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O Arbusto dos AnjosSantos, Iara Maria Carvalho Medeiros dos 21 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-21 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / A presente disserta??o de mestrado, intitulada O ARBUSTO DOS ANJOS, apresentada ao Programa de P?s-gradua??o em Estudos da Linguagem, do CCHLA/UFRN, para obten??o do t?tulo de Mestra em Estudos da Linguagem, objetiva realizar uma leitura da obra anjosiana Eu (1912), de modo a identificar, no teor dial?tico de seus versos, uma atitude cr?tica do poeta frente ? realidade institu?da, assumindo, para tanto, dimens?es ut?picas que o fazem vislumbrar outras possibilidades de exist?ncia. Como fundamenta??o te?rica, ap?ia-se em Nietzsche, em cujos textos de A Vontade de Poder (1884-1888) toma de empr?stimo uma concep??o de niilismo d?spar do fatalismo e da resigna??o, porque voltada para uma nega??o das verdades institu?das; tamb?m baseia-se no pensamento de Benjamin, em suas Teses sobre o conceito de hist?ria (1940), de onde ? poss?vel enxergar, no desvio revolucion?rio pelo passado, uma oportunidade de construir um futuro diferente do agora. O estudo analisa alguns poemas de Augusto dos Anjos, tomando-os como realidade criadora que mant?m pontos de contato com a realidade imediata do poeta. Apoiando-se no m?todo de an?lise de Antonio Candido (2004), esta disserta??o privilegia o estudo de cinco sonetos constituintes do Eu, a saber: O L?zaro da P?tria , Ricordanza della mia Giovent? , A ?rvore da Serra , Debaixo do Tamarindo e Vozes da Morte . Identifica na sua abordagem l?rica rasgadora de normas e aglutinadora de sonhos, o fundamento paradoxal que sustenta o niilismo ut?pico de Augusto dos Anjos, no qual protagoniza a voz dos oprimidos, digna de ser recordada no espa?o sempre emblem?tico do texto liter?rio / A presente disserta??o de mestrado, intitulada O ARBUSTO DOS ANJOS, apresentada ao Programa de P?s-gradua??o em Estudos da Linguagem, do CCHLA/UFRN, para obten??o do t?tulo de Mestra em Estudos da Linguagem, objetiva realizar uma leitura da obra anjosiana Eu (1912), de modo a identificar, no teor dial?tico de seus versos, uma atitude cr?tica do poeta frente ? realidade institu?da, assumindo, para tanto, dimens?es ut?picas que o fazem vislumbrar outras possibilidades de exist?ncia. Como fundamenta??o te?rica, ap?ia-se em Nietzsche, em cujos textos de A Vontade de Poder (1884-1888) toma de empr?stimo uma concep??o de niilismo d?spar do fatalismo e da resigna??o, porque voltada para uma nega??o das verdades institu?das; tamb?m baseia-se no pensamento de Benjamin, em suas Teses sobre o conceito de hist?ria (1940), de onde ? poss?vel enxergar, no desvio revolucion?rio pelo passado, uma oportunidade de construir um futuro diferente do agora. O estudo analisa alguns poemas de Augusto dos Anjos, tomando-os como realidade criadora que mant?m pontos de contato com a realidade imediata do poeta. Apoiando-se no m?todo de an?lise de Antonio Candido (2004), esta disserta??o privilegia o estudo de cinco sonetos constituintes do Eu, a saber: O L?zaro da P?tria , Ricordanza della mia Giovent? , A ?rvore da Serra , Debaixo do Tamarindo e Vozes da Morte . Identifica na sua abordagem l?rica rasgadora de normas e aglutinadora de sonhos, o fundamento paradoxal que sustenta o niilismo ut?pico de Augusto dos Anjos, no qual protagoniza a voz dos oprimidos, digna de ser recordada no espa?o sempre emblem?tico do texto liter?rio
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Da vida o verso : psicanálise e utopia na obra de Paulo LeminskiPires, Roberta Trombini January 2013 (has links)
Este estudo propõe-se a tecer, através de um percurso pela obra de Paulo Leminski, possíveis enlaces com a psicanálise, a partir da ruptura na cadeia discursiva proporcionada pela poesia assim como pelo ato analítico. Deste modo, aproxima-se esta pesquisa também ao pensamento dos estudos utópicos, que propõem um radical não ao instituído, sugerindo um questionamento e um tensionamento da ordem estabelecida. Partindo-se destes pressupostos, realiza-se uma reflexão sobre a escrita biográfica-poética de Leminski, através das quatro biografias escritas por ele: Cruz e Sousa, Bashô, Jesus Cristo e Trótski. / This study intends to weave, through a course in the work of Paulo Leminski, possible links with psychoanalysis, from the rupture in the discursive chain provided by poetry as well as the analytic act. Thus, this research also approaches thinking of the utopian studies, which proposes to set up a radical no to the institutionalized, proposing a tension and a questioning to the established order. Starting from these assumptions, it makes a reflection on the poetics of Leminski’s biographical-writing, through the four biographies written by him: Cruz e Sousa, Basho, Jesus Christ and Trótsky, respectively.
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Oswald de Andrade e a devoração crítica : poesia, psicanálise e utopiaMachado, Andreia Proença January 2014 (has links)
Neste estudo, mergulhamos na poesia de Oswald de Andrade para refletirmos sobre o papel do humor e da escrita de vanguarda para o desenvolvimento de uma crítica social. Destacamos a potência do fazer poético como ato utópico, visto que desestabilizando formas cristalizadas pela cultura e sentidos homogeneizados, cria nossas possibilidades de significações e de renovação da linguagem. A partir do texto “O Estranho”, de Freud, pensamos o estranhamento como um ato utópico, já que interroga o sujeito quanto as certezas estabelecidas do seu encontro com o outro. Tal como a utopia, o estranhamento não encontra respostas, mas desencadeia perguntas. O ato analítico, na medida em que realiza cortes na cadeia discursiva, também possibilita o surgimento de algo novo, de uma outra forma de contar a ficção de si mesmo. A partir daí, podemos pensar uma interlocução entre esses três atos: poético, utópico e analítico. Nessa aventura, o encontro com a diferença, vinda das potencialidades do outro, é considerado fator fundamental para a construção de uma nova vivência do cotidiano compactado, reinventando rumos. / In this study, we plunge into Oswald de Andrade’s poetry to analyze the role played by humor and groundbreaking writing in the development of social critique. Special emphasis is given to the power of poetry as a utopian act, for it creates our possibilities of meaning and language renewal by destabilizing crystallized cultural forms and homogenized senses. In Freud’s "The Uncanny", one can see strangeness as a utopian act, since it inquires the individual about the established certainties of his encounter with the other. Just like utopia, strangeness does not find answers, but triggers questions. The analytic act, in that it performs cuts in the discursive chain, allows the emergence of something new, another way to tell one’s own fiction. Thereafter, one can think of a dialogue between these three acts: poetic, utopian and analytical. In such adventure, the encounter with the difference coming from the potential of the other is a key element to the construction of a new way to experience the compressed everyday life, reinventing ways.
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“Raciocina - mas obedece!” : poder e desejo nas relações de trabalhoCoelho, Rosana de Souza January 2011 (has links)
O objetivo principal desta dissertação é identificar alguns efeitos do exercício do poder e suas relações com o desejo, nos sujeitos que ocupam cargos gerenciais em empresas públicas. A partir da contextualização da ordem econômica dominante, identificamos o trabalho imaterial como forma hegemônica de trabalho na contemporaneidade. Evidenciamos que a ênfase em habilidades relacionais e comunicacionais neste tipo de trabalho, desloca a prescrição das tarefas, característica do trabalho material fordista, para a prescrição da subjetividade. Tomando o conceito de atividade a partir da Clínica da Atividade proposta por Yves Clot, concebemos o ato de trabalhar como resultante da linha de tensão que se estabelece entre o trabalho prescrito e o trabalho real. Determinamos nosso foco de análise na atividade de gestão e mostramos que, no trabalho pós moderno, a gestão emerge como forma de comando e principal veículo de legitimação da ordem capitalista. Utilizando o conceito de poder em Michel Foucault concebemos o exercício do poder gerencialista como uma tecnologia política cuja racionalidade instrumental se ancora em dispositivos de poder-saber, os quais, em nossa pesquisa, aparecem representados pelos programas de gestão e de qualidade total. A partir do conceito de mal estar em Freud, problematizamos o enlace do sujeito com a cultura e as modalidades de laço social nas relações intersubjetivas de trabalho. Identificamos que a racionalidade instrumental no trabalho pós-moderno, sob o signo do poder gerencialista, favorece modalidades perversas nas relações de trabalho. A individualização se intensifica e enseja o enfraquecimento dos laços coletivos, ao mesmo tempo em que a lógica da privatização se alastra reduzindo o espaço público e desvalorizando o papel da política na construção dos laços sociais. A partir do apontamento da diminuição da esfera pública presente na obra de Hannah Arendt, e da utilização do conceito de poder constituinte em Antonio Negri, apontamos o intímo elo entre poder e política e sua importância no exercício de um poder que questione a ordem dominante, produza rupturas e pontos de esgarçamento, onde o desejo dos sujeitos possam operar como resistência ao poder instituído. Tomando o conceito de utopia em sua vertente inconoclasta, problematizamos a importância da função utópica, não só no exercício do poder e do desejo nas relações de trabalho, mas também enquanto necessidade ética na busca de um outro mundo a partir da crítica do presente. / The main objective of this dissertation is to identify some effects of the exercise of power and its relations with the desire, in subjects who occupy management positions in public companies. From the context of the prevailing economic order, we identified the immaterial labor as the hegemonic form of work in contemporary society. We demonstrated that the emphasis on relational and communication skills in this type of work shifts the prescription of tasks, characteristic of Fordist work material for the prescription of subjectivity. Taking the concept of activity from the Clinic of Activity proposed by Yves Clot, we conceived the act of working as a result of line of tension that is established between prescribed work and real work. We determined our focus of analysis in the management activity and show that, in the postmodern work, management emerges as a primary vehicle for command and legitimation of the capitalist order. Using the Michel Foucault’s concept of power we conceived the exercise of managerial power as a political technology whose instrumental rationality is grounded in systems of power-knowledge, which, in our survey, are represented by programs management and total quality. From the concept of malaise by Freud, we discuss the link with the subject's culture and methods of social ties in intersubjective relations work. We identified that the instrumental rationality in the postmodern work, under the sign of managerial power, favors perverse arrangements in labor relations. The individualization intensifies and brings about the weakening of collective ties, while the logic of privatization spreads by reducing the public space and devalues the role of politics in the construction of social ties. From the appointment of the decline in the public sphere in this work of Hannah Arendt, and the use of the concept of constituent power in Antonio Negri’s work, we pointed out the intimate link between power and politics and its importance in the exercise of a power that challenges the dominant order, produce disruption and laceration points where the subjects' desire can operate as a resistance to established power. Taking the concept of utopia in his iconoclast shed, we discussed the importance of the utopian function not only in the exercise of power and desire in labor relations, but also as an ethical necessity in the quest for another world from the criticism of this one.
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Juventude e utopia : construções possíveis na contemporaneidadeGoldmeier, Paula January 2007 (has links)
Esta pesquisa se propõe a analisar o contexto da juventude infratora na contemporaneidade, especialmente a brasileira e as possibilidades de intervenção e produção de utopias, buscando despertar para a necessidade de uma maior implicação política dos poderes públicos, saberes técnicos e demais setores da sociedade no combate à violência com que somos todos cotidianamente confrontados. Direcionada pela obra do filósofo alemão Ernst Bloch, tomo o conceito de utopia como vontade de criação de diferença, de negação e questionamento daquilo que se toma como natural. Assim, recusamos a idéia de que a infração juvenil seja um desvio de âmbito meramente individual ou pertencente às classificações de distúrbios de personalidade. Entendemos tal forma de violência como um fenômeno social historicamente produzido. A análise sobre os elementos político-sociais que compõem tal quadro, assim como sobre os saberes e as práticas profissionais dirigidos aos jovens ditos delinqüentes será orientada por conceitos de autores como Foucault, Deleuze, Guattari, entre outros. Pretende-se também refletir sobre como o referencial psicanalítico a partir da obra de Freud e leituras atuais pode se aliar ao ideal utópico de esburacamento do instituído e propor novos olhares e lugares de escuta para os conflitos e as potências da juventude. O projeto de extensão universitária "Abrindo Caminhos", realizado na Procuradoria da República do RS, será o campo de pesquisa para analisar como se dão os encontros entre os saberes técnicos institídos e os jovens em conflito com a lei e quais são os tensionamentos surgidos a partir daí em todos os envolvidos no projeto. Junto a esta exposição, apresentaremos outro projeto que se encontra com o Abrindo Caminhos e compõe mais um território utópico. Nos dois casos, é feita a tentativa de uma costura com a reflexão psicanalítica na aposta de que esta possa entrar como catalisadora de utopias, ou seja, como potencializadora de movimentos que escapem à lógica dominante de produção de verdades e modos de subjetivação e abra caminhos para novos possíveis, tanto para os jovens como para as práticas profissionais envolvidas com a questão da violência. / This research aims at analyzing the contemporary context of the delinquent youth, specially the Brazilian youth, and the possibilities of intervention and creation of utopias, aiming at awakening people for the need of a greater political involvement of public authorities, technical knowledge and other sectors of the society when fighting against the violence that we are exposed daily. Based on the work of the German philosopher, Ernst Bloch, the concept of utopia is used as a desire to create difference, denial and questioning of what is understood as natural. Thus, it is refused the idea that the juvenile delinquency is an individual bypass or that it belongs to the different personality disorders. This form of violence is understood as a social phenomenon historically built. The analysis of political and social elements that build this picture, as well as the analysis of the knowledge and professional practices given to those delinquent youngsters is oriented by the concepts of the following authors, such as Foucault, Deleuze, Guattari and others. It is also intended to think on how the psychoanalytic referential, from the work of Freud and current readings, can be combined with the utopian idea of "esburacamento do instituído" and can propose new views and places of listening for youth conflicts and power. The university extension project "Abrindo Caminhos" (Opening Paths), held in the Rio Grande do Sul Attorney's Office, will be the subject of research to analyze the connection between technical knowledge and young people in conflict with the law, and then, the results that emerge from it with all the people involved in the project. Another project, from "Abrindo Caminhos", will be presented in this work, and it is considered another utopian subject. In both cases the attempt of a connection with the psychoanalytic thought is done, aiming to make this become the catalyst of utopias, which means that it can power the movements that escape from the dominant logic of production of truths and modes of subjectification, and that it can open ways of new possibilities, both for young people and professional practices involved with this violence issue.
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Da vida o verso : psicanálise e utopia na obra de Paulo LeminskiPires, Roberta Trombini January 2013 (has links)
Este estudo propõe-se a tecer, através de um percurso pela obra de Paulo Leminski, possíveis enlaces com a psicanálise, a partir da ruptura na cadeia discursiva proporcionada pela poesia assim como pelo ato analítico. Deste modo, aproxima-se esta pesquisa também ao pensamento dos estudos utópicos, que propõem um radical não ao instituído, sugerindo um questionamento e um tensionamento da ordem estabelecida. Partindo-se destes pressupostos, realiza-se uma reflexão sobre a escrita biográfica-poética de Leminski, através das quatro biografias escritas por ele: Cruz e Sousa, Bashô, Jesus Cristo e Trótski. / This study intends to weave, through a course in the work of Paulo Leminski, possible links with psychoanalysis, from the rupture in the discursive chain provided by poetry as well as the analytic act. Thus, this research also approaches thinking of the utopian studies, which proposes to set up a radical no to the institutionalized, proposing a tension and a questioning to the established order. Starting from these assumptions, it makes a reflection on the poetics of Leminski’s biographical-writing, through the four biographies written by him: Cruz e Sousa, Basho, Jesus Christ and Trótsky, respectively.
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Les composantes fondamentales du lieu: le cas de l’urbanisme nordoccidental ontologiquement topiqueSCHARFFHAUSEN, Jean-Baptiste 05 August 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-03-07T13:58:04Z
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Previous issue date: 2016-08-05 / CNPQ / La ville contemporaine occidentale se caractérise par la difficulté de la définir et de la
saisir. Elle semble même parfois échapper à toute préhension matérielle. On la décrit par des
termes liés à la virtualité, à la rétistique, c'est-à-dire à des systèmes illimités appartenant aux
domaines du Global et de l'universel. Or, nous définissons aussi la contemporanéité urbaine
occidentale comme étant en crise, car l'Homme perçoit qu'il ne semble plus pouvoir s'y
identifier et s'y orienter. Cette crise serait celle du Lieu, du Local devenu étranger dans un
système urbain du Global, nous parlons alors d'Atopisme. Cette crise n'est pas propre à la
contemporanéité, elle plonge ses origines dans une stratification historique bi-millénaire dont
la précipitation des éléments clés s'est accélérée au cours du XXe siècle. Cette crise qui a été
nommée et définie dès la fin de la seconde Guerre Mondiale, se réfère à un problème bien
plus complexe et bien plus ample qui conditionnerait la question ontologique de l'Homme sur
Terre. Dans un premier temps, la dissertation tente de démontrer, à l'aide de l'analyse par le
Quadriparti de Martin Heidegger, qu'un abordage par la philosophie peut révéler des
permanences riches de sens pour l'Homme, en tout temps et en tout Lieu. Dans un deuxième
temps, la dissertation présente et questionne le lien ontologique qui peut exister entre
l'Homme et ses Milieux naturels d'inscription. Tout au long de la dissertation, nous observons
la complexité de ces rapports au sein de la culture occidentale et nous insistons sur la période
de confirmation de la crise qui correspond à la période moderniste du XXe siècle. La
dissertation présente également, selon un abordage historique complet, les recherches
théoriques qui ont été menées durant la seconde moitié du XXe siècle pour relier la question
du Lieu à celle de la ville moderniste. Face à la réalité urbaine et à la majorité des recherches
de cette période qui se sont soldées par l'accentuation de la crise du Lieu et l'avènement de
l'Atopisme jusque dans la contemporanéité, un courant contraire a prospecté selon un
abordage singulier, dont les tentatives orientées vers le Topisme pourraient encore alimenter le
discours sur l'urbanité occidentale d'aujourd'hui. / A cidade contemporânea ocidental caracteriza-se por sua dificuldade de definição e
apreensão. Às vezes, ela parece escapar a toda apreensão material. Nós a descrevemos pela
utilização de termos relacionados à virtualidade, à retística, ou seja, aos sistemas ilimitados
pertencentes ao domínio do Global e do universal. Ora, nós também definimos a
contemporaneidade urbana ocidental como estando em crise, pois o Homem percebe que ele
não parece mais poder se identificar e se orientar nela. Essa crise seria aquela do Lugar, do
Local, que tornou-se estrangeiro dentro de um sistema urbano Global, assim nós falamos em
Atopismo. Esta crise não é própria da contemporaneidade, ela enraíza suas origens numa
estratificação histórica bimilenária, cuja a precipitação dos elementos chaves acelerou-se no
decorrer do século XX. Esta crise, que foi nomeada e definida desde o final da segunda
Guerra Mundial, refere-se a um problema mais complexo e mais amplo que condicionaria a
questão ontológica do Homem sobre a Terra. Num primeiro tempo, a dissertação tenta
demonstrar, com a ajuda da análise através da Quadratura de Martin Heidegger, que uma
abordagem por meio da filosofia pode revelar umas permanências ricas de sentido para o
Homem, em todo o tempo e em todo Lugar. Num segundo tempo, a dissertação apresenta e
questiona o elo ontológico que pode existir entre o Homem e os seus Meios naturais de
inscrição. Ao longo da dissertação, nós observamos a complexidade dessas relações no seio da
cultura ocidental e nós insistimos no período de confirmação da crise que corresponde ao
período modernista do século XX. A dissertação apresenta, igualmente, segundo uma
abordagem histórica completa, as pesquisas teóricas que foram realizadas durante a segunda
metade do século XX a fim de reatar a questão do Lugar àquela da cidade modernista. Diante
da realidade urbana e da maioria das pesquisas desse período, que se liquidaram pela
acentuação da crise do Lugar e do advento do Atopismo até a contemporaneidade, uma
corrente contrária prospectou segundo uma abordagem singular, cujas as tentativas orientadas
para o Topismo poderiam ainda alimentar o discurso sobre a urbanidade ocidental de hoje.
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Entre bondes e carroças : tradição, modernidade e utopia em Oswald de AndradeOliveira, Mara Jaqueline de 26 July 2018 (has links)
Orientador: Renato Jose Pinto Ortiz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-26T10:13:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Este trabalho tem como objetivo primeiro, investigar algumas questões fundamentais na formação do pensamento social brasileiro, tais como: identidade nacional, constituição do Estado-Nação, tradição, modernidade ; por meio
do pensamento e obra de Oswald de Andrade. Buscaremos traçar um paralelo entre seu projeto modernista e o processo de modernização geral da sociedade. Devemos dizer que, utilizaremos obras, poesias, artigos jornalísticos, texto teatral, entre
outros; de acordo com nosso interesse analítico, ou seja, não seguiremos necessariamente uma ordem cronológica das publicações do escritor / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Sociologia
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Fetichismo da mercadoria e subjetividade contemporÃnea: uma anÃlise psicossocial da crise do potencial de transcendÃncia à realidade imediata no quadro das novas geraÃÃes de jovens / FÃtichisme de la marchandise et subjectività contemporaine: une analyse psicossociale de la crise du potentiel de transcendance à la rÃalità immÃdiate dans le cadre de nouvelles gÃnÃrations de jeunesRobson Josà Feitosa de Oliveira 02 December 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente estudo busca estabelecer relaÃÃes crÃticas entre o fetichismo da mercadoria e o que chamamos de crise no potencial de transcendÃncia à realidade imediata no quadro das novas geraÃÃes de jovens. Portanto, trata de refletir sobre as capacidades utÃpicas do homem enquanto um ser nÃo apenas preso ao real, mas um ser passÃvel de criar o possÃvel para alÃm da realidade estabelecida. Essas reflexÃes nasceram de uma inquietaÃÃo advinda de minha prÃtica docente de quase dez anos com jovens, na faixa etÃria entre 13 a 18 anos. Esse tempo possibilitou observar vÃrios aspectos relacionados aos comportamentos e pensamentos dos jovens, em especial, com relaÃÃo ao consumo e Ãs formas de adesÃo aos ideais subjetivos transmitidos pelas mercadorias, via publicidade. Em termos teÃricos, uma releitura da crÃtica de Marx ao Fetichismo da Mercadoria fez-se fundamental para compreendermos, contemporaneamente, um novo nÃvel de fetichismo referente ao nÃvel do desejo. Ou seja, atualmente a mercadoria nÃo seria mais apenas aquela que determina a vida social objetivamente por se instalar como a priori tÃcito, mas tambÃm passa a ser objeto de identificaÃÃo idealizada por parte dos consumidores. Deste modo, a lÃgica da mercadoria na contemporaneidade pretende criar um mundo em que nada precisa ser renunciado, um universo espetacular em que haveria um processo de pacificaÃÃo entre indivÃduo e sociedade. Nesta perspectiva, nossa hipÃtese à a de que vem ocorrendo uma paulatina perda do potencial de transcendÃncia nos jovens em prol de uma adesÃo inconteste ao presente imediato. O conceito de fetichismo da mercadoria em Marx, bem como as reflexÃes desenvolvidas pelos teÃricos da Escola de Frankfurt, notadamente Marcuse, Adorno e Benjamin, constituem a base teÃrica principal de nosso estudo, alÃm de autores mais contemporÃneos como Debord, Kurz, Jappe, Kehl, Freire Costa, Bauman, Dufour, Jacoby, Ramos e Severiano. Trata-se de um estudo preponderantemente teÃrico que se vale metodologicamente, alÃm dos autores mencionados, das âMemÃrias do autorâ â memÃrias por mim estruturadas a partir das anotaÃÃes de aula referentes a temÃticas mais significativas para nosso objeto de estudo. Nossas anÃlises indicam a existÃncia de uma idealizaÃÃo dos objetos de consumo nos jovens; um culto ao imediato; alÃm de um culto ao prazer ligado nÃo apenas ao consumo de objetos, mas sobretudo ao consumo de pessoas, considerados por vezes, supÃrfluos e efÃmeros. Nossas reflexÃes finais apontam nÃo para uma absoluta identificaÃÃo entre real e possÃvel, mas para uma tendÃncia a que o terreno do real, presidido pela lÃgica mercantil, mantenha cativo o terreno do possÃvel.
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Itinerários de outra razão: perspectivas utópicas no ensaísmo de Natália CorreiaNascimento, Josyane Malta 25 April 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-18T13:07:50Z
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Previous issue date: 2012-04-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O conjunto de textos que compõem o ensaísmo de Natália Correia foi escrito entre os anos 1940 e 1990. O ensaio perpassa, portanto, toda sua produção artística e intelectual, embora não tenha sido o gênero pelo qual ela se notabilizou como escritora em Portugal. Natália foi, para os portugueses, sobretudo poetisa e deputada, uma figura polêmica e contraditória. Escolhemos seu ensaísmo como universo de análise e reflexão a fim de pensarmos seu projeto literário que, nos ensaios, demonstra uma leitura a contrapelo das grandes propostas cartesianas e iluministas que reinaram como soluções aos problemas humanos. Por se inserirem em um período historicamente difícil em Portugal, os anos do Estado Novo, os ensaios de Natália Correia discutem o problema do autoritarismo e da censura, através de propostas utópicas como comunitarismo, a mística pentecostal da Terceira Idade do Espírito Santo, o feminismo, a mátria e o surrealismo. Com a Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974, era de se esperar que Natália ficasse satisfeita com a nova situação política, visto que o momento significou o fim da censura e a liberdade de expressão em Portugal. Mas mesmo após a Revolução, percebemos que seu itinerário literário permanece também combatente às grandes ideologias. Durante a redemocratização portuguesa e a afirmação de grandes blocos econômicos – como a zona do Euro –, Natália apresenta-nos sua utopia acerca do Iberismo, entedendo-o como uma comunidade Ibero-afro-americana. Seu percurso ensaístico demonstra, portanto, particularidades de uma escritora que se insere, e se afirma, como uma outra razão, aquela que configura as características da Península Ibérica: mais mística e subjetiva, menos lógica e ordenada. Como o ensaio, que compreende a experiência humana em suas articulações textuais, Natália engendra em sua obra perspectivas utópicas, a partir de um itinerário engajado e, ao mesmo tempo, deslocado. / L’ensemble de textes qui composent les essais de Natália Correia a été écrit entre 1940 et 1990. L’essai passe, donc, tout au long de sa production artistique et intellectuelle, bien qu il ne soit pas le genre par lequel elle s’est fait remarquer comme écrivain au Portugal. Natália a été , pour les Portugais, plutôt poète et députée, une figure polémique et contradictoire. Nous avons choisi l’essai natalien comme l’univers d’analyse et de réflexion afin de considérer son projet littéraire qui, par les essais, révèle une lecture à rebours des grandes propositions cartésiennes et illuministes qui ont regné comme des solutions aux problèmes humains. Par le fait de s’inscrire au Portugal dans une période difficile au point de vue historique, les années de l’État Nouveau, les essais de Natália Correia discutent le problème de l’autoritarisme et de la censure, par le moyen de propositions utopiques comme la vie en communauté , la mystique pentecôtiste du Troisième Âge du Saint Esprit, le féminisme, la mátria et le surréalisme. Avec la Révolution des Oeillets, le 25 avril 1974, on attendait que Natalia soit satisfaite de la nouvelle situation politique, une fois que ce moment a signifié la fin de la censure et la liberté d’expression au Portugal. Et pourtant on se rend compte que même après la Révolution son itinéraire littéraire se mantient à combattre les grandes ideologies. Pendant la redémocratisation portugaise et l’affirmation de grands blocs économiques- comme la zone de l’euro, Natália nous présente son utopie sur l’ibérisme, l’envisageant comme une communauté ibère-afro-américaine. Son parcours aux essais démontre, donc, des caracteristiques d’un écrivain qui s’insère et s’affirme à partir d’une autre raison, celle qui est en conformité avec les caracteristiques de la Pensinsule Ibéria plus mystique et subjective, moins logique et ordonnée. De même que l’essai, qui englobe l’expérience humaine dans ses articulations de textes, Natália engendre dans son oeuvre des perspectives utopiques à partir d’un itinéraire engagé et au même temps déplacé.
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