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Clonagem e expressão da proteína do core do vírus da hepatite C para o desenvolvimento de métodos aplicados ao diagnóstico viral /

Santos, Sandra Antonia Tagliavini. January 2006 (has links)
Resumo: O presente trabalho refere-se ao desenvolvimento de duas metodologias: imobilização da proteína do core do vírus da Hepatite C (VHC) em matriz híbrida siloxano-poli (propileno óxido) como suporte sólido para ELISA e um imunossensor amperométrico para detecção de anticorpos anti-VHC. Para atingir este objetivo, o RNA-VHC extraído de amostras de soro (genótipo 1b) foi submetido à técnica de RT-PCR e posterior amplificação da seqüência de 408pb do core do VHC. Este produto foi clonado em vetor pET42a. O vetor recombinante foi introduzido em bactérias da linhagem BL21 (DES). Após o cultivo das colônias, a indução foi realizada em concentração final de 0,4mM de IPTG. As bactérias foram lisadas e as frações solúvel e insolúvel, analisadas em gel de poliacrilamida 15%, mostrando uma banda aparente de 44kDa, tamanho esperado da proteína recombinante fusionada a GST. A proteína recombinante do core foi purificada e confirmada por imunodetecção utilizando soro positivo para VHC e apresentou ausência de reatividade cruzada com amostras positivas para outras doenças infecciosas. Na primeira metodologia, a proteína do core foi imobilizada em matriz híbrida siloxano-poli (propileno óxido) preparada por sol-gel como suporte sólido em teste de ELISA para a detecção de anticorpos anti-VHC. As condições adequadas para o estabelecimento desta técnica envolveram 1,25ng da proteína/disco, conjugado com peroxidase na diluição 1:10000 e diluição do soro de 1:40. Este procedimento foi comparado ao ELISA convencional. O desenvolvimento desta matriz híbrida para imunodetecção mostrou bom desempenho, reprodutibilidade e simplicidade durante a síntese, sendo vantajoso para aplicação comercial. / Abstract: The present work reports the development of two methodologies: hepatitis C vírus core protein immobilization into hybrid matrix siloxane-polypropyleneglycol prepared by sol-gel process used as solid phase in ELISA and an amperometric immunosensor for detection of antibodies anti-VHC. Toward to achieve this aim, the HCV RNA from serum (genotype 1b) was submitted to RT-PCR techniqueand subsequent amplification of the HCV core 408pb. This product was cloned into pET42a vector. The recombinant plasmid was transformed into BL21 (DES) cell line strain. Cell cultures were grown and induced with final concentration of 0,4mM of IPTG. After induction, the cell were harvest and the soluble and insoluble fractions were analyzed by polyacrilamide gel 15% showing a band with an approximate molecular weight of 44kDa, expected size for this GST-fused recombinant protein. The recombinant protein was purified and confirmed by immunological detection using HCV positive serum and showed absence of cross reactivity with positive samples for others infectious diseases. In the first methodology, the core protein immobilization into hybrid matrix siloxane-polypropyleneglycol prepared by sol-gel process was used as solid phase in ELISA for detection of antibodies anti-VHC antibody. 1,25ng protein per disc, a peroxidase conjugate diluition of 1:10000 and a serum dilution of 1:40 were adequate for the establishment of the procedure. This procedure performance of the siloxane-polypropyleneglycol discs as a matrix for immnunodetection, showed easy synthesis, good performance and reproducibility for commercial application. The second consisted on the immobilization of core protein into hybrid matrix siloxane-polypropyleneglycol prepared by sol-gel process and deposited on the pencil graphite electrode surface by dip-coating process for development of an amperometric immunosensor. / Orientador: Paulo Inácio da Costa / Coorientador: Hideko Yamanaka / Banca: Beatriz Maria Machado de Medeiros / Banca: Maria Valnice Boldrin / Banca: Flávio Henrique da Silva / Banca: Marília Almeida Antunes Rossini / Doutor
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Computational analyses of the origin of subtype C of HIV-1 in South America / Análise computacional da origem do subtipo C do HIV-1 na América do Sul

Rachel Fontella da Silva 30 May 2008 (has links)
O principal subtipo do HIV-1 na América do Sul é o B, mas o C e o F também são importantes. Tem sido relatados um aumento de prevalência do subtipo C no sul do Brasil e a sua ocorrência em outros países da América Latina. O objetivo desse trabalho foi analisar filogeneticamente amostras de HIV-1C para testar a hipótese de que a sua entrada na América do Sul foi um episódio único, e tentar estimar a sua origem. Analisamos 97 seqüências virais com 975pb (protease e dois terços da transcriptase reversa), de amostras de regiões geográficas onde o subtipo C é importante epidemiologicamente (América do Sul, Ásia e África). Análises filogenéticas foram realizadas com os métodos de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana usando PAUP, PHYML e MrBayes. Amostras da América do Sul formaram um grupo monofilético em todas as árvores geradas com diferentes metodologias, com altos valores de bootstrap e de probabilidade posterior. Em todas as árvores uma amostra do Quênia foi a mais proximamente relacionada a esse grupo. Análises de bootscanning de seqüências do subtipo C puras e recombinantes da Argentina e do Uruguai demonstraram que elas são similares às seqüências brasileiras. Nossos resultados indicam que a entrada do HIV-1C na América do Sul ocorreu em um único episódio ou em múltiplos episódios de vírus geneticamente próximos, possivelmente provenientes de países do Leste da África. O HIV-1C se espalhou do Brasil para os outros países da América do Sul / The main circulating HIV-1 subtype in South America is B, but C and F also are important and an increasing prevalence of subtype C in southern Brazil and its occurrence in other countries of Latin American has being described. The goal of this study was to analyze phylogenetically HIV-1C samples from South American countries to test the hypothesis that its entry in the region was a unique episode, and try to estimate its origin. We have analyzed 97 viral sequences spanning 975bp (protease and two-thirds of reverse transcriptase), from samples of geographic locations where the subtype C is epidemiologically important (South America, Asia and Africa). Phylogenetic analyses were conducted using ML and Bayesian inference methods using PAUP, PHYML and MrBayes. Samples from South America formed a monophyletic group when compared with the worldwide samples in all trees generated with different methodologies, with high bootstrap and posterior probability values. In all trees a sample from Kenya was the most closely related to that group. Bootscanning analyses of subtype C and C-containing recombinant sequences from Argentina and Uruguay showed that they are more similar to the Brazilian sequences. Our results indicate that the entry of HIV-1C in South America occurred in a single episode or in multiples episodes of genetically close viruses, possibly from a country of the Eastern Africa. HIV-1C spread out from Brazil to other South American countries.
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Análise radiográfica do crescimento de crianças e adolescentes infectados pelo HIV por meio das vértebras cervicais

Possagno, Leticia Pereira January 2017 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Ângela Fernandes / Coorientadora: Profª. Drª. Liliane Janete Grando / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Defesa: Curitiba, 18/08/2017 / Inclui referências : f. 34-36 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento esquelético de crianças e adolescentes infectados pelo HIV por meio das vértebras cervicais. Foram avaliadas 86 telerradiografias em norma lateral de indivíduos dos sexos masculino ou feminino, com idades de 6 a 13 anos (média de idade de 10 anos e 2 meses). As imagens foram divididas em dois grupos: I) Grupo caso - 43 telerradiografias de indivíduos infectados pelo HIV e II) Grupo controle - 43 telerradiografias de não infectados pelo HIV. Os grupos foram pareados por sexo e idade aproximada. Nas telerradiografias foram analisadas as vértebras C2, C3 e C4 de cada indivíduo. Os resultados demonstraram que não houve diferença estatisticamente significativa entre os índices de maturação das vértebras cervicais (IMVC) das crianças e adolescentes infectados pelo HIV, quando comparados aos daqueles não infectados pelo vírus (p > 0,05). O IMVC de ambos os grupos tiveram uma correlação positiva (r > 0) com a idade cronológica das crianças e adolescentes desta amostra. Os valores de correlação do grupo controle foram de 0,65 para C2, 0,54 para C3 e 0,60 para C4, sendo todos estatisticamente significativos (p < 0,05). Esse resultado permite afirmar que o IMVC desses indivíduos acompanhou de maneira linear a idade cronológica dos mesmos. Já os valores de correlação do grupo caso foram de 0,17 para C2, 0,27 para C3 e 0,29 para C4, não tendo sido, estatisticamente significativos (p>0,05). É possível concluir que não houve diferença no crescimento esquelético de crianças e adolescentes infectados pelo HIV quando comparado ao de crianças e adolescentes não infectados pelo vírus, pelo método de Hassel e Farman. Palavras chave: HIV; Criança; Crescimento e Desenvolvimento; Desenvolvimento Ósseo; Vértebras Cervicais. / Abstract: The objective of this study was to evaluate the growth of HIV-infected children and adolescents through the cervical vertebrae. 86 lateral teleradiographs of both sexes, male and female, aged 6 to 13 years (mean age of 10 years and 2 months) were evaluated. The images were divided into two groups: I) Case group - 43 teleradiographs of HIV infected patients and II) Control group - 43 teleradiographs of non-HIV infected patients. The groups were matched by sex and approximate and age. In the teleradiographs, the C2, C3 and C4 vertebrae of each individual were analyzed. The results showed that there was no statistically significant difference between the cervical vertebrae maturity indexes (CIMV) of HIV-infected children and adolescents when compared to those not infected by the virus (p> 0.05). The CIMV of both groups had a positive correlation (r> 0) with the chronological age of the children and adolescents of this sample. The correlation values of the control group were 0.65 for C2, 0.54 for C3 and 0.60 for C4, all of which were statistically significant (p <0.05). This result allows affirming that the CIMV of these individuals followed in a linear way the chronological age of the same ones. Already the correlation values of the case group were 0.17 for C2, 0.27 for C3 and 0.29 for C4, and were not statistically significant (p> 0.05). It is possible to conclude that there was no difference in the skeletal growth of HIV-infected children and adolescents when compared to that of children and adolescents not infected by the virus, by the method of Hassel and Farman. Key words: HIV; Child; Growth and Development; Bone development; Cervical Vertebrae.
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Utilização de medicamentos em pessoas que vivem com HIV na Associação dos Municípios da Região de Laguna (SC)

Biudes, Marcela Ferro January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-11-30T14:53:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 109301_Marcela.pdf: 514704 bytes, checksum: a18d7659410828d91ad52e467c3d8e33 (MD5) license.txt: 214 bytes, checksum: a5b8d016460874115603ed481bad9c47 (MD5) Previous issue date: 2012 / Objetivo: Conhecer o perfil de utilização de medicamentos em pessoas que vivem com HIV, em especial a prática de automedicação e a adesão aos antirretrovirais. Métodos: Foi realizado um estudo transversal baseado na técnica de entrevista e na análise documental. Os pacientes foram selecionados por conveniência e de forma proporcional em três Serviços de Saúde da Associação dos Municípios da Região de Laguna. Foram coletadas informações a respeito do perfil sócio demográfico, clínico, relacionado a hábitos como uso de drogas e álcool e ao uso de medicamentos. Sobre estes últimos foi verificada a automedicação nos últimos quinze dias. Foi também investigado o uso dos antirretrovirais buscando-se estimar a adesão farmacoterapêutica, a qual foi aferida por cinco diferentes métodos. Para selecionar o método mais adequado foi realizada a associação com os valores de CD4 (= 350/mL). A concordância entre os resultados de adesão foi verificada através do índice de kappa. Foi adotado o teste do qui-quadrado para avaliar as associações entre as variáveis de desfecho (prática de automedicação e adesão farmacoterapêutica) e as outras variáveis de exposição. Para eliminar possíveis fatores de confusão foi utilizado a Regressão de Poisson com variância robusta com as variáveis que obtiverem um valor de p<0,2. Adotou-se como significante p<0,05. Resultados: Foram entrevistadas 381 pessoas que vivem com HIV que referiram utilizar de zero a nove medicamentos diariamente entre antirretrovirais e medicamentos sem prescrição. Dos entrevistados, 69,3% já realizou automedicação e 133 (34,9%; IC95%: 30,3 ¿ 39,8%) referiram esta prática nos quinze dias anteriores a entrevista. Dos medicamentos utilizados, 63,0% atuam no sistema nervoso, sendo representados em sua maioria por analgésicos como o paracetamol (68,1%) e a dipirona (23,3%) para o tratamento de sintomas dolorosos (81,4%). Apenas o consumo de álcool esteve associado a automedicação neste público, atuando como fator de proteção (RP=0,917; IC95%: 0,864- 0,973). Quanto ao uso de antirretrovirais, 302 (79,3%) possuem terapia antirretroviral prescrita, sendo esta geralmente representada pela associação de dois (44,7%) ou três (38,4%) medicamentos. Os resultados de adesão variaram de 33,1% até 84,4% dependendo do método utilizado. Sendo que o método de conferência entre a descrição de uso e a prescrição dos medicamentos (35,4%; IC95%: 30,2-41,0) foi o que melhor se associou com o CD4 atual (p = 0,030). O índice Kappa de concordância entre os métodos foi razoável apenas entre o método de conferência e o método de data de retirada dos antirretrovirais da farmácia nos últimos três meses (p=0,212). Através da regressão de Poisson, identificou-se que praticar automedicação (p=0,026) e ser o paciente o responsável pela medicação (p=0,036) diminuem significativamente a adesão enquanto não possuir dificuldades para usar os medicamentos (p=0,044) aumenta de forma significativa este desfecho. Conclusão: As pessoas que vivem com HIV representam um grupo polimedicado, que pratica automedicação e que apresenta dificuldades para aderir ao tratamento antirretroviral. A automedicação, mesmo fazendo parte do autocuidado, diminui de forma significativa a adesão farmacoterapêutica. Desta forma, intervenções devem ser realizadas no sentido de melhorar a adesão e reduzir a automedicação nesta população. / Objective: This study was intended to evaluate the use of medicines by people living with HIV, in particular self-medication and adherence to antiretroviral therapy. Methods: We conducted a cross-sectional study based on interviews and documentary analysis. Patients were proportionally selected by convenience in three Health Care Services of the Association of the Municipalities of the Laguna Region. Information regarding demographic, social and clinical profile related to habits such as drug use and alcohol consumption, and use of medicines were collected. Self-medication practices within the preceding two weeks were examined. The use of antiretroviral drugs was investigated seeking to estimate adherence to pharmacotherapy, using five different methods. An association with CD4 counts (= 350/mL) was held to select the most suitable method. The kappa index score was used to verify the agreement between the adherence rates. The Chi-square test was used to evaluate the associations between the outcome variables (self-medication practice and adherence to pharmacotherapy) and additional exposure variables. Poisson regression with robust variance was used to eliminate potential confounding variables with a p-value less than 0.2. A p-value less than 0.05 was considered statistically significant. Results: In all, 381 people living with HIV were interviewed. They reported using between zero and nine medicines daily, including prescribed antiretroviral drugs and products without prescription. Of those surveyed, 69.3% reported self-medication practices in the past, and 34.9% (95% CI: 30.3-39.8%) mentioned this practice during the past 15 days preceding the survey interview. The main use was of medicines acting on the nervous system (63.0%), included analgesics such as paracetamol (68.1%), and dipyrone (23.3%) for pain management (81.4%). Only alcohol consumption was associated with self-medication, acting as a protective factor (RP = 0.917; 95% CI: 0.864 - 0.973). As for the use of antiretroviral drugs, 302 (79.3%) had prescribed anti-retroviral therapy, which is usually a combined usage of two (44.7%) or three (38.4%) types of antiviral drugs. The adherence rates ranged from 33.1% to 84.4% depending on the method used. The inspection between the use description and medication prescription (35.4%; CI95%: 30.2 - 41.0) was the method that revealed the significant association with the current CD4 count (p = 0.030). The kappa index showed a fair agreement only between the inspection method and the date of antiretroviral drug withdrawal from the pharmacy within the past three months (0.212). Poisson regression allowed identifying that self-medication (p=0.026) and being the patient responsible for the medication (p=0.036) significantly impair adhesion, whereas having no difficulties taking medications (p=0.044) significantly increases the outcome. Conclusion: People living with HIV used multiple medicines. They are usually engaged in self-medication practices and have difficulty adhering to antiretroviral treatment. Selfmedication, even as part of self-care, decreases significantly adherence to pharmacotherapy. Thus, interventions should be undertaken to improve adherence rates and reduce selfmedication among this population.
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Desfechos das gestações expostas ao vírus H1N1 e ao Oseltamivir no Rio Grande do Sul durante a pandemia de 2009

Silva, André Anjos da January 2014 (has links)
O presente trabalho aborda como questão central o desfecho das gestações expostas ao vírus Influenza A (H1N1) e, consequentemente, ao seu tratamento com o fármaco oseltamivir durante a pandemia do ano 2009. O vírus influenza A H1N1 é produto de vários rearranjos genéticos entre cepas dos vírus influenza previamente circulantes, alguns destes exclusivos de suínos ou de aves, e que se tornaram capazes de infectar humanos. A epidemia de influenza A (H1N1) teve início no México, e expandiu-se rapidamente para países do mundo inteiro, sendo declarada pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente dois meses após o aparecimento dos primeiros casos. As gestantes são consideradas um grupo de risco para complicações graves relacionadas ao vírus influenza H1N1, com grande morbidade e mortalidade observadas em epidemias anteriores do vírus Influenza. Quanto aos efeitos sobre o embrião-feto, os estudos a respeito do potencial teratogênico do vírus influenza ainda são limitados. A literatura não demonstrou, até o momento, efeitos adversos desse vírus sobre o embrião-feto. O tratamento específico consiste no uso de inibidores da neuraminidase, zanamivir e oseltamivir, dos quais apenas o último está disponível no Brasil. O objetivo geral da tese é avaliar as gestações expostas ao vírus H1N1 e submetidas ao tratamento com Fosfato de Oseltamivir. Os objetivos específicos são comparar gestantes expostas e não-expostas ao vírus Influenza A H1N1 quanto aos desfechos maternos e perinatais; avaliar os potenciais efeitos adversos da medicação em gestantes expostas ao oseltamivir; e avaliar a saúde e o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças expostas durante a gravidez ao oseltamivir. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo não controlado que avaliou gestantes com exposição ao vírus H1N1 e ao tratamento com Fosfato de Oseltamivir. A amostra consistiu nas 589 gestantes com sintomas suspeitos de Influenza A notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Influenza (SINAN-Influenza banco de dados do estado do Rio Grande do Sul). Os seguimentos de 424 gestantes foram realizados por contato telefônico, visita domiciliar, dados de prontuário médico ou Declaração de Nascido Vivo, por uma equipe treinada. . Foram obtidos 243 resultados de exames de PCR (polymerase chain reaction). Houve 163 (67%) casos confirmados de H1N1 e 80 (33%) Influenza não-H1N1. Houve 24 óbitos maternos, sendo 18 em H1N1. Houve 8 natimortos, sendo 5 filhos de gestantes expostas ao H1N1. Não houve diferença nos desfechos perinatais. Apenas um caso de malformação congênita (fenda palatina) foi observado em um bebe não exposto ao oseltamivir. Uso de oseltamivir foi identificado em 221 pacientes. Dessas, 86 gestantes apresentaram PCR positivo para Influenza A (H1N1) e 51 estavam no grupo não- H1N1. Reações adversas foram relatadas em 92 (42%) gestantes. Houve um maior número de reações adversas relatadas em pacientes não-H1N1 após o uso do oseltamivir. Ocorreram menos óbitos maternos (7,2%) nas que receberam oseltamivir comparativamente a 34,7% das mulheres que não foram tratadas (OR: 0,14, IC95%: 0,04-0,42, p=0,0003). Da mesma forma a frequência de natimortos foi menor (2,2%) nas tratadas, em comparação a 13,0% das não tratadas (OR: 0,15, IC95%: 0,03-0,89, p=0,03). Atrasos afetando dois ou mais marcos do desenvolvimento foram relatados em 10 (19,2%) de 52 crianças expostas ao oseltamivir durante o período gestacional e seguidas por no mínimo 36 meses. Essa frequência está acima do esperado para a população brasileira (15%). Em conclusão, espera-se que o presente trabalho seja capaz de contribuir para um melhor entendimento a respeito do potencial teratogênico do vírus Influenza A (H1N1) e de seu tratamento com o fármaco oseltamivir. Estudos futuros serão decisivos no estabelecimento de condutas clínicas no que diz respeito ao tratamento e manejo geral dessa condição nesse grupo específico de pacientes. / The present investigation approaches as central issue the outcomes of pregnancies exposed to the Influenza A (H1N1) virus and, consequently, to its treatment with the drug oseltamivir during the pandemic in the year 2009. The Influenza A H1N1 virus is the product of multiple genetic rearrangements among strains of influenza that had previously been circulating. Some of these were unique to swine and birds and became capable of infecting humans. The influenza A (H1N1) epidemic began in Mexico and rapidly spread to other countries around the world and was declared a pandemic by the World Health Organization (WHO) approximately two months after the first cases appeared. Pregnant women are considered to be a group at risk of serious complications related to the H1N1 influenza virus, with high morbidity and mortality observed in previous Influenza virus epidemics. As for effects on the embryo/fetus, there are still few studies on the teratogenic potential of the influenza virus. The literature has not demonstrated, so far, adverse effects of this virus on the embryo/fetus. The specific treatment is the use of the neuraminidase inhibitors, zanamivir and oseltamivir, of which only the latter is available in Brazil. The general aim of this work is to evaluate pregnancies exposed to the Influenza A (H1N1) virus and submitted to treatment with Oseltamivir Phosphate. Specific objectives are to compare pregnant women exposed and not exposed to the Influenza A H1N1 virus as on maternal and perinatal outcomes; evaluate potential adverse effects of medication in pregnant women exposed to oseltamivir; and evaluate the health and neurodevelopment in children exposed during pregnancy to oseltamivir. We performed an uncontrolled prospective cohort study that evaluated pregnancies with exposure to the H1N1 Influenza virus and its treatment with Oseltamivir Phosphate. The sample consisted of 589 pregnant women with suspected symptoms of Influenza A who were reported in the Information System for Notifiable Diseases - Influenza (SINAN-Influenza, Rio Grande do Sul Database). Follow-up of 424 pregnancies was conducted via telephone, home visit, medical records or Live Birth Certificate, by a trained team. PCR (polymerase chain reaction) was performed in 243 individuals. There were 163 (67%) confirmed cases of H1N1 and 80 (33%) non-H1N1 Influenza virus. There were twenty-four maternal deaths, 18 of these were H1N1+ patients. Eight stillbirths were reported, five of these were for H1N1+ pregnant women. There were no differences in perinatal outcomes. Only one cleft palate was reported in a newborn whose mother did not use oseltamivir. Use of oseltamivir phosphate was identified in 221 patients. Of this, there were 86 confirmed cases of Influenza A (H1N1) and 51 non-H1N1 Influenza virus. Adverse reactions were reported in 92 (42%) pregnancies. There were a higher number of adverse effects reported in non-H1N1 patients after the use of oseltamivir. There were fewer maternal deaths (7.2%) in those who received oseltamivir compared to 34.7% of women who were not treated (OR: 0.14, CI95%: 0.04-0.42, p=0.0003). Similarly, the frequency of stillbirth was lower (2.2%) in treated as compared to 13.0% of the untreated women (OR: 0.15, CI95%: 0.03- 0.89, p=0.03). Developmental delay in two or more skills was reported in 10 (19.2%) of 52 children exposed prenatally to oseltamivir and followed for at least 36 months. This rate is above of expected for the Brazilian population (15%). In conclusion, it is expected that this work can contribute to a better understanding towards the potential teratogenic effect of Influenza A (H1N1) virus and its treatment with oseltamivir. Future studies will be decisive to the establishment of clinical practices about treatment and general management of this condition in this specific group of patients.
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Avaliação da diversidade de begomovirus em tomateiro em três pólos de produção de tomate para processamento do Brasil / Begomovirus’ diversity avaliation in tomato from three brazil’s tomato production clusters destined for processing

Naito, Fernanda Yuri Borges 29 June 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-09-28T14:01:03Z No. of bitstreams: 1 2012_FernandaYuriBorgesNaito.pdf: 1236026 bytes, checksum: 1fddb0bc80ffbb301e99989aa9156af6 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-10-02T12:34:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_FernandaYuriBorgesNaito.pdf: 1236026 bytes, checksum: 1fddb0bc80ffbb301e99989aa9156af6 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-02T12:34:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_FernandaYuriBorgesNaito.pdf: 1236026 bytes, checksum: 1fddb0bc80ffbb301e99989aa9156af6 (MD5) / Ao longo de muitos anos, a produção de tomate sofreu grandes perdas, chegando a até 100% em algumas áreas no Nordeste brasileiro. Esses problemas resultaram na transferência do centro de produção de tomate destinado à indústria ao Centro-Oeste do país, onde se encontra a maioria das fábricas processadoras atualmente. Um dos fatores que contribuiu fortemente para o desastre econômico na produção de tomate do Nordeste foi a ocorrência da begomovirose, causada por vírus transmitidos por moscas-brancas. Tais vírus foram caracterizados pela primeira vez (em tomateiro) em meados da década de 70 e começaram a causar grandes danos a partir da década de 90, coincidindo com a introdução do biótipo B de Bemisia tabaci. Desde então, diversos trabalhos têm sido publicados tratando de assuntos como diversidade, caracterização, determinação da gama de hospedeiros, interações entre planta e patógeno assim como patógeno e vetor, evolução, predominância, epidemiologia, dentre outros. O presente trabalho teve por objetivo analisar a diversidade de begomovírus presentes em tomateiros destinados ao processamento industrial em três regiões produtoras do Brasil: Luziânia (GO), Morrinhos (GO) e Ribeirão Preto (SP). As amostras foram coletadas no ano de 2008 de plantas que apresentavam sintomas como mosaico, deformação foliar e clorose internerval. O DNA total foi extraído das amostras e a presença de begomovírus foi detectada por PCR utilizando-se os primers universais pAL1v1978 e pAR1c496. Após a confirmação, uma análise do perfil de RCA-RFLP foi realizada para a avaliação preliminar da diversidade através da observação dos padrões de restrição. Houve uma maior diversidade de perfis em São Paulo, seguido de Morrinhos e Luziânia. Os diferentes padrões foram selecionados e os fragmentos de DNA-A viral foram clonados, totalizando 104 clones do componente A genômico sendo, 33 de Ribeirão Preto, 35 de Luziânia e 36 de Morrinhos. Todas as sequências obtidas apresentaram elevada identidade com o Tomato severe rugose virus (ToSRV), indicando sua prevalência em todas as regiões estudadas. A identidade entre isolados coletados na mesma região variou de 99,2 a 100% para as três regiões. A maior diferença, embora pequena, foi observada entre isolados de Luziânia quando comparada com isolados de Morrinhos e Ribeirão Preto. Na análise filogenética, os isolados de São Paulo ficaram fortemente agrupados, enquanto os de Luziânia e Morrinhos formaram sub-grupos menores misturados entre si. Os resultados indicam que os vírus molecularmente identificados como isolados de ToSRV apresentam alta semelhança entre si, sendo que os isolados de SP aparentemente evoluem independentemente dos isolados de GO, provavelmente desencadeado pela distância que separa as regiões produtoras dos dois estados. Apesar disso, pôde-se observar diferenças entre os isolados caracterizados nesse trabalho com aqueles caracterizados em anos anteriores, mostrando que ocorreram mutações específicas que foram preservadas em novos isolados, já que as sequências cadastradas em bancos de dados públicos permaneceram agrupadas entre si e com alguns isolados de Ribeirão Preto, enquanto os isolados desse estudo agruparam-se entre si. A maioria das mutações nucleotídicas que ocorreram foram de purina para purina e de pirimidina para pirimidina e a maior parte delas ocorreu na rep e na cp, indicando que tais ORFs possam ser hotspots de mutação no ToSRV. O presente estudo mostra que o ToSRV é um dos principais begomovírus a ser enfocado em programas de melhoramento genético de tomateiros para fins de processamento. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Over many years, tomato production had suffered huge losses, sometimes reaching up to 100% losses in some areas in northeastern Brazil. These problems promoted the transference of the processing tomato production center to the midwest region of Brazil, where the majority of the processing industries is present nowadays. One of the factors that strongly contributed to this economic disaster on the northeast tomato production was the occurrence of begomoviruses, caused by whitefly-transmitted viruses. Such viruses were characterized for the first time (in tomato) in the mid 70’s and they began to cause considerable damage from the 90’s on, coinciding with the introduction of the B biotype of Bemisia tabaci. Since then, several studies have been published addressing issues such as diversity, characterization, determination of the host range, plant-pathogen and pathogen-vector interactions, evolution, prevalence, epidemiology, among others. The present work aimed at the analysis of the begomovirus diversity present in tomato plants destined to processing from three production areas of Brazil: Luziânia (GO), Morrinhos (GO) and Ribeirão Preto (SP). The samples were collected in 2008 from plants with symptoms such as mosaic, leaf distortion and interveinal chlorosis. The DNA was extracted from the samples and the presence of begomoviruses was detected by PCR using the universal primers pAL1v1978 and pAR1c496. After the confirmation, RCA-RFLP was carried out to enable a preliminary analyzes of the diversity through the comparison of their digestion patterns. The diversity was higher in São Paulo, followed by Morrinhos and Luziânia. The different patterns were selected and the begomoviruses cloned, in a total of 104 DNA-A clones (33 from Ribeirão Preto, 35 from Luziânia and 36 from Morrinhos). All the obtained sequences shared a high identity with Tomato severe rugose virus (ToSRV), indicating its prevalence in all studied regions. The identity of the isolates collected in the same region ranged from 99.2 to 100% in all three regions. The major difference, although small, was observed among Luziânia’s isolates when compared with Morrinhos’ and Ribeirão Preto’s isolates. Furthermore, the phylogenetic tree showed a grouping of the São Paulo’s samples, while Luziânia’s and Morrinho’s samples were clustered together. The results indicate that the viruses molecularly identified as ToSRV share high similarity between each other, and that the isolates from SP apparently evolved independently from the GO isolates, probably due to the distance that separates the production areas of both states. Nevertheless, it could be observed some differences when they were compared with viruses from the same species that were characterized previously, showing that there was some particular mutations that were preserved, since the sequences from the databases were clustered with some Ribeirão Preto’s isolates, while the others formed another group. The majority of the nucleotide mutations was observed from purine to purine and from pyrimidine to pyrimidine bases and mostly were in the rep and cp regions, indicating that those ORFs may be hotspots of mutation in the ToSRV genome. The present study shows that the ToSRV is one of the major begomoviruses to be focused in breeding programs of tomatoes for processing.
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Estudo de plantas invasoras como fonte de begomovírus para o tomateiro / Study of weeds as a begomovirus source to tomato

Barreto, Sarah da Silva 30 July 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-01-24T14:12:38Z No. of bitstreams: 1 2012_SarahSilvaBarreto.pdf: 1644926 bytes, checksum: 3f212d6320d15cd564484a75a3848fea (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-01-29T11:08:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_SarahSilvaBarreto.pdf: 1644926 bytes, checksum: 3f212d6320d15cd564484a75a3848fea (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-29T11:08:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_SarahSilvaBarreto.pdf: 1644926 bytes, checksum: 3f212d6320d15cd564484a75a3848fea (MD5) / Os begomovírus pertencem ao gênero Begomovirus, família Geminiviridae e são transmitidos pelo aleirodídeo Bemisia tabaci (Gennadius), conhecido como mosca-branca. Esses vírus causam severas doenças em muitas culturas, e o tomateiro (Solanum lycopersicum L.) é uma das mais severamente afetadas. No Brasil, somente Nicandra physaloides (L.), uma planta invasora comum no cultivo de tomate, foi relatada com infecção natural por Tomato severe rugose virus (ToSRV), importante begomovírus para o tomateiro. Portanto, o objetivo desse estudo foi identificar os begomovírus presentes em plantas invasoras, especialmente o ToSRV, e avaliar a se essas plantas podem servir como fonte desse vírus para o tomateiro. Dois ensaios foram realizados: no primeiro, isolados de begomovírus presentes em amostras de plantas invasoras (na forma de DNA total) da coleção de begomovírus da Embrapa Hortaliças foram inoculados por biobalística em plantas de tomateiro e na planta invasora correspondente ou relacionada. Como resultado, ToSRV foi o principal vírus transferido dessas amostras para plantas de tomate, enquanto Euphorbia yellow mosaic virus (EuYMV) e Sida micrantha mosaic virus (SiMMV) foram predominantes nas plantas invasoras (Crotalaria juncea L., Euphorbia heterophylla L. e Sida santaremnensis H. Monteiro). No segundo ensaio, plantas de E. heterophylla, N. physaloides, Sida sp. e tomate foram coletadas numa região produtora de tomate de mesa no Estado de Goiás e avaliadas em teste de transmissão pelo vetor. De modo semelhante, isolados de ToSRV em infecção mista com EuYMV e/ou SiMMV foram transmitidos para plantas de tomate por aleirodídeos confinados em E. heterophylla e Sida sp.; por outro lado, quando plantas de N. physaloides e tomateiro foram usadas como fonte de inóculo, ToSRV predominou nas plantas inoculadas. Esse estudo demonstrou que as plantas invasoras Crotalaria sp., E. heterophylla e Sida sp. podem atuar como hospedeiras alternativas de ToSRV para o tomateiro. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Begomoviruses belong to the genus Begomovirus, family Geminiviridae, and are transmitted by the aleirodid Bemisia tabaci (Gennadius), known as whitefly. These viruses cause severe diseases in many crops, and tomato (Solanum lycopersicum L.) is one of the most severely affected. In Brazil, only Nicandra physaloides (L.), a common weed that occurs in tomato fields, has been found naturally infected with Tomato severe rugose virus (ToSRV), an important begomovirus to tomatoes. Therefore, the objective of this study was to identify the begomoviruses from the weeds, particularly ToSRV isolates, and to evaluate the ability of these plants to serve as a virus source to tomato plants. Two studies were performed. In the first, some begomovirus infected weed samples (total DNA) from the begomovirus collection of Embrapa Vegetables were selected for inoculation to tomato plants by biolistic. As a result, it was observed that ToSRV was the major virus transferred from weeds to tomato plants, while Euphorbia yellow mosaic virus (EuYMV) and Sida micrantha mosaic virus (SiMMV) were predominant in the weeds (Crotalaria juncea L., Euphorbia heterophylla L. and Sida santaremnensis H. Monteiro). In the second study, E. heterophylla, N. physaloides, Sida sp. and tomato plants were collected in a fresh tomato growing area of Goias State, Brazil, and evaluated by transmission tests using the vector. Similarly to the first study, ToSRV isolates, in mixed infection with EuYMV and/or SiMMV, were transmitted to tomato plants by aleirodids confined in E. heterophylla and Sida sp.; and ToSRV was apparently the predominant virus present in N. physaloides and tomato plants inoculated by aleirods confined in N. physaloides and tomato plants. This study demonstrated that other weed species (Crotalaria sp., E. heterophylla and Sida sp.) can act as alternative host of begomoviruses to tomato, in addition to N. physaloides.
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Detecção de herpesvirus ovino tipo 2 (OvHV-2) por Nested reação em cadeia da polimerase (nPCR) em ovinos do Distrito Federal e entorno / Detection herpevirus sheep type 2 (OvHV-2) by Nested polymerase chain reaction (nPCR) in sheep in the Federal District and surrounding areas

Eloi, Rômulo Santos Adjuto 29 January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-06-14T12:58:23Z No. of bitstreams: 1 2013_RômuloSantosAdjutoEloi.pdf: 566502 bytes, checksum: bfe82ff4555cf4358d7038a7bf86d141 (MD5) / Rejected by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br), reason: Alaíde, O Resumo não é dessa dissertação. Por favor, verificar. Obrigada! Jacqueline on 2013-06-17T10:47:54Z (GMT) / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-06-17T12:28:26Z No. of bitstreams: 1 2013_RômuloSantosAdjutoEloi.pdf: 566502 bytes, checksum: bfe82ff4555cf4358d7038a7bf86d141 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-06-17T13:05:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_RômuloSantosAdjutoEloi.pdf: 566502 bytes, checksum: bfe82ff4555cf4358d7038a7bf86d141 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-17T13:05:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_RômuloSantosAdjutoEloi.pdf: 566502 bytes, checksum: bfe82ff4555cf4358d7038a7bf86d141 (MD5) / A febre catarral maligna (FCM) é uma doença causada pelo Herpesvirus ovino tipo 2 (OvHV-2), responsável por perdas econômicas em diferentes regiões brasileiras e caracterizada pela criação consorciada de ovino com bovino. Neste trabalho descreve-se a detecção molecular do OvHV-2 no swab nasal e na fração celular sanguínea (FCS) de ovinos provenientes de 9 propriedades do Distrito Federal e Entorno. Das 208 amostras de swab nasal analisadas, 98 animais foram positivos (47,11 %). Não foram observadas diferenças na taxa de infecção entre fêmeas prenhes e paridas. Ovelhas recém-paridas apresentaram maior taxa de infecção pelo OvHV-2 que animais paridos há mais de 60 dias. Comparando as amostras de swab nasal positiva na nPCR e sua respectiva FCS, obteve-se positividade em apenas 48,48% das FCS analisadas. Das amostras negativas testadas no swab nasal dos ovinos, todas também foram negativas nas amostras de FCS. As informações epidemiológicas do presente estudo podem servir de subsídio para elucidar características da enfermidade e de base para novos estudos na região do DF e Entorno. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Malignant catarrhal fever (MCF) is a disease caused by ovine herpesvirus type 2 (OvHV-2), responsible for economic losses in different Brazilian regions, in livestock consortium of sheep with cattle. This paper describes the molecular detection of OvHV-2 in nasal swabs and blood cell fraction (FCS) of sheep from 9 properties on the Federal District and surrounding areas. Among the 208 analyzed nasal swab samples, 98 were positive (47.11%). There were no observed differences at the infection rate between pregnant and parous females. Newly born sheep had presented a higher OvHV-2 infection rate than animals older than 60 days. Comparison between nasal swab samples and CSF randomly selected from the same animals demonstrated that nPCR FCS were only able to detect 48.48% of the 66 samples positive nasal swab. From the 66 negative nasal swab samples from the sheep, all of them were also negative in the FCS. The epidemiological data from this study can be used as assistance to elucidate characteristics of the disease and the basis for further studies in DF and surrounding areas.
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Caracterização molecular de mutantes gerados pela passagem serial do baculovírus Anticarsia gemmatalis MNPV em cultura de células

Rezende, Syomara Hakiko Matusita Soares de January 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, 2008. / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2009-10-19T16:55:50Z No. of bitstreams: 1 2008_SyomaraHakikoMatusitaSoaresRezende.pdf: 2481803 bytes, checksum: 686b92c7e5facc7b3520a55d4d76d3d6 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2009-12-03T18:32:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_SyomaraHakikoMatusitaSoaresRezende.pdf: 2481803 bytes, checksum: 686b92c7e5facc7b3520a55d4d76d3d6 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-03T18:32:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_SyomaraHakikoMatusitaSoaresRezende.pdf: 2481803 bytes, checksum: 686b92c7e5facc7b3520a55d4d76d3d6 (MD5) Previous issue date: 2008 / Baculovírus são vírus de inseto com grande potencial de uso em programas de controle biológico principalmente devido ao seu apelo ecológico, uma vez que são altamente específicos ao inseto alvo e não apresentam toxicidade ao homem e ao meio ambiente. Sua produção tem sido feita basicamente pela sua multiplicação no inseto hospedeiro. Porém, a produção de baculovírus em cultivos celulares oferece vantagens em relação à multiplicação in vivo por ser um sistema controlável, estéril, com alta pureza do produto e por dispor de centenas de linhagens de células de inseto estabelecidas. No entanto, sucessivas passagens do vírus em cultura de células podem resultar em alterações genéticas levando à perda de virulência. A alteração mais comum refere-se à formação de mutantes FP (Few Polyhedra) devido a mutações no gene 25k fp. O baculovírus Anticarsia gemmatalis multiple nucleopolyhedrovirus (AgMNPV) vem sendo utilizado com sucesso como agente de controle da lagarta da soja (A. gemmatalis). Entretanto, sua produção tem sido feita in vivo e pouco se conhece sobre sua produção em cultivos celulares. Nesse trabalho, os efeitos causados pela passagem do vírus AgMNPV em células BTI-Tn-5B1-4 foram estudados. A porcentagem de células contendo muitos poliedros manteve-se alta e constante até a quinta passagem. A partir desse ponto houve uma redução significante na quantidade de células com muitos poliedros com concomitante aumento na quantidade de células com poucos poliedros. Em paralelo, houve um dramático aumento no título viral pela produção de vírus extracelulares (budded virus). Todos esses parâmetros associados à análise ultraestrutural caracterizam a geração de mutantes FP durante a passagem serial do vírus em cultura de células. Adicionalmente, os perfis de restrição do DNA viral obtido em diferentes passagens mostraram similaridade revelando a ausência de grandes modificações genéticas, como deleções e inserções no genoma do vírus. A indicação da presença de alterações menores como mutações pontuais no locus do gene 25k fp foi comprovada pela determinação da sequência nucleotídica deste gene nos mutantes selecionados (sobrenadante da sétima passagem). Mutações pontuais foram detectadas em três clones (FP1, FP3, FP4) na região do gene 25k fp, incluindo sua região promotora, sendo que apenas um clone (FP5) não apresentou qualquer alteração nesse gene. Com base na cinética de síntese de proteínas utilizado marcação radioativa, uma redução na síntese da poliedrina (principal componente protéico dos corpos de oclusão) foi também observada em todos os clones do tipo FP em comparação com o vírus padrão. Além disso, a análise ultraestutrural dos clones FP revelou características típicas de formação de mutantes FP como células com poucos ou nenhum poliedro, produção de poliedros amorfos com baixo número de virions e formação de estroma virogênico com intensa produção de nucleocapsídeos. Finalmente, variantes Many Polyhedra (MP), apresentando um maior número de poliedros por célula e um título de budded virus similar ao vírus parental, foram selecionados como parte de uma estratégia para produção do vírus em escala maior em cultivos celulares (biorreatores). _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Baculovirus are insect viruses with great application potential for biological control programs due mainly to their ecological appeal, once they are highly specific to the host insect and do not present toxicity to man and to the environment. Their production has been made basically by their multiplication in host insects. Nevertheless, baculovirus production in cell cultures offers advantages over the in vivo multiplication for being a controllable, sterile, high pureness product yield process besides the fact of hundreds of cell lines being already established. However, successive passages of the virus in cell culture result in genetic alterations leading to loss of virulence. The most common alteration is the FP (Few Polyhedra) mutants formation due to mutations in the 25k fp gene. Anticarsia gemmatalis multiple nucleopolyhedrovirus (AgMNPV) baculovirus is being used successfully as control agent of the soybean caterpillar (A. gemmatalis). However, its production has been made in vivo and little is known on its production in cell cultures. In this work, the effects caused by the passage of the AgMNPV in BTI-Tn-5B1-4 cells was studied. The percentage of cells containing many polyhedra remained high and constant until the fifth passage. From this point on there was a significant reduction in the amount of cells with many polyhedra with concomitant increase in the amount of cells with few polyhedra. In parallel, there was a dramatic increase in the viral titer by production of extracellular virus (budded virus). All these parameters associated to the ultra structural analysis characterize the FP mutants generation during serial passage of the virus on cell culture. Additionally, there was similarity in the viral DNA restriction endonuclease digestion profile of different passages reveling no significant genetic modifications, such as deletions and insertions. The indication that small alterations, such as point mutations, present in the 25k fp gene locus was confirmed by this gene nucleic sequence determination in the selected mutants (seventh passage of supernatant). Point mutations in the 25k fp gene region were detected in three clones (FP1, FP3 and FP4), including its promoter region, and only one clone (FP5) did not present any alteration in this gene. Based on the protein synthesis kinetics using radioactive labeling, a reduction in the polhyedrin synthesis (the main component of the occlusion bodies) in all FP clones was also observed in comparison to the standard virus. Moreover, the ultra structural analysis of the FP clones disclosed typical characteristics of FP mutants formation such as cells with few or no polyhedra, amorphous polyhedra production with low virions number and virogenic stroma formation with intense nucleocapsid production. Finally, Many Polyhedra (MP) variants, presenting a larger number of polyhedra per cell and a similar to the parental virus budded virus titer, were selected as part of a strategy for a larger viral scale up production in cell culture (bioreactors).
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Resistência de genótipos de maracujá-azedo à bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) e à virose do endurecimento do fruto (Cowpea aphid-borne mosaic virus) / Resistance of passionfruit genotypes to the bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) and the virose of the hardening of the fruit (Cowpea aphid-borne mosaic virus)

Viana, Carla Azevedo dos Santos January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2007. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2009-12-08T10:15:20Z No. of bitstreams: 1 2007_CarlaAzevedodosSantosViana.pdf: 2238479 bytes, checksum: 931d45ef6b404b6e81a45f7cd985e450 (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2009-12-08T15:41:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_CarlaAzevedodosSantosViana.pdf: 2238479 bytes, checksum: 931d45ef6b404b6e81a45f7cd985e450 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-08T15:41:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_CarlaAzevedodosSantosViana.pdf: 2238479 bytes, checksum: 931d45ef6b404b6e81a45f7cd985e450 (MD5) Previous issue date: 2007 / A virose do endurecimento do fruto (Cowpea aphid-borne mosaic virus) e a bacteriose, causada por Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae são consideradas algumas das principais doenças que atingem a cultura do maracujá-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.). O objetivo desse trabalho foi avaliar e selecionar materiais genéticos com resistência a essas doenças. O trabalho consistiu de quatro experimentos conduzidos em casa-de-vegetação na Estação Biológica da Universidade de Brasília (UnB), sendo dois para avaliar a resistência à virose, com o emprego de apenas um método de inoculação e dois para avaliar a resistência à bacteriose, com o emprego de dois métodos de inoculação distintos. Nos quatro ensaios, foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com 4 repetições e 12 plantas por parcela, em esquema de parcela subdividida. No primeiro ensaio para resistência à virose, foram avaliados 36 genótipos em seis épocas. No segundo ensaio, foram avaliados 18 genótipos em dez épocas. No primeiro ensaio para resistência à bacteriose, foram avaliados 18 genótipos em quatro épocas, com o emprego do método de inoculação da agulha. No segundo ensaio, foram avaliados 42 genótipos em três épocas, com o emprego do método de inoculação da tesoura. Foi avaliada a severidade utilizando-se escalas de notas, com variação de 1 a 4, para a virose e de 0 a 4 para a bacteriose. Foram verificadas variabilidade genética intra e intervarietal para a resistência ao vírus e à bactéria. Diante disso, foram selecionadas plantas resistentes entre e dentro das variedades. No primeiro experimento para avaliar a resistência à bacteriose, quatro genótipos foram selecionados por apresentarem, ao final das três avaliações, mais de 30% de plantas medianamente resistentes, sendo eles: Maracujá Moranga, RC-0-3, Vermelhinho e PES-7. No segundo experimento, três genótipos foram selecionados por apresentarem, ao final das quatro avaliações, mais de 20% de plantas medianamente resistentes, sendo eles: MAR20#12, RC-0-3 e MAR20#39. No primeiro experimento para avaliar a resistência à virose, seis genótipos foram selecionados, visto que apresentaram, ao final das seis avaliações, mais de 80% de plantas medianamente resistentes, sendo eles: MAR20#25, MAR20#06, Amarelo Arredondado, MAR20#07, Maguary FB-100 e MAR20#34. No segundo experimento, cinco genótipos foram selecionados, visto que apresentaram, ao final das dez avaliações, mais de 50% de plantas medianamente resistentes, sendo eles: MAR20#12, MSCA, Vermelhinho, Yellow Master FB-200 e Maracujá Moranga. Entre os dois métodos de inoculação da bactéria empregados, observou-se que o método da agulha foi o mais adequado, por ser menos drástico. Visto que todo o programa de melhoramento genético visa obtenção de genótipos com resistência múltipla a fitopatógenos, observou-se na presente pesquisa que apenas o genótipo MSCA foi considerado resistente tanto à virose quanto à bacteriose. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The virose of the hardening of the fruit (Cowpea aphid-borne mosaic virus) and bacteriose, caused by Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae is considered some of the main illnesses that reach the culture of the passionfruit one (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.). The objective of this work was to evaluate and to select material genetic resistant to these illnesses. The work consisted of four experiments lead in a greenhouse at the Biological Station of the University of Brasilia, being two to evaluate the resistance to virose and two to evaluate the resistance to bacteriose. In the four assays, in a randomized block experiment was used, with 4 repetitions and 12 plants for parcel, in project of subdivided parcel. In the first assay to evaluate the resistance to virose, 36 genotypes had been evaluated, at six times of evaluation. In as the assay, 18 genotypes had been evaluated, at ten times of evaluation. In the first assay for the evaluation of bacteriose, 18 genotypes had been evaluated, at four times of evaluation. In as the assay, 42 genotypes had been evaluated, at three times of evaluation. For the evaluation of the severity analysis note scales had been used, with variation of 1 the 4, in the case of virose and of 0 the 4, in the case of bacteriose. In reason of the existence of genetic variability intra and intervarietal in terms of resistance to the virus and the bacterium, searched to select resistant plants in each genotype, that is, election enters inside and of the genotypes. The genotypes had presented variability with regard to the resistance, being that in the first experiment to evaluate the resistance to bacteriose, four genotypes had been selected by presenting, to the end of the three evaluations, more than 30% of medium resistant plants, being they: Maracujá Moranga, RC-0-3, Vermelhinho and PES-7. In as the experiment, three genotypes had been selected by presenting, to the end of the four evaluations, more than 20% of medium resistant plants, being they: MAR20#12, RC-0-3 and MAR20#39. In the first experiment to evaluate the resistance to virose, six genotypes had been selected by presenting, to the end of the six evaluations, more than 80% of medium resistant plants, being they: MAR20#25, MAR20#06, Amarelo Arredondado, MAR20#07, Maguary FB-100 and MAR20#34. In as the experiment, five genotypes had been selected by presenting, to the end of the ten evaluations, more than 50% of medium resistant plants, being they: MAR20#12, MSCA, Vermelhinho, Yellow Master FB-200 and Maracujá Moranga. It enters the two methods of used inoculation of the bacterium, was observed that the method of the needle was adjusted, for being less drastic. Since all the program of genetic improvement aims at attainment of genotypes with multiple resistance the phytopathogens, it was observed in the present research that only genotype MSCA was considered resistant in such a way to virose how much to bacteriose.

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