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Avaliação da Anexina A1, FPR1, FPR2 e miRNAs em adenocarcinoma gástrico /Stuchi, Nathália Maciel Maniezzo January 2016 (has links)
Orientador: Ana Elizabete Silva / Coorientador: Sonia Maria Oliani / Banca: Henrique César Santejo Silveira / Banca: Patricia Maluf Cury / Banca: Dorotéia Rossi S. Souza / Banca: Debora Ap. Pires de C. Zuccari / Resumo: Apesar do declínio da incidência, o câncer gástrico ocupa ainda a terceira posição em causa de morte por câncer no mundo, tendo como principal fator de risco a bactéria Helicobacter pylori. Esta bactéria pode levar a uma inflamação persistente através da produção de citocinas pró-inflamatórias e de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, estimulando a proliferação celular bem como outros processos envolvidos na carcinogênese. Ainda envolvidos nestes processos tem sido observada a participação de microRNAs, que exercem papel importante na regulação pós-transcricional, influenciando processos fisiológicos normais da célula bem como aqueles ligados às doenças, como por exemplo o câncer gástrico. Alguns miRNAs podem atuar como oncogenes, genes supressores de tumor e biomarcadores para diversas patologias, podendo alvejar genes relacionados com inflamação e câncer como o gene ANXA1 (Anexina-A1). A Anexina-A1 é uma proteína anti-inflamatória e com ação anti-proliferativa, que se liga à receptores do tipo formil peptídeo como por exemplo FPR1 e FPR2, ambos sabidamente relacionados com a progressão de doenças como o câncer. Desta forma o presente trabalho teve como objetivos avaliar a expressão da proteína Anexina A1 e seus receptores FPR1 e FPR2, bem como avaliar a expressão do RNAm da ANXA1 e de miRNAs que possam modular a expressão desse gene (hsa-mir-27a, hsa-mir-196a e hsa-mir-222) em adenocarcinoma gástrico e correlacionar estes resultados com os aspectos clínico-patológicos. Foram avaliadas 31 amostras de adenocarcinoma gástrico, assim como as regiões metaplásica ou normal adjacentes ao tumor. A quantificação relativa (RQ) do RNAm da ANXA1 e miRNAs foi realizada por PCR quantitativo em tempo real utilizando ensaio TaqMan, e a expressão proteica da AnxA1, FPR1 e FPR2 por imuno-histoquímica e análise densitométrica. Em... / Abstract:Gastric cancer still ranks third in cause of cancer death worldwide, despite the decline in its incidence, being Helicobacter pylori the main risk factor for this disease. This bacterium can lead to persistent inflammation via the production of proinflammatory cytokines and reactive oxygen and nitrogen species, stimulating cell proliferation and other processes involved in carcinogenesis. Still involved in this process, it has been observed the participation of miRNAs, which play an important role in post- transcriptional regulation, influencing normal physiological processes of the cell as well as those linked to diseases such as gastric cancer. Some miRNAs can act as oncogenes, tumor suppressor genes and biomarkers for various diseases, can targetting genes linked to inflammation and cancer such as ANXA1 gene (Annexin A1). Annexin A1 is an anti-inflammatory protein with anti-proliferative action that binds to formyl peptide receptors such as, FPR1 and FPR2, both known to be related to the progression of diseases such as cancer. Thus, the present study aimed to evaluate the expression of Annexin A1, FPR1 and FPR2 receptors, and the expression of mRNA ANXA1 and miRNAs (hsa-mir-27a, hsa-mir-196a and hsa-miR 222) in gastric adenocarcinoma, also correlate these results to the clinicopathological features. 31 adenocarcinoma samples were evaluated, as well as normal or metaplastic region adjacent to the tumor. Relative quantification (RQ) of miRNA and mRNA ANXA1 was evaluated by TaqMan assay and protein expression AnxA1, FPR1 and FPR2 by immunohistochemistry and densitometry analysis. Regarding the relative expression the following results were observed, increased expression in tumors of ANXA1 (RQ = 1.374; p < 0.001) and miR- 196a that showed increased expression it he metaplastic tissue (RQ = 4.784; p = 0.0016) and tumor (RQ = 16.99; p < 0.001) compared to normal tissue. The miR- 27a did not appear differentially expressed in different tissues ... / Doutor
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Ação do peptídeo ANXA1Ac2-26 in vitro : interação com meio condicionado de células endoteliais em carcinoma de colo de útero /Cardin, Laila Toniol. January 2017 (has links)
Orientador: Flávia Cristina Rodrigues-Lisoni / Coorientador: Sonia Maria Oliani / Banca: Sandra Helena Poliselli Farsky / Banca: Wilson Araujo da Silva Júnior / Banca: Joice Matos Biselli Périco / Banca: Marilia de Freitas Calmon Saiki / Resumo: O câncer cervical é uma das principais neoplasias ginecológicas em todo o mundo. O microambiente tumoral influencia no processo tumorigênico. Nas diferentes fases da tumorigênese as inflamações crônicas estão envolvidas. Assim, a proteína anti-inflamatória anexina A1 (ANXA1), que é expressa pelas células tumorais, tem sido relacionada ao processo tumorigênico. Diante dessas considerações, o objetivo do presente trabalho foi investigar a ação do peptídeo mimético da proteína ANXA1 em células de carcinoma de colo de útero. As metodologias utilizadas foram Análise de proliferação, migração, viabilidade e apoptose celular, além da modulação da expressão de genes relacionados à inflamação por PCR quantitativa. No primeiro modelo, foi utilizado o Meio Condicionado da linhagem HUVEC (endotélio) (HMC) para realizar o cultivo celular junto as linhagens HaCat (normal) e HeLa (câncer). Nossos resultados mostram que as células de câncer cervical apresentam diminuição da proliferação, enquanto na morfologia, migração, viabilidade e apoptose celular não foram observadas mudanças. A análise dos genes, MMP2 e MMP9 mostrou aumento de expressão, enquanto os genes COX2, EP3 e EP4 diminuição, após estímulo com HMC. No segundo modelo, foi realizada comparação de duas linhagens tumorigênicas (HeLa e SiHa) com a linhagem HaCaT. A ANXA1 aumentou a expressão de EP4 e MMP9 e diminuiu a proliferação celular e a apoptose. Nesse contexto sugerimos que o peptídeo pode modular mecanismos celulares e... / Abstract: Cervical cancer is one of the main gynaecological cancers around the world. The tumor microenvironment influences in the tumor process. In the different tumour phases the chronic inflammations are associated. Thus, the anti-inflammatory protein annexin A1 (ANXA1), which is expressed by tumour cells, has been linked to the tumourigenesis. In view of this, the aim of the present work was to investigate the ANXA1 mimetic peptide action in the uterus carcinoma cells. The methodologies used were cellular proliferation, migration, viability and apoptosis assay, besides the gene expression modulation of genes related to inflammatory pathways by quantitative PCR. In the first model was used the conditioned medium of HUVEC cells (endothelium) (HMC) to performed the co-culture with HaCaT cell line (normal) and HeLa cell line (cancer). Our results showed that the cervical cancer cells had a decrease in proliferation, while changes in cellular morphology, migration, viability and apoptosis were not observed. The analysis of the MMP2 and MMP9 genes showed an upregulation, while the COX2, EP3 and EP4 presented a downregulation, after the HMC stimulus. In the second model was performed a comparison between two tumor cell lines (HeLa and SiHa) with the HaCaT cell line. The ANXA1 upregulated EP4 and MMP9 and decreased the cellular proliferation and apoptosis. That way, we suggest that the peptide may modulate cellular and molecular mechanisms in the cervical carcinogenesis, however its use as a possible therapeutic alternative should be better explored / Doutor
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Análise das células inflamatórias e expressão da proteína anti-inflamatória anexina A1 em pacientes com endometriose /Paula Junior, Rubens de. January 2013 (has links)
Orientador: Cristiane Damas Gil / Coorientador: Sonia Maria Oliani / Banca: Eloísa Amália Vieira Ferro / Banca: Newton Antonio Bordin Jr / Resumo: A endometriose é uma doença inflamatória crônica, de etiologia multifatorial caracterizada pela implantação e crescimento do endométrio fora da cavidade uterina (endométrio ectópico). Nas lesões de endometriose, os mastócitos aparecem em elevado número, no entanto, poucos estudos investigaram seus mediadores inflamatórios na patogênese dessa doença. Entre os mediadores dos mastócitos ressaltamos a anexina A1 (ANXA1), proteína de 37 kDa com múltiplas ações biológicas como inibição da transmigração de leucócitos, proliferação celular e apoptose. Tais efeitos são mediados por receptores para peptídeos formilados (FPRs), especialmente FPR1. Assim, o objetivo desse trabalho foi investigar o papel das células inflamatórias, particularmente a ativação e heterogeneidade dos mastócitos, sua correlação com a expressão e o mecanismo de ação da ANXA1 em biópsias de endométrios eutópicos (controle, n=10) e ectópicos (endometriose de parede abdominal, n=18). As amostras de endométrio ectópico foram coletadas entre julho de 2003 e janeiro de 2012, incluídas em parafina e cedidas pelo Departamento de Patologia da FAMERP. As biópsias de endométrios eutópicos foram coletadas de pacientes sem quadro clínico de endometriose, entre junho de 2011 e junho de 2012, com a colaboração do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FAMERP. Essas biópsias foram processadas para: (i) análises histopatológicas, (ii) quantificação de células inflamatórias (neutrófilos e mastócitos) e (iii) imuno-histoquímica utilizando anticorpos específicos para estudo da heterogeneidade dos mastócitos (triptase e quimase), da expressão da ANXA1 e do receptor FPR1 nos tecidos. A análise histopatológica das lesões de endometriose mostrou... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Endometriosis is a chronic inflammatory disease of multifactorial etiology, characterized by implantation and growth of endometrium outside the uterine cavity (ectopic endometrium). Endometriotic lesions presented a high number of mast cells, however, few studies have investigated their inflammatory mediators in the pathogenesis of this disease. Among these mediators we emphasize annexin A1 (ANXA1), a 37 kDa protein with multiple biological actions like inhibition of leukocyte transmigration, cellular proliferation and apoptosis. Such effects are mediated by formyl peptide receptors (FPRs), especially FPR1. Thus, the purpose of this study was to investigate the role of inflammatory cells, particularly the activation and heterogeneity of mast cells, and its correlation with expression and mechanism of action of ANXA1 in biopsies of eutopic (control, n = 10) and ectopic endometrium (abdominal wall endometriosis; n = 18). The samples of ectopic endometrium were collected between July 2003 and January 2012, embedded in paraffin and provided by the Department of Pathology of FAMERP. Biopsies of eutopic endometrium were collected from patients without clinical features of endometriosis, between June 2011 and June 2012, with the contribution of the Department of Obstetrics and Gynecology of FAMERP. These biopsies were processed for: (i) histopathology, (ii) the quantification of inflammatory cells (neutrophils and mast cells) and (iii) immunohistochemistry using specific antibodies to study the heterogeneity of mast cells (chymase and tryptase), and expression of ANXA1 and FPR1 receptor in tissues. Histopathological analysis of endometriotic lesions showed two morphological patterns: glandular pattern of mixed differentiation (presence of differentiated glands with simple prismatic epithelium and... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatoide humana / Analysis of the inflammatory cells and annexin 1 protein in the experimental model arthritis and in the human rheumatoidPimentel, Tatiana Aparecida [UNIFESP] 27 January 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-01-27 / A artrite reumatóide é uma doença caracterizada por formação de autoanticorpos, inflamação crônica e edema articular, resultando em lesão das articulações afetadas e do osso adjacente. No tratamento dessa doença, tem sido utilizado glicocorticóides (GCs), que induzem a expressão de genes dos mediadores anti-inflamatórios, como a proteína anexina 1 (Anx-A1), e a regulação dos pró-inflamatórios. Na patogênese da artrite, estão envolvidas células inflamatórias como os mastócitos, que, sob ativação, liberam potentes mediadores pró-inflamatórios contidos nos seus grânulos citoplasmáticos. No presente estudo, avaliamos a ocorrência dos mastócitos na evolução da artrite induzida por colágeno (CIA) e os seus efeitos sob os neutrófilos, leucócitos que auxiliam na promoção da inflamação articular. As avaliações dos volumes de patas dos camundongos experimentais mostraram que os sinais clínicos da artrite aumentaram gradualmente, até 42 dias após a imunização com o colágeno. As análises dos joelhos e dos dígitos mostraram influxo de neutrófilos nas articulações nos 21º e 32º dias, respectivamente, após a CIA. Histologicamente, os joelhos e dígitos apresentaram diferentes níveis de infiltração leucocitária, mostrando que essas articulações são afetadas em diferentes períodos da inflamação. A migração neutrofílica foi acompanhada por aumento do número de mastócitos nos dígitos e intenso processo de desgranulação nos joelhos, no 21º dia após a CIA. Para avaliar os efeitos dessas células inflamatórias na CIA, os animais foram tratados com os fármacos prednisolona, comumente utilizado na clínica médica, ou nedocromil, estabilizador da membrana de mastócitos. Após a administração dos fármacos, a ocorrência da artrite não foi modificada, embora a migração neutrofílica tenha sido reduzida. O GC prednisolona causou aumento dos mastócitos nos tecidos articulares, enquanto a ação do nedocromil inibiu a proliferação e migração de neutrófilos, com efeitos potencialmente aumentados nos dígitos. A imunização com o colágeno bovino induziu o processo inflamatório caracterizado, principalmente, por ativação e desgranulação dos mastócitos, com consequente efeito na propagação do processo inflamatório e no recrutamento dos neutrófilos. Assim, o perfil inflamatório das células estudadas, nos dígitos e nos joelhos, sugeriu que o acometimento das articulações durante o desenvolvimento da CIA é tempodependente. Nos estudos relacionados com a artrite reumatóide (AR) humana investigamos a mobilização endógena da proteína Anx-A1 e do seu receptor para peptídeos formilados tipo 1 (FPRL-1) nos linfócitos circulantes de pacientes em atividade ou em remissão. As análises ultraestruturais mostraram colocalização e alta expressão da Anx-A1 e do FPRL-1, principalmente no núcleo e citosol dos linfócitos de pacientes com AR em atividade, em relação aos remissivos. Esses dados sugerem que a Anx-A1 endógena é ativada durante a AR, podendo estar correlacionada com o receptor FPRL-1. Dessa forma, chegamos à conclusão de que o estudo dos tipos celulares envolvidos na artrite e a atividade que a proteína Anx- A1 pode exercer durante a evolução desta doença poderão definir o desenvolvimento de novas terapias anti-inflamatórias baseadas no sistema Anx-A1. / Rheumatoid arthritis (RA) is a disease characterized by auto-antibody formation, chronic inflammation and joint oedema resulting in injury of affected cartilage and adjacent bone. In the treatment of this disease glucocorticoids (GC) have been used, wich induce genic expression of anti-inflammatory mediators, such as the annexin 1 protein (Anx-A1), and proinflammatory ones. In the pathogenesis of arthritis inflammatory cells such as mast cells are involved. Under activation these release potent proinflammatory mediators, wich are stored in their citoplasmic granules. In the present study we have analyzed the occurrence of mast cells during collageninduced arthritis (CIA) and their effect on neutrophils, a kind of leukocyte that promotes joint inflammation. Paw volume analysis of experimental mice showed that clinical signs of rheumatoid arthritis gradually increased until 42 days after collagen immunization. Knee and digit analysis showed neutrophil influx into the joints on the 21st and 32nd days, respectively, after CIA. Histologically, knees and digits presented different levels of leukocyte infiltration, showing that these joints are affected at different stages of the inflammation. Neutrophil migration was accompanied by an augmented number of mast cells in the digits and an intense process of degranulation in the knees, on the 21st day after CIA. To evaluate the effects of these inflammatory cells in CIA the animals were treated with prednisolona, commonly used in clinical treatment, and nedocromil, a membrane mast cell stabilizer drug. After drug administration, although the occurrence of arthritis was not modified, neutrophilic migration to the tissue was reduced. The prednisolona GC produced a marked mast cell migration to the joints and nedocromil action inhibited neutrophil proliferation and migration, with a profound effect on the digit joints. Collagen immunization induced an inflammatory process mainly characterized by mast cell activation and degranulation, with a profound effect on the maintenance of the inflammatory process and neutrophil recruitment. From this point of view, the profile of the cells studied in the digits and knees suggested that the joints are affected in a time-dependent manner during CIA development. In the studies related to human rheumatoid arthritis (RA) we investigated endogenous mobilization of the Anx-A1 protein and its formyl peptide receptor like 1 (FPRL-1) in the circulating lymphocytes of active and remissive patients. Ultrastructural analysis showed co-localization and high expression of Anx-A1 and FPRL-1, especially in the nucleus and cytosol of the lymphocytes of active RA patients in relation to remissive ones. These data suggest that endogenous Anx-A1 is activated during RA and this may be correlated to FPRL- 1. In this way we may conclude that the study of cellular types involved in arthritis and that the role that Anx-A1 protein may play during disease development may contribute to the development of new anti-inflammatory therapies based on the Anx- A1 system. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise das células inflamatórias e expressão da proteína anti-inflamatória anexina A1 em pacientes com endometriosePaula Junior, Rubens de [UNESP] 28 February 2013 (has links) (PDF)
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paulajunior_r_me_sjrp.pdf: 2401171 bytes, checksum: 293d4cda59b87bc2dad96b253a4b0665 (MD5) / A endometriose é uma doença inflamatória crônica, de etiologia multifatorial caracterizada pela implantação e crescimento do endométrio fora da cavidade uterina (endométrio ectópico). Nas lesões de endometriose, os mastócitos aparecem em elevado número, no entanto, poucos estudos investigaram seus mediadores inflamatórios na patogênese dessa doença. Entre os mediadores dos mastócitos ressaltamos a anexina A1 (ANXA1), proteína de 37 kDa com múltiplas ações biológicas como inibição da transmigração de leucócitos, proliferação celular e apoptose. Tais efeitos são mediados por receptores para peptídeos formilados (FPRs), especialmente FPR1. Assim, o objetivo desse trabalho foi investigar o papel das células inflamatórias, particularmente a ativação e heterogeneidade dos mastócitos, sua correlação com a expressão e o mecanismo de ação da ANXA1 em biópsias de endométrios eutópicos (controle, n=10) e ectópicos (endometriose de parede abdominal, n=18). As amostras de endométrio ectópico foram coletadas entre julho de 2003 e janeiro de 2012, incluídas em parafina e cedidas pelo Departamento de Patologia da FAMERP. As biópsias de endométrios eutópicos foram coletadas de pacientes sem quadro clínico de endometriose, entre junho de 2011 e junho de 2012, com a colaboração do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FAMERP. Essas biópsias foram processadas para: (i) análises histopatológicas, (ii) quantificação de células inflamatórias (neutrófilos e mastócitos) e (iii) imuno-histoquímica utilizando anticorpos específicos para estudo da heterogeneidade dos mastócitos (triptase e quimase), da expressão da ANXA1 e do receptor FPR1 nos tecidos. A análise histopatológica das lesões de endometriose mostrou... / Endometriosis is a chronic inflammatory disease of multifactorial etiology, characterized by implantation and growth of endometrium outside the uterine cavity (ectopic endometrium). Endometriotic lesions presented a high number of mast cells, however, few studies have investigated their inflammatory mediators in the pathogenesis of this disease. Among these mediators we emphasize annexin A1 (ANXA1), a 37 kDa protein with multiple biological actions like inhibition of leukocyte transmigration, cellular proliferation and apoptosis. Such effects are mediated by formyl peptide receptors (FPRs), especially FPR1. Thus, the purpose of this study was to investigate the role of inflammatory cells, particularly the activation and heterogeneity of mast cells, and its correlation with expression and mechanism of action of ANXA1 in biopsies of eutopic (control, n = 10) and ectopic endometrium (abdominal wall endometriosis; n = 18). The samples of ectopic endometrium were collected between July 2003 and January 2012, embedded in paraffin and provided by the Department of Pathology of FAMERP. Biopsies of eutopic endometrium were collected from patients without clinical features of endometriosis, between June 2011 and June 2012, with the contribution of the Department of Obstetrics and Gynecology of FAMERP. These biopsies were processed for: (i) histopathology, (ii) the quantification of inflammatory cells (neutrophils and mast cells) and (iii) immunohistochemistry using specific antibodies to study the heterogeneity of mast cells (chymase and tryptase), and expression of ANXA1 and FPR1 receptor in tissues. Histopathological analysis of endometriotic lesions showed two morphological patterns: glandular pattern of mixed differentiation (presence of differentiated glands with simple prismatic epithelium and... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeitos biológicos do laser de baixa potência sobre o cultivo de células-tronco mesenquimais provenientes do tecido adiposo e da medula óssea de cães / Biological effects of low power laser on mesenchymal stem cells culture from canine (Canis lupus familiaris) adipose tissue and bone morrowHeckler, Marta Cristina Thomas [UNESP] 25 June 2014 (has links) (PDF)
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000829908_20160901.pdf: 53511 bytes, checksum: c4a534029afcd0c7fbcf17b554cea70b (MD5) Bitstreams deleted on 2016-09-01T14:08:39Z: 000829908_20160901.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-09-01T14:09:17Z : No. of bitstreams: 1
000829908.pdf: 1790690 bytes, checksum: 03ab0efe7f9d02d0ac648b9cdd412a18 (MD5) / O laser de baixa potência (LBP) é muito utilizado em diferentes ramos da medicina regenerativa e odontologia, onde é aplicado para melhorar o processo de cura e é benéfico em uma variedade de processos patológicos, no qual pode aumentar a taxa de proliferação de várias linhagens celulares. No entanto, poucos são os trabalhos que avaliaram os efeitos do LBP em células-tronco mesenquimais (CTM) caninas. Desta forma, os objetivos do presente trabalho são: caracterizar as células-tronco mesenquimais do tecido adiposo (CTM-TA) e da medula óssea (CTM-MO) caninas, estudar o efeito do laser de baixa potência fosfeto de índio-gálio-alumínio nas densidades de 1,1 e 8,7 J/cm2 sobre o cultivo das mesmas quanto à proliferação e viabilidade celular, à imunogenicidade por meio da expressão do MHC-II e avaliar o cariótipo das células irradiadas e não irradiadas a fim de comprovar a ausência de alterações cromossômicas com a utilização do LBP. O estudo revelou que o LBP não alterou a viabilidade, proliferação celular, expressão de MHC-II e o cariótipo das amostras analisadas entre os grupos. Desta forma, pode-se concluir que o LBP não causa efeitos biológicos às CTM-TA e CTM-MO caninas nas dosagens utilizadas de 1,1 e 8,7 J/cm2. Portanto, outras dosagens devem ser investigadas para estimular a proliferação das CTM caninas sem causar alterações celulares deletérias / Low power laser (LPL) is widely used in different fields of regenerative medicine and dentistry, where it is used to improve the healing process and is beneficial in a variety of disease processes, which can increase the rate of proliferation of various cell lineages. However, there are few studies evaluating the effects of LPL on canine mesenchymal stem cells (MSC). Thus, the aims of this study are: to characterize canine mesenchymal stem cells derived from adipose tissue (AT-MSC) and bone marrow (BM-MSC), to investigate the effect of low power laser aluminium gallium indium phosphide at densities of 1.1 and 8.7 J/cm2 on cellular viability and proliferation, immunogenicity by MHC-II expression and evaluate the karyotype of the irradiated and non-irradiated cells in order to identify the absence of chromosomal abnormalities with the use of LPL. The study revealed that LPL did not affect cell viability and proliferation, MHC-II expression and karyotype of the samples analyzed between groups. Thus, we can conclude that LPL cause no biological effects to canine AT-MSC and BM-MSC with the 1.1 and 8.7 J/cm2 dosages used. Therefore, other dosages to stimulate proliferation without causing deleterious cellular changes of canine MSC must be investigated
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Análise celular e molecular da ação do peptídeo Ac2-26 da proteína anti-inflamatória Anexina A nas células de carcinoma de colo de úteroMoreira, Heloisa Trindade [UNESP] 20 February 2015 (has links) (PDF)
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000844441.pdf: 1139763 bytes, checksum: b28078769422821d10d451ed98f64059 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / INTRODUÇÃO: O câncer de colo de útero, também chamado de câncer cervical, é o segundo tipo de câncer mais frequente em mulheres mundialmente, sendo a quarta causa de morte por câncer em países em desenvolvimento. A carcinogênese de colo de útero está relacionada com alterações genéticas, infecção pelo Papilomavirus Humano (HPV), angiogênese e processos inflamatórios. A anexina-A1 (ANXA1), proteína de 37 kDa, que é expressa pelas células tumorais atua como moduladora do processo inflamatório. Os dados disponíveis sugerem que essa família de proteínas pode ter, além de seu importante papel no processo inflamatório, um envolvimento significativo no câncer, por meio de cascatas de sinalização que incluem genes relacionados com o ciclo celular, a diferenciação e a apoptose. OBJETIVOS: Em função da importância do efeito anti-inflamatório do peptídeo Ac2-26 nas células carcinogênicas, o presente trabalho teve como objetivo geral investigar a influência desse anti-inflamatório nas células SiHa. MATERIAIS E MÉTODOS: Utilizamos a linhagem celular SiHa (derivada das células de carcinoma epidermóide de cérvice), tratada com o peptídeo Ac2-26 na concentração de 10μg/mL por 2, 4, 24, 48 e 72 horas. Avaliamos morfologia; proliferação e migração celular; apoptose, necrose e apoptose tardia; citocinas pró inflamatórias; expressão protéica e dos genes COX-2, EP3, EP4, MMP2, MMP9, TIMP1 e TIMP2; nas amostras controle e tratadas com o peptídeo Ac2-26, pelas técnicas de microscopia de luz, Citometria de fluxo, Magipix, Western Blotting e PCR quantitativo em tempo real. RESULTADOS: Nas células de carcinoma de colo uterino observamos que não houve alteração na morfologia celular após o tratamento com peptídeo Ac2-26, entretanto houve a redução da proliferação e migração celular. No ensaio de citômetro de fluxo não houve indução de apoptose, apoptose... / INTRODUCTION: Cervical cancer is the second most common cancer in women worldwide and is the fourth leading cause of cancer deaths in developing countries. The cervical carcinogenesis is related to genetic alterations, infection by the Human Papillomavirus (HPV), angiogenesis and inflammation. Annexin-A1 (ANXA1), 37 kDa protein, which is expressed by tumor cells acts as a modulator of the inflammatory process. Evidence suggests that this protein family may have, in addition to its important role in the inflammatory process, significant involvement in cancer, through signaling cascades that include genes related to cell cycle, differentiation and apoptosis. OBJECTIVES: Because of the importance of the anti-inflammatory effect of Ac2-26 peptide in carcinogenic cells, this study aimed to investigate the influence of anti-inflammatory in SiHa cells. MATERIALS AND METHODS: SiHa cell line (derived from squamous cell carcinoma of cervix), treated with Ac2-26 peptide at a concentration of 10μg/mL for 2, 4, 24, 48 and 72 hours. We evaluate morphology; cell proliferation and migration; apoptosis, late apoptosis and necrosis; pro-inflammatory cytokines; protein expression and COX-2 genes, EP3, EP4, MMP2, MMP9, TIMP1 and TIMP2; control and the samples treated with the peptide Ac2-26, by light microscopy techniques, flow cytometry, magipix, Western blotting and quantitative PCR in real time. RESULTS: In cervical carcinoma cells observed that there was no change in cell morphology after treatment with peptide Ac2-26, however, there was a reduction in cell proliferation and migration. In the test flow cytometry there was no induction of apoptosis, late apoptosis or necrosis, but the test Magpix decreased interleukin 6 (IL-6) in SiHa cells treated with the peptide Ac2-26. The effect of treatment carried out with the exogenous protein did not affect the expression of Annexin A1 endogenous protein, but showed...
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Investigação da expressão gênica diferencial em resposta aos efeitos da proteína anti-inflamatória Anexina A1 nas células de carcinoma de colo de úteroPrates, Janesly [UNESP] 24 February 2014 (has links) (PDF)
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000790767.pdf: 2134328 bytes, checksum: 89d2a1a1d1daf534470cf52e0d1f3cda (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O carcinoma de colo de útero, também denominado câncer cervical, é o segundo tipo de câncer mundialmente mais frequente em mulheres, sendo a quarta causa de morte em países em desenvolvimento. A carcinogênese de colo de útero está relacionada com alterações genéticas, infecção pelo Papilomavirus Humano (HPV), angiogênese e processos inflamatórios. A idéia de que a inflamação está envolvida na tumorigênese é apoiada pela observação de que surge frequentemente em áreas de inflamação crônica. Por outro lado, a resposta inflamatória é controlada pela ação de mediadores anti-inflamatórios, que atuam para manter a homeostasia da resposta imunológica e prevenir a lesão tecidual. Entre esses mediadores destacamos a anexina-A1 (ANXA1), proteína de 37 kDa, que é expressa pelas células tumorais e atua como moduladora do processo inflamatório. Diante dessas considerações, investigamos, in vitro, a influência dessa proteína nas células SiHa sobre a morfologia, proliferação e expressão gênica e proteica. Para isso foi cultivada a linhagem celular SiHa em meio completo e tratada com o peptídeo ANXA1Ac2-26 para avaliar o efeito dessa proteína nos tempos de 2, 4, 24, 48 e 72 horas na morfologia e proliferação celular. Os resultados mostraram que o peptídeo não alterou a morfologia das células SiHa, no entanto diminuiu a proliferação celular, evidenciando o tempo de 72 horas como o mais significante pelas análises estatísticas, seguido de um novo cultivo para posterior análise imunocitoquímica ultraestrutural, extração de RNA e desenvolvimento da técnica de Hibridização Subtrativa Rápida (RaSH). A validação dos seis genes diferencialmente expressos foi realizada por PCR quantitativo em tempo real (RT-qPCR). A expressão da proteina ANXA1 foi observada diminuida nas células SiHa tratadas com o peptídeo pelas análises imunocitoquímicas ultraestruturais. A técnica de RaSH resultou em 82 genes .. / Carcinoma of the cervix, also called cervical cancer is the second most common cancer in women worldwide and is the fourth leading cause of death in developing countries. The cervical carcinogenesis is related to genetic alterations, infection with Human Papillomavirus (HPV), angiogenesis and inflammation. The idea that inflammation is involved in tumorigenesis is supported by the observation that often arises in areas of chronic inflammation. Furthermore, the inflammatory response is controlled by the action of anti- inflammatory mediators that act to maintain homeostasis of the immune response and prevent tissue damage. Among these mediators is included annexin A1 (ANXA1), a protein of 37 kDa, which is expressed by tumor cells and acts as a modulator of the inflammatory process. Given these considerations, we investigated in vitro the influence of this protein in SiHa cells on the morphology, proliferation and gene and protein expression. In order to realize this aim, the cell line SiHa was cultured in complete medium and treated with the peptide ANXA1Ac2 -26 to evaluate the effect of this protein on times 2, 4, 24, 48 and 72 hours in morphology and cell proliferation. The results showed that the peptide did not alter the morphology of SiHa cells, but decreased cell proliferation, indicating the time 72 hours as the most significant by statistical analysis, followed by a further cultivation for subsequent ultrastructural immunocytochemical analysis, RNA extraction, and development of technical Rapid Subtractive Hybridization (RaSH). The validation of six differentially expressed genes was performed by quantitative real-time PCR (RT- qPCR). The expression of ANXA1 was decrease in cells treated with the peptide observed by ultrastructural immunocytochemical analysis. The RaSH technique resulted in 82 differentially expressed genes after treatment with ANXA1Ac2 -26. Six of these genes (HIF1A, ID1, LDHA, NCOA3, RAB13, TPT1), because their ... / FAPESP: 12/08177-4
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Expressão da anexina-A1 em leucócitos de pacientes com hanseníaseRibeiro, Afonso Bezerra 22 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-22 / A hanseníase é uma doença infecto contagiosa, endêmica, de evolução crônica, granulomatosa causada pelo M. leprae, que representa um grave problema de saúde pública no Brasil e em vários países do mundo. O objetivo deste estudo foi analisar as populações de neutrófilos, monócitos, células T CD4+, T CD8+ e T regulatórias no sangue periférico de pacientes com hanseníase nas formas clínicas multibacilar e paucibacilar bem como a expressão da proteína anti-inflamatória ANXA1 e os níveis de IL-10. A quantificação de leucócitos no sangue periférico dos pacientes com hanseníase e seus controles (indivíduos sadios sem histórico clínico de infecção – controle negativo; e paciente com tuberculose – controle positivo) foi realizada através da contagem em câmara hemocitométrica de Neubauer e diferencial em esfregaço sanguíneo. A determinação do fenótipo das células T CD4+, TCD8+ e Treg foi realizada através de imunofluorescência. A expressão da ANXA1 e os níveis de IL-10 nos leucócitos e plasma forma através das técnicas de imunofluorescência e ELISA. Os resultados foram analisados através da análise de variância (One-way ANOVA) com pós teste de Bonferroni. As associações entre dados não paramétricos foram analisadas por regressão linear e pelo coeficiente de correlação do teste de Spearman. Os resultados demonstraram queos leucócitos totais nos pacientes MB (22,93 x 106 ± 0,37 cel/mL) e PB (26,58 x 106 ± 1,12 cel/mL) apresentaram um aumento significativo do número de células quando comparado ao grupo CS (6,43 x 106 ± 0,74 cel/mL). Já grupo PB apresentou um aumento significativo também em relação ao grupo CP (21,45 x 106 ± 0,38 cel/mL). A população de monócitos nos pacientes MB estava aumentada (1,45 x 106 ± 0,28 cel/mL) quando comparados ao grupo CS (0,59 x 106 ± 0,70 cel/mL) e CP (0,70 x 106± 0,17 cel/mL). O grupo dos PB (0,23 x 106 ± 0,04 cel/mL) quando comparado ao grupo CS e CP não apresentou um aumento significativo entre os grupos. Já os neutrófilos dos pacientes MB (14,04 x 106 ± 0,53 cel/mL) quanto dos PB (14,28 x 106 ± 0,22 cel/mL) apresentaram aumento significativo em relação aos CS (3,42 x 106 ± 0,36 cel/mL) e CP (1,21 x 106 ± 0,06 cel/mL). Nas células T CD4+, foi observado um aumento nas formas clínicas MB (1,99 x 106 ± 0,29 cel/mL) e PB (1,89 x 106 ± 0,18 cel/mL) comparado aos controles sadio e positivo. Em relação as células T CD8+ , o número desse leucócito foi mais expressivo na forma MB (1,14 x 106 ± 0,10 cel/mL), do que o grupo CS (0,62 x 106 ± 0,05 cel/mL), enquanto que o grupo PB (0,28 x 106 ± 0,02 cel/mL) apresentou redução em relação ao grupo CS. Na população de células Treg, a forma clínica MB (1,85 x 106 ± 0,27) apresentou maior número quando comparado ao grupo CS (0,56 x 106 ± 0,07 cel/mL) e CP (0,30 x106 ± 0,02 cel/mL). O grupo PB (0,29 x 106± 0,03 cel/mL) não apresentou aumentou significativo quando comparado ao grupo CS e CP. A ANXA1 apresentou redução em leucócitos circulantes nos pacientes PB e MB, porém apresentou altos níveis liberada no plasma, sendo que os pacientes multibacilares apresentaram níveis superiores aos paucibacilares. Por se tratar de uma molécula reguladora da inflamação, sua ação parácrina poderia estar potencializando a ação anti-migratória e inibindo a ação pró-inflamatória nos leucócitos circulantes na infecção induzida por M. leprae, principalmente nos pacientes multibacilares. Nenhuma correlação foi observada entre a expressão da anexina-A1 e os níveis de IL-10 nos pacientes com hanseníase, indicando que essa proteína não está envolvida no mecanismo de indução de produção dessa citocina nos leucócitos circulantes. / Leprosy is endemic, infectious disease of chronic evolution, granulomatous caused by M. leprae, which represents a serious public health problem in Brazil and in countries around the world. The aim of this study was to analyze the populations of neutrophils, monocytes, TCD4+ cells, TCD8+ and T regulatory peripheral blood of patients with leprosy in multibacillary clinical and paucibacillary forms as well as the expression of anti-inflammatory ANXA1 protein and the levels of IL -10. Quantification of leukocytes in peripheral blood of leprosy patients and controls (healthy individuals without clinical history of infection - negative control, and patient with tuberculosis - positive control) was performed by hemocytometer Neubauer chamber counting and differential blood smear. The determination of the phenotype of TCD4+, TCD8+ and Treg cells was performed by immunofluorescence. The expression of ANXA1 and IL-10 levels in plasma and leukocytes by way of immunofluorescence and ELISA. The results were analyzed by analysis of variance (One-way ANOVA) with Bonferroni post test. The associations between non-parametric data were analyzed by linear regression and the correlation coefficient of Spearman. The results showed that the total leukocytes in patients MB (22.93 ± 0.37 x 106 cells / ml) and BP (26.58 ± 1.12 x 106 cells / ml) showed a significant increase in cell number when compared the CS group (6.43 ± 0.74 x 106 cells / mL). The CP group showed a significant increase also in relation to the CP group (21.45 ± 0.38 x 106 cells / ml). The population of monocytes in MB patients was increased (1.45 ± 0.28 x 106 cells / mL) compared to the CS group (0.59 ± 0.70 x 106 cells / mL) and CP (0.70 x 106 ± 0.17 cells / mL). The group of PB (0.23 x 0.04 ± 106 cells / mL) compared to CS and CP group did not show a significant increase between the groups. Neutrophils of MB patients (14.04 ± 0.53 x 106 cells / mL) and the PB (14.28 ± 0.22 x 106 cells / mL) showed a significant increase from the CS (3.42 x 106 ± 0.36 cell / ml) and CP (1.21 ± 0.06 x 106 cells / ml). TCD4+ cells, an increase was observed in clinical forms MB (1.99 ± 0.29 x 106 cells / ml) and BP (1.89 ± 0.18 x 106 cells / ml) compared to healthy, positive controls. Regarding the TCD8+ cells, the number of leukocytes was more significant in MB (1.14 x 0.10 ± 106 cells / mL) than the CS group (0.62 ± 0.05 x 106 cells / mL ), while the PB group (0.28 ± 0.02 x 106 cells / mL) decreased compared to the CS group. In the population of Treg cells, the clinical form MB (1.85 x 106 ± 0.27) had a higher number compared to the CS group (0.56 ± 0.07 x 106 cells / mL) and CP (0.30 x106 ± 0.02 cells / mL). The CP group (0.29 ± 0.03 x 106 cells / mL) had not increased significantly when compared to the CS group and CP. The ANXA1 decreased in circulating leukocytes in patients PB and MB, but showed high levels released into the plasma, and the multibacillary patients had levels above the paucibacillary. Being a regulatory molecule of inflammation, its paracrine action might be enhancing the anti-migratory action and inhibiting pro-inflammatory action in circulating leukocytes in infection induced by M. leprae, particularly in MB patients. No correlation was observed between the expression of annexin-A1 and IL-10 levels in patients with leprosy, indicating that this protein is not involved in the production of this cytokine induction mechanism in circulating leukocytes.
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Análise da expressão da Anexina A1 na pele de pacientes com leishmaniose cutânea e correlação com o aspecto histopatológicoSilva, Helen Aguiar Lemes da 27 March 2015 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2018-04-18T21:33:42Z
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Previous issue date: 2015-03-27 / FAPEMAT / CNPq / A leishmaniose tegumentar americana é causada por protozoários do gênero Leishmania e a transmissão ocorre através da picada de flebotomíneos. É uma doença infecciosa, que acomete pele e mucosa. A resposta imune celular tem sido apontada como um importante fator na progressão das lesões da leishmaniose tegumentar. A proteína anti-inflamatória anexina-A1 é reconhecida como um importante mediador no processo inflamatório. O objetivo deste trabalho foi quantificar a expressão da anexina-A1, nos macrófagos e nas células T CD4+ e T CD8+ de fragmento da pele de paciente com leishmaniose cutânea, e correlacionar com o aspecto histopatológico. Biópsias de pele de pacientes (n=55) com leishmaniose cutânea foram processadas e analisadas. Para caracterizar a espécie de Leishmania foi utilizada PCR–ITS1/RFLP, identificando que todas as amostras biológicas apresentavam o parasita Leishmania brasiliensis. Na análise histopatológica, observou-se intensa migração leucocitária, evidenciando infiltrado histiolinfoplasmocitário. Em seguida foi realizada a determinação da expressão de anexina-A1 nos macrófagos e nas células T CD4+ e T CD8+ dos pacientes pela técnica de imunofluorescência. Na quantificação da expressão da anexina-A1, observou-se um aumento dessa proteína nos macrófagos da pele de pacientes com leishmaniose cutânea, quando comparados com essas células em individuos saudáveis (controle: 64,6 ± 3,0 UA; LT: 107,0 ± 2,7 UA; p<0,0001). Esses dados podem indicar a atuação dessa proteina durante o processo de fagocitose. Além disso, os macrófagos presentes nas lesões do tipo reação exudativa necrótica da pele de pacientes com leishmaniose cutânea apresentavam maior expressão dessa proteína (123,5 ± 6,9 UA) quando comparados com as células presentes nas lesões do tipo reação exudativa granulomatosa e reação exudativa celular (100,0 ± 4,1, p<0,01; e 104,6 ± 3,0, p<0,05). Esses dados podem indicar que, nas lesões do tipo reação exudativa necrótica, os macrófagos expressam mais anexina-A1 devido a ativação celular para fagocitose dos parasitas e de fragmentos celulares provenientes das regiões necróticas. Com relação as células T CD4+ e T CD8+, nossas análises demonstraram que essas células apresentavam maiores níveis de anexina-A1 nas lesões do tipo reação exudativa celular (TCD4+: 123,9 ± 11,6 UA) (TCD8+: 121,3 ± 9,0 UA), quando comparadas com as células presentes nas lesões do tipo reação exudativa granulomatosa e reação exudativa necrótica (TCD4+: 87,7 ± 5,2, p<0,05; e 53,7 ± 15,7, p<0,01) (TCD8+: 76,0 ± 11,4, p<0,05; e 77,0 ± 10,4, p<0,05). Esses dados demonstram que essa proteína está expressa durante a resposta celular frente aos antígenos da Leishmania. Além disso, a expressão aumentada da anexina-A1 nas células T presentes nas lesões do tipo reação exudativa celular pode ser explicada pelo aspecto mais disseminado do infiltrado histiolinfoplasmocitário, com maior presença de edema e ausência de contenção da infecção como ocorre nas lesões do tipo reação exudativa granulomatosa. Em conclusão, os dados apresentados nesse trabalho, em associação com os dados da literatura, demonstram a relevância da dinâmica da anexina-A1 na regulação do sistema imunológico durante a leishmaniose cutânea. Esses dados trazem, pela primeira vez, uma contribuição para o entendimento do papel da anexina-A1 na ativação dos macrófagos e células T na leishmaniose cutânea. Estudos futuros permitirão o entendimento preciso do mecanismo de ação da anexina-A1 no processo infeccioso da leishmaniose cutânea. / American tegumentary leishmaniasis is caused by protozoa of the genus Leishmania, and the transmission occurs through the sandflies bite. It is an infectious disease that affects the skin and mucosa. The cellular immune response has been identified as an important factor in the progression of tegumentary leishmaniasis lesions. The anti-inflammatory protein annexin A1 is recognized as an important mediator in the inflammatory process. The aim of this study is quantify the annexin-A1 expression in macrophages and CD4+ and CD8+ T cells from skin fragment of patients with cutaneous leishmaniasis, and correlates with histopathological aspects. Skin biopsies of patients (n= 55) with cutaneous leishmaniasis were processed and analyzed. To characterize the species of Leishmania, it was used ITS1-PCR/RFLP, which identified that all biological samples had parasite Leishmania brasiliensis. In the histological analysis, there was an intense leukocyte migration, showing lymphohistiocytic and plasmocytic infiltrate. Then, it was conducted the determination of annexin-A1 expression in macrophages and CD4+ and CD8+ T cells by immunofluorescence technique. In annexin-A1 expression quantification, there was an increase of this protein in macrophages from patients skin with cutaneous leishmaniasis, when compared to these cells from healthy individuals (control: 64.6 ± 3.0 AU, LT: 107.0 ± 2.7 AU; p <0.0001). These data might indicate the role of this protein in the phagocytic process. In addition, macrophages present in the necrotic exudative reaction skin lesions of patients with cutaneous leishmaniasis showed higher expression of the protein (123.5 ± 6.9 AU) when compared with cells present in the granulomatous exudative reaction and cellular exudative reaction lesions (100.0 ± 4.1, p <0.01, and 104.6 ± 3.0, p <0.05). These data may indicate that in necrotic exudative reaction lesions, macrophages express more annexin-A1 due to cell activation induce by phagocytosis of parasites and cellular debris from necrotic regions. Regarding CD4+ and CD8+ T cells, our analysis showed that these cells had higher levels of annexin-A1 in cellular exudative reaction lesions (CD4+: 123.9 ± 11.6 AU) (CD8+: 121.3 ± 9.0 AU) when compared with cells present in necrotic exudative reaction and granulomatous exudative reaction lesions (CD4+: 87.7 ± 5.2, p <0.05; and 53.7 ± 15.7, p <0.01) (CD8+ T: 76.0 ± 11.4, p <0.05; and 77.0 ± 10.4, p <0.05). These data demonstrate that this protein is active during the cellular response to Leishmania antigens. Furthermore the increased annexin-A1 expression in T cells from cellular exudative reaction lesion could be explained by the widespread aspect of lymphohistiocytic and plasmocytic infiltrate, with higher presence of edema and absence infection containment, as occurs in the granulomatous exudative reaction lesions. In conclusion, the data presented here, together with the literature, show the relevance of the annexin-A1 dynamics in the immune system regulation during cutaneous leishmaniasis. These data shows for the first time, a contribution to understanding the role of annexin-A1 in the activation of macrophages and T cells in the cutaneous leishmaniasis. Future studies will allow the accurate understanding of the annexin-A1 mechanism of action in the infection process of cutaneous leishmaniasis.
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