossa pesquisa partimos da análise das tragédias gregas de Ésquilo, Sófocles e Eurípides e comparamos as obras desses autores principalmente o ciclo de tragédias da família dos Átridas. Antes de explicar o conceito de trágico optamos primeiro por contextualizar o pensamento de Nietzsche no estudo sobre a estética do século XIX. Tomamos como ponto central de nossa abordagem o livro O nascimento da tragédia e verificamos até que ponto as principais ideias desse escrito já estão presentes nos textos anteriores de Nietzsche. Foi realizada a comparação das ideias do autor com as de Aristóteles na Poética para identificar qual a sua contribuição sobre no estudo do tema. Após a análise sobre surgimento do conceito de trágico a partir da tragediógrafos procuramos desvendar quais são as causas que levaram Nietzsche a considerar Sócrates como o responsável pela morte da arte trágica. Fin
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Gota d'água: um discurso retextualizador de Medéia / Gota d’água: a retextualizador speech of MedeaLemos, Tércia Montenegro January 2008 (has links)
LEMOS, Tércia Montenegro. Gota d'água: um discurso retextualizador de Medéia. 2008. 315f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2008. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-25T13:40:26Z
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Previous issue date: 2008 / This essay analyses the play Gota d’água by Chico Buarque and Paulo Pontes, as a result of rewriting the classical tragedy Medea. Taking into consideration theoric and methodological from the Discours Analysis, the essay searches for the articulation text / context, essential for the understanding of the literary work interacting at the same time as a product, reflex and active element of historical circumstances. It will be taken into consideration, in the extention from Medea by Euripides to Gota d’água, by Chico Buarque and Paulo Pontes, the script Medea by Oduvaldo Vianna Filho. The previously mentioned articulation is essential due to the fact that many of the rewriting processes that Gota d’água presents can be noticed in a script written for an episode of a television program in Globo TV. Observing these influence relations will be part of this research, that will also observe the content these works in the context of the National-Popular Theatre in the 1970’s. Working with a literary and musical play, which is the case of Gota d’água, will still allow reflections about the Brazilian theatrical reality and popular music. / Esta pesquisa analisa a peça Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, enquanto resultado de um processo de retextualização da tragédia clássica Medéia. Levando em conta elementos teórico-metodológicos da Análise do Discurso, buscamos sempre a articulação texto/contexto, necessária para o entendimento da obra como a um só tempo produto, reflexo e elemento ativo das circunstâncias sócio-históricas. Consideramos, dentro do percurso que vai da Medéia de Eurípides à Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, o roteiro Medéia, de Oduvaldo Vianna Filho. Tal articulação é indispensável, pois muitos dos processos de retextualização que Gota d’água apresenta já podem ser observados nesse roteiro, escrito para um “Caso Especial” da Rede Globo. Perceber tais relações de influência fez parte de nossa investigação, que também abordou o enquadramento destas obras no contexto do Teatro Nacional-Popular da década de 1970. Trabalhar com uma peça de teor musical, como é o caso de Gota d´água, ainda permitiu reflexões sobre a realidade dramatúrgica brasileira e o gênero canção popular.
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As Bacantes de Eurípides: um olhar mítico-social de barbárie e civilização / Euripides' Bacchae: a mythic-social look of barbarism and civilizationTatiana Bernacci Sanchez 27 March 2012 (has links)
A tragédia grega As bacantes, de Eurípides, considerada de grande relevância, não apenas literária e teatral, mas, sobretudo, histórica e política, é analisada, nesta dissertação, sob o viés mítico-social, observando-se os diálogos que o poeta estabelece entre um aspecto do passado mítico de sua cultura e seu próprio tempo. Para tal, apresenta-se uma pesquisa acerca do momento histórico da tragédia grega, abordando seu intrínseco valor político, discussões teóricas a respeito de suas características, suas origens, os três principais tragediógrafos e sua recepção, bem como um olhar específico sobre Eurípides e seu legado. Na obra de arte em questão, ressaltamos, em especial, a relação entre as personagens Dioniso e Penteu, como indicadoras dos debates acerca do que se considera civilizado, selvagem ou bárbaro. A esse respeito, verificamos, ainda, pelo lugar de cultura tradicionalmente ocupado por Apolo, em também tradicional oposição a Dioniso, diferentes considerações sobre civilizado, selvagem e bárbaro, bem como a indissociabilidade entre barbárie e civilização, podendo ser balizados conforme valores políticos preponderantes. Tal indissociabilidade consiste na coexistência de elementos de barbárie e de civilização tanto em Dioniso quanto em Apolo, tomados como parâmetros arquetípicos dentro de uma sociedade / Euripides Greek tragedy Bacchae, highly praised for its relevance not only literary and theatrical, but specifically historical and political is analyzed throughout this thesis with a mythic-social idiosyncrasy, by perceiving the inter-established dialogs between the aspect of the poet's own cultural mythic past and his living epoch. Thus, presented is a research about Greeks tragedy historical moment, its intrinsic political value and theoretical discussions upon its characteristics, origins, its three most important play writers and its reception, as well as a specific examination over Euripides and his legacy. In the selected work of art we have mainly observed the relationship between the characters of Dionysos and Pentheus, as debate gauges around what is considered to be civilized, wild or barbaric. In this regard, we uphold, through the position of culture traditionally occupied by Apolo, in traditional as well opposition to Dionysos, different considerations about civilized, wild and barbaric, as well as the indissoluble connection between barbarism and civilization, concepts that can be delimited according to ruling political values. Such inseparable connection consists in the coexistence of barbaric and civilized elements, both in Dionysos as in Apolo, taken after archetypal parameters within a society
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