• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 92
  • 4
  • Tagged with
  • 98
  • 98
  • 98
  • 88
  • 88
  • 86
  • 39
  • 35
  • 26
  • 23
  • 20
  • 19
  • 17
  • 17
  • 17
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

Estudo das características antropométricas e das respostas de frequência cardíaca e pressão arterial, e suas respectivas variabilidades, à manobra postural passiva em pacientes com suspeita clínica de síncope neurocardiogênica / Study of anthropometric characteristics and responses of heart rate and blood pressure, and their variability, induced by passive postural maneuver in patients with clinically suspected neurocardiogenic syncope.

Mariana Adami Leite 03 October 2013 (has links)
A síncope neurocardiogênica (SNC) é caracterizada por perda transitória da consciência e do controle postural, devido a uma hipoperfusão cerebral global de surgimento abrupto, com recuperação rápida e espontânea do paciente ao retornar à posição horizontal. Entretanto, investigações adicionais são necessárias para melhor avaliação das respostas cardiorrespiratórias e autonômicas de pacientes com SNC submetidos ao Tilt-test. O presente estudo teve como objetivo avaliar, em pacientes com história clínica sugestiva de SNC, os efeitos da mudança postural induzidas pelo Tilt-test na pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC), na variabilidade cardiocirculatória e na sensibilidade barorreflexa (SBR). Além disso, o estudo também avaliou a relação entre a idade, sexo e características antropométricas dos pacientes com as respostas ao Tilt-test, e a relação entre o tempo do início da mudança postural e o momento da síncope, com um ou mais parâmetros acima mencionados. O estudo foi dividido em 3 partes: 1 Estudo retrospectivo de 180 pacientes, com história clínica sugestiva de SNC, mas que apresentaram Tilt-test positivo (TTP) (128 indivíduos) ou negativo (TTN) (52 indivíduos) para síncope; 2 Estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), usando-se métodos lineares (Transformada Rápida de Fourier) em pacientes com história clínica sugestiva de SNC, e com respostas positiva ou negativa ao Tilt-test. Foram incluídos 62 pacientes, 31 com Tilt-test positivo e 31 negativo; 3 Estudo da variabilidade da pressão arterial sistólica (VPAS), usando-se métodos lineares (Transformada Rápida de Fourier), e da SBR (Método da Sequência) em pacientes com história clínica sugestiva de SNC, e com respostas positiva ou negativa ao Tilt-test. Foram estudados 33 indivíduos, 16 com Tilt-test positivo e 17 negativo. Estudo 1 Observou-se que a incidência de SNC foi 1,5 vezes maior em mulheres do que em homens. Além disso, os grupos TTP e TTN apresentaram idade e características antropométricas semelhantes entre si, e não houve significância estatística nas correlações entre o tempo do início da posição vertical até a síncope, a idade e as características antropométricas. Estudo 2 Comparando os 2 grupos nos domínios do tempo (SD-iRR, variância-iRR, RMSSD) e da frequência (LF (un), HF (un) e LF/HF) nas fases Pré-Tilt, Tilt e Pós-Tilt, com exceção do iRR (ms), não observou-se diferença entre os grupos. Houve, na fase Tilt, um menor valor do iRR no grupo TTP. O Pré-Tilt comparado ao Tilt, promoveu em ambos os grupos redução do iRR e aumento na razão LF/HF. Estudo 3 Comparando-se os grupos TTP e TTN no Pré-Tilt e Tilt, não houve diferença no LF da PAS e na SBR. O Tilt promoveu, em ambos os grupos, aumento no LF da PAS, redução na SBR. Somente no grupo TTP foi observado aumento no desvio padrão da PAS durante o Tilt. Em conclusão, o estudo 1 demonstrou que a SNC não foi influenciada pela idade e características antropométricas, no que diz respeito à prevalência, e ao tempo de duração entre o início da mudança postural no Tilt-test e o momento do aparecimento da síncope na posição vertical. O estudo 2 demonstrou que indivíduos com suspeita clínica de SNC, e Tilt-test positivo ou negativo não apresentam anormalidades no balanço simpato-vagal cardíaco, mas, apresentaram diferenças no iRR. O estudo 3 não evidenciou diferenças no controle autonômico cardiovascular (LF-PAS e SBR) entre os grupos TTP e TTN no Pré-Tilt e Tilt. Os estudos 2 e 3 mostraram que com a metodologia utilizada na análise da VFC e VPAS não foi possível detectar anormalidades significativas da modulação autonômica cardiovascular nos grupos TTP e TTN, e desse modo, prever na posição vertical do Tilttest, se um paciente com história clínica sugestiva de SNC apresentará ou não síncope. / Neurocardiogenic syncope (NCS) is characterized by transient loss of consciousness and postural control, due to abrupt global cerebral hypoperfusion, with rapid and spontaneous recovery after changing the patient to horizontal position. However, further investigations are necessary to better understand the cardiorespiratory and autonomic responses to the Tilt-test in NCS patients. The present study aimed to evaluate, in patients with a history suspicion of NCS, the effects of postural change (Tilt-test) on blood pressure (BP) and heart rate (HR), on the cardiovascular variability and baroreflex sensitivity (BRS). Furthermore, the study also assessed the relationship between age, sex and anthropometric characteristics with the Tilt-test responses, and the relationship between the time period taken to experience syncope following postural change and the above cited parameters. The study was divided into three parts: 1 A retrospective study with 180 patients with a history suspicion of NCS, that experienced (TTP; 128 individuals) or not (TTN; 52 individuals) syncope following Tilt-test; 2 A study of the heart rate variability (HRV), assessed by linear methods (Fast Fourier Transform), in patients with a history suspicion of NCS and that experienced, or not, syncope following Tilt-test. The study included 62 patients (31 in TTP group and 31 in TTN group); 3 A study of the systolic blood pressure variability (SAPV), using linear methods (Fast Fourier Transform), and of the BRS (Sequence Method) in patients with a history compatible with NCS and that experienced, or not, syncope following Tilt-test. The study included 33 patients (16 in TTP group and 17 in TTN group). Study 1 it was observed that the incidence of NCS was 1.5 times greater in women than in men. Furthermore, groups TTP and TTN showed age and anthropometric characteristics similar to each other and no statistical significance was observed in the correlations among the time period taken to experience syncope following postural change and age and anthropometric characteristics. Study 2 The analysis of the cardiovascular variability, by means of time (SD-iRR, variance-iRR, RMSSD) and frequency (LF (nu), HF (nu) and LF/HF) domain methods, revealed no differences between groups in the Pre-Tilt, Tilt and Post-Tilt phases. However, iRR (ms) was found different between groups. During the Tilt phase, TTP group has shown lower iRR as compared to TTN. Also, TTP and TTN groups exhibited lower iRR and higher LF/HF ratio during Tilt-test as compared to Pre-Tilt phase. Study 3 Comparing the TTP and TTN groups, no statistical differences were found in the LF power of SAP and BRS in both Pre-Tilt and Tilt phases. Following Tilt-test it was observed an increase in LF power of SAP and a reduction in BRS. TTP group showed higher SAP standard deviation during the Tilt phase. In conclusion, study 1 demonstrated that NCS incidence and the time period taken to experience syncope following postural change were not influenced by age and anthropometric characteristics. Study 2 has shown that patients with a history suspicion of NCS, that experienced or not syncope following Tilt-test do not show abnormalities in the sympatovagal balance, but exhibited changes in the iRR. Study 3 showed that the cardiovascular autonomic control (LF-SAP and BRS) is not different between the TTP and TTN groups, in the Pre-Tilt and Tilt phases. Studies 2 and 3 have shown that the methods employed in the analysis of HRV and SAPV were unable to reveal abnormalities in the cardiovascular autonomic modulation in TTP and TTN groups, and thus, can not predict if a patient with a history suspicion of NCS will experience or not syncope during Tilt-test.
92

Efeitos de uma sessão de exercício aeróbico nas variáveis hemodinâmicas, neurais e inflamatórias de pacientes com doença renal crônica e sua relação com o polimorfismo da gene da ECA / Effects of sigle aerobic exercise session on the hemodynamic, neural and inflammatory variables of patients with chronic kidney disease and its relation to the ACE gene polymorphism

Rafael Andrade Rezende 08 March 2018 (has links)
A doença renal crônica (DRC) se associa com a hiperatividade dos sistemas nervoso simpático e renina-angiotensina-aldosterona, o que leva e aumento da pressão arterial. O exercício aeróbico pode ser utilizado para prevenir as doenças cardiovasculares associadas à DRC, em especial a hipertensão arterial porque uma única sessão de exercício aeróbico promove redução da pressão arterial após a sua execução e esse fenômeno é denominado hipotensão pós-exercício. Este efeito do exercício é mediado pela redução da atividade nervosa simpática periférica e diminuição da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Entretanto, a presença de polimorfismos do gene da enzima conversora de angiotensina I (ECA) pode modificar a resposta aguda ao exercício aeróbico. Outro benefício descrito do exercício é seu efeito anti-inflamatório observado pela redução de marcadores inflamatórios cuja presença na DRC é marcante. Desta forma, este estudo avaliou o efeito de uma sessão de exercício aeróbico na pressão arterial, na variabilidade da frequência cardíaca e nos marcadores inflamatórios em pacientes com DRC no estágio 3, portadores de polimorfismo do gene da ECA. Para isso, 12 pacientes com DRC (estágios 3A e 3B) e 12 indivíduos saudáveis realizaram duas sessões experimentais conduzidas em ordem aleatória de exercício aeróbico (cicloergômetro, 45 min, 50% VO2pico) e repouso (repouso sentado no cicloergômetro por 45 min). Antes e após as sessões foi coletada amostra de sangue para a análise dos marcadores inflamatórios, foi registrada a variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial (Finometer) e a pressão arterial. Para a análise estatística dos dados, a normalidade da distribuição foi testada pelo teste de Shapiro-Wilk e transformações matemáticas foram feitas quando necessário. Os dados foram comparados através do teste T de Student para amostras repetidas e não repetidas e pela ANOVA de dois fatores, utilizando-se como pós-teste de contraste o teste de Newman-Keuls. O exercício promoveu maior redução da PAS no grupo com DRC (-14 ± 7 vs. -4 ± 1 mmHg), na PAD o resultado foi semelhante, no qual o grupo com DRC apresentou reduções maiores que o grupo controle (-4 ± 4 vs -1 ± 1 mmHg). A FC não apresentou diferença significativa nos dois grupos pós exercício (5 ± 3 vs. 9 ± 7 bpm). As variáveis hemodinâmicas não foram diferentes entre os portadores das variações DD e II. O exercício promoveu modulação autonômica cardíaca semelhante nos dois grupos, na BFR-R e AFR-R os resultados foram semelhantes (69 ± 13 vs. 74 ± 16 un) (28 ± 20 vs. 19 ± 12 un). A variância total apresentou aumento pós exercício nos dois grupos (884 ± 837 vs. 3139 ± 2521 ms²). A modulação vasomotora (BFPAS) aumentou nos dois grupos (14 ± 4 vs. 43 ± 36) e a sensibilidade barorreflexa reduziu nos dois grupos após o exercício. Os genótipos não influenciaram as respostas neurais. Entre os marcadores inflamatórios, o TNF-alfa pós-exercício se manteve inalterado nos dois grupos estudados, mantendo apenas a diferença encontrada no pré (7,62 ± 1,21 vs. 5,59 ± 0,96). Houve redução da IL-6 nos dois grupos, porém a redução foi maior no grupo com DRC, aproximando-se dos níveis do grupo controle (1,9 ± 0,4 vs. 1,51 ± 0,45). Houve aumento da IL-10 nos dois grupos no período pós exercício, porém sem diferença significativa entre si. Não houve interação entre as variantes genotípicas e as respostas dos marcadores inflamatórios ao exercício. Concluímos que o exercício aeróbico agudo reduziu os níveis de pressão arterial de forma mais efetiva no grupo com DRC, melhorou a modulação autonômica cardíaca, reduziu as concentrações de marcadores pró-inflamatórios e aumentou as concentrações de marcadores anti-inflamatórios nos pacientes com DRC. Os polimorfismos genotípicos não influenciaram as respostas das variáveis estudadas / Chronic kidney disease (CKD) is associated with hyperactivity of the sympathetic nervous system and renin-angiotensin-aldosterone, which leads to increased blood pressure. Aerobic exercise can be used to prevent cardiovascular diseases associated with CKD, especially arterial hypertension because a single aerobic exercise session promotes blood pressure reduction after its execution and this phenomenon is called post-exercise hypotension. This effect of exercise is mediated by the reduction of peripheral sympathetic nerve activity and decreased activity of the renin-angiotensin-aldosterone system. However, the presence of angiotensin I converting enzyme (ACE) gene polymorphisms may modify the acute response to aerobic exercise. Another benefit of exercise described is its anti-inflammatory effect observed by the reduction of inflammatory markers whose presence in CKD is marked. Thus, this study evaluated the effect of an aerobic exercise session on blood pressure, heart rate variability and inflammatory markers in stage 3 CKD patients with ACE gene polymorphism. To do this, 12 patients with CKD (stages 3A and 3B) and 12 healthy subjects performed two experimental sessions conducted in a random order of aerobic exercise (cycle ergometer, 45 min, 50% VO2peak) and rest (sitting on cycle ergometer for 45 min). Before and after the sessions a blood sample was collected for the analysis of inflammatory markers, the variability of heart rate and blood pressure (Finometer) and blood pressure were recorded. For the statistical analysis of the data, the normality of the distribution was tested by the Shapiro-Wilk test and mathematical transformations were done when necessary. The data were compared by Student\'s t test for repeated and non-repeated samples and by two-way ANOVA, using the Newman-Keuls test as contrast test. The exercise promoted a greater reduction of SBP in the group with CKD (-14 ± 7 vs. -4 ± 1 mmHg), in the DBP the result was similar, in which the group with CKD presented reductions larger than the control group (-4 ± 4 vs -1 ± 1 mmHg). HR did not present a significant difference in the two post exercise groups (5 ± 3 vs. 9 ± 7 bpm). Hemodynamic variables were not different between patients with DD and II. The exercise promoted similar cardiac autonomic modulation in both groups, in the BFR-R and AFR-R the results were similar (69 ± 13 vs. 74 ± 16 un) (28 ± 20 vs. 19 ± 12 un). The total variance presented increase after exercise in both groups (884 ± 837 vs. 3139 ± 2521 ms²). Vasomotor modulation (BFPAS) increased in both groups (14 ± 4 vs. 43 ± 36) and baroreflex sensitivity decreased in both groups after exercise. Genotypes did not influence neural responses. Among the inflammatory markers, post-exercise TNF-alpha remained unchanged in the two groups, maintaining only the difference found in the pre (7.62 ± 1.21 vs. 5.59 ± 0.96). There was a reduction in IL-6 in both groups, but the reduction was greater in the CKD group, approaching the levels of the control group (1.9 ± 0.4 vs. 1.51 ± 0.45). There was an increase in IL-10 in the two groups in the post-exercise period, but without significant difference between them. There was no interaction between the genotypic variants and the responses of the inflammatory markers to exercise. We concluded that acute aerobic exercise reduced blood pressure levels more effectively in the CKD group, improved cardiac autonomic modulation, reduced proinflammatory markers concentrations, and increased concentrations of anti-inflammatory markers in CKD patients. Genotypic polymorphisms did not influence the responses of the studied variables
93

Determinação das zonas de transição metabólica durante a corrida mediante os limiares de variabilidade da frequência cardíaca / Determination of transition metabolic zones during running using hert rate variability thresholds

Eduardo Marcel Fernandes Nascimento 17 January 2011 (has links)
O propósito do presente estudo foi obter evidências de validade e reprodutibilidade dos limiares de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) durante a corrida. Dezenove sujeitos homens, saudáveis e praticantes de corrida (30,4 ± 4,1 anos; 175,9 ± 6,4 cm; 74,3 ± 8,5 kg) foram submetidos a um teste progressivo máximo em esteira rolante com velocidade inicial 5 km.h-1 e incrementos de 1 km.h-1 a cada 3 minutos (1% de inclinação constante) até exaustão voluntária. Todos os indivíduos realizaram o reteste em um intervalo de tempo entre 48 horas e uma semana. Foram realizadas as medidas das trocas gasosas, do lactato sanguíneo e da VFC (plotagem de Poincaré). Os limiares aeróbio (LAe) e anaeróbio (LAn) foram determinados pelos limares de lactato, ventilatórios e da VFC. Para a comparação entre os métodos foi uitlizada ANOVA para medidas repetidas, acompanhada de teste de post hoc de Bonferroni. A reprodutibilidade das variáveis analisadas foram verificadas pela plotagem de Bland-Altman e pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Os resultados do presente estudo demonstraram que a velocidade correspondente ao segundo e terceiro modelos utilizados para se determinar o LA pela VFC não eram significativamente diferentes (p > 0,05) do primeiro limiar de lactato e ventilatório. Em relação ao LAn, não foram observadas diferenças significativas nas velocidades correspondentes ao LAn detectado pelos diferentes métodos (p > 0,05). Os valores do CCI estavam entre 0,69 a 0,80 (p < 0,001). Conclui-se que o LAe e o LAn podem ser identificados pela análise da VFC, desde que se utilize os procedimentos empregados na presente investigação / The aim of the present study was to obtain evidences of validity and reliability of the thresholds of heart rate variability (HRV). Nineteen male subjects, healthy and runners (30,4 ± 4,1 years; 175,9 ± 6,4 cm; 74,3 ± 8,5 kg) performed a progressive maximal test on a treadmill with initial velocity 5 km.h-1 e increases of 1 km.h-1 every 3 minutes (1% slope) until voluntary exhaustion. All subjects performed the retest at an interval of time between 48 hours and one week. It was measured gas exchange, blood lactate and heart rate variability (Poincaré plot). The aerobic threshold (AT) and anaerobic (AnT) were determined by lactate, ventilatory and heart rate variability. ANOVA for repeated measures and post-hoc test of Bonferroni was used to compare the methods. To analyze the reproducibility of the variables were used the Bland- Altman plots and intraclass correlation coefficient (ICC). The results of this study show that the velocity at the second and third models employed to determine the AT by HRV were not significantly different (p > 0.05) of the first lactate threshold and ventilatory. Similarly, there were no significant differences in the velocities corresponding to AnT detected by different methods (p> 0.05). The ICC values were between 0.69 to 0.80 (p < 0.001). We conclude that the AT and the AnT can be estimated by HRV analysis, since it utilizes the procedures employed in this study
94

Impacto do nível de atividade física e do sobrepeso em filhos de pais normotensos ou hipertensos: avaliações cardiovasculares, autonômicas, de estresse oxidativo e de adesão / Impact of physical activity level and overweight in children of normotensive or hypertensive parents: cardiovascular, autonomic, and stress assessments and adherence

Nascimento, Mário César 15 December 2017 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-19T19:15:24Z No. of bitstreams: 1 Mário César Nascimento.pdf: 1745805 bytes, checksum: ad4c8a4e2dc9ca8de775e2bd0ca30068 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-19T19:15:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mário César Nascimento.pdf: 1745805 bytes, checksum: ad4c8a4e2dc9ca8de775e2bd0ca30068 (MD5) Previous issue date: 2017-12-15 / The objective of the present study was to evaluate the impact of the level of physical activity and overweight in offspring of normotensives or hypertensives, as well as to validate a scale of prediction of adherence to physical activity. This thesis was divided into two studies. In Study I, we observed that among the twenty items on the adherence scale, ten presented good reproducibility (Kappa> 0.70, Pearson's correlation> 0.81), good internal consistency (Cronbach's Alpha 0.84), good clarity and discriminant validity (p = 0.0006 vs sedentary, t = 4.12), correlation between the sum of the scale and the Mets (metabolic equivalent) evaluated by IPAQ with r = 0.073 and p = 0.048. In Study II, 114 males, young, physically active and insufficiently active adults, offspring of normotensives or hypertensives, overweight or eutrophic were selected. The IPAQ was used for the level of physical activity, the PSS-10 for perceived stress, the WHOQOL for quality of life analysis. Anthropometric, hematological and biochemical analyzes and systemic oxidative stress evaluations were performed. In addition, blood pressure (BP) recording beat-to-beat using the Finometer® was used for evaluation of hemodynamic parameters and of heart rate (HRV) and BP variability (BPV). The results showed a higher BMI and % of fat, both by folds and Bioelectrical impedance analysis, in the overweight groups compared to the eutrophic groups, as well as higher weekly caloric expenditure among the active groups in relation to the sedentary groups, independently of the familial history of hypertension (FHH). In the hematological and biochemical profile all groups presented values within the normal range. The BP values were similar between the studied groups, but a lower heart rate was observed in the active groups with a negative FHH. There was no difference in perceived stress levels, but the quality of life was better in the active groups, with lower benefits in the group with a positive FHH. In relation to HRV, the active eutrophic groups, both with a positive and negative FHH, had higher values of RMSSD (cardiac parasympathetic modulation) and lower sympatho/vagal balance in relation to their respective eutrophic sedentary groups, which was not observed in overweight groups. The groups with a positive FHH presented higher values of both simpato/vagal balance (eutrophic and overweight), SAP variance (just overweight) and vascular sympathetic modulation (LF) (eutrophic and overweight) compared to the group with negative FHH, and these differences were attenuated in the physically active group with FHH and overweight. The active eutrophic group with a negative FHH presented better baroreflex sensitivity in relation to their respective sedentary group, which was not observed in the group with a FHH. With regard to oxidative stress, active groups with a negative FHH had lower levels of hydrogen peroxide and nitrites and greater activity of the antioxidant enzyme glutathione peroxidase (just eutrophic) when compared to their respective sedentary groups, which was not observed for the offspring of hypertensives (sedentary vs actives). In addition, these two parameters and the oxidation of proteins (carbonyls) were increased in the overweight and non-overweight groups with a FHH in relation to the eutrophic group with a negative FHH, being attenuated in the active group with FHH and overweight. In conclusion, the scale of adherence to the physical active developed in this study showed good reproducibility, good internal consistency, clarity and discriminating validity. In addition, our results showed that even under normal clinical conditions, a positive FHH, regardless of the presence of overweight, induced autonomic dysfunction and increases in oxidative stress markers that may be precursors of cardiometabolic diseases in this genetically predisposed population. On the other hand, a physically active lifestyle improves HRV, baroreflex and parameters related to redox status in individuals with a negative FHH. Such benefits seem to be attenuated by the positive FHH, but a physically active lifestyle seems to prevent/attenuate the dysfunctions observed in this condition. / O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto do nível de atividade física e do sobrepeso em filhos de pais normotensos ou hipertensos, bem como validar uma escala de predição da aderência a atividade física. Esta tese foi dividida em dois estudos. No Estudo I, nossos resultados demonstram que entre os vinte itens da escala de aderência, dez apresentaram boa reprodutibilidade (Kappa > 0,70, correlação de Pearson >0,81), boa consistência interna (Alfa de Cronbach 0,84), boa clareza e validade discriminante (ativos p=<0,0006 vs. Sedentários; t= 4,12), Correlação entre o somatório da escala e o Mets (equivalente metabólico) avaliado pelo IPAQ com r=0,073 e p=0,048. No Estudo II, foram selecionados 114 sujeitos do sexo masculino, adultos jovens, fisicamente ativos e insuficientemente ativos, filhos biológicos de pais normotensos ou hipertensos, com sobrepeso ou eutróficos. Foram utilizados o IPAQ para o nível de atividade física, o PSS-10 para estresse percebido, e o WHOQOL para qualidade de vida. Foram realizadas análises antropométrica, hematológicas e bioquímicas sanguínea e de estresse oxidativo sistêmica, além de registro da pressão arterial (PA) batimento-a-batimento utilizando o Finometer® para avaliação de parâmetros hemodinâmicos e avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da PA (VPA). Os resultados evidenciaram conforme esperado maior IMC e %G tanto por dobras quanto por bioimpedância, nos grupos com sobrepeso em relação aos eutróficos, bem como maior gasto calórico semanal entre os grupos ativos em relação aos grupos sedentários, independentemente do histórico familiar de hipertensão (HFH). No perfil hematológico e bioquímico sanguíneo todos os grupos apresentaram valores dentro da faixa de normalidade. Os valores de PA foram semelhantes entre os grupos estudados, porém foi observada menor frequência cardíaca nos grupos ativos com histórico negativo de hipertensão. Não houve diferença para níveis de estresse percebido, mas a qualidade de vida foi melhor nos grupos ativos, com menores benefícios no grupo com HFH positivo. Em relação a VFC, os grupos eutróficos ativos, tantos com HFH positivo quanto negativo, apresentaram valores maiores de RMSSD (modulação parassimpática cardíaca) e menores de balanço simpato/vagal em relação aos seus respectivos grupos sedentários eutróficos, o que não foi observado nos grupos com sobrepeso. Os grupos com HFH apresentaram maior balanço simpato/vagal que os eutróficos com HFH negativo. Quanto a VPA, os grupos com HFH positivo, eutrófico e com sobrepeso, apresentaram valores maiores tanto de variância de PAS quanto modulação simpática vascular (LF) em comparação ao grupo sem HFH, e essas diferenças foram atenuadas no grupo fisicamente ativo. O grupo de eutrófico ativo com HFH negativo apresentou melhor sensibilidade barorreflexa em relação ao seu respectivo grupo sedentário, o que não foi observado no grupo entre os sujeitos com HFH positivo. Com relação ao estresse oxidativo, os grupos ativos com HFH negativo apresentaram menores níveis de peróxido de hidrogênio e nitritos e maior atividade da enzima antioxidante glutationa peroxidase quando comparados aos seus respectivos grupos sedentários, o que não foi observado para os filhos de pais hipertensos. Além disto, estes dois parâmetros e a oxidação de proteínas (carbonilas) estavam aumentados nos grupos com e sem sobrepeso com HFH positivo em relação ao grupo eutrófico com HFH negativo, sendo atenuadas no grupo ativo com HFH positivo e sobrepeso. Em conclusão, a escala de aderência ao exercício desenvolvida neste estudo apresentou boa reprodutibilidade, boa consistência interna, clareza e validade descriminante. Além disto, os resultados evidenciam que mesmo sob condições clínicas de normalidade, o HFH positivo, independentemente da presença de sobrepeso, induz disfunção autonômica e aumento de marcadores de estresse oxidativo que podem ser precursores de doenças cardiometabólicas nesta população geneticamente predisposta. Por outro lado, um estilo de vida fisicamente ativo melhora a VFC, o baroreflexo e parâmetros relacionados ao estado redox em indivíduos com HFH negativo. Tais benefícios parecem atenuados pelo HFH positivo, mas um estilo de vida fisicamente ativo parece prevenir/atenuar as disfunções observadas nesta condição.
95

Avaliação da variabilidade da freqüência cardíaca nos domínios do tempo, da freqüência e do caos em recém-nascidos prematuros.

Selig, Fábio Augusto 06 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fabioaugustoselig_dissert.pdf: 852758 bytes, checksum: 966b17099569a3dd4e20f70a9e415ad8 (MD5) Previous issue date: 2010-08-06 / The role of Autonomic Nervous System and its components sympathic and parassympathic in the regulation of the interaction between different parts of human body has been exhaustibly discussed in scientific literature. These studies demonstrated the applicability of the Chaos Theory in different situations, diseases and ages. Objective: Apply the concepts of nonlinear dynamics and Chaos Theory to evaluate premature newborns (PT), analyzing their heart rate variability (HRV) and comparing them with healthy term newborns (TN). Methods: By using a Polar Advanced S810, 59 PT born with different gestational ages had their HRV obtained and analyzed in time (SDNN, RMSSD, SD1/SD2), frequency (VLF, LF, HF and LF/HF) and chaos domain (TAU, Lyapunov Exponent, Entropy and Hurst Exponent) variables. The premature were compared to 78 healthy term newborns. The comparison were made applying Kruskal-Wallis statistic method and their graphic demonstration made by using Box-plots. Results: All time, frequency and chaos domain variables demonstrated statistic difference comparing term and preterm newborns except Hurst Exponent. Conclusion: Preterm newborn follow the rules of chaos theory and have more linear behavior when compared with term newborn. / : Vários trabalhos publicados nos últimos anos demonstram a importância do Sistema Nervoso Autônomo por meio dos componentes Simpático e Parassimpático na gerência da interação entre as diferentes partes do todo, fornecendo padrão caótico ao organismo humano. Estes estudos aplicaram a Teoria do Caos em diferentes situações, doenças e faixas etárias. Objetivo: Aplicar os conhecimentos da Teoria do Caos e da dinâmica não-linear na avaliação de recém-natos prematuros (PT), analisando sua Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) e comparando-os com recém-natos de termo (RNT) saudáveis. Casuística e Método: 59 recém-natos prematuros com diferentes idades gestacionais tiveram seus batimentos cardíacos captados com auxílio do equipamento Polar Advanced S810 e sua VFC obtida pelo registro dos intervalos RR. A VFC foi analisada nos Domínios do Tempo (SDNN, RMSSD, SD1/SD2), da Frequência (VLF, LF, HF e a relação LF/HF) e do Caos (TAU e sua normalização [TAU(n]], Expoente de Lyapunov, Entropia e o expoente de Hurst). Os recém-natos prematuros foram comparados com um grupo de 78 recém-natos de termo saudáveis e sem intercorrências perinatais. O teste estatístico utilizado para comparação entre os grupos foi o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis com comparações múltiplas e sua demonstração gráfica feita com auxílio do gráfico tipo Box-plots. Resultados: Detectou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos para todas as variáveis estudadas (nos domínios do tempo, da frequência e do caos) sendo única exceção o Expoente de Hurst. Conclusão: Recém-natos prematuros obedecem às regras da Teoria do Caos e tendem a ter comportamento menos complexo, ou seja, mais linear, quando comparados com recém-natos de termo.
96

Efeitos do envelhecimento e do exercício físico sobre o sistema cardiovascular de indivíduos saudáveis

Melo, Ruth Caldeira de 18 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010.pdf: 2854762 bytes, checksum: b0421ce836a4726be750d7bf5a373fb9 (MD5) Previous issue date: 2008-08-18 / Universidade Federal de Sao Carlos / The ageing process is known to affect different tissues and systems. It is well-established that age-associated changes in cardiovascular structure and function are related to the risk of cardiovascular diseases. Because of the vast amount of cardiovascular modifications observed with ageing, the present study focused on three important topics: heart rate variability (HRV), blood pressure variability (BPV) and endothelial dysfunction. Furthermore, we also investigated the effects of physical activity (endurance and strength) on the autonomic control of heart rate (HR), which might be used as non-pharmacological therapy. Thirty five young subject between 18 and 30 years old (14 sedentary men, 5 sedentary women and 16 active men) and thirty eight middleaged/older subjects between 55 and 70 years old (16 sedentary men, 14 sedentary women and 8 active men) were studied. In addition, the subjects are distributed among 3 different studies. In the first one, the effects of the ageing process and active life-style on the autonomic control of HR were investigated in young and middleaged/older subjects. Electrocardiogram was recorded during 15 minutes of rest and 4 minutes of controlled breathing (5 to 6 cycles/min) in the supine position. HR and RR intervals were analyzed by time and frequency domain methods. The active groups presented lower HR and higher HRV (time domain) than the sedentary groups, whereas both middle-aged/older groups showed lower HRV (frequency domain). Additionally, interaction between ageing and life-style effects was observed for respiratory sinus arrhythmia (ASR) indexes (calculated during the controlled breathing test). The sedentary middle-aged/older group presented lower ASR magnitude than the other groups studied. The results suggest that ageing reduces HRV, however, regular physical activity improves vagal modulation on the heart and, consequently, attenuates the effects of ageing on the autonomic control of HR. In the second study, we aimed to investigate if strength training is able to improve cardiac autonomic control in healthy middle-aged/older men. HRV was evaluated before and after 12 weeks of isokinetic eccentric strength training (2days/week, 2-4 sets of 8-12 repetitions at 75-80% peak torque), involving knee flexion and extension. Strength training decreased the systolic blood pressure and increased the torque. However, an autonomic imbalance towards sympathetic modulation predominance was induced by an unknown mechanism. In the third study, we evaluated the effect of ageing on the BPV and endothelial function. We also sought for correlations between increased BPV and impaired endothelium dependent-dilation (EDD) in the middle-aged/older group. Intra-brachial artery BPV and conduit vessel EDD (brachial artery flow-mediated dilation, FMD) were determined in healthy young and middle-aged/older subjects. Moreover, endothelial function of resistance vessels was evaluated by venous occlusion plethysmoghaphy in the middle-aged/older group. The young group presented lower systemic oxidative stress, lower systolic BPV and higher FMD compared with the middle-aged/older group. After split this group according to the BPV, lower FMD was observed in the middleaged/older group with higher BPV. In addition, FMD was inversely correlated to BPV. The lower BPV group showed a great reduction (55%) in the forearm blood flow responses when NG-monometyl-L-arginine (nitric oxide inhibitor) was co-infused with acetylcholine (vs 14% in the higher BPV group). The results suggest that ageing process increases BPV and reduces endothelial function. Additionally, middle-aged/older subjects with higher BPV also have impaired EDD compared with their peers with lower BPV. General Conclusions: the results from the studies described above suggest that ageing process causes decrease of HRV, increase of BPV and decrease of endothelial function. Moreover, aerobic exercise has a cardioprotector effect, since it was able to attenuate the ageing effects on the cardiac vagal modulation. This same benefit, however, was not observed after 12 weeks of eccentric strength training. On the other hand, the strength training program performed by healthy older subjects modified the sympato-vagal balance toward the sympathetic modulation. Finally, systolic BPV oscillations seem to have a narrow relationship with vasodilation mediated by nitric oxide. Then, more studies are needed to clarify the cause-effect relation between those important variables. / O envelhecimento é um processo complexo que causa alterações em vários sistemas do organismo. Em relação ao sistema cardiovascular, modificações na sua estrutura e função estão diretamente relacionadas com o risco aumentado de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em idosos. Dentre as diversas alterações cardiovasculares observadas com o envelhecimento, apenas as relacionadas à variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), variabilidade da pressão arterial (VPA) e disfunção endotelial foram abordadas no presente estudo. Além disso, foram também investigados os efeitos de dois tipos distintos de exercício físico, ou seja, de resistência aeróbia e de força muscular, sobre o controle autonômico da freqüência cardíaca (FC) de sujeitos saudáveis, como uma forma alternativa de terapia não-farmacológica. Participaram do presente estudo: 35 sujeitos jovens na faixa etária de 18 a 30 anos (14 homens sedentários, 5 mulheres sedentárias e 16 homens ativos) e 38 sujeitos meia-idade/idosos na faixa etária de 55 a 70 anos (16 homens sedentários, 14 mulheres sedentárias e 8 idosos ativos), os quais estão distribuídos em 3 estudos distintos. No primeiro estudo, os efeitos do envelhecimento e do estilo de vida sobre o controle autonômico da FC foram investigados em jovens e meiaidade/idosos com padrão de vida sedentário ou ativo. O sinal eletrocardiográfico foi obtido durante 15 minutos de repouso e 4 minutos de respiração controlada (5-6 ciclos/min), ambos na posição supina. A FC e os intervalos RR foram analisados no domínio do tempo e da freqüência. Adicionalmente, os índices da arritmia sinusal respiratória (ASR) também foram calculados. Os grupos ativos apresentaram menor FC e maior VFC (domínio do tempo) em relação aos grupos sedentários, enquanto que ambos os grupos idosos apresentaram menor VFC (domínio da freqüência). Além disso, foi observado interação entre idade e estilo de vida, já que a magnitude da ASR foi menor no grupo meia-idade/idoso sedentário comparativamente aos demais grupos. Os resultados indicam que a VFC reduz com o aumento da idade. Entretanto, a atividade física regular produz efeitos positivos sobre a modulação vagal cardíaca e, conseqüentemente, atenua os efeitos do envelhecimento sobre o controle autonômico da FC. No segundo estudo, foi avaliado se o treinamento de força excêntrica é capaz de modificar o controle autonômico da FC de idosos saudáveis. A VFC foi avaliada, durante o repouso supino e sentado, após 12 semanas de treinamento de força isocinética excêntrica (extensão e flexão do joelho, 2 dias/semana, 2-4 séries de 8-12 repetições, 75-80% do pico de torque). O treinamento de força foi capaz de aumentar o torque muscular e reduzir a pressão arterial (PA) sistólica de idosos saudáveis. Entretanto, o mesmo causou um desbalanço simpato-vagal, em direção a predominância simpática, o qual foi produzido por mecanismos desconhecidos. No terceiro estudo, foi avaliado se a VPA está aumentada com o avançar da idade e, ainda, se a mesma tem alguma relação com reduções na vasodilatação endotélio-dependente (VED) em sujeitos meiaidade/idosos saudáveis. A VPA intra-arterial e a VED (dilatação mediada por fluxo, DMF) da artéria braquial (i.e., vaso de condutância) foram avaliadas em sujeitos jovens e meia-idade/idosos de ambos os sexos. Adicionalmente, o grupo meia-idade/idoso também foi submetido à pletismografia de oclusão venosa para avaliar a função endotelial dos vasos de resistência. Os jovens apresentaram menor estresse oxidativo sistêmico, menor VPA sistólica e maior DMF, comparativamente ao grupo meia-idade/idoso. Quando esse grupo foi dividido de acordo com a VPA, observou-se DMF reduzida no grupo com alta VPA. Adicionalmente, a DMF mostrou correlação inversa com a VPA. Em relação aos vasos de resistência, o grupo com baixa VPA mostrou redução de 55% na resposta do fluxo sangüíneo quando NG-monometil-L-arginina (inibidor da produção de óxido nítrico) foi co-infudido com acetilcolina (vs 14% no grupo com alta VPA). Os resultados indicam que o envelhecimento causa redução da função endotelial e aumento da VPA. Além disso, sujeitos meia-idade/idosos com alta VPA apresentam DMF reduzida quando comparados aos seus pares com baixa VPA. Conclusão geral: os resultados obtidos nos três estudos sugerem que o envelhecimento causa redução na VFC, aumento da VPA e redução da função endotelial. Além disso, a atividade física aeróbia possui um efeito cardioprotetor, já que essa foi capaz de atenuar os efeitos do envelhecimento sobre a modulação vagal cardíaca. Entretanto, esses efeitos benéficos não foram observados com o treinamento de força excêntrica, pois 12 semanas de treinamento alteraram o balanço simpato-vagal em direção a modulação simpática. Por fim, o aumento nas oscilações da PA sistólica mostrou uma estreita relação com a vasodilatação mediada pelo óxido nítrico, a qual necessita de maiores investigações no sentido de determinar a relação de causa e efeito entre essas duas importantes variáveis.
97

Comportamento das variáveis ventilatórias, cardiocirculatórias e metabólicas de homens saudáveis e com disfunções cardiorrespiratórias crônicas em repouso e durante o exercício físico dinâmico

Reis, Michel Silva 07 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2946.pdf: 2432239 bytes, checksum: 38088e144c053efcf31c8e90a089b74f (MD5) Previous issue date: 2010-04-07 / Universidade Federal de Sao Carlos / Patients with chronic heart failure (CHF) and chronic obstructive pulmonary disease (COPD) present significant exertional dyspnea. The peripheral muscle dysfunction appears to be the greatest impact on the inability to perform physical exercise. Additionally, there is respiratory muscle weakness caused by a limited supply of O2 and alteration of mechanical ventilation. In this context, in order to better understand the manifestations of these disorders and to establish management strategies, we have proposed the development of three studies. The first study was entitled Deep breathing heart rate variability is associated with respiratory muscle weakness in patients with chronic obstructive pulmonary disease . The purpose of the present investigation was to evaluate the influence of respiratory muscle strength on autonomic control of heart rate variability (HRV) in these patients. Ten COPD patients (69±9 years; forced expiratory volume in the first second (FEV1)/forced vital capacity (FVC) 59±12% and FEV1 41±11% predicted) and nine age-matched healthy male volunteers (64±5 years) participated in this study. The maximal inspiratory pressure was obtained in the sitting position. Then, electrocardiography signal was obtained in three conditions: 1) lying position for 15 min; 2) lying position during the respiratory sinusal arrhythmia maneuver (RSA-M) for 4 min; and 3) sitting position for 15 min. Data was analyzed by the time (RMSSD and SDNN indexes) and the frequency domains, in total power, low frequency (LF), high frequency (HF) absolute (ab) and normalized (nu) units and LF/HF ratio. Regarding the RSA-M indexes, the expiratory/inspiratory ratio (E/I) and the inspiratory/expiratory difference (&#916;IE) were calculated. The patients with COPD demonstrated significantly impaired cardiac autonomic modulation at rest and during RSA-M when compared with healthy subjects (ratio E/I: 1.1±0.06 vs. 1.2±0.1 e &#916;IE: 7.0±3.5 vs 12.7±4.2, respectively). Moreover, significant and positive correlations between maximal inspiratory pressure (MIP) and the inspiratory-expiratory difference (&#916;IE) (r = 0.60, p<0.01) were found. In conclusion, patients with COPD presented impaired sympathetic-vagal balance at rest and during RSA-M. In addition, cardiac autonomic control of heart rate was associated with inspiratory muscle weakness in chronic obstructive pulmonary disease. Based on this evidence, future research applications of respiratory muscle training may bring to light a potentially valuable target for rehabilitation. The second study was entitled to Deep breathing heart rate variability xviii is able to reflect the respiratory muscle weakness in chronic heart failure . The purpose of the present investigation was to evaluate the influence of respiratory muscle strength on autonomic control in these patients. Ten CHF (62 ± 7 years left ventricle eject fraction of 40 ± 5% and NYHA class I-III) and nine matched-age healthy volunteers (64±5 years) participated in this study. Heart rate variability (HRV) was obtained at rest and during RSA-M by electrocardiograph (as previously described). CHF patients demonstrated impaired cardiac autonomic modulation at rest and during RSA-M when compared with healthy subjects (p<0.05). Moreover, significant and positive correlations between MIP and IE-differences (r: 0.79), E/I ratio (r: 0.83), RMSSD (r: 0.77), SDNN (r: 0.77), LFab (r: 0.77), HFab (r: 0.70) were found during RSA-M. At rest, significant correlations were also found. Patients with CHF presented impaired sympathetic-vagal balance at rest. In addition, cardiac autonomic control of heart rate was associated with inspiratory muscle weakness in CHF. Based on this evidence, recommendations for future research applications of respiratory muscle training can bring to light a potentially valuable target for rehabilitation. Finally, the third study: "Behavior of heart rate on determination of anaerobic threshold in healthy men: comparison with cardiopulmonary exercise testing and near-infrared spectroscopy" aimed to identify the anaerobic threshold (AT) obtained from the V-slope method , visual method on oxihemoglobin (O2Hb) and deoxihemoglobin (HHb) and compare the method with heteroscedastic (HS) applied to VCO2, HR and HHb data. Secondly, to assess the degree of agreement between the methods for determination of AT. Fourteen healthy men were subjected to incremental cardiopulmonary test (CPT) in the electromagnetic cycle-ergometer until physical exhaustion. At the same time they obtained the following biological signals: (i) ventilatory and metabolic variables - a breath to breath - measured by the Cardio2 System (Medical Graphics Corporation, St. Paul, MO, USAI), (ii) spectroscopy, quasiinfrared rays - NIRS (NIRO 300 - Hamamatsu Photonics, Japan), and (iii) heart rate through cardiofrequencymeter (Polar S810i). We observed temporal equivalence and similar values of power (W), absolute O2 consumption (mL/min) and relative O2 consumption (mL/kg/min) and HR (bpm) on determination of AT by the methods performed. In addition, by the Bland-Altman plot, HR (bpm) confirmed the good agreement between the methods with biases between -1.3 and 3.5. In conclusion: (i) all methods were sensitive in identifying the AT1, including the HS applied to FC, and (ii) the methods showed a good correlation in the identification of AT1. Thus the xix results support the FC, a methodology that is simple and economically feasible, seems to be a valid parameter in determining the AT of the individuals in our study. Therefore it remains to be clarified if these results can be replicated in patients with chronic cardiopulmonary disorders, contributing in safe, individualized and adequate prescribing physical exercise in rehabilitation programs. / Pacientes com insuficiência cardíaca crônica (ICC) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam significativa dispnéia exercional. A disfunção muscular periférica parece ser a causa de maior impacto na incapacidade de realização de exercício físico. Adicionalmente, pode coexistir a fraqueza muscular respiratória provocada pela limitada oferta de O2 e a alteração da mecânica ventilatória. Neste contexto, com intenção de compreender melhor as manifestações dessas disfunções e estabelecer estratégias de manejo, foi proposto o desenvolvimento de três estudos. O primeiro intitulado por Deep breathing heart rate variability is associated with respiratory muscle weakness in patients with chronic obstructive pulmonary disease teve como objetivo, avaliar a influência da fraqueza muscular inspiratória sobre a o controle autonômico da frequência cardíaca (FC) de homens com DPOC. Foram estudados 10 pacientes (69±9 anos; FEV1/FVC 59±12% and FEV1 41±11% do predito) e 9 homens saudáveis (64±5 anos). Na posição sentada, foi medida a pressão inspiratória máxima (PIMax) dos voluntários. Na sequência, em repouso, o sinal eletrocardiográfico foi obtido em três situações: 1) 15 min na posição supina; 2) quatro min durante a manobra de acentuação da arritmia sinusal respiratória (MASR) na posição supina; e 3) 15 min na posição sentada. Os dados foram analisados no domínio do tempo (índices RMSSD e SDNN) e da freqüência, pela densidade espectral total (DET), bandas de baixa (BF) e alta freqüências (AF) - absolutas (ab) e normalizadas (un), e a razão BF/AF. Durante M-ASR foram calculadas a razão expiração/inspiração (E/I) e a diferença inspiração/expiração (&#916;IE). Os pacientes com DPOC apresentaram valores significativamente menores da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) quando comparados ao grupo controle em repouso e durante a M-ASR (razão E/I: 1,1±0,06 vs. 1,2±0,1 e &#916;IE: 7,0±3,5 vs 12,7±4,2, respectivamente). Adicionalmente, foi observado correlação positiva entre PIMax e &#916;IE (r = 0.60, p<0.01). Em conclusão: (i) pacientes com DPOC apresentam prejuízos da modulação autonômica da FC em repouso e durante a M-ASR; e (ii) a fraqueza muscular inspiratória parece influenciar no desbalanço simpato-vagal desses pacientes. Em similaridade, no segundo estudo, intitulado com Deep breathing heart rate variability is able to reflect the respiratory muscle weakness in chronic heart failure o objetivo foi avaliar a influência da PIMax no controle autonômico da FC de pacientes com ICC. Foram estudados 10 pacientes com ICC xv (62±7 anos Fração de Ejeção do ventrículo esquerdo de 40 ± 5% e classificação IIII da NYHA). Seguindo a metodologia descrita no estudo anterior, os resultados mostraram que os pacientes com ICC também apresentaram menores valores da VFC em repouso e durante a M-ASR e correlações positivas e significativas entre PIMax e diferença expiração-inspiração (r: 0,79), razão expiração/inspiração (r: 0,83), RMSSD (r: 0,77), SDNN (r: 0,77), BF (r: 0,77), AF (r: 0,70). Em conclusão: (i) pacientes com ICC apresentam prejuízos da modulação autonômica da FC em repouso e durante a M-ASR; e (ii) a fraqueza muscular inspiratória parece influenciar no desbalanço simpato-vagal desses pacientes. Por fim, o terceiro estudo: Comportamento da frequência cardíaca na determinação do limiar de anaerobiose em homens saudáveis: análise comparativa com o teste cardiopulmonar e a espectroscopia por raios quasi-infravermelhos objetivou identificar do limiar de anaerobiose (LA) obtido pelo método padrão-ouro, método visual pelo comportamento da oxihemoglobina (O2Hb) e deoxihemoglobina (HHb) e comparar com o método heteroscedástico (HS) aplicado aos dados de VCO2, HHb e da FC. Secundariamente, avaliar o grau de concordância entre os métodos de determinação do limiar de LA. Quatorze homens saudáveis foram submetidos ao teste cardiopulmonar (TCP) incremental em cicloergômetro de frenagem eletromagnética até a exaustão física. Concomitantemente foram obtidos os seguintes sinais biológicos: (i) variáveis ventilatórias e metabólicas respiração a respiração - medida pelo sistema CardiO2 System (Medical Graphics Corporation, St. Paul, MO, USAi); (ii) espectroscopia por raios quasi-infravermelhos - NIRS (NIRO 300 Hamamatsu Photonics, Japan); e (iii) frequência cardíaca por meio do cardiofreqüencímetro (Polar S810i). Foram observadas equivalências temporais e das variáveis potência (W), consumo de O2 absoluto (mL/min) e relativo (mL/kg/min) e FC (bpm) na determinação do LA pelos métodos empregados. Em adição, pela análise de Bland-Altman, a FC (bpm) confirmou a boa concordância entre os médotos com viéses entre -1,3 e 3,5. Em conclusão: (i) todos os métodos mostraram-se sensíveis na identificação do LA1, inclusive o HS aplicado a FC; e (ii) os médotos apresentaram boa correlação na identificação do LA1. Assim os resultados suportam que a FC, uma metodologia mais simples e economicamente viável, parece ser um parâmetro válido na determinação do LA dos indivíduos do nosso estudo. Agora, basta saber se estes resultados podem ser replicados em pacientes com disfunções cardiorrespiratórias crônicas, contribuíndo na prescrição xvi segura, individualizada e adequada de exercício físico em programas de reabilitação.
98

Estudo da modulação autonômica cardíaca no processo de envelhecimento e suas relações com a terapia de reposição hormonal, proteína C-reativa e comprimento de telômeros

Perseguini, Natália Maria 06 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6236.pdf: 2944020 bytes, checksum: dcbf2b2eaca77c3425524a77887f4d6b (MD5) Previous issue date: 2014-06-06 / Universidade Federal de Minas Gerais / The aging process affects many systems of the human body, including: autonomic nervous system, which can be assessed by heart rate variability (HRV); cellular structures, such as telomere length; and mechanisms of regulation of the inflammatory process, which can be evaluated by inflammatory markers such as high-sensitivity C-reactive protein (hsCRP). The combined analysis of these variables enables the study of the aging process in a multidimensional way. Additionally, the effects of hormone replacement therapy (HRT) on HRV are contradictory. In this way, we conducted the study I, which aimed to investigate the effects of HRT on HRV in healthy postmenopausal women. Two groups were evaluated: Group 1 (G1): 20 women who did not use HRT (60 ± 5.89 years) and group 2 (G2): 20 women undergoing HRT (59 ± 5.70 years). The electrocardiogram was recorded in supine position for 10 min. Spectral analysis included low and high frequency in absolute (LF and HF) and normalized (LFnu and HFnu) units. LF/HF ratio was also calculated. Symbolic analysis (0V%, 1V%, 2LV% e 2UV%), Shannon and conditional entropy were calculated. LF, LFnu and LF/HF ratio were higher, whereas HFnu was lower in G2 than in G1. Correlations between complexity indices and HFnu were significant and positive only in G1. We conclude that women undergoing HRT had higher cardiac sympathetic modulation and reduced cardiac vagal modulation compared to women not using HRT. Moreover, the expected positive relationship between cardiac vagal modulation and HRV complexity was found only in the group not undergoing HRT, indicating that vagal modulation in women under therapy drop below a minimum value necessary to the association to become apparent, suggesting an unfavorable cardiac autonomic modulation in spite of HRT. Considering the findings of the study I, we chose to adopt the use of the therapy as an exclusion criterion for the study II. Thus, the study II aimed to examine the aging effect on heart rate variability in supine and standing, on serum hsCRP and leukocyte telomere length, as well as to verify the age at which the changes caused by aging process are accentuated. One hundred and ten volunteers were divided into five groups according to age: G21-30 years, G31-40 years, G41-50 years, G51-60 years, and G61-70 years. Venous blood samples were collected for measurements of serum hsCRP and telomere length. ECG signals were recorded in rest supine and standing (15 min in each posture). HRV was assessed by spectral analysis in low and high frequencies in absolute (LF e HF) and normalized (LFnu e HFnu) units; symbolic analysis (0V%, 1V%, 2LV% e 2UV%); Shannon entropy; and complexity index (CI) and normalized CI (NCI) from conditional entropy. The main results were: 1) HF and 2UV% reduction (vagal modulation) in G51-60, and 0V% increase (sympathetic modulation) and NCI reduction (complexity) in G61-70, in supine; 2) less efficient response to postural change from supine to standing with advancing age; 3) hsCRP increase in G51-60; 4) telomere shortening in G61-70; 5) in supine, HRV indices showed stronger relationship with the principal component of most relevance from the multivariate principal component analysis, compared to hsCRP and telomere length. Considering that HRV indices in supine had a stronger association with the aging process, we can conclude that the decrease in cardiac vagal modulation may have influenced the increase in serum hsCRP (although normal values), in G51-60, since this effect is described by the cholinergic anti-inflammatory pathway. Decreased cardiac vagal modulation and increased hsCRP may have contributed to the telomere shortening identified in the following decade (G61-70). In this way, we must consider the importance of preventive actions prior to the onset of aging effects, particularly in the 41-50 age range, in an attempt to attenuate the natural effects of senescence. / O envelhecimento exerce influência sobre vários sistemas do corpo humano, dentre eles: sistema nervoso autonômico, que pode ser avaliado pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC); estruturas celulares, como o comprimento de telômeros; e mecanismos reguladores de processos inflamatórios, que podem ser avaliados por marcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa ultra sensível (PCRus). A análise conjunta dessas variáveis permitiria o estudo do processo de envelhecimento de forma multidimensional. Adicionalmente, são controversos os efeitos da terapia de reposição hormonal (TRH) sobre a VFC. Assim, foi realizado o estudo I, o qual teve por objetivo investigar os efeitos da TRH na VFC em mulheres pós-menopáusicas saudáveis. Foram avaliados dois grupos: grupo 1 (G1): 20 mulheres que não faziam uso de TRH (60 ± 5,89 anos) e grupo 2 (G2): 20 mulheres submetidas à TRH (59 ± 5,70 anos). O eletrocardiograma foi registrado na posição supina por 10 min. A análise espectral incluiu a baixa e a alta frequência em unidades absolutas (BF e AF) e normalizadas (BFun e AFun). A relação BF/AF também foi calculada. A análise simbólica (0V%, 1V%, 2LV% e 2UV%), e entropias de Shannon e condicional também foram calculadas. BF, BFun e a razão BF/AF foram maiores, enquanto AFun foi menor no G2 do que no G1. As correlações entre índices de complexidade e AFun foram significativos e positivos apenas no G1. Concluímos que mulheres submetidas à TRH apresentaram maior modulação cardíaca simpática e menor modulação cardíaca vagal em comparação às que não faziam a terapia. Além disso, a relação positiva esperada entre modulação cardíaca vagal e a complexidade da VFC foi encontrada apenas no grupo não submetido à TRH, indicando que a modulação vagal em mulheres sob a terapia não atinge um valor mínimo necessário para a associação se tornar aparente, sugerindo uma modulação autonômica cardíaca desfavorável, apesar da TRH. A partir dos achados do estudo I, optou-se por adotar, como critério de exclusão para o estudo II, o uso da terapia. Assim, o estudo II teve por objetivo analisar o efeito do envelhecimento sobre a VFC nas posições supina e ortostática, os níveis séricos da PCRus e o comprimento de telômeros leucocitários, além de verificar em qual faixa etária se acentuam as alterações provocadas pelo processo de envelhecimento. Foram avaliados 110 voluntários, divididos em cinco grupos, de acordo com a idade: G21-30 anos, G31-40 anos, G41-50 anos, G51-60 anos e G61-70 anos. Amostras de sangue venoso foram coletadas para medidas de PCRus e comprimento de telômeros. Os sinais eletrocardiográficos foram registrados em repouso nas posições supina e ortostática (15 min em cada postura). A VFC foi avaliada por índices de baixa e alta frequências em unidades absolutas (BF e AF) e normalizadas (BFun e AFun) da análise espectral; índices 0V%, 1V%, 2LV% e 2UV% da análise simbólica; entropia de Shannon; e índice de complexidade (IC) e IC normalizado (ICN) da entropia condicional. Os principais resultados foram: 1) redução de AF e 2UV% (modulação vagal) em G51-60, além de aumento de 0V% (modulação simpática) e diminuição de ICN (complexidade) em G61-70 na posição supina; 2) resposta menos eficiente à manobra de mudança postural de supino para ortostatismo com o avanço da idade; 3) aumento da PCRus em G51-60; 4) encurtamento do comprimento de telômeros em G61-70; 5) na posição supina, os índices da VFC apresentaram relação mais alta com o componente principal de maior relevância, proveniente da análise multivariada por componentes principais, em comparação à PCRus e ao comprimento de telômeros. Considerando-se que os índices da VFC na posição supina apresentaram uma associação mais forte com o envelhecimento, podemos concluir que a diminuição da modulação cardíaca vagal possa ter contribuído para o aumento dos níveis séricos de PCRus (apesar dos valores estarem dentro de faixa de normalidade), na faixa etária de 51 a 60 anos, uma vez que este efeito é descrito pela via anti-inflamatória colinérgica. A diminuição da modulação cardíaca vagal e o aumento da PCRus podem ter contribuído para o encurtamento de telômeros, identificado na década seguinte, de 61 a 70 anos. Dessa maneira, torna-se importante a proposição de ações preventivas em faixas etárias anteriores ao início das alterações provocadas pelo envelhecimento, especialmente na década de 41 a 50 anos, na tentativa de atenuar os efeitos naturais da senescência.

Page generated in 0.1228 seconds