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Apoio social e índice de massa corporal: um estudo de base populacional / Social support and body mass index: a population based study

Debora França dos Santos 27 March 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A obesidade é uma condição de saúde que representa risco para uma série de mudanças fisiológicas e sociais ao indivíduo. O aumento de sua prevalência tanto no mundo quanto na população brasileira é considerado como um dos maiores problemas de saúde pública. A obesidade é associada com múltiplos fatores, como biológicos, individuais, ambientais e sociais, e a importância dos fatores sociais vêm sendo largamente discutida. O apoio social, que possui como uma de suas definições, a percepção de recursos disponibilizados por outros indivíduos no auxílio ao enfrentamento de situações adversas é um dos fatores sociais associados com obesidade e outros desfechos de saúde. Este constructo é um fator amplamente documentado que vem se mostrando ligado a vários desfechos de saúde nos últimos trinta anos, no entanto, existe uma lacuna sobre sua relação com o índice de massa corporal. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo estudar avaliar a associação entre as dimensões de apoio social e o IMC em indivíduos residentes no município de Duque de Caxias. A variável desfecho foi o IMC e as variáveis independentes, as quatro dimensões do apoio social (afetiva, material, emocional/informação e de interação social positiva). O estudo foi composto por uma amostra de 1465 indivíduos, entre 20 e 59 anos de idade, oriundos de uma pesquisa transversal de base populacional, chamada Grupo de Pesquisas sobre Segurança Alimentar e Nutricional em Duque de Caxias SANDUC. O IMC foi calculado a partir das aferições de peso e altura realizadas por entrevistadores treinados. O instrumento utilizado para avaliar o apoio social foi elaborado para o Medical Outcomes Study (MOS), tendo sido previamente adaptado para o português e validado para a população brasileira. O modelo estatístico utilizado foi a regressão linear múltipla e as análises foram realizadas através do programa SAS versão 9.3, levando em conta o fator de ponderação e o desenho de amostra complexa. Pouco mais da metade dos indivíduos eram do sexo feminino (54,94%) e a prevalência de obesidade em torno de 27,1% entre as mulheres (IC 95%: 22.4 31.8) e 16,0% (IC 95%: 12.4 19.7) entre os homens. Com relação ao apoio social, a média dos escores das dimensões situou-se entre 84 e 90 pontos, para as mulheres e para os homens, respectivamente. Entre os homens não houve associação estatisticamente significativa entre as dimensões do apoio social e o IMC (apoio afetivo: β= -0.81 e p=0.16; apoio material: β= 0.20 e p=0.72; apoio emocional/informação: β= -0.29 e p=0.61; apoio de interação social positiva: β= -0.23 e p=0.72). Porém, entre as mulheres, tanto o apoio afetivo quanto o apoio de interação social positiva mostraram associação negativa com o IMC (apoio afetivo: β= -1.02 e p=0.04; apoio de interação social positiva: β= -1.18 e p=0.01). O presente estudo sugere que, entre as mulheres, ocorre associação inversa entre o apoio social, especificamente o apoio afetivo e o de interação social positiva, e o índice de massa corporal. / Obesity is a health condition that represents a risk to a wide range of physiological and social changes on individuals life. The increase in the prevalence of obesity both in world and in Brazilian population is considered one of the major public health problems. Obesity is associated with multiple factors, such as biological, individual, environmental and social and the importance of the socials factors has been widely discussed. Social support, which has as one of its definitions, the perception of available resources provided by others individuals to face adverse situations is one of the social factors associated with obesity and other health outcomes. This concept is a well-documented factor linked to many health outcomes over the past thirty years, nevertheless, there is a gap about its relation with body mass index (BMI). Within this context, the present study has the aim to assess an association between social support dimensions and BMI in individuals resident in the city of Duque de Caxias. Our hypothesis is that lower levels of social support are linked to highest BMI. The main outcome was BMI and the predictors were the four dimensions of social support (affective, material, emotional/information and positive interaction). This study was based on a sample of 1465 adults, from 20 to 59 years old, from a cross-sectional population-based survey called Grupo de Pesquisas sobre Segurança Alimentar e Nutricional em Duque de Caxias SANDUC. BMI was calculated from the measurements of height and weight taken by trained interviewers. The instrument used to assess social support has been developed for the Medical Outcomes Study (MOS), having been previously adapted to the Portuguese and validated for the Brazilians. The statistical model used was multiple linear regression and the statistical analyses were performed using SAS version 9.3 for survey data and took into account the weighting factor and complex sampling design. About half of the subjects were female (54.94%) and the prevalence of obesity was 27% (CI 95%: 22.4 31.8) among women and 16,0% (CI 95%: 12.4 19.7) among men. In relation to social support, the mean of the scores of the dimensions stood at 84 and 90 points, for women and for men, respectively. Among men there was no association statistically significant between the dimensions of social support and BMI (affective support: β= -0.81 and p=0.16; material support: β= 0.20 and p=0.72; emotional/information support: β= -0.29 and p=0.61; positive interaction support: β= -0.23 and p=0.72). Although, among women, both affective support and support positive interaction were negatively associated with BMI (affective support: β= -1.02 and p=0.04; positive interaction support: β= -1.18 and p=0.01). The present study suggests that among women occurs inverse association between social support, specifically affective support and positive interaction support, and the BMI.
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M?es de neonatos pr?-termo hospitalizados: avalia??o do apoio social e da sintomatologia ansiog?nica

Dantas, Maihana Maira Cruz 30 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:38:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MaihanaMCD_DISSERT.pdf: 1228263 bytes, checksum: 06b292599f80f7a7bac214c8e404039f (MD5) Previous issue date: 2012-04-30 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Social support is an important factor throughout one s life, especially in times of crisis. Premature delivery can be considered a crisis, followed by neonatal hospitalization. This type of birth is associated with elevated anxiety, representing risks to maternal mental health and mother-infant relationship. This research aims to investigate whether a relationship exists between perceived social support and the expression of anxiety in mothers of premature, hospitalized newborns. This is a cross-sectional, correlational study, conducted during the period of April to October 2011, using a convenience sample. The sample consisted of seventy mothers with preterm, hospitalized newborns and seventy mothers of full-term newborns. The instruments used were the State-Trait Anxiety Inventory and the Social Support Scale. The results demonstrated a weak negative relationship between intensity-State Anxiety and emotional support as well as a negative relationship in intensity between low to moderate-Trait Anxiety, social support and its dimensions (material support, emotional, information, interaction positive social and emotional). These suggest that the better the perception of social support, the less severe anxiogenic symptoms will be, and the converse is also true. It is noteworthy, therefore, the importance of social support, as well as the importance of health professionals to be aware not only of the physical health of the newborn, but also the psychosocial aspects that pervade the context of preterm birth followed by hospitalization / O apoio social ? um aspecto relevante durante toda a vida, em especial nos per?odos de crise. Como momento de crise, destaca-se o parto prematuro, seguido da hospitaliza??o do neonato. Este tipo de nascimento est? associado a ?ndices elevados de ansiedade, representando riscos ? sa?de ps?quica materna e ? rela??o m?e-beb?. O objetivo desta pesquisa ? investigar se existe rela??o entre o apoio social percebido e a express?o de sintomas de ansiedade em m?es de rec?m-nascidos prematuros hospitalizados. Trata-se de um estudo correlacional de corte transversal, realizado durante o per?odo de abril a outubro de 2011, sendo adotado o tipo amostra por conveni?ncia. Esta foi constitu?da por setenta m?es acompanhantes de rec?m-nascidos pr?-termo hospitalizados e setenta m?es de beb?s a - termo. Os instrumentos utilizados foram o Invent?rio de Ansiedade Tra?o-Estado e a Escala de Apoio Social. Os resultados demonstraram rela??o negativa de intensidade fraca entre a Ansiedade-Estado e o apoio emocional, bem como rela??o negativa de intensidade fraca a moderada entre a Ansiedade-Tra?o, o apoio social e suas dimens?es: (apoio material, emocional, de informa??o, intera??o social positiva e afetivo). Estes sugerem que quanto melhor a percep??o de apoio, menos intensa ? a sintomatologia ansiog?nica, sendo o inverso tamb?m verdadeiro. Destaca-se, portanto, a relev?ncia do apoio social neste contexto, bem como a import?ncia dos profissionais de sa?de n?o enfatizarem apenas a sa?de f?sica do neonato, mas tamb?m os aspectos psicossociais que perpassam o nascimento prematuro seguido de hospitaliza??o
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Depressão materna e comportamento de crianças: estressores, práticas parentais positivas e suporte social / Maternal depression and child behaviour: stressors, positive parenting practices and social support

Ana Paula Casagrande Silva 09 April 2015 (has links)
A depressão materna é reconhecida como uma adversidade ao comportamento infantil. O estudo se insere em lacunas apontadas pela literatura quanto à necessidade de abordar, de forma combinada, múltiplas condições contextuais de risco e proteção associadas à depressão materna. Objetivou-se identificar condições de risco e de proteção para problemas comportamentais de crianças que convivem com a depressão materna, em comparação a crianças que convivem com mães sem transtornos psiquiátricos, focalizando estressores, práticas parentais positivas e suporte social, e as possíveis associações entre essas variáveis. Avaliou-se 100 díades mães-crianças, distribuídas em dois grupos: G1 50 díades mães-crianças, cujas mães apresentaram história de depressão recorrente; e G2 50 díades mães-crianças, cujas mães não apresentaram transtornos psiquiátricos. A identificação das mães participantes foi feita junto a serviços de saúde de Ribeirão Preto - SP, e as crianças, de ambos os sexos, com idade entre sete e 12 anos, foram identificadas por meio de suas mães. Procedeu-se à coleta de dados com mães e crianças em situação individual face a face. As mães responderam aos seguintes instrumentos: (a) Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV; (b) Questionário Geral; (c) Questionário de Capacidades e Dificuldades; (d) Inventário de Recursos do Ambiente Familiar; (e) Escala de Eventos Adversos; (f) Escala de Adversidade Crônica e (g) Entrevista com Roteiro Semi-Estruturado para a avaliação de estressores, práticas parentais positivas e suporte social. As crianças responderam ao teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e ao Teste do Desempenho Escolar. Os instrumentos foram codificados conforme as normas técnicas e as entrevistas foram transcritas e codificadas, tendo por referência categorias pré-definidas. Para a análise dos dados, utilizou-se: Teste Exato de Fisher, Teste t-Student, Análise de Regressão Logística Bivariada e Correlação de Pearson, adotando-se o nível de significância de p 0,05. Verificou-se nas comparações entre os grupos, que G1 apresentou significativamente mais indicadores de problemas comportamentais das crianças (x G1 = 15,12 e x G2 = 9,08), mais eventos adversos (x G1 = 14,08 e x G2 = 8,38), mais adversidades crônicas (x G1 = 3,92 e x G2 = 2,22), mais estressores no total (x G1 = 29,63 e x G2 = 17,91), menos recursos do ambiente familiar (x G1 = 57,76 e x G2 = 62,12), menos práticas parentais positivas envolvendo sensibilidade ao outro (x G1 = 70,00 e x G2 = 90,00) e menos suporte social no total (x G1 = 33,19 e x G2 = 37,14). Identificaram-se correlações moderadas e significativas dos problemas comportamentais das crianças de G1 com: estressores relacionados às crianças, suporte social total e proveniente da rede de apoio; e de G2 com: estressores total e referentes ao contexto geral, ao contexto familiar e relacionados às crianças, práticas parentais positivas total e envolvendo sensibilidade ao outro. Verificou-se a presença de múltiplas adversidades no ambiente familiar de convivência com a depressão materna, caracterizando um contexto com risco cumulativo, tendo o suporte social se caracterizado como uma condição de proteção para tais famílias. Considera-se que tais dados podem contribuir para o planejamento de estratégias de prevenção e intervenção em saúde mental materna e infantil. / Maternal depression is well-documented as a risk factor in the development of child behaviour. There is, however, a gap in the literature concerning multiple simultaneous influences of behavioural problems in children of depressed mothers. This study helps fill this gap by identifying multiple risk and protective factors with regards to behavioural problems in children of depressed mothers, relative to children of mentally healthy mothers. The study focused on stressors, positive parental practices, social support and possible correlations between these variables. One-hundred mother-child dyads took part in the study, divided in two groups: G1 50 child-mother dyads in which the mothers had a history of recurrent depression; and G2 50 child-mother dyads in which the mothers did not suffer from psychiatric disorders. Mothers, and by extension their children, were recruited from healthcare centres in the city of Ribeirao Preto SP. Children were aged between 6 and 12 years old. Mothers and children took part in individual face-to-face interviews. Mothers completed the following measures: (a) DSM-IV Structured Clinical Interview; (b) General Questionnaire; (c) Strengths and Difficulties Questionnaire; (d) Family Environment Resources Inventory; (e) Adverse Events Scale; (f) Chronic Adversity Scale; (g) Semi-structured interview to assess stress factors, positive parental practices, and social support. Children, in turn, completed the Ravens Colourful Progressive Matrices Scale and the School Performance Test. Scales were coded according to technical norms and interviews were transcribed and analysed in accord with previously defined codes. Data analysis was conducted using Fishers Exact Test, Students t- test, Bivariate Logistic Regression, and Pearson Correlation. Results revealed that, as compared to G2, G1 showed a higher frequency of childrens behavioural problems (x G1 = 15.12 and x G2 = 9.08), more adverse events (x G1 = 14.08 e x G2 = 8.38), greater frequency of chronic adversities (x G1 = 3.92 and x G2 = 2.22), more stress factors in general (x G1 = 29.63 and x G2 = 17.91), less resources in the family environment (x G1 = 57.76 and x G2 = 62.12), less positive parental practices concerning social sensitivity (x G1 = 70.00 and x G2 = 90.00), and generally less social support (x G1 = 33.19 and x G2 = 37.14). The frequency of behavioural problems in G1 was positively correlated with stressors concerning the children. Notably, both greater social support in general and support provided by the social network were correlated with fewer problem behaviours for the same group. Similarly, stressors were positively correlated with behavioural problems in G2. Finally, greater frequency of positive parental practices, in particular those reflecting sensitivity to others, were related to fewer behavioural problems in G2. These results point to the presence of multiple adversities in a family environment of maternal depression, which characterizes a context of cumulative risk. However, social support emerged as a protective factor for these families. These results can inform the design of intervention and prevention strategies in the context of maternal and infant mental health.
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Apoio social para dependentes do álcool / Social support for alcohol dependent individuals.2007.

Ana Lígia Oliva 07 December 2007 (has links)
O consumo abusivo do álcool e suas conseqüências vêm aumentando significativamente, constituindo sério problema para a saúde pública. Esses problemas representam alto custo social e comprometem diversas áreas da saúde. O presente estudo é do tipo descritivo e tem como objetivo identificar o apoio social para dependentes do álcool e analisar suas relações. A amostra foi composta por 50 usuários, cadastrados, e em atendimento no Centro de Atenção Psicossocial -Álcool e Drogas - CAPS ad.II, de Ribeirão Preto, com diagnóstico de síndrome de dependência do álcool. Para a coleta de dados foi utilizado questionário estruturado com perguntas fechadas, dividido em três partes: as informações sociodemográficas, o teste de identificação do uso do álcool (Audit) e o instrumento de apoio social Medical Outcomes Study (MOS). Resultados: 43(86%) do sexo masculi no, 26(46%) solteiros, 26(52%) adultos, faixa etária entre 30 e 49 anos, com baixo nível de escolaridade 31(62%), pois tinham o ensino fundamental completo ou incompleto, e 21(42%) estavam desempregados. Com relação ao uso do álcool, 44(88%) apresentaram níveis de provável dependência, ou dependência, do álcool, e 31(62%) iniciaram o uso do álcool na adolescência, entre 12 e 18 anos. Referente ao apoio social (apoio material, apoio afetivo mais interação social positiva, apoio emocional mais apoio de informação) de um modo geral, observou-se que os usuários apresentaram apoio social baixo, quando comparados os tipos de apoio, encontrou-se associação entre apoio afetivo e interação social positiva e a faixa etária, principalmente na idade de 50 anos, pois a chance de não terem apoio é 15 vezes maior quando comparado aos mais jovens. Os achados do presente estudo apontam para o desenvolvimento de programas direcionados a fortalecer o apoio social durante e após o tratamento do uso abusivo o álcool. / Binge drinking and its consequences have been increasing significantly, thus becoming a serious health problem. Such problems represent a high social cost and they adversely affect several health sectors.The present descriptive study aims to identify social support among alcohol dependent individuals and evaluate their association. The sample consisted of fifty alcohol users who signed up for treatment at the Center for Psychosocial Attention- Alcohol and Drugs (CAPS ad.II) in Ribeirão Preto, diagnosed with Alcohol Dependence Syndrome. For data collection, a questionnaire, divided into three parts, containing closed ended questions on social demographic information, the Alcohol Use Identification Test (Audit), and the Social Support Instrument Medical Outcomes Study (MOS) was used.RESULTS: 43 (86%) of the subjects were male, 26 (52%) were single, 26 (52%) were adults between thirty and forty nine years old with low educational level (they had not completed elementary school), and 21 (42%) were unemployed. As for alcohol use, 44 (88%) of the subjects presented level of probable dependence or alcohol dependence and 31 62%) started using alcohol between the age of twelve or eighteen. As regards social support, (material support, affective support plus positive social interaction, emotional support plus information support) subjects were found to count on low social support. When types of support were compared, an association between affective support and positive social interaction and age group emerged, mainly around the age of 50, for this age group is one fifteenth times as likely to count on social support when compared with younger subjects. These findings present indicators for the development of programs aiming to strengthen social support during and after binge drinking treatment.
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Adolescência e maternidade: analisando a rede social e o apoio social / Adolescence and motherhood: understanding the social network and social support

Iara Falleiros Braga 03 February 2012 (has links)
Estudo qualitativo que objetivou analisar a rede social e o apoio social, disponíveis e acessíveis, durante a maternidade, na adolescência. Participaram da pesquisa 20 adolescentes que estavam vivenciando a maternidade, em um distrito de saúde em um município, no interior de São Paulo. Para a coleta de dados, utilizaram-se entrevistas semiestruturadas, diário de campo e a elaboração de um mapa de rede. Os resultados foram agrupados, de acordo com a análise de conteúdo temática, em quatro núcleos temáticos. \"Tendo o apoio da minha mãe, já tá bom\"; \"Depois que eu descobri, fiz o pré-natal certinho\"; \"Não, não trabalho e nem estudo\" e \"Foi difícil, mas foi bom\". O núcleo temático \"Tendo o apoio da minha mãe, já tá bom\" evidenciou a família, principalmente a mãe sendo fonte central do apoio social. Este núcleo também traz outras relações significativas para as adolescentes, como os amigos e o companheiro. O núcleo \"Depois que eu descobri, fiz o pré-natal certinho\" expressa o acesso à rede de serviços de saúde, principalmente os de tecnologia dura, que foi concretizado à medida que as adolescentes usufruíram as tecnologias para a realização do pré-natal. O núcleo \"Não, não trabalho e nem estudo\" revela as fragilidades da rede e do apoio social, principalmente as redes institucionais, que não conseguem fortalecer seus serviços, para dar o apoio social necessário à maternidade na adolescência. O último núcleo \"Foi difícil, mas foi bom\" relativiza a denotação negativa da experiência da maternidade na adolescência, trazendo novas percepções e sentidos dessa experiência, mesmo diante das dificuldades. Consideramos que compreender a rede social e o apoio que nela flui pode potencializar as condições de vida das adolescentes que vivenciam a maternidade. Entretanto o estudo revelou falhas na articulação da rede social, não havendo comunicação entre os serviços e as ações desenvolvidos em diversos setores, tais como educação, saúde e assistência social. Neste escopo, a articulação dos serviços é importante para transformar o quadro de fragilidades e vulnerabilidades. Esperamos que as discussões apresentadas neste estudo possam subsidiar a elaboração de ações intersetoriais, com base na integralidade, a partir das necessidades das adolescentes, com vistas à melhoria da qualidade de vida e à efetivação de seus direitos. / Qualitative research that aimed to analyze the available and accessible social network and social support during motherhood in adolescence. 20 adolescents living motherhood in a health district located in a town from the state of São Paulo took part on the research. Semi structured interviews, field notes and the development of a network map were used for the data collection. The results were grouped in four thematic nuclei, according to a theme-based content analysis. \"Having my mother\'s support is enough\"; \"After I found out, I did my prenatal care right\"; \"No, I don\'t work and I don\'t study\"; and \"It was hard, but it was good\". The thematic nucleus \"Having my mother\'s support is enough\" evidenced family, and especially the mother, as the main source of social support. This nucleus also brings other significant relationships to the adolescents, as friends and their partners. The nucleus \"After I found out, I did my prenatal care right\" expresses the access to the heath service network, especially the hard technology ones, which were achieved as the adolescents used technologies for their prenatal care. The nucleus \"No, I don\'t work and I don\'t study\" reveals the fragilities of both the social network and the social support, especially the institutional networks, unable to provide their services concerning the necessary social support for adolescent motherhood. The last nucleus, \"It was hard, but it was good\" puts the negative denotation of the experience of adolescent motherhood on perspective, bringing new perceptions and meanings for this experience, even facing the difficulties. We consider that understanding the social network and the support flowing through it may potentiate the living conditions of those teenagers experiencing motherhood. However, the study revealed flaws on the articulation of the social network, lacking communication between services and actions developed in several sectors, such as education, health and social work. In this scope, the articulation of services is important for transforming the situation of fragilities and vulnerabilities. We hope that the discussions presented on this study may subsidize the elaboration of inter-sector actions, based on integrality and considering the adolescents\' necessities, aiming both to improve their life quality and to carry out their rights.
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Prevalência do uso de álcool e outras drogas entre escolares da rede pública de ensino de Uberaba - MG: fatores de risco e de proteção / Prevalence of alcohol and other drugs among students public schools of Uberaba-MG: risk and protective factors.

Andrea Ruzzi Pereira 22 June 2015 (has links)
OBJETIVOS GERAIS: Avaliar a prevalência de problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas entre estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental das escolas públicas municipais de Uberaba MG. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - descrever e analisar: o estilo parental adotado pelos pais dos adolescentes, de acordo com a percepção do responsável participante; o estilo parental adotado pelos pais e mães, de acordo com a percepção dos adolescentes; a autoestima dos adolescentes; o apoio social percebido pelos adolescentes; verificar se há correlação entre estilo parental, autoestima, apoio social e problemas associados ao uso de drogas entre os adolescentes participantes da pesquisa. METODOLOGIA: Pesquisa transversal, descritiva correlacional de abordagem quantitativa. O estudo envolveu 685 participantes, sendo 347 adolescentes, de ambos os sexos, alunos do 8° e 9° anos do ensino fundamental de escolas municipais de Uberaba-MG e 338 responsáveis por esses adolescentes. A coleta de dados ocorreu em 2013, por meio dos instrumentos: DUSI - Drug Use Screening Inventory; Escala de Autoestima de Rosenberg; Escalas de Exigência e Responsividade Parental versões para adolescentes e para pais e/ou responsáveis; Critério de Classificação Econômica Brasil; e Social Support Appraisals (SSA- REDUZIDA). As variáveis dependentes são todas do tipo ordinal, sendo realizados testes e medidas de correlação do tipo Não Paramétrico. RESULTADOS: A maioria dos participantes eram meninas de 14 anos (38,62%). Os adolescentes relataram uso de várias substâncias, com maior uso de: álcool (52,9%), tabaco (10,08%), tranquilizantes (6,15%) anfetaminas (4,25%), e maconha (3,46%) nos últimos 30 dias que antecederam a pesquisa. O estilo parental predominante adotado pelos pais/responsáveis foi o autoritativo, mas a percepção que os pais têm sobre ele não tem associação com a prevalência e com os problemas relacionados ao uso de drogas. O estilo autoritativo também predominou na percepção dos filhos. O estilo parental materno tem associação com o uso de drogas pelos filhos, sendo os estilos permissivos e negligentes mais associados ao uso de álcool combinado com drogas ilícitas; o autoritário e o autoritativo tem o maior número de filhos abstêmios, mas parece associar-se ao uso de drogas ilícitas. Os pais e as mães são mais exigentes com filhos mais jovens, o que é um fator de proteção ao uso de substâncias. O apoio social de todas as fontes analisadas é percebido como muito baixo pelos participantes, sendo os professores a melhor fonte e a família a que provê menor apoio. Os adolescentes têm em sua maioria autoestima positiva, mas não há correlação entre autoestima e o risco do uso de drogas, o que sugere que adolescentes com autoestima positiva e negativa estão igualmente suscetíveis ao uso e abuso delas. CONCLUSÃO: reforça-se a necessidade de que as políticas públicas sobre drogas sejam realmente efetivadas e que haja um trabalho para compreensão de que não há quantidade segura para o uso por adolescentes; que o álcool é a droga de acesso às outras substâncias, mas por si só já é a droga que mais traz prejuízos físicos, psíquicos e sociais. / GENERAL OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of problems related to alcohol and other drugs among students in 8th and 9th grades of elementary education of public school in Uberaba - MG. SPECIFIC OBJECTIVESTo describe and analyze: the parenting style adopted by the parents of the adolescents, according to the perception of these parents; the parenting style adopted by parents, according to the adolescents\' perception; the self-esteem of adolescents; the social support perceived by the adolescents; as well as check for correlation between parenting style, self-esteem, social support and problems associated with drug use among the study adolescents participants. METHODS: Cross-sectional correlational descriptive study of quantitative approach. The study involved 685 participants, 347 adolescents of both sexes, from 8th and 9th years of elementary education at public schools in Uberaba-MG and 338 responsible for these adolescents. Data collection took place in 2013, through the instruments: DUSI - Drug Use Screening Inventory; Rosenberg Self-Esteem Scale; Scales Exigency and Responsiveness Parental versions for teenagers and parents and / or guardians; Economic Classification Criterion Brazil; and Social Support Appraisals (SSALOW). The dependent variables are all the ordinal type and tests and measures correlation were performed by nonparametric tests. RESULTS: Most of the participants were girls 14 years old (38.62%). Adolescents reported use of various substances in the 30 days preceding the survey: alcohol (52.9%), tobacco (10.08%), tranquilizers (6.15%) amphetamines (4.25%), and marijuana (3.46 %). The predominant parental style adopted by parents / guardians was authoritative, but the perception that parents have about it is not associated with the prevalence and problems related to drug use. The authoritative style also prevailed in the perception of children. The maternal parenting style is associated with drug use by children, and the permissive and neglectful styles most associated with the use of alcohol combined with illicit drugs; the authoritarian and authoritative has the largest number of abstainers children, but appears to be associated with the use of illicit drugs. Parents are more demanding with younger children, which is a protective factor against substance use. Social support is perceived as too low by the participants, the best source being teachers. Family provides the lowest support. Teenagers have mostly positive self-esteem, but there is no correlation between self-esteem and the risk of drug use, suggesting that adolescents with positive self-esteem and negative are also susceptible to the use and abuse them. CONCLUSION: it is reinforced the need for really effective public policies on drugs and the facts that there is a long path to understanding that there is no safe amount of drugs for use by adolescents; that alcohol promotes access to other substances, but by itself is the drug that brings more physical, psychological and social damage.
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"A dinâmica familiar de um grupo de mulheres com câncer de mama" / Family Dynamics of a group of women with breast cancer

Raquel Gabrielli Biffi 25 April 2003 (has links)
O diagnóstico do câncer de uma maneira geral, em particular do câncer de mama, tem o potencial de provocar desequilíbrio psicosocial não somente nas pessoas acometidas pela doença, mas também no contexto familiar. Assim, objetivou-se neste estudo identificar as percepções de familiares sobre a dinâmica familiar após o câncer de mama, bem como as diferenças quanto: composição familiar, gênero, idade, nível educacional e ocupação. O estudo seguiu as premissas da pesquisa tipo exploratória-descritiva. Participaram do estudo 23 familiares constituintes de 10 famílias de mulheres com câncer de mama. Utilizou-se como procedimento metodológico para coleta de dados, entrevistas individuais gravadas e transcritas na íntegra. Analisaram-se os dados por meio de análise de conteúdo, buscando identificar unidades temáticas relacionadas às dimensões da dinâmica familiar, conforme descrito por Barnhill. Os resultados revelaram que os familiares independente da idade, nível educacional e ocupação, mostraram aspectos positivos da dinâmica familiar. Quanto ao gênero feminino, este na visão dos maridos e filhos coloca-se em posição de destaque na reorganização da unidade familiar. Os achados mostraram que o câncer de mama em um membro familiar tem a capacidade de provocar alterações na dinâmica familiar; por outro lado, as famílias utilizaram potenciais de cada membro, em particular, na busca da estabilidade familiar. / The diagnosis of cancer, in general, and of breast cancer in particular has the potential to cause a psychosocial instability not only in the person with the disease, but also in the family context. Therefore, the author aimed at identifying the perceptions of family members about the family dynamics after breast cancer, as well as the differences regarding: family composition, gender, age, literacy level and occupation. This was an exploratory and descriptive research with 23 family members of 10 families of women with breast cancer. In order to collect data, the author used individual interviews that were recorded and transcribed. Data were analyzed through content analysis, aiming at identifying the thematic units related to the family dynamics as described by Barnhill. The results revealed that the family members, independently of their age, literacy level and occupation, showed positive aspects of the family dynamics. Regarding the feminine gender, this in the view of husband and children was placed in an important position in the reorganization of the family unit. The findings showed that the breast cancer in a family member causes alterations in the family dynamics and, on the other hand, the families use the potentials of each member, in particular, in the search for family stability.
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Apoio social e rede social às famílias de crianças com câncer / Social support and social network for families of children with cancer

Iara Cristina da Silva Pedro 17 January 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi identificar, na perspectiva dos membros das famílias de crianças com câncer, a rede e os tipos de apoio social dessa clientela, de acordo com as experiências relacionadas à fase da doença que estavam vivendo: fase de crise, crônica e terminal. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentado no referencial teórico da enfermagem familiar na promoção de saúde. Participaram da pesquisa todos os membros de três famílias que possuíam uma criança com câncer, a qual fazia acompanhamento num hospital-escola do interior do Estado de São Paulo, totalizando 15 participantes. Para a coleta de dados, utilizamos entrevistas em profundidade, diário de campo e leitura de prontuários, além do uso do genograma e ecomapa. A análise dos dados foi feita por meio da análise de conteúdo. Os resultados foram agrupados, para cada família estudada, nos apoios emocional, instrumental, informativo, de reforço e espiritual/religioso, variando de intensidade, conforme a fase da doença. Na fase de crise, os principais foram os apoios instrumental e emocional; na crônica, o emocional; na fase terminal, tivemos: o instrumental, no período pré-terminal, e o espiritual e de reforço, no período de resolução da perda. A rede social mais significativa foi constituída pelos familiares mais próximos, mas outros componentes também contribuíram para a formação da teia de relações as quais compuseram essa rede, tais como a família estendida, a comunidade e o hospital. Ao identificar a rede e o apoio social dessa clientela, o pesquisador forneceu subsídios para a sistematização do conhecimento científico, favorecendo a prática e a pesquisa da enfermagem familiar. Espera-se, com este estudo, contribuir para uma avaliação mais ampla das necessidades de apoio social de crianças com câncer e seus familiares, particularmente em seus ajustes à trajetória da doença, com ênfase na promoção da saúde. / This research aimed to identify, from the perspective of family member of children with cancer, these clients\' social network and social support types, according to the experiences related to the disease phase they were going through: crisis, chronic and terminal phase. A descriptive study with a qualitative approach was carried out, based on the theoretical framework of family nursing in health promotion. Research participants included all members of three families that had a child with cancer, who was under follow-up at a teaching hospital in the interior of São Paulo State, totaling 15 participants. For data collection, in-depth interviews were used, as well as a field diary and patient file reading, besides the genogram and the ecomap. Data were analyzed through content analysis. For each family under study, the results were grouped into emotional, instrumental, informational, appraisal and spiritual/religious support, ranging in intensity according to the disease phase. In the crisis phase, the main supports were instrumental and emotional; emotional in the chronic phase; in the terminal phase: instrumental support in the pre-terminal period, and spiritual and appraisal support in the period of solving the loss. The most significant social network was constituted by the closest relatives, but other components also contributed to the formation of the network of relationships that made up this network, such as the extended family, the community and the hospital. By identifying these clients\' network and social support, the researcher supported to systemization of scientific knowledge, favoring family nursing practice and research. It is expected that this study will contribute to a broader assessment of social support needs of children with cancer and their relatives, particularly in their adjustments to the disease course, emphasizing health promotion.
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A família com filhos e sua rede : impacto da rede de apoio social nas relações familiares e na saúde mental dos cuidadores

Seibel, Bruna Larissa January 2016 (has links)
Esta tese de doutorado investigou o impacto longitudinal da rede de apoio social da família sobre as relações intrafamiliares e a saúde mental dos cuidadores. Para compreender aspectos contextuais e processuais, considerando mudanças/constâncias ao longo do ciclo vital, utilizou-se como aparato teórico a Abordagem Bioecológica do Desenvolvimento Humano. Este estudo é um recorte de uma pesquisa longitudinal, iniciada em 1999 com 148 famílias residentes do bairro Vila Jardim, Porto Alegre. Dados coletados em 1999, 2004 e 2009 foram analisados a partir de estatísticas descritivas, testes qui-quadrado, testes t de Student e Proportional Odds Model. Foram utilizados um questionário de auto-relato sobre saúde mental, a escala Global Assessment of Relational Functioning (GARF) para avaliar funcionamento familiar, o inventário Parental Bonding sobre vínculo parental, e uma escala de cinco pontos sobre rede de apoio social. Os achados indicaram que a rede de apoio da família é um recurso significativo do contexto para o estabelecimento de relações intrafamiliares adequadas e para a saúde mental dos cuidadores ao longo do ciclo vital. / This dissertation investigates the longitudinal impact of social support on family relationships and caregivers mental health. To understand contextual and procedural aspects, considering changes / constancies throughout the life cycle, the theoretical frame used in this study was the Bioecological Theory of Human Development. This study is part of a longitudinal research, developed since 1999 with 148 families living in the Vila Jardim neighborhood, in Porto Alegre city. Data collected in 1999, 2004 and 2009 were analyzed using descriptive statistics, chi-square test, t test and Proportional Odds Model. It was used a self-report questionnaire on mental health, the Global Assessment of Relational Functioning Scale (GARF), the Parental Bonding Inventory, and a five-point scale of social support. The findings indicated that social support is a significant contextual resource for establishment of appropriate intra-family relationships and caregivers mental health through the life cycle.
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Adolescência e maternidade: analisando a rede social e o apoio social / Adolescence and motherhood: understanding the social network and social support

Braga, Iara Falleiros 03 February 2012 (has links)
Estudo qualitativo que objetivou analisar a rede social e o apoio social, disponíveis e acessíveis, durante a maternidade, na adolescência. Participaram da pesquisa 20 adolescentes que estavam vivenciando a maternidade, em um distrito de saúde em um município, no interior de São Paulo. Para a coleta de dados, utilizaram-se entrevistas semiestruturadas, diário de campo e a elaboração de um mapa de rede. Os resultados foram agrupados, de acordo com a análise de conteúdo temática, em quatro núcleos temáticos. \"Tendo o apoio da minha mãe, já tá bom\"; \"Depois que eu descobri, fiz o pré-natal certinho\"; \"Não, não trabalho e nem estudo\" e \"Foi difícil, mas foi bom\". O núcleo temático \"Tendo o apoio da minha mãe, já tá bom\" evidenciou a família, principalmente a mãe sendo fonte central do apoio social. Este núcleo também traz outras relações significativas para as adolescentes, como os amigos e o companheiro. O núcleo \"Depois que eu descobri, fiz o pré-natal certinho\" expressa o acesso à rede de serviços de saúde, principalmente os de tecnologia dura, que foi concretizado à medida que as adolescentes usufruíram as tecnologias para a realização do pré-natal. O núcleo \"Não, não trabalho e nem estudo\" revela as fragilidades da rede e do apoio social, principalmente as redes institucionais, que não conseguem fortalecer seus serviços, para dar o apoio social necessário à maternidade na adolescência. O último núcleo \"Foi difícil, mas foi bom\" relativiza a denotação negativa da experiência da maternidade na adolescência, trazendo novas percepções e sentidos dessa experiência, mesmo diante das dificuldades. Consideramos que compreender a rede social e o apoio que nela flui pode potencializar as condições de vida das adolescentes que vivenciam a maternidade. Entretanto o estudo revelou falhas na articulação da rede social, não havendo comunicação entre os serviços e as ações desenvolvidos em diversos setores, tais como educação, saúde e assistência social. Neste escopo, a articulação dos serviços é importante para transformar o quadro de fragilidades e vulnerabilidades. Esperamos que as discussões apresentadas neste estudo possam subsidiar a elaboração de ações intersetoriais, com base na integralidade, a partir das necessidades das adolescentes, com vistas à melhoria da qualidade de vida e à efetivação de seus direitos. / Qualitative research that aimed to analyze the available and accessible social network and social support during motherhood in adolescence. 20 adolescents living motherhood in a health district located in a town from the state of São Paulo took part on the research. Semi structured interviews, field notes and the development of a network map were used for the data collection. The results were grouped in four thematic nuclei, according to a theme-based content analysis. \"Having my mother\'s support is enough\"; \"After I found out, I did my prenatal care right\"; \"No, I don\'t work and I don\'t study\"; and \"It was hard, but it was good\". The thematic nucleus \"Having my mother\'s support is enough\" evidenced family, and especially the mother, as the main source of social support. This nucleus also brings other significant relationships to the adolescents, as friends and their partners. The nucleus \"After I found out, I did my prenatal care right\" expresses the access to the heath service network, especially the hard technology ones, which were achieved as the adolescents used technologies for their prenatal care. The nucleus \"No, I don\'t work and I don\'t study\" reveals the fragilities of both the social network and the social support, especially the institutional networks, unable to provide their services concerning the necessary social support for adolescent motherhood. The last nucleus, \"It was hard, but it was good\" puts the negative denotation of the experience of adolescent motherhood on perspective, bringing new perceptions and meanings for this experience, even facing the difficulties. We consider that understanding the social network and the support flowing through it may potentiate the living conditions of those teenagers experiencing motherhood. However, the study revealed flaws on the articulation of the social network, lacking communication between services and actions developed in several sectors, such as education, health and social work. In this scope, the articulation of services is important for transforming the situation of fragilities and vulnerabilities. We hope that the discussions presented on this study may subsidize the elaboration of inter-sector actions, based on integrality and considering the adolescents\' necessities, aiming both to improve their life quality and to carry out their rights.

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