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Comparação entre o dano muscular induzido por exercícios de força : multiarticular versus monoarticular

Pompermayer, Marcelo Gava January 2015 (has links)
A dor muscular após a realização de exercícios intensos tem sido objeto de investigações científicas desde o início do século XX. O primeiro tópico da revisão de literatura contextualiza historicamente o estudo envolvendo a dor muscular e revisita as evidências que levaram ao conhecimento de que a dor muscular tardia é resultado de dano à estrutura muscular, associado a contrações excêntricas. O dano muscular induzido por contrações excêntricas é largamente abordado na literatura, no entanto, recentemente alguns estudos passaram a utilizar exercícios convencionais do treinamento de força para induzir dano muscular e estudar a manifestação e a recuperação de marcadores indiretos de dano muscular. Uma das principais variáveis do treino de força é a seleção dos exercícios, que podem ser divididos em multiarticulares e monoarticulares. O segundo tópico da revisão de literatura trata da definição desses tipos de exercícios e dos estudos que investigaram as diferenças entre eles. Foi constatado que não há consenso na literatura sobre o dano muscular após a execução de exercícios de força multiarticulares e monoarticulares. Portanto, o objetivo do estudo foi comparar o dano muscular induzido por um exercício multiarticular versus monoarticular em indivíduos destreinados. Vinte e quatro sujeitos saudáveis e destreinados foram divididos em dois grupos aleatoriamente: grupo multi (n=12), que realizou o exercício multiarticular Puxada pela Frente e grupo mono (n=12), que realizou o exercício monoarticular Rosca Scott. O protocolo de exercício consistiu de quatro séries de 10 repetições a 80% de uma repetição máxima (1RM). Os flexores do cotovelo foram avaliados nos momentos pré, 0, 24, 48, 72 e 96 h após o protocolo de exercício através do decréscimo na produção de força (CIVM), da dor muscular tardia (DMT) por palpação do braço e extensão do cotovelo, da espessura muscular (EM), do grau de ecogenicidade (ECO) dos músculos Braquial e Bíceps Braquial e da concentração plasmática de creatina cinase (CK). Todos os marcadores apresentaram diferenças significativas ao longo do tempo comparado com o pré. Houve diferença significativa entre os grupos apenas na DMT por palpação (DMT-p) em 24 e 48 h e na CK em 24 e 96 h. O grupo mono apresentou maior DMT-p, enquanto o grupo multi apresentou maior CK. Nenhum dos outros marcadores indireto de dano muscular apresentou diferença significativa entre os grupos. Houve variabilidade nas respostas ao dano muscular devido à responsividade dos sujeitos. Quando separados em responsivos (R) e não-responsivos (NR), grupos mais homogêneos foram formados, porém resultados semelhantes foram encontrados, exceto no ECO, o qual, nos NR, apresentou redução nos valores, o que não corrobora com o comportamento reportado na literatura para essa variável. Os achados sugerem que, em indivíduos destreinados, não há diferença no dano muscular induzido por exercícios de força multiarticulares e monoarticulares. / Muscle soreness after intense exercise has been investigated since the early twentieth century. The first topic of the literature review historically contextualizes the study of muscle soreness and revisits evidences that shed light on the fact that muscle soreness is a consequence of damage to muscle structure, associated with eccentric contractions. Eccentric-induced muscle damage is largely studied and reported on the literature. However studies recently began to use conventional strength training exercises to induce muscle damage and account for the manifestation and recovery of indirect markers of muscle damage. A major intervenient variable in strength training is exercise selection, which can be defined as multiple and single-joint exercises (MJ and SJ, respectively). The second topic of the literature review deals with these different exercise types and the investigation carried out in this field. It was found that there is no consensus concerning muscle damage after MJ and SJ exercises. Therefore, the aim of the study was to compare MJ and SJ exercises on muscle damage in untrained subjects. Twenty four healthy and untrained subjects were randomly assigned to one of two groups: MJ group (n=12), which performed a Front Pull-Down and SJ group (n=12), which performed an elbow flexion with a Scott bench. Exercise protocol consisted of four sets of 10 repetitions at 80% of one repetition maximum (1RM). Elbow flexors were evaluated at pre, 0, 24, 48, 72 and 96 h post-exercise through reduction in muscular force (CIVM), muscle soreness (DMT) by palpation and by elbow extension, muscle thickness (EM), echo intensity (ECO) of brachialis and bíceps brachii and plasma creatine kinase activity (CK). All markers of damage presented significant differences across time compared to pre-exercise. There was a statistically significant difference between groups in DMT by palpation (DMT-p) at 24 and 48 h and in CK at 24 and 96 h. SJ group presented larger DMT-p while MJ group presented higher CK. Neither of the other indirect markers of muscle damage showed stastistical differences between groups. A marked variability was demonstrated in muscle damage responses due to subjects’ responsiveness. When splitted in responders (R) and non-responders (NR), more homogenous groups were formed, yet similar trends were found, except for ECO, where a reduction in values were evident in NR, which do not corroborate with the literature. The findings of the present study suggest that there are no differences in muscle damage induced by MJ and SJ exercises in untrained individuals.
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Efeitos de diferentes programas de treinamento de força no meio aquático nas respostas neuromusculares de mulheres idosas / Effects of differents aquatic resistance training on neuromuscular response in older women

Reichert, Thais January 2016 (has links)
O treinamento de força no meio aquático tem sido indicado para promover ganhos de força na população idosa, no entanto, nenhum estudo comparou diferentes estratégias de treinamento para identificar qual a mais eficiente. Dessa forma, o objetivo da presente dissertação foi comparar os efeitos de três treinamentos de força no meio aquático nas respostas neuromusculares de mulheres idosas. Trinta e seis mulheres foram randomizadas entre os três grupos de treinamento: grupo treinamento série simples de 30 segundos (1x30s, 66,41±1,36 anos, n=12), grupo treinamento séries múltiplas de 10 segundos (3x10s, 66,50±1,43 anos, n=11) e grupo treinamento série simples de 10 segundos (1x10s, 65,23±1,09 anos, n=13). Os treinamentos tiveram a duração de 12 semanas e frequência semanal de duas sessões. A força muscular dinâmica máxima de membros inferiores (extensão e flexão de joelhos) e superiores (flexão de cotovelos e supino) foi avaliada no teste de uma repetição máxima (1RM). A força resistente desses quatro exercícios também foi avaliada. No teste de contração voluntária máxima (CVM), foi avaliada a força isométrica máxima de extensão e flexão de joelho juntamente com a atividade neuromuscular máxima de reto femoral, vasto lateral, bíceps femoral e semitendinoso. A partir da CVM, calculou-se a taxa de produção de força máxima e em 50, 100 e 250 ms. Por fim, o número de repetições realizadas dos exercícios de hidroginástica flexão/extensão de joelho e cotovelo e flexão/extensão horizontal de ombros foi analisado por meio de uma filmagem subaquática. O teste ANOVA one-way foi utilizado para comparação das variáveis de caracterização da amostra entre os três grupos. Para comparação pré e pós-treinamento e entre os três grupos foi utilizado o teste Equações de Estimativas Generalizadas com teste complementar de Bonferroni (α=0,05). A força de 1RM de extensão de joelhos (1x30s: 37,99 ±9,62%; 3x10s: 14,72±4,93%; 1x10s: 27,23±4,63%), flexão de joelhos (1x30s: 20,79±3,86%; 3x10s: 21,00±7,11%; 1x10s: 18,12±4,73%%) e flexão de cotovelos (1x30s: 19,86±5,11%; 3x10s: 15,85±4,48%; 1x10s: 17,04±5,69%) aumentou significativamente em todos os grupos, sem diferença entre eles. No entanto, somente os grupos 1x30s e 1x10s apresentaram um incremento no 1RM de supino (32,70±6,95 e 11,27±4,67%, respectivamente). Houve um aumento significativo em todos os grupos da força resistente de extensão (1x30s 42,31±20,78%; 3x10s: 27,69±26,78%; 1x10s: 57,29±13,59%), flexão de joelhos (1x30s 96,57±39,12%; 3x10s: 101,06±67,48%; 1x10s: 40,69±14,49%) e flexão de cotovelos (1x30s 64,90±22,98%; 3x10s: 93,18±49,78%; 1x10s: 53,95±16,95%). No entanto, somente os grupos 1x30s e 3x10s aumentaram a força resistente no supino (1x30s 87,55±41,34%; 3x10s: 46,23±27,07%). A força isométrica máxima de extensão de joelho apresentou um aumento significativo somente no grupo 1x10s (34,06±13,37%) e atividade neuromuscular máxima do reto femoral aumentou de forma semelhante em todos os grupos (1x30s: 8,25±8,76%; 3x10s: 17,41±17,21%; 1x10s: 29,26±13,53%). A força isométrica máxima de flexão de joelho não apresentou alteração significativa após o treinamento, assim como a atividade neuromuscular máxima do vasto lateral, bíceps femoral e semitendinoso. A taxa de produção de força de extensão de joelho apresentou uma melhora significativa após todos os treinamentos em 50 (1x30s: 1809,66±1664,15%; 3x10s: 946,41±662,25%; 1x10s: 228,35±120,41%), 100 (1x30s: 505,41±386,47%; 3x10s: 402,13±158,13%; 1x10s: 220,18±143,02%) e 250 ms (1x30s: 54,57±27,90%; 3x10s: 68,72±38,08%; 1x10s: 31,83±13,93%). Já a taxa de produção de força máxima de flexão de joelho (1x30s: 299,43±236,11%; 3x10s: 92,37±33,45%; 1x10s: 103,95±58,28%) aumentou significativamente, bem como nos janelamentos de 50 (1x30s: 406,91±303,23%; 3x10s: 113,55±78,43%; 1x10s: 980,11±833,62%), 100 (1x30s: 92,14±45,66%; 3x10s: 82,71±53,76%; 1x10s: %146,25±65,10) e 250 ms (1x30s: 162,01±105,90%; 3x10s: 65,20±18,87%; 1x10s: 83,76±47,92%). Por fim, o número de repetições realizadas nos exercícios flexão/extensão de cotovelo (1x30s: 8,24±8,07%; 3x10s: 17,29±9,36%; 1x10s: 20,17±4,87%) e de joelho (1x30s: 8,29±12,08%; 3x10s: 35,70±9,84%; 1x10s: 22,53±10,44%) apresentou um incremento significativo em todos os grupos. O número de repetições do exercício flexão/extensão horizontal de ombros apresentou um incremento significativo no grupo 1x10s e na primeira série realizada pelo grupo 3x10s. O número de repetições do exercício flexão/extensão de cotovelo foi superior no grupo 3x10s em relação aos demais grupos. Conclui-se que os três treinamentos de força no meio aquático promoveram ganhos na força máxima, força resistente e força rápida, o que representa uma melhor capacidade das mulheres idosas de realizar as suas atividades de vida diária. / The aim of this study was to compare the effects of three aquatic resistance trainings on neuromuscular responses in older women. Thirty-six women were randomly placed into three groups: 30 seconds single set training group (1x30s, 66,41±1,36 years, n=12), 10 seconds multiple set training group (3x10s, 66,50±1,43 years, n=11) and 10 seconds single set training group (1x10s, 65,23±1,09 years, n=13). Trainings lasted 12 weeks, with two sessions a week. Maximal dinamic muscle strength of upper (elbow flexion and chest press) and lower body (knee extension and flexion) was evaluated by one maximum repetition test (1RM). The muscular endurance was also evaluated in these four exercises. In maximal voluntary contraction test (MVC) was assessed the knee extension and flexion maximum isometric strength with the neuromuscular activity of the rectus femoris, vastus lateralis, biceps femoris and semitendinosus. From the MVC the maximal rate of force development (RFD) and at 50, 100 and 250 ms RFD was calculated. Finally, the number of repetitions of knee and elbow flexion/extension and shoulders flexion/extension horizontal water based exercises was analyzed by underwater shooting. One-way ANOVA was used to compare sample characterization variables among the three groups. For comparison before and after training and between the three groups was used Generalized Estimating Equations with post hoc of Bonferroni (α=0.05). The strength of knees extension 1RM (1x30s: 37.99±9.62%; 3x10s: 14.72±4.93%; 1x10s: 27.23±4.63%), knees flexion (1x30s: 20,79±3.86%; 3x10s: 21.00±7.11%; 1x10s: 18.12±4.73 %%) and elbows flexion (1x30s: 19.86±5.11%; 3x10s: 15.85±4.48%; 1x10s: 17.04±5.69%) increased significantly in all groups with no difference between them. However, only 3x10s and 1x10s groups showed an increase in 1RM chest press (32.0±6.95 and 11.27±4.67%, respectively). There was a significant increase in all groups of muscular endurance knees extension (1x30s 42.31±20.78%; 3x10s: 27.69±26.78%; 1x10s: 57.29±13.59%), knees flexion (1x30s 96.57±39.12%; 3x10s: 101.06±67.48%; 1x10s: 40.69±14.49%) and elbows flexion (1x30s 64.90±22.98%; 3x10s: 93.18±49.78%; 1x10s: 53,95±16.95%). However, only 1x30s and 3x10s groups incresed muscular endurance on chest press (1x30s 87.55±41.34%; 3x10s: 46,23±27.07%). The maximum isometric strength of knee extension showed increse only in 1x10s group (34,06±13,37%) and the neuromuscular activity of the rectus femoris increased similarly in all groups (1x30s: 8.25±8.76%; 3x10s: 17.41±17.21%; 1x10s: 29.26±13.53%). The maximum isometric strength of knee flexion showed no significant change after training, as well as the neuromuscular activity of the vastus lateralis, biceps femoris and semitendinosus. Knee extension RFD showed a significant improvement after all trainings in 50 (1x30s: 1809.66±1664.15%; 3x10s: 946.41±662.25%; 1x10s: 228.35±120.41%), 100 (1x30s: 505.41±386.47%; 3x10s: 402.13±158.13%; 1x10s: 220.18±143.02%) and 250 ms (1x30s: 54.57±27.90%; 3x10s: 68.72±38.08%; 1x10s: 31.83±13.93%). Maximum knee flexion RFD (1x30s: 299.43±236.11%; 3x10s: 92,37±33,45%; 1x10s: 103.95±58.28%) significantly increased and in 50 (1x30s: 406.91±303.23%; 3x10s: 113.55±78.43%; 1x10s: 980.11±833.62%), 100 (1x30s: 92.14±45.66%; 3x10s: 82.71±53.76%; 1x10s: 146.25±65.10%) and 250 ms (1x30s: 162.01±105.90%; 3x10s: 65.20±18.87%; 1x10s: 83.76±47.92%). Finally, the number of repetitions of elbow flexion/extension (1x30s: 8.24±8.07%; 3x10s: 17.29±9.36%; 1x10s: 20.17±4.87%) and knee flexion/extension (1x30s: 8.29±12.08%; 3x10s: 35.70±9.84%; 1x10s: 22.53±10.44%) showed a significant increase in all groups. Number of repetitions of shoulder flexion/extension horizontal showed a increase in 1x10s group and in first set performed by 3x10s group. The number of repetitions of elbow flexion/extension was higher in the 3x10s group compared to the other groups. We conclude that the three resistance training in the aquatic environment promoted gains in maximum strength, endurance strength and fast strength, what represents an improved in ability of older women to perform their activities of daily living.
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Exercícios concorrente e aeróbico em ambiente quente e termoneutro : respostas fisiológicas e perceptivas de meninas obesas

Fontoura, Andrea Silveira da January 2012 (has links)
Introdução: O exercício é conhecido como uma das ferramentas mais poderosas para prevenir e controlar a obesidade. No entanto, as razões pelas quais indivíduos obesos parecem ser menos dispostos do que aqueles com peso normal para participar e aderir a programas de exercícios são ainda desconhecidas. Uma das hipóteses é que as altas taxas de abandono tipicamente encontradas entre os adolescentes obesos pode ser devido ao tipo de exercício prescrito, e/ou uma capacidade termorregulatória comprometida. A interação entre exercício e excesso de peso pode alterar algumas variáveis, tais como, temperatura corporal, percepção de esforço, conforto térmico e irritabilidade, especialmente se os programas de exercícios são realizados em ambientes com altas temperaturas. Objetivo: Este estudo investigou as respostas fisiológicas e perceptivas em adolescentes obesas em sessões de exercícios concorrente (EC) e de exercícios aeróbico (EA), em duas condições ambientais: calor (C) e termoneutro (Tn). Métodos: Doze meninas púberes obesas (12,7±0,6 anos, 49,9± 3,0% de gordura) fisicamente ativas e aclimatizadas ao calor foram designadas para participar de quatro sessões de testes (EA e EC onde no EA foi de 40 minutos e consistia de cicloergômetro (60-70% do VO2pico) em duas condições ambientais: Aeróbico termoneutro (ATn) em que a temperatura foi mantida a 22-25 °C, humidade relativa entre 55-60 %; Aeróbico Calor (AC) em que a temperatura foi mantida entre 35-37 ºC, e uma humidade relativa entre 40-45%. As sessões EC foram organizados em quatro períodos (10 minutos cada), alternando cilcoergômetro (60-70% VO2pico) e duas séries de nove exercícios de força (12-15 repetições a 60-70% de 1-RM). As sessões de EC também foram testadas sob as mesmas condições acima mencionadas (concorrente termoneutra - CTn e concorrente calor - CC). As participantes foram autorizadas a beber cerca de 279ml (± 42.7ml) de água durante as sessões de exercício. As seguintes variáveis foram avaliadas: temperatura retal (Tre), frequência cardíaca (FC), taxa percepção de esforço (TPE), escala de percepção de esforço para crianças (EPEC), sensação térmica, conforto térmico, irritabilidade, cor e densidade da urinária. ANOVA de um e dois caminhos; ANOVA para medidas repetidas e os testes de Friedman e Wilcoxon (p <0,05) foram realizados com os diferentes tipos de exercícios (EA e EC), e as condições de temperatura (Tn e C) como fatores. Resultados: A análise confirmou semelhantes (p> 0,05) os níveis de hidratação, Tre e UR, no início de cada sessão de exercícios confirmando a linha de base. Os resultados mostraram diferenças entre pré e pós-exercício na Tre (AC: 37,1± 0,2 para 37,7±0,2ºC, e CC: 37,1±0,2 para 37,5±0,2°C) (p=0,001). Não foram encontradas diferenças durante as sessões CTn (p=0,967). Durante as sessões ATn, a Tre diferiu (p = 0,016), apenas no vigésimo minuto (37,1±0,2 para 37,4 ± 0,3). Além disso, não houve diferença (p=1,000) entre as sessões ATn e CTn. No entanto, houve diferença (p = 0,016) comparando a AC e CC, no minuto 35 (AC= 37,6 ± 0,2; CC= 37,4 ± 0,2 °C), e no minuto 40 (AC = 37,7 ± 0,2 e CC= 37,5 ±0,2 °C). O conforto térmico e sensação térmica foram maiores durante as sessões de calor e no exercício aeróbio (p <0,05). Não houve diferença na EPEC e irritabilidade. Conclusão: Em geral, estes resultados concluem que as adolescentes obesas respondem melhor em termos fisiológicos e perceptivos durante o EC em comparação com as sessões de EA. Além disso, os resultados demonstraram que a percepção de esforço, sensação térmica, e conforto térmico conduziu a um aumento significativo do prazer relatado no EA independente da condição térmica. Portanto, o EC pode aumentar o prazer e motivação intrínseca para a atividade física, aumentando a adesão desta população específica. / Introduction: Exercise is well known as one of the most powerful tools to prevent and control obesity. However, the reasons why overweight individuals seem even less willing than normal-weight ones to participate in, and adhere to exercise programs remain largely unknown. One of the hypotheses is that the high rates of dropouts typically found among overweight teenagers might be due to the type of exercise prescribed, and/or compromised thermoregulatory ability. The interaction between exercise and excess body weight would alter some unique variables such as, body temperature, perceived exertion, thermal comfort, and irritability, especially if exercises programs are performed in environments with high temperatures. Aim: This study investigated physiological and perceptual responses in teenager women during concurrent (CE) and aerobic exercise (AE) sessions, under two distinct thermic environmental conditions: artificially heated (Ht) and thermoneutral (Tn). Methods: Twelve obese pubescent girls (12.7 ± 0.6 years, 49.9 ± 3.0% fat) physically active and heat-acclimatized were randomly assigned to participate in four differents sessions, the AE sessions last 40-minutes each and consisted of cycling (60-70% of VO2peak) under two environmental conditions: Aerobic Thermoneutral (ATn) in which the temperature was kept to 22-25°C, and relative humidity between 55-60%; and Aerobic Heated (AHt) in which the temperature was kept between 35-37ºC, and relative humidity between 40-45%. The CE sessions were organized into four periods (10 minutes each) alternating cycling (60-70% VO2peak) and two sets of nine strength exercises [12-15 repetitions at 60-70% of 1-RM]. The CE sessions were also tested under the same above-mentioned environmental conditions (concurrent thermoneutral - CTn and concurrent heated - CHt). Participants were allowed to drink about 279ml (± 42.7ml) of water during the exercise sessions. The following variables were assessed: rectal temperature (Tre), heart rate (HR), rate of perceived exertion (RPE), perceived exertion scale for children (PESC), thermal sensation, thermal comfort, irritability, urine color, and urine specific gravity. One, and two way ANOVAs, repeated measures ANOVA, and Friedman and Wilcoxon tests (p <0.05) were performed using the different types of exercises (AE and CE), and temperature conditions (Tn and Ht) as factors. Results: The analysis confirmed similar (p> 0.05) hydration levels, Tre, and HR at the beginning of each exercise session confirming the baseline. The results showed differences between pre- and post-exercise Tre assessments (AHt: 37.1 ± 0.2 - 37.7 ± 0.2 ºC; and CHt: 37.1 ± 0.2 - 37.5 ± 0.2 °C) (p = 0.001). No differences were found during the CTn sessions (p = 0.967). During the ATn sessions, the Tre differed (p = 0.016) only during the first 20 minutes (37.1 ± 0.2 - 37.4 ± 0.3). Furthermore, no difference (p = 1.000) was found between the ATn and CTn sessions. However, the comparison between AHt and CHt differed (p = 0.016) at the 35 (AHt = 37.6 ± 0.2; and CHt = 37.4 ± 0.2 °C), and 40 minutes (AHt = 37.7 ± 0.2 and CHt = 37.5 ± 0.2 °C). The thermal comfort and thermal sensation were higher during the heated and aerobic sessions (p <0.05). No differences in the PESC, and irritability were found. Conclusion: Overall these findings conclude that overweight teenagers respond physiologically better during CE as compared to AE sessions. In addition, the results demonstrated that perceived exertion, thermal sensation, and thermal comfort led to a significant increase in reported pleasure on AE regardless of environmental condition. Over time, the CE could increase the enjoyment of and intrinsic motivation for physical activity, increasing adherence of this particular population.
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Efeitos de diferentes programas de treinamento de força no meio aquático com diferentes volumes nas adaptações neuromusculares de mulheres jovens / Effects of differents aquatic resistance training performed with differents volumes on neuromuscular adaptations in young women

Schoenell, Maira Cristina Wolf January 2012 (has links)
Diversos estudos têm relatado incrementos na força muscular a partir de treinamentos com diferentes metodologias no meio aquático. No entanto, não foram encontradas abordagens sobre a utilização de séries únicas e múltiplas no treinamento de força no meio aquático. O objetivo do presente estudo foi comparar os incrementos na força muscular dinâmica máxima, na força de resistência e na força de potência em mulheres jovens e sedentárias, submetidas ao treinamento de força no meio aquático, com diferentes volumes de treinamento. Sessenta e seis mulheres jovens e saudáveis (24,72±4,33 anos) foram aleatoriamente divididas em dois grupos: Série Simples (1S) e Séries Múltiplas (3S), durante a primeira etapa do treinamento, composta por 10 semanas. Após este período, sessenta mulheres continuaram o treinamento por mais um período de dez semanas e foram aleatoriamente sub-divididas em quatro grupos de estudo: simples/simples (SS), simples/múltipla (SM), múltipla/simples (MS) e múltipla/múltipla (MM). Todos os grupos realizaram duas sessões semanais durante as 20 semanas, sendo que os exercícios foram executados em máxima velocidade por trinta segundos e foram realizados em forma de circuito, com intervalo de dois a três minutos entre cada grupo muscular. Foram realizadas avaliações nas etapas pré-treinamento, após 10 semanas e após 20 semanas de treinamento. Foram realizadas avaliações de uma repetição máxima (1RM) e de Repetições Máximas com 60% de 1RM nos exercícios supino, rosca bíceps, flexão de joelhos e extensão de joelhos. Além destas, foram realizadas avaliações de força potente por meio dos saltos Squat Jump e Countermovement Jump. Os resultados foram analizados utilizando ANOVA para medidas repetidas com fator grupo ( =0,05). Ao longo das primeiras dez semanas de treinamento, ambos os grupos (1S e 3S) apresentaram incrementos na força muscular dinâmica máxima, na força resistente e na força potente sem diferença entre os grupos (p>0,05). Nesta etapa os incrementos percentuais na força máxima para o grupo 1S foram de 9,72±9,54% a 18,82±11,17%; no grupo 3S foram de 10,49±9,99% a 18,48±11,07%. Na força resistente os incrementos no grupo 1S foram de 19,45±15,24% a 38,01±26,50%; no grupo 3S foram de 13,04±11,25% a 51,01±36,07%. Na força potente os incrementos no grupo 1S foram de 10,90±13,68% (SJ) e 9,09±8,01% (CMJ); no grupo 3S foram de 8,25±11,67% (SJ) e 6,78±6,83% (CMJ). Após vinte semanas de treinamento, todos os grupos de estudo demonstraram incremento na força muscular dinâmica máxima, na força resistente e na força potente, sem diferença significativa entre os grupos, ou seja, mesmo com a manutenção, o aumento ou a diminuição do número de séries, observou-se o mesmo comportamento da força muscular. Na força máxima os incrementos para o grupo SS foi de 16,53±9,81% a 30,93±11,65%; no grupo SM foi de 15,41±12,77% a 28,87±15,11%; no grupo MS foi de 17,12±13,02% a 28,04±12,95%; no grupo MM foi de 20,98±13,60% a 26,53±13,17%. Na força resistente, os incrementos para o grupo SS foram de 18,32±25,57% a 46,65±49,04%; no grupo SM foram de 13,99±14,50% a 42,50±20,49%; no grupo MS foram de 13,26±23,03 a 48,24±46,50%; no grupo MM foram de 14,14±28,54% a 59,62±43,59%. Na força potente, os incrementos no grupo SS foram de 12,60±12,13% (SJ) e 11,28±10,62% (CMJ); no grupo SM foram de 21,17±17,83% (SJ) e 4,75±7,25% (CMJ); no grupo MS foram de 12,43±13,67% (SJ) e de 5,74±6,63% (CMJ); no grupo MM foram de 18,67±26,18% (SJ) e de 8,83±4,71% (CMJ). Ao final do estudo, pode-se concluir que mulheres jovens e sedentárias apresentaram melhora na força muscular dinâmica máxima, na força de resistência e na força de potência após 20 semanas de treinamento, independente do volume de treinamento realizado. / Several studies have shown significant increase in the muscle strength induced by different exercise trainings protocols in aquatic environment. However, no studies were found investigating the adaptations of single and multiple sets during the resistance training in aquatic environment. Thus, the aim of the present study was to compare the effects between two aquatic resistance training (single and multiple sets) on maximal dynamic muscle strength, muscle endurance and muscle power in untrained women. Sixty-six young women (24.72±4.33 years) were randomly placed into two groups: single set (1S) and multiple set (3S) during the first 10 weeks. After that, sixty women maintained the training by an additional 10 weeks and were randomly sub-divided in four experimental groups: single/single (SS), single/multiple (SM), multiple/single (MS), multiple/multiple (MM). The subjects performed the aquatic resistance training during 20 weeks twice a week, and the exercises were performed in circuit form with 2-3 min of recovery among each muscular group. The one repetition maximal test (1RM), muscle endurance test (maximal repetitions at 60% 1RM) and muscle power test (squat and counter movement jump performance) were evaluated at pre, middle and post training. The results were analyzed using repeated measures ANOVA (factor: group), and when applicable, Bonferroni post-hoc test was used ( =0.05). After the first 10 weeks of training, there were increases in maximal dynamic muscle strength, muscle endurance and muscle power in both 1S and 3S, with no difference between the groups. The relative gains in the first 10 weeks for the maximal strength in the 1S ranged from 9.72±9.54% to 18.82±11.17%, and in the 3S ranged from 10.49±9.99% to 18.48±11.07% in the different exercises. The muscle endurance relative gains in the 1S ranged from 19.45±15.24% to 38.01±26.50%, and in the 3S ranged from 13.04±11.25% to 51.01±36.07% in the different exercises. In addition, the muscular power relative gains in the 1S was 10.90±13.68% in Squat Jump and 9.09±8.01% in Counter Movement Jump. The same pattern was found in the 3S, with relative gain of 8.25±11.67% in the Squat Jump and 6.78±6.83% in the Counter Movement Jump. After the 20 weeks of training, both groups showed increases on maximal dynamic in the muscle strength, on muscle endurance, and, on muscle power with no differences among the groups. Thus, even maintaining, increasing or decreasing the number of sets, there were no differences in muscle strength performance. The maximal strength gains ranged from 16.53±9.81% to 30.93±11.65% in the SS group; from 15.41±12.77% to 28.87±15.11% in the SM group; from 17.12±13.02% to 28.04±12.95%; in the MS group; and, from 20.98±13.60% to 26.53±13.17% in the MM group. The muscle endurance relative gains raged from 18.32±25.57% to 46.65±49.04% in the SS group; from 13.99±14.50% to 42.50±20.49% in the SM group; from 13.26±23.03 to 48.24±46.50% in the MS group; and, from 14.14±28.54% a 59.62±43.59% in the MM group. Moreover, the muscle power gains were 12.60±12.13% in the SJ and 11.28±10.62% in the CMJ in the SS group; 21.17±17.83% in the SJ and in the 4.75±7.25% CMJ in the SM group; 12.43±13.67% in the SJ and 5.74±6.63% in the CMJ in the MS group; and, 18.67±26.18% in the SJ and 8.83±4,71% in the CMJ in the MM. In conclusion, untrained young women presented a improvements in maximal dynamic muscle strength, muscle endurance and muscle power after 20 weeks of aquatic resistance training, independent of the training volume performed.
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Efeitos de diferentes intensidades do exercício de força sobre a função endotelial de indivíduos sedentários de meia idade

Boeno, Francesco Pinto January 2016 (has links)
Introdução. A prática regular do exercício de força (EF) está associada a adaptações metabólicas, neuromusculares e cardiovasculares que repercutem de maneira positiva sobre a saúde e qualidade de vida de seus praticantes. No entanto, Indivíduos sedentários apresentam comprometimentos agudos na função endotelial após EF de alta intensidade. Objetivo. Avaliar a função endotelial de indivíduos sedentários de meia idade em resposta a diferentes intensidades do EF. Métodos. 11 indivíduos sedentários (40,1±3,9 anos; 27,3±1,4 kg/m2) realizaram EF em três condições experimentais: extensão de joelhos a 50% de 1RM (MI), 80% de 1RM (AI) e repouso na condição controle (CON). Foi realizada avaliação da vasodilatação mediada pelo fluxo (FMD) antes, 30 minutos após e 60 minutos após os protocolos. A quantificação das concentrações de NO2 e NO3 (NOx), endotelina-1 (ET-1) e TBARS foram realizadas antes, imediatamente após e 60 minutos após os protocolos. A pressão arterial foi mensurada antes e após os protocolos Resultados. A FMD aumentou significativamente 30 minutos após o exercício na condição MI (12,5± 4,10 para 17,2±3,9 %; p=0,01) bem como os níveis de NOx (6,8± 3,3 vs. 12,6± 4,2μM; p= 0,007). A concentração de ET-1 aumentou imediatamente após na condição AI (20,02±2,2 vs. 25,4± 2,1pg/ml; p= 0,004). A elevação da pressão arterial não diferiu entre as condições MI e AI. As concentrações de TBARS não se alteraram ao longo dos protocolos. Conclusão. O EF de moderada intensidade aumenta a FMD e os níveis NOx após uma sessão aguda de exercício em indivíduos sedentários de meia idade, estes resultados sugerem que menores intensidades do EF são mais seguras ao iniciar um programa de exercícios. / Regular resistance exercise (RE) is associated with metabolic, neuromuscular and cardiovascular adaptation that results in improvement of quality of life and health. However, sedentary subjects have been showing an acute impairment on endothelial function after high intensity resistance exercise. The aim of this study was to evaluate the endothelial function in sedentary middle age men after RE in different intensities. Methods. Eleven middle age sedentary men (40,1±3,9 years; 27,3±1,4 kg/m2) performed RE in three different conditions: knee extension at 50% of one 1RM (MI), at 80% of 1RM (HI) and rest in the control group (CON). Flow mediated dilation (FMD) was assessed before, 30 and 60 minutes of exercise. Venus plasma concentration of ET-1 NOx and TBARS were measured before, immediately after and 60 minutes after exercise. Blood pressure was evaluated before and after exercise. Results. There was a significant improvement in FMD 30 minutes after exercise in the MI condition (12,5± 4,10 vs 17,2±3,9%; p= 0,016; p=0,01). The plasma NOx concentration was significant higher immediately after MI (6,8± 3,3 vs. 12,6± 4,2μM; p= 0,007). There was a significant improvement in the plasma ET-1 concentration immediately after HI (20,02±2,2 vs. 25,4± 2,1pg/ml; p= 0,004). There was no significant difference in the BP between the experimental conditions (MI vs HI) and TBARS throughout the experimental conditions. Conclusions. Resistance exercise performed in moderate intensity improve endothelial function in sedentary middle aged men, there results suggest that lower intensities of RE could be safe for this population in the beginning of the exercise programs.
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Efeito da ordem dos exercícios do treinamento concorrente nas adaptações neuromusculares, cardiovasculares e funcionais de homens idosos

Wilhelm Neto, Eurico Nestor January 2013 (has links)
O objetivo desse estudo foi determinar se a ordem de execução dos exercícios de força e aeróbio no treinamento concorrente (TC) afeta as adaptações neuromusculares, funcionais e cardiovasculares de idosos. Para isso, 24 homens idosos sedentários e saudáveis foram divididos em dois grupos de TC. O grupo aeróbio-força (n=11; 63,1±3,3 anos; 1,76±0,07 m; 84,0±12,2 kg) realizou o exercício aeróbio no início das sessões de TC; o grupo força-aeróbio (n=13, 67,0±6,0 anos; 1,77±0,05 m; 80,9±10,5 kg) executou os exercícios de força no começo das sessões de TC. Ambos os grupos treinaram duas vezes por semana durante 12 semanas. A força máxima dos sujeitos foi testada pelo testes de uma repetição máxima (1RM) e pela contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão de joelho. A taxa de produção de força (TPF) em 50, 100, 150 e 200 ms, a potência de extensão de joelho produzido com 60% de 1RM pré-treinamento e a altura do salto com contra movimento (SCM) foram utilizados como medida de produção de potência muscular. A ativação muscular máxima do vasto lateral (VL) e do reto femoral (RF) foi obtida por eletromiografia de superfície durante a CIVM e durante a extensão de joelho com a carga de 1RM, enquanto que a ativação muscular submáxima foi obtida no movimento de extensão de joelho com 60% de 1RM pré-treinamento e durante o movimento de levantar da cadeira. A ultrassonografia muscular foi realizada para a determinação da espessura muscular do quadríceps femoral e a echo intensity do RF. O teste de sentar e levantar da cadeira em 30 segundos o teste get up and go foram realizados para avaliar as adaptações funcionais. A capacidade aeróbia máxima foi determinada pelo o consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e a função endotelial foi avaliada pela dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial. A comparação entre valores pré e pós-treinamento foi realizada pela ANOVA para medidas repetidas de dois fatores (tempo vs grupo), com grupo como um fator intersujeitos e assumindo α≤0,05 como significante. Após o treinamento os dois grupos aumentaram os valores de 1RM, CIVM, potência de extensão de joelho e de TPF em 150 e 200 ms (p≤0,05), sem diferença entre os grupos (p>0,05). Entretanto, nenhum grupo aumentou a TPF em 50 e 100 ms e nem a altura do SCM (p>0,05). A ativação muscular do VL e do RF aumentou similarmente em ambos os grupos na CIVM e no 1RM (p≤0,05), e ativação submáxima reduziu nos dois grupos apenas na extensão de joelho com 60% de 1RM pré-treinamento, sem diferença entre eles (p>0,05). A espessura muscular quadríceps femoral aumentou de maneira similar nos dois grupos (p≤0,05) e a echo intensity do RF reduziu significativamente (p≤0,05), sem diferença entre os grupos (p>0,05). O número de repetições no teste de sentar e levantar de 30 segundos aumentou após o TC (p≤0,05), sem diferença entre os grupos (p>0,05). Nenhuma diferença foi encontrada no tempo do teste get up and go (p>0,05). O VO2pico não foi alterado após o treinamento (p>0,05), mas a DMF aumentou após as 12 semanas nos dois grupos (p≤0,05). Esses resultados demonstram que o TC é benéfico para idosos e a que a ordem dos exercícios de força e aeróbio do TC não tem influência as adaptações neuromusculares, cardiovasculares e funcionais dessa população. / The aim of this study was to determine whether the concurrent training (CT) endurance and strength exercise sequence affects the neuromuscular, functional and cardiovascular adaptations of elderly people. Twenty-four healthy sedentary elderly men were divided into two CT groups. The endurance-strength group (n=11; 63.1±3.3 years; 1.76±0.07 m; 84.0±12.2 kg) performed the endurance exercise in the beginning of the CT sessions; the strength-endurance group (n=13; 67.0±6.0 years; 1.77±0.05 m; 80.9±10.5 kg) performed the strength exercises in the beginning of the CT sessions. Both groups trained two times per week for 12 weeks. The maximal strength of the subjects was tested by the knee extension one repetition maximum test (1RM) and by the knee extension maximal isometric voluntary contraction (MIVC). The rate of force development (RFD) in 50, 100, 150 and 200 ms, the knee extension power with 60% of pre-training 1RM, and the countermovement jump (CMJ) height were used as a measure of muscular power. Maximal muscle activation of the vastus lateralis (VL) and rectus femoris (RF) was obtained by surface electromyography during the MIVC and during the knee extension with the 1RM load, while the submaximal activation was obtained during the knee extension with 60% of pre-training 1RM and during the sit to stand movement. Muscular ultrassonography was performed to determine the muscle thickness of the quadriceps femoris, and the echo intensity of the RF. The 30-s chair stand test and the get up and go test were performed to evaluate the functional adaptations. The maximal aerobic capacity was determined by the peak oxygen uptake (VO2peak) and the endothelial function was evaluated by the brachial artery flow mediated dilation (FMD). Pre and post-training values were compared by the two way repeated measures ANOVA (time vs group), with group as inter-subject factor and accepting α≤0.05 as significant. After the training period both groups improved the values of 1RM, MIVC, knee extension power and RFD at 150 and 200 ms (p≤0.05), without difference between them. However, no improvement was observed in the RFD at 50 and 100 ms, and in the CMJ height (p>0.05). The VL and RF muscular activation increased similarly in both groups in the MIVC and in the 1RM (p≤0.05), and the submaximal activation was reduced in the two groups only in the knee extension performed with 60% of pretraining 1RM (p≤0.05), without differences between them (p>0.05). The muscle thickness quadriceps femoris increased similarly in the two groups (p≤0.05) and the RF echo intensity reduced significantly (p≤0.05), without difference between groups (p>0,05). The number of repetitions in the 30-s chair stand test increased after the CT (p≤0.05), without difference between groups (p>0.05). No difference was observed in the time to perform the get up and go test (p>0,05). The VO2peak did not change after the training (p>0,05), but the FMD enhanced after the 12 weeks in both groups (p≤0.05). These results demonstrated that CT is beneficial for elderly people and the endurance and strength exercise sequence in the CT do not affect the neuromuscular, cardiovascular and functional adaptations in this population.
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Efeito de duas formas de execução do treino de força, unilateral e bilateral, nos parâmetros neuromusculares dos músculos extensores do joelho

Botton, Cíntia Ehlers January 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar o efeito do treinamento de força realizado unilateralmente e bilateralmente nos parâmetros neuromusculares dos músculos extensores de joelho. Completaram o estudo 45 sujeitos do sexo feminino, destreinados em força, que foram divididos entre o grupo controle (GC; n=16; 22,7 ± 2,8 anos; 58,0 ± 5,7 kg; 163,6 ± 6,2 cm), grupo unilateral (GUL; n=14; 24,8 ± 1,4 anos; 60,8 ± 6,4 kg; 163,0 ± 6,5 cm) e grupo bilateral (GBL; n=15; 24,3 ± 3,7 anos; 160,2 ± 5,8 cm). O GUL realizou o exercício extensão de joelhos com um membro de cada vez e o GBL realizou o exercício com os dois membros simultaneamente. Ambos os grupos, GUL e GBL, treinaram por 12 semanas, duas vezes por semana. Outros exercícios completaram o programa de treinamento e foram realizados de forma similar pelos dois grupos. O GC não realizou o treinamento. Todos os sujeitos realizaram as avaliações pré e pós 12 semanas. Para avaliação da força máxima, foram realizados os testes de uma repetição máxima (1RM), isocinético e isométrico de extensão de joelho. Todos os grupos foram avaliados nas condições de teste UL e BL. A espessura muscular foi mensurada por ultrassonografia do grupo muscular quadríceps femoral. Para mensurar a ativação muscular foi realizada a coleta do sinal eletromiográfico dos músculos vasto lateral e reto femoral, de ambos os membros inferiores, nos testes de força isocinético e isométrico. Os valores de índice bilateral (IB) para verificar presença ou não de déficit bilateral (DB) na força, foram calculados a partir dos valores do teste de 1RM (IBRM) e de pico de torque (PT), encontrados no teste isométrico (IBPT), enquanto para ativação muscular (IBEMG) foram calculados a partir do sinal eletromiográfico coletado no teste de força isométrico. Os resultados do presente estudo mostraram que o GBL e o GUL tiveram incrementos significativos (p<0,05) nos valores de 1RM em ambas as condições de teste (UL e BL), mas que os ganhos foram significativamente maiores (p<0,05) na condição que os sujeitos realizaram o treinamento, enquanto o GC não apresentou alteração(p>0,05). Os valores de PT isométrico e isocinético também apresentaram incrementos significativos (p<0,05) nos dois grupos, GUL e GBL, em ambas as condições de teste, mas não para o GC (p>0,05). Além disso, essas variáveis, nos dois grupos de treino, foram significativamente maiores (p<0,05) na condição de teste UL. O GUL e o GBL mostraram incrementos significativos (p<0,05) na EM, enquanto o GC mostrou redução significativa (p<0,05). Em relação à ativação muscular coletada no teste de força isométrico, os três grupos mostraram incrementos significativos (p<0,05) na ativação nas condições de teste UL e BL. Para a ativação muscular coletada durante teste de força isocinético, todos os grupos mostraram incremento significativo na ativação (p<0,05), para ambas as condições de teste, com exceção do GC na condição de teste UL, que mostrou decréscimo significativo (p<0,05). Nenhum dos grupos mostrou alteração significativa (p>0,05) nos valores de IBPT no momento pós. Quanto aos valores de IBRM, apenas o GUL alterou os valores significativamente (p<0,05) no momento pós, levando o déficit para uma direção negativa. Ainda, apenas o GC alterou significativamente (p<0,05) os valores de IBEMG, sendo que os sujeitos que possuíam DB no momento pré deixaram de possuir no momento pós. O GUL utilizou cargas de treino significativamente mais elevadas (p<0,05) que o GBL apenas no quarto mesociclo de treino. Os resultados desse estudo permitem concluir que ambas as formas de executar o treino de força, UL e BL, são similarmente eficientes para incrementar força, espessura muscular e ativação muscular, dos músculos extensores de joelho. / The aim of this study was to compare the effect of strength training performed uniterallity and bilaterallity in neuromuscular parameters of the knee extensor muscles. Completed the study 45 female subjects, untrained in force, which were divided into control group (CG; n = 16; 22.7 ± 2.8 years; 58.0 ± 5.7 kg; 163.6 ± 6.2 cm), unilateral group (ULG; n = 14; 24.8 ± 1,4 years; 60.8 ± 6.4 kg; 163.0 ± 6.5 cm) and bilateral group (BLG; n = 15; 24.3 ± 3.7 years; 160.2 ± 5.8 cm). The ULG performed the knee extension exercise with one member at a time and GBL performed the exercise with the two members simultaneously. Both groups were trained for 12 weeks, twice per week. Other exercises completed the training program and were performed similarly by both groups. The CG did not perform the training. All subjects performed the evaluations pre and post 12 weeks. For evaluate the maximum strength were performed one repetition maximum (1RM), isokinetic and isometric tests of the knee extension. All groups were evaluated in the UL and BL test conditions. The muscle thickness was assessed by ultrasonography in the quadriceps femoralis muscle group. For measure muscle activation the EMG signal was collected from the vastus lateralis muscle and rectus femoris muscle in both legs, in the isometric and isokinetic strength tests. The bilateral index (BI) values to verify the presence or absence of bilateral deficit (BD) in strength were calculated from the values of 1RM (BIRM) and peak torque (PT), obtained in isometric test (BIPT), while for muscle activation (BIEMG) were calculated from the EMG signal collected in isometric strength test. The results of this study showed that BLG and ULG significantly increased (p<0.05) the strength in 1RM in both test conditions (UL and BL), but the gains were significantly higher (p<0.05) in the condition which the subjects performed the training, while the GC not had significant increases (p>0.05). The isometric and isokinetic PT values also showed significant increases (p<0.05) for the ULG and BLG in both test conditions, but not for the CG (p>0.05). Moreover, these variables in both training groups, were significantly higher (p<0.05) in the UL test condition. The ULG and BLG showed significant increases (p<0.05) in the muscle thickness, whereas the CG showed a significant reduction (p<0.05). In relation to muscle activation obtained in isometric strength test, all three groups showed significant increases (p<0.05) in the activation in UL and BL test conditions. For the muscle activation collected during isokinetic strength test, all groups showed a significant increases in activation (p<0.05) for both test conditions, except the GC in the UL test condition, which showed a significant decrease (p<0.05). Neither group showed significant changes (p>0.05) in the BIPT values at post training. In relation to BIRM values, only the GUL changed the values significantly (p <0.05) at post training, leading to a negative direction. Furthermore, only the CG changed significantly (p<0.05) the BIEMG values, the subjects had DB at pre training period, but not at post training period. The GUL used training loads significantly higher (p<0.05) than GBL only during at fourth mesocycle training. The results of this study show that both forms of performing strength training, UL and BL, are effective similarly for increases in strength, muscle thickness and muscle activation in knee extensors muscles.
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Efeito de dois volumes de treinamento de força nas adaptações neuromusculares de mulheres idosas

Radaelli, Régis January 2013 (has links)
O processo de envelhecimento causa importantes prejuízos na função neuromuscular. O treinamento de força já demonstrou ser um eficiente método de exercício para amenizar em certo grau os efeitos do processo de envelhecimento. Porém, para isso algumas variáveis, como o volume de treinamento, precisam ser controladas. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar o efeito de dois volumes de treinamento de força, série simples e séries múltiplas, nas adaptações neuromusculares dos membros inferiores e superiores de mulheres idosas. No primeiro estudo experimental, 27 sujeitos foram divididos em dois grupos de treinamento: grupo série simples (SS; n=14) e grupo séries múltiplas (SM; n=13). O grupo SS realizou uma série em exercício, enquanto que o grupo SM realizou três séries em cada exercício. O valor de uma-repetição máxima (1-RM) de extensão de joelho e flexão de cotovelo, a espessura muscular (EM) dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, bem como a força isométrica máxima e a ativação eletromiográfica (EMG) máxima dos membros inferiores e superiores foram avaliadas pré e após seis semanas de treinamento. Os resultados demonstraram que ambos os grupos incrementaram significativamente o 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo e a EM dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, sem diferença entre eles. No estudo experimental dois, 20 mulheres idosas foram divididas em dois grupos de treinamento: grupo SS (n=11) e grupo SM (n=9). O 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo, a EM dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, força isométrica máxima e ativação EMG máxima dos membros inferiores e superiores, bem como a qualidade muscular avaliada por echo intensity obtida por ultrassonografia (QMEI), por tensão específica (QMTE), e por tensão específica ajustando os valores de massa muscular por uma escala alométrica (QMEA). Após 13 semanas de treinamento, ambos os grupos incrementaram significativamente o 1-RM de extensão de joelho e a flexão de cotovelo, a EM dos membros inferiores e superiores e a EMG máxima dos músculos vasto medial e bíceps braquial, bem como a QMEI, QMTE, QMEA, sem diferença entre os grupos em nenhuma variável. No estudo experimental três, 20 sujeitos foram divididos em dois grupos de treinamento, grupo SS (n=11) e SM (n=9). O 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo, a EM dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, força isométrica máxima e ativação EMG máxima dos membros inferiores e superiores, bem como a QMEI foram avaliadas após 6, 13 e 20 semanas de treinamento. Ambos os grupos incrementaram significativamente o 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo após 6, 13 e 20 semanas de treinamento, sendo que após 20 semanas o grupo SM apresentou um ganho significativamente maior. A força isométrica máxima dos membros inferiores apenas aumentou após 20 semanas de treinamento e a força isométrica máxima dos membros superiores aumentou após 13 e 20 semanas de treinamento. A EM dos membros inferiores e superiores aumentou em todos os momentos, de modo que após 20 semanas o grupo SM apresentou um ganho significativamente maior com relação a EM dos membros inferiores. Ambos os grupos apresentaram ganho significativo na EMG máxima dos membros inferiores e superiores apenas após 20 semanas de treinamento. A QMEI aumentou significativamente após 13 e 20 semanas de treinamento em ambos os grupos, de modo que o grupo SM apresentou um ganho significativamente maior. O resultado desse estudo demonstraram que mulheres idosas podem obter ganhos significativos com um pequeno e um grande volume de treinamento nos membros superiores, já os membros inferiores necessitam de um grande volume para obter ganhos durante longos períodos de treinamento. / The aging process results in important impairments in neuromuscular function. The strength training has been shown to be a safe and an efficient method for attenuate some effects of the aging process. However, the effectiveness of strength training is dependent of the control of acute variables such as the training volume. Therefore, the aim of present study was assess the effects of the two strength training volumes, single set and multiple sets, on neuromuscular adaptations of lower- and upper-body muscles in older women. In the first experimental study, 27 subjects were divided into two training groups: single set group (SS; n=14) and multiple sets group (SM; n=13). The SS group performed one set per exercise, while the SM group performed three sets per exercise. Knee extension and elbow flexion one-repetition maximal (1- RM), muscle thickness (MT) of the knee extensors and of the elbow flexors, as well maximal electromyography (EMG) activation of the lower- and upper-body muscles were evaluated before and after six weeks of training. The results showed that both groups significantly increased the knee extension and elbow flexion 1-RM and the knee extensors and elbow flexors MT, with no difference between groups. In the second experimental study, 20 subjects were divided into two training groups: SS group (n=11) and SM group (n=9). The knee extension and elbow flexion 1-RM, MT of the knee extensors and of the elbow flexors, maximal isometric strength and maximal EMG activation of the lowerand upper-body muscles, as well as muscle quality (MQ) of the lower-body muscles measured by echo intensity obtained by ultrasonography (MQEI), strength per unit of muscle mass (MQST), and strength per unit of muscle mass adjusted with an allometric scale (MQAS) were obtained. After 13 weeks of training, both groups significantly increased knee extension and elbow flexion 1- RM, MT of the knee extensors and elbow flexors, maximal EMG activation, as well QMEI, QMTE, QMEA, with no differences between groups. In the third experimental study, 20 subjects were divided in the two training groups, SS groups (n=11) and SM group (n=9). The knee extension and elbow flexion 1- RM, knee extensors and elbow flexors MT, maximal isometric strength and maximal EMG activation of the lower- and upper-body muscles and MQEI was measured after 6, 13 and 20 weeks of training. Both groups significantly increased knee extension and elbow flexion at after 6, 13 and 20 weeks of training, however after 20 weeks knee extension 1-RM gains were greater for SM group. The maximal isometric strength of the lower-body significantly increased only after 20 weeks and the maximal isometric strength of the upperbody increased after 13 and 20 weeks of training, with no difference between groups. Both groups showed significant increases in MT of the knee extensors and elbow flexors muscles after 6, 13 and 20 weeks of training, with greater gains for the SM group after 20 weeks in knee extensors MT. The MQEI significantly increased after 13 and 20 weeks of training in both groups, with a gain significantly higher in the SM group. The findings of this study showed that older women may obtain significant gains in upper-body muscles with a lower strength training volume during long period of the training. For lower-body muscles a lower and high volume strength training were similarly effective during the early period and until three months of training; nevertheless the highvolume resulted in gains substantially higher after long period of training.
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Efeitos de um treinamento combinado de força e natação na força muscular, aptidão cardiorrespiratória e desempenho de nado em indivíduos adultos

Prado, Alexandre Konig Garcia January 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: No treinamento combinado (TC), a realização do treinamento aeróbio (TA) pode reduzir os ganhos de força e/ou potência decorrentes do treinamento de força (TF) quando ambos são realizados simultaneamente (efeito da interferência). O tipo de exercício aeróbio do TC tem sido investigado como possível fator determinante do efeito da interferência, porém não se sabe os efeitos do TC de força e natação na força muscular (FM). OBJETIVO: Analisar os efeitos do TF, treinamento de natação (TN) e TC de força e natação nas adaptações de FM, cardiorrespiratórias e desempenho de nado em adultos. MATERIAIS E MÉTODOS: 38 sujeitos de ambos os sexos foram randomicamente divididos nas condições TF (n=13; 29,5 ± 10,5 anos), TN (n=14; 30,71 ± 9,38 anos) e TC (n=11; 34,5 ± 9,8 anos). Destes, 14 participantes (29,2 ± 8,6 anos) realizaram um período controle (CON) de quatro semanas, previamente ao início do treinamento. O treinamento foi realizado três vezes por semana, durante 12 semanas. As avaliações da FM, aptidão cardiorrespiratória e desempenho de nado foram realizadas antes da condição CON (PRÉ-4), após condição CON/antes do treinamento (PRÉ0) e após treinamento (PÓS). As cargas do TF e volumes do TN entre os mesociclos de treinamento também foram comparados. Para a análise estatística foram utilizados procedimentos descritivos (média e desvio padrão) e teste de modelos mistos generalizados (GMM). RESULTADOS: Foi observado aumento significante (p<0,05) em todas as condições, sem diferença entre elas, para as variáveis de força dinâmica máxima (RM) de extensão de joelho (FMEJ), de extensão de cotovelo (FMEC) e resistência muscular localizada (RML) de extensão de cotovelos (RMLEC). Para as variáveis de RMLEJ e RM de extensão de ombro (FMEO) o aumento ocorreu apenas nas condições TF e TC, enquanto que a RML de extensão de ombro (RMLEO) só aumentou para o TN. Para a força isométrica, somente a força isométrica máxima de extensão de ombro, amentou significativamente nas condições TF e TC. A potência máxima em cicloergômetro aumentou apenas para o TF. As demais variáveis cardiorrespiratórias não se modificaram, com nenhum dos tipos de treinamento. Os tempos diminuíram e as velocidades de nado aumentaram em todas as distâncias, bem como a frequência de braçada (FB) nos 50 e 100 m e o índice de nado (IN) em 25 m aumentaram significativamente (p<0,05) para TC e TN, sem diferença entre as condições e nos 100 m o aumento ocorreu somente para o TC. Tanto no TN quanto no TF houve aumento significativo (p<0,05) dos volumes e cargas, respectivamente, entre os mesociclos, sem diferença entre as condições. CONCLUSÕES: Não há efeito da interferência nos ganhos de FM com o TC de força e natação. As variáveis cardiorrespiratórias não foram influenciadas por nenhum dos tipos de treino, porém aspectos relacionados à especificidade da medida podem ter afetado os resultados. A realização do TF associado a um TN parece não melhorar o desempenho de nado quando comparado ao TN isolado, em indivíduos adultos previamente destreinados. / INTRODUCTION: In combined training (CT), aerobic training (AT) can reduce strength and/or power gains resulting from strength training (ST) when both are simultaneously performed (interference effect). The type of aerobic exercise of the CT has been investigated as a possible determining factor of the interference effect, however the effects of the combined strength and swimming training on muscle strength (MS) are not known. OBJECTIVE: To analyze ST, swimming training (SW) and combined strength and swimming training effects on MS, cardiorespiratory and swimming performance adaptations in adults. MATERIALS AND METHODS: 38 subjects of both sexes were randomly divided into ST (n=13; 29.5 ± 10.5 years old), SW (n=14; 30.71 ± 9.38 years old) and CT (n=11; 34.5 ± 9.8 years old) conditions. Of them, 14 participants (29.2 ± 8.6 years old) performed a control period (COM) of four weeks, previously to the beginning of the training. The training was performed three times a week during 12 weeks. MS, cardiorespiratory fitness and swimming performance assessments were performed before CON condition (PRE-4), after CON condition/before training (PRE0) and after training (POST). ST loads and SW volumes between the training mesocycles were also compared. For statistical analysis, descriptive procedures (mean and standard deviation) and generalized mixed models (GMM) were used. RESULTS: a significant increase in all conditions were observed (p<0.05), without difference between them, for maximal dynamic strength (RM) of knee extension (RMKE), elbow extension (RMEE) and local muscular resistance (LMR) of elbow extension (LMREE) outcomes. For LMRKE and RM of shoulder extension (RMSE) outcomes, the increase only occurred in ST and CT conditions, whereas LMR of knee extension (LMRKE) only increased for SW. For isometric strength, only maximal isometric strength of knee extension significantly increased in ST and CT conditions. Maximal power in cycle ergometer only increased for ST. The other cardiorespiratory variables were not modified, with none of the training types. Swimming times decreased and swimming speeds increased in all distances, as well as stroke frequency (SF) in 50 and 100 m and index of swimming (IS) in 25 m significantly increased (p<0.05) for CT and SW, without difference between conditions, and in 100 m the increase only occurred for CT. In both SW and ST there was a significant increase (p<0.05) of the volumes and loads, respectively, between the mesocycles, without difference between the conditions. CONCLUSIONS: There is not an interference effect in MS gains with combined strength and swimming training. Cardiorespiratory outcomes were not influenced by any of the training types; nevertheless, aspects related to measurement specificity could have affected the results. The performance of ST associated to a SW does not seem to improve swimming performance when compared to isolated SW, in previously untrained adult individuals.
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Adaptações cardiovasculares e funcionais ao treinamento concorrente com e sem a execução de séries com repetições máximas em homens idosos

Silveira, Erik Menger January 2017 (has links)
O objetivo da presente dissertação foi avaliar e comparar as possíveis diferenças nas adaptações cardiovasculares e funcionais ao treinamento concorrente com e sem a execução de séries com repetições até a falha concêntrica em homens idosos. Trinta e dois homens idosos saudáveis (67,4 ± 4,1) foram alocados randomicamente em três grupos diferentes de treinamento concorrente: Treinamento de força utilizando repetições máximas (GRM, n = 12), Treinamento de força com repetições submáximas (GRNM, n = 11) e Treinamento de força com repetições submáximas com volume equalizado ao realizado pelo GRM (GRNMV, n = 9). Os participantes treinavam duas vezes por semana, durante doze semanas, executando o treinamento aeróbico imediatamente após o treinamento de força. Antes e após a intervenção foi avaliado o Vo2pico através de ergoespirometria, o desempenho funcional utilizando os testes timed up and go (TUG), sentar e levantar 5 vezes (SeL) e preensão manual (PM). Coletou-se amostras de sangue para análise da glicemia, colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos. A pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) foram mensuradas através de método auscultatório, o desempenho de saltos através do salto agachado (SJ) e salto com contra movimento (CMJ) e a composição corporal avaliada a partir de antropometria. Após a intervenção, foi observado um efeito tempo significativo (P<0,05) no Vo2pico, sem diferenças entre os grupos. No desempenho funcional não foram observadas mudanças em nenhum dos testes. A análise sanguínea demonstrou um efeito tempo significativo (p<0,01) no HDL, sem diferenças entre os grupos, enquanto não houve variações para glicemia, LDL e triglicerídeos. Na altura dos saltos, foi verificado um efeito tempo significativo (p<0,01) no SJ e uma tendência a incremento (p<0,056) no CMJ, sem diferenças entre os protocolos de treinamento. A composição corporal foi alterada pelo treinamento, com efeito significativo na massa de gordura relativa (p<0,001), na massa livre de gordura relativa (p<0,001) e no somatório de dobras cutâneas (p<0,001), sem diferenças entre os grupos. Desta forma, foi observado que todos os protocolos de treinamento foram eficazes para promover mudanças na capacidade aeróbica, no perfil lipídico, no desempenho de saltos e na composição corporal, porém, o GRNM foi mais eficiente, pois promoveu tais adaptações com um volume de treino menor. / The aim of this study was to evaluate and compare the possible differences in cardiovascular and functional adaptations to concurrent training with and without the execution of series with repetitions until concentric failure in elderly men. Thirty-two healthy elderly men (67,4 ± 4,1) were randomly assigned to three different groups of concurrent training: strength training using maximal repetitions (GRM, n = 12), Strength training with submaximal repetitions (GRNM, n = 11), and strength training with submaximal repetitions with volume equalized to that performed by GRM (GRNMV, n = 9). Participants trained twice a week for twelve weeks, performing aerobic training immediately after strength training. Before and after the intervention, VO2peak was evaluated using a metabolic cart, functional performance using the timed up and go (TUG), sit and up 5 times (SUp) and handgrip strength (HS) tests. Blood samples were collected for analysis of glycemia, total cholesterol, HDL, LDL, and triglycerides. The systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) were measured using the auscultatory method, the jump performance determined by squat jump (SJ) and counter-movement jump (CMJ). Body composition are evaluated through anthropometry. After the intervention, a significant time effect (P <0.05) was observed on VO2peak, with no differences between groups. In functional performance, no changes were observed in any of the tests. Blood analysis showed a significant increase (p <0.01) in HDL, with no differences between groups, whereas there were no changes for glycemia, LDL and triglycerides. In the jump performance, a significant time effect (p <0.01) was observed in the SJ and a trend toward significant increase (p <0.057) in the CMJ, without differences between the training protocols. Body composition was changed by training, with a significant time effect on the relative fat mass (p <0.001), relative fat free mass (p <0.001), and on the sum of skinfolds (p <0.001), with no differences between groups. In this way, it was observed that all training protocols were effective to promote changes in aerobic capacity, lipid profile, jumping performance and body composition, but the GRNM was more efficient, as it induced such adaptations with a lower training volume.

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