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Efeito antinociceptivo da dotarizina e da flunarizina em camundongosSilva Júnior, Ondivaldo January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2013-07-15T22:49:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
224011.pdf: 416973 bytes, checksum: 4ebd93fddb90ef0066155056171d894c (MD5)
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Fitoterapia baseada em evidênciasAlexandre, Rodrigo Fernandes January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T11:44:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O uso da fitoterapia como recurso terapêutico tem aumentado, de forma significativa, nos últimos anos. Portanto, os profissionais da área de saúde, incluindo os farmacêuticos, que são os responsáveis pela orientação sobre o uso correto e racional das práticas terapêuticas, devem conhecer a respeito deste assunto em profundidade. Muitas vezes, estudos não científicos, o folclore e a experiência popular são valorizados em preferência aos ensaios pré-clínicos e/ou clínicos, que servem, esses últimos, como suporte para as informações sobre indicações, qualidade, eficácia e segurança das plantas medicinais e dos medicamentos fitoterápicos. A medicina baseada em evidências surgiu como resposta ao grande volume e complexidade da literatura médico-farmacêutica, com o objetivo de sistematizar o acesso a estas informações, e também analisá-las e resumi-las, detectando as melhores evidências disponíveis, aplicáveis às ações de saúde e aos cuidados dos pacientes. A fitoterapia baseada em evidências tem como objetivos promover uma avaliação crítica do seu emprego como alternativa terapêutica, maximizar seus benefícios e minimizar seus riscos, e conduzir pesquisas interdisciplinares sobre sua eficácia, segurança e qualidade farmacêutica. Objetivo: Avaliar a eficácia clínica e a segurança dos medicamentos fitoterápicos mais vendidos no Estado de Santa Catarina, através da medicina baseada em evidências. Metodologia: Levantamento em três distribuidoras sobre os medicamentos fitoterápicos mais vendidos em Santa Catarina, no período entre janeiro de 2000 e dezembro de 2002. Busca de evidências de eficácia e segurança das plantas medicinais usadas como matéria-prima para a elaboração dos sete medicamentos fitoterápicos mais vendidos em Santa Catarina. Sistematização, avaliação e compilação de informações botânicas, usos populares, constituição química, informações farmacológicas e toxicológicas pré-clínicas, indicações terapêuticas, posologia e via de administração, contra-indicações, efeitos adversos e interações medicamentosas. Resultados: Os medicamentos fitoterápicos mais vendidos em Santa Catarina, neste período, em ordem decrescente do volume de vendas, foram elaborados com as seguintes plantas medicinais: ginkgo (Ginkgo biloba L.), hipérico (Hypericum perforatum L.), kava (Piper methysticum Forster), valeriana (Valeriana officinalis L.), castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum L.), ginseng (Panax ginseng C. A. Meyer), maracujá (Passiflora spp). As evidências clínicas disponíveis sugerem a eficácia do ginkgo no tratamento sintomático da claudicação intermitente, da doença de Alzheimer e da falta de memória e demência associadas com a idade, mas não justificam o seu uso no tratamento do zumbido e da falta de memória em pessoas saudáveis, com menos de 60 anos. As evidências sugerem a eficácia do hipérico no tratamento da depressão leve a moderada, e mostram que a kava é mais eficaz do que o placebo no tratamento sintomático da ansiedade, mas devem ser conduzidos ensaios clínicos por um período maior do que dois meses de tratamento. As evidências indicam resultados promissores para a utilização da valeriana no tratamento dos distúrbios do sono, mas devem ser conduzidos novos ensaios clínicos corrigindo as falhas metodológicas dos ensaios disponíveis. As evidências clínicas disponíveis para o ginseng e o maracujá são insuficientes para justificar sua utilização na prática clínica, com segurança. As evidências disponíveis justificam o uso da castanha-da-índia no tratamento sintomático da insuficiência venosa crônica. Conclusão: A medicina baseada em evidências é um recurso útil e adequado que, quando aplicado à fitoterapia, estabelece as melhores evidências clínicas disponíveis, garantindo o uso correto e racional de medicamentos fitoterápicos.
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Preparação, caracterização e avaliação da eficácia terapêutica de microesferas de camptotecina preparadas a partir da poli-£-caprolactonaDora, Cristiana Lima January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T23:47:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
194979.pdf: 910233 bytes, checksum: 248a470f8e081078dc89d2fb22d7db81 (MD5) / A camptotecina é um fármaco que apresenta uma considerável atividade antitumoral cujo mecanismo de ação envolve a inibição da topoisomerase I, enzima presente em altas concentrações nos tumores. Entretanto, a administração intravenosa deste fármaco é limitada devido a sua baixa solubilidade aquosa em soluções apresentando baixos valores de pH, e a sua inativação, decorrente da abertura do anel lactônico, em pH fisiológico. Além disso, a administração de camptotecina em doses baixas e protocolos prolongados tem demonstrado ser mais efetiva para o tratamento do câncer do que o emprego de altas doses por um curto período de tempo, tornando este fármaco perfeitamente adaptável para a utilização em estratégias terapêuticas que visam a liberação prolongada. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi preparar microesferas de poli-e-caprolactona (PCL) contendo camptotecina, visando à manutenção da integridade da molécula frente à inativação pelo pH fisiológico, o prolongamento da liberação do fármaco e a melhoria da eficácia terapêutica. As microesferas de PCL contendo camptotecina (CPT) foram preparadas pela técnica de emulsificação/extração do solvente. A influência da quantidade de CPT inicialmente adicionada (15, 30 e 60 mg) sobre a encapsulação do fármaco, bem como sobre as características das partículas foi avaliada. Após determinação da camptotecina por CLAE, a eficiência de encapsulação se manteve em torno de 81% em todas preparações, mas o teor de fármaco aumentou proporcionalmente com o aumento da quantidade inicial de CPT. A obtenção de partículas esféricas apresentando superfície rugosa com tamanho em torno de aproximadamente 1-100mm foi verificada após visualização das microesferas por MEV, tendo sido a rugosidade relacionada à rápida eliminação do solvente orgânico da fase interna da emulsão proporcionada pela adição de etanol. Além disso, a presença de cristais de fármaco foi evidenciada na superfície das microesferas preparadas com 30 e 60 mg de CPT. Os ensaios de liberação in vitro foram realizados empregando-se como meio uma solução de tampão fosfato pH 7,4 a 37oC contendo Tween 80 2% (p/v). Para as microesferas preparadas com 15 e 30 mg de CPT foram obtidos percentuais de liberação em torno de 100% após 72 horas para ambas formulações, sendo esta governada predominantemente por um fenômeno de difusão. No entanto o efeito burst variou sendo de 7% e 35% para as microesferas preparadas com 15 e 30 mg de CPT, respectivamente. Este resultado foi associado à presença de cristais de fármaco na superfície das partículas. A eficácia terapêutica das microesferas foi avaliada empregando-se o ensaio de metástase pulmonar, após a inoculação intraorbital de células B16-F10 em camundongos. Diferentes grupos de animais foram tratados com as microesferas e com o fármaco livre em intervalos de 3 ou 5 dias durante 24 dias. Após, os camundongos foram sacrificados, os pulmões foram removidos e o número de metástases foi contado. O sangue dos animais, previamente coletado por punção cardíaca, foi analisado para avaliação da toxicidade renal e hematológica. Neste ensaio, foi observado que todos os grupos tratados com a camptotecina conduziram à diminuição significativa do número de metástases pulmonares. No entanto, a presença de toxicidade foi verificada pela alta taxa de letalidade, perda significativa de peso e neutropenia, nos animais que receberam o fármaco livre. Nos grupos de camundongos tratados com as microesferas de camptotecina foi observada perda de peso significativa apenas naqueles que receberam o fármaco a cada 3 dias, mas não ocorreram óbitos nem neutropeunia. Desta maneira, as microesferas de camptotecina apresentaram eficácia terapêutica similar aquela do fármaco livre, mas com toxicidade significantemente reduzida. A administração de microesferas de CPT de liberação prolongada a cada 5 dias demonstrou ser mais segura, além de apresentar a vantagem de evitar o procedimento de perfusão intravenosa, geralmente incômodo ao paciente.
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Estudo das propriedades químicas, estruturais e biológicas das espécies Polygala paniculata e Polygala pulchellaMissau, Fabiana Cristina January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química. / Made available in DSpace on 2012-10-24T03:13:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
251329.pdf: 5042664 bytes, checksum: 80721882b077cbea347136484b4a02ee (MD5) / As espécies Polygala paniculata e Polygala pulchella são usadas na medicina popular para o controle e tratamento de várias doenças. Da Polygala paniculata foram identificados os compostos espinasterol, rutina, 1-hidroxi-5-metoxi-2,3-metilenodioxixantona, 3,5-dihidroxi-6',6'-dimetilpirano-(2',3';1,2)-xantona, 1,5-dihidroxi-2,3-dimetoxixantona, 1-hidroxi-3,7-dimetoxixantona e as cumarinas aurapten, febalosina e 7-metoxi-8-(1',2'-acetal-3'-metil-3'-butenil)-cumarina. O composto 3,5-dihidroxi-6',6'-dimetilpirano-(2',3';1,2)-xantona é uma xantona inédita na literatura, porém os compostos 1,5-dihidroxi-6',6'-dimethilpirano-(2',3':3,2)-xantona, 1-hidroxi-3,7-dimetoxixantona, foram isolados pela primeira vez em P. paniculata. Por SPME-CG-EM foram caracterizados nas flores de P. paniculata 25 compostos representando 98,69 % do total dos constituintes voláteis. Nas raízes foram identificados 13 compostos representando 99,67% do total. Da polygala pulchella foram identificados os compostos 1,5-dihidroxi-2,3-dimetoxixantona também isolada de P. paniculata, porém é o primeiro relato na espécie P. pulchella e 1,5-dihidroxi-2,3-metilenodioxixantona é inédita na literatura. Juntamente com o estudo fitoquímico foram realizados ensaios biológicos para as atividades antinociceptiva, antiinflamatória, protetora gástrica, analgésica, antifúngica, neuroprotetora, antioxidante e toxicidade frente Artemia salina.
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Estudo do mecanismo de ação antiinflamatório dos extratos de Solidago chilensis Meyen no modelo da pleurisia induzida por diferentes agentes flogísticos, em camundongosGoulart, Stella January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T13:07:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
236388.pdf: 465095 bytes, checksum: 91882f2902b8f7142a4c381bb67ab5f9 (MD5) / Introdução: A espécie Solidago chilensis Meyen, nativa da América do Sul e comumente conhecida como "arnica do Brasil", tem demonstrado importante atividade antifúngica, antioxidante e antimicrobiana. No entanto, existem poucos estudos em relação a sua atividade antiinflamatória.
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Participação do sistema nociceptina/orfanina fq-receptor nop na modulação da ansiedade e da depressão experimentalGavioli, Elaine Cristina January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2012-10-21T01:17:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
199341.pdf: 976921 bytes, checksum: 9acbff52ed3709e69189fc23ed6ec0ff (MD5) / O presente trabalho estudou o papel da nociceptina (N/OFQ) e da nocistatina (NST) na modulação da ansiedade e da depressão experimental. Nossos dados mostraram que camundongos tratados com N/OFQ apresentaram um perfil do tipo ansiolítico no teste do labirinto em cruz elevado (LCE), enquanto que a NST induziu um efeito do tipo ansiogênico. Além disso, dados mostrados neste trabalho sugerem haver uma interação entre o sistema GABAérgico e a N/OFQ, mas não entre a NST, na modulação da ansiedade experimental. Em relação à depressão experimental, observamos que a N/OFQ e a NST não alteraram o comportamento dos camundongos submetidos ao teste da natação forçada (TNF), porém o UFP-101, um antagonista NOP, induziu um perfil do tipo antidepressivo no TNF em camundongos e ratos e no teste da suspensão pela cauda (TSC) em camundongos e, em linha com estes dados, camundongos knockout para o receptor NOP apresentaram um perfil do tipo antidepressivo no TNF e no TSC. No presente trabalho mostrou-se também que o efeito do tipo antidepressivo induzido pelo bloqueio do receptor NOP parece ser mediado pelo sistema monaminérgico e, em especial, pelo serotonérgico. Assim, os resultados apresentados nesta tese candidatam o sistema N/OFQ - receptor NOP como um alvo terapêutico promissor para o tratamento da ansiedade e da depressão.
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Determinação de princípios ativos presentes na Aleurites moluccana L. (WILID.)(EUPHORBIACEAE)Bittencourt, Christiane Meyre da Silva January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T22:39:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:48:35Z : No. of bitstreams: 1
171965.pdf: 2351382 bytes, checksum: 5a8d858c52436cd931a01d2d4577d106 (MD5) / No presente estudo avaliou-se a constituição química e atividade biológica dos extratos e compostos isolados de Aleiirites moluccana, família Euphorbiaceae, conhecida popularmente como Nogueira-da-índia, utilizada na medicina popular para o tratamento de asma, febre, dores, tumores. O uso de procedimentos cromatográficos e técnicas espectroscópicas pennitiu o isolamento e identificação do ti-hentriacontano, mistura de P-sitosterol, estigrnasterol e campesterol, mistura de a e P-amirina, swertisina, 2"-0-ramnosilswertisina e do ácido acetil aleuritóhco, que exibiram atividade analgésica superior ao da aspirina e paracetamol, fármacos utilizados na clínica, com exceção do swertisina, no modelo testado. Com relação à atividade antiviral, somente as ftações de CH2C12 das cascas e folhas demonstraram atividade contra o vírus-HIV e a avaliação antifúngica exibiu atividade somente o extrato das cascas e sementes contra Epidertnophytonfloccosum. Os extratos não foram ativos contra núcroorganismos. Os resultados sugerem que a A. moluccana apresenta relevante ação analgésica, justificando seu uso na medicina popular contra processos dolorosos.
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Estudo da reatividade química e atividade biológica de biflavonóides isolados da Rheedia gardnerianaVerdi, Luiz Gonzaga January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T01:41:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:23:21Z : No. of bitstreams: 1
176364.pdf: 4460287 bytes, checksum: 5eae1d7f677addfe8238abf0830f1769 (MD5) / Extração, purificação e identificação de princípios ativos a partir da Rheedia gardneriana (Guttiferae), planta utilizada na medicina popular, principalmente como analgésico e antiinflamatório, com potencial atividade biológica. A partir do extrato hidroalcoólico bruto obtido das folhas, foram realizadas extrações com hexano e acetato de etila. O fracionamento do extrato em acetato de etila permitiu isolar quatro biflavonóides e um flavonóide identificados através de análises espectroscópicas, como sendo: Volkensiflavona, Fukugetin, Fukugeside, GB 2a-7-glucoside e o flavonóide Epicatequina. Os compostos isolados foram submetidos a modificações estruturais como: metilação, benzoilação, acetilação e etilação, os quais foram testados quanto à atividade antibacteriana, permitindo correlacionar estrutura atividade dos compostos naturais e derivados. Para o extrato hidroalcoólico bruto (EHB) e a fração em acetato de etila (AcOEt) foram realizados testes de atividade antiinflamatória e analgésica in vivo.
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Participação das dihidroestiril-2-pironas e estiril-2-pironas nas ações centrais do tipo-benzodiazepínicas da planta Polygala sabulosa A. W. Bennett (Polygalaceae) em roedoresDuarte, Filipe Silveira January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T13:40:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
242398.pdf: 2379971 bytes, checksum: f1505ed5398307e26b071886acf40733 (MD5)
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Análise fitoquímica e farmacológica de plantas medicinais selecionadas da flora catarinenseBittencourt, Christiane Meyre da Silva January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química. / Made available in DSpace on 2012-10-20T18:36:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
199286.pdf: 5722487 bytes, checksum: c4608c32381920eaf39114dc1f7d30d5 (MD5) / O presente trabalho envolveu especialmente a extração, o isolamento e a identificação de constituintes químicos presentes nas plantas Aleurites moluccana, Bauhinia microstachya e Marrubium vulgare. Dando continuidade aos estudos realizados anteriormente com a planta A.moluccana, da fração hexânica obtida das folhas foi isolada e identicada uma mistura de triterpenos, a e ß -amirinona (~1:1), sendo pela primeira vez relatado no gênero Aleurites. Das cascas desta planta obteve-se o espruceanol e o ácido atrárico, os quais ainda não haviam sido relatados para o gênero Aleurites. Foi realizado um estudo comparativo com as diferentes partes (raiz, caule, flor, casca, folha e semente) de A. moluccana com a finalidade de verificar qual a melhor parte da planta, em termos de rendimento, atividade biológica e constituição química, visando um futuro fitofármaco. Verificou-se que as folhas, além de apresentar um bom rendimento e atividade antinociceptiva, foram evidenciados compostos bioativos, anteriormente detectados, que contribuem para a atividade final do extrato. Da planta B. microstachya foram obtidos cinco compostos fenólicos, galato de metila (1), kaempferol 3-O-ramnosil (2), quercetina 3-O-ramnosil (3), miricetina 3-O-ramnosil (4) e epicatequina 3-O-galato (5), os quais não haviam sido anteriormente encontrados no gênero Bauhinia. O extrato metanólico e os compostos (3) e (4) apresentaram significativo efeito analgésico quando testados no modelo de dor induzida pelo ácido acético em camundongos, resultados que justificam, ao menos em parte, o uso na medicina popular desta planta para o tratamento de processos dolorosos. Considerando o ótimo rendimento e a atividade farmacológica promissora da marrubiina, a partir das partes aéreas de M. vulgare, foram realizadas modificações estruturais na busca de compostos mais ativos. Obtêve-se êxito na redução da função lactônica da marrubiina, na formação do ácido marrubíinico, na obtenção de dois derivados esterificados do ácido marrubiínico, os quais apresentaram efeito analgésico marcante em camundongos. Dentre os compostos testados o ácido marrubiínico apresentou uma maior atividade analgésica, sugerindo a continuidade destes estudos, uma vez que o mesmo pode ser obtido com alto rendimento através da hidrólise da marrubiina. Os resultados permitem confirmar a presença de vários princípios ativos nas plantas estudadas, justificando o seu uso medicinal e possibilitando estudos de modificação estrutural na busca de substâncias mais potentes e seletivas.
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