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Investigação da atividade farmacológica central dos extratos aquoso e hidroalcoólico, da fração butanólica e do verbascosídeo de Lippia alba (Miller) N. E. Brown (Falsa melissa) - Verbenaceae

Carvalho, Rebeca Santos Marques de January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2012-10-22T09:42:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 225329.pdf: 433389 bytes, checksum: 8db634e8aca0702a7b135286d0ad803c (MD5) / O presente trabalho teve por objetivo estudar os efeitos centrais dos extratos aquoso (EA) e hidroalcoólico (EH), da fração butanólica (FB) e do verbascosídeo (VE) de Lippia alba. Camundongos adultos foram tratados por via oral (v.o., 1 h) com o EA, EH ou FB, ou por via intracerebroventricular (i.c.v., 5 min) com VE e avaliados no sono etéreo (SE), sono barbitúrico (SB), temperatura retal (TR), convulsões induzidas por pentilenotetrazol (CPTZ), labirinto em cruz elevado (LCE), teste do rota-rod (RR), teste do arame (AR) e teste de suspensão pela cauda (TST) para avaliar possíveis atividades sedativa, ansiolítica, anticonvulsivante ou antidepressiva. Os resultados mostraram que no modelo da TR todas as preparações testadas produziram hipotermia significativa em pelo menos uma das doses testadas (EA - 2 g/kg, EH - 0,3 e 1g/kg, FB - 0,1 e 0,3 g/kg; VE - 0,12, 1,2 e 12? g/sítio). Nos demais modelos comportamentais apenas o tratamento com a FB (0,3 g/kg) ou VE (0,12, 1,2 e 12? g/sítio) foram capazes de potencializar o SB ou SE, respectivamente; reduzir a letalidade (FB - 0,3 g/kg; VE - 12 g/sítio) durante as convulsões induzidas por PTZ. No LCE, apenas o VE reduziu o número de entradas nos braços fechados (0,12 e 12? g/sítio), as imersões de cabeça e comportamentos de levantar (1,2 g/sítio). No entanto, não foi observado efeito algum nos testes do RR, AR ou TST para todas as preparações testadas. O tratamento com VE (12? g/sítio) e DZP (1 mg/kg i.p.) foi capaz de produzir prejuízo no AR, indicando um provável efeito sinérgico entre os compostos. Os resultados obtidos sugerem um efeito depressor central para a FB e o VE de L. alba, sendo que o VE parece contribuir para o efeito da FB. Outros estudos devem ser conduzidos no intuito, tanto de isolar e testar mais substâncias desta espécie, como de elucidar os mecanismos envolvidos nos seus efeitos centrais.
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O estradiol como modulador do mecanismo serotoninergico no controle da secreção de prolactina

Mallmann, Elaine Sangali January 2000 (has links)
Resumo não disponível
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Mecanismos envolvidos na ação antidepressiva de tabebuia avellanedae

Freitas, Andiara Espíndola de 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Bioquímica / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:58:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:54:33Z : No. of bitstreams: 1 303775.pdf: 2731954 bytes, checksum: bb19df61c0ee3cb0676771a52996e697 (MD5) / A bubectomia olfatória (BO) é um modelo animal de depressão bem estabelecido na literatura capaz de avaliar atividade antidepressiva após tratamento crônico e resulta em alterações comportamentais e bioquímicas que mimetizam vários sintomas de depressão. Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb é uma planta utilizada na medicina popular da América tropical para o tratamento de sintomas depressivos. No presente estudo foi investigada a habilidade do tratamento repetido (14 dias) via oral (p.o.) do extrato de T. avellanedae de: a) produzir um efeito do tipo-antidepressivo no teste da suspensão da cauda (TSC); b) alterar fosforilação de Akt, GSK-3?, ERK1/2, CREB e o imunoconteúdo de BDNF hipocampal; c) reverter alterações comportamentais (hiperatividade e comportamento anedônico), bioquímicas (Akt, GSK-3?, ERK1/2, CREB e imunoconteúdo de BDNF hipocampal) induzidas pela BO em camundongos. A administração de extrato (10-30 mg/kg) durante 14 dias produziu um efeito do tipo-antidepressivo significativo no TSC. Adicionalmente, o extrato aumentou significativamente os níveis de fosforilação de CREB (Ser133) e GSK-3? (Ser9) (nas doses de 10-30 e 30 mg/kg, respectivamente). A BO causou um aumento de pCREB e pERK1 e do imunoconteúdo de BDNF. O tratamento com extrato preveniu a hiperatividade, anedonia, aumento de pERK1 e do imunoconteúdo de BDNF, de maneira similar à fluoxetina. Fluoxetina preveniu o aumento de pCREB induzido pela BO. Além disso, a fluoxetina causou uma diminuição significativa de pERK2 no grupo BO. Akt (Ser473) não foi alterada em nenhum grupo experimental. Adicionalmente, o presente estudo se propôs a avaliar o envolvimento dos receptores NMDA e da via da L-arginina-NO-GMPc na ação do tipo-antidepressiva do extrato de T. avellanedae no TSC. O efeito anti-imobilidade do extrato (30 mg/kg, p.o.) foi prevenido pelo pré-tratamento dos camundongos com NMDA (0,1 pmol/sítio, i.c.v.), L-arginina (750 mg/kg, i.p., um substrato para a enzima óxido nítrico sintase) e sildenafil (5 mg/kg, i.p., um inibidor da enzima fosfodiesterase 5). Adicionalmente, a combinação de MK-801 (0,01 mg/kg, p.o., um antagonista não competitivo de receptor NMDA), 7-nitroindazol (25 mg/kg, i.p., um inibidor da NO sintase neuronal) e 1H-[1,2,4]oxadiazole[4,3-a]quinoxalin-1-ona (ODQ) (30 pmol/sítio i.c.v., um inibidor da guanilato ciclase solúvel) com uma dose sub-ativa de extrato (1 mg/kg, p.o.) produziu um efeito do tipo-antidepressivo sinérgico no TSC, sem causar nenhuma alteração significante na atividade locomotora dos animais. Em conjunto, os resultados mostram que o efeito tipo-antidepressivo do extrato pode estar associado com a fosforilação de CREB e GSK-3?. Além disso, a habilidade do extrato de prevenir as alterações comportamentais induzidas pela BO parece ser mediada pela via de neuroproteção da ERK1 e BDNF. Adicionalmente, os resultados sugerem que o efeito tipo-antidepressivo do extrato no TSC é dependente do bloqueio da ativação dos receptores NMDA e da inibição da síntese de NO-GMPc, extendendo dados da literatuta sobre a ação do tipo-antidepressiva desta planta, e ainda, reforçando o papel destes alvos para o mecanismo de ação de agentes antidepressivos. Nosso conjunto de resultados indica que esta planta pode se constituir uma estratégia atrativa para o manejo de sintomas de depressão agitada e/ou associada com anedonia.
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Presença de alcalóides pirrolizidinicos em Ageratum conyzoides L., Asteraceae

Bosi, Cristiane Fracari 04 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2013-03-04T18:57:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 309329.pdf: 2185130 bytes, checksum: 9e7fefebd24269b86d610ab79db23dda (MD5) / Ageratum conyzoides L. é conhecida popularmente como "mentrasto" e pertence à família Asteraceae. Frequentemente é utilizada como analgésica, tendo sido recentemente incluída na RDC 10 da ANVISA, a qual autoriza sua comercialização na forma de droga vegetal utilizada em infusão para tratar dores articulares e reumatismo. Estudos publicados até o momento não estabelecem a presença de alcaloides pirrolizidínicos na infusão das partes aéreas de A. conyzoides. Considerando a demanda de uso popular desta espécie em tratamentos prolongados, justifica-se a importância de pesquisar a presença destes alcaloides. Para tanto, estudou-se as infusões das partes aéreas de A. conyzoides coletadas em Florianópolis, Santa Catarina e da droga vegetal adquirida em uma farmácia. Também foram estudadas as macerações das partes aéreas de A. conyzoides com os solventes n-hexano, diclorometano, acetato de etila e etanol. As macerações foram fracionadas através de cromatografia e analisadas por RMN de 1H e de 13C. Foram identificadas 13 substâncias pertencentes às classes dos cromenos, flavonoides, cumarinas, lignanas e esteroides. As infusões das partes aéreas de A. conyzoides foram analisadas por EM e RMN de 1H, sendo observada a presença de licopsamina e da sua forma N-óxido / Hedyosmum brasiliense is an aromatic shrub that belongs to the Chloranthaceae family and is popularly used as a calmative and ntiinflammatory, for treating athlete's foot, migraines and diseases of the ovary. This work was done to continue the phytochemical analysis of this species which is popularly known as "Cidrão". It was possible to isolate and identify thirteen substances which were obtained from the hexane and dichloromethane fractions of the ethanol extract. Out of these substances, four are new and belong to the class of sesquiterpene lactones: 15-acetyl-isogermafurenolide (H622), 1-hydroxy-10 ,15-methylenepodoandin (HB 212), 15-hydroxy-isogermafurenolide (HB21) and brasiliensolide (HL 33) which is a dimeric sesquiterpene lactone. Six are being described for the first time for this species (stearic acid monoglyceride, linolenic acid ethyl ester, linoleic acid ethyl ester, 3-methoxy-4- hydroxybenzoic acid, scopoletin and vanillin), and three (podoandin, 13-hydroxy-8,9-dehydroshizukanolide (13HDS) and ß-sitosterol) were previously described for H. brasiliense. With regards to pharmacological studies, podoandin exhibited antidepressant activity by acting on adrenergic, dopaminergic and serotonergic pathways; the crude extract and the lactones podoandin and 13HDS exhibited vasodilator activity and the sesquiterpene lactones (H622, HB 212 and HB 21) showed no antimicrobial activity against Mycobacterium tuberculosis. The substances were identified by Nuclear magnetic resonance spectroscopy 1D, 2D, mass spectrometry and already published data.
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Obtenção de extratos de bagaço de uva Cabernet Sauvingnon (Vitis vinífera)

Campos, Luanda Maria Abreu Silva de January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos. / Made available in DSpace on 2013-07-15T22:51:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 213774.pdf: 2284961 bytes, checksum: b5fd00a101d13cd7eb774a798c9546f7 (MD5) / O bagaço de uva, um resíduo obtido a partir do processo de fabricação de vinhos é composto pela semente, casca e engaço da uva. Ele contém compostos, como antioxidantes e ácidos graxos, que não foram totalmente extraídos durante o processo de fabricação do vinho e que são de interesse para as indústrias farmacêuticas, alimentícias e de cosméticos. A recuperação desses resíduos é importante para agregar valor a um subproduto que está sendo pouco aproveitado e que pode gerar sérios problemas ambientais. Assim, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade dos extratos de bagaço de uva obtidos a partir da tecnologia supercrítica através da comparação, em termos de rendimento de processo e composição dos extratos, com os extratos obtidos a partir das técnicas convencionais de extração (extração sólido-líquido seguida do fracionamento com solventes orgânicos - ESL e extração soxhlet) e também com o uso de etanol como co-solvente (CS) junto à ESC. Os extratos supercríticos de bagaço de uva foram obtidos numa faixa de pressão de 150 a 300 bar e temperatura de 40, 50 e 60ºC com densidade do solvente variando de 0,606 a 0,911 g/cm3, sendo o maior rendimento de 4,2% para a condição de extração de 300 bar e 60ºC. Os solventes orgânicos utilizados na extração convencional foram: hexano, diclorometano, butanol, acetato de etila e etanol, em ordem crescente de polaridade. O etanol foi utilizado nas concentrações de 10, 15 e 20% em massa como CS na ESC. Foram identificados 13 compostos presentes no extrato de bagaço de uva obtido com a ESC e 6 compostos nos extratos obtidos através da extração convencional. Todos os componentes identificados nos extratos da extração convencional também foram identificados no óleo obtido com a ESC. O uso de CS não aumentou o número de compostos identificados no extrato provavelmente devido às técnicas cromatográficas empregadas para a identificação dos mesmos. Também foi avaliada, através do método DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazil), a atividade antioxidante (%AA) dos extratos obtidos com as diferentes tecnologias. A fração acetato de etila da ESL apresentou a maior %AA, que foi de 96,59%. Para a descrição da cinética de extração do sistema óleo de bagaço de uva + CO2 supercritico foram empregados 5 modelos de transferência de massa: 3 modelos baseados na integração de modelos baseados no balanço de massa diferencial: Modelo de Sovová, proposto por SOVOVÁ (1994); Modelo logístico (LM), apresentado por MARTÍNEZ et al. (2003) e o modelo de dessorção, proposto por TAN & LIOU (1989); e 2 modelos baseados na analogia com a transferência de calor: o modelo SSP, apresentado por GASPAR et al. (2003) e o modelo de difusão, proposto por Crank e apresentado por REVERCHON (1997). O modelo LM foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais de óleo de bagaço de uva com CO2 supercrítico, onde se obteve um desvio entre as curvas experimentais e modeladas de 0,04x10-2 até 0,87x10-2.
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Estudo do efeito antidepressivo da memantina

Almeida, Rúbia Chassot de January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:37:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 224639.pdf: 596080 bytes, checksum: 368af244964e6a68a98fad6377dcee5b (MD5)
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Estudo químico, biológico e farmacológico das espécies Allamanda blanchetti e Allamanda schottii para obtenção de frações e moléculas bioativas de potencial terapêutico

Schmidt, Dionezine de Fátima Navarro January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:57:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 221590.pdf: 2784601 bytes, checksum: 4514693262fd6e16377795af349bbf27 (MD5) / As espécies A.blanchetti e A.schottii, oportunizaram o isolamento e identificação estrutural pela primeira vez do kaempferol-3-O-b-arabinofuranosídeo, 5,7,4-trihidróxi isoflavona, ácido-p-dihidróxi-cinâmico, 1,2-dihidróxi-7-metóxi-benzopirano e 1-(3,4-dimetóxi) etano-1,2-diol no gênero Allamanda. A extração, isolamento e purificação dos compostos obtidos foram realizadas por técnicas extrativas usuais e processos cromatográficos (Cromatografia em camada delgada e cromatografia coluna.identificação de compostos puros foram realizadas através do infra vermelho (IV), RMN 1H e RMN 13C. No teste de atividade antimicrobiana A.blanchetti inibiu a cepa fúngica de M.canis; e boa atividade contra ectoparasitas de aves, o Menopon galinae. Os extratos brutos etanólicos de raízes e caules de A.schottii inibiram o crescimento de S. aureus, S. epidermidis, T. rubrum, T. mentagophytes e M. canis. Atividade antiviral com A.schotti foi observada frente ao Herpes Simples Virus e o vírus da raiva. Atividade leishmanicida foi evidenciado frente àsformas promastigotas de L. amazonensis e L. chagasi.. A espécie A.schottii evidenciou ação tripanomicida contra as formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi cepa Y e imprtante atividade antitumoral foi evidenciada nos extratos de raízes, folhas e caules testados com as 2 espécies. Em células endoteliais do cordão umbilical (HUVEC) e da medula óssea (BMEC) e na linhagem de células leucêmica K562, o extrato da raiz mostrou ser o mais potente de todos. Quanto a espécie, os extratos de A. schottii são pouco mais potentes que os da A. blanchetti.
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Avaliação do potencial anti-hiperplásico prostático de extrato e frações de Calendula officinalis e alguns fitosteróis em ratos

Schoenfelder, Tatiana January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T01:07:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 189867.pdf: 467663 bytes, checksum: c88638f16a989b70e52ce3a6754550c6 (MD5) / O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito anti-hiperplásico prostático do extrato bruto hidroalcoólico, fração supercrítica e diclorometânica de Calendula officinalis e alguns fitosteróis. Foram utilizados: ratos machos de 40 dias (peso: 140 g, n= 6) foram castrados e submetidos a tratamento com testosterona (T 2,4 mg/kg rato) durante 7 dias para indução da hiperplasia prostática (HP). Posteriormente, foram submetidos a tratamento por 30 dias com fração supercrítica (SC 12 mg/kg), fração diclorometânica (DCM 1, 12, 80 mg/kg) e extrato bruto hidroalcoólico (EB 300 mg/kg) de C. officinalis e alguns fitosteróis como b-sitosterol (BS), estigmastadienona (EM), estigmasterol (EL), estigmastanol (ET). Após tratamento, os ratos foram sacrificados, sendo o sangue coletado para análise de fosfatase ácida (FA) e colesterol. A próstata e a vesícula seminal foram retiradas e pesadas para comparação com o grupo controle e medidas das concentrações de T e diidrotestosterona (DHT). O peso da próstata (PP) para extrato e frações apresentou redução estatisticamente significativa de 43% e 54% para DCM e SC respectivamente; FA apresentou redução de 37%, e 43% para SC e EB. A DHT apresentou redução de 59%, 43% e 39% para SC, DCM e EB respectivamente. Para o estudo dose-dependente com DCM o PP apresentou uma redução de 30% para 80 mg/kg; FA apresentou redução de 33% e 52% para 1 e 80 mg/kg. T apresentou um aumento de 89% e 164% para 1 e 80 mg/kg e DHT apresentou redução de 64%, 52% e 82% para 1, 12 e 80 mg/kg respectivamente. No tratamento com fitosteróis o PP apresentou redução de 49% para BS, 35% para EM, 26% e 25% para EL e ET. FA apresentou redução de 32%, 31% e 28% para BS, ET e EL respectivamente. DHT apresentou redução de 60% para BS, 43% e 40% para EL e ET e 33% para EM. A partir dos dados obtidos, conclui-se que as frações DCM e SC da C. offocinalis, ambas ricas em fitosteróis, apresentaram um potencial anti-hiperplásico prostático no modelo testado, sendo este efeito é dose-dependente para DCM. Todos os fitosteróis testados apresentaram efeito significativo sobre a HP, sendo que o BS foi o mais efetivo.
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Estudo fitoquímico e biológico de espécies do gênero Eugenia

Magina, Michele Debiasi Alberton January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química. / Made available in DSpace on 2012-10-20T12:03:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262174.pdf: 7642083 bytes, checksum: c6d7dcbc71ee0217c3748e6432447110 (MD5) / O objetivo deste trabalho foi realizar o estudo fitoquímico das espécies Eugenia brasiliensis, Eugenia beaurepaireana e Eugenia umbelliflora, e em adição, avaliar os efeitos biológicos dos extratos, frações e compostos isolados das mesmas. Extratos das partes aéreas das espécies foram fracionados por partição líquido-líquido e cromatografia em coluna. De E. beaurepareiana foram isolados -amirina e -amirina, em mistura, -sitosterol e ácido gálico. De E. brasiliensis foram isolados uma mistura de -amirina e -amirina, betulina, ácido 29-hidroxi-oleanólico, quercetina, catequina e galocatequina. A análise da fração acetato de etila desta última por eletroforese capilar levou à caracterização de flavonóides glicosilados. O isolamento da betulina permitiu a realização de modificações estruturais, obtendo dois derivados oxidados e seis esterificados que tiveram sua atividade antibacteriana avaliada contra S. aureus, E. coli e P. aeruginosa. Os óleos essenciais das espécies foram extraídos, sua composição determinada através de CG-EM, e sua atividade antibacteriana foi avaliada. Os extratos e frações das espécies foram testados quanto à sua letalidade em larvas de A. salina, atividade antioxidante, atividade antibacteriana e antifúngica. A atividade antiinflamatória tópica do extrato, frações e compostos fenólicos isolados de E. brasiliensis também foi avaliada. Os resultados encontrados no trabalho permitem concluir que as espécies estudadas apresentam metabólitos secundários interessantes e grande potencial biológico, o que permite a continuação do estudo em várias frentes de trabalho.
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Análise comparativa de cápsulas à base de berinjela (Solanum melongena L.) e avaliação de sua atividade como interferente em testes laboratoriais in vitro

Brietzig, Elaine Gropp January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T13:09:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 196657.pdf: 3023515 bytes, checksum: 38a710356b840da9e5132e793b474500 (MD5) / Produtos com berinjela vêm sendo usados pela população para reduzir o colesterol. Estudos em animais indicaram significativa redução do colesterol total ou do LDL, porém em humanos os resultados não têm sido conclusivos. Dada a presença de antocianinas, de comprovada atividade antioxidante, seria possível que estas substâncias interferissem em testes laboratoriais. O objetivo deste estudo foi comparar produtos à base de berinjela e avaliar o potencial de interferência in vitro nas determinações de glicose, colesterol, triglicerídeos, ácido úrico e AST de um dos produtos. Foram analisados produtos de diferentes marcas, que diferiram quanto à forma farmacêutica, conteúdo, posologia, solubilidade, perfil cromatográfico, índice de espuma e teor de fenóis. Nos produtos com extrato seco, o resíduo insolúvel foi superior a 80%, sendo detectada a presença de amido. Para a análise de interferência, escolheu-se um dos produtos com extrato seco, o qual apresentou maior teor de fenóis totais. O extrato foi adicionado ao soro calibrador patológico comercial, inicialmente em concentrações supraterapêuticas, conforme protocolo internacional, e depois em concentrações terapêuticas para os analitos que apresentaram interferência estatisticamente significativa. Como controles foram preparadas amostras de soro adicionadas de amido, quercetina e solvente. No soro com extrato em concentrações supraterapêuticas foram detectadas interferências estatisticamente significativas nas determinações de glicose, triglicerídeos e AST e, em concentrações terapêuticas, para glicose. Noutra etapa, os testes foram feitos com o extrato seco que foi submetido à simulação de digestão gástrica, também nas duas concentrações, comparando-se com soro puro e controles. Detectou-se na concentração supraterapêutica interferência em todos os analitos e em concentração terapêutica, apenas para a glicose. Em todas as etapas, alguns controles também apresentaram interferências, sugerindo que a detectada para o extrato poderia ter sido produzida por excipientes ou pelo solvente. Os resultados sugerem que extratos de berinjela apresentam potencial de interferência analítica, porém é necessário estudos ex vivo, com diferentes preparações, para uma conclusão definitiva.

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