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Uma análise da amizade sob perspectiva evolucionista: influência dos perfis cognitivos e das características pessoais na preferência por potenciais amigos / An analysis of friendship in an evolutionary perspective: the influence of cognitive styles and personal features in the preference for potential friends

Ornelas, César Oscar 07 October 2010 (has links)
A vida em grupo não apenas traz as vantagens da cooperação, mas carrega consigo as desvantagens da competição intra-grupal por recursos. Nas relações entre pessoas do mesmo sexo, consideram-se ainda aspectos relacionados à possível disputa por parceiros sexuais. No presente trabalho avaliamos como certas características e atributos pessoais influenciam na seleção de amigos para o começo de uma relação de amizade, e como as preferências na seleção podem variar intra e inter sexualmente. Selecionar amigos é uma situação que pode colocar o indivíduo no conflito entre a vantagem de ter um cooperador de alto status, porém, ao mesmo tempo, forte concorrente na competição por recursos e seleção sexual. As preferências na seleção de amizade foram analisadas em função das características pessoais do próprio participante, como sua propensão à tomada de atitudes imediatistas (Desconto de Futuro) e seu perfil cognitivo predominante (empático ou sistematizador). O Desconto de Futuro refere-se a um padrão comportamental de preferir correr riscos iminentes no presente a esperar por retornos maiores num futuro incerto, é o princípio do carpe diem: pensar no presente em detrimento de planos posteriores. O perfil cognitivo empático tem maior capacidade cognitiva na compreensão de habilidades sociais e lingüísticas, enquanto o sistematizador apresenta maior capacidade cognitiva em habilidades matemáticas, espaciais e lógicas. Em nosso estudo o desconto do futuro dos participantes inicialmente menos descontadores mostrou um aumento imediato após a visualização dos possíveis amigos, o que mostra que este processo cognitivo pode ser alterado pela avaliação de indivíduos do mesmo sexo. Mostramos também que indivíduos mais descontadores, por pensarem na competição iminente ao invés da cooperação futura, evitaram amizade com os modelos avaliados como mais atraentes. A empatia e sistematização dos participantes não se apresentaram relevantes na seleção de amigos. Estudamos também como as diferenças, em atributos pessoais (beleza, inteligência e poder aquisitivo) e em características inter pessoais (altruísmo, lealdade, compreensão), entre o selecionador e o selecionado, influenciam na preferência pela amizade. Os resultados mostraram que a preferência em se relacionar com pessoas parecidas com elas em atributos pessoais ocorrerá principalmente para os homens, devido a sua maior competitividade e busca por posição hierárquica intra-grupo, que faz com que eles evitem grandes discrepâncias de potencial competitivo, sendo a igualdade de importância secundária para mulheres. Ambos os sexos preferiram para amigos aqueles avaliados com as maiores características inter-pessoais positivas, resultado esperado em função das vantagens diretas em manter uma amizade com pessoas com indicativos de confiabilidade e bondade. O estudo mostrou também que quando a amizade passa da fase inicial da seleção e se torna uma relação mais íntima, homens apresentam um aumento na preferência por amigos atraentes, pois a estabilidade na amizade acarreta diminuição dos riscos de competição e traição / Group life not only brings the benefits of cooperation, but also carries the disadvantages of inter-group competition for resources. In relationships of people of the same sex, the possible dispute for sexual partners is also considered. This study evaluates how certain characteristics and attributes of others influences in the selection of a new friendship and how preferences in choice may vary intra and inter sexually. Choosing friends is a situation that may put an individual in conflict between the advantage of having a cooperator of high status, but also a strong rival in the competition for resources and sexual selection. Preferences in the selection of friendship were analyzed in function of the personal characteristics of each participant, such as the propensity in taking immediate attitudes (Discount of the Future) and the pre-dominate cognitive style (emphatic or systematic). The Discount of the Future refers to a standard behavior of preferring to take eminent risks in the present than wait for higher returns in an uncertain future. The cognitive emphatic style has a higher cognitive capability in the comprehension of social and linguistic abilities, while the systematic presents a greater cognitive capacity in mathematical, spatial and linguistic abilities. In this study, the discount of the future of the participants which was initially less discounted showed an immediate increase after the visualization of potential friends, which demonstrates that this cognitive process may be altered for the evaluation of individuals of the same sex. We also show that more discounter individuals, who think more on the imminent competition than the future cooperation, avoid friendship with the models evaluated as more attractive. The empathy and systematization of the participants did not present itself relevant in the selection of friends. We also studied how the differences in personal attributes (beauty intelligence and acquisitive power) and in inter-personal characteristics (altruism, loyalty, comprehension), between the chooser and the chosen in fluencies in the preference for friendship. The results demonstrate that the preference in relating with alike people of personal attributes will occur most frequently with men, due to a greater competition in the search for inter-group hierarchy position, which makes them avoid large discrepancies of competitive potential, while the same concept is secondary for women. Both sexes preferred creating friendship with those evaluated with the greatest inter-personal positive characteristics, an expected result with the direct advantages in maintaining a friendship with people with higher trustworthy and goodness indicators. The study also shows that when a friendship surpasses the initial stage of selection and turns into a more intimate one, men present an increase in preference for attractive friends, probably because a reduction in the risks of competition and betrayal as the friendship stabilizes
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Amizade e psicanálise: o cuidado de si no encontro com a alteridade / Friendship and psychoanalysis the care of oneself in the meeting with alterity

Oliveira, Ana Paula Vedovato Marques de 23 June 2017 (has links)
O encontro com a alteridade na clínica psicanalítica é o motor dos processos de ressignificação do sofrimento psíquico. A presença do outro disponível engendra as trocas significativas, que permitem ao sujeito reordenações de sentido nos caminhos de sua existência, sentidos mais caros à sua experiência de pessoalidade. Nesse sentido, partirmos de amizades paradigmáticas, na psicanálise e na filosofia, para abrir o campo de reflexão para a condição premente no humano a necessidade do outro para encontrar e criar os sentidos da experiência singular. O psicanalista Freud e o pastor e psicanalista Oskar Pfister inauguram a reflexão, e ilustram a possibilidade de convivência e de estima da diferença. Abordamos, em seguida, o tema da agressividade constitutiva do humano. Em Freud, enaltecemos o caráter disruptivo da agressividade; adiante, pensamos na possibilidade de integrá-la de forma mais fluida à economia psíquica, remetendo-nos, para tanto, aos pressupostos de Winnicott. Refletimos sobre o laço social pautado pela solidariedade e sobre o entusiasmo promovido pelo humor junto à alteridade, e marcamos que ambos apontam e inspiram as novas versões de si mesmo. Na filosofia, partimos da amizade de Montaigne e La Boétie para falar da experiência de liberdade natural do humano, condição, inclusive, para a experiência de amor, insígnia da amizade. Resgatamos, junto à ética aristotélica, as noções caras à amizade na antiguidade, que apontam para uma disposição estabelecida e um senso de comunidade, afinados a construção e ao compartilhamento de sentido da experiência individual. Junto à Arendt, enaltecemos a condição primordial da humanidade - o convívio, a interação entre os pares - que atesta para determinado ser a sua própria realidade. Em Foucault, resgatamos a historicização do cuidado de si, vinculado, necessariamente, à presença do outro, o amigo e/ou o mestre. Finalizamos nossa pesquisa articulando a amizade à psicanálise, sobretudo através do fenômeno da transferência. Para tanto, percorremos o desenvolvimento teórico de Ferenczi sobre a técnica analítica. Ilustramos brevemente o círculo de amizades de Freud que, ainda que marcado por diversas rupturas, trilharam o caminho de expansão e de reconhecimento da psicanálise. Recorremos à metapsicologia freudiana para pensar a direção do tratamento proposta pelo autor, afinando a cura aos contornos da amizade trabalhados até então. Esmiuçamos os aspectos que poderiam se opor à cura no tratamento analítico, e localizamos o desejo do analista nesse contexto. Dialogamos com psicanalistas contemporâneos que refletem sobre a amizade e o tratamento analítico, desde o nível micro, a transferência analisando/analista, até a dimensão mais ampla do laço social. Apontamos, a partir dos aspectos aludidos, um horizonte social marcado pela amizade, construído e sustentado pela ética da psicanálise / Meeting with alterity in the psychoanalytic clinic is the motor of the resignification process of psychic suffering. The presence of the other available generates meaningful exchanges, which allow the subject to rearrange sense in ways of his existence, more expensive senses to the experience of personality. In this sense, starting from paradigmatic friendships, in psychoanalysis and philosophy, to open the field of reflection to the pressing condition in the human - the need of the other to find and create the senses of the singular experience. The psychoanalyst Freud and the pastor and psychoanalyst Oskar Pfister inaugurate the reflection, and illustrate the possibility of cohabitation and esteem of difference. We then approach the theme of the constitutive aggressiveness of the human. In Freud, we extol the disruptive character of aggressiveness. We are thinking of the possibility of integrating it more fluidly into the psychic economy, thus referring to Winnicott\'s assumptions. We reflect on the social bond based on solidarity and on the enthusiasm promoted by humor alongside alterity, and we note that both point and inspire the new versions of itself. In philosophy, we start with the friendship of Montaigne and La Boétie to talk about the experience of the natural freedom of the human being, condition, also, for the experience of love, emblem of friendship. We have rescued, along with Aristotelian ethics, notions dear to friendship in antiquity, which point to an established disposition and a sense of community, attuned to the construction and sharing of meaning of individual experience. Together with Arendt, we extol the primordial condition of humanity - conviviality, the interaction between peers - which attests to its being its own reality. In Foucault, we rescued the historicization of care of oneself, necessarily linked to the presence of the other, the friend and / or the master. We finish our research articulating the friendship to the psychoanalysis, mainly through the phenomenon of the transference. For this, we go through the theoretical development of Ferenczi on analytical technique. We briefly illustrate Freud\'s circle of friendships, which, although marked by various ruptures, have traced the path of expansion and recognition of psychoanalysis. We have recourse to Freudian metapsychology to think the direction of the treatment proposed by the author, attuning the healing to the contours of the friendship worked up until then. We scrutinize the aspects that could oppose healing in analytic treatment, and we locate the analyst\'s desire in that context. We spoke with contemporary psychoanalysts who reflect on friendship and analytic treatment, from the micro level, the analyzed / analyst transfer, to the broader dimension of the social bond. From the aspects mentioned, we point out a social horizon marked by friendship, built and sustained by the ethics of psychoanalysis
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Implicações políticas das relações de amizades mediadas pela internet / Political implications of the friendship relations Internet-mediated

Azevedo, Lívia Godinho Nery Gomes 05 February 2010 (has links)
A amizade é concebida neste estudo como tendo um sentido político pois uma condição necessária do exercício político é aquela de considerar a opinião do outro.Em seu sentido político, a amizade favorece o questionamento de pontos de vista fixos e a irrupção de ações inovadoras. A experimentação política da amizade constitui uma relação agonística, de abertura ao outro na qual os corpos estão dispostos a afetar e serem afetados, implicados em contribuir com o aumento da capacidade de reflexão e ação do amigo. A experiência intersubjetiva encontra-se no centro da compreensão contemporânea dos processos de constituição de subjetividade, configurando uma ética da imprescindibilidade do outro para a produção do si mesmo. Este trabalho busca investigar as semânticas da amizade intrínsecas à atual mediação das relações pela internet, e busca discutir se os vínculos de amizade mediados pela internet possibilitam ou não a experimentação da qualidade política da amizade. A experimentação política da amizade na internet é lida à luz da teoria dos afetos de Baruch Espinosa. A concepção do corpo em Espinosa, sustentada pela unidade corpo-alma e capacidade de afeto constitui um elemento precioso para a compreensão da presença e das intensidades afetivas em jogo nas relações de amizades na internet, as quais excluem contato físico. A experimentação política da amizade é também compreendida a partir de um outro elemento da Filosofia de Espinosa: o corpo é essencialmente relacional e é na relação com seus outros, na maneira como afeta e é afetado por eles que se dá a condição de possibilidade da resistência à tristeza e afirmação da alegria - compreendida como aumento da potência de pensar e agir. Adultos foram entrevistados sobre suas histórias de amizades mediadas pela internet. Os afetos nas relações mediadas pela internet presentes nas narrativas revelam uma nova maneira de estar junto. Nela, os amigos não só estimulam o aumento da capacidade de reflexão uns dos outros como também incentivam o engajamento em novas atividades e a mobilização para realização de ações práticas no cotidiano para além do contexto das conversas online. As narrativas mostram que os vínculos de amizades travados na internet configuram relações de enriquecedoras trocas de opiniões e aprendizagens - inclusive de caráter transcultural, que propiciam a reflexão e relativização do pensamento. Os resultados da pesquisa demonstram que os vínculos de amizades mediados pela internet podem compor encontros alegres na medida em que se expressam como relações solidárias onde os amigos favorecem o aumento da potência de refletir e de ação dos corpos. Os vínculos entre amigos na internet não só se expressaram como viabilizadores da experimentação da qualidade política da amizade naquilo que concerne à possibilidade de deslocamento e relativização do pensamento, mas também porque engendraram gestos com o vigor da solidariedade que mobilizam os corpos a agir em defesa da afirmação de sua potência. / Friendship is conceived in this study as having a political meaning, since a necessary condition of political engagement is to consider the views of others. In its political meaning, friendship can change fixed points of view and can foster the emergence of innovative actions. The political experimentation of friendship is an agonistic relationship, an opened relationship to others where bodies are prepared to affect and to be affected, and where each one is engaged in contributing to the increased capacity for reflection and action of his friend. The intersubjective experience is at the center of the contemporary understanding of the processes of formation of subjectivity, setting up an ethics of the other as indispensable for the production of oneself. This study investigates the friendship´s semantic within the current mediation of the Internet, and looks forward to discussing if the bonds of friendship mediated by the Internet enable or not the experimentation of political quality of friendship. The political experimentation of friendship by the Internet is read in the light of Baruch Spinoza´s theory of affects. His conception of body states a mind-body unity and a capacity for affection which is a precious tool in the understanding of the modality of presence and the affective intensities at stake in the relations of friendship on the Internet, which preclude the physical contact. The political experimentation of friendship is also understood with another element of Spinoza´s Philosophy: the body is essentially relational and it is in its relationship to others and in how it affects and is affected by them that it gives the condition of possibility of resistance against sorrow and affirmation of joy - which are respectively understood as a decreasing and an increasing power to think and act. We interviewed adults over their stories of friendships Internet-mediated.The affects present in Internet-mediated relationships unveiled by the narratives reveal a new way of being together. Friends not only show an increased ability to reflect each other but also encourage engagement in new activities and mobilization for implementation of practical actions in everyday life far beyond the context of online conversations. The accounts show that the bonds of friendship caught on the internet relationships shape an enriching exchange of views and learning - including cross-cultural characters, which provide matter for reflection and foster relativistic thinking. The survey results show that the bonds of friendship mediated by the Internet can make up joyful meetings as it is expressed in supportive relationships where friends help to increase the power of thinking and the action of the bodies. The bonds between friends by the Internet not only reveal themselves as ways of experimentation of a political quality of friendship, understood as the possibility of a shifting and a relativistic thinking, but also engendered gestures with the strength of solidarity which mobilize the bodies to act in defense of affirmation of its power.
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Um olhar junguiano sobre as relações de amizade masculinas na atualidade

Souza, Carolina Luz de 19 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:37:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carolina Luz de Souza.pdf: 1095522 bytes, checksum: 4f3df90604b2d5d327eca685915e754c (MD5) Previous issue date: 2010-11-19 / The main goal of this paper was to understand the place of male friendship in Brazilian young men s lives. To do so, interviews were held with five participants between 20 and 30 years old, heterosexuals, graduated or graduating from college, from São Paulo s middle class. The analysis of the interviews was qualitative, based on Analytical Psychology theory. Trough the interviews, we realized that friendship is an important relation to these men. Friendship, according to the participants, offers help and protection, company, positive emotional experiences (such as acceptance, intimacy and proximity) and selfaffirmative experiences (such as loyalty, security and mutual validation). It s a symmetric relationship that has a lot in common with the fraternal bond but, different from the late, it s voluntary. It is experienced in some way throughout every person s life since it s an archetypical experience. The interviewed men describe friendship as a relationship that provides a real encounter beyond stereotyped life views and behaviors and promotes an environment of cooperation that allows the friends to go beyond the persona and reach for their totality. We understand that the participants are searching for the other, external (friend) or internal. A greater contact with the field of emotions, that was for such a long time banned from the conscious experience of masculinity, is possible because of theses relations. It seems that friendship, due to all the reasons exposed, is a way to individuation / O objetivo deste trabalho foi o de compreender o lugar que a amizade masculina ocupa na vida de jovens adultos brasileiros. Para tanto, foram realizadas entrevistas semi estruturadas com cinco indivíduos entre 20 e 30 anos, heterossexuais, formados ou cursando o ensino superior, pertencentes à camada média paulistana. A análise das entrevistas foi qualitativa, baseada na Psicologia Analítica. Por meio das entrevistas, percebemos que a amizade é um relacionamento importante e valorizado por esses homens. A amizade, segundo os participantes, oferece ajuda e proteção, companhia, experiências emocionais positivas (como aceitação, intimidade e proximidade) e experiências auto afirmadoras (como lealdade, segurança e validação mútua). É uma relação simétrica muito parecida com o vínculo fraterno, mas que pressupõe uma voluntariedade que não é encontrada neste último. Por ser uma vivência arquetípica, é experienciada de uma forma ou de outra ao longo da vida de todos os indivíduos. A amizade é descrita pelos homens entrevistados como um relacionamento que privilegia um encontro verdadeiro, para além de visões de mundo e comportamentos estereotipados, que promove um ambiente de cooperação e acolhimento propício para que a interação ultrapasse o nível da persona e compreenda a totalidade do indivíduo. Vemos um movimento claro por parte de todos os participantes em busca do outro, seja esse outro exterior (o amigo) ou interior. Um contato maior com o mundo das emoções, por tanto tempo banido da vivência consciente da masculinidade, é possibilitado por essas relações. A amizade, pelos motivos expostos, parece estar a serviço da individuação
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As (bio)políticas migratórias na contemporaneidade: o controle dos fluxos migratórios entre o utilitarismo e o repressivismo e o “ser-tal” dos migrantes como estratégia de resistência

Senger, Ilise 30 June 2017 (has links)
Valendo-se do legado de Hannah Arendt, bem como a partir das obras foucautiana e agambeniana, esta dissertação identifica o caráter biopolítico das políticas migratórias contemporâneas e demonstra as insuficiências do papel desempenhado pelos direitos humanos na proteção dos direitos dos migrantes. Para uma melhor abordagem do tema, o trabalho está estruturado em três capítulos. Nesses capítulos apresenta-se a genealogia/arqueologia do poder em Michel Foucault, buscando mostrar a passagem ou a evolução da sociedade disciplinar para a sociedade biopolítica. Também é analisado o papel dos direitos humanos no contexto da biopolítica. A análise das políticas migratórias vigentes na atualidade e a abordagem sobre o perfil do migrante são realizadas com o fim de situar a pesquisa na contemporaneidade. Identificou-se a responsabilidade da soberania nacional como produtora de cesuras entre nacionais e estrangeiros, o que resulta em práticas migratórias repressivas e excludentes, que alçam o migrante à vida nua. Quanto à situação de abandono legal e social vivida pelos migrantes, indagou-se acerca da efetividade do direito internacional dos direitos humanos, diante do direito nacional desumano. A elaboração de uma eventual resposta à condição de vulnerabilidade imposta aos migrantes aconteceu a partir de uma nova proposta política, assentada na lógica da amizade, possível a partir da existência da “comunidade que vem” agambeniana. O ser que habita essa comunidade é o “ser qualquer”, entendido como o ser que não precisa cumprir nenhuma condição, elaborar nenhuma justificativa, senão somente “ser tal qual é”. Nesse sentido, a aceitação do outro apenas como “ser” mostra-se fundamental para a formação de uma comunidade na qual não perdure mais a exclusão e o abandono dos migrantes.Na realização da pesquisa foi utilizado o “método” fenomenológico, o qual tem por fim aproximar o pesquisador e o objeto a ser pesquisado, permitindo a compreensão de que a determinação do Direito, ao invés de mero ato passivo de subsunção, é um ato criativo que implica o próprio sujeito. Quanto ao procedimento, o método escolhido foi o monográfico. Para a efetivação da investigação foi utilizada a técnica de pesquisa bibliográfica. / 120 f.
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Amizade e psicanálise: o cuidado de si no encontro com a alteridade / Friendship and psychoanalysis the care of oneself in the meeting with alterity

Ana Paula Vedovato Marques de Oliveira 23 June 2017 (has links)
O encontro com a alteridade na clínica psicanalítica é o motor dos processos de ressignificação do sofrimento psíquico. A presença do outro disponível engendra as trocas significativas, que permitem ao sujeito reordenações de sentido nos caminhos de sua existência, sentidos mais caros à sua experiência de pessoalidade. Nesse sentido, partirmos de amizades paradigmáticas, na psicanálise e na filosofia, para abrir o campo de reflexão para a condição premente no humano a necessidade do outro para encontrar e criar os sentidos da experiência singular. O psicanalista Freud e o pastor e psicanalista Oskar Pfister inauguram a reflexão, e ilustram a possibilidade de convivência e de estima da diferença. Abordamos, em seguida, o tema da agressividade constitutiva do humano. Em Freud, enaltecemos o caráter disruptivo da agressividade; adiante, pensamos na possibilidade de integrá-la de forma mais fluida à economia psíquica, remetendo-nos, para tanto, aos pressupostos de Winnicott. Refletimos sobre o laço social pautado pela solidariedade e sobre o entusiasmo promovido pelo humor junto à alteridade, e marcamos que ambos apontam e inspiram as novas versões de si mesmo. Na filosofia, partimos da amizade de Montaigne e La Boétie para falar da experiência de liberdade natural do humano, condição, inclusive, para a experiência de amor, insígnia da amizade. Resgatamos, junto à ética aristotélica, as noções caras à amizade na antiguidade, que apontam para uma disposição estabelecida e um senso de comunidade, afinados a construção e ao compartilhamento de sentido da experiência individual. Junto à Arendt, enaltecemos a condição primordial da humanidade - o convívio, a interação entre os pares - que atesta para determinado ser a sua própria realidade. Em Foucault, resgatamos a historicização do cuidado de si, vinculado, necessariamente, à presença do outro, o amigo e/ou o mestre. Finalizamos nossa pesquisa articulando a amizade à psicanálise, sobretudo através do fenômeno da transferência. Para tanto, percorremos o desenvolvimento teórico de Ferenczi sobre a técnica analítica. Ilustramos brevemente o círculo de amizades de Freud que, ainda que marcado por diversas rupturas, trilharam o caminho de expansão e de reconhecimento da psicanálise. Recorremos à metapsicologia freudiana para pensar a direção do tratamento proposta pelo autor, afinando a cura aos contornos da amizade trabalhados até então. Esmiuçamos os aspectos que poderiam se opor à cura no tratamento analítico, e localizamos o desejo do analista nesse contexto. Dialogamos com psicanalistas contemporâneos que refletem sobre a amizade e o tratamento analítico, desde o nível micro, a transferência analisando/analista, até a dimensão mais ampla do laço social. Apontamos, a partir dos aspectos aludidos, um horizonte social marcado pela amizade, construído e sustentado pela ética da psicanálise / Meeting with alterity in the psychoanalytic clinic is the motor of the resignification process of psychic suffering. The presence of the other available generates meaningful exchanges, which allow the subject to rearrange sense in ways of his existence, more expensive senses to the experience of personality. In this sense, starting from paradigmatic friendships, in psychoanalysis and philosophy, to open the field of reflection to the pressing condition in the human - the need of the other to find and create the senses of the singular experience. The psychoanalyst Freud and the pastor and psychoanalyst Oskar Pfister inaugurate the reflection, and illustrate the possibility of cohabitation and esteem of difference. We then approach the theme of the constitutive aggressiveness of the human. In Freud, we extol the disruptive character of aggressiveness. We are thinking of the possibility of integrating it more fluidly into the psychic economy, thus referring to Winnicott\'s assumptions. We reflect on the social bond based on solidarity and on the enthusiasm promoted by humor alongside alterity, and we note that both point and inspire the new versions of itself. In philosophy, we start with the friendship of Montaigne and La Boétie to talk about the experience of the natural freedom of the human being, condition, also, for the experience of love, emblem of friendship. We have rescued, along with Aristotelian ethics, notions dear to friendship in antiquity, which point to an established disposition and a sense of community, attuned to the construction and sharing of meaning of individual experience. Together with Arendt, we extol the primordial condition of humanity - conviviality, the interaction between peers - which attests to its being its own reality. In Foucault, we rescued the historicization of care of oneself, necessarily linked to the presence of the other, the friend and / or the master. We finish our research articulating the friendship to the psychoanalysis, mainly through the phenomenon of the transference. For this, we go through the theoretical development of Ferenczi on analytical technique. We briefly illustrate Freud\'s circle of friendships, which, although marked by various ruptures, have traced the path of expansion and recognition of psychoanalysis. We have recourse to Freudian metapsychology to think the direction of the treatment proposed by the author, attuning the healing to the contours of the friendship worked up until then. We scrutinize the aspects that could oppose healing in analytic treatment, and we locate the analyst\'s desire in that context. We spoke with contemporary psychoanalysts who reflect on friendship and analytic treatment, from the micro level, the analyzed / analyst transfer, to the broader dimension of the social bond. From the aspects mentioned, we point out a social horizon marked by friendship, built and sustained by the ethics of psychoanalysis
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Tecer amizade, habitar o deserto: uma etnografia do quilombo Família Magalhães (GO) / Weaving friendship, inhabiting the desert: an ethnography of the maroon community Família Magalhães (GO)

Perutti, Daniela Carolina 11 December 2015 (has links)
Esta tese é o resultado de uma etnografia sobre a comunidade negra rural Família Magalhães (Nova Roma-GO), originária do território Kalunga. Procurei discutir, tendo em vista o reconhecimento do grupo como quilombola perante o Estado, formas específicas pelas quais ele produz relações entre parentes e não parentes. No último caso, me refiro a agentes do governo federal e estadual, presidentes da república, deputados, procuradores, advogados, prefeitos, vereadores e, também, a conhecidos, vizinhos, compadres e correligionários. Nessa trama, tocar amizade e fazer política aparecem como modos privilegiados de tecer territórios, entendidos em seu caráter relacional, sempre passíveis de serem atravessados por relações de caráter agonístico. Assim, investiguei como são geridos, entre os membros de Família Magalhães, movimentos contínuos de produção de vínculos e segmentações, trazendo à tona agenciamentos específicos do grupo em suas experiências de alteridade. / This thesis derives from an ethnography of a rural black community named Família Magalhães (Nova Roma-GO), originated in the Kalunga territory. Since that group is recognized by the Brazilian State as a maroon community, I tried to discuss specific ways in which it produces relations between relatives and non-relatives. By the latter case, I mean agents of the federal and state governments, presidents of the republic, deputies, prosecutors, lawyers, mayors, councilors and also acquaintances, neighbors, cronies and cohorts. In this plot, cultivating friends and engaging politically appear as privileged ways of weaving territories, which are understood by its relational character, always subject to being traversed by relations of agonistic character. Thus, I investigated how continuous movements of production of bonds and segmentations are managed among members of Família Magalhães, bringing up particular agencies of this group regarding their experience of otherness.
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Amizade e psicoterapia / Friendship and psichotherapy

Silveira, Ricardo Wagner Machado da 05 July 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amizade e Psicoterapia.pdf: 467895 bytes, checksum: 3beedbcabb78d7e2fdfc811a0054e90c (MD5) Previous issue date: 2006-07-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aims at rethinking the therapeutic relationship from the approximations and resonance with the concept of friendship in the works of Foucault, Deleuze, Nietzsche, Derrida, Arendt, Montaigne and Blanchot. The possible neighborhood between friendship and psychotherapy could be evident not only in the dialogues with philosophy but also in the construction of knowledge and practices inspired in experimentation made by Ferenczi and his mutual analysis technique, in the exercise of the clinic of the Therapeutic Accompaniment , in a group clinic, in our experience as a therapist and supervisor of students training on the public mental health system, in our commitment to affirming a clinics political dimension. In this theoretical and practical work we tried to produce shock on the basis of the psychotherapy as it is institutionalized, facing the problematic question/taboo of a neighborhood between friendship relationships and therapeutic relationships. From this problem, it was possible to give consistency to the therapeutic potency of unlimited proximity, as it is present in the texts of Montaigne and his friendship with La Boetie and in the mutuality on the relationship between therapist and patient lived by Ferenczi. On the other hand, we can also state the therapeutic potency of the distance lived as a clash and the fundamental condition of the relationship among friends, as Zaratustra tells us when referring to the enemy as the best friend or on the clash lived between the therapeutic accompanier and his patient when a necessary violence is required. The disruptive potency, and, for the same reason therapeutic of the distance, is on affirming and accepting the alterity as an strategy to break the paralyzing crystallization that capture the subjectivity / Este trabalho tem como objetivo repensar a relação terapêutica a partir de aproximações e ressonâncias com o conceito de amizade e sua importância nas obras de Foucault, Deleuze, Nietzsche, Derrida, Arendt, Montaigne e Blanchot. As possíveis vizinhanças entre amizade e psicoterapia puderam ser evidenciadas não somente na interlocução com a filosofia mas também, na construção de saberes e práticas inspirados em experimentações feitas por Ferenczi e a sua técnica da análise mútua, no exercício de uma clínica do Acompanhamento Terapêutico, de uma clínica da grupalidade, na nossa experiência como terapeuta e supervisor de estágios em saúde mental na saúde pública, no nosso compromisso com a afirmação da dimensão política da clínica. Neste trabalho teórico e prático procuramos produzir abalos nos alicerces da psicoterapia tal como ela está institucionalizada, enfrentando a problemática questão/tabu da vizinhança entre relações de amizade e relações terapêuticas. A partir desta problematização foi possível dar consistência à potência terapêutica da proximidade sem limites presente, por exemplo, nos textos de Montaigne e sua amizade com La Boetie e da mutualidade na relação entre terapeuta e paciente vivida por Ferenczi nas suas experimentações psicanalíticas. Por outro lado, podemos também afirmar a potência terapêutica da distância vivida como embate e condição fundamental da relação entre amigos, tal como nos diz Zaratustra ao se referir ao inimigo como o melhor amigo ou nos embates vividos entre o AT e o seu paciente quando é preciso usar de uma violência necessária . Neste caso, a potência disruptiva e por isso mesmo terapêutica, está na afirmação da alteridade enquanto estratégia para quebrar as cristalizações paralizantes que capturam a subjetividade
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A amizade fiel segundo Eclesiástico 6, 14-17

Silva, Nelson Maria Brechó da 03 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:27:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nelson Maria Brecho da Silva.pdf: 951602 bytes, checksum: 7d6fc1c6b1660df631fc7e3d12f11638 (MD5) Previous issue date: 2013-06-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research intends to examine the faithful friendship in Eclesiástico. Thus, we analyze the themes of the faithful friend, powerful protection, treasure and fear of the Lord. It also adds to the meaning of the verb "find" as intimacy and trust in the Lord. The interpretation of the text will allow a greater reflection on the meaning of friendship in the light of the image of fidelity, powerful protection, treasure and its purpose connected with the fear of the Lord / Esta pesquisa pretende examinar a amizade fiel no Eclesiástico. Desse modo, analisam-se os temas do amigo fiel, poderosa proteção, tesouro e temor do Senhor. Acrescenta-se, também, o significado do verbo encontrar como intimidade e confiança no Senhor. A interpretação do texto permitirá reflexões sobre o sentido maior da amizade à luz da imagem da fidelidade, da poderosa proteção, do tesouro e da sua finalidade ligada ao temor do Senhor
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Processos dos grupos psicol?gicos construtores da perten?a : v?nculo da amizade, organizadores grupais e o lugar : espa?o potencial

Aliatti, Ineida 06 August 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400600.pdf: 800707 bytes, checksum: be89774840dd8483c473003cbc0d86eb (MD5) Previous issue date: 2004-08-06 / Esta Disserta??o aborda alguns aspectos dos processos dos grupos psicol?gicos. A pesquisa foi realizada num grupo denominado Clube da Amizade, que faz parte da rede publica de aten??o ? sa?de mental e teve como objetivo compreender os processos grupais que possibilitam a constru??o da perten?a a este grupo. Participaram da pesquisa 24 s?cios deste clube. O material foi coletado atrav?s de tr?s grupos focais e do di?rio de campo e a an?lise dos dados foi realizada atrav?s da An?lise Textual Qualitativa. Os resultados indicam que os processos grupais que constroem a perten?a s?o: organizadores grupais (regras e normas certo/errado, atividades, pap?is, s?cios do Clube, v?nculo com a institui??o, a sa?de/doen?a), o v?nculo da amizade (diverg?ncias, fam?lia, apoio/ajuda, aspectos comuns identifica??o, reconhecimento) e o espa?o potencial lugar (lugar de encontro, de conviv?ncia, de conv?vio social, de distra??o/divers?o, lugar que diminui a ang?stia, lugar para aprender, lugar de reinser??o social, de alternativa de tratamento). Ent?o, entendemos que a perten?a ao grupo do Clube da Amizade ? constitu?da, em parte, atrav?s destes processos grupais.

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