• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 189
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 194
  • 107
  • 57
  • 48
  • 47
  • 42
  • 41
  • 29
  • 29
  • 27
  • 26
  • 26
  • 25
  • 24
  • 24
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
181

"Estudo anatômico comparativo entre o retalho escapular e o retalho perfurante da artéria toracodorsal" / Comparative anatomical study between the thoracodorsal artery perforator flap and the scapular flap

Luís Henrique Ishida 16 August 2006 (has links)
Desde a primeira descrição do retalho perfurante de artéria toracodorsal (TAP), sua indicação tem sido questionada por se tratar de um retalho de características semelhantes aos retalhos fasciocutâneos escapulares baseados na artéria circunflexa escapular, que são bem conhecidos e reprodutíveis. Este estudo visa comparar características anatômicas destes dois retalhos, distinguindo-os para uma melhor indicação. Adicionalmente o estudo visa estudar o posicionamento do pedículo perfurante do retalho TAP. Vinte e um pares de retalhos (TAP e escapular) foram dissecados simultaneamente em cadáveres frescos. Os músculos latíssimo do dorso e redondo maior foram seccionados e os dois retalhos foram retirados em peça única. O comprimento do pedículo, diâmetro externo da artéria e da veia, espessura da derme e espessura do tecido celular subcutâneo de ambos os retalhos foram avaliados e comparados de forma pareada. A localização dos pedículos dos retalhos foi avaliada em ambos os retalhos. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente através do teste t de Student. O retalho TAP apresentou um pedículo com média de 16,95 cm de comprimento, sendo 50% maior que o do retalho escapular (p<0,05). A espessura média da derme foi 2,12 mm, sendo 42% mais fina do que a do retalho escapular; e a do tecido subcutâneo foi 1,37 cm, sendo 28% mais fina do que a do retalho escapular (p<0,05). O pedículo do retalho TAP apresentou artéria com diâmetro médio de 3,14 mm e veia com diâmetro médio de 3,03 mm, enquanto o pedículo do retalho escapular apresentou artéria com diâmetro médio de 3,33 mm e veia com diâmetro médio de 2,95mm, ambos sem diferenças estatísticas. Nas dissecções estudadas, todos os pedículos dos retalhos escapulares se localizavam no “espaço triangular”. Já a localização dos pedículos perfurantes do retalho TAP não apresentou nenhum parâmetro constante. O estudo demonstrou que, apesar de se localizarem em sítios anatômicos adjacentes, o retalho TAP possui um pedículo mais longo e sua pele é mais fina do que o retalho escapular. Por outro lado, o posicionamento do pedículo do retalho escapular é constante, enquanto o pedículo perfurante do retalho TAP possui localização variável. / Indication of the thoracodorsal artery perforator (TAP) flap has been questioned because its characteristics are similar to those of scapular flaps based on the scapular circumflex artery. The scope of this study is to compare the anatomic features of these two flaps, differentiating them for a better indication. Twenty-one pairs of flaps (TAP and scapular) were dissected simultaneously in fresh cadavers. The length of the pedicles, thickness of the arteries and veins of the pedicles, and the thickness of the dermis and subcutaneous tissue of the flaps were assessed and compared. The position of the pedicles of both flaps was evaluated. The average length of the TAP flap pedicle was 16.95 cm, and it was 50% longer than the scapular flap (p<0.05). The mean thickness of the dermis was 2.12 mm and of the subcutaneous tissue 1.37 cm, respectively 42% and 28% thinner than the scapular flaps (p<0.05). No significant difference was evident between the thicknesses of the pedicles. The TAP arterial pedicle was 3.14 mm and the venous one 3.03 mm. The scapular flap demonstrated a 3.33 mm arterial pedicle and 2.95 mm for the venous one. The evaluation of the position of the pedicle of the scapular flap was constant; on the other hand, the perforator pedicle of the TAP flap did not show any constant anatomical parameter. The study revealed that although the TAP flap and the scapular flap lie in adjacent anatomical areas, the TAP flap has a longer pedicle and a thinner skin; their vascular pedicles have similar thickness; though the position of the thoracodorsal perforator pedicle is variable, when compared with the scapular flap.
182

Alterações vasculares em pacientes com doença renal crônica com hiperparatiroidismo secundário / Vascular changes in chronic renal disease patients with secondary hyperparathyroidism

Valéria Aparecida da Costa Hong 30 September 2008 (has links)
Fundamentos: Hiperparatiroidismo secundário (HPT2), hiperfosfatemia e produto cálcio x fósforo elevado são associados com doença cardiovascular (DCV) em pacientes com doença renal crônica (DRC). Um papel mais direto exercido pelo PTH neste contexto é controvertido. O objetivo deste estudo foi avaliar como o PTH, cálcio, fósforo e produto cálcio x fósforo interagem para influenciar a função e estrutura vascular de pacientes com DRC com níveis diferentes de PTH e graus diversos de HPT2. Mais especificamente, nós procuramos verificar se o efeito do PTH sobre o sistema vascular ocorre via alterações nos níveis de cálcio e fósforo ou do estresse oxidativo. Métodos: A reatividade vascular das artérias musculares e as características morfofuncionais das artérias de condução foram determinadas em 31 pacientes com DRC tratados por hemodiálise (46 ± 13 anos de idade, 65% do sexo masculino, 48% caucasóides, 52% afro-brasileiros, em tratamento por hemodiálise por 67 meses, PTH 541 ± 389 [mediana 472, intervalo 81 1437], Ca 10,3 ± 1,0, P 6,0 ± 1,5, Ca x P 62 ± 15) e em 22 controles normais. O diâmetro da artéria braquial foi determinado por ultra-sonografia vascular de alta resolução em condições basais, depois de hiperemia reativa (vasodilatação mediada por fluxo, VMF, dependente do endotélio) e após administração de nitrato, um dilatador de ação direta sobre o músculo liso arterial (vasodilatação independente do endotélio, VIE). A rigidez e as características anatômicas das artérias elásticas foram determinadas na carótida e na aorta. Estresse oxidativo, um fator associado à disfunção endotelial, foi avaliado pela dosagem plasmática das espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Resultados: Comparados aos controles tanto a VMF (6,0 ± 4,3% versus 11,3 ± 4,5%) como a vasodilatação independente do endotélio (11,9 ± 7,7% versus 19,1 ± 6,4%) estavam significativamente reduzidas nos pacientes com DRC (p < 0,01). A VMF correlacionou-se negativamente com o PTH (r = - 0,429, p < 0.05) e com a idade (r = -0,365, p = 0,04) e positivamente com a vasodilatação independente do endotélio (r = 0,483, p < 0,01). Na análise multivariada, apenas PTH (p = 0,009) foi o preditor independente de disfunção endotelial. Cálcio, fósforo, produto cálcio x fósforo, albumina, pressão arterial, duração da diálise, hematócrito e lípides não influenciaram a VMF nos pacientes. A distensão da carótida correlacionou-se negativamente e independentemente de outros fatores com o produto cálcio x fósforo (r = - 0,565, p = 0,003) e com a idade (r = - 0,627, p = 0,003), mas não foi influenciada pelo PTH. A velocidade de onda de pulso correlacionou-se apenas com a idade (r = 0,544, p = 0,003). O estresse oxidativo foi mais elevado nos pacientes que nos controles (2,63 ± 0,51 nmoles/mL versus 1,49 ± 0,43 nmoles/mL, p < 0,001). Entre os pacientes o estresse oxidativo não se correlacionou com a reatividade vascular ou com as variáveis das artérias de condução. No entanto, no conjunto formado por pacientes e controles observamos uma correlação negativa do TBARS com a VMF (r = -0,56, p < 0,001) e positiva com a pressão arterial sistólica (r = 0,48, p < 0,001). Conclusão: Na DRC, o PTH tem efeito adverso sobre a reatividade vascular, possivelmente interferindo com a função endotelial, enquanto que a distensão das grandes artérias elásticas é influenciada negativamente pelo produto cálcio x fósforo e idade, porém não pelo PTH. Os resultados sugerem a existência de um mecanismo duplo de agressão vascular no HPT2: um efeito endotelial mediado pelo PTH e um efeito média/adventicial ligado a alterações do metabolismo mineral / Background: Secondary hyperparathyroidism (2HPT), hyperphosphataemia and a high calcium x phosphorus product are associated with cardiovascular disease (CVD) in patients with chronic kidney disease (CKD). A more direct role played by parathormone (PTH) in this context is controversial. The purpose of this study was to evaluate how PTH, calcium, phosphorus and calcium x phosphorus product interact to influence vascular structure and function of patients with different levels of PTH and varying degrees of 2HPT. Specifically, our purpose was verify whether calcium, phosphorus and oxidative stress are involved on the effects of PTH on the vascular system. Methods: Vascular reactivity of the muscular arteries and the morpho-functional characteristics of condutance vessels were determined in 31 patients with CKD treated by hemodialysis (46 ± 13 years of age, 65% males, 48% Caucasians, 52% African- Brazilians, in haemodialysis treatment for 67 months, PTH 541 ± 389 [median 472, range 81 - 1437], Ca 10.3 ± 1.0, P 6.0 ± 1.5, Ca x P 62 ± 15) and in 22 normal controls. The diameter of the brachial artery was determined by vascular high-resolution ultrasound on baseline, after reactive hyperemia (flow-mediated vasodilation, FMD, dependent of the endothelium) and after administration of nitrate, a dilator of direct action on the smooth muscle blood (vasodilation independent of the endothelium, VIE). The stiffness and the anatomical features of elastic arteries were determined in the carotid artery and aorta. Oxidative stress, a factor associated with endothelial dysfunction, was evaluated by the level of plasma thiobarbituric acid-reactive species (TBARS). Results: Compared to the controls, both the FMD (6.0 ± 4.3% versus 11.3 ± 4.5%) as well as VIE (11.9 ± 7.7% versus 19.1 ± 6.4 %) were significantly reduced in patients with CKD (p <0.01). The FMD was negatively correlated with PTH (r = - 0429, p <0.05) and with age (r = -0365, p = 0.04) and positively with the endothelium-independent vasodilation (r = 0483, p < 0.01). In the multivariate analysis, only PTH (p = 0009) was an independent predictor of endothelial dysfunction. Calcium, phosphorus, calcium x phosphorus product, alkaline phosphatase, albumin, blood pressure, duration of dialysis, hematocrit and lipids did not influence the FMD. The distension of the carotid artery was negatively correlated the calcium x phosphorus product (r = - 0565, p = 0003) and with age (r = - 0627, p = 0003), but was not influenced by PTH . Pulse wave velocity correlated only with age (r = 0544, p = 0003). Oxidative stress was higher in patients than in controls (2.63 ± 0.51, nmoles/ml versus 1.49 ± 0.43 nmoles/ml, p <0001) and correlated with FMD (r = - 0,56, p< 0,001) and systolic blood pressure (r = 0,48, p < 0,001) in the totality of individuals (patients and controls). Conclusion: In CKD, PTH adversely affects vascular reactivity, possibly by interfering with endothelial function, while large vessel distension is influenced by the calcium x phosphorus product and age, but not by PTH. This result suggests a dual mechanism of vascular aggression in vascular 2HPT: an endothelial effect mediated by PTH and a media/adventitial effect linked to alterations of mineral metabolism
183

Restrição proteica materna e alteração do desenvolvimento das artérias coronárias em camundongos / Maternal protein restriction and modification of the development of coronary arteries in mice

Geraldo de Oliveira Silva Junior 14 October 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O desenvolvimento da programação fetal é considerado um importante fator de risco para doenças não-transmissíveis da vida adulta, incluindo doença cardíaca coronariana. Com o objetivo de investigar a associação entre nutrição materna e o desenvolvimento das artérias coronárias (AC) em embriões de camundongos estadiados; embriões de camundongos C57BL/6 nos estádios de 16-23 foram retirados de mães alimentadas com dietas de proteína normal (NP) ou de baixa proteína (LP), e as AC foram estudadas. Embora os embriões LP possuam massa corporal menor, entretanto tinham taxas de crescimento cardíaco maior, quando comparados com os embriões NP. O Plexo subepicárdico foi observado no início do período pós-somítico (estádio 16) de embriões NP, enquanto que nos embriões LP apenas no estádio 17 (P <0,01), persistindo até o estádio 18 (P <0,01). As artérias coronárias foram detectadas inicialmente no estádio18 dos embriões NP, já nos embriões LP foram encontradas a partir do estádio 19 (P <0,01). Núcleos apoptóticos foram observados em torno do anel aórtico peritruncal no estádio 18 em embriões NP e LP. Células FLK1+ (Fetal Liver Kinase 1 = VEGFr2 = Vascular Endothelial Growth Factor Receptor 2) apresentaram uma distribuição homogênea nos embriões NP já no estádio 18, enquanto uma distribuição semelhante nos embriões LP foi visto apenas nos estádios 22 e 23. A restrição proteica materna em camundongos leva a um atraso no crescimento do coração no período embrionário modificando o desenvolvimento do plexo peritruncal subepicárdica e diminuindo a taxa de apoptose na região do futuro orifício coronariano. / Programming of fetal development is considered to be an important risk factor for non-communicable diseases of adulthood, including coronary heart disease (CHD). Aiming to investigate the association between maternal nutrition and the development of the coronary arteries (CA) in staged mice embryos, C57BL/6 mice embryos from stages 16 to 23 were taken from mothers fed a normal protein (NP) or low protein (LP) diet, and the CA were studied. Although the LP embryos had lower masses, they had faster heart growth rates when compared to the NP embryos. The subepicardial plexuses were observed earlier in the NP embryos (stage 20) than in the LP ones (stage 22) (P<0.01). Apoptotic nuclei were seen around the aortic peritruncal ring beginning at stage 18 in the NP and LP embryos. FLK1+ (fetal liver kinase 1 = VEGFr2 or vascular endothelial growth factor receptor 2) cells had a homogeneous distribution in the NP embryos as early as stage 18, whereas a similar distribution in the LP embryos was only seen at stages 22 and 23. Maternal protein restriction in mice leads to a delay in the growth of the heart in the embryonic period modifying the development of the subepicardial peritruncal plexus and the apoptosis in the future coronary orifice region.
184

Restrição proteica materna e alteração do desenvolvimento das artérias coronárias em camundongos / Maternal protein restriction and modification of the development of coronary arteries in mice

Geraldo de Oliveira Silva Junior 14 October 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O desenvolvimento da programação fetal é considerado um importante fator de risco para doenças não-transmissíveis da vida adulta, incluindo doença cardíaca coronariana. Com o objetivo de investigar a associação entre nutrição materna e o desenvolvimento das artérias coronárias (AC) em embriões de camundongos estadiados; embriões de camundongos C57BL/6 nos estádios de 16-23 foram retirados de mães alimentadas com dietas de proteína normal (NP) ou de baixa proteína (LP), e as AC foram estudadas. Embora os embriões LP possuam massa corporal menor, entretanto tinham taxas de crescimento cardíaco maior, quando comparados com os embriões NP. O Plexo subepicárdico foi observado no início do período pós-somítico (estádio 16) de embriões NP, enquanto que nos embriões LP apenas no estádio 17 (P <0,01), persistindo até o estádio 18 (P <0,01). As artérias coronárias foram detectadas inicialmente no estádio18 dos embriões NP, já nos embriões LP foram encontradas a partir do estádio 19 (P <0,01). Núcleos apoptóticos foram observados em torno do anel aórtico peritruncal no estádio 18 em embriões NP e LP. Células FLK1+ (Fetal Liver Kinase 1 = VEGFr2 = Vascular Endothelial Growth Factor Receptor 2) apresentaram uma distribuição homogênea nos embriões NP já no estádio 18, enquanto uma distribuição semelhante nos embriões LP foi visto apenas nos estádios 22 e 23. A restrição proteica materna em camundongos leva a um atraso no crescimento do coração no período embrionário modificando o desenvolvimento do plexo peritruncal subepicárdica e diminuindo a taxa de apoptose na região do futuro orifício coronariano. / Programming of fetal development is considered to be an important risk factor for non-communicable diseases of adulthood, including coronary heart disease (CHD). Aiming to investigate the association between maternal nutrition and the development of the coronary arteries (CA) in staged mice embryos, C57BL/6 mice embryos from stages 16 to 23 were taken from mothers fed a normal protein (NP) or low protein (LP) diet, and the CA were studied. Although the LP embryos had lower masses, they had faster heart growth rates when compared to the NP embryos. The subepicardial plexuses were observed earlier in the NP embryos (stage 20) than in the LP ones (stage 22) (P<0.01). Apoptotic nuclei were seen around the aortic peritruncal ring beginning at stage 18 in the NP and LP embryos. FLK1+ (fetal liver kinase 1 = VEGFr2 or vascular endothelial growth factor receptor 2) cells had a homogeneous distribution in the NP embryos as early as stage 18, whereas a similar distribution in the LP embryos was only seen at stages 22 and 23. Maternal protein restriction in mice leads to a delay in the growth of the heart in the embryonic period modifying the development of the subepicardial peritruncal plexus and the apoptosis in the future coronary orifice region.
185

Associação dos achados morfofuncionais cardíacos, renais e vasculares com as alterações do índice tornozelo-braço em pacientes hipertensos diabéticos / Association of cardiac, renal and vascular morphological and functional findings with changes in ankle brachial index in diabetic hypertensive patients

Pompeu Filho, José Carlos Jucá 12 August 2015 (has links)
Introdução: Inúmeros estudos estabeleceram correlações entre o índice tornozelo-braço (ITB), um marcador de aterosclerose subclínica, e o prognóstico cardiovascular em diferentes populações. No entanto, poucos estudos avaliaram a correlação entre os valores do ITB e lesões cardiovasculares e renais, exclusivamente, em pacientes com hipertensão arterial e diabetes. Objetivo: Estudar a prevalência de alterações morfofuncionais cardíacas, carotídeas, retinianas e renais de acordo com a presença ou não de valores de ITB alterados (ITB <= 0,9 ou ITB > 1,4) em pacientes hipertensos com diabetes tipo 2. Métodos: Foram incluídos no estudo 99 pacientes hipertensos diabéticos com idade entre 50 e 80 anos. A aferição do ITB foi realizada em todos os pacientes por método validado e estes foram classificados em Grupo 1 (ITB normal, n = 49) ou Grupo 2 (ITB alterado, n =50). Todos os pacientes foram submetidos, em até 06 meses, à realização de ecodopplercardiograma, ultrassonografia de carótidas, retinografia colorida, aferição da taxa de filtração glomerular (TFG) e da albuminúria de 24h. Os pacientes foram analisados para a ocorrência ou não de um desfecho-composto ecocardiográfico que incluiu alterações morfológicas e funcionais cardíacas relevantes para a prática clínica. Os pacientes dos grupos 1 e 2 foram também comparados quanto à prevalência de placas carotídeas com ou sem repercussão hemodinâmica, TFG < 60 ml/mim/m2, albuminúria de 24h > 30mg e presença ou não de retinopatia. Por fim, foram comparadas as frequências médias das seguintes lesões de órgãos-alvo de ambos os grupos, considerando-se valor unitário para a presença de cada uma delas: hipertrofia do ventrículo esquerdo, retinopatia hipertensiva, TFG < 60 ml/min/m2 e estenose da artéria carótida interna > 50% do seu diâmetro. Resultados: A média de idade dos pacientes foi 65,4 ± 7 anos, sendo 61,6% deles do sexo feminino. A presença de níveis elevados de pressão arterial sistólica (153,4 ± 18 versus 170 ± 26 mmHg), de albuminúria de 24h > 30mg (55,3% versus 82,6%) e de TFG < 60 ml/min/m2 (12,8% versus 33,3%) foi significativamente maior (p < 0.05) entre os pacientes do Grupo 2. O desfecho-composto ecocardiográfico foi mais prevalente no grupo 2 (84,0% versus 59,2%; p = 0,006) e a frequência média de lesões de órgãos-alvo também foi maior nos pacientes do grupo 2 (0,36 ± 0,31 versus 0,19 ± 0,19; p = 0,001). Análise por regressão logística binária revelou que o ITB foi uma das variáveis preditoras independentes para o desfecho-composto ecocardiográfico (OR = 3,43; IC 95% = 1,07 - 11,0; p = 0,04). A partir da análise por regressão linear obteve-se um modelo final no qual o ITB foi uma das três variáveis preditoras independentes para a estimativa da frequência média de lesões de órgãos-alvo com coeficiente beta = 13,22 (1,81 - 24,63), ao lado da idade e do infarto prévio. Conclusão: Nossos dados mostram que valores de ITB alterados estão associados à maior prevalência de lesões em órgãos-alvo, principalmente alterações ecocardiográficas, em pacientes com hipertensão arterial e diabetes / Introduction: A lot of studies have established strong correlations between the ankle-brachial index (ABI), a marker of subclinical atherosclerosis and cardiovascular prognosis in different populations. However, few studies have assessed the correlation between the values of the ABI and cardiovascular and renal lesions in patients with hypertension and diabetes. Objective: To study the prevalence of cardiac, carotid, renal and retinal morphological and functional changes according to the presence or not of altered ABI values (ABI <= 0.9 or ABI > 1.4) in hypertensive patients with type 2 diabetes. Methods: It was included 99 diabetic hypertensive patients aged between 50 and 80 years. The measurement of the ABI was performed in all patients by validated method and they were classified in Group 1 (normal ABI, n = 49) or group 2 (altered ABI, n = 50). All patients were submitted, up to 6 months, to Doppler echocardiography, carotid ultrasound, color retinography, assessment of glomerular filtration rate (GFR) and 24h albuminuria. Patients were analyzed for the occurrence or not of a composite echocardiographic outcome which included morphological and functional cardiac alterations relevant to clinical practice. Patients in groups 1 and 2 were compared regarding the prevalence of carotid plaques with or without hemodynamic repercussion, TFG < 60 ml/min/m2, 24h albuminuria > 30 mg and the presence or not of retinopathy. Finally, we compared the prevalence of mean frequency of the following end-organ lesions of both groups, considering unit value for each one: left ventricular hypertrophy, hypertensive retinopathy, TFG < 60 ml/min/m2 and internal carotid artery stenosis > 50%. Results: The mean age of the patients was 65.4 ± 7 years, with 61.6% of them female. The presences of elevated levels of systolic blood pressure (153.4 ± 18 versus 170.0 ± 26 mmHg), of 24h albuminuria > 30 mg (55.3% versus 82.6%) and TFG < 60 ml/min/m2 (12.8% vs. 33.3%) were significantly greater (p < 0.05) among the patients of Group 2. The composite echocardiographic outcome was more prevalent in Group 2 (84.0% versus 59.2%, p = 0.006) and the average frequency of subclinical injury of target organs was also greater in patients of Group 2 (0.36 ± 0.31 versus 0.19 ± 0.19; p = 0.001). Binary logistic regression analysis revealed that the ABI was one of the independent predictors of composite echocardiographic outcome (OR = 3.43; IC 95% = 1.07 - 11.0; p = 0.04). From the linear regression analysis it was obtained a final model in which the ABI was one of three independent predictors for the estimation of the average frequency of end-organ damage with ? coefficient = 13.22 (1.81-24.63), besides age and previous myocardial infarction. Conclusion: Our data demonstrates that changed ABI values are associated with higher prevalence of subclinical end-organ lesions, principally changes in echocardiographic parameters, in patients with hypertension and diabetes
186

"Estudo histopatológico comparativo de placentas oriundas de gestações com diástole zero ou reversa à dopplervelocimetria das artérias umbilicais" / Comparative histopathological study of placentas from pregnancies with absent or reversed end-diastolic velocity flow in the dopplervelocimetry of the umbilical arteries

Silva, Catia Cristine Chuba da 22 March 2004 (has links)
Com o intuito de estudar a histopatologia da placenta na insuficiência grave desse órgão, foram selecionados preparados histológicos de 140 placentas oriundas de gestações com diástole zero (DZ) ou diástole reversa (DR) à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, acompanhadas no Setor de Avaliação da Vitalidade Fetal da Clínica Obstétrica do HCFMUSP, de 1992 a 2000. Para tal fim, foram revisadas as lâminas histológicas arquivadas na Divisão de Anatomia Patológica do HCFMUSP. Em etapa inicial, foi efetuado um estudo descritivo das lesões encontradas e relatadas, em freqüência, no grupo de DZ e no grupo de DR. Na segunda etapa, os casos foram discriminados em cinco grupos, segundo uma classificação etiopatogênica, para cotejá-los aos aspectos clínicos como: idade gestacional (IG) no nascimento, ocorrência de restrição do crescimento fetal (RCF), peso do recém-nascido (RN) e peso da placenta. Em complemento, os grupos constituídos foram relacionados à gravidade da insuficiência placentária, confrontando-se os grupos de DZ e DR.A análise histopatológica demonstrou que o infarto viloso foi o tipo de lesão isolada mais freqüente, e que o Grupo 2 (Lesões envolvendo patologia vascular uteroplacentária e dano em vilosidades secundárias), foi o grupo etiopatogênico mais freqüente na população geral. Não houve correlação dos achados histológicos com a IG no nascimento, RCF e peso do RN. Nas placentas gravemente insuficientes (DR), a proporção de infartos vilosos, trombose intervilosa e as lesões pertencentes ao grupo 3 (lesões envolvendo coagulação) foi significativamente maior do que nas de gravidade menor (DZ). O conhecimento mais profundo dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos na insuficiência placentária, cujos reflexos se manifestam nos achados histopatológicos, são essenciais para a busca de novas alternativas para promover melhorias na condução desses casos, principalmente no que concerne à instituição de terapêutica específica e adequada. No presente trabalho ficou evidente a importância da presença de lesões envolvendo coagulação como marcadores de gravidade na insuficiência placentária. / Histological features of 140 placentas from pregnancies with absent or reversed end-diastolic velocity flow were selected for the study of placental histopathology in cases of severe failure of the organ. All the pregnancies were followed-up in the Fetal Surveillance Unit of the Department of Obstetrics - HC FMUSP, from 1992 to 2000. For this purpose, the review of the histological features archived in the Department of Pathology - HCFMUSP was performed. The first step of the process involved a descriptive study of the findings reported, in frequency, in the AEDVF and REDVF groups. In the following step, cases were separated into five groups, according to an etiopathogenic classification, for the purpose of comparing clinical aspects such as: gestational age at birth, occurrence of fetal growth restriction, newborn weight and placental weight.In addition, the correlation between those groups and the severity of placental insufficiency/failure was analyzed, and both groups of absent and reversed end-diastolic velocity flow were compared. The histopathological analysis showed that villous infarcts were the most frequent lesion found in the histological features, and Group 2 (lesions involving uteroplacental vascular pathology and secondary villous damage) was the most frequent etiopathogenic group in general population. No correlation was found between the histological findings and gestational age, fetal growth restriction and weight of the newborn. In those placentas in which severe failure was detected, the proportional rate of villous infarcts, intervillous thrombosis and lesions found in Group 3 (lesions involving coagulation) was significantly higher than in those with less severe failure (absent end-diastolic velocity flow). Further studies of the pathophysiological mechanisms of placental insufficiency which result in the histopathological findings are essential for improving the follow-up in those cases, principally when specific and appropriate therapy is considered. In this study, the importance of the presence of lesions presenting coagulation as markers of severity in the placental insufficiency is evident.
187

"Estudo histopatológico comparativo de placentas oriundas de gestações com diástole zero ou reversa à dopplervelocimetria das artérias umbilicais" / Comparative histopathological study of placentas from pregnancies with absent or reversed end-diastolic velocity flow in the dopplervelocimetry of the umbilical arteries

Catia Cristine Chuba da Silva 22 March 2004 (has links)
Com o intuito de estudar a histopatologia da placenta na insuficiência grave desse órgão, foram selecionados preparados histológicos de 140 placentas oriundas de gestações com diástole zero (DZ) ou diástole reversa (DR) à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, acompanhadas no Setor de Avaliação da Vitalidade Fetal da Clínica Obstétrica do HCFMUSP, de 1992 a 2000. Para tal fim, foram revisadas as lâminas histológicas arquivadas na Divisão de Anatomia Patológica do HCFMUSP. Em etapa inicial, foi efetuado um estudo descritivo das lesões encontradas e relatadas, em freqüência, no grupo de DZ e no grupo de DR. Na segunda etapa, os casos foram discriminados em cinco grupos, segundo uma classificação etiopatogênica, para cotejá-los aos aspectos clínicos como: idade gestacional (IG) no nascimento, ocorrência de restrição do crescimento fetal (RCF), peso do recém-nascido (RN) e peso da placenta. Em complemento, os grupos constituídos foram relacionados à gravidade da insuficiência placentária, confrontando-se os grupos de DZ e DR.A análise histopatológica demonstrou que o infarto viloso foi o tipo de lesão isolada mais freqüente, e que o Grupo 2 (Lesões envolvendo patologia vascular uteroplacentária e dano em vilosidades secundárias), foi o grupo etiopatogênico mais freqüente na população geral. Não houve correlação dos achados histológicos com a IG no nascimento, RCF e peso do RN. Nas placentas gravemente insuficientes (DR), a proporção de infartos vilosos, trombose intervilosa e as lesões pertencentes ao grupo 3 (lesões envolvendo coagulação) foi significativamente maior do que nas de gravidade menor (DZ). O conhecimento mais profundo dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos na insuficiência placentária, cujos reflexos se manifestam nos achados histopatológicos, são essenciais para a busca de novas alternativas para promover melhorias na condução desses casos, principalmente no que concerne à instituição de terapêutica específica e adequada. No presente trabalho ficou evidente a importância da presença de lesões envolvendo coagulação como marcadores de gravidade na insuficiência placentária. / Histological features of 140 placentas from pregnancies with absent or reversed end-diastolic velocity flow were selected for the study of placental histopathology in cases of severe failure of the organ. All the pregnancies were followed-up in the Fetal Surveillance Unit of the Department of Obstetrics - HC FMUSP, from 1992 to 2000. For this purpose, the review of the histological features archived in the Department of Pathology - HCFMUSP was performed. The first step of the process involved a descriptive study of the findings reported, in frequency, in the AEDVF and REDVF groups. In the following step, cases were separated into five groups, according to an etiopathogenic classification, for the purpose of comparing clinical aspects such as: gestational age at birth, occurrence of fetal growth restriction, newborn weight and placental weight.In addition, the correlation between those groups and the severity of placental insufficiency/failure was analyzed, and both groups of absent and reversed end-diastolic velocity flow were compared. The histopathological analysis showed that villous infarcts were the most frequent lesion found in the histological features, and Group 2 (lesions involving uteroplacental vascular pathology and secondary villous damage) was the most frequent etiopathogenic group in general population. No correlation was found between the histological findings and gestational age, fetal growth restriction and weight of the newborn. In those placentas in which severe failure was detected, the proportional rate of villous infarcts, intervillous thrombosis and lesions found in Group 3 (lesions involving coagulation) was significantly higher than in those with less severe failure (absent end-diastolic velocity flow). Further studies of the pathophysiological mechanisms of placental insufficiency which result in the histopathological findings are essential for improving the follow-up in those cases, principally when specific and appropriate therapy is considered. In this study, the importance of the presence of lesions presenting coagulation as markers of severity in the placental insufficiency is evident.
188

Psoríase e aterosclerose subclínica avaliada pela espessura médio-intimal nas artérias carótidas por meio da ultrassonografia / Psoriasis and Subclinical Atherosclerosis assessed by measuring intima-media thickness of the carotid arteries by ultrasound in large Brazilian sample

Sabbag, Cid Yazigi 26 July 2016 (has links)
Introdução: A psoríase é uma doença sistêmica crônica, inflamatória e imuno- mediada, que afeta a pele, vasos e sistema osteomuscular. A inflamação é um fator de risco importante para a aterosclerose, e a psoríase está associada com risco aumentado de dislipidemia, diabetes, hipertensão, obesidade e esteato-hepatite não alcoólica. No entanto, o impacto da inflamação crônica sistêmica sobre a saúde vascular e aterosclerose permanece mal compreendido. Objetivos: Analisar a associação entre psoríase e aterosclerose subclínica com uma medição não invasiva, avaliada no ramo das artérias carótidas, usando a espessura médio-intimal (IMTc). O objetivo secundário foi comparar a IMTc entre os subgrupos psoríase: leve, moderada à psoríase/grave e artropática, com o grupo controle. Métodos: Neste estudo caso-controle transversal, 221 pacientes com psoríase (31,2% psoríase leve, 41,6% psoríase moderada/grave e 31,2% psoríase artropática) foram comparados com um grupo de 5.061 controles existentes recrutados a partir de um inquérito anterior (ELSA-Brasil HU-USP). Os critérios de inclusão compreendem os seguintes fatores: acima de 40 anos de idade para mulheres e 35 anos para homens; psoríase diagnosticada e clinicamente ativa, pelo menos há dois anos. Os critérios de exclusão foram: gravidez, presença de neoplasia, gota, artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico. Todos os participantes foram submetidos a exame médico, exame clínico e dados antropométricos recolhidos, bem como amostras de sangue para análise laboratorial. Em seguida, foram realizados exame de ultrassonografia das artérias carótidas direita e esquerda a fim de determinar IMTc. Ambos os lados analisados com média dos valores; quando aumentados foram utilizadas como um indicador da aterosclerose subclínica. Resultados: No grupo psoríase, o tempo médio de doença foi de 16 (± 13) anos. Em relação ao IMT da carótida (média dos lados direito e esquerdo), não observamos valores aumentados no grupo de psoríase, em comparação com o grupo controle, com os dados crus (P = 0,24 e P = 0,83, IMT esquerda e IMT direita, respectivamente). No entanto, quando o ajuste por sexo e idade (P = 0,038 e P < 0,0001, IMT para a esquerda e direita, respectivamente) e um ajuste multivariado para o risco cardiovascular, uma diferença significativa é encontrada (P = 0,028 e P < 0,0001, IMT esquerda e IMT direita, respectivamente) com valores mais elevados da carótida IMT no grupo de psoríase do que no grupo controle. Em consonância com isso, não foram observadas diferenças na IMT entre ameno, sub-grupos artrite psoriática moderado-grave e grupo controle (P = 0,50 e P = 0,52, respectivamente). Hipertensão, Hs CRP, IMC, HDL e LDL foram maiores nos pacientes com psoríase, em comparação com os controles (ambos p < 0,001). Conclusões: Na coorte brasileira, pacientes com psoríase apresentaram um perfil mais grave de fatores de risco cardiovascular do que os controles, em função do aumento da espessura da parede da artéria carótida encontrada nesses pacientes. O papel preciso da inflamação sistêmica crônica e outros fatores sobre a progressão da doença e comorbidades devem ainda ser elucidados . / Introduction: Psoriasis is a chronic systemic immune-mediated inflammatory disease affecting skin, vessels and osteomuscular system. Inflammation is an important risk-factor for atherosclerosis and psoriasis is associated with increased risk for dislipidemia, diabetes, hypertension, obesity and non-alcoholic steatohepatitis. However, the impact of chronic systemic inflammation on vascular health and atherosclerosis remains poorly understood. Objectives: To examine the association between psoriasis and subclinical atherosclerosis assessed at the carotid artery branch using a non-invasive measurement of the intima-media thickness (IMTc). The secondary objective was to compare the IMTc between psoriasis subgroups: mild, moderate / severe psoriasis and arthropathica with control group. Methods: In this cross-sectional case-control study, 221 psoriasis patients (31.2% mild psoriasis, 41.6% moderate-severe psoriasis and 31.2% arthritic psoriasis) were compared with a group of 5,061 existing controls recruited from a previous investigation (ELSA-Brasil HU-USP). Inclusion criteria were: 40 y of age for women and 35 y of age for men; psoriasis diagnosed and clinically active for at least 2 years. Exclusion criteria were: pregnancy, neoplasia, gout, rheumatic arthritis and systemic lupus erythematosus. All participants were submitted to medical screening, clinical examination and had anthropometric data collected as well as blood samples for laboratorial analysis. Then, they undertook an ultrasound scan of the right and left carotid arteries in order to determine IMTc. Both sides were averaged and increased values were used as an indicator of subclinical atherosclerosis. Results: The psoriasis group the mean disease time was 16±13 years. In relation to the carotid IMT (right and left sides averaged), we did not observe increased values in the psoriasis group as compared to the control group, with crude data (P = 0,24 and P = 0,83, IMT left and IMT right respectively). However, when adjusting by sex, age (P = 0,038 and P < 0,0001, IMT left and IMT right respectively) and a multivariate adjustment for cardiovascular risk, a significant difference is found (P = 0,028 and P < 0.0001, IMT left and IMT right respectively) with higher carotid IMT values in the psoriasis group than in the control group. In line with this, no differences were observed in the IMT between mild, moderate-severe, psoriatic arthritis sub-groups and control group (P = 0.50 e P = 0.52, respectively). Hypertension, Hs CRP, BMI, HDL and LDL were higher in psoriasis patients as compared to controls (both p < 0.001). Conclusions: In the Brazilian cohort, psoriasis patients presented a more severe profile of cardiovascular risk factors than controls, with increased carotid arterial wall thickness being found in these patients. The precise role of chronic systemic inflammation and other factors on disease progression and comorbidities are yet to be elucidated
189

Avaliação de fatores de risco relacionados com aterosclerose subclínica em mulheres hipertensas / Assessment of risk factors related subclinical atherosclerosis in hypertensive women

Michelle Trindade Soares da Silva 25 March 2011 (has links)
A aterosclerose e suas complicações são a principal causa de morbidade e mortalidade no mundo ocidental. O aumento da espessura da camada médio-intimal da carótida está associado com risco para doenças cardiovasculares, pois representa um marcador de aterosclerose subclínica, podendo ser detectada precocemente em indivíduos assintomáticos. O objetivo desse estudo foi identificar variáveis clínicas e nutricionais associadas com a aterosclerose subclínica em mulheres hipertensas. Estudo transversal envolvendo uma amostra de conveniência composta por 116 mulheres hipertensas entre 40 e 65 anos. Dados clínicos, como pressão arterial (PA) sistólica e diastólica, história de tabagismo, atividade física, uso de medicamentos foram coletados; foi feita a análise do perfil lipídico, glicemia e proteína C reativa (PCR); a avaliação dietética obtida pelo Recordatório de 24 horas e pelo Registro de três dias. A espessura médio-intimal (EMI) de carótidas foi realizada pelo aparelho de ultrassonografia. As pacientes foram divididas em dois grupos, de acordo com os valores da espessura médio-intimal de carótidas: EMI 0,9mm ou EMI > 0,9mm. Houve diferença significativa entre os grupos em relação à idade (50,846,62 vs 53,547,13; p=0,044), PA sistólica (134,5216,54 vs 142,9821,47; p=0,020), pressão de pulso (PP) (49,3611,03 vs 60,15 17,77; p<0,001), HDL (48,988,54 vs 44,057,45; p=0,004) e PCR (2,311,21 vs 3,051,34; p=0,016). Não houve diferença significativa em relação aos parâmetros antropométricos, exceto em relação à reactância (65,199,69 vs 61,447,88; p=0,036), avaliada pela bioimpedância elétrica (BIA). Quanto ao padrão de consumo alimentar, somente o consumo de gordura monoinsaturada foi diferente entre os grupos, sendo o maior consumo no grupo com menor valor de EMI (7,882,09 vs 7,022,06; p=0,031). Não houve diferença em relação à frequência de tabagismo e atividade física. Quando foi feita a análise de correlação da amostra, foi encontrada uma correlação entre a EMI de carótidas e idade (r=0,25; p=0,0067), PAS (r=0,19; p=0,0086); PP (r=0,30; p=0,0009), LDL (r=0,19; p=0,0434), assim como com gordura monoinsaturada (r= -0,25; p=0,0087), PCR (r=0,31; p=0,007) e HDL (r=-0,33; p=0,0004), porém apenas as variáveis HDL, PCRus e pressão de pulso mostraram ser preditoras independentes da EMI de carótida após feita uma análise de regressão linear multivariada. A proteína C reativa, HDL colesterol e pressão de pulso são importantes preditores independentes de aterosclerose subclínica. / Atherosclerosis and its complications are the main cause of morbidity and mortality in the Western world. Increased carotid intima-media thickness is associated with cardiovascular risk,and it represents a marker of subclinical atherosclerosis, which can be detected early in asymptomatic individuals. The aim of this study was to identify clinical and nutritional variables associated with subclinical atherosclerosis in hypertensive women. Cross-sectional study involving a convenience sample composed by 116 hypertensive women aged between 40 and 65. Clinical data such systolic and diastolic blood pressure (BP), smoking history, physical activity, medication use were collected, a lipid profile, blood glucose and C-reactive protein (CRP)analysis was performed, the dietary assessment was obtained by dietary recall 24 hours and three days food record. Carotid intima-media thickness was performed by the high resolution ultrasound. Patients were divided into two groups according to the values of carotid IMT: IMT 0.9 mm or IMT > 0.9 mm. There was significant difference between the groups regarding age (50.846.62 vs 53.547.13; p=0.044), systolic BP(134.5216.54 vs 142.9821.47; p=0.020), pulse pressure (PP) (49.3611.03 vs 60.15 17.77; p<0.001), HDL-cholesterol (49.3611.03 vs 60.1517.77; p<0.001)and CRP(2.311.21 vs 3.051.34; p=0.016). There was no significant difference regarding to anthropometric parameters, except for the reactance (65.199.69 vs 61.447.88; p=0.036), measured by bioelectrical impedance analysis (BIA). Regarding the dietary pattern, only the monounsaturated fat intake was different between the groups 65.199.69 vs 61.447.88; p=0.036),. There was no difference in smoking and physical activity. In the correlation analysis, we have found a correlation between carotid IMT and age (r = 0.25, p = 0.0067), SBP (r= 0.19, p = 0.0086); PP (r = 0.30, p = 0.0009), LDL (r = 0.19, p = 0.0434), and monounsaturated fat (r = -0.25, p = 0.0087), CRP (r = 0.31, p = 0.007) and HDL (r =- 0.33, p = 0.0004), but only HDL-cholesterol, hsCRP and pulse pressure were shown to be independent predictors of carotid IMT after made a multivariate analysis. Conclude that C reactive protein, HDL-cholesterol and pulse pressure are important predictors for subclinical atherosclerosis.
190

Velocidade da onda de pulso em adultos jovens acompanhados por 18 anos: impacto de variáveis pressóricas, antropométricas, metabólicas, inflamatórias e de função endotelial. Estudo do Rio de Janeiro. / Velocidade da onda de pulso em adultos jovens acompanhados por 18 anos: impacto de variáveis pressóricas, antropométricas, metabólicas, inflamatórias e de função endotelial. Estudo do Rio de Janeiro. / Pulse wave velocity in youngs adults followed for 18 years: impact of blood pressure, anthropometric, inflammatory and endothelial function variables. The Rio de Janeiro study. / Pulse wave velocity in youngs adults followed for 18 years: impact of blood pressure, anthropometric, inflammatory and endothelial function variables. The Rio de Janeiro study.

Oswaldo Luiz Pizzi 29 October 2013 (has links)
Dados sobre a avaliação não invasiva da rigidez vascular e suas relações com variáveis de risco cardiovascular são escassos em jovens. Objetiva avaliar a relação entre a velocidade de onda de pulso (VOP) e a pressão arterial (PA), variáveis antropométricas, metabólicas, inflamatórias e de disfunção endotelial em indivíduos adultos jovens. Foram estudados 96 indivíduos (51 homens) do Estudo do Rio de Janeiro, em duas avaliações, A1 e A2, com intervalo de 17,691,58 anos (16 a 21 anos). Em A1 foram avaliados em suas escolas (10-15 anos - média 12,421,47 anos) e em A2 foram novamente avaliados em nível ambulatorial (26-35 anos - média 30,091,92 anos). Em A1 foram obtidos pressão arterial (PA) e índice de massa corporal (IMC). Em A2 foram obtidos a velocidade da onda de pulso (VOP)-método Complior, PA, IMC, circunferência abdominal (CA), glicose, perfil lipídico, leptina, insulina, adiponectina, o índice de resistência à insulina HOMA-IR, proteína C-Reativa ultrassensível (PCRus) e as moléculas de adesão E-selectina, Vascular Cell Adhesion Molecule-1(VCAM-1) e Intercellular Adhesion Molecule-1 (ICAM-1). Foram obtidos, ainda, a variação da PA e do IMC entre as 2 avaliações. Em A2 os indivíduos foram estratificados segundo o tercil da VOP para cada sexo. Como resultados temos: 1) Os grupos foram constituídos da seguinte forma: Tercil 1:homens com VOP < 8,69 m/s e mulheres com VOP < 7,66 m/s; Tercil 2: homens com VOP &#8805; 8,69 m/s e < 9,65m/s e mulheres com VOP &#8805; 7,66 m/s e < 8,31m/s;Tercil 3:homens com VOP &#8805; 9,65 m/s e mulheres com VOP &#8805; 8,31 m/s. 2) O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores médias de PA sistólica (PAS) (p=0,005), PA diastólica (PAD) (p=0,007), PA média (PAM) (p=0,004), variação da PAD (p=0,032), variação da PAM (p=0,003), IMC (p=0,046), variação do IMC (p=0,020), insulina (p=0,019), HOMA-IR (p=0,021), E-selectina (p=0,032) e menores médias de adiponectina (p=0,016), além de maiores prevalências de diabetes mellitus/intolerância à glicose (p=0,022) e hiperinsulinemia (p=0,038); 3) Houve correlação significativa e positiva da VOP com PAS (p<0,001), PAD (p<0,001), PP (p=0,048) e PAM (p<0,001) de A2, com a variação da pressão arterial (PAS, PAD e PAM) (p<0,001) entre as duas avaliações, com o IMC de A2 (p=0,005) e com a variação do IMC (p<0,001) entre as duas avaliações, com CA (p=0,001), LDLcolesterol (p=0,049) e E-selectina (p<0,001) e correlação negativa com HDLcolesterol (p<0,001) e adiponectina (p<0,001); 4)Em modelo de regressão múltipla, após ajuste do HDL-colesterol, LDLcolesterol e adiponectina para sexo, idade, IMC e PAM, apenas o sexo masculino e a PAM mantiveram correlação significativa com a VOP. A VOP em adultos jovens mostrou relação significativa com variáveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a PAM como importantes variáveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser útil para a identificação do acometimento vascular nessa faixa etária. / Data on non-invasive evaluation of vascular stiffness in the young and its relationship with cardiovascular (CV) risk variables are scarce. Objective to assess the relationship between pulse wave velocity (PWV) and blood pressure (BP), anthropometric, metabolic, inflammatory and endothelial dysfunction variables in young adults. Ninety-six individuals (51 males) from The Rio de Janeiro Study cohort were studied in two evaluations, A1 and A2, with an interval of 17.69 1.58 years (16-21 years). In A 1 they were evaluated at their schools (10-15 years average 12.42 1.47 years) and in A2 they were all re-evaluated as outpatients (26-35 years - average 30.09 1.92 years). In A1 BP and body mass index (BMI) were obtained. In A2 pulse wave velocity (PWV) by Complior method, BP, BMI, waist circumference (WC), glucose, lipid profile, leptin, insulin, adiponectin, the HOMA-IR insulin resistance index, high sensitive C-Reactive protein (CRPhs) and E-selectin, Vascular Cell Adhesion Molecule 1 (VCAM-1) and Intercellular Adhesion Molecule 1 (ICAM-1) adhesion molecules were obtained. The BP and BMI variation over the time interval between the two evaluations were also obtained. Subjects were stratified according to tertile of PWV for each sex in A2. As results: 1) The groups were constituted as follows: Tertile 1: males with PWV <8.69 m/s and females with PWV <7.66 m/s; Tertile 2: males with PWV &#8805; 8.69 m/s and <9.65 m/s and females with PWV &#8805; 7.66 m/s and <8.31 m/s; Tertile 3: males with PWV &#8805; 9.65 m/s and females with PWV &#8805; 8.31 m/s 2) The group with the highest PWV tertile showed higher values of systolic BP (SBP) (p=0.005), diastolic BP (DBP) (p=0.007), mean BP (MBP) (p=0,004), DBP variation (p=0,032), MBP variation (p=0.033), BMI (p=0.046), BMI variation (p=0.020), insulin (p=0.019), HOMA-IR (p=0.021), E-Selectin (p=0.032) and lower values of adiponectin (p=0.016), besides higher prevalence of diabetes mellitus/glucose intolerance (p=0.022) and hyperinsulinemia (p=0.038); 3) There were a significant positive correlation of PWV with SBP (p<0,001), DBP (p<0,001), PP (p=0,048) and MBP (p<0,001) from A2, variation in blood pressure (SBP, DBP, and MBP) (p<0,001) between the two assessments, BMI (p=0.005) and BMI variation between the two evaluations (p<0,001), WC (p=0.001), LDL-cholesterol (0.049), and E-selectin (p<0,001) and negative correlation with HDL-cholesterol (p<0,001) and adiponectin (p<0,001); 4) In the multiple regression model, HDL-cholesterol, LDL-cholesterol and adiponectin lost statistical significance after adjustment for sex, age, BMI and MBP, only the male gender and MBP remained significantly correlated with PWV. PWV in young adults showed a significant association with CV risk variables, highlighting the male gender and MBP as important variables in its determining. The findings suggest that measurement of PWV can be useful for the identification of vascular impairment in this age group.

Page generated in 0.0316 seconds