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Conjugalidade e afetividade nas narrativas de homens denunciados por violência conjugalSilva Silveira, Paloma 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho tem por objetivo estudar a produção de sentidos sobre a
conjugalidade e a afetividade nas narrativas de homens denunciados por violência
conjugal, em Recife, identificando repertórios interpretativos, jogos de
posicionamento e modelos de relacionamentos afetivos-sexuais idealizados por
esses homens. A noção de violência conjugal especifica a violência contra as
mulheres no contexto das relações de conjugalidade. Apesar da recente construção
da violência contra as mulheres como um problema social e de saúde pública, no
Brasil, existem muitos estudos realizados sobre a temática. Alguns deles utilizam a
idéia de vitimização da mulher, ora baseada na noção de dominação masculina, ora
na de dominação patriarcal. Outros já se localizam nas discussões promovidas pela
introdução da categoria gênero. O estudo realizado nesta dissertação localiza-se
nas leituras que incluem a perspectiva relacional do gênero em suas análises. Na
perspectiva relacional de gênero, o foco volta-se para as relações que são
estabelecidas e as atribuições de masculino e feminino elaboradas nessas relações.
Adotou-se a abordagem teórico-metodológica das práticas discursivas e produção
de sentidos, perspectiva filiada ao construcionismo social. Na investigação socioconstrucionista,
o foco fica voltado para os processos pelos quais as pessoas
interpretam e significam o mundo em que vivem. A pesquisa é tida como uma prática
social, cujos métodos para traduzir os fatos sociais podem ser diversos. Os
procedimentos metodológicos escolhidos na pesquisa foram a observação no
cotidiano e a entrevista semiestruturada. Foram realizadas um total de 13 visitas à
Delegacia da Mulher de Recife e 15 entrevistas com homens denunciados por
violência conjugal, no primeiro semestre de 2008. Os resultados são apresentados
na forma de narrativa com vistas a dar visibilidade aos passos analíticos. Nas
análises foram construídos quadros a partir de três eixos analíticos: 1) como os
homens definem sua relação afetivo-sexual; 2) como se percebem e como
percebem a companheira no jogo amoroso e no jogo do conflito, e 3) como
idealizam um relacionamento afetivo-sexual. Com base nas leituras dos quadros
foram elaboradas três categorias analíticas: 1) o relacionamento afetivo-sexual cujo
início foi bom , mas no qual posteriormente se instala uma crise conjugal; os
repertórios sobre conjugalidade e afetividade inscrevem-se nos padrões
hegemônicos relacionais de gênero e na retórica do amor romântico. Todavia,
existem rupturas identificadas nas contradições existentes nas narrativas; 2) o
relacionamento afetivo-sexual como possibilidade para a construção de um ideal de
família; os repertórios sobre conjugalidade são construídos a partir de um ideal de
família; e 3) o relacionamento afetivo-sexual marcado pela violência conjugal; os
repertórios sobre conjugalidade inscrevem-se em relações marcadas pela violência,
a violência que faz parte da relação conjugal. Outra categoria analítica foi criada
para dar conta de como o cotidiano na delegacia foi significado no processo
interativo da pesquisa o desfecho final dos conflitos conjugais: a Delegacia da
Mulher. De maneira geral, os homens significaram a delegacia como um espaço
para a resolução dos conflitos conjugais. Assim, as reflexões trazidas por essa
dissertação pretendem complexificar as discussões em torno da violência conjugal, e
que tais reflexões sirvam para a construção de um diálogo mais profícuo entre as
universidades e a sociedade
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Não se rima amor e dor: representações sociais sobre violência conjugalMarques de Queiroz, Fernanda January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Ao investigarmos as representações sociais que as mulheres vitimas de violência conjugal, pertencentes às classes populares constroem sobre a violência sofrida e quais as estratégias de enfrentamento/reação a este fenômeno, partimos de um estudo qualitativo com dez mulheres, sendo cinco participantes de grupos organizados e cinco que denunciaram seus agressores na Delegacia Especializada de Defesa e Apoio à Mulher. Ao analisarmos as representações sociais destas mulheres sobre violência, constatamos duas representações: uma que busca justificar a violência como natural e inerente às relações entre os sexos e outra minoritária, que compreende a violência como fruto do sistema patriarcal. Quanto às reações e enfrentamentos à violência, estes se dão em dois níveis: em nível privado, quando as mulheres não denunciam a violência, mas contam as violências sofridas para familiares e amigos, bem como se separam dos maridos ou companheiros agressores e em nível público, quando denunciam as agressões na delegacia, mesmo com a intenção de apenas dar um susto no agressor. Uma outra forma pública de enfrentamento à violência se dá através do engajamento em movimentos de mulheres que contribui para o fortalecimento da organização e o combate à violência contra a mulher encorajando-as para a denúncia. Ressaltamos, que seja qual for a forma de enfrentamento à violência, as mulheres não são cúmplices da violência, e sim vítimas, pois detêm uma parcela de poder infinitamente menor que os homens
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MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA CONJUGAL: RELAÇÕES AFETIVASSuassuna, Mara Cristina Pacheco 01 April 2011 (has links)
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MARA CRISTINA PACHECO SUASSUNA.pdf: 875134 bytes, checksum: cf54135b22a2b4717c8a9a28510c6d1d (MD5)
Previous issue date: 2011-04-01 / This research has as objective to understand the emotional relationships
experienced for the women in situations of domestic violence, sheltered at the
Shelter House Nove Luas of the Woman`s Valorization Center Consuelo Nasser -
CEVAM in Goiânia, in the state of Goiás. As theoretical and methodological base
was used the Psychology Socio-Historic Method, that understands the process of
subjectification as impossible of being disentailed of the social processes, in a way
that the subject who constitutes the society is also constituted by it. A qualitative
study has been conducted for the deepening of the theme which theoretical
framework, for the construction of the methodological approach, was based on the
theory of socio-historical Vygotsky (2004) and in Minayo, Souza and Santos (2005),
that aided in the process of organization of the greeting phases, systematization and
analysis of the information. The methodological procedures used were: desk
research and structured interviews with individual women - subjects in the research.
It retrieves the first issues of gender violence in Brazil, presents data from the Special
Police Departments for Assistance to Women on the violence of women in the city of
Goiânia, and the different routes of marital violence experienced by women,
participants in this research. The violence in this study is understood as a
relationship aspect inside a wider meaning, considering the more diverse facets and
senses in agreement with the subjectivity and social context of each one of these
women in marital violence situation. It was possible to conclude by the women`s
report, that the staying in a situation of conjugal violence acquires particular contours
and a private sense, justified by different aspects, as the affective feeling, the need
of preserving the family unit and the condition of social vulnerability marked by
financial dependence. / Esta pesquisa tem como objetivo compreender as relações afetivas
vivenciadas pelas mulheres em situação de violência doméstica abrigadas na Casa
Abrigo Nove Luas do Centro de Valorização da Mulher Consuelo Nasser - CEVAM
em Goiânia, no Estado de Goiás. Foi utilizado como referencial teórico e
metodológico a Psicologia Sócio-Histórica, que compreende o processo de
subjetivação como impossível de ser desvinculado dos processos sociais, de forma
que o sujeito que constitui a sociedade, também se constitui por meio dela.
Realizou-se um estudo qualitativo para aprofundamento da temática cujo referencial
teórico para a construção do percurso metodológico foi embasado na teoria sóciohistórica
de Vigotski (2004) e em Minayo, Souza e Santos (2005), que auxiliaram no
processo de organização das fases de recebimento, sistematização e análise das
informações. Os procedimentos metodológicos utilizados foram: pesquisa
documental e entrevistas semiestruturadas individuais com as mulheres - sujeitos
participantes da pesquisa. Recupera inicialmente as questões da violência de
gênero no Brasil, apresenta os dados da Delegacia Especial de Atendimento à
Mulher sobre a situação de violência da Mulher na cidade de Goiânia e os diferentes
roteiros da violência conjugal vivenciados pelas mulheres participantes dessa
pesquisa. A violência nesse estudo é compreendida como um aspecto relacional
dentro de um significado mais amplo levando em consideração as mais diversas
facetas e sentidos de acordo com a subjetividade e contexto social de cada uma
dessas mulheres em situação de violência conjugal.Constatou-se por meio dos
relatos das mulheres pesquisadas, que a permanência em situação de violência
conjugal adquire contorno e sentido particular justificado por diferentes aspectos
como o sentimento afetivo, a necessidade de preservar o núcleo familiar e a
condição de vulnerabilidade social marcada pela dependência financeira.
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Agressor conjugal: uma compreensão psicanalíticaNardi, Suzana Catanio dos Santos 14 July 2011 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-03-17T18:38:15Z
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Previous issue date: 2011-01-01 / Nenhuma / Esta Dissertação de Mestrado aborda o tema da violência no âmbito das relações afetivas íntimas, mais especificamente, a compreensão dos processos psíquicos de homens agressores. Toma como referência a teoria psicanalítica das Relações Objetais, em especial as características das relações objetais e dos vínculos afetivos estabelecidos com os outros, em homens envolvidos com violência conjugal. Esta pesquisa foi realizada em uma cidade da região metropolitana de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul. Os participantes foram quinze homens envolvidos em processos judiciais de violência contra a companheira (Lei Maria da Penha). A coleta de dados foi realizada em um período de seis meses e foram utilizados os instrumentos: entrevista, ficha de dados sociodemográficos e o Inventário BORRTI-O. Este último instrumento oferece quatro tipos de resultados ou de fatores interpretativos, os quais demarcam quatro modos de relação objetal internalizada, além de um resultado numérico. A ficha de dados sociodemográficos teve como finalidade a descrição da amostra, e as entrevistas coletaram dados da historia de vida dos participantes. Assim, com base no referencial teórico de autores clássicos como Freud (1914/1996, 1930/1996) e Klein (1932/1969), e de autores contemporâneos como Zosky (1999), Fonagy (2000) e Caligor, Diamond, Yeomans e Kernberg (2009), buscou-se compreender, a partir dos vínculos estabelecidos precocemente pelo indivíduo, as possíveis repercussões destas relações na vida adulta. / This masters thesis addresses the issue of violence within intimate personal relationships and, especially, the comprehension of the mental processes of men who batter. It take as theoretical references the psychoanalytic theory of object relations, the characteristics of object relations and emotional ties established with other men involved in marital violence. This research was conducted in the metropolitan region of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. The participants were fifteen men involved in Maria da Penhas law. Data collection was performed over a period of six months and the following instruments were used: sociodemographic data sheet, interviews and BORRTI-O. The latter instrument offers four types of results or interpretation of factors, which demarcate the four modes of internalized object relations, and a numeric result. The sociodemographic data sheet was intended to describe the sample and collect life history data from the participants.Thus, based on the theory of classical authors such as Freud (1914/1996, 1930/1996) and Klein (1932/1969), and contemporary authors as Zosky (1999), Fonagy (2000) and Caligor, Diamond, Yeomans and Kernberg (2009), we sought to understand the links established earlier in life and the possible impact of these individual relationships in adulthood.
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Violência conjugal: mapeando e compreendendo o fenômenoRosa, Larissa Wolff da 22 August 2013 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-05-07T18:20:54Z
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Previous issue date: 2013-01-31 / Nenhuma / A violência conjugal é um fenômeno de grande complexidade, que demanda inúmeros olhares em busca de uma maior compreensão. A presente dissertação teve como proposta mapear a violência conjugal no Rio Grande do Sul e compreender a dinâmica de funcionamento conjugal de casais em situação de violência. Para tal, foram realizados dois estudos. O primeiro estudo, quantitativo, foi parte de um projeto maior, intitulado "Mapeamento e intervenção nas relações conjugais no Rio Grande do Sul" (Edital Pronex/Fapergs/CNPq). Participaram 751 casais, com idades entre 18 e 80 anos, das diferentes regiões geográficas do estado. Para o presente estudo, foram analisados os dados sociodemográficos e da Conflict Tactics Scale (CTS2). Os resultados principais revelaram que a escolaridade, a renda, o tempo de relacionamento e a situação conjugal estiveram associados aos níveis de violência conjugal em suas diferentes dimensões (p<0,05), assim como indicaram a existência de agressões de forma mais mútua e simétrica entre os casais. O segundo estudo foi realizado com o objetivo de compreender a dinâmica de funcionamento de casais em situação de violência foi qualitativo, sendo delineamento de casos múltiplos. Três casais, selecionados do primeiro estudo, participaram de uma entrevista semi-estruturada, a partir da qual foram construídas narrativas dos casos. Os resultados revelaram que a violência esteve presente de diferentes formas (física, sexual e psicológica] nos casais analisados, sendo exercida por ambos os cônjuges. Contatou-se a existência de padrões conjugais que favoreceram o surgimento e a manutenção da violência em seus relacionamentos, remetendo a necessidade de se refletir sobre o acompanhamento psicológico em conjunto do casal nas situações de violência conjugal. / Conjugal violence is a high complex phenomenon that demands many views to become more understandable. This essay has as proposal to map the conjugal violence in Rio Grande do Sul and understand the mechanisms of violent situations of couples. In this proposal two researches were performed. The first one was qualitative. It was part of a bigger Project entitled “Mapeamento e intervenção nas relações conjugais no Rio Grande do Sul” (Edital Pronex/Fapergs/CNPq). This research had the participation of 751 couples, among 18 and 80 years old, of different geographical areas. For this essay was analyzed socio-demographic data and Conflict Tactics Scale (CTS2) data. The mainly results of the analysis showed that education, income, time of relationship and conjugal situation are directly involved in the levels of conjugal violence in its different dimensions (p<0,05), as they showed the existence of mutual and symmetrical aggressions between couples. The second stage had as objective understand the mechanisms of violent situations of couples, and it was qualitative, taking many cases as a framework. Three couples, selected in the first step, participated in a semi-structured interview and after established narratives about the cases. The results showed that violence was present in different ways (physical, sexual and psychological) in the analyzed couples been execute by both of spouse. It was noted the existence of a conjugal template that favored the maintenance of violence in their relationships, settling the necessity of reflect about the psychological support with couples in a violent situations.
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Percepção da violência conjugal e repercussões da prisão: Discurso Coletivo de homens em processo criminalSousa, Anderson Reis de 29 April 2016 (has links)
Submitted by Mateus Soares (soaresmateusv@gmail.com) on 2018-05-15T14:01:47Z
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DISSERTAÇÃO ANDERSON REIS DE SOUSA.pdf: 2934652 bytes, checksum: f51fcb7cd47e2f3861d3e2c173276a30 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-15T15:24:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO ANDERSON REIS DE SOUSA.pdf: 2934652 bytes, checksum: f51fcb7cd47e2f3861d3e2c173276a30 (MD5) / A violência conjugal ganhou notoriedade, sobretudo pelo movimento feminista, que ao identificar o poder patriarcal, denunciava e propagava os seus efeitos opressores executados pelo homem em desfavor as mulheres. Esta problemática é geradora de impactos à saúde pública, constituindo-se relevante problema social em várias partes do planeta. Este estudo teve como objetivo analisar a percepção de homens em processo criminal sobre a violência conjugal e as repercussões da prisão. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, qualitativo, vinculado a uma pesquisa maior intitulada “Reeducação de homens e mulheres envolvidos em processo criminal: estratégia de enfrentamento da violência conjugal”, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia. A investigação foi realizada com 20 homens em vivência de prisão, que se encontram em processo criminal junto 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher de Salvador, Bahia. Para coleta de dados foi realizada uma entrevista individual, guiada por um roteiro semiestruturado, coletados entre o período de abril de 2015 a Janeiro de 2016. Como técnica de aproximação com os participantes, realizou-se um grupo reflexivo de reeducação de gênero, como forma de promover vínculo e estabelecer confiança. Realizou-se ainda, visitas à Vara para aproximação com o histórico dos processos, e levantamento documental dos depoimentos das mulheres descrito nos autos, referentes aos participantes estudados. Para sistematização do material coletado utilizou-se o software NVIVO 11 ®, e organizou-se o material através do método do Discurso do Sujeito Coletivo. A análise fundamentou-se no referencial de Gênero e Masculinidades. Foram atendidos os princípios da Bioética e os preceitos éticos dispostos na Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde que regulamenta as práticas em pesquisa que envolve seres humanos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Bahia, sob o parecer de número: 877.905. O resultado do estudo revelou que: os homens em situação de violência conjugal que respondem a processo criminal, sofrem repercussões em decorrência da prisão, que impactam à sua saúde mental, física, acarretando em degradação familiar, estigma social e dificuldades financeiras. O discurso masculino sinaliza a dificuldade da compreensão e reconhecimento da situação de violência e os agravos gerados à relação conjugal, saúde e a família em decorrente da construção social de masculinidade hegemônica e patriarcal que reforçam a perpetração da violência. Tais achados apontam para a necessidade da criação de programas e espaços de reeducação de mulheres e homens em situação de violência, com destaque para as escolas como espaço relevante, e necessidade do redirecionamento do olhar no campo da saúde, para a capacitação dos profissionais no enfrentamento do fenômeno. / La violencia conyugal ganó notoriedad, sobre todo por el movimiento feminista, que al identificar el poder patriarcal, denunciaba y propagaba sus efectos opresores ejecutados por el hombre en desfavor de las mujeres. La problemática es generadora de impactos a la salud pública, constituyéndose relevante problema social en varias partes del planeta. Este estudio tuvo como objetivo desvelar el discurso colectivo de hombres sobre la vivencia de la violencia conyugal y analizar las repercusiones de la prisión de hombres en proceso criminal por violencia conyugal en una Corte de Violencia Doméstica y Familiar contra la mujer de la capital de Bahia. Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio, cualitativo, vinculado a pesquisa-acción intitulada “Reeducación de hombres y mujeres involucrados en proceso criminal: estrategia de enfrentamiento de la violencia conyugal”, financiada por la Fundación de Amparo a la Pesquisa del Estado de Bahia. La investigación fue realizada con 20 hombres en vivencia de prisión que se encuentran en proceso criminal en lª Corte de Violencia Domestica y Familiar contra la mujer de Salvador, Bahia. Para la colecta de datos fue realizada una entrevista individual, guiada por un guion semi-estructurado, colectados entre el período de Abril de 2015 a Enero de 2016. Como técnica de aproximación con los participantes, se realizó un grupo reflexivo de reeducación de género, como forma de promover vínculo y establecer confianza. Se realizó, también, visitas a la Corte para aproximación con el histórico de los procesos, y estudio documental de las declaraciones de las mujeres descritas en los autos, referentes a los participantes estudiados. Para sistematización del material colectado se utilizó el software NVIVO 11®, y se organizó el material por medio del método del Discurso Sujetos Colectivo. El análisis fue fundamentado en el referencial de Género y Masculinidad. Fueron atendidos los principios de la Bioética y los preceptos éticos dispuestos en la Resolución 466/2012 del Consejo Nacional de Salud que reglamenta las prácticas en pesquisa que involucra seres humanos. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Pesquisa de la Universidade Federal da Bahia, najo el parecer de número: 877.905. El resultado del estudio reveló que los hombres en situación de violencia conyugal que responden a proceso criminal, sufren repercusiones en consecuencia de la prisión, que impactan a su salud mental, física, engendrando degradación familiar, estigma social y dificultades financieras. El estudio permitió desvelar que el discurso masculino señala la dificultad de la comprensión y reconocimiento de la situación de violencia y los agravios generados a la relación conyugal, salud y a la familia en consecuencia de la construcción social de masculinidad hegemónica y patriarcal que refuerzan la perpetración de violencia. Estos hallazgos apuntan para la necesidad de la creación de programas y espacios de reeducación de mujeres y hombres en situación de violencia, con énfasis para las escuelas como espacio relevante, y la necesidad de la redirección de la mirada en el campo de la salud, para la capacitación de los profesionales en el enfrenamiento del fenómeno. / Domestic violence gained notoriety, mainly through the feminist movement, which upon identification of the patriarchal power, denounced and propagated its oppressive effects, carried out by men against women. This issue generates impacts to public health, becoming a relevant social problem in various parts of the planet. The present study had the purpose of unveiling the collective discourse of men in relation to the perception of domestic violence and to analyze the repercussions of imprisonment of men in criminal proceedings for domestic violence at a Court of Domestic and Family Violence against women at the capital city of Bahia. A descriptive, exploratory, qualitative study related to an action-research with the title “Reeducation of men and women involved in criminal proceedings: strategy for confronting domestic violence”, financed by the Research Support Foundation for the state of Bahia. The investigation was carried out with 20 men experiencing prison sentences, under criminal proceedings at the 1st Court of Domestic and Family Violence against women in Salvador, Bahia. For the collection of information individual interviews were performed, guided by a semi-structured script, obtained during the period between April 2015 and January 2016. The approach technique used with the participants was the formation of a group for reflecting gender reeducation, in the endeavor to strengthen bonds and establish reliance. Visits were made to the Court to understand the background of the legal proceedings and documental study of the testimonies of the women described in the case files, in relation to the participants of the study. For systematization of the material collected the NVIVO 11® software was used and organized using the Discourse of the Collective Subject method. The analysis was based on the Gender and Masculinity referential. The principles of Bioethics and ethical precepts provisioned under Resolution 466/2012 of the National Health Council, regulating practices in researches using humans, were fulfilled. The study was approved by the Ethics Committee of Universidade Federal da Bahia, under register 877.905. The results of the study revealed that men in the situation of domestic violence, answering to criminal proceedings, suffer repercussions due to imprisonment, with impacts to their mental and physical health, leading to family breakdowns, social stigma and financial difficulties. The study permitted to reveal that the masculine discourse signals the difficulty in understanding and recognizing the situation of violence and the damage caused to the marital relation, health and the family brought about by the social construction of hegemonic and patriarchal masculinity, reinforcing the perpetration of violence. These findings point out to the need for creating programs and spaces for the reeducation of women and men in violent situations, with emphasis to schools as a relevant space, and the need for redirecting the outlook in the field of health, qualifying professionals to deal with this phenomena.
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A FACE MARCADA: narrativas femininas sobre violência na relação conjugalDourado, Suzana de Magalhães 19 April 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-11-19T19:34:53Z
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Dissertação_ISC_Suzana de Magalhães Dourado.pdf: 4502179 bytes, checksum: 5b1e28bcdaaf061ef17bf44096b93c41 (MD5) / A presente pesquisa aborda experiências de vitimização feminina em relações conjugais violentas, estudando casos em que a violência física resultou em danos morais e/ou físicos ao rosto da mulher agredida. Foram objetivos do estudo: identificar as repercussões da violência entre parceiros íntimos às relações amorosas, familiares e sociais das mulheres agredidas; apreender, na perspectiva das vítimas, os significados das marcas consequentes à violência conjugal, bem como desvelar os possíveis caminhos percorridos pelos sujeitos de pesquisa para o enfrentamento da situação de violência conjugal e redução de danos à saúde. O estudo foi desenvolvido com metodologia qualitativa, em caráter retrospectivo, empregando a entrevista narrativa como técnica de coleta de dados. Os sujeitos de pesquisa somaram quatorze mulheres, com idade entre 27 anos e 52 anos, com história de dano facial decorrente de violência conjugal. O acesso a estes sujeitos se fez através de quatro órgãos públicos, sediados em Salvador, abrangendo quatro searas de atuação: esfera policial, assistência psicossocial, setor de saúde e uma instituição de ensino. As narrativas evidenciaram aspectos ligados às construções sociais de gênero na produção da conjugalidade violenta e que as marcas físicas e emocionais originárias da agressão estão imbricadas e, por conseguinte, tem repercussões tanto de caráter objetivo quanto na subjetividade dos sujeitos. A reverberação da convivência violenta atinge não somente o casal, mas se estende a outros membros do grupo familiar, sobretudo os filhos. Foram também reveladas dificuldades na articulação da rede de atenção à mulher, em funcionamento no município, tendo como resultado morosidade na redução dos danos gerados nos processos de vitimização. Espera-se com este estudo contribuir para uma melhor compreensão do fenômeno, como também agregar conhecimento para o seu enfrentamento.
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Trilhando caminhos para o enfrentamento da violência conjugalGomes, Nadirlene Pereira January 2009 (has links)
179f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-04T12:01:36Z
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Previous issue date: 2009 / Pelo seu caráter multifacetado, a violência conjugal consiste em um problema social, político, econômico e de saúde que requer a interdisciplinaridade e a intersetorialidade para sua compreensão e seu enfrentamento. Estudo exploratório, descritivo, com utilização de multimétodos, envolvendo aspectos quantitativos e qualitativos, fundamentado na Teoria das Representações Sociais. O objeto de estudo consiste no processo de enfrentamento da violência conjugal. Objetivou-se analisar o processo de enfrentamento da violência conjugal. Foram considerados os aspectos éticos baseados na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996), aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Santo Antônio sob nº 31/07. Os sujeitos foram constituídos por 50 mulheres e 50 homens que vivem, ou já vivenciaram, relações conjugais em união estável. A coleta de dados se deu através do Teste de Associação Livre de Palavras, com os 100 sujeitos, e da entrevista, realizada apenas com 11 mulheres e 11 homens com história de violência conjugal. Os dados quantitativos foram processados através do software EVOC 2005. Os dados qualitativos foram organizados com o apoio do NVIVO7 e baseou-se na Análise de Conteúdo de Bardin, especificamente a Análise Temática. Os sujeitos do estudo caracterizam-se por ser mulheres e homens auto-declarados negros, que vivem em união estável cujas relações conjugais são permeadas pela violência. As mulheres com história de violência (80%) apresentam grandes dificuldades financeiras, sobretudo pelo alto índice de dependência econômica (94%), pelo desemprego (40%) e pelo baixo nível de escolaridade (76% ainda não entraram no segundo grau). O estudo mostrou que a violência se expressa na relação conjugal desde os primeiros meses de relacionamento, permanecendo também durante o ciclo gestacional e trazendo sérias complicações para a saúde. O processo de enfrentamento do fenômeno requer: uma rede de apoio social; a compreensão da construção da desigualdade de gênero; a capacidade de resolução de conflitos de forma pacífica e respeitosa; mudança na representação da delegacia da mulher e a criação de espaço para mediação de conflitos; eficácia do sistema jurídico-policial; e uma articulação intersetorial com as políticas públicas. Nesta perspectiva, defendo a tese de que o processo de enfrentamento da violência conjugal é lento, perpassa pela compreensão da complexidade do fenômeno, pelo saber interdisciplinar, pelo fazer intersetorial, pelas conquistas políticas e pela oportunidade de refletir os valores sociais e encontrar estratégias pacíficas para a resolução de conflitos sob novos moldes de relações interpessoais na família, na escola, no trabalho, na sociedade. O estudo contribui, acadêmica e socialmente, para o desenvolvimento do conhecimento teórico acerca da violência conjugal e do seu processo de enfrentamento; orienta ações para o rompimento da relação de violência conjugal; e oferece subsídios valiosos para se repensar à formação dos cuidadores e o processo de cuidar. Na enfermagem, esse cuidado deve ser refletido na identificação precoce das situações de violência e no encaminhamento para os serviços da rede de atenção a pessoas em situação de violência a fim de evitar maiores agravos à saúde, inclusive à morte. / Salvador
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Mulheres trabalhadoras rurais e violências por parceiros íntimos / Rural women workers and violence by intimate partnersGriboski, Rejane Antonello 29 June 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2015. / Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-11-13T14:01:58Z
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2015_RejaneAntonelloGriboski.pdf: 1468132 bytes, checksum: 796cd3f97a641a4f3adeaf1aa5b75028 (MD5) / Introdução: A violência por parceiro íntimo ocorre independentemente da idade, grau de instrução, classe social, cor, raça/etnia e orientação sexual, considerada um problema de saúde pública. Objetivos: identificar os significados e a ocorrência de violências perpetradas por parceiros íntimos em mulheres trabalhadoras rurais; descrever o perfil sociodemográfico e a ocorrência de violências perpetradas por parceiros íntimos em trabalhadoras e líderes rurais; estimar a prevalência e a frequência da ocorrência de VPI; analisar os discursos atribuídos aos significados das VPI. Método: estudo transversal, descritivo, exploratório e abordagem mista. Coleta de dados: 2011/2012 em três etapas: I – levantamento bibliográfico; II – 795 trabalhadoras rurais participantes da 4ª Marcha das Margaridas e respondentes na Técnica de Urna; III-1 – 232 líderes rurais; III-2 – 7 líderes respondentes a entrevistas semiestruturadas. Dados analisados no SPSS, Intervalo de Confiança 95%, Razão de Prevalência, Análise Fatorial e o Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: 42%, das trabalhadoras rurais e líderes rurais informaram ter sofrido VPI; 86% das trabalhadoras e 38% das líderes rurais apontaram a violência psicológica mais prevalente seguida da violência física e da sexual; 48% das líderes declararam a violência sexual muito frequente e 67% das trabalhadoras rurais apontaram a violência psicológica, também, muito frequente. A RP mostrou-se significativa nas categorias: escolaridade; procedência, idade, pessoa de referência. O risco de sofrer violência é maior nestas categorias. A conjugalidade – encontrou-se significância na RP nas categorias “vivem” ou “já viveu em união”; o risco de sofrer uma violência é menor para quem nunca viveu em união. Nas líderes rurais a RP encontrou significância nas categorias: procedência, idade e conjugalidade, sendo que as outras categorias não apresentaram significância. Na análise fatorial, para mulheres que sofreram violência foi calculado um grau de exposição que variou de 0 a 9. Observou-se que as médias foram muito baixas, isto é, muitas mulheres não sofreram, ou não declararam que sofreram algum tipo de violência. O desvio padrão é alto (valores próximos ou igual a nota máxima), o que demonstra que existem mulheres que sofreram todos os tipos de violência em uma frequência alta. Em média as mulheres vivenciam pelo menos um tipo de violência com uma baixa frequência ao longo de sua vida. 48% buscaram informações em serviços públicos de saúde. Cerca de 30% das líderes conheciam a Lei Maria da Penha; e mais da metade não sabiam especificar as medidas protetivas disponíveis na lei. Nas narrativas as líderes rurais identificaram episódios de violências; buscam auxilio quando sofrem violências; respondem à violência por meio de atos violentos; sentem-se limitadas para verbalizar acontecimentos; relatam dificuldades impostas pela distância, ausência ou inadequação de serviços de atendimento, como delegacias, hospitais e profissionais capacitados para seu atendimento. Conclusão: A ocorrência de violências por parceiro íntimo foi confirmada pelas mulheres trabalhadoras rurais e pelas lideranças rurais. Elas estão se organizando para o enfrentamento das violências. Espera-se que este material contextualizado possa servir como fonte de informações e contribuição à novas pesquisas de enfermagem e no desenvolvimento de estratégias, articulação de redes de atenção às vítimas de VPI nas territorialidades rurais. / Introduction: intimate partner violence (IPV) occurs regardless of age, level of education, social class, color, race/ethnicity and sexual orientation, considered a public health problem. Objectives: To identify the meanings and the occurrence of violence perpetrated by intimate partners in rural women workers; describe the sociodemographic profile and the occurrence of violence perpetrated by intimate partners in working and rural leaders; estimate the prevalence and the frequency of occurrence of IPV; analyze the speeches attributed to the meanings of IPV. Method: cross-sectional, descriptive, exploratory and mixed approach. Data collection: 2011/2012 in three stages: I - literature; II - 795 rural women workers who participated of the 4th. Marcha das Margaridas and respondents in Urn Technique; III-1 - 232 rural leaders; III-2- 7 respondent leaders to semi-structured interviews. Analyzed data in SPSS, Confidence Interval 95%, Prevalence Ratio, Factor Analysis and the Collective Subject Discourse. Results: 42% of rural workers and rural leaders reported having experienced IPV; 86% of workers and 38% of rural leaders showed psychological violence as the most prevalent, followed by physical violence and sexual; 48% of leaders have declared very frequent sexual violence and 67% of rural workers pointed to psychological violence is also very common. The Prevalence ratio (PR) was significant in the categories: education; origin, age, reference person. The risk of violence is greater in these categories. The conjugality – it was met significance in PR in the categories “living” or ”already lived in union”; the risk of violence is lower for those who have never lived in union. In rural leaders, the PR found significance in the categories: origin, age and conjugality, and other categories were not significant. In factor analysis, for women who have experienced violence was a calculated degree of exposure ranging from 0 to 9. It was observed that the averages were very low, that is, many women did not suffer, or have disclosed that suffered some kind of violence. The standard deviation is high (values close or equal to the maximum grade), which shows that there are women who have suffered all kinds of violence at a high frequency. On average, women experience at least one type of violence with a low frequency throughout his life. 48% sought information on public health services. About 30% of leaders knew the Maria da Penha Law; and more than half were unaware of specify the protective measures available in the law. In narratives, rural leaders identified episodes of violence; seek assistance when they suffer violence; respond to violence with violence; feel limited to voice events; report difficulties imposed by distance, lack or inadequacy of care services such as police stations, hospitals and trained professionals for their care. Conclusion: The occurrence of violence by intimate partners was confirmed by rural working women and the rural leaders. They are organizing to confront the violence. It is hoped that this contextualized material can serve as a source of information and contribution to new research in nursing and development of strategies, articulation of care networks for victims of IPV in rural territorialities. / Introducción: La violencia en la pareja (VP) se produce independientemente de la edad, nivel de educación, la clase social, el color, la raza/etnia y orientación sexual, considerada un problema de salud pública. Objetivos: identificar los significados y la aparición de la violencia perpetrada por la pareja en las mujeres trabajadoras rurales; describir el perfil sociodemográfico y la aparición de la violencia perpetrada por la pareja en trabajo y líderes rurales; estimar la prevalencia y la frecuencia de ocurrencia de VP; analizar los discursos atribuidos a los significados de VP. Método: transversal, descriptivo, exploratorio y enfoque
mixto. La recolección de datos: 2011/2012 en tres etapas: I - la literatura; II - 795 mujeres trabajadoras rurales participantes en la 4ª Marcha das Margaridas y encuestadas en la Técnica de Urna; III-1 - 232 líderes rurales; III-2 - 7 líderes encuestados a entrevistas semiestructuradas. Los datos analizados en SPSS, Intervalo de Confianza 95%, Relación de Prevalencia, Análisis de los Factores y Discurso del Sujeto Colectivo. Resultados: 42% de las
trabajadoras rurales y las líderes rurales reportaron haber experimentado VP; 86% de las trabajadoras y el 38% de las líderes rurales mostraran que la violencia psicológica es más frecuente, seguida de la violencia física y sexual; 48% de las líderes han declarado la
violencia sexual muy frecuente y el 67% de las trabajadoras rurales han señalado que la
violencia psicológica también es muy común. La Razón de Prevalencia (RP) fue significativa
en las categorías: educación; origen, edad, persona de referencia. El riesgo de violencia es mayor en estas categorías. La conjugalidad – se encontró importancia en RP en las categorías “viven” o “ya vivió en unión”; el riesgo de violencia es menor para aquellos que nunca han vivido en unión. En los líderes rurales, a RP encontró importancia en las categorías: origen,
edad y estado civil, y otras categorías no fueron significativas. En el análisis factorial, para las mujeres que han sufrido violencia fue calculado un grado de exposición que fue de 0 a 9. Se
observó que los promedios fueron muy bajos, es decir, muchas mujeres no sufren o no han
revelado que sufrió algún tipo de violencia. La desviación estándar es alta (valores cercana o
igual a la calificación máxima), lo que demuestra que hay mujeres que han sufrido todo tipo de violencia a una alta frecuencia. En promedio, las mujeres experimentan al menos un tipo
de violencia con una frecuencia baja durante toda su vida. 48% buscaran información sobre
los servicios de salud pública. Alrededor del 30% de las líderes conocían la Ley Maria da Penha; y más de la mitad no sabían especificar las medidas de protección disponibles en la ley. En narraciones, las dirigentes rurales identificaran episodios de violencia; buscan ayuda
cuando sufren violencia; responden a la violencia con violencia; siéntense limitadas para hablar de los eventos; reportan las dificultades impuestas por la distancia, la falta o insuficiencia de los servicios de atención, tales como estaciones de policía, hospitales y profesionales capacitados para su cuidado. Conclusión: La ocurrencia de la violencia en la pareja fue confirmada por las mujeres trabajadoras rurales y las líderes rurales. Ellos están
organizando para enfrentar la violencia. Se espera que este material contextualizado pueda servir como fuente de información y contribución a nuevas investigaciones de enfermería y en el desarrollo de estrategias, articulación de redes de atención a las víctimas de VP en las territorialidades rurales.
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A DEAM e as mulheres: uma análise das expectativas das vítimas de violência infligida por parceiro íntimoPaim, Ana Virgínia Cavalcante January 2013 (has links)
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Dissertação Ana Virginia Cavalcante Paim - 2013.pdf: 1292105 bytes, checksum: ba89667c4f1d37db881c14742bdecfb0 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2015-02-19T18:41:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação Ana Virginia Cavalcante Paim - 2013.pdf: 1292105 bytes, checksum: ba89667c4f1d37db881c14742bdecfb0 (MD5) / O presente estudo busca compreender as expectativas das mulheres vítimas de violência infligida por parceiro intimo, quando escolhem registrar ocorrência policial na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM), bem como a experiência daquelas mulheres que optam por outra solução para a questão. A pesquisa proporciona a compreensão das racionalidades externadas pelas mulheres, discutindo a relação entre estas e a proposta estatal de resolução da violência conjugal disponibilizada pela DEAM, com supedâneo na legislação em vigor. Buscou-se abordar essa tensão através de uma discussão teórica sobre os conceitos de violência, violência doméstica, de gênero e violência infligida por parceiro íntimo, sendo este último conceito aquele mantido para o estudo. A violência infligida por parceiro íntimo aqui é explicitada como um fenômeno histórico-cultural, externado por homens e dirigido às suas parceiras, calcada em estereótipos de uma suposta “superioridade” masculina, refletindo, por conseguinte, a estruturação hierarquizada da sociedade. Dentro deste contexto, impõe-se a compreensão da contribuição do feminismo para conferir visibilidade à violência infligida por parceiro íntimo e a proposta deste movimento para a resolução desta forma de violência. A partir do feminismo, buscou-se abordar as discussões teóricas em duas perspectivas, sendo a primeira em sintonia com a Racionalidade Penal Moderna, e outra uma proposta alternativa e não criminalizante, lastreada nas expectativas de algumas vítimas de violência conjugal. Neste contexto, tratando-se de uma pesquisa de caráter exploratório, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, numa abordagem metodológica qualitativa. Em seguida foram construídas categorias temáticas e destas emergiram hipóteses teóricas. As hipóteses teóricas refletem o resultado de algumas possibilidades de resolução da violência conjugal a partir das expectativas das mulheres. Por fim, concluiu-se que a mulher não pode mais ser compreendida a partir de um pretenso sujeito universal que ignora outras perspectivas, ao contrário, é um sujeito plural, heterogêneo, a quem deveriam ser oferecidas respostas institucionais adequadas às suas necessidades, de forma individualizada e, portanto, construídas a partir da diversidade.
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