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Níveis séricos de adipocinas e ácidos graxos em pacientes comperiodontite crônica generalizada / Serum levels of adipokines and fatty acids in patients with chronic periodontitisManuela Rubim Camara Sete 03 December 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O tecido adiposo é um grande reservatório de mediadores biologicamente ativos, tais como as adipocinas.As principaissãoa leptina, a resistina e a adiponectina,que estão presentes em processos inflamatórios e podem estar diretamente ligadas à doença periodontal. Os ácidos graxos teriam um papel regulador sobre essas adipocinas. O objetivo do trabalho foicomparar as concentrações de leptina, resistina e adiponectina e de ácido docosahexaenoico (DHA), ácido docosapentaenoico(DPA), ácido eicosapentaenoico(EPA) e ácido araquidônico (AA),no sangue dos pacientes com periodontite crônica generalizada e com gengivite. Como objetivo secundário, avaliar a razão entreessas substâncias no soro desses pacientes.Participaram do estudo 15 pacientes sistemicamente saudáveis com periodontite crônica generalizada (grupo teste, idade média: 45.7 9.4 anos) e 15 com gengivite (grupo controle, idade média 32.1 7.8 anos). Foram registrados os parâmetros médicos e periodontais e amostras sanguíneas foram coletadas. As concentraçõesno soro de ácidos graxos foram analisadas por cromatografia gasosa e as adipocinas foram analisadas pelo método multiensaio multiplex. Ascomparações entre as variáveis foram analisadas pelo teste Mann-Whitneye as correlações pelo teste de Spearman. Não houve diferença significante entre os níveis de adipocinas entre os grupos. Quanto aos níveis de DHA, DPA, EPA e AA, houve diferença significativamente maior para o grupo de pacientes com periodontite comparado ao grupo com gengivite.As razões entre res/DHA, res/AA, adipon/DHA, adipon/AA e adipon/DPA foram significantemente menores para o grupo periodontite. Não houve correlação entre as adipocinas e os parâmetros clínicos analisados e entre os níveis de adipocinas e ácidos graxos. Concluímos que aperiodontite crônica generalizada apresenta diferenças significativamente maiores nos níveis dos ácidos graxos quando comparada à gengivite.As adipocinas, resistina e adiponectina,apresentaram uma tendência a valores menores no grupo periodontite. Os resultados das razões sugerem uma menor proporção de resistina e adiponectina em relação aos ácidos graxos na periodontite. / Adipose tissue is a large reservoir of biologically active mediators, such as adipokines. The main ones are leptin, resistin and adiponectin, which are present in inflammatory processes and can be directly linked to periodontal disease. Fatty acids might have a regulatory role on these adipokines. The aim of this study was to compare the concentrations of leptin, resistin and adiponectin and docosahexaenoic acid(DHA), docosapentaenoic acid (DPA), eicosapentaenoic acid(EPA) and arachidonic acid (AA), in the blood of patients with generalized chronic periodontitis and gingivitis. Secondary objective was to evaluate the ratio of these substances in the serum of these patients. Participants were 15 systemically healthy patients with chronic periodontitis (test group, mean age: 45.7 9.4 years) and 15 with gingivitis (control group, mean age 32.1 7.8 years). We recorded medical and periodontal parameters and collected blood samples. Serum concentrations of fatty acids were analyzed by gas chromatography and adipokines were analyzed by multiplex bead immunoassay. Comparisons between variables were analyzed by Mann - Whitney test and correlations using the Spearman test. There was no significant difference between the levels of adipokines between groups. Considering the levels of DHA, DPA, EPA and AA, there was difference significantly higher for the group of patients with periodontitis compared to the group with gingivitis. The ratios res/DHA, res/AA, adipon/DHA, adipon/AA and adipon/DPA were significantly lower for the group periodontitis. There was no correlation between adipokines and clinical parameters analyzed and between levels of adipokines and fatty acids. We conclude that generalized chronic periodontitis differs significantly higher levels of fatty acids when compared to gingivitis. Adipokines, resistin and adiponectin, showed a tendency to lower values in periodontitis. Reasonss results suggest a smaller proportion of adiponectin and resistin in relation to the fatty acids in periodontitis.
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Associações entre as variações de adipocinas, citocinas inflamatórias e composição corporal em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica no período de um ano / Associations between variations of adipokines, cytokines and body composition in patients with chronic obstructive pulmonary disease in one yearMesquita, Carolina Bonfanti 22 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Estudos recentes mostram que o tecido adiposo também contribui para a inflamação sistêmica em pacientes com DPOC. Entretanto, não há dados na literatura que avaliem a variação das adipocinas e suas associações com marcadores inflamatórios, exacerbações e mortalidade em um ano nos pacientes com DPOC. Objetivo: Avaliar as variações das adipocinas, citocinas inflamatórias e composição corporal em pacientes com DPOC no período de um ano. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 57 pacientes com DPOC leve a muito grave, destes 6 pacientes morreram, 6 não foram contatados após a avaliação e 5 não quiseram participar da segunda fase estudo, logo realizamos análise de dois momentos dos 40 pacientes que completaram um ano de acompanhamento. No momento basal e após 1 ano foram realizados espirometria pré e pós-broncodilatador, gasometria arterial, exames laboratoriais, oximetria de pulso, dosagem plasmática sérica de interleucina (IL)-6, fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), adiponectina e leptina e avaliação sérica laboratorial. Também foi realizado avaliação da composição do corpo, força muscular do quadríceps (FMQ) (MicroFet 2), sensação de dispneia, por meio do Índice de Dispneia Basal (BDI), Escala de Borg e Medical Research Council Modificado (mMRC), avaliação do estado geral de saúde, por meio do questionário de Qualidade de Vida na Doença Respiratória do Hospital Saint George (SGRQ) e Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), calculado índice de BODE e Teste de caminhada de 6 minutos. Resultados: Na análise da variação dos 40 pacientes nos dois momentos observamos associação da variação da leptina com a variação de IMC (R:0,43; p=0,006), variação de FMQ E (R:0,42; p=0,008), variação do índice BODE (R:0,39; p=0,024) e variação da IL-6 (R:-0,33; p=0,003). Na análise de regressão linear múltipla apenas observamos associação negativa da variação da IMMC com a variação da adiponectina (coef: -0,35; p=0,03). Não observamos associação das adipocinas na frequência de exacerbação ou mortalidade em um ano. Conclusão: O presente estudo mostrou que a leptina está associada positivamente com a IMC, força muscular periférica e índice BODE e associada negativamente com a IL-6. Novos estudos sobre a variação das adipocinas e suas associações com as variações dos marcadores inflamatórios e do estado nutricional devem ser realizados para melhor esclarecimento. / Introduction: Recent studies show that adipose tissue also contributes to systemic inflammation in chronic obstructive pulmonary disease (COPD). However, there are no data in the literature evaluating the evolution of level of adipokines and their associations with systemic inflammation, exacerbations and mortality in COPD patients. Objective: Evaluate the variations of adipokines and their association with systemic inflammation and and body composition in patients with COPD during one year. Patients and Methods: Fifty-seven patients with mild to very severe COPD were evaluated. During the follow up, six patients died, six lost the follow up and five refused to participate in the second assessment. At baseline and after one year we performed post-bronchodilator spirometry, arterial blood gas analysis, laboratory tests, pulse oximetry, serum plasma levels of interleukin (IL)-6, tumor necrosis factor alpha (TNF-α), adiponectin and leptin. We also assessed body composition, peripheral muscle strength (quadriceps), Basal Dyspnea Index (BDI), Borg Scale, and Modified Medical Research Council (mMRC), general health status was evaluated by Saint George Respiratory Questionnaire (SGRQ), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD), BODE index and 6-minute walk test. Results: From the total of 40 patients, we analyzed the variation during one year and we observed a positive association between leptin and BMI (R:0.43; p=0.006), QMS L (R:0.42; p=0.008) and BODE index (R:0.39; p=0.024) and a negative association between IL-6 (R:-0.33; p=0.003). Multiple linear regression showed a negative association between the variation of IMMC and variation of adiponectin levels (coef:-0.35, p=0.03). We did not find association between the frequency of exacerbation and mortality with adipokines. Conclusion: The present study showed that leptin is positively associated with BMI, peripheral muscle strength and BODE index and negatively associated with the IL-6. Further studies on the variation of adipokines and their associations with variations in inflammatory markers and nutritional status should be performed for better clarification.
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Relação entre a Síndrome Metabólica, teor de gordura intramiocelular e os níveis plasmáticos da Adiponectina: papel da Rosiglitazona / Relationship between the Metabolic Syndrome, intramyocellular fat and plasma Adiponectin: role of RosiglitazoneAmélio Fernando de Godoy Matos 18 August 2009 (has links)
A resistência à insulina está associada com o aumento do teor de gordura intramiocelular (GIMC) e com níveis séricos da adiponectina (ADP) diminuídos. A ADP por sua vez está envolvida na oxidação de gordura muscular. Entretanto, a relação entre ambas continua controversa. O objetivo deste estudo é explorar a relação entre a ADP e a GIMC em adultos não diabéticos, além de estudar o papel da rosiglitasona (RSG) sobre a distribuição da gordura entre os compartimentos musculares. Este estudo compreende duas fases: uma fase transversal (corte-transversal) e uma fase longitudinal, de intervenção terapêutica com uma droga, num desenho aberto. Laboratório de Pesquisas Clínicas e Experimentais em Biologia Vascular (Biovasc) - UERJ.
Material e métodos Na fase transversal, 24 pacientes obesos, não diabéticos, com síndrome metabólica (SM) e 9 controles magros e saudáveis foram estudados. Foi realizada a Espectroscopia de Prótons por Ressonância Nuclear Magnética (1H-ERNM) para quantificar a gordura extramiocelular (GEMC) e a GIMC. Estas, associadas à ADP e aos parâmetros antropométricos e bioquímicos, foram avaliadas e comparadas nos dois grupos. Durante a fase longitudinal, 15 destes pacientes foram reestudados, através da 1H-ERNM, após o tratamento com RSG por 6 meses. Da mesma forma, as variáveis antropométricas e metabólicas foram reavaliadas. Fase transversal: os pacientes com SM apresentaram maior índice de massa corporal (IMC), cintura abdominal, relação cintura-quadril (RCQ), e níveis de glicemia, insulina e triglicerídeos e menores níveis de HDL-c, quando comparados com o grupo controle. Da mesma forma o HOMA-RI [3.25 (2.58-4.13) vs 1.02 (0.73-1.29); p<0.0001] e a GIMC [266.1 (189.9-296.3) vs 72.85 (55.3-109.4) unidades arbitrárias-UA, p<0.0001] estavam aumentados enquanto o QUICKI [0.32 (0.31-0.33) vs 0.38 (0.37-0.40); p<0.0001] e a ADP [8.6 (4.05-15.95) vs 21.1 (12.9-24.4) μg/ml; p=0.02) estavam diminuídos. O teor de GIMC associou-se diretamente com a glicose, insulina, triglicerídeos e HOMA-RI e inversamente com o HDL-c, QUICKI e, mais importantemente, com a ADP (r = -0.41; p<0.05). Fase longitudinal: após o tratamento com RSG, o peso corporal e a circunferência do quadril aumentaram, respectivamente [100.9 (91.12-138.7) vs 107,0 (79.6-142.8) kg e 118 (107-126) cm vs 122 (110-131) cm]; enquanto a RCQ diminuiu [0.93 (0.87-1.00) vs 0.89 (0.82-0.97); P<0.001 para todos]. Adicionalmente, a glicemia, a insulina e o HOMA-RI diminuíram significativamente, enquanto a ADP aumentou mais de 3 vezes [9.7 (3.7-17.7) vs 38.0 (19.3-42.4) μg/ml]. Finalmente, a GIMC não se modificou [267.54 (213.94-297.94) vs 305.75 (230.80-424.75) UA], mas a GEMC aumentou de forma significativa [275.53 (210.39-436.66) vs 411.39 (279.92-556.59) UA; P<0.01] diminuindo a razão GIMC sobre GEMC [GIMC/GEMC; 1.07 (0.78-1.23) vs. 0.71 (0.53-0.96); p<0.01]. A ADP correlacionou-se inversamente com o teor da GIMC em adultos obesos não diabéticos com SM. Este achado tem possíveis implicações para o papel da ADP na oxidação da gordura muscular, na RI e na SM. O tratamento com RSG aumentou a massa corporal e a circunferência do quadril e diminuiu a RCQ. Além disso, diminuiu a razão GIMC/GEMC, por aumentar a GEMC sem alterar significativamente a GIMC. Isto sugere que este medicamento pode prevenir a deposição da gordura no compartimento intramiocelular ao aumentar os depósitos periféricos e o extramiocelular. / Insulin resistance (IR) is associated with intramyocellular lipid (IMCL) content and low serum adiponectin (ADP) levels. ADP is also involved in muscle fat oxidation but the relationship between them is still controversial. We aimed to further explore the relationship between ADP and IMCL content in non-diabetic adults and the role of rosiglitazone (RSG) in muscle fat compartment distribution in an adult population of obese nondiabetic metabolic syndrome patients. This study comprises two phases: a cross-sectional and a longitudinal, open-label, drug-interventional one. Laboratory for Clinical and Experimental Research on Vascular Biology (Biovasc) at the State University of Rio de Janeiro. During the cross-sectional phase, 24 obese, nondiabetic patients with metabolic syndrome (MS) and 9 lean healthy controls were studied. Proton nuclear magnetic resonance spectroscopy (1H-NMRS) was performed to quantify IMCL, as well as extramyocellular lipid (EMCL) content. The latter plus serum ADP, anthropometrics and biochemical parameters were evaluated and compared in these two groups. During the longitudinal phase, fifteen of the MS patients were studied by means of 1HNMRS before and after treatment with 8mg/day of RSG for 6 months. Anthropometrical and metabolic variables were assessed.
Measurements and main results cross-sectional phase: MS patients had higher body mass index (BMI), waist, waist-to-hip ratio (WHR), glucose, insulin and triglycerides and lower HDL-c as compared to controls. HOMA-IR (3.25 [2.58-4.13] vs 1.02 [0.73-1.29]; p<0.0001) and IMCL content (266.1 [189.9-296.3] vs 72.85 [55.3-109.4) AU, p<0.0001] were higher, and QUICKI (0.32 [0.31-0.33] vs 0.38 [0.37-0.40]; p<0.0001) and ADP (8.6 [4.05-15.95] vs 21.1 [12.9-24.4] μg/ml; p=0.02) lower in MS compared to controls. IMCL content was directly associated with glucose, insulin, triglycerides and HOMAxiii IR and inversely to HDLc, QUICKI and, more importantly, with ADP (r = -0.41; p<0.05). Longitudinal phase: After RSG treatment, body weight and hip circumference increased [100.9 (91.12-138.7) vs 107,0 (79.6-142.8) kg and 118 (107-126) cm vs 122 (110-131) cm] respectively, while WHR decreased [0.93 (0.87-1.00) vs 0.89 (0.82-0.97); P<0.001 for all]. Additionally, fasting plasma glucose, insulin and HOMA-IR significantly decreased while adiponectin increased over 3 fold [9.7 (3.7-17.7) vs 38.0 (19.3-42.4) μg/ml]. Finally, IMCL did not change [267.54 (213.94-297.94) vs 305.75 (230.80-424.75) arbitrary units (AU)] while EMCL increased [275.53 (210.39-436.66) vs 411.39 (279.92-556.59) AU; P<0.01] therefore decreasing IMCL to EMCL ratio (IMCL/EMCL) [1.07 (0.78-1.23) vs. 0.71 (0.53-0.96); p<0.01]. ADP is inversely related to IMCL content in non-diabetic adults. This finding has possible implications for the role of ADP in muscle fat oxidation, IR and MS. RSG treatment increased body weight and hip circumference decreasing WHR and decreased IMCL/EMCL ratio by increasing EMCL without any significant change on IMCL, thus suggesting that this drug may prevent IMCL fat deposition by increasing EMCL and peripheral deposits.
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Associação entre variantes do gene da adiponectina (ADIPOQ): -11391 G/A, -11377 C/G, 45T>G e I164T e os níveis circulantes de adiponectina de alto peso molecular e fatores de risco cardiometabólico / Association between variants of the adiponectin (ADIPOQ) gene: -11 391 G / A, -11 377 C / G, 45T> G and I164T and circulating levels of adiponectin, high molecular weight and cardiometabolic risk factorsBruno Miguel Jorge Celoria 22 July 2013 (has links)
A adiponectina, um hormônio produzido pelo tecido adiposo, atua na regulação do metabolismo energético e interfere favoravelmente na sensibilidade à insulina através de suas ações no fígado e musculatura esquelética. Ao contrário da maioria das outras adipocitocinas, associa-se inversamente com a obesidade visceral, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e doença cardiovascular. Inúmeros estudos demonstraram nos últimos anos os efeitos de variantes genéticas no gene ADIPOQ sobre os níveis circulantes de adiponectina, resistência à insulina, diabetes e obesidade. Entretanto, além de resultados contraditórios, a maior parte desses estudos foi realizada em populações Caucasianas e Asiáticas. Avaliar, em uma população multiétnica adulta do município do Rio de Janeiro, as possíveis associações das variantes genéticas (-11391 G>A, -11377C>G, +45T>G e T517G) no gene ADIPOQ com o fenótipo obeso, níveis circulantes de adiponectina de alto peso molecular e fatores de risco cardiometabólico. Trata-se de um estudo transversal. Foram estudados 100 indivíduos eutróficos (IMC 18,5 24,9 kg/m2, idade: 32,5 + 9,8 anos) e 100 obesos (IMC 30 58,2 kg/m2, idade 37,5 + 14,1 anos), igualmente divididos entre homens e mulheres. Os indivíduos obesos apresentaram valores significativamente maiores de circunferência abdominal, pressão arterial sistólica, diastólica e média, glicemia de jejum, triglicerídeos, LDL-colesterol, leptina, insulina, HOMA-IR e proteína C reativa, quando comparados aos eutróficos. Contrariamente, exibiram menores valores de adiponectina e HDL-colesterol. Análises de correlação mostraram relação inversa e significativa entre a adiponectina, circunferência abdominal, insulina, HOMA-IR e pressão arterial. Com os níveis de HDL-colesterol, a correlação foi positiva. Por meio de análise de regressão múltipla foi possível identificar os determinantes dos níveis séricos de adiponecinta. Sexo masculino, circunferência abdominal, HOMA-IR e a variante genética -11391G>A, foram os principais responsáveis por essa variação, com um R2 de 30%. Quanto à análise genética, não encontramos nenhuma associação entre essas variantes e o fenótipo obeso. Entretanto, os indivíduos carreadores do alelo mutante -11391A apresentaram menores valores de glicemia, pressão arterial e relação cintura-quadril e maiores concentrações sanguíneas de adiponectina, quando comparados aos indivíduos ditos selvagens. Ademais, os carreadores do alelo mutante -11377G apresentaram menores valores de pressão arterial sistólica, diastólica e média. Os resultados do presente estudo demonstram que níveis de adiponectina diferem entre eutróficos e obesos e que concentrações mais baixas dessa adipocitocina estão associadas a um pior perfil cardiometabólico. Variantes no gene ADIPOQ podem interferir nessa relação e alguns polimorfismos parecem ter um perfil protetor no risco cardiovascular. / A diponectin, a hormone produced by adipose tissue, acts regulating energy metabolism and insulin sensitivity. Unlike other adipocytokines, adiponectin has an inverse association with visceral obesity, insulin resistance, type 2 diabetes and cardiovascular disease. Recently, many studies have been demonstrating the effects of genetic variants in ADIPOQ gene on the circulating levels of adiponectin, blood pressure values, risk of non-alcoholic steatohepatitis and type 2 diabetes, and the emergence of obese phenotype. However, most of the results are controversial and have been related to studies conducted in Caucasian and Asian populations. The aim of the present study was to evaluate, in a multiethnic adult population of the metropolitan region of Rio de Janeiro, the possible effects of the genetic variants (-11391 G>A, -11377C>G, +45T>G e T517G) in ADIPOQ gene on the obese phenotype, circulating levels of adiponectin and high sensitivity and quantitative C-reactive protein, and cardiometabolic risk factors. We evaluated 100 lean individuals (BMI 18,5 24,9 kg/m2, age: 32,5 + 9,8 years) and 100 obese individuals (BMI 30 58,2 kg/m2, age 37,5 + 14,1 years), equally distributed men and women. The obese subjects showed high levels of abdominal circunference, blood pressure, fasting glucose, triglycerides, LDL-cholesterol, leptin, insulin, HOMA-IR and C-reactive protein, and exhibited lower levels of HDL-cholesterol and adiponectin, when compared to euthrophic individuals. Correlation analysis showed an inverse relationship between adiponectin and abdominal circumference, insulin, HOMA-IR and blood pressure, and a positive correlation with HDL-cholesterol. Stepwise regression analysis revealed that gender, abdominal circumference, HOMA-IR and the -11391G>A polymorphism were independently related with adiponectin levels. Regarding to the molecular analyses, no association was found between these variants and the obese phenotype. However, the subjects carrying the -11391G>A polymorphism showed lower values of waist to hip ratio, glucose and blood pressure, and higher levels of adiponectin, when compared to wild subjects. Furthermore, the subjects carrying the -11377 C>G polymorphism demonstrated lower levels of systolic, diastolic and mean blood pressure. The results of our study have shown that adiponectin levels differ between lean and obese individuals and that lower levels of this adipocytokine are associated with a worse cardiometabolic profile. Genetic variants in ADIPOQ gene may interfere in this relationship. We conclude that the polymorphisms -11391G>A and -11377 C>G may predict outcome of cardiovascular risk.
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Níveis séricos de adipocinas e ácidos graxos em pacientes comperiodontite crônica generalizada / Serum levels of adipokines and fatty acids in patients with chronic periodontitisManuela Rubim Camara Sete 03 December 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O tecido adiposo é um grande reservatório de mediadores biologicamente ativos, tais como as adipocinas.As principaissãoa leptina, a resistina e a adiponectina,que estão presentes em processos inflamatórios e podem estar diretamente ligadas à doença periodontal. Os ácidos graxos teriam um papel regulador sobre essas adipocinas. O objetivo do trabalho foicomparar as concentrações de leptina, resistina e adiponectina e de ácido docosahexaenoico (DHA), ácido docosapentaenoico(DPA), ácido eicosapentaenoico(EPA) e ácido araquidônico (AA),no sangue dos pacientes com periodontite crônica generalizada e com gengivite. Como objetivo secundário, avaliar a razão entreessas substâncias no soro desses pacientes.Participaram do estudo 15 pacientes sistemicamente saudáveis com periodontite crônica generalizada (grupo teste, idade média: 45.7 9.4 anos) e 15 com gengivite (grupo controle, idade média 32.1 7.8 anos). Foram registrados os parâmetros médicos e periodontais e amostras sanguíneas foram coletadas. As concentraçõesno soro de ácidos graxos foram analisadas por cromatografia gasosa e as adipocinas foram analisadas pelo método multiensaio multiplex. Ascomparações entre as variáveis foram analisadas pelo teste Mann-Whitneye as correlações pelo teste de Spearman. Não houve diferença significante entre os níveis de adipocinas entre os grupos. Quanto aos níveis de DHA, DPA, EPA e AA, houve diferença significativamente maior para o grupo de pacientes com periodontite comparado ao grupo com gengivite.As razões entre res/DHA, res/AA, adipon/DHA, adipon/AA e adipon/DPA foram significantemente menores para o grupo periodontite. Não houve correlação entre as adipocinas e os parâmetros clínicos analisados e entre os níveis de adipocinas e ácidos graxos. Concluímos que aperiodontite crônica generalizada apresenta diferenças significativamente maiores nos níveis dos ácidos graxos quando comparada à gengivite.As adipocinas, resistina e adiponectina,apresentaram uma tendência a valores menores no grupo periodontite. Os resultados das razões sugerem uma menor proporção de resistina e adiponectina em relação aos ácidos graxos na periodontite. / Adipose tissue is a large reservoir of biologically active mediators, such as adipokines. The main ones are leptin, resistin and adiponectin, which are present in inflammatory processes and can be directly linked to periodontal disease. Fatty acids might have a regulatory role on these adipokines. The aim of this study was to compare the concentrations of leptin, resistin and adiponectin and docosahexaenoic acid(DHA), docosapentaenoic acid (DPA), eicosapentaenoic acid(EPA) and arachidonic acid (AA), in the blood of patients with generalized chronic periodontitis and gingivitis. Secondary objective was to evaluate the ratio of these substances in the serum of these patients. Participants were 15 systemically healthy patients with chronic periodontitis (test group, mean age: 45.7 9.4 years) and 15 with gingivitis (control group, mean age 32.1 7.8 years). We recorded medical and periodontal parameters and collected blood samples. Serum concentrations of fatty acids were analyzed by gas chromatography and adipokines were analyzed by multiplex bead immunoassay. Comparisons between variables were analyzed by Mann - Whitney test and correlations using the Spearman test. There was no significant difference between the levels of adipokines between groups. Considering the levels of DHA, DPA, EPA and AA, there was difference significantly higher for the group of patients with periodontitis compared to the group with gingivitis. The ratios res/DHA, res/AA, adipon/DHA, adipon/AA and adipon/DPA were significantly lower for the group periodontitis. There was no correlation between adipokines and clinical parameters analyzed and between levels of adipokines and fatty acids. We conclude that generalized chronic periodontitis differs significantly higher levels of fatty acids when compared to gingivitis. Adipokines, resistin and adiponectin, showed a tendency to lower values in periodontitis. Reasonss results suggest a smaller proportion of adiponectin and resistin in relation to the fatty acids in periodontitis.
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Avaliação do estado nutricional e de parâmetros da homeostase de energia em pacientes com Doença de GaucherDoneda, Divair January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença de Gaucher (DG) é um erro inato do metabolismo causado pela atividade deficiente da enzima glicocerebrosidase e subdivide-se em três tipos: tipo I (DG tipo I), que é o mais frequente e não apresenta comprometimento do sistema nervoso central; o II (DG tipo II), agudo e neuronopático; e o III (DG tipo III), subagudo e neuropático. Todos os tipos caracterizam-se pela heterogeneidade clínica, com manifestações de intensidade distintas, tais como: hepatoesplenomegalia, alterações hematológicas e dores ósseas. Alterações no metabolismo energético também são descritas. A terapia de escolha para a DG é a reposição enzimática (TRE). OBJETIVO PRINCIPAL: Avaliar o estado nutricional e a homeostase de energia em pacientes com DG em TRE. MÉTODOS: A presente tese contemplou 4 etapas: Etapa 1) Elaboração de revisão sistemática da literatura sobre aspectos nutricionais da DG tipo I. Etapa 2) Avaliação da coorte de pacientes acompanhados no Centro de Referência para DG do Rio Grande do Sul (CRDG/RS; n= 38; DG tipo I=35; DG tipo III= 3) quanto a dados relativos ao estado nutricional. Etapa 3) Avaliação do gasto energético basal por calorimetria indireta dos pacientes com DG tipo III do CRDG/RS. Etapa 4) Avaliação, por meio de estudo transversal controlado, dos níveis de grelina, leptina e adiponectina de pacientes com DG tipo I do CRDG/RS, com idade superior a 18 anos e em TRE há mais de 6 meses (n=15); os pacientes foram pareado por sexo, idade e IMC com controles hígidos. RESULTADOS: Etapa 1) Foram localizados 175 estudos, dos quais 28 preencheram os critérios de inclusão. Etapa 2) Avaliação da coorte de pacientes acompanhados no Centro de Referência para DG do Rio Grande do Sul (CRDG/RS; n= 38; DG tipo I=35; DG tipo III= 3) quanto a dados relativos ao estado nutricional. Etapa 2) Os dados antropométricos dos pacientes adultos com DG tipo I (n=31) revelaram que quatorze apresentavam sobrepeso ou obesidade grau I e todos os pacientes com idade inferior a 18 anos estavam com peso e estatura adequados. A idade dos pacientes apresentou alta correlação com o IMC e com o nível de ferritina. O IMC apresentou correlação com a ferritina e esta com o colesterol total e com o LDL-colesterol. O colesterol total apresentou correlação com o HDL, com o LDL e uma correlação negativa com a quitotriosidase. O subgrupo que iniciou o tratamento com idade superior a 18 anos (n=16) teve um aumento significativo de IMC após a TRE (p=0,001) e o que iniciou o tratamento antes de 16 anos (n=10) teve um aumento significativo no escore-z para estatura e IMC (p=0,004 e p= 0,032, respectivamente). Etapa 3) Os pacientes com DG tipo III apresentaram hipermetabolismo e dois deles estavam desnutridos. Etapa 4) A mediana dos níveis de grelina, leptina e adiponectina dos pacientes não diferiu da dos controles. Os níveis de grelina e adiponectina apresentaram correlação positiva entre si e com o HDL-colesterol; e inversa com o IMC, circunferência de cintura e triglicerídeos. Os níveis de leptina apresentaram correlação inversa com o LDL-colesterol e direta com o IMC, circunferência da cintura, dose de enzima, triglicerídeos, insulina e HOMA-IR. Oito pacientes preenchiam os critérios para síndrome metabólica, quatro dos quais estavam com resistência à insulina pelo índice HOMA-IR. CONCLUSÕES: Os dados da revisão sistemática indicaram que o tratamento com imiglucerase melhora os índices de crescimento de crianças e adolescentes com DG tipo I o que está em consonância com os dados encontrados nesta coorte. Em relação aos pacientes avaliados, o estado nutricional classificado pelo IMC mostrou que quase metade dos pacientes com DG tipo I estava com excesso de peso e que a TRE parece contribuir para esse achado. O hipermetabolismo em pacientes com DG tipo III parece constituir-se num biomarcador da gravidade da doença. A leptina apresentou alta associação com a insulina e com o índice HOMA-IR, podendo tornar-se um biomarcador para avaliar indícios precoces de resistência à insulina em pacientes com DG. Aumento de peso, síndrome metabólica e resistência à insulina parecem ser frequentes em pacientes com DG tipo I. Estudos adicionais são necessários para investigar as associações encontradas. / INTRODUCTION: Gaucher disease (GD) is an inborn error of metabolism, caused by the deficient activity of the glucocerebrosidase enzyme and is divided into three types: type I, which is the most frequent and does not present neurological compromise; type II, which is acute and neuronopathic; and type III, which is subacute and neuronopathic. All types are characterized by clinical heterogeneity and symptomatic manifestations of varied intensity, such as hepatosplenomegaly, hematologic dysfunction, bone pain; energy homeostasis dysfunction is also present. The choice therapy for GD is enzyme replacement therapy (ERT). OBJECTIVE.To assess the nutritional status and the energy homeostasis in patients affected by Gaucher Disease under enzyme replacement therapy. METHODS.This present study is composed of 4 stages. Stage 1) Systematic literature review on GD type I nutritional aspects. Stage 2) Assessment of data revolving around nutritional status of the patients cohort followed at the GD Reference Center in Rio Grande do Sul(CRDG/RS; n= 38; GD type I=35; GD type III= 3. Stage 3) Assessment of basal energetic expenditure by indirect calorimetry in GD type III patients at CRDG/RS. Stage 4) Assessment, by means of controlled transversal study, of ghrelin, leptin and adiponectin levels in GD- I patients, age over 18 yo and under ERT for at least 6 months (n=15); the patients were pair matched with healthy controls for sex, age and BMI. RESULTS: Stage 1) 175 studies were found, of which 28 met the inclusion criteria. These studies have shown ERT is associated to: growth normalization in children and teenagers with delayed development; partial correction of hypermetabolism and glycemic profile dysfunctions; and increase in weight as well as insulin resistance and development of Diabetes mellitus type 2 in adults. Stage 2) The anthropometric data of adult patients with GD type I (n=31) pointed out fourteen showed overweight or obesity level 1, and all patients aged under 18yo showed adequate weight and height. The patient’s age showed high correlation with BMI and ferritin levels. BMI presented correlation with ferritin and the latter with total cholesterol and LDL- cholesterol. Total cholesterol showed correlation with HDL, with LDL and negative correlation with chitotriosidase. The subgroup comprising those who were over 18 years of age (n=16) at the beginning of treatment had a significant increase in BMI after ERT (p=0,001) and those beginning treatment under the age of 16 showed (n=10) significant increase in the z-score for height and BMI (p=0,004 and p= 0,032, respectively). Stage 3) GD type III patients showed hypermetabolism and two of them (2/3) were malnourished. Stage 4) The median of ghrelin, leptin and adiponectin levels of patients did not differ from that of the controls. The ghrelin and adiponectin levels presented positive correlation between themselves, with HDL-cholesterol, and inverse correlation with BMI, waist circumference, and triglycerides. The leptin levels presented inverse correlation with LDL-cholesterol and direct correlation with BMI, waist circumference, enzyme dose, triglycerides, insulin, and HOMA-IR. Eight patients (n=15) met the criteria for metabolic syndrome, four of which had insulin resistance, as measured by the HOMA-IR index. DISCUSSION AND CONCLUSIONS: Data from the systematic review showed the treatment with imiglucerase improves growth in children and adolescents with GD type I, this meets the findings in this cohort. In relation to the patients assessed, the nutritional status measured by BMI showed that almost half of the GD type I patients were overweight and that ERT seems to contribute to this finding. Hypermetabolism in GD type III patients seems to be a biomarker of the severity of this disease. Leptin presented high association with insulin and with the HOMA-IR index, and may eventually become a biomarker to evaluate early evidence of insulin resistance in GD patients. Weight increase, metabolic syndrome and insulin resistance seem to be frequent in GD type I patients. Further research is necessary to investigate the findings herein researched.
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Níveis de adipocitocinas em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos pré- termos de muito baixo peso e recém-nascidos de termoTerrazzan, Ana Carolina January 2012 (has links)
Introdução: Adiponectina e leptina são produzidas no ambiente intrauterino, e estão envolvidas no crescimento fetal. Contudo, poucos estudos apresentaram dados de níveis de adiponectina e leptina comparando recém-nascidos (RN) pequenos e adequados para idade gestacional, prematuros de muito baixo peso e a termo. Objetivo: Comparar níveis de adiponectina e leptina em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos prematuros muito baixo peso (MBP) e recém-nascidos a termo, e determinar sua relação com peso ao nascer (PN) e ser pequeno (PIG) ou adequado (AIG) para idade gestacional. Métodos: Estudo transversal com recém-nascidos prematuros de muito baixo peso (MBP), com idade gestacional <32 semanas e peso ao nascer <1500g, e recém-nascidos a termo com idade gestacional >37 semanas, nascidos em um hospital terciário, no período de Janeiro de 2010 à Maio de 2011. Critérios de exclusão: presença de malformações congênitas maiores, erros inatos do metabolismo, anomalias cromossômicas. Níveis de adiponectina e leptina em sangue de cordão umbilical foram determinados por enzimoimunoensaio com kit ELISA (R&D Systems). O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da instituição sob número (09460). Empregados teste t de Student, Mann-Whitney e regressão linear, e aceito nível de significância p<0.05. Resultados: Ao todo foram estudados 127 recém-nascidos, 55 RNPTMBP e 72 a termo. Gênero, diabetes gestacional, infeção do trato urinário, idade e IMC maternos foram similares em ambos os grupos. Os níveis de adiponectina foram significativamente mais baixo nos recém-nascidos pré-termo do que nos recém-nascidos a termo: 1.57±0.74pg/mL versus 2.4±0.22pg/mL (p<0.001), respectivamente. Os níveis de leptina foram similares entre os grupos: 1.25±0.90pg/mL e 1.38±0.99pg/mL (p=0,481) nos recém-nascidos a termo e prematuros respectivamente. Independente de serem adequados ou pequenos para idade gestacional, RNPTMBP apresentaram níveis de adiponectina mais baixos (p<0,001). Os níveis de leptina e insulina foram similares em ambos os grupos, independentemente de serem AIG ou PIG. Na regressão linear com adiponectina como variável dependente, apenas prematuridade foi estatisticamente significativo. Conclusão: Prematuridade é o principal fator determinante para os baixos níveis de adiponectina em sangue de cordão umbilical em recém-nascidos. / Background: Adiponectin and leptin are produced in the intrauterine environment and are involved in fetal growth. However, few studies present data on adiponectin and leptin leves comparing adequate and small for gestational age very low birth weight preterm newborns. Aim: Compare the levels of adiponectin and leptin in cord blood of full term newborns and very low birth weight preterm, and determine its relation with birth weight and being small for gestational age. Methods: Cross sectional study with cord blood adipocytokines dosage in very low birth weight preterm (VLBW), with gestational age (GA) ≤32 weeks and birth weight ≤1500 grams, full term newborns, with GA ≥37 weeks, born at tertiary hospital between January 2010 and May 2011. Exclusion criteria were presence of major congenital malformation, metabolism innate errors, chromosomal anomalies. All includes newborn had a protocol filled with maternal and neonatal data. Adiponectin and leptin levels were determined by ELISA kits (R & D Systems). The study protocol was approved by the institutional review boards and hospital’s ethics committee under the number 09-460. Applied student T test, Mann- Whitney and linear regression. Accepted p <0,05 as significant level. Results: Included 127 newborns, being 55 VLBW preterm and 72 full term. There were no statistic difference regarding gender, maternal gestational diabetes, urinary tract infection, age and BMI. Adiponectin levels were significantly lower in preterm than in full term newborns (1.57±0.74 pg/mL versus 2.4±0.22pg/mL (p<0,001), respectively. Leptin levels were similar in both groups: 1.25 ±0.90pg/mL in full term infants and e 1.38±0.99pg/mL in preterm (p=0,481). When we evaluate adequacy for gestational age inside groups, despite being adequate or small for gestational age, VLBW preterm showed lower levels of adiponectin (p<0,001) and again, there was no statistically significant difference for leptin levels. In the linear regression, prematurity was the only independent variable associated to the low levels of adiponectin (p <0,001). Conclusion: our data suggests that been born prematurely is the main determinant factor for adiponectin levels in umbilical cord of newborns. It’s important to know perinatal factors that may interfere in the secretion of adipocytokines so that it’s possible to develop preventive strategies of metabolic syndrome, not only in adulthood but also in early childhood.
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Associação das variantes no ADIPOQ e concentrações séricas de adiponectina com alterações metabólicas em crianças e adolescentes obesos / Association between variants in ADIPOQ and adiponectina levels with metabolic features in obese children and adolescentsChristiane Yumi Muramoto Nicolau Negro Coimbra 13 February 2009 (has links)
Adiponectina é um hormônio produzido e secretado em abundância pelo tecido adiposo, que regula o metabolismo melhorando a sensibilidade à insulina pela sua ação hepática e muscular. Diferentemente dos outros hormônios do tecido adiposo, seus níveis séricos diminuem à medida que aumenta a adiposidade e são inversamente correlacionados com a obesidade, resistência à insulina e síndrome metabólica. Variações no gene da adiponectina foram associadas a níveis de adiponectina, resistência à insulina e risco de diabetes. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de adiponectina e as variantes no gene da adiponectina em crianças e adolescentes obesos e sem obesidade e correlacionar os achados às características antropométricas e metabólicas. Níveis de adiponectina sérica foram mais baixos em obesos e em indivíduos púberes. Em não obesos, os níveis de adiponectina a correlacionaram-se negativamente com a adiposidade, entretanto nos obesos, a resistência à insulina e o desenvolvimento puberal foram os fatores de diminuição dos níveis de adiponectina. Independentemente da adiposidade, da resistência à insulina e da puberdade, menores níveis de adiponectina (abaixo de 10g/mL) correlacionaram-se com maior risco de hipertrigliceridemia, baixo HDLC e síndrome metabólica. Na análise do gene da adiponectina foram identificados os SNPs -11391G>A (rs17300539), -11377C>G (rs822387) na região promotora, +45T>G (rs22411766) no exon 2, +349A>G (rs6773957) no intron 2, Y111H (rs17366743) e a mutação G90S no exon 3. O SNP-11391G>A estava em desequilíbrio de ligação de Hardy-Weinberg. As variantes Y111H e G90S estavam em forte desequilíbrio de ligação com SNP-11377C>G e G90S com SNP+45T>G. Foi observada associação do alelo G do SNP-11377 a maior adiposidade central e menores níveis séricos de glicose. Após construção dos haplótipos com os SNPs -11377C>G, +45T>G e +349A>G observou-se que a presença do alelo G do SNP-11377T>G associou-se a maior obesidade (GTA vs CTA) , enquanto que a presença dos alelos recessivos dos outros SNPs diminuiu essa associação (GTA vs GGG). Na presença do alelo G do SNP+349A>G (CTG vs CTA), foi observada maior freqüência de indivíduos hipertensos, entretanto a associação dos alelos recessivos dos SNPs -11377C>G e +45T>G (CTG vs GGG) diminuiu a freqüência de hipertensão. Os resultados do presente estudo demonstram que níveis de adiponectina diferem em crianças e adolescentes dependendo do grau de adiposidade e puberdade e que níveis mais baixos estão associados às alterações metabólicas de maior risco cardiovascular na obesidade. Variantes no gene da adiponectina podem estar em desequilíbrio de ligação com um SNP funcional ou um pool gênico responsável por maior risco de obesidade e desenvolvimento de alterações metabólicas relacionadas ao aumento da adiposidade / Adiponectin, present in high concentrations in blood circulation is produced in adipocytes. Adiponectin regulates insulin sensibility acting in liver and muscle. Plasma adiponectin decreases as adiposity increases and are inversely related to insulin resistance and metabolic syndrome. Variants in the adiponectin encoding gene have been associated with adiponectin levels, insulin resistance and type 2 diabetes. The aim of this study was to evaluate adiponectin levels, identify variants in the adiponectin gene and determine the relationship between adiponectin levels, genetic variances and anthropometric and metabolic features in obese and non-obese children and adolescents. We found lower adiponectin levels in obese and pubertal individuals. Adiponectin was inversely correlated to adiposity in non-obese. Instead, in obese youngsters, adiponectin levels were negatively associated to insulin resistance and pubertal state. Independent of adiposity, insulin resistance and pubertal stage, lower adiponectin levels (under 10g/mL) were related to lower HDLC, higher triglycerides and higher risk of having metabolic syndrome. We have identified 6 variants in adiponectin gene: SNPs -11391G>A (rs17300539), -11377C>G (rs822387) in promoter region, SNP+45T>G (rs22411766) in exon 2, SNP+349A>G (rs6773957) in intron 2 and SNP Y111H (rs17366743) and G90S mutation in exon 3. We found strong linkage disequilibrium between variant Y111H and -11377C>G SNP and between G90S mutation and -11377C>G and +45T>G SNPs. We detected an association between -11377C>G G allele and higher central adiposity and lower glucose levels. Haplotypes were constructed using the SNPs -11377C>G, +45T>G and +349A>G, and the results showed an association between -11377SNP G allele presence and higher adiposity (GTA vs CTA), whereas the presence of the recessive alleles of SNPs +45T>G and +349A>G was associated to a lower adiposity (GTA vs GGG). Hypertension was more frequent in the presence of +349A>G G allele (CTG vs CTA), whereas the presence of the recessive alleles of SNPs -11377 and +45T>G (CTG vs GGG) was not associated to hypertension. This study suggests that adiponectin levels, in Brazilian children and adolescents, depends on degree of adiposity and pubertal stage and that lower adiponectin concentrations are associated to altered metabolic features and higher cardiovascular risk. Variants in the adiponectin encoding gene can be in linkage disequilibrium with susceptibility regions responsible to higher risk of obesity and metabolic related features
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A interação entre transtorno bipolar e obesidade : avaliação da neuroanatomia hipocampal e de adipocinas séricasSulzbach, Miréia Fortes Vianna January 2015 (has links)
O Transtorno Bipolar (TB) é uma patologia grave, crônica, associada à alta morbidade e caracterizada por alterações nos estados de humor (mania, hipomania e depressão). Possui comorbidade com diversas patologias clínicas, entre elas a obesidade. Tanto o TB quanto a obesidade possuem um componente imunológico e inflamatório importante. Essa comorbidade é bastante elevada e, quando presente, o paciente tem uma maior probabilidade de possuir déficits na memória declarativa, que está relacionada à disfunção do hipocampo, uma vez que é uma estrutura sensível à inflamação. As adipocinas (por exemplo, a leptina e a adiponectina) são biomarcadores inflamatórios produzidos pelo tecido adiposo que possuem receptores no hipocampo. Assim, o objetivo desta tese é estudar o impacto da obesidade, do tamanho do hipocampo e dos níveis de adipocinas (leptina e adiponectina) em pacientes com TB comparados a controles sem o transtorno. O tamanho do hipocampo foi adquirido com um scanner Philips Achieva de 1,5 Tesla. As dosagens das adipocinas (leptina e adiponectina) foram medidas utilizando kits ELISA-sanduíche. Para ambos os artigos foram selecionados pacientes eutímicos com TB e seus controles. No nosso estudo verificou-se que não há diferença no tamanho do hipocampo total entre pacientes com TB e controles (p = 0,123). Também não há correlação estatisticamente significativa entre o volume do hipocampo total e o IMC na amostra total (p = 0,153, rho = - 0,194), ou nos pacientes com TB (p = 0,084, rho = - 0,345), bem como nos controles (p = 0,823, rho = - 0,043), quando avaliados separadamente. Entretanto, nos pacientes com TB, foi encontrada uma significativa correlação negativa entre os volumes do hipocampo direito e níveis séricos de leptina (r = -0,472, p = 0,021), fato que não se observou entre os controles (r = -0,122, p = 0,563). Nossos resultados sugerem que apesar de não haver sido demonstrada uma associação entre o IMC e o volume do hipocampo, verificou-se que um aumento da leptina sérica nos pacientes com TB está associada com as alterações de volume do hipocampo direito, dados que podem ter tem implicações potencialmente significativas para a nossa compreensão da fisiopatologia do TB. Além disso, embora muito prevalente no TB, a obesidade é um fator de risco modificável, mas negligenciado nos esquemas de neuroprogressão da doença, o que sugere que as intervenções nutricionais são altamente desejáveis para se obter melhores resultados. / The Bipolar Disorder (BD) is a serious and chronic illness, associated with high morbidity and characterized by changes in mood states (mania, hypomania and depression). It has several comorbid medical conditions, including obesity. Both BD and obesity have an important immunological and inflammatory component. This comorbidity is quite high and, when present, the patient has an increased likelihood of having deficit in declarative memory, which is related to hippocampal dysfunction since it is a sensitive structure to inflammation. Adipokines (e.g., leptin and adiponectin) inflammatory biomarkers are produced by adipose tissue that have receptors in the hippocampus. The objective of this thesis is to study the impact of obesity, the hippocampus size and levels of adipokines (leptin and adiponectin) in BD patients compared to controls without the disorder. The hippocampus size was acquired with a Philips Achieva 1.5 Tesla scanner. Dosages of adipokines (leptin and adiponectin) were measured using ELISA-sandwich kits. For both articles were selected patients and controls. In our study we found that there was no difference in total hippocampus size between patients and controls (p=0.123). There was no correlation between total hippocampus size and BMI in the whole sample (p=0.153, rho=-0.194), or in BD (p=0.084, rho=-0.345) and controls (p=0.823, rho=-0.043) groups separatedIn patients with BD. However we found a significant negative correlation between the volumes of the right hippocampus and serum leptin levels (p = 0.021, rho = -0.472), a fact that was not observed among controls (p = 0.563, rho = -0.122). Our results suggest that the association between high BMI and increased serum leptin with hippocampal volume changes in patients with BD, has potentially significant implications for our understanding of BD pathophysiology. Furthermore, although very prevalent in BD, obesity is a modifiable risk factor, but neglected in neuroprogressão schemes of the disease, suggesting that the nutritional interventions are highly desirable to obtain best results.
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Níveis de adipocitocinas em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos pré- termos de muito baixo peso e recém-nascidos de termoTerrazzan, Ana Carolina January 2012 (has links)
Introdução: Adiponectina e leptina são produzidas no ambiente intrauterino, e estão envolvidas no crescimento fetal. Contudo, poucos estudos apresentaram dados de níveis de adiponectina e leptina comparando recém-nascidos (RN) pequenos e adequados para idade gestacional, prematuros de muito baixo peso e a termo. Objetivo: Comparar níveis de adiponectina e leptina em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos prematuros muito baixo peso (MBP) e recém-nascidos a termo, e determinar sua relação com peso ao nascer (PN) e ser pequeno (PIG) ou adequado (AIG) para idade gestacional. Métodos: Estudo transversal com recém-nascidos prematuros de muito baixo peso (MBP), com idade gestacional <32 semanas e peso ao nascer <1500g, e recém-nascidos a termo com idade gestacional >37 semanas, nascidos em um hospital terciário, no período de Janeiro de 2010 à Maio de 2011. Critérios de exclusão: presença de malformações congênitas maiores, erros inatos do metabolismo, anomalias cromossômicas. Níveis de adiponectina e leptina em sangue de cordão umbilical foram determinados por enzimoimunoensaio com kit ELISA (R&D Systems). O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da instituição sob número (09460). Empregados teste t de Student, Mann-Whitney e regressão linear, e aceito nível de significância p<0.05. Resultados: Ao todo foram estudados 127 recém-nascidos, 55 RNPTMBP e 72 a termo. Gênero, diabetes gestacional, infeção do trato urinário, idade e IMC maternos foram similares em ambos os grupos. Os níveis de adiponectina foram significativamente mais baixo nos recém-nascidos pré-termo do que nos recém-nascidos a termo: 1.57±0.74pg/mL versus 2.4±0.22pg/mL (p<0.001), respectivamente. Os níveis de leptina foram similares entre os grupos: 1.25±0.90pg/mL e 1.38±0.99pg/mL (p=0,481) nos recém-nascidos a termo e prematuros respectivamente. Independente de serem adequados ou pequenos para idade gestacional, RNPTMBP apresentaram níveis de adiponectina mais baixos (p<0,001). Os níveis de leptina e insulina foram similares em ambos os grupos, independentemente de serem AIG ou PIG. Na regressão linear com adiponectina como variável dependente, apenas prematuridade foi estatisticamente significativo. Conclusão: Prematuridade é o principal fator determinante para os baixos níveis de adiponectina em sangue de cordão umbilical em recém-nascidos. / Background: Adiponectin and leptin are produced in the intrauterine environment and are involved in fetal growth. However, few studies present data on adiponectin and leptin leves comparing adequate and small for gestational age very low birth weight preterm newborns. Aim: Compare the levels of adiponectin and leptin in cord blood of full term newborns and very low birth weight preterm, and determine its relation with birth weight and being small for gestational age. Methods: Cross sectional study with cord blood adipocytokines dosage in very low birth weight preterm (VLBW), with gestational age (GA) ≤32 weeks and birth weight ≤1500 grams, full term newborns, with GA ≥37 weeks, born at tertiary hospital between January 2010 and May 2011. Exclusion criteria were presence of major congenital malformation, metabolism innate errors, chromosomal anomalies. All includes newborn had a protocol filled with maternal and neonatal data. Adiponectin and leptin levels were determined by ELISA kits (R & D Systems). The study protocol was approved by the institutional review boards and hospital’s ethics committee under the number 09-460. Applied student T test, Mann- Whitney and linear regression. Accepted p <0,05 as significant level. Results: Included 127 newborns, being 55 VLBW preterm and 72 full term. There were no statistic difference regarding gender, maternal gestational diabetes, urinary tract infection, age and BMI. Adiponectin levels were significantly lower in preterm than in full term newborns (1.57±0.74 pg/mL versus 2.4±0.22pg/mL (p<0,001), respectively. Leptin levels were similar in both groups: 1.25 ±0.90pg/mL in full term infants and e 1.38±0.99pg/mL in preterm (p=0,481). When we evaluate adequacy for gestational age inside groups, despite being adequate or small for gestational age, VLBW preterm showed lower levels of adiponectin (p<0,001) and again, there was no statistically significant difference for leptin levels. In the linear regression, prematurity was the only independent variable associated to the low levels of adiponectin (p <0,001). Conclusion: our data suggests that been born prematurely is the main determinant factor for adiponectin levels in umbilical cord of newborns. It’s important to know perinatal factors that may interfere in the secretion of adipocytokines so that it’s possible to develop preventive strategies of metabolic syndrome, not only in adulthood but also in early childhood.
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