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Virtude e conhecimento no Prótagoras de Platão / Virtue andknowledge in Platos Protagoras

Marcos Tadeu Neira Miranda 13 March 2018 (has links)
Do conjunto dos chamados primeiros diálogos de Platão, o Protágoras destaca-se como a obra em que é apresentada mais sistematicamente a doutrina conhecida como intelectualismo ético. Grosso modo, trata-se de compreender os temas éticos, como as virtudes ou excelências morais (justiça, piedade, sabedoria, temperança e coragem), exclusivamente como resultado de um processo cognitivo; em outros termos, trata-se de afirmar que os assuntos éticos para uma correta apreciação exigem a consideração de um tipo de conhecimento, que, sob esse diapasão, mostrar-se-á como o conhecimento do bem. O final do Protágoras apresenta esse ponto com clareza. Ali, as virtudes discutidas ao longo do diálogo são, a rigor, uma só coisa, a saber, conhecimento. A doutrina ética intelectualista conduz a consequências que não deixaram de ser exploradas por Platão nos primeiros diálogos, notadamente no Protágoras. Primeiramente, reduz-se com isso a multiplicidade das manifestações da excelência humana à posse de um conhecimento, problema que deixará sua herança à literatura antiga e que chega aos estudos eruditos contemporâneos como a questão da unidade das virtudes; em segundo lugar, o papel destacado do conhecimento na compreensão da vida ética requer a compreensão da relação deste com outros elementos fundamentais e reconhecidos, igualmente decisivos para a alma humana e para determinação das ações, como os apetites e as paixões. Este último ponto surge devido à constatação abundante nos diálogos da primeira fase de Platão, corroborada exemplarmente pelo Protágoras, de que o conhecimento é condição não apenas necessária, mas também suficiente para a obtenção e o exercício das virtudes, de modo que nenhum elemento extracognitivo (como o são paixões e apetites) é capaz de desviar a rota de ação indicada pelo conhecimento. Sendo o conhecimento do bem que caracteriza a virtude, hegemônico quando presente na alma humana, qual papel, portanto, seria reservado para paixões e apetites na ética dos primeiros diálogos? Uma doutrina que articula esses dois pontos é avançada no Protágoras, sendo este o diálogo que sistematiza e aprofunda as teorias socráticas presentes nos demais diálogos do conjunto. Nesse sentido, proponho um exame da relação entre virtude e conhecimento no Protágoras, dividido em duas partes: a primeira parte lidando mais diretamente com o problema da unidade das virtudes, enquanto a segunda investigará o sentido do intelectualismo ético segundo a relação entre conhecimento e elementos não cognitivos, parte na qual o exame de uma virtude particular receberá destaque: a coragem. / Among Platos first dialogues, the Protagoras stands out as the work in which the so called ethical intellectualism is exposed in the most systematic manner. Roughly, in ethical intellectualism, ethical themes such as virtues or moral excellences (justice, piety, wisdom, temperance and courage) are defined exclusively as the result of a cognitive process; in other terms, for ethical matters to be correctly understood, a certain knowledge must be considered; in this case, knowledge of the good. This point is made clear at the end of the Protagoras: all virtues discussed throughout the dialogue are strictly one thing, namely knowledge. The consequences of the intellectualist ethical doctrine were also explored by Plato in his first dialogues, especially in the Protagoras. First, the multiplicity of different manifestations of human excellence are thus reduced to the possession of a knowledge, a problem that was thoroughly explored in ancient literature and resulted, contemporarily, in the question of the unity of virtue. Secondly, the central role of knowledge in the comprehension of the ethical life requires the comprehension of the relation between knowledge and other admittedly fundamental aspects such as appetites and passions that are decisive to the human soul and crucial to determine ones actions. This latter point arises from the abundant observation in Platos first dialogues, especially in the Protagoras, that knowledge is not only a necessary condition but also a sufficient condition to obtain and exercise virtue in such a way that no extracognitive element (such as passions and appetites) is able to interfere in the path of action indicated by knowledge. If knowledge of the good is what defines virtue and if it is hegemonic when present in the human soul, what role is left to passions and appetites in the ethics of the first dialogues? These two points are articulated in the doctrine that is exposed in the Protagoras, a dialogue that deepens and systematizes Socrates theories discussed in the other dialogues from this period. Therefore, I intend to examine the relation between virtue and knowledge in the Protagoras. This work is divided in two parts: in the first, I deal with the problem of the unity of virtues; in the second part, I investigate the meaning of ethical intellectualism in view of the relation between knowledge and non-cognitive elements, and one particular virtue shall be examined: courage.
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Estudo do movimento sofista, com ênfase no ensino da virtude

CURADO, Eliana Borges Fleury 27 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:13:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Eliana Borges Fleury Curado.pdf: 698254 bytes, checksum: 2a4de047c8260581a954739460417801 (MD5) Previous issue date: 2010-08-27 / Os sofistas gregos, que viveram no século V a.C., intitulavam-se mestres de virtude ou, mais propriamente, mestres de areté . O propósito desta pesquisa é investigar o termo areté em suas acepções possíveis, seu significado específico no movimento sofista e o sentido restritivo que lhe confere o filósofo Platão. Por fim, discutir-se-á a possibilidade do ensino da areté. Assim, demonstrar-se-á que o termo recebeu sentidos diversos ao longo da história da Grécia, o que resultou, no século V a.C., em duas acepções fundamentais: a sofística, em conformidade com a herança cultural de Homero e Hesíodo, de excelência cívica e excelência moral ligada ao esforço pessoal e o valor atribuído ao trabalho, e o filosófico, de defesa de virtudes como a verdade e a bondade. Intitulando-se mestres de virtude, os sofistas afirmavam, por extensão, que o ensino de virtude não somente é possível, como também é desejável. Por outro lado, Platão defendia que não se pode ensinar alguém a ser uma boa pessoa. Minha intenção é mostrar que o conceito de areté, no movimento sofista e na tradição filosófica, não tinha o mesmo campo semântico. Os sofistas atribuíram, ao mesmo tempo, um sentido geral do termo areté e entendimentos distintos do tipo específico de excelência que os jovens deveriam desenvolver, ligados a modos distintos de apreender a educação e o que convinha ensinar. Platão compreendeu a areté como unidade, o que o levou a criticar a tradição homérica e sua influência no movimento. Quando os sofistas afirmavam ser possível ensinar alguém a ser melhor, não tinham em vista uma acepção moral de areté, conforme a escola socrática, mas sim a aplicação prática do conceito, a saber, o sucesso pessoal. Pode-se afirmar, a título de conclusão, que a crítica de Platão aos sofistas, embora procedente per se, permanece externa ao movimento, pois afirma um sentido de areté que não está presente nele, e não poderia estar.
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Virtude, trabalho e riqueza: a concepção de sociedade civil em Benjamin Franklin / Virtue, work and wealth the conception of civil society in Benjamin Franklin

Ana Maria Brito Sanches 29 November 2006 (has links)
Neste trabalho examinamos a concepção de sociedade civil no pensamento social e político de Benjamin Franklin, cujas idéias exerceram grande influência na formação da mentalidade do homem do Novo Mundo. Essa mentalidade inaugura um novo modo de conceber a vida em sociedade, exaltando tudo o que se opõe aos valores da velha ordem. Contra o princípio da honra, os títulos de nobreza e a posição social dos indivíduos, ela exalta a virtude republicana, celebra o trabalho e reclama o respeito à dignidade humana, intrínseca a todos os homens independente da sua condição de nascimento. Não por acaso, virtude e trabalho aparecem como categorias centrais no pensamento de Benjamin Franklin. Longe de degradante, ele entendia o trabalho como energia vital do homem e expressão de sua liberdade. Além de ser um meio para obtenção da riqueza, o trabalho servia também para promover a virtude na medida em que libertava o homem da condição de pobreza, servilismo e dependência da boa vontade dos outros. A tese aí era de que o homem não pode ser considerado verdadeiramente livre se não for, ao mesmo tempo, politicamente livre e economicamente independente. Nesse sentido, sua concepção de sociedade se apresenta articulada com princípios que remontam a uma antiga tradição. É principalmente no ideal da civitas libera, ou Estado livre, que ela se inspira. Esse ideal havia predominado na Roma republicana de Tito Lívio, foi revivido e adaptado no renascimento italiano, sobretudo por Machiavel, e retomado no século XVII pelos defensores da causa republicana inglesa. No século XVIII, essa influência chegou até as colônias inglesas na América e teve em Franklin um dos seus principais representantes. / In this work we inspect the conception of civil society in the social and political ideas of Benjamin Franklin, which exerted large influence on the mentality constitution of the New World´s man. This mentality had initiated a new way to conceive the life in society exalting all that opposed the values of the old order. Against the principle of honor, the nobility titles, and the individual social position it exalts the republican virtue, celebrates the work, and claims respect for human dignity inherent to all men, not depending on their birth condition. Not by chance, virtue and work appears like central categories in the ideas of Benjamin Franklin. Far from conceiving it as shameful, he comprehended the work as the man´s vital energy and expression of his freedom. More than a way to obtain wealth, the work also attended to promote the virtue once it released man from the poverty and servility condition as much as from the dependence of the others good will. This theses utters that man couldn´t be considered free if he wasn´t at the same time politically free and economic independent. In this way, his conception of society seems articulated with doctrines that ascend an ancient tradition. It is mainly inspired by the ideal of civitas libera or the Free State. This ideal had predominated in the Republican Rome of Tito Livio, and then was relived and adapted by the Italian Renascence, mainly by Machiavelli, and was recovered by the defenders of the English republican cause, in the seventeenth century. This influence came to the English colonies in America in the eighteenth century, and it had in Franklin one of its main representatives.
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Hércules no Eta: uma tragédia estóica de Sêneca / Hercules on Oeta: a stoic tragedy by Sêneca

Jose Geraldo Heleno 09 May 2006 (has links)
O estoicismo de Sêneca apresenta traços que refletem sua condição pessoal de homem novo, de ator na história do Império Romano e de um pensador bastante livre. As linhas de seu pensamento, que se pode chamar de estóico-senequiano, estão presentes em toda sua obra: de maneira explícita, nas epístolas e nos diálogos; e implícita, na tragédia Hércules no Eta. Para essa tragédia, Sêneca buscou, como modelo principal, As Traquínias de Sófocles, cujas personagens recebem um tratamento tal, que se pode ler, em suas palavras e em suas ações, a expressão das virtudes e dos vícios nos três níveis: cósmico, imperial e individual. A relação entre essas três instâncias é garantida, principalmente, pela tensão sujeito-objeto e pela analogia como processo de conhecimento. Em seu pensamento bipolar, pode-se ler a presença dos princípios que perpassam toda a Natureza: o ativo (do lado do sujeito) e o passivo (na vertente do objeto). A expressão máxima do princípio ativo é, no universo, o Logos; no Império, a razão do príncipe, que constitui sua alma; no homem, a razão diretriz. O vício é o desequilíbrio em qualquer uma das instâncias, e consiste numa inversão que deixa a Razão fora do lugar que lhe cabe segundo a perfeição da Natureza. O reequilíbrio, no âmbito do Universo, se faz pela \"conflagração universal\"; no Império, pelo comando de um príncipe virtuoso; no indivíduo, pela prática da virtude, sob o comando da razão. Como no indivíduo, a virtude, que é igual à sabedoria, à felicidade, à liberdade, é conquistada paulatinamente, o homem, em relação a ela, pode ser um stultus, um uacillans, um proficiens ou um sapiens. No Hércules de Hércules no Eta, convivem as três instâncias: a cósmica na conflagração universal, a do Império Romano, nas alusões político-históricas, e a do indivíduo, na trajetória exemplar do herói rumo à sabedoria e à apoteose. Sua trajetória, dividida entre um velho e um novo Hércules, promove, ainda, a passagem do tempo mítico para o tempo legal, do herói marcado pela hybris para o marcado pela uirtus. / Seneca\'s stoicism presents features that reflect his personal condition as new man, as an actor in the Roman Empire History and as a free thinker. His lines of thought, which can be named as estoico-senequiano, are in all of his works: explicitly, in his epistles and dialogues; and implicitly, in his tragedy Hercules on Oeta. As main source of inspiration to this tragedy, Seneca used Sophocles\' The Trachiniae, in which can be read, through its characters\' words and attitudes, the expression of vice and virtue in three levels: cosmic, imperial and individual. The relationship between these three levels is granted, mainly, by the tension subject-object and by analogy as a process of knowledge. In Seneca\'s bipolar thought, one can notice the presence of principles that go beyond all nature: the active (subject\'s side) and the passive (that concerns the object). The major expression of the active principle is, in the universe, Logos; in the Empire, the prince\'s reason, which constitutes his soul; in men, the guideline reason. Vice is the disequilibrium in any of these instances, and is defined as an inversion that takes reason out of its proper place in accordance with nature\'s perfection. The equilibrium is recovered again, in the universe\'s scope, through universal conflagration; in the Empire\'s scope, through a virtuous prince\'s command; in the individual scope, through practicing virtue under the control of reason. Since in human beings, the virtue, which is considered the same as knowledge, happiness, and freedom, is gained gradually, the men in relation to it can be a stultus, a uacillans, a proficiens, or a sapiens. In Hercules from Hercules on Oeta, the three instances are together: the cosmic through the universal conflagration, the one from Roman Empire through the historical and political allusions, and the individual one, through the hero\'s brilliant way to knowledge and apotheosis. His way, divided into an old and a new Hercules, promotes the passage from a mythical time to a legal time, from the hero marked by hybris to the one marked by uirtus.
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A imagem feminina na Moralia: heroísmo e outras virtudes / The feminist image in the \"Moralia\": heroism and other virtues

Mariana Duarte Silveira 18 July 2006 (has links)
A pesquisa apresentada consiste em cinco momentos distintos: Capítulo I - introdução situando a abra e o autor; Capítulo II - ensaios que contextualizam as obras traduzidas, apresentando alguns aspectos relevantes no olhar de Plutarco para a posição da mulher nos âmbitos público e privado; Capítulo III - traduções de três tratados de Plutarco: As virtudes das mulheres, Preceitos para o casamento e Carta de consolação à sua mulher; Capítulo IV - sob o título de considerações finais, destaca como a idéia de virtude feminina perpassa os textos traduzidos e como o conceito de virtude em alguns autores gregos dialoga com a idéia de virtude feminina presente na obra de Plutarco. O Capítulo V, por sua vez, apresenta um glossário dos nomes traduzidos. / The research done has five different moments: Chapter I - an introduction presenting the author and his work; Chapter II - essays that remit the translated works to the context at that period, showing some relevant thoughts of Plutarch about women position in public and private spaces, during the Ancient times; Chapter III - translation of three Plutarch\'s works: Bravery of Women , Advice to bride and groome and Consolation to his wife; Chapter IV - the final considerations emphasize how the idea of feminine virtue is inserted in the translated works and also the interlocution between the concept of virtue in some Greek authors and Plutarch\'s ideas. Chapter V presents a glossary of the translated names.
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A definição de virtude moral na Ética Nicomaquéia de Aristóteles

Wagner, Thaiani Rafaela January 2017 (has links)
O tema central da Ética Nicomaquéia é a investigação do sumo bem humano, a eudaimonia ou boa vida. Aristóteles define a eudaimonia em EN I.7 1098a1719 como “atividade da alma [racional] segundo a virtude ( arete ), e se houver mais de uma virtude ( aretai) , segundo a melhor e mais perfeita (t eleiotanton )”. A virtude ( arete ) de algo é aquilo que permite a este algo realizar corretamente sua função própria. A função do homem consiste em uma atividade em acordo com a razão, logo a atividade humana virtuosa será aquela atividade (ou mesmo um conjunto delas) na qual o homem expresse um uso excelente da razão. A concepção de arete, portanto, tem um papel fundamental na definição de eudaimonia. Se o filósofo deseja investigar adequadamente o fim último dos seres humanos, ele precisa incluir nessa investigação o estudo das virtudes. No presente trabalho, nos dedicamos a esclarecer e definir a virtude da parte desiderativa da alma (que não é racional, mas pode ouvir e obedecer a razão): a virtude moral. Para isso, analisamos os principais pontos apresentados pelo Estagirita com relação à aquisição e caracterização dessa virtude. Ao longo do trabalho, mostramos que a virtude de caráter é uma disposição para escolher aquilo que é correto e bom nas ações e paixões (aquilo que é intermediário em relação a nós) conforme determinado pela razão prudencial. / The main subject in the Nicomachean Ethics is the inquiry on the highest human good, eudaimonia or good life. Aristotle defines eudaimonia in EN I.7 1098a1719 as “activity of [racional] soul in conformity with excellence ( arete ), and if there are more than one excellence ( aretai) , in conformity with the best and most perfect (t eleiotaton) ”. The virtue ( arete ) of something is what allows it to properly accomplish its own function. The function of man consists in an activity in accordance with reason, thus virtuous human activity is that (or those) in which a man shows excellent use of reason.The notion of arete, therefore, has a fundamental role on the definition of eudaimonia. If Aristotle wants to properly investigate the final end of human beings, he should include in this inquiry the study of virtue. In this work we are devoted on making clear and defining the desiderative part of the soul (which isn’t rational, but can listen to and obey reason): moral virtue. For that, we analyzed the main points presented by Aristotle related to the acquirement and description of this virtue. Throughout this work, we show that character virtue is a tendency for chosing what is right and good in our actions and passions (that which is intermediary regarding ourselves) according to what is established by prudential reason.
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A definição de virtude moral na Ética Nicomaquéia de Aristóteles

Wagner, Thaiani Rafaela January 2017 (has links)
O tema central da Ética Nicomaquéia é a investigação do sumo bem humano, a eudaimonia ou boa vida. Aristóteles define a eudaimonia em EN I.7 1098a1719 como “atividade da alma [racional] segundo a virtude ( arete ), e se houver mais de uma virtude ( aretai) , segundo a melhor e mais perfeita (t eleiotanton )”. A virtude ( arete ) de algo é aquilo que permite a este algo realizar corretamente sua função própria. A função do homem consiste em uma atividade em acordo com a razão, logo a atividade humana virtuosa será aquela atividade (ou mesmo um conjunto delas) na qual o homem expresse um uso excelente da razão. A concepção de arete, portanto, tem um papel fundamental na definição de eudaimonia. Se o filósofo deseja investigar adequadamente o fim último dos seres humanos, ele precisa incluir nessa investigação o estudo das virtudes. No presente trabalho, nos dedicamos a esclarecer e definir a virtude da parte desiderativa da alma (que não é racional, mas pode ouvir e obedecer a razão): a virtude moral. Para isso, analisamos os principais pontos apresentados pelo Estagirita com relação à aquisição e caracterização dessa virtude. Ao longo do trabalho, mostramos que a virtude de caráter é uma disposição para escolher aquilo que é correto e bom nas ações e paixões (aquilo que é intermediário em relação a nós) conforme determinado pela razão prudencial. / The main subject in the Nicomachean Ethics is the inquiry on the highest human good, eudaimonia or good life. Aristotle defines eudaimonia in EN I.7 1098a1719 as “activity of [racional] soul in conformity with excellence ( arete ), and if there are more than one excellence ( aretai) , in conformity with the best and most perfect (t eleiotaton) ”. The virtue ( arete ) of something is what allows it to properly accomplish its own function. The function of man consists in an activity in accordance with reason, thus virtuous human activity is that (or those) in which a man shows excellent use of reason.The notion of arete, therefore, has a fundamental role on the definition of eudaimonia. If Aristotle wants to properly investigate the final end of human beings, he should include in this inquiry the study of virtue. In this work we are devoted on making clear and defining the desiderative part of the soul (which isn’t rational, but can listen to and obey reason): moral virtue. For that, we analyzed the main points presented by Aristotle related to the acquirement and description of this virtue. Throughout this work, we show that character virtue is a tendency for chosing what is right and good in our actions and passions (that which is intermediary regarding ourselves) according to what is established by prudential reason.
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A definição de virtude moral na Ética Nicomaquéia de Aristóteles

Wagner, Thaiani Rafaela January 2017 (has links)
O tema central da Ética Nicomaquéia é a investigação do sumo bem humano, a eudaimonia ou boa vida. Aristóteles define a eudaimonia em EN I.7 1098a1719 como “atividade da alma [racional] segundo a virtude ( arete ), e se houver mais de uma virtude ( aretai) , segundo a melhor e mais perfeita (t eleiotanton )”. A virtude ( arete ) de algo é aquilo que permite a este algo realizar corretamente sua função própria. A função do homem consiste em uma atividade em acordo com a razão, logo a atividade humana virtuosa será aquela atividade (ou mesmo um conjunto delas) na qual o homem expresse um uso excelente da razão. A concepção de arete, portanto, tem um papel fundamental na definição de eudaimonia. Se o filósofo deseja investigar adequadamente o fim último dos seres humanos, ele precisa incluir nessa investigação o estudo das virtudes. No presente trabalho, nos dedicamos a esclarecer e definir a virtude da parte desiderativa da alma (que não é racional, mas pode ouvir e obedecer a razão): a virtude moral. Para isso, analisamos os principais pontos apresentados pelo Estagirita com relação à aquisição e caracterização dessa virtude. Ao longo do trabalho, mostramos que a virtude de caráter é uma disposição para escolher aquilo que é correto e bom nas ações e paixões (aquilo que é intermediário em relação a nós) conforme determinado pela razão prudencial. / The main subject in the Nicomachean Ethics is the inquiry on the highest human good, eudaimonia or good life. Aristotle defines eudaimonia in EN I.7 1098a1719 as “activity of [racional] soul in conformity with excellence ( arete ), and if there are more than one excellence ( aretai) , in conformity with the best and most perfect (t eleiotaton) ”. The virtue ( arete ) of something is what allows it to properly accomplish its own function. The function of man consists in an activity in accordance with reason, thus virtuous human activity is that (or those) in which a man shows excellent use of reason.The notion of arete, therefore, has a fundamental role on the definition of eudaimonia. If Aristotle wants to properly investigate the final end of human beings, he should include in this inquiry the study of virtue. In this work we are devoted on making clear and defining the desiderative part of the soul (which isn’t rational, but can listen to and obey reason): moral virtue. For that, we analyzed the main points presented by Aristotle related to the acquirement and description of this virtue. Throughout this work, we show that character virtue is a tendency for chosing what is right and good in our actions and passions (that which is intermediary regarding ourselves) according to what is established by prudential reason.
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Quando a política caminha na escuridão: um estudo sobre interesse e virtude n\'A Democracia na América de Tocqueville / When politics walks in the darkness: a study on interest and virtue in Democracy in America by Tocqueville

Nicolete, Roberta Kelly Soromenho 18 February 2013 (has links)
Frágil é, segundo Alexis de Tocqueville, o equilíbrio em que se encontra a liberdade em um estado social de igualdade de condições. Tomados pela sua maior paixão, a da igualdade, os homens democráticos podem assistir a conversão da liberdade em despotismo ao se entregarem à busca exclusiva e isolada de bens privados; ao abdicarem da faculdade de julgar, deixando-se guiar servilmente pela opinião da maioria, a fonte da autoridade em tal estado social. Em face disso, este trabalho objetiva analisar o modo pelo qual o autor delineia a natureza do estado social igualitário, n\' A democracia na América, sustentando-se que, ao discorrer acerca dos costumes estadunidenses, o autor forja um princípio normativo, a doutrina do interesse bem compreendido, o qual relacionaria, do ponto de vista analítico, a virtude e a liberdade. Abordar essa relação, de acordo com a nossa hipótese, seria compreender uma resposta circunscrita a um debate político do século XIX, sem abrir mão da reflexão acerca da originalidade de Tocqueville. / According to Alexis de Tocqueville, in the state of equality of conditions liberty is under serious threat. The passion for equality, which is the first and most intense passion of a democratic people, may prompt them to exchange liberty for despotism, in so far as they are willing to surrender themselves entirely to the search of material goods, and to resign their power of judgment for the sake of the opinion of the majority, which is the real source of authority in such a social state. Taking this fragile balance between liberty and equality into account, this dissertation aims at examining the nature of the state of equality of conditions in Tocqueville\'s Democracy in America. We argue that the consideration of American customs allows Tocqueville to postulate a normative principle, the doctrine of interest well understood, which may link analytically virtue and liberty. To investigate this relation, according to my interpretative hypothesis, is the key to understanding Tocqueville\'s original answer to a question posed by an important nineteenth century political debate.
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Formação moral e ação política em Sêneca: entre o sábio e o princeps / Moral formation and political action in Seneca: between the princeps and the sapiens

Bueno, Taynam Santos Luz 12 August 2016 (has links)
Este trabalho tem como objeto o pensamento político de Sêneca em sua relação com a filosofia moral estoica. Nossa hipótese é a de que a construção da noção de poder político em Sêneca se dá por meio da vinculação entre duas figuras chave de seu pensamento, a do sábio (sapiens) e a do príncipe (princeps). Isto é, pretende-se mostra, precisamente na leitura do Tratado sobre a clemência (De Clementia), que existe uma íntima relação entre, de um lado, a formação moral do governante e, de outro, as formulações teóricas da doutrina estoica acerca do homem virtuoso, do sapiens. A arte política por excelência, por não se desvincular da Ética (para o estoicismo), é materializada na interrelação existente entre a figura do princeps e a figura do sapiens, implicando, portanto, a formação moral do governante como elemento imprescindível ao bom exercício do poder político. / This paper has as its object the political thought of Seneca in his relation with stoic moral philosophy. The hypothesis is that the construction of the notion of political power in Seneca occurs through the linking between two key figures of his thought, the wise (sapiens) and the prince (princeps). This is intended to show precisely the reading of the Treaty on clemency (De Clementia), that there is a close relationship between, on the one hand, the moral education of the ruler and on the other, the theoretical formulations of the Stoic doctrine of virtuous man sapiens. The political art par excellence, not to avoid its Ethics (for Stoicism), is based upon the interrelationship between the figure of the princeps and the figure of sapiens, implying therefore the moral education of the ruler as an essential element for the proper exercise of the political power.

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