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Niveis de leptina e adiponectina em mulheres com falencia ovariana prematura / Leptin and adiponectin levels in premature ovarian failure and regular cycles women age and body mass index matched

Castro, Natalia Candido de 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Heraldo Mendes Garmes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T23:30:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Castro_NataliaCandidode_M.pdf: 1440171 bytes, checksum: ba70316ce6dfa48ce3438b3df6c9ad84 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Mulheres com falência ovariana prematura (FOP) apresentam hipoestrogenismo por falência gonadal antes dos 40 anos de idade, o que se associa a diferentes riscos à saúde, incluindo maior risco para doença cardiovascular (DCV). Não é elucidado o mecanismo de associação entre hipoestrogenismo e leptina e adiponectina, adipocinas que têm sido estudadas, respectivamente, como fator preditor e protetor de DCV. Objetivo: Avaliar os níveis de leptina e adiponectina em mulheres hipoestrogênicas devido à FOP, comparativamente aos de mulheres normoestrogênicas. Sujeitos e Métodos: Estudo tipo coorte transversal realizado no Ambulatório de Ginecologia Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP. Foram avaliadas 60 mulheres divididas em dois grupos: 30 mulheres com FOP sem uso de terapia hormonal há pelo menos três meses; e 30 mulheres eumenorreicas, pareadas por idade e índice de massa corpórea (IMC). Foram dosados os níveis de leptina e adiponectina através do método de "Elisa". Os resultados foram descritos como média, desvio padrão e mediana. Os grupos foram comparados utilizando-se testes estatísticos de t de Student e teste de Wilcoxon pareados. Através do coeficiente de Spearman analisou-se a correlação entre a leptina e adiponectina e as mulheres FOP e eumenorreicas, e as variáveis idade, peso e IMC. Resultados: As mulheres com FOP apresentaram idade média de 34,4 ± 5,3 anos e IMC de 24,7 ± 6,3 kg/m2. As mulheres em eumenorréia apresentaram idade média de 34,2 ± 5,6 anos e IMC de 24,5 ± 4,6 kg/m2. Os níveis de adiponectina não diferiram entre os grupos. Os níveis de leptina foram menores entre as com FOP do que no grupo de eumenorreicas (8,8 ± 12,2 e 12,2 ± 9,7ng/ml, respectivamente, p= 0,03). No grupo FOP observou-se uma correlação significativa, porém fraca, entre leptina e peso (r = 0,383, p =0,03). No grupo de mulheres eumenorreicas, a leptina correlacionou-se positivamente com a idade, peso e IMC (r =0,402, p=0,0275; r=0,638, p=0,0006 e r=0,590, p=0,0006, respectivamente). Não houve correlação entre a adiponectina e as variáveis estudadas entre os dois grupos. Conclusão: Os resultados deste estudo apontam para uma influência do estrógeno sobre os níveis de leptina, com redução em condição de hipoestrogenismo, independente da idade e do IMC. A adiponectina não esteve relacionada com o nível estrogênico. Palavras-chave: adipocinas, leptina, adiponectina, menopausa, hipoestrogenismo, falência ovariana prematura / Abstract: Women with FOP shows hypoestrogenism due gonadal function loss before the age of 40 years, is associated with a different health risks, included cardiovascular disease (CVD). It isn't not clear the relationship between hypoestrogen and leptin and adiponectin levels, adipokines that has bees studied, respectively, as risk and protection for CVD. Objective: To evaluate serum leptin levels and serum adiponectin levels in premature ovarian failure women (POF). Methods: A cross-sectional study that was carried out at University of Campinas. Sixty participants were divided into two groups. Group 1 was composed of 30 women with premature ovarian failure who hadn't received estrogen-progestin therapy, and group 2 was composed of 30 age-matched and body mass index-matched women with regular menstrual cycles. We measured serum leptin and serum adiponectin levels by "Elisa" methods. The results were expressed as media ± SD and the groups were compared by Student t and Wilcoxon test. Correlation was analyzed by Spearman coefficient between estrogen status and leptin and adiponectin. Results: The media of age in group 1 was 34.4± 5.3 years and in group 2 was 34.2± 5.6 years. The BMI in group 1 was 24.7± 6.3 kg/m2 and in group 2 was 24.5± 4.6 kg/m2. Serum leptin levels (ng/ml) were significantly lower in group 1 in comparison to group 2 (8.8 ± 12.2 e 12.2 ± 9.7 P = 0.03). Serum adiponectin levels (ng/ml) were not significantly different among the two groups. Serum leptin concentration showed a positive, significant correlation with weight (p = 0.03) and had no correlation with age and BMI in the women with POF (group 1). There were no correlation between serum adiponectin level and BMI, weight or age in all studied groups. In the group 2, leptin concentration correlated positively with BMI (r = 0.59, P = 0.0006), weight (r = 0.638, P = 0.0006) and age (r = 0.40, P =0.02). Conclusions: Our results show an influence of estrogen in the leptin levels, with a decreased leptin levels in hypoestrogenism, independently of age and BMI. Adiponectin levels had no correlation with estrogen status / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Avaliação das concentrações séricas de adiponectina e sua correlação com obesidade e endocardiose de valva mitral em cães / Evaluation of serum concentration of adiponectin and its correlation with obesity and endocardiosis mitral valve in dogs

Fabrício Lorenzini Aranha Machado 28 August 2012 (has links)
A obesidade é definida como acúmulo excessivo de gordura corpórea, derivada de um desequilíbrio crônico entre energia ingerida e gasta. Neste desequilíbrio estão relacionados fatores como estilo de vida (dieta e atividade física), alterações neuro-endócrinas e fatores hereditários (MARQUES-LOPES et al., 2004). A obesidade não acomete apenas seres humanos, tornando-se um elemento importante de estudos e pesquisas, inclusive em animais de companhia como cães e gatos. O diagnóstico da obesidade geralmente é feito por inspeção direta. Cães e gatos devem ter costelas facilmente palpáveis com configuração de ampulheta, quando vistos de cima. Incapacidade de palpar as costelas e presença de depósitos de gordura facilmente palpáveis na base da cauda, sobre os quadris ou na área inguinal sugerem obesidade. Condições ideais de gordura corporal giram em torno de 15% a 20% para cães (LEWIS et al., 1987). O tecido adiposo é conhecido como um local de armazenamento de energia e síntese de vários hormônios, dentre eles, destaca-se a adiponectina, proteína responsável pela correlação entre obesidade associada à ateroesclerose (ISHIOKA et al., 2006). Expressa exclusivamente em adipócitos, sua concentração plasmática diminui com o aumento da gordura corporal (ISHIOKA et al., 2006). Vários estudos têm sugerido também que a adiponectina tenha seus efeitos como uma molécula anti-aterogênica e anti-inflamatória, demonstrando ser um fator de proteção para doenças cardiovasculares (OUCHI et al., 1999; OUCHI et al., 2000), porém valores circulantes de adiponectina devem ser interpretados com cautela. Sabe-se que a obesidade em seres humanos está relacionada ao aumento da morbidade e da letalidade por doenças cardiovasculares (ATKINS, 1991; GRUNDY; ABATE, 2004; WOFFORD; HALL, 2004), portanto a mensuração deste polipeptídeo pode auxiliar a demonstrar se pacientes obesos e/ou cardiopatas estão expostos a um maior ou menor risco do desenvolvimento de eventos cardiovasculares. Assim, considerando que os diversos estudos com adiponectina em humanos obesos associado à doenças cardiovasculares são controversos, e os poucos relatos, relativos ao tema, publicados na medicina veterinária, objetivou-se avaliar a concentração sérica de adiponectina em cães: normais, obesos, com doença valvar crônica da mitral e em obesos com insuficiência valvar mitral concomitante, por meio de técnicas laboratoriais de radioimunoensaio (RIE) e enzyme linked immuno sorbent assay (ELISA), verificando se existe correlação entre níveis séricos diminuídos da adiponectina na obesidade e no paciente com insuficiência valvar crônica de mitral. Para isto, selecionaram-se 53 cães de raças, sexo e idades variadas, divididos nos quatro grupos de estudo. Realizou-se avaliação clínica e complementares, além da mensuração das concentrações séricas da adiponectina. O grupo de cães obesos associados à insuficiência valvar crônica mitral apresentou tendência a diminuição nas médias das concentrações circulantes da adiponectina pela técnica de radioimunoensaio, quando comparado aos outros grupos de estudo. / Obesity is defined as excessive accumulation of body fat, derived from a chronic imbalance between food intake and energy expended. This imbalance is related factors such as lifestyle (diet and physical activity), neuroendocrine disorders, and hereditary factors (MARQUES-LOPES et al., 2004). Obesity is not only affecting humans, making it an important element of studies and research, including pets such as dogs and cats. The obesity is usually done by direct inspection. Dogs and cats must be easily palpable ribs with hourglass configuration when viewed from above. Inability to palpate the ribs and the presence of fat deposits easily palpable at the base of the tail, on the hips or in the inguinal area suggest obesity. Ideally body fat are around 15% to 20% clothing (LEWIS et al., 1987). Adipose tissue is known as a local energy storage and synthesis of several hormones, among them, there is adiponectin, a protein responsible for the correlation between obesity associated with atherosclerosis (ISHIOKA et al., 2006). Exclusively expressed in adipocytes, its plasmatic concentration decreased with increase in body fat (ISHIOKA et al., 2006). Several studies have also suggested that adiponectin has its effect as a molecule anti-atherogenic and anti-inflammatory, proving to be a protective factor for cardiovascular disease (OUCHI et al., 1999, OUCHI et al., 2000), although values of circulating adiponectin should be interpreted with caution. It is known that obesity in humans is associated with increased morbidity and mortality from cardiovascular disease (ATKINS, 1991; GRUNDY, SLAUGHTER, 2004; WOFFORD; HALL, 2004), so measurement of the polypeptide can help show whether patients obese and / or heart are exposed to a greater or lesser risk of developing cardiovascular events. Thus, considering that several studies of adiponectin in obese humans associated with cardiovascular disease are controversial, and few published reports in veterinary medicine, aimed to evaluate the serum adiponectin in dogs: normal, overweight, with chronic mitral valve disease and In obese patients with concomitant mitral valve insufficiency using laboratory techniques for radioimmunoassay (RIA) and enzyme linked immuno sorbent assay (ELISA), checking whether a correlation exists between low serum adiponectin in obesity and in patients with chronic mitral valve insufficiency. For this, we selected 53 breeds, sex and ages were divided into four study groups. We carried out clinical evaluation and complementary addition to the measurement of serum adiponectin. The group of obese dogs associated with chronic mitral valve regurgitation tended to decrease in mean circulating concentrations of adiponectin by radioimmunoassay, when compared to other study groups.
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Relação entre a composição corporal e leptina e adiponectina séricas materna e composição corporal do neonato / Relationship between body composition and maternal serum leptin and adiponectin and infant body composition

Natália Pinheiro de Castro 08 November 2013 (has links)
A obesidade assim como a gestação está relacionada com distúrbios dos metabolismos da glicose, lipídios, hormônios e produção de moléculas inflamatórias. Portanto, supõe-se que a obesidade na gestação pode influenciar o desenvolvimento do feto, interferindo na sua composição corporal e predispondo a doenças cardiovasculares na idade adulta. Este estudo avaliou a relação entre a composição corporal e leptina e adiponectina séricas materna e a composição corporal de neonatos. A composição corporal de 215 mães e seus respectivos neonatos foi determinada por bioimpedância segmentada e pletismografia por deslocamento de ar, respectivamente. Os níveis séricos de leptina e adiponectina maternos foram avaliados pelo método de Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay ELISA. Utilizou-se análise de regressão univariada e análise de regressão linear múltipla para determinar a associação entre fatores maternos e composição corporal do neonato, considerando-se como variáveis resposta a massa de gordura e a massa livre de gordura do neonato. As mães apresentaram idade média de 25,9 (5,2) anos, 43,4 por cento eram pardas e 55,3 por cento pertenciam à classe econômica B. Cerca de 50 por cento das mães apresentaram Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional adequado, 27,7 por cento tinham sobrepeso e 10,8 por cento eram obesas.47,1 por cento dos partos foram normal e 29,1 por cento foram cesárea. Nasceram mais crianças do sexo feminino (55,4 por cento) que do masculino e a média de peso ao nascimento foi de aproximadamente 3373 (423) g. O IMC pré-gestacional materno, a massa livre de gordura materna, a massa muscular esquelética materna e a concentração plasmática de adiponectina apresentaram associação positiva com a massa de gordura do neonato. A massa livre de gordura materna, massa muscular esquelética materna e massa muscular do braço direito apresentaram associação positiva com a massa livre de gordura do neonato. A composição corporal materna e a adiponectina, proteína secretada pelo tecido adiposo, exercem influência sobre a composição corporal do neonato. Espera-se que mais estudos sejam conduzidos para investigar os mecanismos envolvidos nos achados desta pesquisa / Obesity as well as gestation is related to disturbances of glucose metabolism, lipids, hormones and production of inflammatory molecules. Therefore, it is assumed that obesity during pregnancy can influence the development of the fetus, interfering with its body composition and predisposing to cardiovascular diseases in adulthood. This study evaluated the relationship between body composition and maternal serum leptin and adiponectin and the body composition of neonates. The body composition of 215 mothers and their respective neonates was determined by segmented bioimpedance and air displacement plethysmography, respectively. Serum levels of maternal leptin and adiponectin were assessed by Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay ELISA. We used univariate regression analysis and multiple linear regression analysis to determine the association between maternal factors and body composition of the newborn, considering as variables the fat mass and the fat free mass of the newborn. The mothers had a mean age of 25.9 (5.2) years, 43.4 per cent were brown and 55.3 per cent belonged to economic class B. Approximately 50 per cent of the mothers presented Body Mass Index (BMI) adequate pre-gestational age, 27.7 per cent were overweight and 10.8 per cent were obese.47,1 per cent of births were normal and 29.1 per cent were cesarean. More female children (55.4 per cent) were born than male children and the mean birth weight was approximately 3373 (423) g. Maternal pre-gestational BMI, maternal fat-free mass, maternal skeletal muscle mass, and adiponectin plasma concentration were positively associated with neonatal fat mass. The maternal fat free mass, maternal skeletal muscle mass and right arm muscle mass were positively associated with the fat free mass of the newborn. Maternal body composition and adiponectin, a protein secreted by adipose tissue, influence the body composition of the neonate. It is expected that further studies will be conducted to investigate the mechanisms involved in the findings of this research
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Papel da adiposidade sobre a concentração de biomarcadores de oxidação e adipocitocinas na neoplasia maligna da mama / Abdominal obesity and concentration of oxidative markers and adipokines in breast malignant neoplasm.

Sara Maria Moreira Lima Verde 01 August 2014 (has links)
Introdução: A neoplasia maligna da mama é a mais frequentes entre as mulheres, respondendo, no Brasil, por 26,3 por cento de todos os cânceres no sexo feminino e por 14 por cento dos óbitos. Sabe-se que a obesidade é também uma doença crônica, que apresenta um panorama epidemiológico crescente, capaz de modificar as concentrações de hormônios esteroides, hormônios do crescimento, que envolve processos inflamatórios crônicos e de baixa intensidade os quais favorecem a proliferação celular e redução da apoptose. Portanto, é plausível que mulheres com câncer de mama que tenham excesso de peso e adiposidade apresentem maior risco para um prognóstico clínico menos favorável. Objetivo: Avaliar o papel da adiposidade sobre a oxidação e as adipocitocinas na neoplasia mamária. Material e Métodos: Estudo observacional do tipo caso-controle, com 101 mulheres com tumor de mama (Caso) e 100 mulheres sem câncer (Controle), selecionadas no Hospital Geral de Fortaleza (Fortaleza-CE), nos anos de 2011 e 2012. Realizou-se avaliações socioeconômicas, clínica (estado de menopausa, uso de terapia de reposição hormonal-TRH, história reprodutiva, amamentação, tabagismo, sedentarismo e história familiar de câncer; estadiamento clínico (EC), tamanho do tumor e presença de linfonodos comprometidos), antropométrica (peso, índice de massa corporal -IMC, circunferência da cintura - CC) e de composição corporal ( por cento Massa Gorda - por cento MG; por cento Massa Magra - por cento MM; Ângulo de fase - AF) por impedância bioelétrica. Após jejum de 12h obteve-se alíquotas de sangue e a partir do plasma analisou-se marcadores de estresse oxidativo [TBARS; LDL(-); anti-LDL(-); 8-OHdG; vitaminas antioxidantes] e adipocitocinas (leptina e adiponectina). Comparação entre os grupos Caso e Controle total e segundo excesso de peso e obesidade foram realizadas por meio dos testes t-Student e Man-Whitney. Modelos de regressão linear simples e múltipla, assim como analises logísticas foram testadas entre variáveis brutas e ajustadas visando identificar associações entre adiposidade e marcadores bioquímicos de estresse oxidativo e adipocitocinas. Todos os testes estatísticos foram realizados no programa estatístico SPSS versão 20.0, onde considerou-se p < 0,05, como nível de significância. Resultados: Os grupos Caso e Controle se mostraram semelhantes em relação aos aspectos socioeconômicos e clínicos. Entre as variáveis antropométricas e de composição corporal apenas a CC (p=0,002) foi maior nas mulheres com tumor de mama. Com relação aos marcadores oxidativos e adipocitocinas, independente da adiposidade e do excesso de peso, o grupo Caso apresentou perfil menos favorável com maiores concentrações plasmáticas de TBARS (p<0,001), LDL(-) (p=0,026), auto-anticorpo anti-LDL(-) (p<0,001) e 8OHdG (p=0,021) e adiponectina (p<0,001) em menores concentrações. Entre as pacientes com tumor de mama, as com excesso de peso mostraram menores concentrações de adiponectina (p=0,018) e maiores de 8OHdG (p=0,02) e leptina (p=0,01), sendo essa adipocitocina 9 associada de modo positivo com CC (p=0,012) e por cento MG (p=0,001). Os nutrientes antioxidantes não se alteraram em função da presença do tumor e tão pouco pelo peso e adiposidade. Entretanto no câncer de mama, retinol e ß-caroteno, estiveram inversamente associados com linfonodos comprometidos (p=0,034) e EC III e IV (p=0,014), respectivamente. O risco de câncer de mama foi maior nos maiores tercis de CC, (OR=2,69; IC=1,33-5,47) TBARS (OR=6,99; IC=2,99-16,32) e Anti-LDL(-) (OR=10,28; IC=4,11-25,75) e nos menores tercis de adiponectina (OR=0,44; IC=0,22-0,91). Conclusão: A adiposidade intensificou as alterações oxidativas e de adipocitocinas promovidas pela neoplasia da mama. A obesidade abdominal aumentou o risco de câncer de mama, bem como as maiores concentrações plasmáticas de marcadores oxidativos, sugerindo prognóstico menos favorável. / Introduction: Breast malignant neoplasm is more frequent among women. In Brazil, it corresponds to 26, 3 per cent of all cancers in the female gender and to 14 per cent of the causes of death. It is well known that obesity is also a chronic disease, which presents an increasing epidemiological panorama, capable of modifying the concentrations of steroids hormones, the growth hormones, which involves chronic and low-intensity inflammatory processes, enabling cellular proliferation and the reduction of apoptosis. Therefore, it is plausible that women with breast cancer who are overweight and have adiposity present a higher risk of a less favorable clinical prognosis. Objective: To evaluate the role of adiposity over oxidation and the adipokines on breast neoplasia. Material and Methods: It was an observational study of the case-control type, with 101 women with a breast tumor (Case) and 100 women without cancer (Control), selected at Hospital Geral de Fortaleza (Fortaleza-CE), in the years of 2011 and 2012. Socio-economic evaluations were accomplished, clinic (menopause, use of Hormone Replacement Therapy (HRT), reproductive history, breastfeeding, smoking, sedentarism and family-history of cancer; clinic staging (CS), size of the tumor and presence of affected lymph nodes), anthropometrics (weight, body mass index BMI, waist circumference - WC) and of body composition ( per cent Fat Mass - per cent FM; per cent Lean Mass - per cent LM; Phase Angle - PA) by bioelectrical impedance. After a 12-hour-fasting, blood aliquots were obtained and markers of oxidative stress were analyzed from the plasma [TBARS; LDL(-); ANTI-LDL (-); 8-OHdG, antioxidant vitamins] and adipokines (leptin and adiponectin). The comparison between the groups Case and total Control and according to overweight and obesity were accomplished through the tests t-Student and Man-Whitney. Models of simple and multiple linear regression, as well as logistical analyses were tested among gross and adjusted variables aiming at identifying association between adiposity and biochemical markers of oxidative stress and adipokines. All the statistic tests were accomplished on the statistic program SPSS version 20.0, in which p<0,05 was considered as a level of significance. Results: The groups Case and Control were similar with relation to the socioeconomic and clinic aspects. Among the anthropometric and body composition variables, only CC (p=0,002) was higher in women with breast tumor. With relation to oxidative markers and adipokines, independently from adiposity and overweight, the Case group presented a less favorable profile, with higher plasmatic concentrations of TBARS (p<0,001), LDL (-) (p=0,026), auto-antibody, anti-LDL(-) (p<0,001) and 8OHdG (p=0,021) and adiponectin (p<0,001) in lower concentrations. Among the patients with breast tumor, the overweight ones showed lower concentrations of adiponectin (p=0,018) and higher of 8OHdG (p=0,02) and leptin (p=0,01). This adipokine was associated in a positive way to CC (p=0,012) and FM (p=0,001). The antioxidant nutrients did not alter due to the presence of the tumor or due to weight and 11 adiposity. However, in breast cancer, retinol and beta carotene were inversely associated to affected lymph nodes (p=0,034) and CS III and IV (p=0,014), respectively. The risk of breast cancer was higher in the bigger WC tertiles, (OR=2,69; IC=1,33-5,47) TBARS (OR=6,99; IC=2,99-16,32) and Anti-LDL(-) (OR=10,28; IC=4,11-25,75) and in the smaller adiponectin tertiles (OR=0,44; IC=0,22-0,91). Conclusion: Adiposity intensified oxidative and adipokines alterations promoted by breast neoplasia. Abdominal obesity increased the risk of breast cancer, as well as higher plasmatic concentrations of oxidative markers, suggesting a less favorable prognosis.
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Efeito da restrição calórica e do treinamento resistido em marcadores de resistência à insulina de ratas ovariectomizadas / Effect of calorie restriction and strength training on markers of insulin resistance in ovariectomized rats.

Daiana Vianna 29 October 2015 (has links)
Neste estudo, avaliamos o efeito da restrição calórica e do treinamento resistido na massa corporal e na sensibilidade à insulina de ratas ovariectomizadas. 80 ratas fêmeas da linhagem Holtzman foram distribuídas em 8 grupos (n=10 cada): ovariectomizado (OVX), ovariectomizado com restrição calórica (OVX RC), ovariectomizado com treinamento resistido (OVX TR), ovariectomizado com restrição calórica e treinamento resistido (OVX TR+RC), Sham operado (SHAM), Sham com restrição calórica (SHAM RC), sham com treinamento resistido (SHAM TR), sham com restrição calórica e treinamento resistido (SHAM TR+RC). Após 13 semanas de intervenção, foram analisados: massa corporal, gordura corporal; concentrações sanguíneas de glicose, insulina e adiponectina; conteúdo de AKT total e fosforilada, pi3k e Glut 4 (nos tecidos adiposos subcutâneo e retroperitoneal). As ratas ovariectomizadas (OVX, OVX RC, OVX TR e OVX TR+RC) apresentaram maior massa corporal e gordura corporal quando comparadas ao grupo SHAM. As concentrações de glicose e insulina foram semelhantes em todos os grupos experimentais, porém a concentração de adiponectina foi menor nos grupos ovariectomizados (OVX, OVX RC, OVX TR e OVX TR+RC), quando comparados ao grupo SHAM. A RC e o TR aumentaram a concentração de adiponectina quando comparado ao grupo OVX. Não houve diferença entre os grupos em relação à via de sinalização da insulina nos tecidos adiposos subcutâneo e retroperitoneal. Concluímos que a ovariectomia causa aumento de massa e gordura corporal, levando à menor concentração de adiponectina, e que a RC e o TR alteram estas modificações. / In this study, we evaluated the effect of calorie restriction and strength training on the body weight and insulin sensitivity of ovariectomized rats. Eighty female Holtzman rats were divided into eight groups (n=10 per group): ovariectomized (OVX), ovariectomized plus calorie restriction (OVX-CR), ovariectomized plus strength training (OVX-ST), ovariectomized plus strength training and calorie restriction (OVX-ST+CR), sham operated (SHAM), sham plus calorie restriction (SHAM-CR), sham plus strength training (SHAM-ST), and sham plus strength training and calorie restriction (SHAM-ST+CR). The following variables were analyzed after 13 weeks of intervention: body weight; body fat; blood concentrations of glucose, insulin and adiponectin; total and phosphorylated AKT content; pi3k and Glut 4 (in subcutaneous and retroperitoneal adipose tissues). Ovariectomized rats (OVX, OVX-CR, OVX-ST, and OVX-ST+CR) had a higher body weight and body fat than SHAM animals. Glucose and insulin concentrations were similar in all experimental groups, but adiponectin concentration was lower in the ovariectomized groups (OVX, OVX-CR, OVX-ST, and OVX-ST+CR) when compared to the SHAM group. Calorie restriction and ST increased the concentration of adiponectin when compared to the OVX group. There was no difference between groups in terms of insulin signaling in subcutaneous or retroperitoneal adipose tissue. We conclude that ovariectomy increases body weight and body fat, reducing adiponectin concentration, and that CR and ST alter these modifications.
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Estudo dos polimorfismos do gene da adiponectina em mulheres com hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia / Study of polymorphisms of the adiponectin gene in women with gestational hypertension and preeclampsia

Jackeline de Souza Rangel Machado 27 February 2012 (has links)
Introdução: a adiponectina está envolvida na homeostase energética, através da regulação do metabolismo glicídico e lipídico. Adicionalmente, apresenta propriedades anti-inflamatórias e antiateroscleróticas. Polimorfismos no gene da adiponectina (ADIPOQ) podem modular as concentrações de adiponectina. A influência desses polimorfismos no desenvolvimento da hipertensão gestacional (HAG) e da pré-eclâmpsia (PE) é desconhecida. Objetivo: o objetivo deste trabalho foi analisar a influência dos polimorfismos no gene ADIPOQ sobre o desenvolvimento da hipertensão gestacional e da pré-eclâmpsia. Pacientes e métodos: Foram estudadas 401 gestantes sendo 161 grávidas saudáveis (GS), 113 com HAG e 127 com PE. Os polimorfismos do gene ADIPOQ -11391G>A (rs17300539), -11377C>G (rs266729), 45T>G (rs2241766) e 276G>T (rs1501299) foram genotipados através de discriminação alélica por reação de PCR em tempo real. Os haplótipos foram inferidos através do programa PHASE 2.1. Resultados: não foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas freqüências genotípicas e alélicas dos polimorfismos estudados. Na analise dos haplótipos, observamos pequenas diferenças nas freqüências haplotípicas entre os grupos estudados, no entanto, nenhuma destas diferenças foi estatisticamente significativa (P>0,05). Conclusão: Não encontramos nenhuma associação entre as variantes genotípicas e alélicas dos polimorfismos no gene ADIPOQ com o desenvolvimento de hipertensão arterial gestacional e pré-eclâmpsia. / Introduction: adiponectin is involved in energy homeostasis by regulating glucose and lipid metabolism. Additionally, it presents anti-inflammatory and anti-atherosclerotic functions. Polymorphisms in adiponectin gene (ADIPOQ) can modulate the concentrations of adiponectin. The influence of these polymorphisms on the development of gestational hypertension (GH) and preeclampsia (PE) is unknown. Aim: The aim of this work was to examine the influence of polymorphisms in the gene ADIPOQ on the development of gestational hypertension and preeclampsia. Patients and Methods: we studied 401 pregnant women: 161 healthy pregnant (HP), 113 pregnants with gestational hypertension (GH) and 127 pregnants with preeclampsia (PE). Polymorphisms ADIPOQ -11391G>A (rs17300539), - 11377C>G (rs266729), 45T>G (rs2241766) and 276G>T (rs1501299) were genotyped by allelic discrimination by PCR in real time. Haplotypes were inferred using the PHASE 2.1 program. Results: there were no statistically significant differences in allele and genotype frequencies of the polymorphisms studied. In the analysis of haplotypes, we observed small differences in haplotype frequencies between groups, however, none of these differences was statistically significant (P> 0.05). Conclusion: we found no association between the genotypic and allelic variants of the ADIPOQ gene polymorphisms with the development of gestational hypertension and preeclampsia.
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Níveis séricos e teciduais de adipocinas, perfil nutricional e papel do tecido mesenterial na doença de Crohn / Serum and tissue levels of adipokines, nutritional profile and the role of mesenteric tissue in Crohn disease

Rodrigues, Viviane Soares, 1985- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Raquel Franco Leal, Marciane Milanski Ferreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T07:39:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigues_VivianeSoares_M.pdf: 3712403 bytes, checksum: 2d823f7642defb3fa237170182d5fb32 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A doença de Crohn (DC) é caracterizada por uma inflamação de etiologia ainda desconhecida. A hipertrofia do tecido adiposo mesentérico reflete a atividade da doença, uma vez que o mesmo recobre toda a área acometida pela doença. Além disso, os adipócitos sintetizam leptina e adiponectina, adipocinas com ações pró e antiinflamatórias. Objetivo: Avaliar as concentrações séricas de leptina e adiponectina na DC em remissão e em atividade, como também a expressão tecidual de adiponectina na DC em atividade. Casuística e Método: Dezesseis pacientes com DC ileocecal atendidos no ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais da Universidade Estadual de Campinas participaram do estudo. A análise de leptina e adiponectina foi realizada por ELISA nos pacientes com DC em atividade (grupo DCAT), DC em remissão (grupo DCR) e seis controles saudáveis. Também dez pacientes com DC ileocecal em atividade (grupo DCG) e oito controles (grupo CG) com doença não inflamatória participaram do estudo, para avaliação da adiponectina tecidual. As biópsias foram armazenadas em nitrogênio líquido, e a expressão de adiponectina foi realizada por imunoblot de extrato protéico total. Resultados: Os níveis de proteína C reativa foram maiores no grupo DCAT quando comparado aos demais grupos (p<0,05). Os níveis séricos de adiponectina foram menores no grupo DCAT comparado ao controle, porém não houve diferença entre os grupos DCAT e DCR. A expressão de adiponectina no tecido mesenterial foi significantemente menor no grupo DCG quando comparado ao controle (grupo CG). A leptina sérica foi similar entre os grupos (p>0,05). Os níveis de colesterol total e pré-albumina foram menores no grupo DCAT (p<0,05), quando comparados com o controle. O índice de massa corporal e o nível sérico de triglicérides foram similares entre os grupos. A % de gordura corporal foi menor no grupo DCAT em relação ao controle, e a avaliação subjetiva global mostrou desnutrição no grupo DCAT quando comparado ao DCR. Conclusão: Baixos níveis de adiponectina sérica e mesenterial na DCAT sugerem defeito nos mecanismos antiinflamatórios, o que pode ser responsável pela manutenção do processo inflamatório e hipertrofia da gordura mesenterial próximo à área intestinal afetada, mesmo na presença de baixos níveis de % de gordura corporal / Abstract: Crohn's disease (CD) is characterized by inflammation and an etiology that is still unknown. Hypertrophy of mesenteric fat is a reflect of disease activity, since this fat covers the entire length of the affected area. Also, adipocytes synthesize leptin and adiponectin, adipokines responsible for pro and anti-inflammatory effects. Aim: To evaluate serum levels of adiponectin and leptin, as well as mesenterial expression of adiponectin in active CD and those in remission. Casuistic and Methods: Sixteen patients with ileocecal CD followed at the Outpatient Clinic, Coloproctology Unit of University of Campinas Clinical Hospital, participated of the study. Analysis of serum adiponectin and leptin by enzyme linked immunosorbent assay were performed in patients with active CD (DCAT Group), remission CD (DCR Group) and in six healthy controls. Ten patients with active ileocecal CD (DCG Group) and eight patients (CG Group) with non-inflammatory disease selected for surgery were also studied. The specimens were snap-frozen and the expression of adiponectin was determined by immunoblot of protein extracts. Results: Serum C-reactive protein levels were higher in DCAT Group when compared to the others (p<0.05). Serum adiponectin was lower in the DCAT Group when compared to control (p<0.05), but no differences were seen when comparing the DCAT and DCR Groups. Mesenteric adiponectin expression was lower in DCG group when compared to CG group (p<0.05). Serum leptin was similar in all groups (p>0.05). Serum total cholesterol and pre-albumin were lower in the DCAT group when compared to controls (p<0.05). Body Mass Index (BMI) and serum triglycerides were similar among the groups. The percentage of body fat was lower in the DCAT group compared to controls, and the global subjective evaluation showed malnourishing in the DCAT group when compared to DCR group. Conclusion: The lower level of serum and mesenteric adiponectin in active CD suggests a defective regulation of anti-inflammatory pathways, which could be responsible to the maintenance of inflammatory process and hypertrophy of the mesenteric fat tissue nearby the affected intestinal area, even in the presence of low percentage of body fat / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestra em Ciências
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Variabilidade da função autonômica em pacientes com hipertensão arterial resistente / Variability of the autonomic function in patientes with resistant hypertension

Martins, Leandro de Mattos Boer, 1978- 11 August 2011 (has links)
Orientador: Heitor Moreno Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T05:00:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martins_LeandrodeMattosBoer_D.pdf: 9156362 bytes, checksum: bf77ceb230427d245fc7f1ce0e5d047c (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Considerando a forte associação entre a atividade do sistema nervoso autônomo, a obesidade e a resistência insulínica na hipertensão arterial resistente (HAR), esta pesquisa teve a finalidade de identificar a associação entre a função do sistema nervoso autonômico e importantes hormônios relacionados à síndrome cardiometabólica como adiponectina, leptina e aldosterona. Vinte e cinco pacientes portadores de hipertensão arterial resistente foram divididos em dois grupos: com (DM2) e sem diabetes mellitus tipo 2 (NDM2). Ambos os grupos foram avaliados em relação à variabilidade da frequência cardíaca (VFC) pelo sistema Holter de 24 horas, nos domínios do tempo e da frequência, e aos hormônios plasmáticos adiponectina, leptina e aldosterona. A análise dos resultados demonstrou maior disfunção autonômica e hipoadiponectinemia no subgrupo DM2 em relação ao subgrupo NDM2, correlação positiva entre VFC no domínio do tempo e a adiponectina no total de pacientes, ruptura do ritmo circadiano de ambos os grupos (tônus simpático aumentado no período noturno e diminuído no período diurno; tônus parassimpático aumentado no período diurno e diminuído no período noturno) e correlação positiva entre a banda de baixa de frequência em unidades normalizadas (LFnu) e aldosterona, e correlação negativa entre a banda de alta frequência em unidades normalizadas (HFnu) e aldosterona no total de pacientes e em ambos os grupos. O grupo DM2 obteve maiores valores de leptina e índice de massa corporal. Entretanto, não houve correlação entre a VFC e leptina em ambos os grupos. Desta forma, identificou-se ruptura do ritmo circadiano e a associação entre o balanço autonômico e os níveis de adiponectina e aldosterona plasmática na HAR com e sem diabetes tipo 2 / Abstract: Considering the strong association between the autonomic nervous system activity, obesity and insulin resistance in resistant hypertension (RH), this research aimed to identify the association of the autonomic nervous system function and important hormones related to the cardiometabolic syndrome such as adiponectin, leptin and aldosterone. Twenty five RH patients were divided into two groups: with (T2D) and without type-2 diabetes (NT2D). Both groups were evaluated regarding the heart rate variability (HRV) by the Holter system in 24 hours, in time and frequency domains, and the plasma hormones adiponectin, leptin and aldosterone. The analysis of the results demonstrated greater autonomic dysfunction and hypoadiponectinemia in T2D subgroup compared to the NT2D subgroup, positive correlation between HRV in time domain and adiponectin in all patients, circadian disruption in both groups (increased sympathetic drive during nighttime and decreased during daytime; increased parasympathetic drive during daytime and decreased during nighttime) and positive correlation between the low frequency band in normalized units (LFnu) and aldosterone, and negative correlation between the high frequency band in normalized units (HFnu) and aldosterone in all patients and both subgroups. The T2D subgroup had higher levels of leptin and body mass index. However, there was no correlation between HRV and leptin in both groups. Thereby, it was found circadian disruption and the relationship between autonomic balance and plasma adiponectin and aldosterone in RH with or without type 2 diabetes / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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Understanding adipokine secretion and adipocyte-macrophage cellular interactions, in search for the molecular basis of insulin sensitivity and resistance

Xie, Linglin Jr January 1900 (has links)
Doctor of Philosophy / Department of Biology / Stephen K. Chapes / Silvia Mora Fayos / My work focused on understanding adipocyte function and regulation because of the importance to diabetes. In addition to being a fat storage depot, adipose tissue is an endocrine tissue. Adiponectin and leptin are two adipokines that control insulin sensitivity and energy balance. In spite of their importance, there are still questions about their secretion. I hypothesized that leptin and adiponectin follow different secretory routes. I found adiponectin localized in Golgi and the trans Golgi Network, while leptin mostly localized in ER during basal metabolisms. Common requirements for their secretion were the presence of class III Arf proteins and an intact Golgi apparatus, since BFA treatment inhibited secretion of both adiponectin and leptin. I found that trafficking of adiponectin is dependent on GGA1 coated vesicles. Endosomal inactivation significantly reduced adiponectin, but not leptin, secretion in both 3T3L1 and isolated rat adipocytes. Also, adiponectin, but not leptin, secretion was reduced in cells expressing non- functional form of Rab11 and Rab5 proteins. However, secretion of leptin, but not adiponectin was inhibited in cells expressing mutants of Protein Kinase D1. These results suggest that leptin and adiponectin secretion involve distinct intracellular compartments and pathways. Insulin resistance is associated with macrophage infiltration into adipose tissue and elevated levels of IL-6, TNF-alpha and IL-1beta Therefore, the second part of my dissertation tested the hypothesis that the interaction of macrophages and adipocytes causes insulin resistance. To test this hypothesis, I co-cultured macrophages and adipocytes. I found that mouse elicited peritoneal macrophages significantly decreased insulin-stimulated GLUT4 translocation to the plasma membrane in a contact-independent manner. IL-6 was the most inhibitory cytokine in reducing GLUT4 translocation, GLUT4 expression, Akt phsphorylation and reducing adipocyte differentiation compared to TNF-alpha and IL-1beta. These data suggest that IL-6 is the most effective cytokine secreted by macrophages involved in insulin resistance. Lastly, I tested the impact of adipocytes on macrophage differentiation in vitro and in vivo. I found that C2D macrophages isolated from the peritoneal cavity had increased IL-6 transcript levels after co-culture with 3T3L1 adipocytes in vitro. After i.p. injection, C2D macrophages isolated from WAT increased expression of mature macrophage surface markers and transcript levels of proinflammatory cytokines compared to C2D cells in vitro. However, macrophages isolated from BAT expressed low levels of cytokines and macrophage surface markers.
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Propriétés anti-inflammatoires de facteurs produits par le tissu adipeux - Applications potentielles dans la neurodégénérescence / Anti-Inflammatory Properties of Factors Produced By the Fat Tissue - Potential Applications in Neurodegeneration

Parimisetty, Avinash 19 June 2015 (has links)
L'obésité est l'un des plus grands défis de santé publique du 21ème siècle et est considérée comme un facteur de risque majeur pour la santé. L'obésité est responsable de l'apparition de divers troubles, notamment du diabète, des maladies cardiovasculaires et de certains cancers. Le tissu adipeux (TA) est un organe endocrine très actif qui a une activité sécrétoire intense produisant un assortiment de plus de 600 facteurs qui ont des activités biologiques variées. Certains de ces facteurs sont appelés adipocytokines et font l'objet d'un intérêt particulier dans les recherches récentes sur le métabolisme et les pathologies associées. De nombreuses données sur les adipocytokines suggèrent fortement que le tissu adipeux est un élément clé dans le développement d'une inflammation chronique. De nombreuses maladies neurodégénératives chroniques telles que la sclérose latérale amyotrophique, la maladie d'Alzheimer et la maladie de Parkinson ont été associées à une inflammation du système nerveux central (SNC), dans lequel la microglie et les astrocytes (cellules gliales) jouent un rôle déterminant. L'autotaxin (ATX) et l'adiponectine (ADIPO) sont des médiateurs sécrétées par le TA. Le rôle de ces médiateurs dans les activités métaboliques a été bien étudié, mais leur rôle potentiel ainsi que les mécanismes précis dans la vulnérabilité du CNS restent à déterminer. Ici, nous proposons d'utiliser, in vivo, deux stimuli inflammatoires distincts le lipopolysaccharide (LPS) et le triméthylétain (TMT) pour caractériser l'expression de médiateurs de l'inflammation du SNC chez la souris. Une injection intrapéritonéale (ip) aiguë de LPS (100 μg/kg de poids corporel) mime une infection bactérienne Gram négative, tandis que l'injection ip aiguë de TMT (2 mg/kg de poids corporel), induit une neurodégénérescence hippocampique. Les microglies et les astrocytes sont les principales sources de facteurs inflammatoires dans le cerveau. Afin de rechercher, in vitro, le rôle de l'ATX et de l'ADIPO sur ces cellules dans un état inflammatoire et de stress oxydatif, nous avons généré des tansfectants stables sur-exprimant l'ATX dans des cellules microgliales murines (BV2) et l'ADIPO dans des cellules astrocytaires murines (CLTT). Les clones BV2 et CLTT surexprimant ces facteurs ont été traitées avec du LPS (1 μg/ml) et du H2O2 (100μM). Nos résultats in vivo ont démontré que l'ATX et l'ADIPO sont exprimés dans le cerveau et que le LPS pourrait induire une réponse neuroinflammatoire transitoire dans trois régions distinctes du cerveau l'hippocampe (HIP), le cortex (COR) et le cervelet (CER). Il a été également constaté qu'à cette dose modérée de 100μg de LPS / kg de poids corporel de la souris, la microglie et les astrocytes ne sont pas activés dans le cerveau (Projet-1). Nos résultats in vitro démontrent les effets anti-inflammatoires de l'ATX dans les cellules microgliales observables par la baisse d'expression des marqueurs d'activation microgliale (CD11b, CD14, CD80 et CD86) et d'expression et de production de cytokines pro-inflammatoires (TNF-α et IL-6) (Project-2). Nous avons montré que l'ADIPO a un rôle anti-oxydant dans les astrocytes via l'atténuation significative de ROS, une inhibition d'enzymes pro-oxydantes (iNOS et la COX-2) et une régulation positive d'enzymes anti-oxydantes (SOD et CAT) (Projet-3). Dans l'ensemble, ces résultats suggèrent qu'une inflammation périphérique induite par une infection ne provoque pas de neurodégénérescence (à moins d'une infection importante), mais pourrait sensibiliser les cellules gliales et augmenter leur réponse à la stimulation suivante. L'ATX et l'ADIPO pourraient jouer un rôle dans la régulation de la neuroinflammation en régulant l'activation gliale dans un contexte de stress. Des travaux supplémentaires seront nécessaires afin de mieux comprendre les mécanismes moléculaires régulant l'inflammation du SNC et aboutir à de nouvelles stratégies thérapeutiques pour combattre les maladies neurodégénératives. / Globally obesity is one of the greatest public health challenges of 21st century, and is considered a major health risk factor. Obesity is responsible for the onset of various kinds of disorders including diabetes, cardiovascular diseases and cancer. Adipose tissue (AT) is a highly active endocrine organ which has intense secretory activity producing an assortment of over 600 factors that have versatile biological activities. Some of these factors are named adipocytokines and have gain an intensive focus on current metabolic and disease recent research. Accumulating data on adipocytokine research strongly suggest that adipose tissue is the key player in promoting chronic inflammation. Many chronic neurodegenerative diseases such as Amyotrophic lateral sclerosis, Alzheimer’s and Parkinson’s diseases have been associated with inflammation in the Central Nervous System (CNS) in which microglia and astrocytes (glial cells) play a decisive role. Autotaxin (ATX) and Adiponectin (ADIPO) are mediators secreted by the AT. The role of these mediators in metabolic activities have been well studied but the potential role of these adipocyte secreted factors and its precise mechanisms in CNS vulnerability remains to be determined. Here we used, in vivo, two distinct inflammatory stimuli, lipopolysaccharide (LPS) and trimethyltin (TMT), to characterize the expression of inflammatory mediators in mouse CNS. Acute intraperitoneal (ip) injection of LPS (100μg/Kg bwt) mimics gram negative bacterial infection, while acute ip injection of organometal TMT (2mg/kg bwt), induces hippocampal neurodegeneration. Microglia and astrocytes are the major source of inflammatory factors in the brain. To investigate, in vitro, the role of ATX and ADIPO in inflammatory and oxidative stress condition, we generated stable over-expressing transfectant in murine microglia BV2 cells for ATX and murine astrocyte CLTT cells for ADIPO. BV2 and CLTT stably transfected overexpressing clones were treated with LPS (1 μg/mL) and H2O2 (100μM). Our in vivo results demonstrated that ATX and ADIPO were expressed in the brain and LPS induced a transient neuroinflammatory response in three distinct regions of the brain hippocampus (HIP), cortex (COR) and cerebellum (CER). Besides this it was also found that with this mild dosage of 100 μg LPS/Kg bwt of mice, microglia and astrocytes were not activated in the brain (Project-1). Our in vitro results authenticate the anti-inflammatory effects of ATX in microglial cells demonstrated by the downregulation of microglial activation markers (CD11b, CD14, CD80 and CD86) and pro-inflammatory cytokine expression and secretion (TNF-α and IL-6) (Project-2). Likewise, ADIPO put forth its anti-oxidant role in astrocyte cells mediated via significant mitigation of ROS, and as well by the significant down and upregulation of pro-oxidative inducible nitric oxide synthase (iNOS) and cyclooxygenase-2(COX-2) and anti-oxidative enzymes mRNA expression levels superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) respectively (Project-3). Overall these results suggest that peripheral inflammation induced by infection will not induce neurodegeneration (unless a massive infection) but could prime the glial cells and make them more responsive to the next stimulation. ATX and ADIPO may play a role in the regulation of neuroinflammation by regulating glial activation in stressed situations. Further investigations will be needed to better understand the molecular mechanisms regulating brain inflammation and lead to new therapeutic strategies to combat neurodegenerative diseases.

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