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As relações entre as medidas de habilidades sociais do professor do ensino fundamental II e seu desempenho social em sala de aula / The relationship between measures of social skills of elementary school teacher II and its social performance in the classroomRegina Maria Meireles 25 June 2008 (has links)
O conceito atual de um comportamento socialmente habilidoso deve incluir capacidade de o indivíduo obter satisfação pessoal e, ao mesmo tempo, de desenvolver e manter relacionamentos mutuamente benéficos e sustentadores. No âmbito da educação, identifica-se uma crescente preocupação de pais, diretores de escolas e professores com o desenvolvimento interpessoal dos alunos, com o propósito de reduzir conflitos, aumentar a qualidade das relações entre os alunos e facilitar a aprendizagem. Neste sentido, é necessário que o professor se dedique a desenvolver as próprias habilidades interpessoais para que seja capaz de facilitar o desenvolvimento social e intelectual do aluno. Diante dessas constatações, torna-se relevante identificar que habilidades sociais do professor estão mais relacionadas com o seu desempenho social em sala de aula. Tais constatações fundamentaram esse estudo que avaliou os níveis de habilidades sociais de professores, assim como o desempenho social destes em sala de aula. Participaram da pesquisa oito professoras e dois professores do Ensino Fundamental II (do 6 ao 9 Ano), do Instituto Nossa Senhora Auxiliadora, no Rio de Janeiro. Suas idades variavam entre 24 e 50 anos. Participaram também 198 adolescentes, 100 do sexo masculino e 98 do sexo feminino. Suas idades variavam entre 11 e 15 anos. O desempenho social dos professores em sala de aula foi avaliado pelos próprios professores e pelos alunos, através do Questionário do Desempenho Social do Professor (QDSP). Os professores também responderam ao Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e ao Inventário de Empatia (IE). Os resultados das medidas de auto-relato apontaram níveis de assertividade e de empatia acima da média na maioria dos professores dessa amostra, especialmente nos fatores relacionados a: auto-afirmação com risco; conversação e desenvoltura social; auto-exposição a desconhecidos e a situações novas; autocontrole da agressividade; tomada de perspectiva; flexibilidade; altruísmo e sensibilidade afetiva. As medidas de desempenho social dos professores foram satisfatórias, tanto a partir da perspectiva do professor quanto dos alunos. Entretanto, a auto-avaliação dos professores mostraram-se mais favoráveis do que a avaliação feita pelos alunos. Além disso, com base na avaliação dos alunos, apenas quatro professores apresentaram desempenho social assertivo e empático de forma equilibrada. Tais resultados indicam a necessidade de se desenvolver programas de treinamento em habilidades sociais educativas. / The actual concept of a social skilled behavior should include the ability of the individual to obtain self-satisfaction and, at the same time, to develop and keep mutual beneficial and sustainable relationships. In the educational field, a growing worry of parents, school principals and teachers is identified related to the interpersonal development of their students in order to reduce conflicts, to increase the quality of relationships among students and to help the learning process. Therefore, it is necessary that the teacher dedicates him/herself to develop his/her own interpersonal abilities in order to be able to help the student social and intellectual development as well. According to these findings, it becomes relevant to identify which social skills of the teachers are more related with his/her performance in class. Eight teachers and two elementary (from the 6 to the 9 grade) students from Instituto Nossa Senhora Auxiliadora in Rio took part in this research students. They were between 24 and 50 years old. Other 198 eleven to fifteen-year-old teenagers also participated in it, 100 male students and 98 female ones. The social performance of the teachers was both evaluated by themselves and by their students through the Teachers Social Performance Questionnaire. The teachers also answered the Social Skills Inventory and the Empathy Inventory. The results of self-relate measurement point to levels of assertiveness and of empathy above the average in most teachers of this sample, especially in factors related to: self-affirmation with risk; conversation and social development; self-exposure to unknown people and new situations; self- control of aggressiveness; perspective taking; flexibility; altruism and affective sensitiveness. The measurement of the teachers social performance was satisfactory, not only from the teachers, but also from the students perspective. However, the teachers evaluations results were more favorable than the ones done by the students. Besides that, based in the students evaluation, only four teachers showed both empathic and assertive behavior. These results indicate the need to develop training programs in social educational abilities.
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Assertividade : escala multimodal e caracterização do repertório de mulheres inseridas no mercado de trabalho / Assertiveness : multimodal scale and characterization of the repertoire of women inserted in the labor marketTeixeira, Catarina Malcher 26 June 2015 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-09-15T19:03:37Z
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Previous issue date: 2015-06-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico do Maranhão (FAPEMA) / The literature on female assertiveness has presented expressive changes in women‟s repertoire throughout the years. It also has started the discussion on the influence of sociodemographic variables in these changes. Thus, it is pertinent to analyze the role of women in a variety of contexts in contemporary society, since a long history of coercion against the female sex has occurred. Allied to this situation, we can affirm that Brazilian studies on social skills, of which assertiveness is a class, are in a period of ascension. However, the studies that specifically discuss assertiveness are still scarce, especially concerning the behavior-analytic approach. In addition, little has been discussed about
this matter in Psychology and it is possible to verify a lack of specific evaluation tools on assertiveness produced in Brazil. These findings and considerations are in the foundation of this thesis‟ objectives, which is organized in four studies. The first manuscript aimed to identify and characterize the academic production of national studies on assertiveness, seeking to determine the “state of the art” and describe the development of this research area. The second part sought to analyze the changes in female assertiveness, from the analysis of historical and current contingencies. The third part of the study aimed to construct and validate a scale to assess multimodal assertiveness, encompassing frequency indicators, cultural context and hidden variables as factors associated to this construct. As a result, the unifactorial, 16-item Assertiveness Skills Inventory (IHA, in Portuguese) was produced. It presented high validity in the frequency indicator, measured by internal consistency (α=0,82). The fourth part had the objective of characterizing the assertive repertoire of women and to verify the association of sociodemographic variables with the overall assertiveness score. One hundred and ninety women from the State of Maranhão – higher educated and currently employed in the labor market – have participated in the study. The analysis of all indicators showed higher average scores for the assertive skills „Defend others in group‟ and „Ask friends for help‟ in all indicators, except for „discomfort‟, which showed the highest score for „Approach for sexual intercourse‟. The lowest means of the other indicators concentrated in „Approach for sexual intercourse‟ skill. The data aligns with literature that indicates that the higher the social skills repertoire, the lower the discomfort level and vice-versa. Regarding sociodemographic variables, positive correlation was found for the quantity of undergraduate diplomas and a negative correlation was found for the time of migration from countryside to capital. This means that more higher education degrees and shorter time of migration from countryside to urban area are associated with a higher frequency of assertive ability to self-report. The influence of cultural variables and formal education is discussed to explain assertiveness in this sample. It indicates the need of further research with this population with varied sociodemographic and cultural characteristics.
The main contributions of this study are the methodological and empirical references for the analysis of female assertiveness in our country / A literatura acerca da assertividade feminina tem indicado mudanças expressivas no repertório das mulheres ao longo dos anos, e tem discutido a influência das variáveis sociodemográficas nessas mudanças. Assim, é pertinente analisar o papel da mulher nos diversos contextos da sociedade contemporânea, já que se verifica uma longa história de coerção sobre o sexo feminino. Aliada a essa situação, pode-se afirmar que os estudos brasileiros sobre habilidades sociais, das quais a assertividade é uma classe, encontram-se em ascensão. Contudo, os que discutem especificamente a assertividade ainda são
escassos, em particular sob o enfoque analítico-comportamental. Adicionalmente, pouco tem se discutido sobre essa questão na Psicologia e se verifica que faltam instrumentos de avaliação específicos para assertividade, produzidos no Brasil. Essas considerações estão na base dos objetivos de pesquisa desta tese, que está organizada em quatro manuscritos. O primeiro teve como objetivo identificar e caracterizar a produção acadêmica de estudos nacionais acerca da assertividade, buscando-se determinar o “estado da arte‟ e descrever o desenvolvimento dessa área de pesquisa. No segundo, buscou-se compreender as mudanças na assertividade feminina, a partir da análise de contingências históricas e atuais. O terceiro manuscrito teve como objetivos construir e validar uma escala multimodal para avaliar assertividade, englobando indicadores de frequência, contexto cultural e variáveis encobertas enquanto fatores associados a esse construto. Como resultado foi produzido o Inventário de Habilidades Assertivas - IHA, unifatorial, constituído de 16 itens, que apresentou, para o indicador de frequência alta validade aferida pela consistência interna (α= 0,82). O quarto manuscrito teve como objetivos caracterizar o repertório assertivo de mulheres e verificar a associação de variáveis sociodemográficas com o escore geral de assertividade. Participaram 190 mulheres, do Estado do Maranhão, com nível de escolaridade superior e inseridas no mercado de trabalho. A análise de todos os indicadores apontou maiores médias para as habilidades assertivas Defender outrem em grupo e Pedir ajuda a amigos em todos os indicadores, à exceção do indicador desconforto, cuja maior média foi para a habilidade Abordar para relacionamento sexual. As menores médias dos demais indicadores se concentraram na habilidade de Abordar para relacionamento sexual. Os dados alinham-se com os achados da literatura que apontam que quanto maior o repertório de habilidades sociais, menor o nível de desconforto e vice-versa. Quanto às variáveis sociodemográficas, foi encontrada
uma correlação positiva para a quantidade de cursos de graduação e uma correlação negativa para o tempo de migração do interior para a capital. O que significa dizer que mais cursos superiores e menor tempo de migração do meio rural para o meio urbano estão associados com maior frequência de autorrelato de habilidade assertiva. Discute-se a influência de variáveis culturais e escolaridade para explicar a assertividade dessa
amostra. Indica-se a necessidade de novas investigações com essa população, mas com
características sociodemográficas e culturais variadas. Destaca-se como principal
contribuição do presente estudo, o encaminhamento metodológico e empírico para a
análise da assertividade feminina em nosso país.
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Ansiedade social e coopera??o em contexto de hierarquia socialSantos, Ariela Moreira dos 30 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-30 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / O Jogo do Ultimato ? uma metodologia da Teoria dos Jogos que pretende investigar o comportamento cooperativo de indiv?duos em situa??es de divis?o de recurso. A literatura tem mostrado que metade dos sujeitos n?o aceita divis?o de recurso injusta, e ainda prefere arcar com um custo moment?neo para se vingar do trapaceiro. Entretanto, pessoas que t?m preju?zo em assertividade, como indiv?duos que possuem fobia social, podem ter dificuldade em rejeitar ofertas de divis?o de recurso injusta, especialmente em situa??es que lhes causem ansiedade demasiada, como estar na presen?a de um indiv?duo considerado de alto n?vel hier?rquico. A percep??o negativa sobre seu pr?prio valor tamb?m pode o fazer pensar que n?o merece uma divis?o justa. Esses indiv?duos tamb?m possuem um forte desejo de transmitir uma impress?o positiva aos demais, o que poderia lev?-los a serem mais generosos em uma divis?o de recurso. O objetivo desta pesquisa foi verificar, atrav?s do Jogo do Ultimato, se indiv?duos com ansiedade social aceitariam mais ofertas injustas de confederados de alto que de baixo n?vel hier?rquico e se seriam mais generosos na divis?o de bens, no mesmo jogo, quando comparados a indiv?duos sem ansiedade social. Noventa e cinco (95) estudantes universit?rios participaram deste estudo respondendo ao Invent?rio de Fobia Social, a Escala Fatorial de Extrovers?o, question?rio sociodemogr?fico, escala de ansiedade situacional e, por fim, o Jogo do Ultimato em quatro rodadas (1? e 3? - confederado representando alto ou baixo n?vel hier?rquico com uma proposta injusta; 2? - confederado sem pista de status social faz com proposta justa; 4? - sujeito da pesquisa faz a oferta). Os resultados mostraram uma correla??o negativa significativa entre ansiedade social e altivez, e ansiedade social e assertividade, e uma correla??o positiva significativa entre ansiedade social e ansiedade situacional. N?o houve diferen?a significativa na ansiedade situacional em fun??o do status para indiv?duos ansiosos. Tamb?m n?o encontramos diferen?a significativa na quantidade de bens doados, mostrando que o comportamento generoso n?o difere entre os grupos. Por fim, o status social n?o influenciou na decis?o na resposta ao jogo, para indiv?duos ansiosos. Esses resultados corroboram outras pesquisas que mostram a rela??o entre ansiedade social e assertividade, e ansiedade social e autopercep??o negativa de capacidade e valor (baixa altivez). Como mostram os resultados de ansiedade situacional, o est?mulo de alto status n?o foi percebido como amea?ador para o indiv?duo, o que pode ter afetado sua resposta no jogo. Os resultados para o Jogo do Ultimato seguem a mesma dire??o quanto a taxa de aceita??o pra propostas injustas (aproximadamente 50%) em estudos realizados com amostra n?o cl?nica. / The Ultimatum Game is a methodology of the Game Theory that intends to investigate the individuals cooperative behavior in situations of resources division. Studies have shown that half of the subjects don?t accept unfair division of resources, and prefer to bear a momentary cost to revenge the deceivers. However, people who have assertiveness impairment, such as social phobic individuals, could have some difficulties to reject unfair offer division resource, especially in situations that cause over anxiety, like being in the presence of an individual considered to be in a high hierarchical level. A negative perception about his own worth can also make the person thinks that he does not deserve a fair division. These individuals also have a strong desire to convey a positive impression to the others, which could cause them to be more generous in a resource division. The aim of this study was to verify, through the Ultimatum Game, if social anxiety individuals would accept more high confederate?s unfair offers that low confederate?s unfair offers; and if they would be more generous in goods division, in the same game, when compared to individuals without social anxiety. Ninety-five (95) college students participated in this study answering the Social Phobia Inventory, the Factorial Scale of Extroversion, socio-demographic questionnaire, situational anxiety scale and, finally, the Ultimatum Game in four rounds (1st and 3rd ? confederate representing high or low ranking using an unfair proposal; 2nd ? confederate without social status using fair proposal; 4th ? subject?s research proposes the offer). The results showed a significant negative correlation between social anxiety and haughtiness, and social anxiety and assertiveness, and a significant positive correlation between social anxiety and situational anxiety. There was no significant difference in situational anxiety due to the status for anxious individuals. Also we found no significant difference in the amount of donated goods, showing that generous behavior does not differ between groups. Finally, the social status did not influence the decision in response to the game for anxious individuals. These results corroborate to other studies that show the relationship between social anxiety and assertiveness, and social anxiety and negative self-perception capability and value (low haughtiness). As show the results of situational anxiety scale, the high status stimulus was not perceived as threatening to the individual, which may have affected his answer in the game. The results for the Ultimatum Game follow the same direction as the acceptance rate for unfair proposals (approximately 50%) in studies with non-clinical sample.
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As relações entre estilos de apego e habilidades sociais em indivíduos com transtornos alimentares / The relations between attachment styles and social skells in subjects with an eating disordersJuliana Furtado D`Augustin 23 June 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os Transtornos Alimentares são caracterizados por graves perturbações no comportamento alimentar. Entre eles, incluímos a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno da compulsão alimentar periódica. Sua etiologia é multifatorial, estando envolvidos no seu desenvolvimento aspectos biológicos, psicológicos, familiares e sociais. Além das complicações clínicas associadas ao transtorno, encontramos também graves dificuldades interpessoais. Esses déficits contribuem para ocorrência de baixa auto-estima, ansiedade, depressão, retraimento social, e insegurança, dificultando também o desenvolvimento de relações afetivas satisfatórias. O objetivo desse estudo foi investigar as relações entre habilidades sociais, estilos de apego e transtornos alimentares A amostra foi composta por 14 indivíduos com anorexia nervosa (AN), 33 indivíduos com bulimia nervosa (BN), 31 indivíduos obesos com transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), 31 obesos sem transtorno alimentar, comparados a um grupo controle sem transtornos alimentares, pareados por idade, sexo e anos de estudo. Os instrumentos utilizados foram: Teste de atitude alimentares; Teste de investigação bulímica de Endiburgo, Escala de Compulsão Alimentar Periódica, Inventário de Empatia (IE), o Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e a Escala de Apego Adulto (EAA). A avaliação dos dados foi feita através de estatísticas descritivas e inferenciais (Teste T, ANOVA e correlação de Pearson). Os resultados encontrados confirmaram algumas hipóteses desse estudo e corroboraram dados da literatura que sugerem que indivíduos com TA apresentam déficits em habilidades sociais e estilos de apego inseguro, que podem afetar os relacionamentos interpessoais. Ainda foi possível observar que tais deficiências estariam relacionadas a maior gravidade do TA. / Eating Disorders (ED) are characterized by severe disturbances in eating behavior. These include anorexia nervosa (AN), bulimia nervosa (BN) and binge eating disorder (BED). The etiology of ED is multifactorial, being involved in its development biological, psychological, familial and social factors. In addition to the clinical complications associated with the disorder, is also found serious interpersonal difficulties. These difficulties contribute to the occurrence of low self-esteem, anxiety, depression, social withdrawal and insecurity, also hindering the development of satisfactory emotional relationships. The aim of this study was to investigate the relationship between social skills, attachment styles and eating disorders The sample comprised 14 individuals with AN, 33 individuals with BN, 31 obese subjects with BED, 31 obese without eating disorder, compared to a control group without eating disorders, matched for age, sex and years of study. The instruments used were the Eating Attitudes Test, the Bulimic Investigatory Test Endiburgo, Binge Eating Scale, Inventory of Empathy (IE), the Social Skills Inventory (IHS) and the Adult Attachment Scale (AAS). Data evaluation was performed using descriptive and inferential statistics (t test, ANOVA and Pearson correlation). The results confirmed some hypotheses of this study and corroborate data in the literature suggesting that individuals with ED have deficits in social skills and insecure styles of attachment, which can affect interpersonal relationships. Although it was observed that such deficiencies could be related to increased severity of ED.
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As relações entre as medidas de habilidades sociais do professor do ensino fundamental II e seu desempenho social em sala de aula / The relationship between measures of social skills of elementary school teacher II and its social performance in the classroomRegina Maria Meireles 25 June 2008 (has links)
O conceito atual de um comportamento socialmente habilidoso deve incluir capacidade de o indivíduo obter satisfação pessoal e, ao mesmo tempo, de desenvolver e manter relacionamentos mutuamente benéficos e sustentadores. No âmbito da educação, identifica-se uma crescente preocupação de pais, diretores de escolas e professores com o desenvolvimento interpessoal dos alunos, com o propósito de reduzir conflitos, aumentar a qualidade das relações entre os alunos e facilitar a aprendizagem. Neste sentido, é necessário que o professor se dedique a desenvolver as próprias habilidades interpessoais para que seja capaz de facilitar o desenvolvimento social e intelectual do aluno. Diante dessas constatações, torna-se relevante identificar que habilidades sociais do professor estão mais relacionadas com o seu desempenho social em sala de aula. Tais constatações fundamentaram esse estudo que avaliou os níveis de habilidades sociais de professores, assim como o desempenho social destes em sala de aula. Participaram da pesquisa oito professoras e dois professores do Ensino Fundamental II (do 6 ao 9 Ano), do Instituto Nossa Senhora Auxiliadora, no Rio de Janeiro. Suas idades variavam entre 24 e 50 anos. Participaram também 198 adolescentes, 100 do sexo masculino e 98 do sexo feminino. Suas idades variavam entre 11 e 15 anos. O desempenho social dos professores em sala de aula foi avaliado pelos próprios professores e pelos alunos, através do Questionário do Desempenho Social do Professor (QDSP). Os professores também responderam ao Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e ao Inventário de Empatia (IE). Os resultados das medidas de auto-relato apontaram níveis de assertividade e de empatia acima da média na maioria dos professores dessa amostra, especialmente nos fatores relacionados a: auto-afirmação com risco; conversação e desenvoltura social; auto-exposição a desconhecidos e a situações novas; autocontrole da agressividade; tomada de perspectiva; flexibilidade; altruísmo e sensibilidade afetiva. As medidas de desempenho social dos professores foram satisfatórias, tanto a partir da perspectiva do professor quanto dos alunos. Entretanto, a auto-avaliação dos professores mostraram-se mais favoráveis do que a avaliação feita pelos alunos. Além disso, com base na avaliação dos alunos, apenas quatro professores apresentaram desempenho social assertivo e empático de forma equilibrada. Tais resultados indicam a necessidade de se desenvolver programas de treinamento em habilidades sociais educativas. / The actual concept of a social skilled behavior should include the ability of the individual to obtain self-satisfaction and, at the same time, to develop and keep mutual beneficial and sustainable relationships. In the educational field, a growing worry of parents, school principals and teachers is identified related to the interpersonal development of their students in order to reduce conflicts, to increase the quality of relationships among students and to help the learning process. Therefore, it is necessary that the teacher dedicates him/herself to develop his/her own interpersonal abilities in order to be able to help the student social and intellectual development as well. According to these findings, it becomes relevant to identify which social skills of the teachers are more related with his/her performance in class. Eight teachers and two elementary (from the 6 to the 9 grade) students from Instituto Nossa Senhora Auxiliadora in Rio took part in this research students. They were between 24 and 50 years old. Other 198 eleven to fifteen-year-old teenagers also participated in it, 100 male students and 98 female ones. The social performance of the teachers was both evaluated by themselves and by their students through the Teachers Social Performance Questionnaire. The teachers also answered the Social Skills Inventory and the Empathy Inventory. The results of self-relate measurement point to levels of assertiveness and of empathy above the average in most teachers of this sample, especially in factors related to: self-affirmation with risk; conversation and social development; self-exposure to unknown people and new situations; self- control of aggressiveness; perspective taking; flexibility; altruism and affective sensitiveness. The measurement of the teachers social performance was satisfactory, not only from the teachers, but also from the students perspective. However, the teachers evaluations results were more favorable than the ones done by the students. Besides that, based in the students evaluation, only four teachers showed both empathic and assertive behavior. These results indicate the need to develop training programs in social educational abilities.
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China in the backyard: Chinese assertiveness and United States\' hegemony in Latin America between 2001 and 2015 / China no quintal: a assertividade chinesa e a hegemonia dos Estados Unidos na América Latina entre 2001 e 2015Francisco Urdinez 20 April 2017 (has links)
This thesis seeks to analyse the relationship between China\'s assertiveness and US hegemony in Latin America in the period 2001-2015. The analysis was done by mixing quantitative and qualitative methods, and has as a central hypothesis that the American hegemony (which is assumed in retraction) negatively affected China\'s assertiveness in the region. The thesis consists of seven chapters, ranging from general conclusions to particular conclusions. The hypothesis proves empirically, but variations are also found between countries and variations by economic activity. I conclude that China approached Latin America through a strategy of accommodative assertiveness, and Latin American countries responded to that approach aiming at diversifying their relationships. / Esta tese busca analisar a relação entre a ascensão da China e a hegemonia norte-americana na America Latina no período de 2001-2015. A analise foi feita misturando métodos quantitativos e qualitativos, e tem como hipótese central que a hegemonia norte-americana (que se assume em retração) afetou negativamente a ascensão da China. A tese está composta por sete capítulos, indo de conclusões gerais a conclusões particulares. A hipótese se prova empiricamente, mas também se encontram variações entre países e variações por atividade econômica. Concluo que a China se aproximou da América Latina por meio de uma estratégia de assertividade acomodativa e os países latino-americanos responderam a essa abordagem visando diversificar suas relações.
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Condições de vida e estilos de resolução de conflito entre adolescentes / Conditions of Life and conflict resolution styles among teenagersVanessa Fagionatto Vicentin 20 March 2009 (has links)
As pessoas adotam diferentes formas de enfrentar um conflito interpessoal. Estudiosos da área apontam três principais estilos de resolução de conflito: agressivo, submisso e assertivo. O estilo de solução agressivo inclui estratégias de coerção para o enfrentamento do conflito, enquanto o estilo submisso caracteriza-se pelo não enfrentamento da situação. Apenas o estilo assertivo envolve comportamento explícito de defesa, sem utilizar estratégias coercitivas. O objetivo geral da presente investigação foi contribuir para o avanço do conhecimento sobre o tema da cognição social por meio de estudos sobre a resolução de conflitos interpessoais entre adolescentes. Os objetivos específicos foram: comparar os estilos de resolução de conflito de filhos de pais com e sem problemas de álcool e estudar a diferença entre gêneros, faixa etária, situação conjugal dos pais e expressão de sentimentos com relação às estratégias de solução de conflito indicadas pelos filhos. Participaram da investigação 84 estudantes de uma escola pública, com idades entre 12 e 16 anos e nível socioeconômico baixo, divididos em dois grupos: 42 filhos de pais com problemas de álcool e 42 participantes que não se enquadravam nesse grupo. Os instrumentos utilizados foram: um questionário sobre as condições pessoais (sexo, idade etc..), o Questionário CAGE Familiar (FRANK et al., 1992) e o aberto derivado da escala Childrens Action Tendency Scale (DELUTY, 1981). Os adolescentes apresentaram predominantemente respostas submissas, seguidas de respostas agressivas. Grande parte dos participantes não se pronunciou com relação aos sentimentos provocados pelas situações descritas pelo questionário, seguida dos que expressaram sentimentos negativos ou pouco definidos. Não foi encontrada diferença significativa entre os sexos, faixas etárias e filhos de pais com e sem problemas de álcool. Contudo as meninas apresentaram uma proporção maior de respostas submissas quando comparadas aos meninos. Outro resultado encontrado através da análise de correspondência múltipla mostrou que as respostas agressivas estão mais associadas aos filhos de pais com problemas de álcool e as respostas assertivas aos filhos de pais sem problemas de álcool. A avaliação que visou comparar a expressão de sentimentos com as justificativas das respostas de enfrentamento dos participantes nas situações de conflito mostrou várias associações significativas através do teste exato de Fisher. Com relação à expressão de sentimentos, muitos conflitos apresentaram associações positivamente significativas entre as respostas agressivas e ausência de manifestação sobre o afeto despertado pela situação. Da mesma forma, as respostas agressivas em diversas situações de conflito também estavam significantemente associadas à falta de justificativa dos participantes para suas ações. Os resultados mostraram que o estilo de solução de conflito dos adolescentes não estava necessariamente relacionado ao problema do pai com o álcool. Contudo a omissão dos próprios sentimentos e a falta de justificativa para as próprias ações estavam freqüentemente ligadas às respostas agressivas dos participantes. / People adopt different ways to face an interpersonal conflict . Researchers show three main styles of conflict resolution: aggressive, submissive and assertive. The aggressive style includes coercion strategies for facing the conflict while the submissive style is characterized by not facing the situation. Only the assertive style involves a clear defensive behavior not using coercive strategies. The overall objective of this research was to contribute to the advancement of knowledge on the subject by means of social cognition studies on the resolution of interpersonal conflicts among adolescents. The specific objectives were: to compare between the styles of resolving conflict from parents of children with and without alcohol problems, and studying the differences between genders, age, marital status of parents and express their feelings with regard to strategies for the settlement of conflict indicated by children Studying the conditions that can contribute to the development of more adequate styles of conflict resolution for children and teenagers motivated this current investigation. 84 students from a public school, aged between 12 and 16 years old and low social economic level, divided in 2 groups: 42 children of alcoholic parents and 42 did not belong to this group. The tools used were: a questionnaire on personal conditions (sex, age, etc.), the CAGE Familiar Questionaire (FRANK et al, 1992) and the open derived from Childrens Action Tendency scale (DELUTY, 1981).The teenagers presented mainly submissive answers, followed by aggressive answers. Most of the participants didnt speak out against or in favor of the feelings provoked by the situations described by the questionnaire, followed by those that expressed negative or little definite feelings. No important differences among gender, age and children of alcoholic and non-alcoholic parents were found. However, the girls presented more submissive answers when compared to the boys. Another result found by means of the analysis of multiple correspondences showed that aggressive answers are more related to children of alcoholic parents and assertive answers to non-alcoholic parents. The evaluation which aimed at a comparison between the expression of feelings and the justification of the answers when facing conflict situations showed various significative associations trough Teste Exato de Fisher. Related to the expression of feelings, many conflicts showed positively significant associations among the aggressive answers and the absence of demonstration of affection aroused by the situation. The same way, the aggressive answers in various conflictive situations also were significantly associated to the absence of justification from the participants for their actions. Results showed that the style of conflict resolution of the teenagers was not necessarily connected to the problem of the parent with the alcohol. However, the omission of their own feelings and the absence of the justification for their own actions were frequently associated to the aggressive responses of the participants.
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O processo de resolução de conflitos entre pre-adolescentes : o olhar do professor / The process of conflict resolution among pre-adolescents : the look of the teacherCarina, Sandra Cristina 13 August 2018 (has links)
Orientador: Orly Zucatto Mantovani de Assis / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-13T20:23:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O cotidiano escolar é permeado por inúmeros conflitos interpessoais entre crianças e adolescentes. São situações muitas vezes julgadas como negativas pelos educadores, como algo a ser evitado. Não raro, os educadores distanciam-se de entender que suas formas de intervenção são geradoras de comportamentos submissos por parte de seus alunos. Tais comportamentos são oriundos de um ambiente em que o professor normalmente utiliza formas autoritárias para resolver os problemas que enfrenta no cotidiano escolar, colocando, muitas vezes, seus alunos em situações de humilhação, exposição, ou pura obediência a uma autoridade, sem que esses sejam convidados a pensar nas soluções que levem em conta as necessidades dos envolvidos, ou seja, em estilos assertivos de resolução de conflitos. Diante de tal justificativa, a presente pesquisa buscou investigar quais formas de resolução de conflito são comumente utilizadas pelos adolescentes, ainda que a partir de dilemas hipotéticos, e confrontá-las às formas que os professores apontaram como as que esses mesmos adolescentes utilizavam quando envolvidos em situações de conflitos. A amostra foi constituída por um total de trinta e nove participantes, préadolescentes entre onze e treze anos, estudantes do sexto ano de uma escola pública da região de Campinas, interior de São Paulo, e por cinco professores desses mesmos adolescentes. O instrumento utilizado consistiu numa entrevista semi-estruturada com professores e um instrumento criado por Robert Deluty e adaptado por Maria Isabel Leme que avalia simultânea e comparativamente três tipos de tendências de resolução de conflitos interpessoais - agressivo, assertivo e submisso - nas respostas dos pré-adolescentes a conflitos interpessoais hipotéticos cujos conteúdos sejam de provocações, perdas, frustrações etc. Os resultados obtidos nos permitem comprovar nossa hipótese de que a forma pela qual os adolescentes nas situações hipotéticas resolvem seus conflitos não coincide às formas apontadas previamente pelos professores das tendências de resolução de conflitos utilizadas por esses mesmos adolescentes quando envolvidos em situação de conflito no cotidiano escolar. Esses adolescentes estão mais propensos a estilos submissos de resolução de conflito do que a formas assertivas ou agressivas. / Abstract: The daily school life is permeated by a lot of interpersonal conflicts among children and adolescents. These situations are often judged as negative by educators, like something to be avoided. Sometimes educators don't make an effort to understand that their forms of intervention are generating submissive behaviors from their students. Such behaviors are derived from na environment where the teacher usually uses authoritari/an ways to solve the problems faced in the daily school life, putting their students in situations of humiliation, exposure or pure obedience to the authority, without letting them think about the solutions that take into account their needs, I.e., in assertive styles of conflict resolution. From such reason, this research tried to investigate what forms of conflict resolution are commonly used by adolescents, even from hypothetical dilemmas, and face them to the ways that teachers identified as being the ones that adolescents used in conflict situations. The sample consisted in a total of thirty-nine participants, preadolescents from eleven to thirteen years old, students in the sixth year of a public school in Campinas, countryside of São Paulo, and five teachers of these adolescents. The instrument used was a semi-structured interview with teachers and an instrument created by Robert Deluty and adapted by Maria Isabel Leme that evaluates simultaneously and comparatively three types of trends of interpersonal conflicts resolution - aggressive, assertive and submissive - in the responses of pre-adolescents to hypothetical interpersonal conflicts whose contents are of provocations, losses, frustrations etc. The results allow us to prove our hypothesis that the way adolescents in hypothetical situations solve their conflicts does not coincide with those pointed out by the teachers. These adolescents are more prone to submissive styles of conflict resolution that assertive or aggressive ways. / Doutorado / Psicologia Educacional / Doutor em Educação
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Avaliação da aplicação do inventário de habilidades sociais em pacientes com esquizofrenia / Evaluation and application of the social skills inventory in patients with schizophreniaScemes, Silvia 10 May 2012 (has links)
OBJETIVO: Avaliar a aplicação do Inventário de Habilidades Sociais de Del Prette (IHS) na mensuração das Habilidades Sociais e suas correlações com variáveis psicopatológicas e neuropsicológicas em pacientes com esquizofrenia, em comparação com controles normais. MÉTODOS: Este estudo é parte de um ensaio clinico que avaliou a eficácia do Treino de Habilidades Sociais em pacientes com esquizofrenia e onde foram utilizados vários instrumentos e, entre eles, o IHS para avaliação de Habilidades Sociais, a Positive and Negative Syndrome Scale (PANSS) para avaliação da Psicopatologia e a Wechsler Abbrevited Scale of Intelligence (WASI) como medida geral de avaliação da inteligência. O estudo foi realizado no ambulatório de dois centros especializados (Projesq do Instituto de Psiquiatria do HC FMUSP e Proesq da Universidade Federal de São Paulo) nos quais 91 pacientes com diagnostico de esquizofrenia pelo DSM IV TR, com diferentes níveis de gravidade ( 62 refratários e 29 não refratários), foram comparados com controles 108 controles normais. Para comparação entre variáveis foram utilizados teste t de Student, Análise de Variância e Covariância e para o estudo das correlações um modelo de Regressão Linear. .Resultados: Pacientes com esquizofrenia apresentaram comprometimento significativamente maior de suas habilidades sociais, avaliadas pelos cinco fatores do IHS, quando comparados com controles normais, exceto para o Fator F5 (auto-controle da agressividade). Não foram encontradas diferenças de habilidades sociais entre os subgrupos de pacientes divididos de acordo com sua gravidade. Os fatores do IHS não se correlacionaram significativamente com as subescalas da PANSS, com exceção do fator F3 (conversação e desenvoltura social), que se correlacionou inversamente com a gravidade da subescala de Psicopatologia Geral da PANSS. Não foram observadas correlações entre os fatores do IHS e as três dimensões do WASI (Verbal, Execução e Total). CONCLUSÕES: O Inventário de Habilidades Sociais mostrou ser um instrumento capaz de detectar o comprometimento das habilidades sociais em pacientes com esquizofrenia, quando comparados com controles normais. Não foram observadas diferenças entre os subgrupos de pacientes quanto à gravidade do quadro, bem como em relação à maioria das variáveis psicopatológicas ou neuropsicológicas mensuradas, fazendo supor que as habilidades sociais representem uma dimensão independente do funcionamento social na esquizofrenia / AIM: To evaluate the use of Del Prettes Social Skills Inventory ( IHS) in the measurement of Social Skills e their correlations with psychopathological and neuropsychological variables in patients with schizophrenia comparing with normal controls. METHODS: This study is part of a clinical trial which evaluated the efficacy of Social Skills Training in patients with schizophrenia and which utilized several instruments such as the IHS for the evaluations of Social Skills, the Positive and Negative Syndrome Scale (PANSS) for the evaluation of Psychopathology and the Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence (WASI) as a measure of general intelligence. The study was developed in two specialized centers (Projesq of the Institute of Psychiatry of University of São Paulo General Hospital and Proesq of the Federal University of São Paulo) where 91 patients with a DSM IV_TR diagnostic of schizophrenia, with different levels of severity (62 refractory and 29 non refractory) were compared with 108 normal controls. Comparisons between variables were performed using t tests, Analysis of Variance and Covariance, and for correlations a Linear Regression Model. RESULTS: Patients with schizophrenia, when compared with normal controls, showed a significant impairment in their social skills, as measured by the 5 factors of the IHS, except for factor F5 (self control of aggression). Patients showed no differences in terms of social skills regarding severity. No significant correlations where found between the IHS factors the PANSS subscales, except the F3 factor (conversation and social performance) which inversely correlated with the General Psychopathology subscale. Additionally we found no correlations between IHS factors and the 3 WASI dimensions (Verbal, Executive and Total).CONCLUSIONS: The Social Skills Inventory was able to detect socials skills impairment in patients with schizophrenia, as compared to normal controls. No relationship were found between IHS and severity, psychopathology or cognitive measures and, therefore, we may hypothesize that Social Skills may represent and independent dimension of the social functioning in schizophrenia
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Democratização, liberalização econômica e processo desisório em política externa: um estudo de caso sobre o papel do congresso mexicano nas legislaturas de 1994 a 2006 / Democratization, economic liberalization and decision making process in foreign policy: a case study on the role of the Mexican Congress in legislatures from 1994 to 2006Antunes, Karoline da Cunha 09 March 2010 (has links)
O presente trabalho analisa o papel desempenhado pelo Congresso Mexicano em temas de política externa no período de 1994-2006 (LVI a LIX Legislaturas), correspondente aos mandatos de Ernesto Zedillo e Vicente Fox, à luz dos processos de liberalização econômica e política experimentados pelo país nas últimas décadas. Adotando como referencial os indicadores nível de atividade e nível de divergência, a hipótese formulada é que, durante o período estudado, o Congresso mexicano apresentou um elevado grau de ativismo, mas sua assertividade foi baixa. Nos momentos de maior confronto com o Executivo, o Congresso demonstrou uma reduzida capacidade institucional de impor suas preferências. As limitações dos congressistas para atuar no domínio da política externa estariam relacionadas a fatores estruturais, como os custos de rejeição de um tratado internacional, e conjunturais, a exemplo da dificuldade de construir consensos no interior das Casas Legislativas a respeito de qual seria o papel do Congresso nesta seara. / This work analyses the role of Mexican Congress in foreign policy issues during the period of 1994-2006 (LVI-LIX Legislature), corresponding to the presidencies of Ernesto Zedillo and Vicente Fox, based on the processes of economic and political liberalization faced by the country in the last decades. Taking into account indicating levels of activity on foreign policy issues and disagreement over foreign policy, the hypothesis formulated is that, during the period studied, the Mexican Congress has shown a high level of activism, however its assertiveness was low. In the moments of confrontation with Executive, the Congress has shown little institutional capacity to impose its preferences. The congressmen limitations to act in the realm of foreign policy could be related to structural factors, such as the costs of an international treaty´s rejection, or conjunctural, such as the difficult of constructing consensus in the Upper and Low chambers about what Congress´s role in foreign affairs issues should be.
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