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A contemplação estética como ideal do nirvana búdico /

Lopes, Ricardo Farias Martins. January 2012 (has links)
Orientador: Márcio Benchimol Barros / Banca: Flamarion Caldeira Ramos / Banca: Maria Lúcia Mello e Oliveira Cacciola / Resumo: Essa dissertação pretende realizar um estudo que estabelece as possíveis relações existentes entre a Metafísica do Belo e a ética, presentes na obra capital do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788- 1860). Para este propósito são abordados, de um lado, o livro terceiro de O mundo como vontade e representação (1819), no qual Schopenhauer estabelece a sua famosa teoria da arte; e de outro, o livro quarto, onde o filósofo disserta sobre o problema da afirmação e negação do querer-viver pela Vontade, chegada à consciência de si. Ao relacionar-se estes dois livros, pretende-se enfatizar o modo como o indivíduo, através do ato da contemplação estética alcança, ainda que temporariamente, o estado de completa renúncia ao querer-viver, representado pelo que a filosofia oriental denomina de Nirvana. Dentro deste contexto, passamos a investigação dos desdobramentos deste fenômeno estético-ascético como forma de manifestação artística no século XIX, no caso, o drama musical wagneriano, bem como as raízes ascéticas e niilistas presentes na ética de Schopenhauer, por meio da influência do Budismo indiano antigo, responsáveis ambas pela presença de uma visão oriental da existência, fundamentalmente pessimista, presente a atuante na obra do compositor alemão Richard Wagner (1813-1883) / Abstract: This dissertation intend to fulfil one study that establish the ones possibles relations existents between the Metaphysics of beauty and the ethics, that are contained in the principal Schopenhauers work, The World as Will and Representation (1819). For this purpose are boarding, on the one hand, the third book of The World as Will and Representation, where Schopenhauer establisch the famous theory of the art; on the other hand, the fourth book, where the philosophy to discourse on about the problem of the affirmation and negation of the Will to live. At to make connections these two books, to intend detach to way that the person, through the act of the aesthetics contemplation, to reach, yet that temporary, the condition that complete renunciation of the Will to live, to represent that the oriental philosophys to call Nirvana. Inside of the context, to go over investigate this consequences that phenomenon aesthetic-ascetic like form of the artistic manifestation in the nineteen century, in the event of the Wagners musical-drama, as well this roots ascetics and nihilists presents in the Schopenhauers ethics, through of the influence the older indien Buddhim, responsible boths of the presence the pessimistic oriental vision of the existence and that are contained in the work of the german composer Richard Wagner (1813-1883) / Mestre
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O conceito de felicidade na filosifia prática de Kant / The concept of happiness in the practical philosophy of Kant

Difante, Édison Martinho da Silva 19 March 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation aims to present a reconstruction of the concept of happiness in the practical philosophy of Kant. This theme is not restricted to only one work in Kant, rather it appears in several: in The Critique of Practical Reason (CRPr), in The Groundwork of Metaphysics of Morals (FMC), in The Metaphysics of Morals (MC), in The Anthropology from a Pragmatic Point of View (A), and, inclusively, in The Critique of Pure Reason (CRP). The first section of the dissertation gives a brief exposition of the moral rule and the practical principles of acting, in an attempt to elucidate the concept of autonomy of will, which is fundamental for the justification of morality, and without which man could not be thought of as an end in himself. This is followed by an elaboration on the conception of happiness as empiric satisfaction, which tends to justify, on the one hand, why Kant excludes it in that which concerns the justification of moral acting; and on the other hand, why its presence or absence can assist or hinder the achievement of moral duty. Subsequently, from a criticalsystematic perspective, and based on the analysis of the concept of summum bonum, considered to be the a priori object of morality, an effort is made to show the systematic function of happiness in the context of practical Kantian philosophy. At this point, the issue that surfaces is: though happiness cannot exert any role in that which concerns moral justification, it, nevertheless, becomes an element of extreme importance in the effectuation or possible realization of morality. From there, why Kant does not exclude it definitively, although he does not give it the same focus that the philosophical tradition had given it until then. When one thinks of the perfect good for a rational being, happiness should be included as well, but under the condition of worthiness. Happiness, from this point of view, no longer consists of the satisfaction of necessities, tendencies and human impulses, but is merely a concept of the moral world. / A Dissertação busca apresentar uma reconstrução do conceito de felicidade na Filosofia prática de Kant. O tema não se restringe em Kant a uma só obra, pois comparece em várias: na Crítica da razão prática (CRPr), na Fundamentação da metafísica dos costumes (FMC), na Metafísica dos costumes (MC), na Antropologia de um ponto de vista pragmático (A), e, inclusive, na Crítica da razão pura (CRP). A parte inicial da Dissertação consiste em uma breve exposição sobre a regra moral e os princípios práticos do agir, e nela se busca esclarecer o conceito de autonomia da vontade, imprescindível para a justificação da moralidade, e sem o qual o homem não poderia ser pensado como um fim em si mesmo. Na seqüência, a exposição se reporta à concepção de felicidade enquanto satisfação empírica, e tende, por um lado, a justificar por que Kant a exclui no que diz respeito à justificação do agir moral; por outro, por que a sua presença ou falta pode auxiliar ou prejudicar o cumprimento do dever moral. Num terceiro momento, dentro de uma perspectiva críticosistemática, e a partir da análise do conceito de sumo bem (summum bonum), tido como o objeto a priori da moralidade, busca-se mostrar a função sistemática da felicidade no contexto da filosofia prática kantiana. Nesse momento, a questão que se impõe é a seguinte: embora a felicidade não possa exercer papel algum no que diz respeito à justificação moral, torna-se, no entanto, um elemento de extrema importância na efetivação ou possível realização da moralidade. Daí por que Kant não a exclui definitivamente, embora não lhe dê o mesmo enfoque que a tradição filosófica lhe dera até então. Quando se pensa o bem perfeito para um ser racional, nele deve estar incluída também a felicidade, mas sob a condição de merecimento. A felicidade, por esse ponto de vista, passa então a não mais consistir na satisfação das necessidades, tendências e impulsos humanos, mas simplesmente a se constituir em um conceito do mundo moral.
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chopenhauer e os Upanishads: vontade e representação na tradição indiana

Veras, Roberto Pereira 17 June 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-02-18T12:08:18Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1178981 bytes, checksum: 9479f5668db6ff8484a97cc7e65582e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-18T12:08:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1178981 bytes, checksum: 9479f5668db6ff8484a97cc7e65582e8 (MD5) Previous issue date: 2015-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research tends to explicit the synthetic manner of a philosophical trajectory about Arthur Schopenhauer´s theory (1788-1860) with the sacred philosophy of hinduism. Furthermore, we will analyze in a conceptual hermeneutic form of the thon I and II of his maximum work the world as will and representation from 1819, as for Upanishads: Isha, Kena e Mundaka. In addition to it, we will conceive which elements and tendencies propose to the philosopher from Danzig the authentic access to the oriental philosophy, as well for the existent relation in his thought that inexorably establish an analogy yet in his youth as a deforce element in his maximum thesis about the will. This way discoursing, we realize that the will acts in its many variety levels of objectivities, strutting the existence of things through the plurality of the states that result in uniqueness essence of the being while thing-into-it. / Esta pesquisa tenciona explicitar de maneira sintética um direcionamento filosófico sobre a teoria de Arthur Schopenhauer (1788-1860) com a filosofia sagrada do hinduísmo. Para tanto, iremos analisar de forma hermenêutica-conceitual o tomo I e II de sua obra máxima O mundo como vontade e representação de 1819, assim como os Upanishads: Isha, Kena e Mundaka. Feito isso, estaremos percebendo quais os elementos e tendências que proporcionaram ao filósofo de Danzig o acesso autêntico da filosofia oriental, bem como a relação existente em seu pensamento que inexoravelmente estabelece uma analogia ainda na juventude como elemento edificante em sua tese máxima acerca da Vontade. Assim decorrendo, perceberemos que a Vontade atua em seus mais variados graus de objetivação estruturando a existência das coisas através de uma pluralidade de estados que resultam na univocidade da essência do ser enquanto coisa-em-si.
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A dialética das modalidades como fundamentação lógica do processo de autodeterminação da vontade

Carvalho, Alberto José Vinholes de January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000399935-Texto+Completo-0.pdf: 588695 bytes, checksum: bd138cf874e50a989e69f6f3ac70e8d4 (MD5) Previous issue date: 2008 / Para Hegel, liberdade pressupõe determinação que, segundo o autor, é o resultado de um movimento necessário de autodeterminação do Absoluto. Hegel, na Filosofia do Direito expõe os movimentos de autodeterminação da “vontade”, que aparecem como uma explicitação do movimento interno do sujeito, a partir do qual é justificada sua inclusão no processo de aprendizado ético. O autor, em vários momentos, indica a Ciência da Lógica como fonte dos elementos complementares àqueles apresentados na Filosofia do Direito, a fim de obtermos uma melhor compreensão da necessidade de tal processo. O movimento de autodeterminação da “vontade”, explicitado na Filosofia do Direito, apresenta uma similaridade com o processo de autodeterminação do Absoluto, que o autor expõe na Ciência da Lógica no capítulo sobre a Dialética das Modalidades. Nas rodadas: formal, real e absoluta, o autor, por meio da articulação entre possibilidade, contingência e necessidade, apresenta o processo de autodeterminação do Absoluto. Neste sentido, a Ciência da Lógica antecipa e esgota as questões que balizam as noções de moralidade e eticidade.
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Ao alcance da razão : uma investigação sobra a ação livre em Aristóteles

Zanuzzi, Inara January 2007 (has links)
Aristóteles é considerado um precursor do problema da vontade livre. Apesar disto, ele é também considerado por muitos de seus intérpretes ou um determinista, alguém que negou precisamente a liberdade da vontade, e um compatibilista, isto é, alguém que procurou compatibilizar o determinismo com a responsabilização ou um autor que iniciou a discussão, mas que não tinha muita clareza sobre o problema, pois este não apareceria com toda a sua força senão após os desenvolvimentos da filosofia estóica. Esta tese pretende responder a ambas estas interpretações. Para isso, é feita uma análise das passagens em que Aristóteles trata da responsabilização moral, na Ética Eudêmia II.6-11 e na Ética Nicomaquéia III.1-7. O objetivo é mostrar que sua teoria da responsabilização moral não é apenas incompatível com o determinismo da vontade, e, portanto, ele não pode ser um compatibilista, mas que a sua teoria dos atos voluntários humanos é coerente com isso, ou seja, ele produziu uma teoria dos princípios das ações que é indeterminista. Aristóteles pode assim ser considerado como tendo definido, sem confusões, o que significa para a ‘vontade’ ser livre, mesmo que ele não tenha se valido e nem definido o termo ‘vontade’. Ele não faz uso deste termo, porque tem outro termo que cumpre esta função: ‘escolha deliberada’. Aristóteles, portanto, defende uma tese da escolha livre que é necessária para sua teoria da responsabilização moral não compatibilista. / Aristotle is taken to be a precursor to the ‘free-will’ problem. In spite of that, he is considered also by many scholars to be either a determinist, someone who deny the freedom of the will, and a compatibilist, someone who tried to make cohere determinism and responsibility, or an author that begun this discussion, but did not have much clarity about it, because this would have to wait the developments of the Stoic School, in Antiquity. This thesis answers both these interpretations. To accomplish this, an analysis of the passages in which Aristotle deals with moral responsibility is done, in the Eudemian Ethics II.6-11 and in the Nicomachean Ethics III.1-7. The goal is to show that his theory of responsibility is not compatible with determinism of the will and, therefore, he cannot be sustained a compatibilist, and that his theory about voluntary acts is consistent with it: he left an indeterminist theory of the principles of actions. That is why Aristotle can be taken to have answered, without any confusions, what means to the ‘will’ to be ‘free’, even though he has not used the term, ‘will’. He does not use this term, because he has another one that can play this role: deliberate choice. Aristotle, therefore, claims that free choice is necessary to his incompatibilist theory of responsibility.
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A negação da vontade como um efeito da graça: a redenção na concepção de Schopenhauer / The denial of will as an effect of grace: the redemption in Schopenhauers conception

Selma Aparecida Bassoli 04 August 2015 (has links)
Schopenhauer utiliza a ideia de redenção no sentido religioso para tratar a supressão do caráter que define a negação da vontade. Ele afirma que essa supressão é justamente aquilo que, na Igreja cristã, é muito apropriadamente denominada renascimento e o conhecer, do qual provém, efeito da graça. Tal comparação parece surpreendente quando consideramos que Schopenhauer se declara um filósofo ateu e que, para ele, a fé e o saber são coisas fundamentalmente diferentes e que devem ser mantidas separadas. Mas há na ideia de graça uma característica que pode justificar o recurso que Schopenhauer faz a ela: a ausência de uma causa que possa explicar a sua manifestação. Assim, tanto no sentido religioso quanto no modo como Schopenhauer concebe a negação da vontade, a redenção como efeito da graça pode ser entendida como uma benção concedida gratuitamente, pois não é possível conquistá-la voluntariamente através do esforço pessoal. Entretanto, se não há uma causa que determine a negação, há dois caminhos que podem direcionar a vontade até o ponto em que a negação pode ocorrer espontaneamente. O que há em comum entre esses dois caminhos é a presença do sofrimento como pré-requisito para que eles possam ser atravessados. O sofrimento é essencial para que se possa compreender a negação porque ele é o elemento que permite combater a tese segundo a qual haveria uma relação entre a virtude e a felicidade, de forma que o inocente seria poupado da dor e, portanto, ele poderia ser feliz. Por ser contrário a essa tese, Schopenhauer considera que, quanto mais o homem padece, mais ele se aproxima da verdadeira finalidade da vida, que consiste em compreender que viver é necessariamente sofrer. Para a explicação da analogia entre os conceitos da filosofia de Schopenhauer e os dogmas cristãos, o texto foi dividido em dois capítulos. No primeiro apresentamos as razões que podem justificar a relação que Schopenhauer estabelece entre a sua filosofia e o cristianismo, através da qual ele compara os dogmas do pecado original e do efeito da graça aos conceitos de afirmação e negação da vontade. Porém, apesar de propor essa comparação e afirmar que sua filosofia é a verdadeira expressão da religião cristã, Schopenhauer defende também uma separação estrita entre religião e filosofia, pois ele recusa uma mistura que possa resultar em uma filosofia religiosa. Para respeitar a separação que Schopenhauer prescreve entre esses dois tipos de saber, o segundo capítulo terá como objetivo compreender a transição da afirmação para a negação da vontade independentemente da relação que estes conceitos possam ter com as alegorias religiosas. / In order to deal with the suppression of character which defines the denial of will Schopenhauer applies the idea of redemption in a religious sense. He declares that this suppression corresponds precisely to what the Christian Church properly calls rebirth and the knowledge, which the effect of Grace results from. Such a comparison seems to be a surprising one when we consider Schopenhauer proclaiming himself an atheist as well as declaring faith and knowledge as fundamentally diferent concepts that should be kept separate. There is, though, in the idea of grace a distiction that can justify Schopenhauers resource on using it: the lack of a cause which can explain its occurence. Thus, both in a religious way and in the manner Schopenhauer conceives the denial of will, redemption can be understood as a blessing freely granted, because it is not possible to conquer it by personal effort. However, if there is not a determined cause for the denial, there are two ways that can guide the will to the point in which it can spontaneously occur. In both ways there is the presence of suffering and it is a prerequisite for their crossing. Suffering is essential for understanding the denial of will because it is the element that permits to confront the thesis according to which there would be a relation between virtue and happiness, so that the innocent person would be free from pain and then would be happy. In opposition to this thesis Schopenhauer considers that the more a human being suffers the closer he gets to the real meaning of life that consists in the comprehension that to live is necessarily to suffer. For the explanation of the analogy between the concepts of Schopenhauers philosophy and the Christian dogmas the text was divided into two chapters. In the first we demonstrate the reasons wich can justify the relation that Schopenhauer establishes between his philosophy and Christianity, through which he compares the dogmas of the original sin and the effect of grace to the concepts of assertion and denial of the will to live. Nevertheless, in spite of establishing this comparison and declaring his philosophy as the expression of the Christian religion, Schopenhauer also proclaims a strict dissociation of religion and philosophy, for he refuses the combination that can result in a religious philosophy. In respect to the dissociation that Schopenhauer prescribes between these two kinds of knowledge the second chapter will focus on the purpose of understanding the transition from the assertion to the denial of will independently of the relation these concepts can have to the religious allegories.
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Desnaturalização da política n\'A cidade de Deus, de Agostinho / Denaturalization of politics in the City of God, by Augustine

Luiz Marcos da Silva Filho 19 December 2012 (has links)
NA cidade de Deus, Agostinho apresenta ambivalente concepção de política, pois a política adquire ou positividade ou negatividade conforme a identidade ou a contradição de uma civitas ou res publica consigo mesma. Mais precisamente, a cidade celeste, que guarda dois modos de existência, um na história, outro na eternidade, conquista progressivamente identidade na medida em que na história há processo coerente dela em direção a seu modo de existência por excelência, na eternidade; já a cidade terrena existe na história em contradição e conflito, ao tornar-se escrava da própria libido de dominação, de maneira que sua história é de progressiva danação e perda de ser. Uma cidade guarda, pois, estatuto político a despeito de sua orientação ou de sua desorientação moral. Além do mais, o fundamento da política agostiniana não é nem a natureza, nem a razão. Assim, em declarada ruptura com a reflexão política ciceroniana, Agostinho empreende uma desnaturalização da política e fundamenta-a em certo conceito de vontade. Nosso propósito será investigar os traços do voluntarismo político agostiniano por meio da gênese, aqui denominada exórdio, do modo de existência histórico de ambas as cidades. / In the City of God, Augustine shows an ambivalent conception of politics, because the politics acquires positivity or negativity according to the identity or contradiction of a civitas or res publica with itself. More precisely, the celestial city, which has two modes of existence, one in the history, other in the eternity, progressively conquers identity as in history succeeds a coherent process towards its genuine mode of existence, in eternity. On the other hand, the earthly city exists in the history in contradiction and conflict in becoming slave of its own libidinousness of dominance so that its history is one of a progressive damnation and lost of being. Therefore a city holds political statute in despite of its moral orientation or disorientation. Moreover, the Augustinian foundation of politics is neither the nature nor the reason. Thus, notably against Cicero, Augustine enterprises a denaturalization of politics and founds it in a certain concept of will. Our purpose will be to inquire into the features of the Augustinian political voluntarism by means of the historical mode of existence genesis, or beginning, of both cities.
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O problema da liberdade na filosofia de Arthur Schopenhauer / The problem of freedom in the philosophy of Arthur Schopenhauer.

Katia Cilene da Silva Santos 06 August 2010 (has links)
Nesta dissertação, buscamos lançar luz sobre a contradição, declarada por Schopenhauer como sendo aparente, entre a necessidade que rege a conduta humana por meio dos motivos e do caráter, e a liberdade no fenômeno, implicada na possibilidade de negação da Vontade por indivíduos singulares. Percorremos algumas obras de Schopenhauer, investigando as condições que desvendam essa contradição aparente. Assim, examinamos, por um lado, a recusa ao livre-arbítrio, e por outro, o modo como Schopenhauer explica como o indivíduo pode, através do conhecimento, subtrair-se à lei da motivação e, pela supressão da sua vontade individual, restabelecer o livre-arbítrio. / In this dissertation, we seek to shed light on the contradiction stated by Schopenhauer as apparent between the need that rules the human conduct through the motives and character, and freedom in the phenomenon, implied the possibility of denial of the will in single individuals. We have gone through some of the Schopenhauers work, investigating the conditions that reveal this apparent contradiction. Thus, we examine on the one hand, the denial of free will, and on the other hand, the way Schopenhauer explains how individuals can, through knowledge, escape the law of motivation and, through the suppression of their choice, restore free will.
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Ao alcance da razão : uma investigação sobra a ação livre em Aristóteles

Zanuzzi, Inara January 2007 (has links)
Aristóteles é considerado um precursor do problema da vontade livre. Apesar disto, ele é também considerado por muitos de seus intérpretes ou um determinista, alguém que negou precisamente a liberdade da vontade, e um compatibilista, isto é, alguém que procurou compatibilizar o determinismo com a responsabilização ou um autor que iniciou a discussão, mas que não tinha muita clareza sobre o problema, pois este não apareceria com toda a sua força senão após os desenvolvimentos da filosofia estóica. Esta tese pretende responder a ambas estas interpretações. Para isso, é feita uma análise das passagens em que Aristóteles trata da responsabilização moral, na Ética Eudêmia II.6-11 e na Ética Nicomaquéia III.1-7. O objetivo é mostrar que sua teoria da responsabilização moral não é apenas incompatível com o determinismo da vontade, e, portanto, ele não pode ser um compatibilista, mas que a sua teoria dos atos voluntários humanos é coerente com isso, ou seja, ele produziu uma teoria dos princípios das ações que é indeterminista. Aristóteles pode assim ser considerado como tendo definido, sem confusões, o que significa para a ‘vontade’ ser livre, mesmo que ele não tenha se valido e nem definido o termo ‘vontade’. Ele não faz uso deste termo, porque tem outro termo que cumpre esta função: ‘escolha deliberada’. Aristóteles, portanto, defende uma tese da escolha livre que é necessária para sua teoria da responsabilização moral não compatibilista. / Aristotle is taken to be a precursor to the ‘free-will’ problem. In spite of that, he is considered also by many scholars to be either a determinist, someone who deny the freedom of the will, and a compatibilist, someone who tried to make cohere determinism and responsibility, or an author that begun this discussion, but did not have much clarity about it, because this would have to wait the developments of the Stoic School, in Antiquity. This thesis answers both these interpretations. To accomplish this, an analysis of the passages in which Aristotle deals with moral responsibility is done, in the Eudemian Ethics II.6-11 and in the Nicomachean Ethics III.1-7. The goal is to show that his theory of responsibility is not compatible with determinism of the will and, therefore, he cannot be sustained a compatibilist, and that his theory about voluntary acts is consistent with it: he left an indeterminist theory of the principles of actions. That is why Aristotle can be taken to have answered, without any confusions, what means to the ‘will’ to be ‘free’, even though he has not used the term, ‘will’. He does not use this term, because he has another one that can play this role: deliberate choice. Aristotle, therefore, claims that free choice is necessary to his incompatibilist theory of responsibility.
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As teorias da nulidade e da anulabilidade no direito do trabalho: para uma hermenêutica estruturante que elimine as ambivalências e as contradições da doutrina clássica

GUIMARÃES, Ithala Bianca Morais Suassuna 29 August 2014 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-03-06T14:26:45Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Ithala Bianca Suassuna.pdf: 980938 bytes, checksum: 5cf35c23f7b877c5a96aa7d2a88c0299 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T14:26:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Ithala Bianca Suassuna.pdf: 980938 bytes, checksum: 5cf35c23f7b877c5a96aa7d2a88c0299 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-08-29 / Esta dissertação tem como objeto a aplicação das teorias da nulidade e da anulabilidade no Direito do Trabalho. Objetiva demonstrar o seu impacto na aplicação de outro instituto, o da prescrição, a maneira como a doutrina clássica se posiciona em torno dela para, finalmente, propor, a partir de uma hermenêutica estruturante, uma nova versão interpretativa para uma adequada aplicação daquele instituto. Para consolidar este posicionamento, procura traçar um itinerário sobre a autonomia da vontade, as teorias da nulidade e da anulabilidade nos âmbitos do Direito Privado e do Direito do Trabalho. Em seguida, reúne a posição doutrinária sedimentada pela doutrina crítica, e apresenta a alternativa da autora deste estudo objetivando superar a ambivalência e as contradições da doutrina dominante acerca dos institutos da nulidade e da anulabilidade, bem como a obsolescência da compreensão dominante sobre a aplicação do instituto da prescrição e seu descompromisso com o Princípio da Proteção.

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