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Estudo de equilíbrio de possíveis ligantes inibidores da enzima integrase com os íons Mg (II) e Mn(II)

Bonafim, Suéli January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Química, 2015. / Made available in DSpace on 2016-03-01T04:03:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337289.pdf: 1350786 bytes, checksum: 349bc4f71bc6317404334cc4b9010aa0 (MD5) Previous issue date: 2015 / A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A epidemia de infecção pelo HIV é considerada uma das maiores pandemias já observada na história. A integrase (IN) é uma enzima essencial no ciclo de vida do HIV e sua inibição é um alvo atrativo para o desenvolvimento de novos fármacos. Compostos dicetônicos e com grupos catecol vem sendo validados como potenciais inibidores da integrase, portanto, o foco desde projeto foi estudar os equilíbrios envolvidos entre dez ligantes contendo grupos dicetônicos e grupos catecol com os íons Mg(II) e Mn(II) a fim de verificar se o mecanismo de ação destes possíveis fármacos envolve a complexação com sítio ativo da enzima integrase.Os equilíbrios de formação dos complexos entre os ligantes 5-CITEP, CG-I-83D, CG-I-160, CG-II-38B, CG-II-51, CG-II-133A, CG-II-135A, GS-9137, CG-I-154 e CG-I-139 e os íons Mg(II) e Mn(II) foram determinados em solução através de titulação potenciométrica e espectroscopia UV-Vis.Para o sistema com o íon Mg(II), ligantes como CG-I-83D, CG-II-51, CG-I-160, CG-I-133A, CG-I-135A, CG-I-139 e CG-I-154 foram os que apresentaram mais afinidade com o metal, formando diferentes espécies do complexo metálico ao longo da faixa de pH, especialmente em pH neutro.Os estudos com o íon Mn(II) revelaram que ligantes como 5CITEP, CH-I-38B e CH-I-135A tem mais afinidade com este metal em diferentes faixas de pH. O ligante GS-9137 não formou expressivas quantidades de complexos com ambos os íons Mg(II) e Mn(II). As espécies formadas com Mg(II) encontram-se na faixa de pH alcalina, não servindo para o propósito biológico do ligante. Para o sistema com Mn(II) houve a formação de espécies em pH neutro, porém, em pequena quantidade.<br> / Abstract : The Acquired Immune Deficiency Syndrome (AIDS) is a disease caused by the Human Immunodeficiency Virus (HIV). The epidemic of HIV infection is considered one of the largest pandemics ever seen in history. Integrase (IN) is an essential enzyme in the life cycle of HIV and its inhibition is an attractive target for the development of new drugs. Dicetonic compounds and molecules containing catechol group has been validated as potential integrase inhibitors, therefore the goal in this project was focused in equilibrium studies involving dicetonics and catechol compounds of ten ligands with Mg(II) ions and Mn(II). The equilibrium of the complexes formation between the ligands 5CITEP, CG-I-83D, CG-II-51, CG-II-38B, CG-II-51, CG-II-133A, CG-II-135A, GS -9137, CG-I-154 and CG-I-139 ions and Mg(II) and Mn(II) in solution were determined by potentiometric titration and UV-Vis spectroscopy. For the system with Mg(II) ion, binders such as CG-I-83D, GC-II-51, GC-I-160, CG-I-133A, CG-II-135A, CG-I-139 and CG-I-154 were those that had an affinity for the metal, forming different species of the metal complex throughout the pH range, especially at neutral pH. Studies with Mn(II) ion revealed that ligands such as 5CITEP, CG-II-38B and CG-II-135A have affinity for this metal in different pH ranges. GS-9137 did not form complexes with significant amounts of both Mg(II) ions and Mn(II). The species formed with Mg(II) are in the alkaline pH range, not intended for the purpose of ligands with biological applications. For the system with Mn(II) species were formed at neutral pH, but in small quantities.
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O significado da vivência do diagnóstico de HIV/AIDS no ambiente de trabalho

Moreira, Michelle Meyer January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:08:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho visou à compreensão do significado da vivência do diagnóstico positivo de HIV/Aids no ambiente de trabalho. Foram sujeitos desta pesquisa onze pessoas, de ambos os sexos, portadoras de HIV/Aids que receberam o diagnóstico positivo enquanto estavam em plena atividade laboral e se mantêm trabalhando atualmente. Os sujeitos fazem parte do grupo de psicoterapia coordenado pela pesquisadora na Fundação Açoriana para o Controle da Aids (FAÇA). Esta pesquisa realizada é qualitativa com embasamento no referencial holístico-ecológico. A coleta de dados foi através de uma entrevista semi-estruturada tendo como objetivo apreender a experiência dos sujeitos pesquisados. Os dados foram analisados através da técnica de análise de conteúdo temática. Os resultados encontrados foram agrupados em cinco grupos temáticos. O primeiro, "a soropositividade", foi dividido em dois temas: a reação diante do diagnóstico e como se sentem enquanto soropositivos hoje. O segundo grupo temático foi "o significado do trabalho depois da descoberta do diagnóstico de soropositividade". O terceiro grupo temático, denominado "a soropositividade e a saúde no trabalho", teve como temas: o desempenho das atividades, o medo de adoecer e os limites no trabalho. No quarto grupo temático, "o ambiente de trabalho" os temas foram os seguintes: a reação dos colegas de trabalho e a manutenção do segredo da soropositividade. O quinto e último grupo foi "projeto de vida profissional". Foi possível constatar que a soropositividade ressignificou a vida das pessoas entrevistadas, trazendo, ainda, outro significado ao trabalho. Os sujeitos verbalizam a intenção de dar prioridade à qualidade de vida em detrimento da extrapolação dos limites no trabalho, assim como viver mais intensamente o presente. Como conseqüência da soropositividade há, no trabalho, preocupações como o medo de adoecer e o receio de que, se os colegas de trabalho descobrirem, haja preconceito e discriminação. Essas atitudes hostis são muito temidas e permearam toda a pesquisa, tendo sido possível perceber a imensa necessidade da sociedade lidar de uma forma menos preconceituosa com a questão do HIV e da Aids. Contudo, mesmo com as limitações que tal condição possa trazer, foi possível constatar que essas pessoas são aptas para desenvolver suas atividades laborais e que a soropositividade não é um impedimento para o trabalho.
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Avaliação da Anexina-V e Calceína-AM como marcadores de apoptose em linfócitos

Palma, Priscila Filomena Rodrigues January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:39:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 221571.pdf: 1747630 bytes, checksum: 95f6bd779e011abb44f7b39b6e8e3c67 (MD5) / A avaliação dos níveis de apoptose por citometria de fluxo é geralmente realizada por métodos que utilizam anexina V-FITC como marcador vital, que se associa aos resíduos de fosfatidilserina, externalizados no início do processo apoptótico. A utilização conjunta do marcador nuclear fluorescente iodeto de propídio (PI), por sua vez, torna possível verificar as alterações nucleares características dos estágios tardios da apoptose, como resultado do aumento da permeabilidade de membrana. Por outro lado, a utilização de calceína AM e homodímero de etídio (EthD-1) permite a verificação da apoptose através da detecção da diminuição de atividade esterásica intracelular e alterações físico-químicas na membrana celular, através do EthD-1, que combina-se à cromatina à medida que esta se torna condensada. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar a sensibilidade na avaliação precoce da apoptose dos métodos que utilizam calceína AM e homodímero de etídio aqueles que utilizam anexina V FITC e iodeto de propídio, tomado como método de referência, a partir da marcação de células mononucleares periféricas de pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). As análises por citometria de fluxo foram realizadas após os períodos de incubação de 24 e 48 horas em meio RPMI 1640. Os resultados demonstraram que a metodologia que utiliza calceína AM/ homodímero de etídio apresentou-se mais sensível na quantificação das células apoptóticas em ambos períodos de incubação (Média 46,95% ± 3,56, p<0,0001, para 24 horas e Média 37,67% ± 2,47, p<0,0014 para 48 horas), além de permitir definir com clareza as populações de células viáveis, em apoptose e inviáveis. Tendo em vista que a regulação anormal do processo de morte celular por apoptose está envolvida na patogênese de diversas desordens, incluindo a progressão da infecção pelo HIV, o emprego de metodologias sensíveis de avaliação desse processo, como a calceína AM-EthD-1, pode resultar em importante mecanismo de acompanhamento da progressão de doenças.
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Avaliação radiográfica do tamanho da tonsila faríngea em crianças infectadas pelo HIV

Zastrow, Michella Dinah January 2006 (has links)
Disertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Odontologia. / Made available in DSpace on 2013-12-05T21:34:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 226906.pdf: 2098502 bytes, checksum: 291fb59d35ad359e5a2f6ba5712ba4f1 (MD5) Previous issue date: 2006 / Avaliou-se o padrão de respiração e o tamanho da tonsila faríngea em 122 crianças (60 infectadas pelo HIV e 62 sem infecção), sob parâmetros clínicos e radiográficos. A maioria das crianças apresentou padrão de respiração misto ou bucal, não havendo associação entre o tipo de respiração e a presença do HIV. As crianças não infectadas apresentaram fluxo nasal de médio a grande e as crianças infectadas, de pouco a médio fluxo, havendo uma associação entre o fluxo nasal e a infecção pelo HIV. A porcentagem média de ocupação da tonsila faríngea foi alta nos dois grupos, não havendo diferença estatisticamente significante entre eles, e portanto, não havendo associação entre o tamanho da tonsila faríngea e a presença do HIV.
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Expressão, purificação e caracterização imunológica de um fragmento recombinante (resíduos 179-281) da proteína G do vírus rábico

Bassi, Ênio José January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. / Made available in DSpace on 2013-12-05T21:42:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 247671.pdf: 27894847 bytes, checksum: a479548bb1f33c89d9a879a1747171c7 (MD5) Previous issue date: 2008 / A proteína G do virus rábico contém 505 aminoácidos em sua forma nativa, sendo exposta na superfície da partícula viral. Esta proteína é importante para a infectividade viral e imunidade protetora, sendo o antígeno que induz anticorpos neutralizantes contra o vírus. Diversos epítopos lineares, identificados por anticorpos monoclonais, foram identificados na região central da proteína. Nesse estudo, uma região compreendendo esses epítopos (resíduos 179-281, cepa ERA), denominada rGERA179-281, foi clonada e expressa em Escherichia coli cepa Rosetta, ligada a uma cauda de histidina na região N-terminal. A expressão resultou na formação de agregados insolúveis da proteína em corpos de inclusão. Os corpos de inclusão foram solubilizados com cloreto de guanidina 6M e a proteína foi purificada por cromatrografia de afinidade por íons metálicos imobilizados, em condições desnaturantes, sendo sua identidade confirmada por espectrometria de massa. A proteína purificada (13,8 kDa) foi reconhecida por anticorpos presentes na preparação comercial de imunoglobulina antirábica humana (HRIG), por meio de immunoblotting. Além disso, por um método de inibição de neutralização, a rGERA179-281 levou a uma redução mensurável na atividade neutralizante da HRIG. Para analisar a imunogenicidade da proteína, camundongos foram imunizados com a rGERA179-281. Observou-se, pela técnica de imunofluorescência indireta, que amostras de soro destes animais foram capazes de reconhecer o vírus rábico na forma nativa em células infectadas, embora não tenha sido observada uma indução de títulos neutralizantes acima de 0,5 UI/ml. Esses resultados, juntamente com o bom rendimento obtido, geram perspectivas de estudos posteriores mais detalhados das propriedades imunológicas da rGERA179-281, além da sua possível aplicação no desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico. The G protein, which coats the outer surface of the rabies virus, contains 505 amino acids in its native form and it is important for virus infectivity and induction of the protective immunity. In this study, the region comprising linear epitopes (residues 179 to 281, ERA strain), named rGERA179-281, was cloned in frame with a hexahistidine tag coding sequence at its N-terminal end and overexpressed in Escherichia coli Rosetta strain. The expression yielded insoluble protein aggregates in the form of inclusion bodies. The inclusion bodies were solubilized with 6M guanidine HCl and the protein was purified by immobilized metal affinity chromatography under denaturing conditions. Mass spectrometry data confirmed the identity of the protein. The purified protein (13.8 kDa) showed significant reactivity with antibodies present in a therapeutic human rabies immune globulin (HRIG), as demonstrated by immunoblotting analysis. In addition, by an in vitro inhibition neutralization assay, rGERA179-281 led to a measurable reduction in the ability of HRIG to neutralize rabies virus. For analyzing the immunogenic property of the protein, mice were immunized with rGERA179-281. The antibodies elicited in the mouse serum samples recognized the native form of rabies virus in the virus-infected cells by immunofluorescence assay. However, significant titers of virus neutralizing antibodies were not detected. These results, along with the good yield obtained, encourage further studies on the more detailed immunological properties of rGERA179-281 and the production of anti-G monoclonal antibodies, which together, might be useful for the development of new diagnostic methods.
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Análise filoginética e genotipagem de amostras de vírus rábico através da técnica de seqüênciamento automatizado de produtos de RT-PCR

Bordignon, Juliano January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T08:29:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 195580.pdf: 642656 bytes, checksum: 23ca54a36dcd034d40bc7b31793b886a (MD5) / O vírus rábico pertence à Ordem Mononegavirales e Família Rhabdoviridae, sendo constituído por um RNA de sentido negativo, não-segmentado e que codifica para cinco proteínas (N, NS, M, G e L). São conhecidos até o momento 7 genótipos virais, sendo o genótipo 1 formado pelo vírus rábico clássico, com distribuição mundial. A genotipagem de amostras do vírus é realizada mais comumente pela análise dos genes da nucleoproteína e glicoproteína, embora a região não-codificante G-L tenha sido sugerida para caracterização de amostras mais homogêneas. O presente trabalho descreve a genotipagem e a análise filogenética de amostras de vírus rábico isoladas em SC durante o ano de 2002, através do seqüenciamento automatizado de produtos de RT-PCR. A extração de RNA viral, transcrição para cDNA e amplificação via RT-PCR do gene da nucleoproteína e da região não-codificante G-L, são descritas em detalhes. Os resultados demonstraram que a porção 5´ do gene da nucleoproteína é altamente conservada entre as amostras estudadas e divergentes das amostras padrão de laboratório, sendo todas classificadas como genótipo 1. A comparação da seqüência nucleotídica destas amostras com outros isolados brasileiros disponíveis no GenBank, questiona a distribuição espécie-específica, sugerida por outros autores, levantando a possibilidade de que os agrupamentos por regiões geográficas possam ser relevantes. A análise da região não-codificante G-L revelou alto grau de variabilidade entre as amostras catarinenses, possibilitando a distribuição das mesmas em dois grupos. Nenhuma destas amostras apresentou o sinal clássico de parada de transcrição na extremidade 5´ do gene da glicoproteína, relatado no modelo de pseudogene viral. Além disso, três isolados também não apresentaram este sinal na extremidade 5´ da região não-codificante G-L, sugerindo uma possível transcrição bicistrônica entre o gene da glicoproteína e a polimerase viral. Outra possibilidade é que existam novos sinais de parada de transcrição (para o gene da glicoproteína e da região não-codificante G-L) e de início de transcrição (para o gene da polimerase) ainda não descritos. A relevância destes achados é discutida em detalhes.
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A expressividade corporal do ser-mulher/mãe HIV positiva a frente à privação do ato de amamentar

Santos, Evanguelia Kotzias Atherino dos January 2004 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-21T12:58:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Motivada por inquietações e pré-reflexões iniciais advindas da minha experiência vivida como enfermeira docente-assistencial na área de amamentação, procurei aproximar-me da compreensão do significado da privação do ato de amamentar para o ser-mulher/mãe HIV positiva. Para tal empreendimento, busquei iluminação teórica na corrente filosófica denominada fenomenologia, mais especificamente na teoria fenomenológica da expressão de Maurice Merleau-Ponty, e suporte metodológico na fenomenologia hermenêutica de Max van Manen. Visando a alcançar o objetivo do estudo, aproximei-me intencionalmente de 24 mulheres/mães HIV positivas com idade compreendida entre 18 e 35 anos, e que se encontravam internadas em duas maternidades públicas da Grande Florianópolis, SC, no período de julho a novembro de 2003, constituindo-se estas, nos sujeitos significativos que compuseram o universo estudado. Desta aproximação, viabilizada por meio de encontros autenticamente existenciais, nutridos pelo diálogo, pela ética e respeito mútuos, obtive descrições experienciais expressas corporeamente pelas mesmas, que foram substancialmente enriquecidas pelas observações no campo. A análise estrutural do conjunto de dados obtidos, configurados sob a forma de unidades temáticas e temas essenciais, permitiu-me desvelar três significados que se apresentaram em torno de um significado central, que foram compreendidos como: percebendo-se como ser-mulher: eu sou o tipo de pessoa que não faz mal a ninguém; percebendo-se como ser-mãe: eu sou muito mãezona; percebendo-se como ser-mulher/mãe HIV positiva: a gente nunca imagina que isso pode acontecer com a gente; e percebendo-se como ser-mulher/mãe privada do ato de amamentar: dói o coração da gente, a gente querer dar o peito, dar de mamar e não poder dar, respectivamente. Em torno do significado central do estudo emergiram os seguintes temas essenciais: atribuindo significado à amamentação: (re)tomando vivências anteriores; percebendo o leite secretado pelo seu corpo: o meu leite é normal, mas ele não é normal; e quando mentir é preciso: o meu leite não desceu, eu não tenho leite; de preferência sem faixa, não usar faixa: isso tem que acabar!; tendo que alimentar o filho com outro leite: percepções e movimentos na espacialidade do alojamento conjunto; ressignificando a amamentação: já que eu não posso amamentar, eu vou dar mais carinho, mais atenção - amamentação simbólica. Tais significados, desdobrados em vários temas essenciais, mostraram-se sob a forma de uma rede, onde aparecem intimamente relacionados, formando um todo integrado e, no conjunto, comportam a expressividade corporal do ser-mulher/mãe frente à privação do ato de amamentar. Embora estejam circunscritos em um universo bastante restrito, se constituem em subsídios valiosos para a compreensão do significado da privação do ato de amamentar para o ser-mulher/mãe HIV positiva, trazendo, deste modo, contribuições importantes não só para a formulação de políticas públicas, como também para a assistência, o ensino, a pesquisa e o saber de Enfermagem de modo geral.
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Avaliação dos parâmetros hematológicos de pacientes infectados pelo HIV submetidos à terapia anti-retroviral associada à suplementação com alfa-tocoferol

Michelon, Cleonice Maria January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T09:39:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 187645.pdf: 307456 bytes, checksum: 2a8b80ffff50c31cf07d48e377033b38 (MD5) / O vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) promove uma síndrome infecto-contagiosa de caráter crônico e progressivo, cujo estágio final é a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida). A evolução da doença é caracterizada pelo comprometimento do sistema imunológico e está associada a desordens sistêmicas incluindo a indução de stress oxidativo. Nos pacientes infectados pelo HIV ocorre um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) com conseqüente diminuição nos níveis plasmáticos de antioxidantes, como o alfa-tocoferol. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento dos parâmetros hematológicos de pacientes infectados pelo HIV que fizeram uso de terapia anti-retroviral associada a suplementação com alfa-tocoferol 800 mg/dia. Para realização do estudo foram obtidas amostras de sangue de 22 pacientes soropositivos para o HIV, destes 11 fizeram uso de terapia anti-retroviral mais suplementação com alfa-tocoferol e 11 fizeram uso de terapia anti-retroviral mais placebo. As análises foram realizadas antes do início do tratamento e após 60, 120 e 180 dias. Na análise estatística dos resultados observou-se diminuição significativa da carga viral (p<0,002), em ambos os grupos, possivelmente em decorrência da terapia anti-retroviral e aumento significativo da viabilidade da celular e do número de eritrócitos no grupo suplementado após 180 dias de tratamento, o que permite sugerir que a suplementação com alfa-tocoferol apresenta um efeito positivo na preservação celular, possivelmente devido a sua ação antioxidante, inibindo a ação das EROs e promovendo uma redução dos efeitos tóxicos da Zidovudina sobre a medula óssea, conforme constatado em estudos prévios realizados in vitro e em modelos animais. Com esses resultados podemos concluir que o alfa-tocoferol associado a terapia anti-retroviral tende a restabelecer alguns parâmetros hematológicos, contudo para que seus benefícios sejam melhor observados são necessários novos estudos com acompanhamento dos pacientes por período superior a 180 dias.
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Neuropatia periférica em indivíduos HIV positivos

Machado, João Natel Pollonio January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2012-10-19T14:04:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 228103.pdf: 3557889 bytes, checksum: 690431da35de62509f244bd21a7e6a8d (MD5) / INTRODUÇÃO - As neuropatias periféricas são as complicações neurológicas mais freqüentes na infecção pelo HIV e apesar de acarretarem importante morbidade são pouco diagnosticadas. O presente estudo teve como objetivos: estimar a freqüência de neuropatia periférica em indivíduos HIV e identificar possíveis associações entre neuropatia periférica e a gravidade da infecção pelo HIV, e o uso de terapia anti-retroviral MÉTODO - Estudo de corte transversal realizado em 68 indivíduos HIV, atendidos regularmente no programa DST-AIDS do município de Blumenau; todos com estado imunológico definido, avaliados clinicamente e através de estudos de condução nervosa. RESULTADOS - As anormalidades clínicas e eletrofisiológicas foram diagnosticadas em 51,5% dos indivíduos HIV. A Polineuropatia Distal Simétrica (PDS) representou 80,0% destas anormalidades, portanto presentes em 41,2% dos pacientes. Parestesias (53,6%) e diminuição da sensibilidade vibratória (57,2%) nos membros inferiores e hipo/arreflexia do aquileu (57,1%) foram os achados clínicos mais freqüentes; as alterações motoras ou nos membros superiores foram raras. O achado eletrofisiológico mais freqüentemente encontrado foi o de leve acometimento axonal do nervo sural (89,2%). Aplicando-se análise de correspondência multivariada, a PDS tendeu a ocorrer em indivíduos com maior gravidade da infecção pelo HIV (AIDS, CD4 menor que 200/mm3 e carga viral maior que 30.000 cópias/ml) e nos pacientes cujo esquema de terapia antiretroviral excluía a associação de zidovudina e lamivudina. CONCLUSÕES - Neuropatia periférica é a complicação neurológica mais freqüente na infecção pelo HIV, sendo a PDS o tipo de neuropatia periférica mais encontrada. A PDS é caracterizada como uma axonopatia distal predominantemente sensitiva e tende a ocorrer em indivíduos com imunossupressão avançada. A associação de zidovudina e lamivudina tendeu um efeito protetor à ocorrência de PDS. INTRODUCTION: Peripheral neuropathy frequently accompanies HIV infection. Although common, they are often overlooked and add considerable morbidity to HIV patients. METHODS: A cross sectional study was conducted in a cohort of adults outpatients with HIV infection; they underwent standardized clinical and electrophysiological assessments (median and sural nerve sensory conduction and median and peroneal motor nerve conduction studies). RESULTS: Of 68 patients, 28 (41.2%) had symmetric polyneuropathy (DSP). Paresthesias in lower limbs (53.6%), decreased or absent ankle jerks (57.1%) and decreased vibratory perception (57.2%) were the most common clinical features. The most sensitive electrophysiological sign was low amplitude potential of sural nerves (89.2%), which suggests affection of distal axon. DSP was more frequent in the low CD4 cohort (less than 200 cells/mm3, AIDS and viral load greater than 30.000/ml and those patients who were not zidovudine-lamivudine users. CONCLUSIONS: Peripheral neuropathy is a frequent neurological complication in HIV patients. DSP is the most common type of peripheral neuropathy in these patients and there is frequently correlation with moderate to severe imunossupression. Ziduvudine-lamivudine therapy appears to protect against DSP.
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Estudo da influência dos genótipos 1 e 3 do vírus da hepatite C sobre os indicadores do metabolismo lipídico em hepatopatas crônicos

Nogueira, Camila Tita [UNESP] 18 December 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-12-18Bitstream added on 2014-06-13T20:34:30Z : No. of bitstreams: 1 nogueira_ct_me_arafcf.pdf: 255888 bytes, checksum: d417d37d80e882645bd66ae985054789 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os perfis metabólicos correlacionam-se com a infecção pelo VHC e são prognósticos da resposta viral em pacientes crônicos. Porém, pouco se sabe a respeito da associação entre perfis lipídicos e carga viral do VHC entre infecções dos genótipos 1, 2 ou 3. Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar a influência da viremia e dos genótipos do VHC sobre o metabolismo lipídico através das variações de lipoproteínas séricas (colesterol total, LDL, HDL, VLDL, triglicérides) e apolipoproteína B (Apo B) em hepatopatas crônicos, avaliando se o VHC predispõe os indivíduos ao aparecimento de complicações vasculares. O grupo amostral constituiu-se de um total de 150 pacientes crônicos do VHC com genótipos 1, 2 ou 3, e de um grupo controle de 20 indivíduos saudáveis (10 homens e 10 mulheres) em idade adulta (20 à 50 anos). Os níveis séricos de HDL (28%), VLDL (26%) e triglicérides (26%) nos portadores crônicos do VHC se mostraram diminuídos em relação ao grupo controle, enquanto os níveis de LDL (25%) e Apo B (29%) se mostraram elevados, resultados que foram mais importantes nos portadores do genótipo 3a. Observou-se correlação positiva entre a viremia e alterações nos níveis de apo B (r = 0,5763) nos portadores do genótipo 1b. Assim, foi pressuposto que o risco de pacientes portadores do VHC desenvolverem complicações vasculares é elevado, pois 1% de redução nos níveis de LDL está associado com uma redução de 2-3% no risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, e como cerca de 90% da proteína na LDL se constitui de apo B, sua concentração plasmática indica o número total de partículas potencialmente aterogênicas. Desta forma, o perfil lipídico auxilia no diagnóstico da severidade da infecção hepática causada pelo VHC e ainda atua como um bom sinal prognóstico. / The metabolic profiles correlate with the hepatitis C virus infection and are prognostics for the viral reply in chronic patients. However, little is known regarding the distinguishing association between lipid profiles and hepatitis C viral load in patients carrying genotypes 1, 2 or 3. Therefore, the objective of this work was to study viremia and genotypes on the lipid metabolism through the serum lipoprotein variations (total cholesterol, LDL, HDL, VLDL, triglycerides) and apolipoprotein B (Apo B) in chronic carriers of this infection, evaluating if the HCV premakes the individual to the lipidic disequilibrium and favors the appearance of vascular complications. The amostral group consisted of 150 HCV chronic patients with genotypes 1, 2 or 3, and a control group consisted of 20 healthful individuals (10 men and 10 women) in adult age (20 to 50 years). The levels of HDL (28%), VLDL (26%) and triglycerides (26%) of the HCV chronic patients were lower than the control group, while the LDL levels (25%) and the Apo B levels (29%) were higher. These findings were more significant in the genotype 3a carrying patients. Positive correlation occurred between the viremia and the alterations in the Apo B levels (r = 0.5763) in the genotype 1b carrying patients. Consequently it was inferred that the risk of HCV patients to develop vascular complication is elevated. In general, 1% of reduction in the LDL levels is associated with a reduction of 2-3% in the risk of development of cardiac illnesses, and, as about 90% of the protein in the LDL is constituted of apo B, its plasmatic concentration indicates the total potentially atherogenics particles number. The lipid profile aids in the diagnosis of the severity of the hepatic infection and equally acts as a good signal prognostic, therefore its analysis must be carried through in all the cases of advanced hepatic infection.

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