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VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONJUGAL EM UNIVERSITÁRIOS: ESTUDO DE FATORES DE RISCO

Sacramento, Lívia de Tartari e 13 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LIVIA DE TARTARI E SACRAMENTO.pdf: 644004 bytes, checksum: 512ac64515f28dadff10c6d4d9312b6d (MD5) Previous issue date: 2007-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study broaches on violence as defined by the World Health Organization (KRUG, 2002). We also use the Straus and Sweet (1992) definition of Psychological Violence. Our general goal was to identify the occurrence of matrimonial psychological violence among University students and correlation to risk factors. The specific goals were to verify any correlation between this and participants self-esteem, alcohol intake, age group, number of children and family income. Respondents could be of either genre, should be married or in a stable union, be aged between 16 and 60, as well as being students at Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). The field research was conducted at UMESP and included students from undergraduate courses as well as other higher education courses. This is a descriptive research with a non-probability sample, determined by convenience. The instrument was answered by 246 people, chosen based on the sample inclusion criteria, all of whom had immediate availability to answer the instrument. Among the respondents, there were more women (145) than men (100). The instrument was composed of Conflict Tactic Scale Form R (CTS1), Rosenberg s Self-Esteem and Self-Concept Scale as well as an Adapted Social-Demographic Questionnaire. CTS1 was used to measure family violence, the Self-Esteem Scale verified people s positive or negative attitude towards themselves, while the questionnaire supplied supplementary data on personal and matrimonial information of respondents. 246 instruments were analyzed through the Statistical Treatment SPSS 13 for Windows. The results showed that approximately 30% of the respondents of both genres and the entire sample had a high level of psychological violence. We verified a tendency: the lower the self-esteem, the higher the level of psychological violence. We also found evidence that there is no linear correlation between this factor and the habit of alcohol intake or the quantity of alcohol consumed by respondents. This data is not corroborated by the researched literature, therefore, we found that alcohol in itself says little as a risk factor for the occurrence of psychological violence. Its articulation merits further planning and investigation by means of knowledge and actions which will contribute to the health of the population. We concluded that marital psychological violence is many times seen as trivial and made commonplace. / A pesquisa aborda a violência psicológica tal como é definida pela Organização Mundial de Saúde (KRUG, 2002) Usamos também a definição de violência psicológica utilizada por Straus e Sweet (1992). Nosso objetivo geral foi identificar a ocorrência de violência psicológica conjugal entre estudantes universitários, e a correlação desta com fatores de risco. E os específicos foram verificar sua correlação com a auto-estima, a ingestão de álcool, a faixa etária, o número de filhos e o rendimento familiar dos participantes. Tivemos respondentes de ambos os gêneros, casados ou em união estável, com idades entre 16 e 60 anos e alunos da Universidade Metodista de São Paulo. A pesquisa de campo foi realizada na Universidade Metodista de São Paulo e abordou universitários da graduação, graduação tecnológica e cursos seqüenciais. Esta pesquisa é uma pesquisa descritiva e sua amostragem foi não-probabilística de conveniência, responderam ao instrumento 246 pessoas, que foram escolhidas com base nos critérios de inclusão e na sua disponibilidade imediata para responder à pesquisa. Obtivemos mais respondentes do gênero feminino (145) do que do masculino (100). O instrumento foi composto por: Escala de Táticas de Conflito (CTS1), Escala de Auto-Estima e Autoconceito de Rosenberg e um Questionário Sócio-demográfico Adaptado. A CTS 1 foi usada para medir a violência familiar, a escala de auto-estima foi usada para verificar a atitude positiva ou negativa das pessoas e o questionário foi usado para complementar dados sobre a história pessoal e conjugal dos respondentes. Foram analisados 246 instrumentos através do Estatístico SPSS 13,0 for Windows. Os resultados demonstraram que aproximadamente 30% das pessoas de ambos os gêneros e da amostra total apresentaram alto grau de violência psicológica. Verificamos que existe uma tendência de que quanto menor a auto-estima dos respondentes maior o grau de violência psicológica. Constatamos também a inexistência de correlação linear entre violência psicológica, costume de ingerir bebida alcoólica e quantidade de bebida alcoólica ingerida pelos respondentes. Este dado não é corroborado pela literatura pesquisada. Portanto, percebemos que o álcool em si diz pouco enquanto fator de risco para a ocorrência da violência psicológica. Sua articulação merece ser mais investigada e melhor delineada por meio da busca de conhecimentos e práticas que contribuam para a saúde da população. Concluímos que a violência psicológica conjugal muitas vezes é banalizada e tida como natural
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Passos e espaços: violência conjugal e ingestão de bebida alcoólica / Steps and spaces: marital violence and drinking alcoholic

FURTADO, Luísa Escher January 2010 (has links)
FURTADO , Luísa Escher. Passos e espaços: violência conjugal e ingestão de bebida alcoólica. 2010. 110f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-03-14T18:41:55Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_LEFurtado.PDF: 777313 bytes, checksum: 5fc530ce5f06f0c35391b2656483506e (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-03-22T12:56:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_LEFurtado.PDF: 777313 bytes, checksum: 5fc530ce5f06f0c35391b2656483506e (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-22T12:56:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_LEFurtado.PDF: 777313 bytes, checksum: 5fc530ce5f06f0c35391b2656483506e (MD5) Previous issue date: 2010 / Esta dissertação teve como objetivo produzir um estudo de caso que desse visibilidade às redes construídas que sustentam a produção de um homem autor de violência conjugal. A pesquisa foi realizada na Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza, no Juizado de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de Fortaleza e em um grupo de Alcoólicos Anônimos. A produção de um homem autor de violência é muitas vezes associada à ingestão de bebida alcoólica. Assim, ocorre a produção de um homem que passa de “desordeiro” para “criminoso”, de “criminoso” para “alcoólico” e sendo “alcoólico” torna-se um “doente”. Essa construção só pode acontecer em um cotidiano de práticas culturais que moralmente polarizam o mundo em bem e mal e colocam a embriaguez na polaridade má e a sobriedade na polaridade boa. Além disso, para que esse caminho se sustente, é necessário que existam práticas clínicas e científicas que produzam o sujeito doente, práticas disciplinares que produzam o sujeito vigilante, além de relações que instituem prescrições de gênero e de conjugalidades.
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Fatores de risco e mecanismos de proteção nas narrativas das famílias em situação de violência conjugal

Seidl, Marisol Lurdes de Andrade 04 July 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T19:35:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 4 / Nenhuma / Tomando como referência a noção de resiliência em famílias como um processo interativo e dinâmico, numa abordagem ecológica das relações humanas, esta dissertação está voltada para a identificação dos processos de resiliência em famílias com história de violência conjugal, através das narrativas familiares sobre os fatores de risco e mecanismos de proteção. A violência conjugal tem sido amplamente investigada em função das conseqüências marcantes e traumáticas para as vítimas e por ser um modelo relacional de difícil enfrentamento por parte dos próprios membros da família como também dos setores mais amplos da sociedade. Através da técnica da narrativa foram investigados dois casos de famílias com histórias de violência conjugal. E através da inserção ecológica da pesquisadora na Delegacia para a Mulher, foi compreendida a violência conjugal através das percepções destes profissionais. Foram identificadas tanto as crenças familiares, os padrões organizacionais e as formas de comunicação em relação aos eventos / Taking as reference the notion of family resilience as interactive and dynamic process, in an ecological framework of human relations, this dissertation is geared to the identification of resilience in families with a history of couple violence. Couple violence has been largely investigated as a result of the traumatic and strong consequences for the victims and for being a relational process of difficult response by family members as well as by larger sectors of society. Throughout the narrative technique two cases were investigated of families with a history of violence. And through the ecological participation of the researcher in the Deputy Office it was studied the perceptions of the professionals. Family beliefs, organizational patterns and ways of communication were identified in relation to the violent events, the protection mechanisms and risk situations in families in different contexts. Among risk factors that generated vulnerability, beliefs about women´s roles as family support, passive and the p
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A (des)atenção aos homens autores de violência: estudo etnográfico sobre um serviço de assistência às mulheres vítimas de violência / The (non) assistance for the male aggressor: an ethnographic study about the counseling service for women victims of marital violence

Pellegrini, Tais Barcellos de 13 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T20:06:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo do estudo é analisar a situação de atendimento ao homem que comete violência contra a mulher em um serviço de atendimento às mulheres em situação de violência conjugal de uma cidade de médio porte do Rio Grande do Sul. Foi utilizado o método etnográfico, com observação participante no contexto do serviço. Buscou-se, ainda, analisar o trajeto que o homem agressor percorria na instituição e os encaminhamentos dados a essa demanda. Foi também contatado o Fórum e a Delegacia de Mulheres do Município. A análise indica que as concepções das operadoras sociais sobre a violência conjugal influenciam as práticas utilizadas no atendimento às vítimas e autores de violência. Em relação ao atendimento ao homem autor de violência, destacam-se os seguintes elementos: a resistência do serviço, a centralização do atendimento às vítimas, a patologização do autor, a ideia de transgeracionalidade da violência, o dualismo homem-agressor e mulher-vítima e a existência de encaminhamentos do autor de violência, sobretudo / The aim of this study is to analyze the situation of assistance for men who commit violence against women. The assistance is offered in a counseling program, which provides aid for women in marital violence situation, by an institution in a medium-sized city in Rio Grande do Sul. Data were collected through ethnographic approach, especially through participant observation. Both the trajectory of the male-aggressor in the institution and the follow-ups for the local needs were analyzed. The local Courthouse and the All-Female Police Station were also contacted for the purposes of this study. Analysis shows that the social operators’ conceptions regarding marital violence influence the practices employed in dealing with the victims and aggressors. In relation to the assistance for men who commit violence, the following features are highlighted: resistance to the service, aiding focused on the victims, pathologization of the aggressor, violence as a transgerational feature, the male-aggressor and female-victim
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Um olhar racial para violência conjugal contra as mulheres negras

Santos, Mirian Lúcia dos 03 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mirian Lucia dos Santos.pdf: 1897348 bytes, checksum: 2dcf042af107ce091947cd0044e4871e (MD5) Previous issue date: 2013-04-03 / The central theme of this research is the conjugal violence against Black women. The intention was to investigate how racism could present itself in the experiences of domestic violence against black women. The main subjects were black women who have experienced and/or experience situations of violence in heterosexual marital relationships. One presented hypothesis is that there is a possibility of a combinatorial relation between sexism and racism in the situation of domestic violence against black women. To confirm this assertion was necessary to understand the dynamics of racism in the history of the marital relationships of the black women in Brazil from 1871 to 1888, thus try to discuss the situation of domestic violence of these women nowadays that reveals the possible stigma that these women were historically treated. Moreover, spoke up looking for apprehending the main concepts that underlying this research, such as: gender, marital violence and racism. Both Gender as race was approached from an interdisciplinary perspective: anthropological, sociological, and also political. This analytical universe collaborated, and much to understanding the social relations between gender and race intersected in the situation of domestic violence in that are black women. Another very important point of analysis to be considered to this research concerns to the role of The Feminist Movement. Nevertheless as it is a very broad movement, tried to bring some considerations of the feminist movement from the crop in the Latin America. In this geographical view, the intention is to present some aspects of the trajectory of the claims Feminist Movement in Latin America and in Brazil with regard to claims that seek to consider the specific cultural, racial, economic and regional policies on women s international against any kind of oppression that may affect women. Besides the conceptual approach, this research endeavored to seek empirical data from qualitative research. The interviews with the direct subjects and with some representatives of the Women s Reference Center (Centro de Referência da Mulher) in São Paulo revealed that although the manifestation of the racism in marital violence is not noticeable at the moment of the violence, it presents itself as a not visible violence or it is one not visible wound. Racism in this situation, for presenting, usually in an invisible way does not leave explicit marks and it is confused with psychological and moral offenses. At this sense, the pain and the marks of the racist words from the aggressor that violate her may not even be viewed and/or perceived by other, but certainly leave deep marks that are carved in her body, mind and soul / O tema central desta pesquisa é a violência conjugal contra as mulheres negras. A intenção foi investigar de que forma o racismo poderia se apresentar nas experiências de violência conjugal contra as mulheres negras. Os sujeitos centrais foram mulheres negras que vivenciaram e/ou vivenciam situação de violência em relacionamentos conjugais heterossexuais. Uma das hipóteses apresentada é que existe a possibilidade de uma relação combinatória entre o machismo e o racismo na situação de violência conjugal contra as mulheres negras. Para confirmar tal afirmação foi necessário compreender a dinâmica do racismo na história das relações conjugais das mulheres negras no Brasil no período entre 1871 a 1888, para, assim, tentar discutir a situação de violência conjugal dessas mulheres nos dias atuais que se revela no possível estigma em que essas mulheres foram historicamente tratadas. Além disso, discorreu-se procurando apreender os principais conceitos que fundamentam essa pesquisa, como: gênero, violência conjugal e racismo. Tanto gênero quanto raça foi abordado a partir de uma perspectiva interdisciplinar antropologia, sociológica e, também, política. Esse universo analítico colaborou, e muito, para compreensão das relações sociais interseccionada entre gênero e raça na situação de violência conjugal em que se encontram as mulheres negras. Outro ponto de analise considerado importante para essa pesquisa diz respeito à atuação do Movimento Feminista. Contudo, como se trata de um movimento muito amplo, tentou-se trazer algumas considerações do movimento feminista a partir do recorte geográfico na América Latina. Nesse cenário, a intenção é apresentar alguns aspectos da trajetória de reivindicações do Movimento Feminista na América Latina e no Brasil no que se refere às reivindicações que buscam considerar as especificidades culturais, raciais, econômicas e regionais das mulheres diante das políticas internacionais contra qualquer tipo de opressão que possam acometer as mulheres. Além da abordagem conceitual, essa pesquisa se esforçou em buscar dados empíricos a partir da pesquisa qualitativa. As entrevistas com os sujeitos diretos e com algumas representantes do Centro de Referência da Mulher em São Paulo, revelaram que embora a manifestação do racismo na violência conjugal não seja perceptível no momento da violência, ele se apresenta como uma violência não visível ,ou seja, uma ferida não visível. O Racismo, nessa situação, por se apresentar, geralmente, de forma invisível e por não deixar marcas explícitas é confundido com ofensas morais e psicológicas. Nesse sentido, as dores e as marcas das palavras racistas do agressor, que a violenta, podem até não serem visualizadas e/ou percebidas, mas certamente deixam marcas profundas que ficam esculpidas no corpo, na mente e na alma
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Um olhar racial para violência conjugal contra as mulheres negras

Santos, Mirian Lúcia dos 03 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mirian Lucia dos Santos.pdf: 1897348 bytes, checksum: 2dcf042af107ce091947cd0044e4871e (MD5) Previous issue date: 2013-04-03 / The central theme of this research is the conjugal violence against Black women. The intention was to investigate how racism could present itself in the experiences of domestic violence against black women. The main subjects were black women who have experienced and/or experience situations of violence in heterosexual marital relationships. One presented hypothesis is that there is a possibility of a combinatorial relation between sexism and racism in the situation of domestic violence against black women. To confirm this assertion was necessary to understand the dynamics of racism in the history of the marital relationships of the black women in Brazil from 1871 to 1888, thus try to discuss the situation of domestic violence of these women nowadays that reveals the possible stigma that these women were historically treated. Moreover, spoke up looking for apprehending the main concepts that underlying this research, such as: gender, marital violence and racism. Both Gender as race was approached from an interdisciplinary perspective: anthropological, sociological, and also political. This analytical universe collaborated, and much to understanding the social relations between gender and race intersected in the situation of domestic violence in that are black women. Another very important point of analysis to be considered to this research concerns to the role of The Feminist Movement. Nevertheless as it is a very broad movement, tried to bring some considerations of the feminist movement from the crop in the Latin America. In this geographical view, the intention is to present some aspects of the trajectory of the claims Feminist Movement in Latin America and in Brazil with regard to claims that seek to consider the specific cultural, racial, economic and regional policies on women s international against any kind of oppression that may affect women. Besides the conceptual approach, this research endeavored to seek empirical data from qualitative research. The interviews with the direct subjects and with some representatives of the Women s Reference Center (Centro de Referência da Mulher) in São Paulo revealed that although the manifestation of the racism in marital violence is not noticeable at the moment of the violence, it presents itself as a not visible violence or it is one not visible wound. Racism in this situation, for presenting, usually in an invisible way does not leave explicit marks and it is confused with psychological and moral offenses. At this sense, the pain and the marks of the racist words from the aggressor that violate her may not even be viewed and/or perceived by other, but certainly leave deep marks that are carved in her body, mind and soul / O tema central desta pesquisa é a violência conjugal contra as mulheres negras. A intenção foi investigar de que forma o racismo poderia se apresentar nas experiências de violência conjugal contra as mulheres negras. Os sujeitos centrais foram mulheres negras que vivenciaram e/ou vivenciam situação de violência em relacionamentos conjugais heterossexuais. Uma das hipóteses apresentada é que existe a possibilidade de uma relação combinatória entre o machismo e o racismo na situação de violência conjugal contra as mulheres negras. Para confirmar tal afirmação foi necessário compreender a dinâmica do racismo na história das relações conjugais das mulheres negras no Brasil no período entre 1871 a 1888, para, assim, tentar discutir a situação de violência conjugal dessas mulheres nos dias atuais que se revela no possível estigma em que essas mulheres foram historicamente tratadas. Além disso, discorreu-se procurando apreender os principais conceitos que fundamentam essa pesquisa, como: gênero, violência conjugal e racismo. Tanto gênero quanto raça foi abordado a partir de uma perspectiva interdisciplinar antropologia, sociológica e, também, política. Esse universo analítico colaborou, e muito, para compreensão das relações sociais interseccionada entre gênero e raça na situação de violência conjugal em que se encontram as mulheres negras. Outro ponto de analise considerado importante para essa pesquisa diz respeito à atuação do Movimento Feminista. Contudo, como se trata de um movimento muito amplo, tentou-se trazer algumas considerações do movimento feminista a partir do recorte geográfico na América Latina. Nesse cenário, a intenção é apresentar alguns aspectos da trajetória de reivindicações do Movimento Feminista na América Latina e no Brasil no que se refere às reivindicações que buscam considerar as especificidades culturais, raciais, econômicas e regionais das mulheres diante das políticas internacionais contra qualquer tipo de opressão que possam acometer as mulheres. Além da abordagem conceitual, essa pesquisa se esforçou em buscar dados empíricos a partir da pesquisa qualitativa. As entrevistas com os sujeitos diretos e com algumas representantes do Centro de Referência da Mulher em São Paulo, revelaram que embora a manifestação do racismo na violência conjugal não seja perceptível no momento da violência, ele se apresenta como uma violência não visível ,ou seja, uma ferida não visível. O Racismo, nessa situação, por se apresentar, geralmente, de forma invisível e por não deixar marcas explícitas é confundido com ofensas morais e psicológicas. Nesse sentido, as dores e as marcas das palavras racistas do agressor, que a violenta, podem até não serem visualizadas e/ou percebidas, mas certamente deixam marcas profundas que ficam esculpidas no corpo, na mente e na alma
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ESTRUTURA E DINÂMICA DO FUNCIONAMENTO PSÍQUICO DE MULHERES ENVOLVIDAS EM VIOLÊNCIA CONJUGAL REITERADA / Structure and dynamics of psychic functioning of women involved in repeated domestic violence

Pacheco, Adriana das Chagas Oliveira 20 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana Pacheco.pdf: 1277951 bytes, checksum: cb5a71473f7b3191f5a210deaba70139 (MD5) Previous issue date: 2015-03-20 / Despite campaigns to combat gender violence and legislation designed to promote increased safety of women involved in the phenomenon, studies performed have shown that many women abused by their partners, even after trying to split, returning to live with the perpetrators. Based on this information, the objective of this research was to study the structure and dynamics of psychic functioning of five women involved in repeated domestic violence. This is a clinical-qualitative study, whose participants were selected by convenience and are part of a group of women victims of domestic violence, attended by a non-governmental organization, with proceeding pending in a Criminal Court of São Paulo. Was used as research instruments with a semi-structured Interview Guide; the scale of the Brazilian Association of Market Research Institutes (ABIPEME); and the Object Relations Test Phillipson (TRO). The results show that the participants have weakened ego, poorly integrated and rigid superego, little indistinguishable from their destructive impulses and its internal persecutors, the result of introjections and deflections for the needy overseas. This mental dynamics developed from primary processes of very violent split, with a predominance of destructive impulses and the death drive on the life drive. In addition, it was noted that the participants remains predominantly in the paranoid-schizoid phase of development, unable to achieve properly the depressive position of repair, so they use primitive defense mechanisms to maintain mental balance as projective identification , denial, idealization and stalling. It is expected that the results of this research can assist in drawing up proposals for assisting women in repeated domestic violence situation. / Apesar das campanhas de combate à violência de gênero e a legislação elaborada para promover o aumento da segurança de mulheres envolvidas pelo fenômeno, trabalhos realizados demonstram que muitas mulheres agredidas por seus companheiros, mesmo após tentativa de separação, retornam a conviver com os agressores. Com base nessas informações, o objetivo desta pesquisa foi estudar a estrutura e a dinâmica do funcionamento psíquico de cinco mulheres envolvidas em violência conjugal reiterada. Trata-se de um estudo clínico-qualitativo, cujas participantes foram selecionadas por conveniência e fazem parte de um grupo de mulheres vítimas de violência conjugal, atendidas por uma organização não governamental, com processos em trâmite numa Vara Criminal da Grande São Paulo. Utilizou-se como instrumentos de investigação um Roteiro de Entrevista semiestruturado; a Escala da Associação Brasileira de Institutos de Pesquisa de Mercado (ABIPEME); e o Teste de Relações Objetais de Phillipson (TRO). Os resultados apontam que as participantes apresentam ego fragilizado, pouco integrado e superego rígido, pouco indistinguível de seus impulsos destrutivos e de seus perseguidores internos, resultado de introjeções e deflexões para o exterior carentes. Essa dinâmica mental se desenvolveu a partir de processos primários de cisão muito violentos, com predominância de impulsos destrutivos e da pulsão de morte sobre a pulsão de vida. Ademais, percebeu-se que as participantes se mantém predominantemente na fase esquizo-paranóide do desenvolvimento, sem conseguir alcançar de forma adequada a posição depressiva de reparação, assim, elas utilizam de mecanismos primitivos de defesa para manterem o equilíbrio psíquico como: a identificação projetiva, a negação, a idealização e a paralização. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam auxiliam na elaboração de propostas de atendimento a mulheres em situação de violência conjugal reiterada.
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Violência doméstica contra mulheres: Centro de Referência da mulher - Araraquara

Côrtes, Gisele Rocha [UNESP] 13 August 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-08-13Bitstream added on 2014-06-13T20:26:32Z : No. of bitstreams: 1 cortes_gr_dr_arafcl.pdf: 662352 bytes, checksum: ca473af3418e464195538f4f428ee16b (MD5) / A violência doméstica, um sério problema social que afeta milhares de mulheres cotidianamente em todo o mundo em todas as idades, classes sociais, etnias, graus de escolaridade, orientação sexual e religião, é considerada uma das mais graves manifestações de violência de gênero. Na presente pesquisa, foi abordada a problemática da violência doméstica contra mulheres, tendo como campo de análise o Centro de Referência da Mulher “Heleieth Saffioti”, situado na cidade de Araraquara, São Paulo. Tendo por objetivo traçar um perfil sócio-econômico das 1414 mulheres atendidas no órgão, no período de junho de 2001 a dezembro de 2006, ressaltando quesitos como: a idade, o estado conjugal, a renda individual, a etnia, o grau de escolaridade e a ocupação profissional das mulheres. Buscou-se também conhecer e compreender os mecanismos estruturais da organização social de gênero, incorporados pelas mulheres atendidas no órgão, vítimas de violência doméstica cometida pelo (ex) companheiro. Utilizando como referencial teóricometodológico, o conceito de relações de gênero, de “habitus” e violência doméstica, foram analisadas as maneiras pelas quais as mulheres, escolhidas para a análise, ressignificam/subvertem o conjunto de esquemas classificatórios que consagram a dominação masculina, nas relações de violência. / The domestic violence, a serious social problem that it affects thousands of women daily all over the world in all of the ages, social classes, etnia/races, education degrees, sexual orientation and religion, is considered one of the most serious manifestations of gender violence. In the present research, the problem of the domestic violence was approached against women, having as analysis field the Center of Reference of the Mulher Heleieth Saffioti , located in the city of Araraquara, São Paulo. Aiming to draw a socioeconomic profile of the women assisted in the organ, in the period of June of 2001 to December of 2006, emphasizing requirements as: the age, the matrimonial state, the individual income, the etnia/races, the education degree and the women's professional occupation, was looked for to know and to understand the structural mechanisms of the social organization of gender, incorporate for the women assisted in the organ, victims of domestic violence committed by the (former) companion. Using as theoretical-methodological reference, the concept of gender relationships, of habitus and symbolic violence, the ways were analyzed by the which the women, chosen for the analysis, resignify/subvert the group of qualifying outlines that consecrate the masculine dominance, in the violence relationships.
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Maridos dominadores, esposas (in)subordinadas: as implicações do empoderamento feminino e da masculinidade hegemônica na violência conjugal / Dominant husbands, (in)subordinate wives: implications of femaleempowerment and hegemonic masculinity on marital violence

Cortez, Mirian Beccheri 04 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T14:37:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cortez MB 2006.pdf: 1285294 bytes, checksum: e35c1c8eadef90096778109e4666d11d (MD5) Previous issue date: 2006-08-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo investigou o modo como concepções e práticas de gênero atuam na manifestação de conflitos conjugais que resultam em violência física, psicológica ou sexual do marido contra sua companheira. Foram entrevistados individualmente quatro casais, que tinham registro policial de ocorrência de agressão física do marido contra sua parceira e histórico de violência conjugal, utilizando-se um instrumento com duas partes: a primeira recolheu dados sócio-demográficos dos entrevistados e a segunda, composta por um roteiro de entrevista, investigou as concepções dos participantes sobre homem, mulher e relacionamento conjugal. Os dados foram organizados através da utilização do software Alceste (Analyse Lexicale par Contexte d um Ensemble de Segments de Texte) e da Análise de Conteúdo. Os resultados demonstraram a concordância entre os cônjuges em dois pontos relevantes: a) concepções tradicionais de gênero que guiam as práticas domésticas e também o relacionamento do casal e, b) compreensão de que as ocorrências de violência são decorrentes da busca dos maridos pelo controle dos comportamentos das esposas, entendidos por eles como errados ou inadequados. Esses comportamentos têm em comum o fato de ameaçarem o padrão hegemônico de masculinidade e negarem, de algum modo, a concepção tradicional e naturalizada de mulher, como o acesso ao ambiente público por meio do trabalho assalariado. As esposas detalharam o contexto dos episódios de violência, os tipos de agressões (física, psicológica e/ou sexual) e seus prejuízos físicos e emocionais. Já os homens negaram a ocorrência de violência sexual e minimizaram as agressões físicas e suas conseqüências, descrevendo as brigas como eventos com poucas ou efêmeras implicações para a esposa e seu relacionamento. Os resultados foram discutidos com base em dois conceitos principais, masculinidade hegemônica e empoderamento feminino, ressaltando-se a reação violenta dos maridos entrevistados frente aos sinais de autonomia de suas esposas e questões relativas ao prejuízo masculino e feminino ocasionado pela exclusão do homem das discussões sobre o empoderamento feminino. / This study investigates how gendering conceptions and practices affect couples conflicts and husband s physical, psychological or sexual violence against his partner. Four couples, which have police report of physical aggression perpetrated by husbands against their wives and an history of this kind of violence, were individually interviewed, based on a two-section instrument: the first part collected participant s socio-demographic data and, the second one, an interview script, aimed to investigate the participants conceptions about man, woman and couple relationship. Data were analyzed by using software Alceste (Analyse Lexicale par Contexte d um Ensemble de Segments de Texte) and Content Analysis. Results demonstrated the agreement between husbands and wives about two relevant points: a) traditional gender conceptions which guide domestic practices and the couple relationship and, b) comprehension that violence episodes result of husbands attempt to control female behaviors they understand as wrong or inadequate. These behaviors have in common the fact they threat the hegemonic model of masculinity and deny, someway, the traditional and naturalized conception of women, as the access to public domain as a result of paid work. Wives detailed the violence contexts, types of aggression (physical, psychological and/or sexual) and physical and emotional injuries. On the other hand, husbands denied occurrences of sexual violence and minimized physical aggressions and their consequences by describing fights as episodes of little or ephemeral implications to their wives and relationships. Results were discussed based on two main concepts, hegemonic masculinity and female empowerment, emphasizing the violent reactions of the interviewed husbands when in confront with their wives signs of autonomy and approaches to male and female prejudices occasioned by man s exclusion from debates about female empowerment.
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O atendimento a envolvidos em violência: concepções de psicólogos sobre gênero e violência conjugal / The assistance to violence involved subjects: conceptions of psychologists on gender and conjugal violence

Oliveira, Danielle Cristina de 22 July 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T14:38:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_OLIVEIRA,_Danielle_Cristina[1].pdf: 1138419 bytes, checksum: ad0baf4923ec42d9b6817c93ef3c3b19 (MD5) Previous issue date: 2005-07-22 / O Movimento Feminista contribuiu para o debate público sobre gênero e violência conjugal. A violência conjugal foi discutida a partir da concepção dualista: homem - agressor versus mulher- vítima e entendida como violência contra mulher. A emergência de produções acadêmicas que analisavam a violência conjugal por enfoques teóricos que contestavam essa visão dualista possibilitou o entendimento do tema por meio dos múltiplos papéis de homens e mulheres numa relação afetiva violenta. O referencial relacional não ignora as produções culturais em torno do gênero e da etnia, que produzem diferenças de poder entre o casal, entretanto defende que a compreensão das violências entre cônjuges não pode ser reduzida a idéia de subalternidade feminina. Considerando esses contextos, o estudo investigou concepções de gênero e violência conjugal dos nove psicólogos que trabalhavam em programas públicos que atendem envolvidos em violência conjugal na Grande Vitória, por meio de entrevista semi estruturada que abordou os seguintes temas: atendimento psicológico, gênero, conjugalidade e violência conjugal. As práticas psicológicas se caracterizaram por uma diversidade de atendimentos: atendimentos clínicos, a terapia de casal, as orientações psicológicas, os trabalhos de grupos e por trabalhos em parceria com outras especialidades principalmente o direito e o serviço social. Destacam-se os seguintes significados: gênero foi considerado uma relação de poder entre homens e mulheres, construída socialmente, ainda fortemente influenciada pelos papéis tradicionais homem - provedor e mulher-cuidadora. Em geral, a violência conjugal é entendida como um processo de opressão mediado por relação de poder desigual entre homens e mulheres, expresso por agressões físicas e psicológicas. Os psicólogos assumem portanto, uma postura pró-feminista, existindo basicamente dois estilos de ação. Uma parte desenvolve ações referenciadas aos princípios do movimento feminista, assumindo exclusivamente um papel de defesa da mulher violentada, esses entrevistados atendem predominantemente mulheres e demonstram em seus discursos influências marcantes de uma concepção dualista. A outra parcela de psicólogos também considera as assimetrias entre os gêneros, porém constrói as práticas psicológicas pela mediação de conflitos entre homens e mulheres, considerando claramente os custos das cobranças de gênero e as conseqüências da violência conjugal para homens e mulheres aproximando-se do referencial relacional. / The Feminist Movement contributed to the public debate on gender and conjugal violence. Conjugal violence has been discussed from the dualist conception: man-aggressor versus woman-victim and understood as violence against women. The emergence of academic works which analyzed conjugal violence by theoretical approaches, and that contested this dualist view, made possible the understanding of the subject by means of the multiple roles of men and women in a violent affective relation. The relational referential does not ignore the cultural productions on gender and ethnicity, which produce differences of power within the couple, although defends that the comprehension of violence between partners cannot be reduced to the idea of feminine subalternity. Considering these contexts, this study investigated conceptions on gender and conjugal violence of the nine psychologists who worked in public programs that assist those involved in conjugal violence in Greater Vitória, ES, Brazil, by means of a semi-structured interview that covered the following themes: psychological assistance, gender, conjugality, and conjugal violence. The psychological practices were characterized by a diversity of assistances: clinical assistances, the couple s therapy, the psychological orientation, the groups therapy, and practices in cooperation with other specialties, mainly law and social service. The main meanings were highlighted: gender was considered a relation of power between men and women, socially constructed, still strongly influenced by the traditional roles of man provider and woman nurturer. In general, conjugal violence is understood as a process of oppression mediated by an unequal power between men and women, expressed by physical and psychological aggression. The psychologists assume, therefore, a pro-feminist posture, existing basically two styles of action. One part develops actions with reference to the principles of the feminist movement, assuming exclusively a role of defense of the battered women; these interviewees assist predominantly women and demonstrate in their speeches clear influences of the dualist conception. The other group of psychologists also consider the non-symmetries between genders, but constructs the psychological practices by the mediation of conflicts between men and women, clearly considering the costs of the gender charge and the consequences of conjugal violence for men and women approaching the relational referential.

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