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Estratégias de enfrentamento e níveis de ansiedade de mulheres em tratamento psicológicoJoaquim, Rui Mateus [UNESP] 28 March 2011 (has links) (PDF)
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joaquim_rm_me_bauru.pdf: 1016372 bytes, checksum: 0cded22ee2a76260d3911cc17a0db20f (MD5) / O presente trabalho objetivou avaliar estratégias de enfrentamento e o nível de ansiedade em mulheres em atendimento psicológico do Centro de Apoio Psicossocial de Bauru. Participaram deste estudo 40 mulheres com idade entre 40 a 62 anos, pacientes psiquiátricos, em atendimento psicológico. Os instrumentos utilizados para a pesquisa foram o inventário Beck de Ansiedade (BAI) e o Inventário Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus. Para análise estatística foi utilizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney para a comparação de dois grupos utilizando como nível de significância 5%. Os resultados do BAI revelaram um índice de ansiedade considerado grave presente no grupo de mulheres em estudo bem como revelaram significância estatística nas estratégias de enfrentamento Passividade e Suporte Social. A análise das alternativas que compõem os fatores Suporte social, Fuga Esquiva e Passividade caracterizam em termos de enfrentamento o perfil das mulheres ansiosas deste estudo / This study aimed coping strategies and level of anxiety in women, in psychological treatment at the Center for Psychosocial Support of Bauru. The study included 40 women aged between 40 and 62 years of psychiatric patients in psychological treatment. The instrument used for research were the Beck Anxiety Inventory (BAI) and the Coping Strategies Inventory Folkman and Lazarus. For statistical analysis we used the nonparametric Mann-Whitney test for comparing two groups using the signficance level of 5%. The results of the BAI showed in index of anxiety which is serious in this group of women in the study showed statistical significance as well as strategies for coping Passivity and Social Support coping. The analysis of alternatives that make the factors and social support, Passivity characterized in terms of coping profile of the anxious women in this study
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Efeitos da separação materna nos comportamentos tipo ansiedade em camundongos adultosTractenberg, Saulo Gantes January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Introduction: Exposure to early life stress (ELS) has been considered an environmental factor that is able to shape the brain development, leading to negative and long-lasting consequences. It is believed that ELS, in addition to the recognized structural and functional deleterious effects, may be involved in the increase vulnerability to develop specific behavioral phenotype, such as anxiety and stress-responsiveness. Several molecular and neurobiological targets have been investigated and identified as potential mediators of these effects due ELS. Objectives: The present thesis aims to investigate the maternal separation (MS) effects in the development of anxiety-like behaviors in adult mice. Methods: Here, we presented an experimental study with male Balb/c mice separated from the dam during the first two weeks of life for a daily period of 180 min. MS mice were tested in postnatal day (PND) 60 in multiple anxiety tasks and had their performance were compared to non-separated mice. Results: MS affected different anxiety parameters, especially in the Open-field Test and Light Dark Test. We also found MS effects in physiological measures, such as the number of fecal boli produced during the tasks. Additional measures assessed by the anxiety-related tasks, for example, exploration/gathering information and risk assessment behaviors seem to be affected by exposure to early life stressors. Conclusion: Our findings corroborates prior studies suggesting that ELS, through MS paradigm, could be a risk factor for the development of behavioral phenotypes underpinning mental disorders, manly related to anxiety and stress-responsiveness spectrum. / Introdução: A exposição a estressores no início da vida vem sendo considerado um fator ambiental capaz de moldar o desenvolvimento cerebral, levando a consequências negativas e duradouras que se estendem a vida adulta. Acredita-se que o estresse precoce para além de alterações estruturais e funcionais pode estar associado ao aumento da vulnerabilidade para apresentação de fenótipos específicos, como ansiedade e responsividade ao estresse. Diversos mecanismos moleculares e neurobiológicos têm sido investigados e apontados como possíveis mediadores dessas alterações. Objetivo: A presente dissertação objetiva investigar os efeitos da separação materna (SM) no desenvolvimento do fenótipo tipo ansiedade em camundongos adultos. Método: Trata-se de um estudo experimental com camundongos, machos, da linhagem Balb/c, separados precocemente durante as primeiras duas semanas de vida do cuidado mãe por um período diário de 180 minutos. Os animais separados foram testados no dia pós-natal (PND) 60 em uma bateria de tarefas comportamentais relacionadas ao fenótipo de ansiedade e tiveram seu desempenho comparado a animais controle. Resultados: A SM afetou diferentes parâmetros de ansiedade, principalmente nas tarefas de campo aberto (Open-field Test) e teste claro e escuro (Light Dark Test). Também foram encontrados efeitos da SM em medidas fisiológicas, como o número de bolos fecais produzidos durante a realização das tarefas de comportamento tipo ansiedade. Outras medidas avaliadas por essas tarefas como, por exemplo, comportamentos de exploração/coleta de informações e avaliação de risco parecem também sofrer influência da exposição a SM no início da vida. Conclusões: Nossos resultados reforçam alguns achados da literatura que sugerem o estresse precoce, através da SM, como um fator de risco para o desenvolvimento de fenótipos comportamentais subjacentes a transtornos mentais principalmente relacionados ao espectro da ansiedade e responsividade ao estresse.
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A relação entre nível de colesterol total sérico e tentativa de suicídio em pacientes com um transtorno de ansiedade como diagnóstico principalPiccoloto, Neri Maurício January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / The investigation of risk predictors concerning suicide attempt is extremely relevant, once such attempt is, per se, one of the most important risk factors to completed suicide. Meanwhile, the present essay discusses in two papers, a theoretical one and an empirical one, one of the possible biological predictors to the suicidal behavior: total cholesterol. The theoretical paper had as objective to verify the scientific production concerning the relation between serum level of total cholesterol and suicide attempt, by means of a literature review, identifying and evaluating abstracts found at Medline, Lilacs, PsycInfo, Scielo, Proquest e Pubmed databases from 1990 to 2005. Altogether, there have been examined 102 abstracts, 84 of them were included in the theoretical paper after a complete evaluation of the published content, plus six chapters that were selected from books searched on medical bookstores on the Internet. Studies of varied methodologies, initially involving cardiovascular mortality control programs and, later on, samples from psychiatric populations, showed a significant relation between reduced levels of serum total cholesterol and suicide attempt, possibly mediated by changes in serotoninenergic neurotransmission. The studies that did not show this relation proved that these researches must continue, so that it is confirmed that cholesterol is a predictor of suicide behavior, and therefore they can be applied in mental health programs. The empirical paper had as objective to evaluate the relation between serum total cholesterol level and the history of suicide attempt in patients with anxiety disorder as the main diagnosis. For this, a sample of 60 adult subjects, male and female has been used. They were divided into a 30 subject group with anxiety disorder as the main diagnosis and history of suicide attempt, and a second group formed by 30 subjects with anxiety disorder without history of suicide attempt.The result showed significantly lower levels of serum total cholesterol in the first group in relation to the second, without any significant influence of demographic and psychopathological aspects of these subjects over the results, fact that proved the possible role of cholesterol as a risk predictor concerning suicide attempt. / A investigação de preditores de risco para a tentativa de suicídio torna-se extremamente relevante, na medida em que a tentativa consiste, por si só, em um dos mais importantes fatores de risco para o suicídio consumado. Nesse ínterim, a presente dissertação aborda em dois artigos, teórico e empírico, um dos possíveis preditores biológicos para o comportamento suicida, o colesterol total. O artigo teórico teve como objetivo verificar a produção científica em torno da relação entre o nível sérico de colesterol total e a tentativa de suicídio, através de uma revisão de literatura, identificando e avaliando abstracts localizados nos sistemas Medline, Lilacs, PsycInfo, Scielo, Proquest e Pubmed, no período entre 1990 e 2005. Foram examinados, no total, 102 abstracts, dos quais 84 foram selecionados para a obtenção e avaliação dos artigos na íntegra, acrescidos de seis capítulos de livros adquiridos por meio de consultas em livrarias médicas via internet. Estudos de variadas metodologias, envolvendo inicialmente programas de controle de mortalidade cardiovascular e, posteriormente, amostras de populações psiquiátricas, apontaram uma relação significativa entre níveis de colesterol total sérico reduzidos e tentativa de suicídio, possivelmente mediada por alterações na neurotransmissão serotoninérgica. Os estudos que não evidenciaram essa relação ratificaram a continuidade das pesquisas, visando a confirmação do colesterol como um preditor de comportamento suicida aplicável em programas de saúde mental.O artigo empírico teve como objetivo avaliar a relação entre o nível de colesterol total sérico e o histórico de tentativa de suicídio em pacientes com um transtorno de ansiedade como diagnóstico principal, utilizando uma amostra de 60 sujeitos adultos do sexo masculino e feminino, divididos em um grupo de 30 sujeitos com um transtorno de ansiedade como diagnóstico principal e com histórico de tentativa de suicídio ao longo da vida e um segundo grupo formado por 30 sujeitos com transtorno de ansiedade e sem histórico de tentativa de suicídio. Os resultados apontaram níveis significativamente mais baixos de colesterol total sérico no primeiro grupo em relação ao segundo, sem influência significativa dos aspectos demográficos e psicopatológicos dos sujeitos sobre os resultados, o que ratificou o possível papel do colesterol como preditor de risco de tentativa de suicídio.
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Concentrações salivares de cortisol, desidroepiandrosterona (DHEA) e variáveis psicológicas em pacientes com ulceração aftosa recorrenteMichel, Anete Rejane January 2011 (has links)
Submitted by Ginamara Lima (ginaj@pucrs.br) on 2012-03-22T17:54:50Z
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436994.pdf: 4439133 bytes, checksum: 4edaf7bc71a83a33cf373e0ad1119ea0 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-22T17:54:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
436994.pdf: 4439133 bytes, checksum: 4edaf7bc71a83a33cf373e0ad1119ea0 (MD5) / A ulceração aftosa recorrente (UAR) é uma das doenças mais prevalentes da mucosa bucal, mas o mecanismo que desencadeia seu desenvolvimento permanece desconhecido. Alterações psicológicas como ansiedade e estresse têm sido investigadas e parecem exibir, em alguns pacientes, associação com a doença. O estresse promove desregulação do sistema imune e está relacionado a elevação dos níveis de cortisol e diminuição dos de desidroepiandrosterona (DHEA). No presente estudo, foram investigados níveis de estresse e de ansiedade empacientes com UAR, bem como as concentrações salivares dos hormônios cortisol e DHEA. A amostra foi constituída por 60 indivíduos de ambos os sexos, com idades entre 18 e 50 anos, distribuídos em dois grupos: 30 pacientes com UAR e 30 pacientes sem histórico da doença, emparelhados por sexo e idade. Para a investigação dos sintomas de estresse foi utilizado o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL) e para a ansiedade, o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). As amostras de saliva foram coletadas pela manhã, à tarde e à noite, no mesmo dia. No grupo-caso, as coletas foram realizadas em dois momentos, em presença e após a remissão das lesões. As concentrações salivares de cortisol e DHEA foram analisadas em duplicata por radioimunoensaio com Kit analítico específico para cada hormônio. Os pacientes-caso exibiram escores de ansiedade (p=0,001) mais elevados, além de prevalência superior de estresse (p=0,004). No grupo-caso, os níveis de cortisol foram significativamente superiores em presença de lesão, nos turnos da manhã (p=0,008) e da tarde (p=0,001), quando comparados à fase de remissão da UAR. O ratio cortisol/DHEA também foi superior nos pacientes-caso em presença de lesão quando comparado à fase de remissão, no turno da tarde (p=0,007). Não houve diferença significativa quanto aos níveis de DHEA entre os grupos analisados. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que, na amostra investigada, o estresse e a ansiedade são mais elevados em pacientes com UAR. Nestes indivíduos, os níveis de cortisol salivar aumentam em presença de lesão, mas não diferem quando comparados aos de pacientes sem a doença. Os níveis de DHEA não diferem em pacientes com UAR em presença ou em remissão de lesão, nem quando comparados aos de pacientes-controle. Outros estudos são necessários no sentido de elucidar se o estresse e a ansiedade, bem como se a 7 elevação dos níveis de cortisol exercem influência na etiopatogênese da ulceração aftosa recorrente. / Recurrent aphthous ulceration (RAU) is one of the most prevalent disease of the oral mucosa, but the mechanism that leads to the development of this lesion remains unknown. Psychological changes such anxiety and stress have been investigated and appear to exhibit, in some patients, an association with the disease. Stress causes dysregulation of the immune system and is related to elevated levels of cortisol and a decrease in dehydroepiandrosterone (DHEA) levels. In the present study, patients with RAU were investigated with regard to stress and anxiety levels, as well as salivary concentrations of the hormones cortisol and DHEA. The sample consisted of 60 individuals of both sexes, aged between 18 and 50 years and distributed into two groups: 30 patients with RAU and 30 patients without history of the disorder, matched by sex and age. Stress symptoms were assessed using the Lipp’s Inventory of Stress Symptoms (LISS) and for anxiety the Beck Inventory of Anxiety (BAI). The saliva specimens were collected in the morning, in the afternoon and at night on the same day. In the RAU group, the specimens were collected on two occasions, in the presence and after remission of the lesions. The salivary concentrations of cortisol and DHEA were determined in duplicate by radioimmunoassay with a specific analytical kit for each hormone. The case patients exhibited higher anxiety scores (p=0.001), besides a greater prevalence of stress (p=0.004). Cortisol levels were significantly higher in the case group in the presence of the lesion in the morning (p=0.008) and afternoon (p=0.001) when compared to the same RAU patients in remission. The cortisol/DHEA ratio was also higher in the case patients in the presence of lesions when compared to the remission phase in the afternoon (p=0.007). There was no significant difference in DHEA levels between the groups. Based on the results obtained, it can be concluded that, in the sample investigated, stress and anxiety are more elevated in patients with RAU. In these individuals, salivary cortisol levels were increased in the presence of lesions, but did not differ when compared to the patients without the disorder. DHEA levels did not differ in patients with RAU in the presence or in remission of the lesion, or between RAU patients and control patients. There is a need for further studies to determine whether stress and anxiety, as well as elevated cortisol levels, have an influence on the etiopathogenesis of recurrent aphthous ulceration.
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Avaliação dos efeitos do enriquecimento ambiental sobre o comportamento e o padrão de crises epiléticas induzidas por PTZ em peixe zebra adultoCordova, Sandro Daniel January 2016 (has links)
As epilepsias são um conjunto de distúrbios que incorrem sobre o sistema nervoso central que apresentam como característica crises recorrentes causadas por descargas neuronais anormais, hipersicrônicas e que ocorrem de maneira transitória. Em todo o mundo, aproximadamente 1% da população (65 milhões de pessoas) tem epilepsia, sendo que países menos desenvolvidos apresentam uma maior incidência. Algumas crises epilépticas, como as convulsões, apresentadas por pacientes com epilepsia podem gerar prejuízos cognitivos como uma maior incidência de depressão, déficit de atenção, comprometimento da aprendizagem, entre outros transtornos. As crises epilépticas são também motivo de estigmatização, que em muitos casos, leva ao isolamento social. Por se tratar de um conjunto de transtornos que comprometem o funcionamento cerebral, o tratamento das epilepsias é complexo e variado, com respostas distintas entre os pacientes. O tratamento com fármacos antiepilépticos apresenta bons resultados e se mostra eficiente para a maioria dos pacientes. No entanto, uma parcela dos pacientes não responde ao tratamento com fármacos antiepilépticos, necessitando de outras intervenções para cessar as crises e mesmo, reverter os danos causados por elas. Os tratamentos não farmacológicos mais comumente utilizados envolvem dietas, estimulação neural e remoção cirúrgica da área epileptogênica. O tratamento com exercício físico e com o enriquecimento ambiental em modelos animais de epilepsia em roedores têm se mostrado eficazes na prevenção do surgimento e também na redução do número de crises. Neste contexto, o objetivo da presente tese foi avaliar os efeitos do enriquecimento ambiental sobre o padrão de crise epiléptica e sobre o comportamento do peixe zebra submetido a crises epilépticas induzidas por PTZ, além de identificar fatores que influenciam a resposta do peixe zebra no teste de claro/escuro visando acessar o comportamento tipo ansiedade, tendo em vista que os testes presentes na literatura apresentam discrepâncias quanto a preferência neste modelo. A altura da coluna de água se mostrou determinante na escolha do peixe zebra quando exposto a um compartimento branco e outro preto, com os animais preferindo o compartimento preto apenas na menor coluna de água testada. Frente a um aquário com o fundo inclinado que gera um compartimento mais profundo do que o outro, mais uma vez a altura da coluna da água se mostrou relevante, mas neste caso os animais pareceram enfrentar um paradigma entre permanecer no compartimento mais profundo (quando este era preto ou no aquário transparente) ou permanecer no compartimento preto (quando o lado branco foi configurado para ser mais profundo). A intensidade luminosa utilizada também se mostrou um parâmetro determinante na resposta do peixe zebra no teste de claro/escuro. Com uma iluminação de 70 lux e uma profundidade de 4 cm os animais permaneceram mais tempo no compartimento preto. Utilizando 100 lux de iluminação os animais passam mais tempo explorando o compartimento branco. Quando utilizamos 200 lux de iluminação ou 100 lux no centro de um compartimento e 200 lux no outro lado do aquário, os animais não apresentam preferência por nenhum dos lados. A crise epiléptica induzida por PTZ em peixe zebra se mostrou menos intensa nos animais que forma mantidos a um aquário contendo enriquecimento ambiental do que aquela apresentada por animais mantidos em aquários padrão. O enriquecimento ambiental gera alteração do padrão exploratório do peixe zebra e previne as alterações observadas na locomoção dos animais submetidos ao modelo de crises induzidas por PTZ. As crises induzidas por PTZ tende a alterar a interação social do peixe zebra, enquanto o enriquecimento ambiental previne tal mudança comportamental. As crises induzidas por PTZ, assim como, a exposição por uma semana ao modelo de enriquecimento ambiental, não alteram o comportamento tipo ansioso do peixe zebra quando testado no teste de claro/escuro. Com base nos nossos achados, podemos concluir que o enriquecimento ambiental se configura em uma intervenção com potencial importante na prevenção e no tratamento de crises epilépticas, além de apresentar potencial para recuperar alterações cognitivas geradas pelas crises epilépticas. / Epilepsies are a group of disorders that affects the central nervous system, which have in common recurrent seizures that occur transiently and are caused by abnormal and hypersynchronic neuronal discharges. Throughout the world, about 1% of the population (65 million people) have epilepsy, whereas less developed countries have a higher incidence. Seizures presented by patients with epilepsy can lead to cognitive impairments as a higher incidence of depression, attention deficit, learning impairment, among other disorders. Seizures also generate stigmatization, which in many cases leads to social isolation. Since the cause of epilepsy is multifactorial, the treatment is complex and varied, with different responses between patients. Treatment with antiepileptic drugs gives good results being effective for most patients. However, a number of patients do not respond to treatment with AEDs, requiring further intervention to end the crisis and even reverse the damage caused by them. The non-pharmacological treatments most commonly used involve diets, neural stimulation and surgical removal of the epileptogenic area. Treatment with physical exercise and environmental enrichment have shown to be effective in preventing the onset and in reducing the number of seizures in rodents. In this context, the objective of this thesis was to evaluate the effects of environmental enrichment on the seizure pattern and behavior induced by PTZ in zebrafish . In addition, we aimed to identify factors that influence the zebrafish response in the light/dark test in order to access the anxiety like behavior. The height of the water column has shown critical for zebrafish in choosing between a black and a white compartment. Animals preferred the black side of the aquarium only in the lowest tested water column. Facing a tank with an inclined bottom that generates a deeper side than the other, again the height of the water column has shown significant. In this case the animals appeared to experience a paradigm between remain in the deeper compartment (when it was black or transparent aquarium) or in the black compartment (when the white side was set to be deeper). The light intensity used during the test also proved to be a decisive factor in zebrafish response in the light/dark test. Under an illumination of 70 lux and a depth of 4 cm have remained longer in the black compartment. Using a lighting of 100 lux, animals spend more time exploring the white compartment. When we use 200 lux lighting throughout the entire aquarium or 100 lux in the center of one side and 200 lux in the other side, animals show no preference for neither side. The seizure induced by PTZ in zebrafish was less severe in animals maintained in environmental enrichment than that presented by animals kept in standard aquariums. The environmental enrichment changes the exploratory pattern of zebrafish and prevents the changes observed in the locomotion of animals submitted to the seizure model with PTZ. The PTZ-induced seizure tends to change the social interaction of the zebra fish while the environmental enrichment prevented this behavioral change. The seizure by PTZ as well as exposure for a week on environmental enrichment, do not changed the anxiety-like behavior of zebrafish when tested in the light/dark test. Based on our findings, we conclude that environmental enrichment consists of an intervention with significant potential in the prevention and treatment of seizures, with potential to recover cognitive changes induced by epileptic seizures.
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Avaliação de sintomas depressivos, de ansiedade e de transtorno mental inespecífico em pacientes portadores de migrâneaKowacs, Fernando January 1999 (has links)
Resumo não disponível
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Marcadores inflamatórios e função endotelial em pacientes com transtorno do pânico refratários e responsivos ao tratamentoSilva, Cristiano Tschiedel Belem da January 2014 (has links)
Considerando a frequente presença de sinais e sintomas cardiovasculares no transtorno do pânico (TP), tais como aperto no peito, taquicardia, dor torácica e palpitações, e levando-se em conta o destaque dado aos transtornos de ansiedade (TAs) de modo geral no aumento do risco para as DCV nos últimos anos, é intrigante que tenha havido tão pouco interesse em desvendar aspectos compartilhados entre ambos até poucos anos atrás. É neste contexto que é desenvolvido o artigo 1, um comentário seletivo da literatura sobre os achados de estudos recentes que encontraram associação importante entre os sintomas de ansiedade e a incidência de eventos cardiovasculares. O artigo discute as limitações dos estudos anteriores, especialmente no que se refere à investigação dos transtornos de ansiedade. Além disso, aborda a natureza inflamatória da ateroesclerose e a plausibilidade para associação entre TP e as doenças cardiovasculares (DCV) por meio do aumento sérico de determinadas citocinas em indivíduos com TP em comparação a controles saudáveis. Não apenas isto, mas também a descoberta relativamente recente dos chamados “reflexos imunológicos”apontam para a existência de um ajuste fino entre os sistemas nervoso, imune, endotelial e endócrino. Por último, ressalta-se a existência de métodos alternativos para investigar a progressão da doença arterial de forma mais breve e menos custosa. A associação potencial entre os sintomas de ansiedade e hábitos de vida pouco saudáveis é investigada por meio do artigo 2, que reporta uma associação significativa entre níveis mais elevados de ansiedade somática e baixos níveis de atividade física. Além disso, níveis mais elevados de ansiedade somática também se destacam como os principais preditores de baixos níveis de atividade física em um modelo multivariado. Neste artigo discute-se o papel das diferentes dimensões sintomáticas como marcadores de risco para DCV no futuro. No artigo 3, a função endotelial (FMD), um dos métodos de avaliação de ateroesclerose sugeridos pelo artigo 1, é utilizada para investigar a presença de doença subclínica em 78 indivíduos da coorte de pacientes acompanhados para tratamento do TP no ambulatório dos transtornos de ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foram recuperadas medidas de gravidade de ansiedade aferidas através da escala Hamilton de ansiedade (HAM-A), obtidas durante avaliações prévias (mediana = 8,68 anos). Embora os achados não tenham demonstrado uma associação significativa entre a FMD e o TP atual, a gravidade da HAM-A aferida na primeira avaliação foi preditora independente de maior incidência de ateroesclerose, evidenciada por uma pior FMD atual, mesmo após ajuste para possíveis confundidores. Além disto, neste artigo foram investigados níveis séricos das citocinas IL-6, TNF- α e IL-10. O estudo revelou uma associação significativa entre o diagnóstico de TP atual e níveis mais elevados de IL-6 em comparação aos pacientes com TP em remissão. Não foram encontrados níveis séricos significativamente diferentes entre os dois grupos para as demais citocinas. Os resultados são discutidos como potenciais mediadores para a relação entre TP e DCV no futuro. Diante do impacto das DCV na saúde global, e os esforços despendidos principalmente pelos países desenvolvidos para reduzi-lo, os dados apresentados apontam para a necessidade crescente de colaboração entre os pesquisadores de duas áreas de grande importância estratégica: a psiquiatria e a cardiologia – no intuito de entender as complexidades envolvidas nessa relação e, principalmente, fatores de risco modificáveis que possam ser alvo de intervenções mais específicas. Intervenções preventivas conjuntas podem, portanto, ter papel fundamental na melhora dos desfechos de ambas as condições nas próximas décadas. / Given the frequently observed cardiovascular features in panic disorder (PD), such as heart pounding, tachicardia, chest pain and palpitations, and considering that so much attention has been directed towards the increased risk for cardiovascular diseases (CVD) in the context of anxiety disorders as a whole recently, it is intriguing that so little effort has been addressed to investigate common aspects between both so far. Article 1, which is a selective commentary about the findings of recent research that found important associations between anxiety symptoms and incident coronary heart disease, is developed within this context. It discusses limitations of previous studies, especially regarding investigation of anxiety disorders. Furthermore, it explores the inflammatory nature of atherosclerosis and plausibility for the association between PD and CVD by means of elevated serum levels of certain cytokines in individuals with PD compared to healthy controls. Not only this, but also the relatively recent discovery of the so-called “inflammatory reflexes” pinpoints a finely adjusted interplay among nervous, imune, endothelial and endocrine systems. Finally, alternative methods for investigating arterial disease progression are suggested, which may be less time and cost demanding. The potential relationship between anxiety symptoms and unhealthy lifestyle was investigated in article 2, that reports a significant association between higher levels of somatic anxiety and low levels of physical activity. Notwithstanding, higher levels of somatic anxiety were also the most important predictors of low physical activity in a multivariate model. The paper discusses the role of different symptomatic dimensions as risk markers for the development of CVD. In article 3, FMD, a method of assessing atherosclerosis suggested in article 1, is used in order to investigate the presence of subclinical disease in 78 individuals of the cohort of patients followed-up for the treatment of PD within the anxiety disorders outpatients unit of HCPA. Severity measures of anxiety assessed via HAM-A in previous interviews (median = 8.68 years ago) were recovered. Although no significant associations have been found between FMD and current PD, HAM-A severity obtained during the first assessment independently predicted higher incidences of atherosclerosis, evidenced by a poorer current FMD, even after adjusting for confounders. Furthermore, the same study investigated serum levels of the cytokines IL-6, TNF- α and IL-10. A significant association was found between higher levels of IL-6 and current PD when compared to remitted PD. No significant differences were found between groups for the other cytokines. Finally, results are considered as potential mediators of the relationship between PD and CVD in the future. In face of CHD impact on global health, and efforts directed mainly by developed countries in order to reduce it, data presented herein point out for the growing need of collaboration between two areas of strategic importance: psychiatry and cardiology – in order to understand the complex relationship between both, especially modiafiable risk factors that may be potential targets for more specific interventions. Therefore, joint preventive interventions can aid in obtaining better outcomes for conditions of both areas in the next decades.
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Impacto do tratamento do Helicobacter pylori na ansiedade e depressão em pacientes dispépticos funcionaisMilbradt, Tobias Cancian January 2013 (has links)
Background – A associação da infecção pela bactéria Helicobacter pylori com algumas doenças gástricas, como por exemplo, a úlcera gástrica e o câncer gástrico, é bem definida. No entanto, a associação da bactéria com outras doenças, especialmente extragástricas não está estabelecida. Métodos – Foi realizada avaliação da ansiedade e depressão e pesquisa do Helicobacter pylori com endoscopia em participantes de um estudo que avaliou os efeitos da erradicação do Helicobacter pylori sobre a dispepsia funcional. Pacientes com infecção por Helicobacter pylori dispepsia funcional foram randomizados para receber omeprazol, amoxicilina e claritromicina (grupo antibiótico) ou omeprazol mais placebo (grupo controle) por 10 dias. Os pacientes foram avaliados na baseline e 12 meses após. O principal desfecho do estudo foi avaliar a mudança no status de ansiedade e depressão após 12 meses nos dois grupos. Resultados – Foram incluídos 234 pacientes, 115 no grupo antibiótico e 119 no grupo controle. As informações do Hospital Anxiety and Depression Scale e pesquisa da bactéria foram obtidas de 213 pacientes (91,03%) na visita de 12 meses. Com respeito à avaliação da ansiedade após 12 meses os resultados foram: no grupo antibiótico 66,3%(69/104) não modificaram o status da ansiedade, 13,5% (14/104) que não apresentavam passaram a apresentar ansiedade, 20,2%(21/104) que apresentavam ansiedade passaram a não apresentar; no grupo controle 70,6% (77/109), 7,3% (8/109) e 22,0% (24/109) respectivamente. Resultando em um valor de P de 0,340. Quanto a depressão após 12 meses os resultados foram: no grupo antibiótico 71,2%(74/104) não modificaram o status da depressão, 18,3% (19/104) que não apresentavam passaram a apresentar depressão, 10,6%(11/104) que apresentavam depressão passaram a não apresentar; no grupo controle 69,7% (76/109), 10,1% (11/109) e 20,2% (22/109) respectivamente. Resultando em um valor de P de 0,057. Conclusão – Não foi observada relação estatística significativa entre o tratamento do Helicobacter pylori e a mudança de status de ansiedade e depressão nos sujeitos. / Background – The association of infection due to Helicobacter pylori bacteria with some gastric diseases, such as gastric ulcer and gastric cancer, is well defined. However, the association of the bacterium with other diseases, especially extra gastric ones, is not. Methods – We evaluated anxiety and depression and the presence of Helicobacter pylori through endoscopy, in subjects who participated in a study assessing the effects of Helicobacter pylori eradication, in functional dyspepsia. Subjects with Helicobacter pylori infection, suffering functional dyspepsia, were randomized to receive omeprazol, amoxicillin and claritromicin (antibiotic group) or omeprazol plus placebos (control group) during 10 days. Subjects were evaluated at baseline and after 12 months. The main outcome of the study was to assess the anxiety and depression change of status, after 12 months, in both groups. Results – We included 234 subjects: 115 in the antibiotic group and 119 in the control group. We obtained HADS information and bacteria research from 213 subjects (91.03%) at the 12 months visit. Regarding the 12-month anxiety assessment the results were: 66.3% (69/104) did not modify the anxiety status, 13.5% (14/104) who did not present previous signs of anxiety began showing signs of anxiety and 20.2% (21/104) who presented anxiety, ceased to present the condition in the antibiotic group; in the control group the results was 70.6% (77/109), 7.3% (8/109) and 22.0% (24/109) respectively, resulting in a P value of 0,340. As for depression, after 12 months, the results were: 71.2% (74/104) did not modify the depression status, 18.3% (19/104) who did not present previous signs of anxiety began showing signs of depression and 10.6% (11/104) who presented depression, ceased to present the condition in the antibiotic group; in the control group the results was 69.7% (76/109), 10.1% (11/109) and 20.2% (22/109) respectively, resulting in a P value of 0,057. Conclusion – No significant statistical value was observed between the treatment for Helicobacter pylori and the changing status of anxiety and depression in the subjects.
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Efeitos do tratamento com lítio e metilfenidato sobre a ansiedade e o comportamento alimentarOliveira, José Menna January 2010 (has links)
Esta tese investiga os efeitos do tratamento com lítio e metilfenidato sobre parâmetros comportamentais e bioquímicos, e possíveis mecanismos associados ao ganho de peso induzido pelo tratamento com lítio. Ratos Wistar foram alimentados com ração contendo lítio (um protocolo que leva a litemia entre 0,6 e 1,2mEq/L) e receberam administrações intraperitoneais de metilfenidato na dose de 5mg/Kg. Observou-se um efeito do metilfenidato aumentando a atividade locomotora e as reações de orientação na tarefa do campo aberto, e reduzindo o tempo de imobilidade na tarefa do nado forçado, o que não foi influenciado pelo tratamento com lítio. Quando as duas substâncias foram administradas concomitantemente, observou-se um aumento no tempo gasto na área central do campo aberto. Não houve efeito significativo sobre medidas de estresse oxidativo. Observou-se um efeito do lítio aumentando as expressões de prazer em resposta à estimulação gustativa com sabor doce, aumentando o consumo de alimento doce e de ração normal e reduzindo a massa de tecido adiposo marrom abdominal. O tratamento com metilfenidato reduziu o efeito do lítio sobre o tecido adiposo. Conclui-se que a hiperatividade induzida por metilfenidato não apresenta validade preditiva como modelo de mania, que a administração conjunta de lítio e metilfenidato pode ter efeito ansiolítico na clínica, que um efeito neurotóxico do metilfenidato e neuroprotetor do lítio não podem ser demonstrados com o protocolo utilizado. Além disso, uma maior sensibilidade a estímulos gustativos hedônicos, levando a maior ingestão alimentar de alimentos hipercalóricos pode estar envolvida no ganho de peso com tratamento com lítio. / These studies were undertaken to investigate the effects of treatment with methylphenidate and lithium on behavioral and biochemical parameters, and possible mechanisms associated with lithium-induced weight gain. Male Wistar rats were fed with a lithium containing diet (a protocol that leads to serum levels between 0.6 and 1.2 mEq/L) and received intraperitoneal administration of methylphenidate at a dose of 5mg/kg. Methylphenidate treatment increased locomotor activity and rearings in the open field, and reduced the immobility time in the forced swimming task, whithout influence of lithium treatment. When the two substances were administered concomitantly, there was an increase in time spent in the central area of open field. There was no significant effect on measures of oxidative stress. We observed an effect of lithium increasing the expressions of pleasure in response to sweet taste, increasing the consumption of sweet food and normal food and reducing the abdominal brown adipose tissue. Methylphenidate treatment reduced the effect of lithium on adipose tissue. We conclude that hyperactivity induced by methylphenidate has no predictive validity as a model of mania, combined administration of lithium and methylphenidate may have anxiolytic effects, and neurotoxicity with methylphenidate and neuroprotection with lithium cannot be demonstrated with the protocol used. An increased sensitivity to gustatory hedonic stimuli, leading to increased food intake, may be involved in weight gain with lithium treatment.
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Participação dos sistemas adenosinérgico e glutamatérgico no efeito ansiolítico dos derivados da guanina em ratosAlmeida, Roberto Farina de January 2012 (has links)
Os transtornos de ansiedade estão entre os mais prevalentes de todos os transtornos mentais no mundo. Estão associados a sofrimento subjetivo e prejuízo na qualidade de vida dos pacientes. Porém os mecanismos fisiopatológicos da ansiedade ainda necessitam de muita investigação. Recentemente, nosso grupo demonstrou que a administração sistêmica de GMP é capaz de induzir um efeito típico ansiolítico em ratos, contudo, o mecanismo de ação deste efeito ainda não foi esclarecido. Assim, no presente estudo buscamos investigar os mecanismos envolvidos no efeito ansiolítico do GMP, além de avaliar o potencial efeito ansiolítico da guanosina (GUO), e explorar o envolvimento do sistema adenosinérgico e glutamatérgico nos efeitos observados. Nossos resultados evidenciam que o GMP é capaz de promover efeito típico ansiolítico quando a administração é central, aumentar os níveis de GUO e adenosina (ADO) no liquor quando sua administração é intraperitoneal (i.p.). Ainda, observamos que a administração i.p. de GUO possui efeito típico ansiolítico, aumentando apenas os níveis de ADO no liquor. Com isso, demonstramos que a administração de GUO foi capaz de diminuir os níveis de glutamato no liquor, sem alterar a captação de glutamato em regiões do cérebro relacionadas com a ansiedade. Por fim, mostramos que o pré-tratamento com cafeína foi capaz de abolir o efeito ansiolítico da GUO e parcialmente bloquear a diminuição dos níveis de glutamato no liquor. Como conclusão, este estudo fornece novas evidências sobre o mecanismo de ação do GMP e da GUO, e mostra que o efeito ansiolítico pode estar relacionado com a modulação do sistema adenosinérgico e glutamatérgico. / Anxiety disorders represent the most common worldwide psychiatric diseases but nowadays there is no satisfactory strategy to their treatment without severe adverse effects. Recently, we demonstrated that a systemic administration of GMP induces anxiolytic-like effect in rats but its mechanism of action remains unclear. In the present study we aimed to investigate the mechanisms insights into how GMP induces anxiolytic-like effects and further explored the anxiolytic potential of guanosine (GUO) and the involvement of the adenosinergic and glutamatergic system on those effects. Our results showed that GMP induces anxiolytic-like behaviors centrally and increases cerebrospinal fluid (CSF) CSF GUO and adenosine (ADO) levels 60 min after a systemic administration. Furthermore, systemic administration of GUO produced anxiolytic-like behaviors but enhance only CSF ADO level 60 min after administration. In addition, GUO treatment decreased CSF glutamate level but did not change glutamate uptake in brain regions related to anxiety. Moreover, the pre administration of CAF abolished GUO anxiolytic-like effects and partially blocked GUO effects on CSF glutamate level. In summary, the present work presents the anxyolitic effects of GMP and GUO and provides new evidence that these effects seem to be related to the modulation of adenosinergic and glutamatergic systems.
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