• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 82
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 84
  • 62
  • 42
  • 40
  • 38
  • 32
  • 18
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • 12
  • 10
  • 10
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Envolvimento do núcleo pré-óptico mediano (MnPO) na recuperação cardiovascular induzida pela infusão de salina hipertônica em animais submetidos ao choque hemorrágico / Median preoptic nucleus mediates the cardiovascular recovery induced by hypertonic saline in hemorrhagic shock

Amaral, Nathalia Oda 16 April 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-05-11T13:12:44Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Nathalia Oda Amaral - 2014.pdf: 1540433 bytes, checksum: cd3e674df4e9e84f991223a293b3d3c2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-05-11T13:31:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Nathalia Oda Amaral - 2014.pdf: 1540433 bytes, checksum: cd3e674df4e9e84f991223a293b3d3c2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-11T13:31:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Nathalia Oda Amaral - 2014.pdf: 1540433 bytes, checksum: cd3e674df4e9e84f991223a293b3d3c2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-04-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In recent decades, several studies have demonstrated that hyperosmolarity induced by hypertonic saline infusion (HS) it’s a benefit for hypovolemic hemorrhage treatment. The median preoptic nucleus (MnPO) is known to receive information from central osmoreceptors and peripheral afferents about plasma osmolarity changes, reflexively modulating autonomic and neuroendocrine adjustments, primarily through its projections to the paraventricular nucleus (PVN). The present study aim to determine MnPO involvement in cardiovascular recovery induced by HSI in rats subjected to hemorrhagic shock (HC). Wistar rats (250 - 300 g) were prepared to record mean arterial pressure (MAP), heart rate (HR), renal blood flow (RBF) and aortic (ABF). The renal vascular conductance (RVC) and aortic (AVC) were calculated through the ratio between RBF and ABF with MAP, respectively. Hemorrhagic shock was induced by blood withdrawal over 10 min until the MAP reached approximate values of 60 mmHg. The sodium overload by infusion HS (3 M NaCl, 1.8 ml ∙ kg-1 body mass index) was made 2 min after the nanoinjection (100 nL) of GABA agonist muscimol (4 mM experimental group 1 - EXP 1 ), α-adrenergic antagonist phentolamine (13 mM ; experimental group 2 - EXP 2) or isotonic saline (NaCl, 0.15 M, control group - CON) in MnPO. This resulted in HC CON (n=6) MAP reduction (98.4 ± 5.3 to 62.2 ± 1.1 mmHg after 20 min HC, p<0.05), a decrease in RVC (- 59.4 ± 9.2%, 20 min after HC, p<0.05) and did not alter the AVC (-11.5 ± 10.5%, 20 min after HC) and HR (387.2 ± 12 to 351.7 ± 13 bpm after 20 min HC). HC promoted in EXP 1 (n=6) MAP reduction (98 ± 5.4 to 61 ± 0.7 mmHg after 20 min HC, p<0.05), a decrease in RVC (-64.8 ± 10.9%, 20 min after CH, p<0.05) and CVA (-32.3 ± 4.4%, 20 min after HC, p<0.05) and did not alter HR (389 ± 23.9 ± 17.1 to 360 bpm after 20 min HC). In EXP 2 (n=6) HC resulted in a MAP reduction (102.0 ± 4.2 to 62.0 ± 1.1 mmHg, 20 min after HC, p<0.05), a decrease in CVR (-27.6 ± 5.8% after 20 min HC, p <0.05), CVA (-4.5 ± 4.1% after 20 min HC, p<0.05) and HR (387 ± 14 to 347 ± 7.4 bpm after 20 min HC). HS infusion enabled MAP restoration (105.2 ± 3 mmHg, 60 min after infusion of HS, p<0.05), did not alter HR (400 ± 18.4 bpm, 60 min after infusion of HS) raised the RVC to baseline xi levels (-14.6 ± 14.2%, 60 min after infusion of HS, p<0.05) and reduced AVC (- 27.4 ± 4.3%, 60 min after infusion HS, p<0.05) in CON. HS infusion in EXP 1 was not able to restore MAP (54 ± 3.8 mmHg, 60 min after infusion of HS, p<0.05) and RVC (- 48.1 ± 9.7%, 60 min after infusion of HS, p<0.05), did not alter HR (361 ± 15.3 bpm, 60 min after infusion of HS) and was able to promote an increase in AVC similar to baseline (-23.2 ± 10.6%, 60 min after infusion HS, p<0.05) levels. In EXP 2, HS infusion enabled MAP restoration (89 ± 3.3 mmHg, 60 min after infusion of HS, p<0.05) but this return to baseline was delayed and occurred only 50 min after HS infusion (88 ± 3.3 mmHg), HR return (379 ± 6.5 bpm, 60 min after infusion of HS) and RVC to basal levels (-16.1 ± 8.9%, 60 min after infusion HS, p<0.05) and an increase in AVC 10 min after HS infusion (20.3 ± 6.4%, p<0.05), which was restored to levels similar to baseline at registration end (-15.7 ± 6.2%, 60 min after infusion of HS, p<0.05). Together, the results obtained in this study showed that MnPO plays an important role in cardiovascular recovery induced by HS infusion in HC cases. Furthermore, the cardiovascular adjustments involved in this resuscitation seem to depend partly on adrenergic neurotransmission in this nucleus. / Nas últimas décadas, estudos demonstram que a hiperosmolaridade induzida pela infusão de salina hipertônica (SH) traz grandes benefícios para o tratamento da hemorragia hipotensiva. O núcleo pré-óptico mediano (MnPO) é conhecido por receber informações de osmoreceptores centrais e de aferentes periféricos acerca das mudanças na osmolaridade plasmática, modulando os ajustes autonômicos e neuroendócrinos, principalmente através de suas projeções para o núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN). O presente estudo buscou determinar o envolvimento do MnPO na recuperação cardiovascular induzida pela infusão intravenosa de solução SH em ratos submetidos ao choque hemorrágico (CH). Ratos Wistar (250 – 300 g) foram anestesiados e instrumentados para registros de pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC), fluxo sanguíneo renal (FSR) e aórtico (FSA). Os valores de condutância vascular renal (CVR) e aórtica (CVA) foram calculados a partir da razão entre o FSR ou o FSA e a PAM, respectivamente. O choque hemorrágico foi induzido através da retirada de sangue ao longo de 10 min até que a PAM atingisse valores aproximados de 60 mmHg. A sobrecarga de sódio, pela infusão de SH (NaCl 3 M; 1,8 ml ∙ kg-1 de massa corpórea), foi realizada 2 min após a nanoinjeção (100 nL) do agonista gabaérgico muscimol (4 mM; grupo experimental 1 – EXP 1); do antagonista α-adrenérgico fentolamina (13 mM; grupo experimental 2 – EXP 2) ou de salina isotônica (NaCl; 0,15 M; grupo controle - CON) no MnPO. O CH provocou no CON (n=6) uma redução da PAM (98,4 ± 5,3 para 62,2 ± 1,1 mmHg, 20 min após CH; p<0,05), uma queda na CVR (-59,4 ± 9,2%, 20 min após CH; p<0,05) e não alterou a CVA (-11,5 ± 10,5%, 20 min após CH) e a FC (387,2 ± 12 para 351,7 ± 13 bpm, 20 min após CH). O CH promoveu no EXP 1 (n=6) uma redução da PAM (98 ± 5,4 para 61 ± 0,7 mmHg, 20 min após CH; p<0,05), uma queda na CVR (-64,8 ± 10,9%, 20 min após CH; p<0,05) e na CVA (-32,3 ± 4,4%, 20 min após CH; p<0,05) e não alterou a FC (389 ± 23,9 para 360 ± 17,1 bpm, 20 min após CH). No EXP 2 (n=6) o CH resultou em uma redução da PAM (102,0 ± 4,2 para 62,0 ± 1,1 mmHg, 20 min após CH; p<0,05), uma queda na CVR (- 27,6 ± 5,8%, 20 min após CH; p<0,05) e na FC (387 ± 14 para 347 ± 7,4 bpm, ix 20 min após CH) não alterando a CVA (-4,5 ± 4,1%, 20 min após CH; p<0,05) A infusão de SH possibilitou a restauração da PAM (105,2 ± 3 mmHg, 60 min após infusão de SH; p<0,05), não alterou a FC (400 ± 18,4 bpm, 60 min após infusão de SH), elevou a CVR a níveis basais (-14,6 ± 14,2%, 60 min após infusão de SH; p<0,05) e reduziu a CVA (-27,4 ± 4,3%, 60 min após infusão de SH; p<0,05) no CON a infusão de SH no EXP 1 não foi capaz de restaurar da PAM (54 ± 3,8 mmHg, 60 min após infusão de SH; p<0,05) e a CVR (-48,1 ± 9,7%, 60 min após infusão de SH; p<0,05), não alterou a FC (361 ± 15,3 bpm, 60 min após infusão de SH) e foi capaz de promover uma elevação da CVA a níveis semelhantes aos basais (-23,2 ± 10,6%, 60 min após infusão de SH; p<0,05). No EXP 2, a infusão de SH possibilitou a restauração da PAM (89 ± 3,3 mmHg, 60 min após infusão de SH; p<0,05) porém esse retorno aos valores basais foi tardio e só ocorreu a partir de 50 min da infusão de SH (88 ± 3,3 mmHg), um retorno da FC (379 ± 6,5 bpm, 60 min após infusão de SH) e da CVR a níveis basais (-16,1 ± 8,9%, 60 min após infusão de SH; p<0,05) e uma elevação da CVA 10 min após a infusão de SH (20,3 ± 6,4%, p<0,05) que se restabeleceu a níveis semelhantes aos basais ao final do registro (-15,7 ± 6,2%, 60 min após infusão de SH; p<0,05). Em conjunto, os resultados obtidos no presente trabalho demostraram que o MnPO exerce um importante papel na recuperação cardiovascular induzida pela infusão de SH em quadros de CH. Ademais, os ajustes cardiovasculares envolvidos nessa ressuscitação parecem depender parcialmente da neurotransmissão adrenérgica neste núcleo.
72

Estudo das propriedades histológicas e biomecânicas de fragmentos da parede anterior de aneurismas da aorta abdominal / Study of the histological and biomechanical properties of fragments isolated from the anterior wall of abdominal aortic aneurysms

José Augusto Tavares Monteiro 15 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo é determinar as propriedades biomecânicas e histológicas de fragmentos da parede anterior de aneurismas da aorta abdominal. MÉTODOS: Dos pacientes submetidos à correção cirúrgica aberta de aneurisma da aorta abdominal, foram removidos fragmentos da parede anterior do saco aneurismático, divididos em dois espécimes. Um, destinado à análise histológica, para a quantificação de fibras colágenas, elásticas, musculares lisas e grau de atividade inflamatória e outro, pareado, submetido a teste destrutivo uniaxial, obtendo-se características biomecânicas, como, força, tensão e estresse de falência do fragmento. As médias das variáveis paramétricas foram avaliadas com teste t-Student ou análise de variância. Quando significante, utilizou-se teste de Tukey para discriminar as diferenças. As distribuições das variáveis não paramétricas foram avaliadas com teste Mann-Whitney ou análise de Kruskal-Wallis. Quando significante, utilizou-se teste de Dunn para discriminar as diferenças. Os valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. RESULTADOS: Foram considerados os resultados das análises de fragmentos de 90 indivíduos. Os valores médios encontrados para as propriedades biomecânicas relacionadas à resistência do tecido aórtico (falência) foram força = 4,98±2,22 N, tensão = 13,18±5,98 N/cm e estresse = 103,14±47,09 N/cm2. A deformação média dos fragmentos até a falência foi de 0,39±0,12. Os fragmentos dos aneurismas de diâmetros transversos máximos maiores ou iguais a 5,5 cm apresentaram valores médios de força, tensão e estresse de falência (5,32±2,07 N, 13,83±5,58 N/cm e 103,02 N/cm2) maiores que os fragmentos de aneurismas de diâmetros menores que 5,5 cm (4,1±2,41 N, 10,82±6,48 N/cm, 77,03 N/cm2), com significância estatística para os três parâmetros de resistência do material. Não foram identificadas diferenças entre os valores médios de deformação de falência entre estes grupos (0,41±0,12 x 0,37±0,14 p = 0,260), bem como entre os valores médios de espessura dos fragmentos (1,58±0,41 x 1,53±0,42 mm p = 0,662). Os valores percentuais médios na composição dos fragmentos foram para as fibras colágenas (coloração de tricrômico de Masson) de 44,34±0,48%, para as fibras colágenas (coloração de picrosirius) de 61,85±10,14%, para as fibras musculares lisas (imuno histoquímica/alfa actina) de 3,46±2,23% e para as fibras elásticas (coloração de Verhoeff) inferior a 1% (traços). Não foram identificadas diferenças entre o percentual destes elementos na composição de fragmentos provenientes da parede anterior de aneurismas de diâmetro transverso máximo >= 5,5 cm e < 5,5 cm. Foi caracterizada uma atividade inflamatória mais intensa nos fragmentos provenientes de aneurismas de diâmetro transverso máximo >= 5,5 cm quando comparados aos fragmentos provenientes de aneurismas de diâmetro transverso máximo < 5,5 cm (grau 3 - 70% x 28,6% p = 0,011). Comparando-se os aneurismas sintomáticos versus os assintomáticos não foram identificadas diferenças significativas para as propriedades biomecânicas de falência dos fragmentos (força = 5,32±2,36 x 4,65±2,05 N, p = 0,155; tensão = 14,08±6,11 x 12,81±5,77 N/cm, p = 0,154; estresse = 103,02 x 84,76 N/cm2, p = 0,144 e deformidade = 0,38±0,12 x 0,41±0,13, p = 0,287), assim como para a espessura (1,56±0,41 x 1,57±0,41 mm p = 0,848) e composição histológica (fibras colágenas 44,67±11,17 x 44,02±13,79 % p = 0,808; fibras musculares lisas 2,52 x 2,35 %, p = 0,751; fibras elásticas inferior a 1%). CONCLUSÃO: Os fragmentos provenientes da parede anterior do saco aneurismático de aneurismas maiores mostraram-se mais resistentes, não se identificando diferenças entre os fragmentos quanto à espessura e conteúdo da matriz protéica. A maior resistência dos fragmentos de aneurismas maiores provavelmente está relacionada à adaptação da parede para suportar maior grau de sobrecarga hemodinâmica à medida que o diâmetro aumenta. Neste estudo esta adaptação não foi revelada pela análise histológica realizada e demonstra a limitação do estudo de fragmentos isolados de aneurismas para estimar o risco de ruptura dos mesmos / INTRODUCTION: The objective of this study was to determine the biomechanical and histological properties of fragments isolated from the anterior wall of abdominal aortic aneurysms. METHODS: Fragments of the anterior aneurysm wall were excised from the aneurysmatic sac of patients who underwent open surgery for repair of abdominal aortic aneurysm and divided into two specimens. One specimen was sent for histological analysis for quantification of collagen fibers, elastic fibers, smooth muscle cells and degree of inflammatory activity and the other, by uniaxial testing, was used to assess biomechanical properties, such as force, tension, and stress at the time of failure of the material. The means of parametric variables were evaluated with Student\'s t test or analysis of variance. When significant, we used the Tukey test to discriminate differences. The distributions of non-parametric variables were evaluated with Mann- Whitney or Kruskal-Wallis test. When significant, we used Dunn\'s test to discriminate differences. A p-value of less than 0.05 was considered statistically significant. RESULTS: Anterior-wall fragments from a total of 90 patients were considered. The average values of biomechanical parameters related to the resistance of the aorta (failure) were as follows: strength, 4.98±2.22 N; tension, 13.18±5.98 N/cm; and stress 103.14±47.09 N/cm2. The average deformation of the fragments at the time of the failure was 0.39±0.12. Fragments of aortic aneurysm with a maximum transverse diameter larger or equal to 5.5 cm showed average values for strength, tension, and stress at the time of the failure of the material (5.32±2.07 N, 13.83±5.58 N/cm, and 103.02 N/cm2, respectively), which were higher than those of fragments of aneurysms with diameters less than 5.5 cm (4.1±2.41 N, 10.82±6.48 N/cm, 77.03 N/cm2, respectively). The differences in the 3 parameters were statistically significant. However, no differences were observed between the groups in relation to average failure deformation (0.41±0.12 × 0.37±0.14; p = 0.260) and thickness of the analyzed fragments (1.58±0.41 × 1.53±0.42 mm; p = 0.662). The average values of fiber compositions of the fragments were as follows: collagen fibers, 44.34±0.48% and 61.85±10.14% (assessed using Masson trichrome staining and picrosirius red staining, respectively); smooth muscle cells, 3.46±2.23% (immunohistochemistry/alpha-actin); and elastic fibers, less than 1% (traces) (Verhoeff-van Gieson staining). No differences in fiber percentages were observed in the fragments from aneurysms with a maximum transverse diameter >= 5.5 cm and < 5.5 cm. A more intense inflammatory activity was assessed in fragments from aneurysms with maximum transverse diameter >= 5.5 cm than in fragments from aneurysms with maximum transverse diameter < 5.5 cm (grade 3 - 70% × 28.6%; p = 0.011). Compared to asymptomatic aneurysms, fragments from symptomatic aneurysms showed no significant differences in the biomechanical properties at the time of the failure (strength, 5.32±2.36 × 4.65±2.05 N, p = 0.155; tension, 14.08±6.11 × 12.81±5.77 N/cm, p = 0,154; stress, 103.02 × 84.76 N/cm2, p = 0.144; and deformity, 0.38±0.12 × 0.41±0.13, p = 0.287), thickness of the fragments (1.56±0.41 × 1.57±0.41 mm, p = 0.848) and histological composition (collagen fibers, 44.67±11.17 × 44.02±13.79%, p = 0.808; smooth muscle fibers, 2.52 × 2.35%, p = 0.751; elastic fibers, <1%). CONCLUSION: Fragments of the anterior wall removed from the aneurysmatic sac of large aneurysms appeared to be more resistant than those from small aneurysms. No differences between the aneurysm fragments were observed with respect to thickness and matrix protein content. The high resistance of fragments of larger aneurysms is probably attributable to the adaptation of the wall to support a high hemodynamic stress as the diameter of the aorta increases. In this study, this adaptation was not shown by histological analysis. This suggests a limitation of this study for assessing the risk of rupture based on isolated aneurysm fragments
73

Estudo do comportamento hemodinâmico e variáveis metabólicas no teste de esforço cardiopulmonar e teste de caminhada de seis minutos em portadores de insuficiência aórtica crônica assintomáticos / Study of hemodynamic and metabolic variables in cardiopulmonary exercise testing and six-minute walk test in patients with asymptomatic chronic aortic regurgitation

Daniela Caetano Costa dos Reis 12 August 2016 (has links)
A insuficiência aórtica (IAo) crônica é uma lesão regurgitante, caracterizada pelo fluxo retrógrado de sangue durante a diástole. A utilização do exercício físico como forma de exploração das repercussões funcionais, caracterização da gravidade da IAo e determinação da classe funcional objetivamente, além da identificação de parâmetros funcionais capazes de identificar o estágio clínicofuncional na IAo é bastante atraente. Objetivos: avaliar a capacidade funcional dos portadores de IAo através do teste de esforço cardiopulmonar (TCP) e do teste de caminhada de seis minutos (TC6\'), subdivididos de acordo com a gravidade da regurgitação da válvula; comparar o desempenho desses portadores de IAo no TCP a um grupo de voluntários saudáveis; testar a reprodutibilidade do TC6\' nessa amostra de portadores de IAo. Casuística e métodos: os pacientes foram submetidos à ressonância magnética cardíaca e distribuídos em grupos IAo leve (n=6), IAo moderada (n=9) e IAo grave (n=10). Doze voluntários saudáveis foram incluídos (grupo controle - GC). Os voluntários estudados foram submetidos a um TCP máximo em cicloergômetro, com protocolo incremental do tipo rampa e a dois testes de caminhada de seis minutos (TC6\'-1 e TC6\'-2), com intervalo de 30 minutos entre eles. Resultados: no repouso, não encontramos diferença estatisticamente significante dos valores de VO2, frequência cardíaca e pressão arterial diastólica; a pressão arterial sistólica foi menor no GC, comparada ao grupo IAo grave. No esforço submáximo não identificamos diferença estatisticamente significante nos parâmetros, exceto pela potência que foi menor no grupo IAo grave quando comparada ao GC. A FC pico foi maior no GC, comparado ao grupo IAo leve e IAo moderada; a potência no pico do esforço foi maior no GC comparado aos grupos IAo leve, IAo moderada e IAo grave; a Ve no pico do esforço foi menor no grupo IAo grave quando comparado ao GC. No 9 grupo IAo grave, a medida de VO2 pico real foi menor que o VO2 pico predito, representando 77% do predito. Ve/VCO2 slope, OUES e pulso de O2 não foram diferentes entre os grupos. As medidas obtidas no TC6\', no repouso, no pico ou na recuperação, não demonstraram diferença estatisticamente significante entre os grupos; os TC6\'-1 e TC6\'-2 se mostraram reprodutíveis e houve fraca correlação entre VO2 pico obtido no TCP e distância percorrida do TC6\'-2 nos portadores de IAo, independente da gravidade da regurgitação da válvula. Conclusão: em portadores de IAo crônica pura assintomáticos, as medidas de trocas gasosas e as respostas hemodinâmicas e metabólicas frente ao exercício físico podem não caracterizar a gravidade da regurgitação da válvula. Apesar de assintomáticos ou minimamente sintomáticos, e de apresentarem modestos sinais de remodelamento ventricular esquerdo, os portadores de IAo grave apresentavam-se com capacidade funcional reduzida, podendo ser resultado do processo evolutivo da doença. O TC6\' não foi capaz de diferenciar os portadores de IAo crônica pura assintomáticos, porém mostrou ser reprodutível nessa amostra de pacientes com IAo, o que sugere ser essa ferramenta útil no seguimento desses pacientes e possível identificação de limitações funcionais que possam vir a surgir com a evolução da doença. / Aortic regurgitation (AR) is a chronic regurgitant lesion, characterized by the backflow of blood during diastole. The use of physical exercise as a form of exploration of functional repercussions, characterizing the severity of AR and objectively determining the functional class, and identification of functional parameters able to identify the clinical and functional stage in AR is quite attractive. Objectives: To evaluate the functional capacity of patients with AR through cardiopulmonary exercise testing (CPET) and the six-minute walk test (6MWT), subdivided according to the severity of valve regurgitation; compare the performance of these carriers in the CPET with group of healthy volunteers; test the reproducibility of the 6MWT in this sample of patients with AR. Methods: Patients underwent cardiac resonance magnetic and distributed in mild AR groups (n = 6), moderate AR (n = 9) and severe AR (n = 10). Twelve healthy volunteers were included (control group - CG). Volunteers studied were submitted to a maximum CPET ergometer with incremental protocol ramp type and two sixminute walk test (6MWT-1 and 6MWT-2) with an interval of 30 minutes between them. Results: at rest, no statistically significant difference in VO2 values, heart rate (HR) and diastolic blood pressure; systolic blood pressure was lower in the CG compared to the severe AR group. In submaximal effort, we did not identify statistically significant differences in the parameters, except for the load that was less severe AR group compared to the CG. HR peak was higher in the CG compared to the mild group and moderate AR; load at peak exercise was greater in the CG compared with the mild AR groups, moderate and severe AR; the Ve at peak exercise was lower in severe AR group when compared to the CG. In severe AR group, the measure VO2 real peak was lower than the predicted peak VO2, representing 77% of predicted. Ve / VCO2 slope, OUES and O2 pulse were not different between groups. The measurements obtained in the 6MWT, at rest, at 11 the peak or recovery, showed no statistically significant difference between the groups; the 6MWT-1 and 6MWT-2 proved to be reproducible and there was a weak correlation between peak VO2 obtained in TCP and the distance traveled 6MWT-2 in patients with AR, independent of valve regurgitation severity. Conclusion: in patients with pure chronic asymptomatic AR, measures gas exchange and hemodynamic and metabolic responses during physical exercise can not characterize the valve regurgitation severity. Although asymptomatic or minimally symptomatic, and present modest signs of left ventricular remodeling, the severe AR carriers presented with reduced functional capacity, may be the result of the evolutionary process of the disease. The 6MWT was not able to differentiate patients with pure chronic AR asymptomatic, but proved to be reproducible in this sample of patients with AR, which suggests that this useful tool in monitoring these patients and possible identification of functional limitations that may arise with the evolution of the disease.
74

Produção de matrizes biológicas a partir de valvas cardíacas de suínos e recelularização com células tronco da polpa dentária humana

Zanette, Rafaella de Souza Salomão 25 February 2016 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2016-08-12T11:35:34Z No. of bitstreams: 1 rafaelladesouzasalomaozanette.pdf: 856423 bytes, checksum: c95ae99e7ef9f490e08fd22c64f7237f (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-08-15T13:04:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rafaelladesouzasalomaozanette.pdf: 856423 bytes, checksum: c95ae99e7ef9f490e08fd22c64f7237f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-15T13:04:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rafaelladesouzasalomaozanette.pdf: 856423 bytes, checksum: c95ae99e7ef9f490e08fd22c64f7237f (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O coração é um órgão vital, que bombeia o sangue permitindo a sua circulação pelo corpo. A valva aórtica, e as suas estruturas de apoio ventriculares, formam a peça central do coração. Todas as câmaras do coração estão relacionadas diretamente à valva e seus folhetos são incorporados diretamente no esqueleto cardíaco. Falhas dos folhetos aórticos são as mais comuns entre as doenças relacionadas às valvas do coração, tendo como consequência o impacto negativo na vida do paciente, bem como nas despesas dos sistemas de saúde em todo o mundo. O desenvolvimento de materiais capazes de substituir com eficácia o tecido danificado da valva aórtica é de grande interesse na medicina regenerativa e engenharia de tecidos. As valvas mecânicas e biológicas têm sido amplamente estudadas, mas várias questões relacionadas com a integração ao hospedeiro ainda não foram resolvidas. Promissores protocolos para descelularização de tecidos de valva cardíaca têm sido investigados como uma alternativa para a preparação do material de substituição e para ser empregado como um substrato para a recelularização da matriz. No entanto, alguns protocolos de descelularização utilizados hoje em dia têm algumas limitações, uma vez que ainda não existe um método que permita a descelularização e ao mesmo tempo mantenha a estrutura da matriz extracelular para a posterior recelularização, evitando a rejeição após a implantação e futura substituição da prótese. Assim, o presente trabalho visa a obtenção de uma matriz biológica que satisfaça esses requisitos, por meio da descelularização dos folhetos aórticos de suínos e sua recelularização com células-tronco da polpa dentária humana. Foram testados três protocolos de descelularização, sendo que os protocolos que utilizaram tripsina foram reprodutíveis e forneceram matrizes com menor quantidade de DNA, quando comparados com o protocolo que utilizou apenas detergente e não foi reprodutível. As células-tronco podem ser isoladas de dentes decíduos (SHEDs) humanos e pesquisas apontam sua importância na medicina regenerativa visando à reconstrução de folhetos aórticos. Nesse trabalho, as SHEDs foram obtidas e caracterizadas fenotipicamente, sendo positivas para marcadores mesenquimais e embrionários e negativas para marcadores hematopoiéticos, além de apresentarem, in vitro, potencial de diferenciação osteogênica. Tais células foram então cultivadas em placas de petri com as matrizes descelularizadas, porém não houve sucesso na recelularização. Para tentar contornar esse problema, foi construído um biorreator a fim de aumentar a eficiência da recelularização do tecido, no entanto os resultados estão sendo testados. Vários pontos ainda devem ser abordados a fim de superar os obstáculos da técnica de descelularização do tecido para obter sucesso na recelularização. / Heart is a vital organ that pumps blood allowing its circulation through the body. The aortic valve and their ventricular support structures form the centerpiece of the heart. All chambers of the heart are directly related to the valve, and its leaflets are directly incorporated into the heart skeleton. Amongst heart valves diseases, failures in the aortic leaflets are the most common ones, leading to negative impacts on patients’ life, as well as increases on the costs for health systems worldwide. For regenerative medicine and tissue engineering, the development of materials capable of effectively replace damaged aortic valve tissue is of great interest. The mechanical and biological valves have been widely studied, but several issues related to integration to the host have not yet been resolved. Promising decellularization protocols for tissue heart valve have been investigated as an alternative for the preparation of replacement material and to serve as a substrate for matrix repopulation. However, some of the decellularization protocols used today have some limitations, since until now there is still no method which can achieve a complete decellularization while maintaining the structure of extracellular matrix for later repopulation, avoiding rejection after implantation and future replacement of the prosthesis. Thus, the present work aims at obtaining a biological matrix that satisfies such requirements through the decellularization of pigs aortic leaflets and its repopulation with stem cells isolated from human dental pulp. So far, we tested three decellularization protocols. The protocols using trypsin were shown reproducible and yielded a smaller amount of DNA, when compared to the protocol where only detergent was employed, which was also not reproducible. About the stem cells, they can be isolated from human deciduous teeth (SHEDs), with studies indicating its importance in regenerative medicine aimed at the reconstruction of aortic leaflets. In this work, SHEDs were obtained and phenotypically characterized, being positive for mesenchymal and embryonic markers and negative for hematopoietic markers, in addition to presenting in vitro osteogenic differentiation potential. The SHEDs were then cultured in Petri plates with the decellularized matrices, however there was no success in the matrix repopulation. In an attempt to overcome such problem, a bioreactor was built in order to increase the tissue repopulation efficiency, however the results are being tested. Several points still need to be addressed in order to overcome the obstacles of tissue decellularization technique and then achieve a successful recellularization.
75

Influência da doença aterosclerótica arterial coronária crítica na mortalidade hospitalar de pacientes portadores de estenose aórtica submetidos à substituição valvar / Influence of critical atherosclerotic coronary artery disease in hospital mortality of patients with aortic stenosis submitted to aortic valve replacement

José de Lima Oliveira Junior 03 September 2008 (has links)
Com o aumento da expectativa de vida nas últimas décadas, tem ocorrido aumento concomitante da prevalência da estenose aórtica degenerativa e da doença aterosclerótica arterial coronária. O presente estudo visa avaliar a influência da doença ateroslerótica arterial coronária crítica na mortalidade hospitalar de pacientes portadores de estenose aórtica submetidos à substituição valvar isolada ou combinada à revascularização do miocárdio. No período de janeiro de 2001 a março de 2006, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foram analisados 448 pacientes submetidos à substituição valvar aórtica isolada (grupo GI) e 167 pacientes submetidos à substituição valvar aórtica combinada à revascularização do miocárdio (grupo GII). Os dados pré-operatórios eleitos para análise foram: sexo, idade, índice de massa corpórea, antecedentes de: acidente vascular cerebral, diabete melito, doença pulmonar obstrutiva crônica, febre reumática, hipertensão arterial sistêmica, endocardite, infarto agudo do miocárdio, tabagismo, fração de ejeção do ventrículo esquerdo, doença aterosclerótica arterial coronária crítica, fibrilação atrial crônica; operação valvar aórtica prévia (conservadora), classe funcional de insuficiência cardíaca congestiva, valor sérico de creatinina e de colesterol total, tamanho da prótese utilizada, extensão (completa ou incompleta) e número de anastomoses distais da revascularização do miocárdio, tempo de circulação extracorpórea e tempo de pinçamento aórtico. No estudo estatístico empregou-se análise univariada (teste Qui-Quadrado e teste t de Student) e multivariada (regressão logística) para avaliação da influência da doença aerosclerótica arterial coronária crítica na mortalidade hospitalar dos dois grupos estudados. No grupo GI (substituição valvar aórtica isolada), a mortalidade hospitalar foi 14,3% (64 óbitos), sendo 14,5% (58 óbitos) nos pacientes sem doença aterosclerótica arterial coronária crítica associada (grupo GIB) e 12,8% (6 óbitos) nos que apresentavam essa associação (grupo GIA). No grupo GII (substituição valvar aórtica combinada à revascularização do miocárdio), a mortalidade hospitalar foi 17,6% (29 óbitos), sendo 16,1% (20 óbitos) nos pacientes submetidos à substituição valvar aórtica combinada à revascularização completa do miocárdio (grupo GIIA) e 20,9% (9 óbitos) nos com revascularização incompleta do miocárdio (grupo GIIB). Nos pacientes submetidos à substituição valvar aórtica isolada, a presença de doença aterosclerótica arterial coronária crítica associada, em pelo menos duas artérias, influenciou a mortalidade hospitalar (p= 0,016). Nos pacientes submetidos à substituição valvar aórtica combinada à revascularização do miocárdio, o número de artérias coronárias com doença aterosclerótica crítica e a extensão da revascularização do miocárdio realizada não influenciaram a mortalidade hospitalar (p>0,05), mas a realização de mais de três anastomoses distais influenciou (p= 0,03). / With the increase in life expectancy in recent decades has occurred concomitant increase in the prevalence of degenerative aortic stenosis and atherosclerotic coronary artery disease. This study aim to evaluate the influence of critical atherosclerotic coronary artery disease in hospital mortality of patients with aortic stenosis underwent isolated valve replacement or combined coronary artery bypass grafting. In the period of january 2001 to March 2006, at the Heart Institute University of Sao Paulo Medical Center were examined 448 patients underwent isolated aortic valve replacement (GI group) and 167 patients underwent combined aortic valve replacement and coronary artery bypass grafting (GII group). Preoperative data analised were: sex, age, body mass index, history of stroke, diabetes mellitus, chronic obstructive pulmonary disease, rheumatic fever, hypertension, endocarditis, myocardial infarction, smoking, chronic atrial fibrillation. Left ventricular ejection fraction, concomitant critical atherosclerotic coronary artery disease, previous surgical aortic valvuloplasty, congestive heart failure functional class, serum creatinine and cholesterol level, aortic valve prosthesis size, concomitant complete or incomplete coronary artery bypass grafting and number of bypass grafts, cardiopulmonary bypass and aortic cross clamping time. Univariate statistical analysis (Chi-square and Student\'s t test) and multivariate (logistic regression) were used to evaluate the influence of critical atherosclerotic coronary artery disease in hospital mortality of two groups. GI group (isolated aortic valve replacement) hospital mortality was 14.3% (64 deaths), and 14.5% (58 deaths) in patients without associated critical atherosclerotic coronary artery disease (GIB group) and 12.8% (6 deaths) in patients with that association (GIA group). GII group (combined aortic valve replacement and coronary artery bypass grafting) hospital mortality was 17.6% (29 deaths), and 16.1% (20 deaths) in patients underwent combined aortic valve replacement and complete coronary artery bypass grafting (GIIA group) and 20.9% (9 deaths) in patients with combined incomplete coronary artery bypass grafting (GIIB group). In patients underwent isolated aortic valve replacement, associated critical atherosclerotic coronary artery disease, of at least two arteries, influenced hospital mortality (p = 0016). In patients underwent combined aortic valve replacement and coronary artery bypass grafting, the number of coronary arteries with critical atherosclerotic disease and coronary artery bypass grafting extension didnt influenced hospital mortality (p> 0.05), but more than three coronary distal anastomoses influenced the hospital mortality (p = 0.03).
76

Avaliação da atividade do sistema nervoso simpático por microneurografia muscular em pacientes com insuficiência aórtica importante / Evaluation of sympathetic nervous system activity through muscle microneurography in patients with severe aortic regurgitation

Tarso Augusto Duenhas Accorsi 14 May 2018 (has links)
Introdução: O papel do sistema nervoso simpático (SNS) na remodelação ventricular esquerda na insuficiência aórtica crônica (IAo) é pouco conhecido. O aumento da atividade do SNS tem associação com remodelamento ventricular e mau prognóstico na insuficiência cardíaca (IC) não valvar, fazendo do seu bloqueio farmacológico importante conduta terapêutica. A despeito de similaridades na evolução clínica da IAo com IC não valvar, não há estudos com mensuração direta da atividade do SNS em IAo. Objetivo: Quantificar a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) em pacientes com IAo importante em três situações clínicas, representativas da história natural dessa doença. Métodos: Trata-se de estudo transversal, unicêntrico, incluindo 30 pacientes com IAo importante que foram alocados em três grupos: (I) assintomáticos (n = 10, 70% homens, 37,4 ± 13,6 anos), (II) sintomáticos em pré-operatório de troca de valva aórtica (TVA) (n = 10, 70% homens, 42,2 ± 12,1 anos) e (III) - pós-operatório de TVA (n = 10, 80% homens, 41,2 ± 15,4 anos). Grupo controle formado por voluntários saudáveis sem doença cardíaca estrutural (n = 10) correspondentes para idade, sexo e IMC também foram avaliados. Variáveis clínicas, ecocardiográficas e BNP (peptídeo natriurético atrial) foram analisadas nos grupos. Apenas a pressão arterial sistólica era significativamente menor no grupo III. A ANSM foi mensurada utilizando a técnica padrão de microneurografia muscular (MM). A variável desfecho foi a Resumo média do número de espículas obtidas num registro contínuo de 10 minutos de MM. Resultados: Os grupos IAo não diferiram em relação às características demográficas, antropométricas e ecocardiográficas, assim como etiologia e BNP. A média de espículas obtidas pela MM, representativa da ANSM, nos grupos I, II, III e controle foi, respectivamente, 25,5 ± 4,1, 25,1 ± 3,6, 28,6 ± 6,5 e 15,6 ± 1,5 (p=0,001). Houve apenas diferença estatística entre os grupos IAo e o grupo controle. Conclusão: Houve aumento significativo da ANSM em pacientes com IAo importante associado ao remodelamento ventricular esquerdo em relação a indivíduos sem doença cardíaca estrutural. A ANSM foi similar em pacientes com IAo importante assintomáticos, sintomáticos e em pós-operatório de TVA. A participação da ação do SNS na IAo deve estar associada ao remodelamento ventricular, mas sem correlação com mudanças clínicas / Introduction: The role of sympathetic nervous system (SNS) in the left ventricle remodeling of severe aortic regurgitation (AR) remains poorly understood. The increase in SNS activity is associated with ventricular remodeling and poor prognosis in non-valvular heart failure (HF), making its pharmacological blockade an important therapeutic approach. Despite similarities in the clinical evolution of AR with non-valvular HF, there are no studies with direct measurement of SNS activity in AR. Aims: The present study aimed to quantify muscular sympathetic nervous activity (MSNA) in patients with severe AR in three clinical situations: asymptomatic, symptomatic before aortic valve replacement (AVR), and patients submitted to AVR. Methods: Thirty patients with severe AR were allocated to three groups: (I) asymptomatic patients (n=10, 70% men, age: 37.4 ± 13.6), (II) symptomatic patients before AVR (n=10, 70% men, age: 42.2 ± 12.1), and (III) patients submitted to AVR (n=10, 80% men, age: 41.2 ± 15.4). Healthy volunteers (n = 10) matched for age, sex, and BMI were also assessed. The AR groups did not differ in relation to etiology, demographic, anthropometric or echocardiographic data. Only systolic blood pressure was significantly lower in group III. MSNA was recorded using microneurography, with a spike per minute result. Results: The means of 10-minute recordings in groups I, II, III and control were 23.2 ± 6.4, 25.5 ± 4.1, 25.1 ± 3.6 and 15.6 ± 1.5, respectively (p=0.001). Only the AR and control groups differed from each other. Conclusions: AR is associated with relatively higher SNS activity, which is similar across different stages of the disease (asymptomatic, symptomatic and postoperative). The role of the SNS in AR must be associated with ventricular remodeling, but without correlation with clinical change
77

Análise dos resultados imediatos e tardios do tratamento percutâneo da coartação da aorta em adolescentes e adultos: comparação entre balões e stents / Analysis of the immediate and late results of percutaneous treatment of coarctation of the aorta in adolescents and adults: comparison between balloons and stents

Pedra, Carlos Augusto Cardoso 05 July 2004 (has links)
Mais informações são necessárias para definir se o tratamento percutâneo da coartação da aorta com stents é superior à angioplastia com cateter-balão. De julho de 2000 a maio de 2003, 21 adolescentes e adultos com coartação da aorta focal e média de idade de 24 anos (DP 11 anos) foram submetidos, consecutivamente, a implante de stents (grupo 1). Os resultados foram comparados com os obtidos em um grupo histórico de 15 pacientes com média de idade de 18 anos (DP 10 anos) (p = 0,103) submetidos a angioplastia (grupo 2) nos últimos 18 anos. Após o procedimento, a redução do gradiente sistólico foi maior (99% [DP 2%] versus 87% [DP 17%]; p = 0,015), o gradiente residual foi menor (0,4 mmHg [DP 1,4 mmHg] versus 5,9 mmHg [DP 7,9 mmHg]; p = 0,019), o ganho no local da coartação foi maior (333% [DP 172%] \"versus\" 190% [DP 104%]; p = 0,007) e o diâmetro da coartação foi maior (16,9 mm [DP 2,9 mm] versus 12,9 mm [DP 3,2 mm]; p < 0,001) no grupo 1. Alterações da parede da aorta, incluindo dissecções, abaulamentos e aneurismas, foram observadas em oito pacientes do grupo 2 (53%) e em um do grupo 1 (7%) (p < 0,001). Não houve complicações maiores. Cateterismo (n = 33) ou ressonância magnética (n = 2) de controle foram realizados em seguimento mediano de um ano para o grupo 1 e um ano e meio para o grupo 2 (p = 0,005). A redução do gradiente sistólico persistiu em ambos os grupos; entretanto, gradientes tardios mais altos foram observados no grupo 2 (mediana de 0 mmHg para o grupo 1 versus 3 mmHg para o grupo 2; p = 0,014). Não houve perdas no diâmetro da coartação no grupo 1 e houve ganho tardio no grupo 2 (16,7 mm [DP 2,9 mm] versus 14,6 mm [DP 3,9 mm]; p = 0,075). No grupo 1, dois pacientes necessitaram de novo implante de stent em decorrência da formação de aneurisma ou fratura da malha do stent. No grupo 2, as anormalidades da parede aórtica não progrediram e um paciente necessitou de redilatação em decorrência da recoartação. A pressão arterial sistêmica foi semelhante em ambos os grupos durante o seguimento (sistólica: 126 mmHg [DP 12 mmHg] no grupo 1 versus 120 mmHg [DP 15 mmHg] no grupo 2; diastólica: 81 mmHg [DP 11 mmHg] no grupo 1 versus 80 mmHg [DP 10 mmHg] no grupo 2; p = 0,149 e p = 0,975, respectivamente). Apesar de os desfechos clínicos terem sido satisfatórios e similares com ambas as técnicas, o uso de stents propiciou resultados mais previsíveis e uniformes para alívio da estenose, minimizando também o risco de desenvolvimento de alterações da parede da aorta. / More information is needed to define whether stenting is superior to balloon angioplasty for coarctation of the aorta. From July/2000 to May/2003, 21 adolescents and adults with discrete coarctation underwent consecutive stent implantation at a mean age of 24 years (SD 11 years) (group 1). The results were compared to those achieved by balloon angioplasty performed in the last 18 years in a historical group of 15 patients at a mean age of 18 years (SD 10 years) (p = 0.103) (group 2). After the procedure, systolic gradient reduction was higher (99% [SD 2%] vs. 87% [SD 17%]; p = 0.015), residual gradients lower (0.4 mmHg [SD 1.4 mmHg] vs. 5.9 mmHg [SD 7.9 mmHg); p = 0.019), gain at the coarctation site higher (333% [SD 172%] vs. 190% [SD 104%]; p = 0.007) and coarctation diameter larger (16.9 mm [SD 2.9 mm] vs.12.9 mm [SD 3.2 mm]; p < 0.001) in group 1. Aortic wall abnormalities, including dissections, bulges and aneurysms, were observed in eight patients in group 2 (53%) and in one in group 1 (7%) (p < 0.001). There was no major complication. Repeat catheterization (n = 33) or magnetic resonance imaging (n = 2) was performed at a median follow-up of 1.0 year for group 1 and 1.5 year for group 2 (p = 0.005). Gradient reduction persisted in both groups, although higher late gradients were observed in group 2 (median of 0 mmHg for group 1 vs. 3 mmHg for group 2; p = 0.014). There was no late loss in the coarctation diameter in group 1 and there was a late gain in group 2 (16.7 mm [SD 2.9 mm] for group 1 vs. 14.6 mm [SD 3.9 mm] for group 2; p = 0.075). Two patients required late stenting due to aneurysm formation or stent fracture in group 1. Aortic wall abnormalities did not progress and one patient required redilation due to recoarctation in group 2. Blood pressure was similar in both groups at follow-up (systolic: 126 mmHg [SD 12 mmHg] in group 1 vs. 120 mmHg [SD 15 mmHg] in group 2; diastolic: 81 mmHg [SD 11 mmHg] in group 1 vs. 80 mmHg [SD 10 mmHg] in group 2; p = 0.149 and p = 0.975, respectively). Although satisfactory and similar clinical outcomes were observed with both techniques, the use of stents yielded more predictable and uniform results for stenosis relief, also minimizing the risk of developing aortic wall abnormalities.
78

Análise dos resultados imediatos e tardios do tratamento percutâneo da coartação da aorta em adolescentes e adultos: comparação entre balões e stents / Analysis of the immediate and late results of percutaneous treatment of coarctation of the aorta in adolescents and adults: comparison between balloons and stents

Carlos Augusto Cardoso Pedra 05 July 2004 (has links)
Mais informações são necessárias para definir se o tratamento percutâneo da coartação da aorta com stents é superior à angioplastia com cateter-balão. De julho de 2000 a maio de 2003, 21 adolescentes e adultos com coartação da aorta focal e média de idade de 24 anos (DP 11 anos) foram submetidos, consecutivamente, a implante de stents (grupo 1). Os resultados foram comparados com os obtidos em um grupo histórico de 15 pacientes com média de idade de 18 anos (DP 10 anos) (p = 0,103) submetidos a angioplastia (grupo 2) nos últimos 18 anos. Após o procedimento, a redução do gradiente sistólico foi maior (99% [DP 2%] versus 87% [DP 17%]; p = 0,015), o gradiente residual foi menor (0,4 mmHg [DP 1,4 mmHg] versus 5,9 mmHg [DP 7,9 mmHg]; p = 0,019), o ganho no local da coartação foi maior (333% [DP 172%] \"versus\" 190% [DP 104%]; p = 0,007) e o diâmetro da coartação foi maior (16,9 mm [DP 2,9 mm] versus 12,9 mm [DP 3,2 mm]; p < 0,001) no grupo 1. Alterações da parede da aorta, incluindo dissecções, abaulamentos e aneurismas, foram observadas em oito pacientes do grupo 2 (53%) e em um do grupo 1 (7%) (p < 0,001). Não houve complicações maiores. Cateterismo (n = 33) ou ressonância magnética (n = 2) de controle foram realizados em seguimento mediano de um ano para o grupo 1 e um ano e meio para o grupo 2 (p = 0,005). A redução do gradiente sistólico persistiu em ambos os grupos; entretanto, gradientes tardios mais altos foram observados no grupo 2 (mediana de 0 mmHg para o grupo 1 versus 3 mmHg para o grupo 2; p = 0,014). Não houve perdas no diâmetro da coartação no grupo 1 e houve ganho tardio no grupo 2 (16,7 mm [DP 2,9 mm] versus 14,6 mm [DP 3,9 mm]; p = 0,075). No grupo 1, dois pacientes necessitaram de novo implante de stent em decorrência da formação de aneurisma ou fratura da malha do stent. No grupo 2, as anormalidades da parede aórtica não progrediram e um paciente necessitou de redilatação em decorrência da recoartação. A pressão arterial sistêmica foi semelhante em ambos os grupos durante o seguimento (sistólica: 126 mmHg [DP 12 mmHg] no grupo 1 versus 120 mmHg [DP 15 mmHg] no grupo 2; diastólica: 81 mmHg [DP 11 mmHg] no grupo 1 versus 80 mmHg [DP 10 mmHg] no grupo 2; p = 0,149 e p = 0,975, respectivamente). Apesar de os desfechos clínicos terem sido satisfatórios e similares com ambas as técnicas, o uso de stents propiciou resultados mais previsíveis e uniformes para alívio da estenose, minimizando também o risco de desenvolvimento de alterações da parede da aorta. / More information is needed to define whether stenting is superior to balloon angioplasty for coarctation of the aorta. From July/2000 to May/2003, 21 adolescents and adults with discrete coarctation underwent consecutive stent implantation at a mean age of 24 years (SD 11 years) (group 1). The results were compared to those achieved by balloon angioplasty performed in the last 18 years in a historical group of 15 patients at a mean age of 18 years (SD 10 years) (p = 0.103) (group 2). After the procedure, systolic gradient reduction was higher (99% [SD 2%] vs. 87% [SD 17%]; p = 0.015), residual gradients lower (0.4 mmHg [SD 1.4 mmHg] vs. 5.9 mmHg [SD 7.9 mmHg); p = 0.019), gain at the coarctation site higher (333% [SD 172%] vs. 190% [SD 104%]; p = 0.007) and coarctation diameter larger (16.9 mm [SD 2.9 mm] vs.12.9 mm [SD 3.2 mm]; p < 0.001) in group 1. Aortic wall abnormalities, including dissections, bulges and aneurysms, were observed in eight patients in group 2 (53%) and in one in group 1 (7%) (p < 0.001). There was no major complication. Repeat catheterization (n = 33) or magnetic resonance imaging (n = 2) was performed at a median follow-up of 1.0 year for group 1 and 1.5 year for group 2 (p = 0.005). Gradient reduction persisted in both groups, although higher late gradients were observed in group 2 (median of 0 mmHg for group 1 vs. 3 mmHg for group 2; p = 0.014). There was no late loss in the coarctation diameter in group 1 and there was a late gain in group 2 (16.7 mm [SD 2.9 mm] for group 1 vs. 14.6 mm [SD 3.9 mm] for group 2; p = 0.075). Two patients required late stenting due to aneurysm formation or stent fracture in group 1. Aortic wall abnormalities did not progress and one patient required redilation due to recoarctation in group 2. Blood pressure was similar in both groups at follow-up (systolic: 126 mmHg [SD 12 mmHg] in group 1 vs. 120 mmHg [SD 15 mmHg] in group 2; diastolic: 81 mmHg [SD 11 mmHg] in group 1 vs. 80 mmHg [SD 10 mmHg] in group 2; p = 0.149 and p = 0.975, respectively). Although satisfactory and similar clinical outcomes were observed with both techniques, the use of stents yielded more predictable and uniform results for stenosis relief, also minimizing the risk of developing aortic wall abnormalities.
79

"Circulação periférica em pacientes com insuficiência aórtica crônica e indicação de troca valvar" / Peripheral circulation in patients with chronic aortic insufficiency and valve replacement indication

Castro, Roberto Chaves 28 July 2005 (has links)
Introdução: O recente aperfeiçoamento da ultra-sonografia permitiu a análise estrutural e funcional do vaso. Casuística e Métodos: 36 pacientes com insuficiência aórtica e indicação de troca valvar, divididos em grupos com pressão arterial diastólica (PAD) superior e inferior a 50mmHg, avaliados antes e seis meses após a cirurgia. A função arterial compreendeu a complacência, distensibilidade e a função endotelial pela dilatação fluxo-mediada e nitrato-mediada. Conclusão: A complacência e a distensibilidade foram maiores no grupo com menor PAD e diminuíram após a cirurgia. A disfunção endotelial foi presente em insuficiência aórtica crônica independente do nível da pressão arterial diastólica / Introduction: The recent improvement of ultrasonography made possible a functional and structural analysis of the vessel. Methods: 36 patients with aortic insufficiency and valve replacement need, divided in 2 groups with diastolic blood pressure (DBP) above and below 50mmHg. Checked twice: before and 6 months after surgery. The arterial function comprised compliance, distensibility and endothelial function through flow-mediated dilatation and nitrate-mediated dilatation. Conclusion: The compliance and distensibility were higher in the group with lower DBP and decreased after surgery. Endothelial dysfunction was present in chronic aortic insufficiency no matter the level of DBP
80

Avaliação da fibrose miocárdica pela ressonância magnética cardíaca na doença valvar aórtica grave: validação de um algoritmo de quantificação e comparação com a histopatologia / Assessment of myocardial fibrosis by cardiac magnetic resonance imaging in severe aortic valve disease: validation of a quantitative algorithm and comparison with histopathology

Azevedo Filho, Clerio Francisco de 05 March 2009 (has links)
Introdução: A doença valvar aórtica grave é caracterizada por um processo de acúmulo progressivo de fibrose intersticial no tecido miocárdico. No contexto da sobrecarga mecânica crônica do VE característica dessa condição, a quantidade de fibrose intersticial pode exercer um papel importante na indesejável transição entre hipertrofia ventricular esquerda compensada e insuficiência cardíaca congestiva clinicamente manifesta. Entretanto, a avaliação quantitativa da fibrose intersticial só tem sido possível através da análise histopatológica de fragmentos miocárdicos obtidos por biopsia endomiocárdica. Objetivos: Avaliar se a ressonância magnética (RM) cardíaca com técnica do realce tardio permite a quantificação não-invasiva da fibrose miocárdica quando comparada à análise histopatológica em pacientes portadores de doença valvar aórtica grave. Adicionalmente, avaliou-se a relação entre a quantidade de fibrose miocárdica e parâmetros prognósticos importantes, tais como mortalidade e recuperação funcional do VE após cirurgia de troca valvar aórtica. Métodos: Entre Maio de 2001 e Dezembro de 2003 foram incluídos 54 pacientes com indicação de cirurgia de troca valvar aórtica. Antes da cirurgia, todos os pacientes foram submetidos a RM cardíaca com técnicas de cine-RM e realce tardio miocárdico. A quantificação da fibrose miocárdica pela RM baseou-se na análise das imagens de realce tardio utilizando um novo algoritmo semi-automático. As regiões de fibrose miocárdica foram definidas como o somatório de todos os pixels do tecido miocárdico com intensidade de sinal acima de um limiar definido como: intensidade de sinal média do miocárdio + 2 desvios padrão da intensidade de sinal média da área remota + 2 desvios padrão da intensidade de sinal média do ar. Amostras de tecido miocárdico obtidas por miectomia durante o ato cirúrgico foram submetidas a coloração pelo picrosírius para quantificação da fibrose intersticial. Os pacientes foram submetidos a um segundo exame de RM cardíaca 6 meses após a cirurgia para se avaliar as alterações evolutivas dos parâmetros funcionais do VE e todos foram acompanhados por pelo menos 24 meses quanto à sobrevida após a cirurgia de troca valvar aórtica. Resultados: O percentual de fibrose miocárdica pela RM apresentou boa correlação com os valores obtidos pela histopatologia (r=0,69; y=3,10x+13,0; p<0,0001). A quantidade de fibrose miocárdica, tanto pela histopatologia como pela RM, apresentou correlação inversa significativa com a FE ventricular esquerda basal (r=-0,63 e -0,67 respectivamente; p<0,0001). Adicionalmente, o percentual de fibrose miocárdica apresentou correlação inversa significativa com o grau de recuperação funcional do VE após a cirurgia de troca valvar (r=- 0,42, p=0,04 para a histopatologia; r=-0,47, p=0,02 para a RM). Mais importante, a análise de Kaplan-Meier revelou que o acúmulo de fibrose miocárdica associou-se a menor sobrevida 52±17 meses após a cirurgia de troca valvar (teste log-rank: 2=6,32; p=0,01 para histopatologia; 2=5,85; p=0,02 para RM). Conclusões: A RM cardíaca permite quantificar as regiões de fibrose miocárdica com boa acurácia quando comparada à análise histopatológica nos pacientes portadores de doença valvar aórtica grave. A magnitude de acúmulo de fibrose miocárdica está associada a pior recuperação funcional do VE e a menor sobrevida após a cirurgia de troca valvar aórtica. / Introduction: Severe aortic valve disease is characterized by a process of progressive accumulation of interstitial fibrosis in the myocardial tissue. It has been shown that the amount of interstitial myocardial fibrosis can play an important role in the transition from well-compensated hypertrophy to overt heart failure in the setting of chronic left ventricular mechanical overload typical of this condition. However, assessment of interstitial myocardial fibrosis has only been possible through histological analyses of myocardial fragments obtained from endomyocardial biopsies, which is a complex and invasive procedure and, therefore, with limited clinical applicability. Objectives: Determine whether delayedenhancement cardiac magnetic resonance imaging (MRI) allows for the non-invasive quantification of myocardial fibrosis when compared against histopathological analyses in patients with severe aortic valve disease. Additionally, we evaluated the relationship between the amount of myocardial fibrosis and important prognostic parameters, such as all-cause mortality and LV functional recovery after aortic valve replacement. Methods: Fifty-four patients scheduled to undergo aortic valve replacement surgery were enrolled between May 2001 and December 2003. Before surgery, all patients underwent cine and delayedenhancement MRI in a 1.5 Tesla scanner. Quantification of myocardial fibrosis by cardiac MRI was based on the assessment of the delayed-enhancement dataset using a novel semiautomatic algorithm. The regions of myocardial fibrosis were defined as the sum of pixels with signal intensity above a threshold value defined as: mean signal intensity of the myocardium + 2 standard deviations of mean signal intensity of a remote area + 2 standard deviations of mean signal intensity of air. During open-heart surgery, myectomy samples were acquired from the LV septum and later stained with picrosirius for interstitial myocardial fibrosis quantification. A second cardiac MRI study was performed 6 months after surgery to assess long-term changes in LV functional parameters, and all patients were followed for at least 24 months to evaluate survival after aortic valve replacement. Results: There was a good correlation between the values of myocardial fibrosis measured by MRI and those obtained by histopathological analyses (r=0.69; y=3.10x+13.0; p<0.0001). The amount of myocardial fibrosis, either by MRI or by histopathology, exhibited a significant inverse correlation with LV ejection fraction before surgery (r=-0.63 e -0.67 respectively; p<0.0001). Additionally, the amount of myocardial fibrosis displayed a significant inverse correlation with the degree of LV functional recovery after aortic valve replacement (r=-0.42, p=0.04 for histopathology; r=-0.47, p=0.02 for MRI). Most importantly, Kaplan-Meier and Cox regression analyses revealed that higher degrees of myocardial fibrosis accumulation were associated with worse survival 52±17 months after aortic valve replacement surgery (log-rank test: 2=6.32; p=0.01 for histopathology; 2=5.85; p=0.02 for MRI). Conclusions: Cardiac MRI allows for the non-invasive quantification of myocardial fibrosis with good accuracy when compared with histopathological analyses in patients with severe aortic valve disease. The degree of myocardial fibrosis accumulation is associated with impaired LV functional recovery and worse survival after aortic valve replacement surgery.

Page generated in 0.0404 seconds