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E o bebê? : a função de cuidar na perspectiva das educadoras de berçário / What about the baby? : the function of care in the perspective of nursery educators

Polli, Rodrigo Gabbi January 2016 (has links)
O presente estudo teve como objetivo investigar a função de cuidar na perspectiva das educadoras de berçário. Participaram deste 15 educadoras de berçário de duas creches públicas federais de Porto Alegre/RS. As educadoras responderam a entrevistas e questionários, e as suas respostas foram examinadas através de análise de conteúdo qualitativa. As verbalizações das educadoras permitiram refletir acerca da possibilidade de um cuidado suficientemente bom ser oferecido na creche. Contudo, algumas falas denunciaram que cuidar de bebês e crianças pequenas é uma tarefa emocionalmente exigente. Frente a isso, destaca-se a necessidade de o fazer do educador ser reconhecido enquanto gerador de sentimentos com os quais os profissionais podem ter dificuldade de lidar sozinhos. Dessa forma, é fundamental que sejam fornecidos dentro das creches espaços de escuta nos quais a equipe possa refletir sobre os sentimentos e ansiedades evocados no trabalho emocionalmente próximo com bebês e crianças pequenas. / This study aimed to investigate the function of care in the perspective of nursery educators. 15 nursery educators from two federal public daycares in Porto Alegre/RS participated in this study. The educators responded to interviews and questionnaires, and their answers were examined through qualitative content analysis. The educators’ verbalizations allowed to reflect on the possibility of a good enough care to be offered in the daycare. However, some statements reported that caring for infants and young children is an emotionally demanding task. In view of that, it is highlighted the importance of the practitioner’s work to be recognized as generator of feelings with which professionals may experience difficulties to cope alone. Thus, it has to be provided within the daycare listening spaces in which the staff can reflect on the feelings and anxieties raised in an emotionally close work with babies and young children.
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Experiências de (des)continuidade e o vir a ser no abrigo : desdobramentos a partir da teoria de D. Winnicott

Omizzollo, Poliana January 2017 (has links)
Este estudo aborda as possibilidades de vir a ser sujeito em uma instituição de acolhimento, considerando as possíveis implicações para a criança que se encontra separada de sua família de origem. Neste sentido, é importante considerarmos as diferentes questões que podem acompanhar a criança no percurso de sua constituição, atentando para as dificuldades que demarcam este processo, muitas vezes oriundas de falhas nas suas primeiras relações. Buscamos, então, uma compreensão acerca de como se dá a constituição subjetiva no âmbito do abrigo, utilizando para tal uma metodologia de avaliação, prevenção e promoção de saúde mental na primeira infância, que já vem sendo utilizada em outros contextos. Assim, este trabalho propôs, através dos IRDIs (Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil), a realização de uma operação de leitura da relação que se estabelece entre os bebês (de até 18 meses) e seus respectivos cuidadores (agentes educadores), que se encontram acolhidos em abrigos residenciais da Fundação de Proteção Especial do Rio Grande do Sul, no município de Porto Alegre. Nesta conjuntura, nos apoiamos nos pressupostos teóricos sustentados por Winnicott, de modo que suas contribuições nos auxiliaram a refletir sobre as possibilidades que cada bebê encontra ao se deparar privado da convivência com sua mãe/família. O processo de pesquisa abarcou diferentes momentos: I. Encontro de sensibilização e capacitação para os agentes educadores; II. Visitas a sete abrigos residências (em média quatro a cada casa), onde puderam ser observados dez bebês; III. Rodas de conversa com os agentes educadores responsáveis pelos cuidados dos bebês participantes. Assim, buscamos, a partir de conceitos fundamentais da teoria winnicottiana, apoio para refletir acerca do que se mostrou em evidência, de modo que as concepções de ambiente e de (des)continuidade dos cuidados serviram como base nesta leitura e construção de significados, o que permitiu a emergência de alguns apontamentos: Mesmo ressaltando o direito da continuidade dos cuidados que toda criança possui, a separação da mãe/família não necessariamente se faz, por si só, traumática. Isso nos conduziu a refletir acerca de que lugar ocupa o ambiente abrigo para estas crianças, tendo em vista que o fato de termos encontrado resultados satisfatórios (uns mais que outros) na leitura dos bebês a partir dos IRDIs nos permite inferir que de alguma forma este contexto opera de modo suficiente na subjetivação dos bebês. Compreendemos, portanto, que mesmo sendo portadores de uma marca primeira (privação da família de origem), existe grande possibilidade de o bebê se desenvolver plenamente, desde que possa estabelecer um encontro com alguém/ambiente disponível para sustentá-lo, para proporcionar uma experiência de continuidade e para impedir que seu sofrimento inicial impossibilite seu vir a ser. / This study approaches the possibilities of becoming a subject in a foster institution, considering the possible implications for a child who has been separated from his or her family of origin. Thus, it is important to consider the different issues that may follow the child during his or her constitution, paying attention to the difficulties that mark this process, which often originate from flaws in their first relations. This study seeks, therefore, to understand how the subjective constitution happens in a shelter environment, and uses a methodology of evaluation, prevention, and promotion of mental health in early childhood, which was already used in other contexts. Hence, this study proposed, through the use of IRDIs (Clinical Risk Indicators for Early Childhood Development), a reading operation of the relation established between babies (up to 18 months of age) and their respective caretakers (educational agents), who are hosted in the residential shelters of Foundation of Special Protection of Rio Grande do Sul, in Porto Alegre, Brazil. In this context, Winnicott’s theoretical background was used to support this study, in ways that his contributions helped on reflecting about the possibilities that each baby finds when he or she is deprived of living with his or her mother/family. The research process comprised different moments: I. Awareness and training meeting for the educational agents; II. Visits to seven residence shelters (an average of four per house), where ten babies could be observed; III. Conversation rounds with the educational agents responsible for the care of the participant babies. Hence, the fundamental concepts of the winnicottian theory were used as a support to reflect about what was evidenced, in such a way that the concepts of environment and (dis)continuity of care served as foundation in the reading and building of meanings, which allowed the emergence of some points: Even emphasizing that all children have the right to continuity of care, the separation from the mother/family is not necessarily traumatic on its own. This led us to reflect about which place the shelter environment has for these children, considering that the fact that satisfactory results (some more than others) were found in the reading of babies with the IRDIs enables us to infer that, somehow, this context operates in a sufficient way in the subjectivation of babies. It is therefore understood that even if the babies hold a first mark (deprivation of their family of origin), there is a great possibility that they go through a full development, as long as there is the establishment of an encounter with someone/environment available to support him or her, to grant an experience of continuity, and to impede that his or her initial suffering curbs their process of becoming a subject.
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Do cuidar ao educar na educação infantil : efeitos de sentidos

Sehn, Luize January 2014 (has links)
Nesta Dissertação problematizo a Educação Infantil no processo de escolarização, a partir de efeitos de sentidos produzidos pelo sujeito-professora sobre as suas práticas realizadas na escola. Fundamento a pesquisa na Análise de Discurso (AD) de linha francesa, fundada por Michel Pêcheux, enfocando principalmente, desse referencial teórico-analítico, as noções de: discurso, efeitos de sentidos, interdiscurso e intradiscurso; história, memória discursiva, sujeito, língua, interpretação, tipologia dos discursos; e busco a estabelecer diálogo a partir do aporte de pesquisas sobre infância e educação. O corpus para a análise discursiva, reunindo materialidades verbais e não verbais, consiste em sequências discursivas que apontam aos pronunciamentos das professoras em entrevistas, gravadas e transcritas, e em fotografias que remetem à experiência da pesquisadora como professora na mesma instituição: uma Escola Municipal de Educação Infantil localizada no município de Novo Hamburgo-RS, nos anos de 2012 e 2013. A análise, tomando como eixos o cuidar, o brincar e o educar, tal como um mosaico discursivo, evidenciou o modo como a área de Educação Infantil está sendo significada na referida instituição, por meio dos efeitos de sentidos a seguir indicados: sensibilidade; brincar (socialização, brincar livre na pracinha, brincar festejando, psicomotricidade, fantasia, produção do brincar, brincar espontâneo, disputa pelo brinquedo, professora brincalhona); cuidar (o retorno que eles dão pra gente, cantinho da família, rotina de cuidados, o toque das mãos, o olhar da professora); educar (educar com disciplina, rotina, autonomia, pedagogia de projetos, intencionalidade, avaliação criteriosa, responsabilidade do trabalho, interação com a família, educar para a sociabilidade; cuidar junto com educar, brincar junto com educar e brincar junto com cuidar). Esses sentidos, circulando na instituição, representam as posições discursivas do sujeito-professora que mobiliza a memória da área de Educação Infantil por meio de suas práticas, neste momento histórico de escolarização da infância. / This Dissertation discusses Early Childhood Education in the schooling process, from the meaning effects produced by the subject-teacher on her practices performed in school. The research is grounded in Discourse Analysis (DA) of the French line, founded by Michel Pêcheux, focusing mainly this theoretical-analytical framework, the notions of: speech, meaning effects, and interdiscourse, intradiscourse; history, discursive memory, subject, language, interpretation, typology of the speeches; and seeks to establish dialogue from the contribution of research on childhood and education. The corpus for discourse analysis, gathering verbal and nonverbal materiality, consists of discursive sequences that link the pronouncements of teachers in interviews were taped and transcribed, and photographs that relate to the experience of the researcher as a teacher at the same institution: a Municipal Early Childhood Education School located in Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul state), in the years 2012 and 2013. Analysis, taking as axes the care, playing and educating, such as a discursive mosaic, showed how the Early Childhood Education area is being meant in that institution, through the direction effects given below: sensitivity; play (socialization, free play in the playground, play partying, psychomotor, fantasy, play production, spontaneous play, struggle for toy, playful teacher); care (the return they give to us, the family corner, routine care, the touch of the hands, the teacher's view ); education (education with discipline, routine, autonomy, pedagogy project, intentionality, careful evaluation, job responsibility, interaction with family, educating for sociability; care along with educating, playing along with educating and play along with care). These meanings, circling in the institution, represent the discursive positions of the subject-teacher who mobilizes the memory of the Early Childhood Education area through her practices, in this historical moment of childhood schooling.
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A gênese da comunicação gestual e o desenvolvimento sociocognitivo: um estudo longitudinal / The genesis of gestural communication and social cognitive development: a longitudinal study

Susana Engelhard Nogueira 14 January 2009 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Mesmo antes das crianças começarem a falar, elas utilizam gestos, como dar, mostrar e apontar. O início da comunicação gestual pode ser percebido muito cedo na infância humana, mas ainda não está claro como ocorre a progressão deste desenvolvimento. O presente estudo investiga o papel e as características do desenvolvimento gestual no primeiro ano de vida. Um bebê de sexo masculino e sua mãe foram observados longitudinalmente, a cada semana, do nascimento aos 12 meses de idade. A díade foi filmada em casa enquanto realizava atividades de rotina. Nas idades de 9 a 12 meses, uma vez ao mês a mãe foi solicitada a brincar com seu bebê em situação estruturada. Os vídeos foram analisados qualitativa e quantitativamente em termos da percentagem de ocorrência de categorias de gestos comunicativos de ambos os parceiros e de seus comportamentos. Cenários comunicativos foram identificados. O aparecimento de diferentes comportamentos e suas trajetórias de desenvolvimento foram registrados. As possíveis relações com o surgimento posterior de gestos foram discutidas, analisando comportamentos que se tornaram ou não precursores e o modo como eles tenderam a apresentar mudanças com o tempo. Alguns resultados interessantes foram observados: pré-apontar foi identificado desde os primeiros meses e apresentou declínio de ocorrência. Pré-alcançar foi identificado aos 5 meses de idade e declinou no mesmo período em que foi observado o aparecimento do gesto de alcançar, o qual tendeu a aumentar com o tempo. Virar a cabeça enquanto rejeição foi observado aos 4 meses. Conforme o bebê foi se tornando mais velho, ele passou mais tempo engajado com sua mãe e com objetos de forma coordenada. Desde o início do primeiro ano, a mãe exibiu gestos de mostrar objetos e apontar proximal declarativo. Comportamentos de atenção conjunta foram observados e tenderam a aumentar no período de 9 a 12 meses de idade. Gestos proximais e declarativos realizados pelo bebê ocorreram mais precocemente se comparados a gestos imperativos e distais. As transições observadas a partir dos cenários comunicativos não compartilhados rumo aos de natureza simbólica foram identificadas. Percentagens de tempo de cenários comunicativos não-compartilhados e atencionais primários diminuíram enquanto as de cenários atencionais secundários aumentaram, tornando-se predominantes no final do primeiro ano. Neste período, cenários convencionais e simbólicos surgiram, apresentando breve duração. Embora estes resultados não sejam conclusivos, podem contribuir para a compreensão das primeiras modalidades de comunicação mãe-bebê, ajudando a fornecer suportes para a discussão sobre a existência de precursores gestuais precoces. / Even before children begin to speak, they gesture like pointing, showing and giving gestures to communicate themselves. The beginnings of gestural communication can be seen very early in human infancy, but its still unclear how this developmental progression occurs. The present study investigates the role and the features of early gestural development in the first year of life. One baby boy and his mother were observed longitudinally and extensively every week from birth to 12 months of age. The dyad was video-recorded at home while performing routine activities. In addition, from infant age 9 through 12 months, at once a month, the mother was asked to play with her baby in a structured situation. The videotapes were analyzed qualitatively and quantitatively in terms of the percentage of occurrence of specific categories of dyads communicative gestures and general behaviors. Mother-child communication frames were identified. The appearance of different behaviors and their developmental trajectories were registered. The possible links with the emergence of gestures were discussed, examining which infant behaviors became precursors of gestures and how did they change with age. Some interesting results were found: pre-pointing was identified since the first months of life and tended to decrease. Pre-reaching was identified at 5 months of age and decreased as soon as reaching appeared for the first time and tended to increase. Turning head away as rejection was observed at 4 months of age. As the baby became older, he spent more time engaged with his mother and objects in a coordinated joint attentional state, especially after 9 months of age. Early in the first year, the mother exhibited specific declarative and proximal gestures like showing and pointing. Occurrences of joint attention behaviors such as giving, showing, pointing, offering and point following were observed for both dyad members and tended to increase from 9 to 12 months of age. Infant proximal and declarative gestures tended to occur earlier than imperative and distal gestures. The transitions from non-shared to symbolic mother-child communication frames were identified. The percentage of time of non-shared and primary attentional frames decreased while the percentage of secondary attentional frames increased, becoming predominant at the end of the first year. At this period, conventional and symbolic frames emerged and showed brief durations. Although these findings are not conclusive, they may contribute to a better understanding for the first modalities of mother-infant communication and helps to provide some support to the discussion about the precursors existence of early gestures.
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A influência de fatores psicossociais na interrupção precoce do aleitamento materno

Falceto, Olga Garcia January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Significados da paternidade para pais adolescentes com recém-nascidos hospitalizados

Cauduro, Lenir Severo January 2006 (has links)
Trata-se de um estudo qualitativo descritivo que tem como objetivo compreender os significados da paternidade para pais de recém-nascidos hospitalizados na Unidade de Internação Neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil. Os participantes foram sete pais adolescentes, entre 17 e 19 anos, que estavam acompanhando seus bebês durante a hospitalização, no período de outubro de 2004 a fevereiro de 2005. Respeitando as questões éticas, o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da referida Instituição. O Termo de Consentimento Livre Esclarecido foi assinado pelos participantes com 18 anos ou mais; os menores de 18 anos foram acompanhados e autorizados por seus pais ou responsáveis. A coleta de informações ocorreu por meio de uma entrevista semi-estruturada e observação participante. Para análise e interpretação, foi utilizada a análise de conteúdo, de onde emergiram cinco temas: Significado da Paternidade para o Adolescente, Vivência Familiar e Social do Pai Adolescente, Percepções do Pai Adolescente, Experiências de Cuidado do Pai Adolescente e Acolhimento e Vivências do Pai Adolescente durante a Hospitalização. Desses temas, originaram-se 15 subtemas. Constatou-se que os pais adolescentes eram trabalhadores, moravam com suas companheiras, foram cuidados pelo pai, mas também, em sua maioria deles, por mulheres da família. Em suas famílias de origem, foram cuidadores de outras crianças. Esses jovens envolveram-se com o cuidado de seus filhos durante o tempo de hospitalização, mas relataram que gostariam de ter aprendido mais em relação aos seus filhos. Verificou-se, com referência ao contexto hospitalar, que ainda existe uma exclusão do homem no cuidado dos filhos, não pelo fato de ser adolescente, mas por uma questão cultural e de gênero.
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Humanização na relação mãe/pai/bebê prematuro em uma UTI neonatal: a separação precoce

Fonseca, Márcia Cristina Sousa 02 December 2016 (has links)
Submitted by Ana Carla Almeida (ana.almeida@ucsal.br) on 2017-03-21T15:28:52Z No. of bitstreams: 1 Marcia Cristina Sousa Fonseca Dissertacao_V3.pdf: 2468543 bytes, checksum: 0106305f0507b539a4193e32fc414e57 (MD5) / Approved for entry into archive by Rosemary Magalhães (rosemary.magalhaes@ucsal.br) on 2017-03-21T16:02:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Marcia Cristina Sousa Fonseca Dissertacao V3.pdf: 2468543 bytes, checksum: 0106305f0507b539a4193e32fc414e57 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-21T16:02:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcia Cristina Sousa Fonseca Dissertacao V3.pdf: 2468543 bytes, checksum: 0106305f0507b539a4193e32fc414e57 (MD5) Previous issue date: 2016-12-02 / Esta pesquisa objetiva compreender de que forma é vivenciada a relação de humanização mãe/pai/bebê prematuro durante a hospitalização do recém-nascido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Buscou-se conhecer a construção de subjetividades, a partir da hospitalização e afastamento abrupto dos bebês. Foi utilizada uma abordagem descritiva, qualitativa, de cunho etnográfico. O material foi coletado por meio de observação no campo em uma instituição materno-infantil e pela realização de entrevistas utilizando-se um roteiro semiestruturado. A escolha das mães, dos pais e profissionais que participaram da pesquisa ocorreu por conveniência e na própria unidade de terapia intensiva. Foram realizadas entrevistas com sete mães, sete pais e sete profissionais que acompanharam e vivenciaram a experiência da separação precoce com seu recém-nascido, assim como o cuidado em sua prática cotidiana com neonatos prematuros, além de uma entrevista coletiva e não diretiva, com quatro mães que se encontravam no “Espaço Mãe”. O fundamento teórico foi o referencial de Winnicott, uma abordagem Psicanalítica de como se dá a construção do vínculo materno. As discussões e resultados permitiram: compreender os desafios encontrados pelas mães, pais e profissionais de saúde no processo de vinculação com o bebê internado; os sentimentos diante da separação precoce; as relações construídas entre as mães, pais e equipe de saúde no contexto hospitalar; questões atinentes à comunicação entre os profissionais com as mães, pais e familiares; estratégias de enfrentamento utilizadas pelas mães na aproximação com seu filho, bem como na travessia do sofrimento vivido. Procurou compreender a relação de humanização e o acolhimento direcionado às mães e aos pais pela equipe de saúde, ofertando estratégias de atenção mais humanizadas. Conclui-se que a intervenção oportuna, incorporada ao cuidado humanizado estabelecido pelo diálogo constante com a equipe de saúde, pode construir redes de apoio direcionadas à reaproximação do bebê com seus principais cuidadores no momento da separação, o que possivelmente resultará na redução da sua permanência na unidade hospitalar e de uma melhor qualidade do vínculo parental. / This research aims to understand how is experienced the relationship of humanization of the mother / father / premature baby during the hospitalization of newborns in the Neonatal Intensive Care Unit. This study aimed to know the construction of subjectivities since the hospitalization and the abrupt separation of the babies. A descriptive qualitative and ethnographic approach, was used. The material was collected by observation in the field in the Institution and by conducting interviews using a semi-structured script. The choice of mothers, parents and professionals who participated in the survey was for convenience and occurred in the intensive care unit. Interviews were conducted with seven mothers, seven fathers and seven professional who followed and lived the experience of the early separation of the newborn as well as took care of premature infants in their daily practice. The theoretical foundation was Winnicott reference, a Psychoanalytic approach of how is the construction of the maternal bond. The discussions and results allowed to: understand the challenges faced by mothers, parents and health professionals in the binding process with the hospitalized baby; feelings about the early separation; the relationships built between mothers, fathers and health professionals in the hospital setting; issues related to communication between professionals and the mothers, fathers and families; coping strategies used by mothers to approach their child, as well as the suffering experienced. The research looked for understanding the humanizing relationship and the support directed to mothers and fathers by the health team, offering more humanized care strategies. It concluded that early intervention, incorporated into the humanized care established by the constant dialogue with the healthcare team, can build support networks aimed at baby rapprochement with their primary caregivers at the moment of separation, which might result in a reduction of their stay in hospital and a better quality of parental bonding.
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A gênese da comunicação gestual e o desenvolvimento sociocognitivo: um estudo longitudinal / The genesis of gestural communication and social cognitive development: a longitudinal study

Susana Engelhard Nogueira 14 January 2009 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Mesmo antes das crianças começarem a falar, elas utilizam gestos, como dar, mostrar e apontar. O início da comunicação gestual pode ser percebido muito cedo na infância humana, mas ainda não está claro como ocorre a progressão deste desenvolvimento. O presente estudo investiga o papel e as características do desenvolvimento gestual no primeiro ano de vida. Um bebê de sexo masculino e sua mãe foram observados longitudinalmente, a cada semana, do nascimento aos 12 meses de idade. A díade foi filmada em casa enquanto realizava atividades de rotina. Nas idades de 9 a 12 meses, uma vez ao mês a mãe foi solicitada a brincar com seu bebê em situação estruturada. Os vídeos foram analisados qualitativa e quantitativamente em termos da percentagem de ocorrência de categorias de gestos comunicativos de ambos os parceiros e de seus comportamentos. Cenários comunicativos foram identificados. O aparecimento de diferentes comportamentos e suas trajetórias de desenvolvimento foram registrados. As possíveis relações com o surgimento posterior de gestos foram discutidas, analisando comportamentos que se tornaram ou não precursores e o modo como eles tenderam a apresentar mudanças com o tempo. Alguns resultados interessantes foram observados: pré-apontar foi identificado desde os primeiros meses e apresentou declínio de ocorrência. Pré-alcançar foi identificado aos 5 meses de idade e declinou no mesmo período em que foi observado o aparecimento do gesto de alcançar, o qual tendeu a aumentar com o tempo. Virar a cabeça enquanto rejeição foi observado aos 4 meses. Conforme o bebê foi se tornando mais velho, ele passou mais tempo engajado com sua mãe e com objetos de forma coordenada. Desde o início do primeiro ano, a mãe exibiu gestos de mostrar objetos e apontar proximal declarativo. Comportamentos de atenção conjunta foram observados e tenderam a aumentar no período de 9 a 12 meses de idade. Gestos proximais e declarativos realizados pelo bebê ocorreram mais precocemente se comparados a gestos imperativos e distais. As transições observadas a partir dos cenários comunicativos não compartilhados rumo aos de natureza simbólica foram identificadas. Percentagens de tempo de cenários comunicativos não-compartilhados e atencionais primários diminuíram enquanto as de cenários atencionais secundários aumentaram, tornando-se predominantes no final do primeiro ano. Neste período, cenários convencionais e simbólicos surgiram, apresentando breve duração. Embora estes resultados não sejam conclusivos, podem contribuir para a compreensão das primeiras modalidades de comunicação mãe-bebê, ajudando a fornecer suportes para a discussão sobre a existência de precursores gestuais precoces. / Even before children begin to speak, they gesture like pointing, showing and giving gestures to communicate themselves. The beginnings of gestural communication can be seen very early in human infancy, but its still unclear how this developmental progression occurs. The present study investigates the role and the features of early gestural development in the first year of life. One baby boy and his mother were observed longitudinally and extensively every week from birth to 12 months of age. The dyad was video-recorded at home while performing routine activities. In addition, from infant age 9 through 12 months, at once a month, the mother was asked to play with her baby in a structured situation. The videotapes were analyzed qualitatively and quantitatively in terms of the percentage of occurrence of specific categories of dyads communicative gestures and general behaviors. Mother-child communication frames were identified. The appearance of different behaviors and their developmental trajectories were registered. The possible links with the emergence of gestures were discussed, examining which infant behaviors became precursors of gestures and how did they change with age. Some interesting results were found: pre-pointing was identified since the first months of life and tended to decrease. Pre-reaching was identified at 5 months of age and decreased as soon as reaching appeared for the first time and tended to increase. Turning head away as rejection was observed at 4 months of age. As the baby became older, he spent more time engaged with his mother and objects in a coordinated joint attentional state, especially after 9 months of age. Early in the first year, the mother exhibited specific declarative and proximal gestures like showing and pointing. Occurrences of joint attention behaviors such as giving, showing, pointing, offering and point following were observed for both dyad members and tended to increase from 9 to 12 months of age. Infant proximal and declarative gestures tended to occur earlier than imperative and distal gestures. The transitions from non-shared to symbolic mother-child communication frames were identified. The percentage of time of non-shared and primary attentional frames decreased while the percentage of secondary attentional frames increased, becoming predominant at the end of the first year. At this period, conventional and symbolic frames emerged and showed brief durations. Although these findings are not conclusive, they may contribute to a better understanding for the first modalities of mother-infant communication and helps to provide some support to the discussion about the precursors existence of early gestures.
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Os gestos na comunicação mãe-bebê: um estudo longitudinal

Camargo, Janaina Franciele 28 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1499990 bytes, checksum: dfcc1940f19ce25ee152334070a66c17 (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to analyze the nonverbal communication of mother-infant dyads during the first year of life, specifically at six, nine and 12 months of age. The frequency with which mothers and babies used deictic and representational gestures in each stage was verified, as well as maternal responses to the baby s communicative gestures and the contexts in which they were observed. In addition, it was analyzed the maternal meaning attributions regarding to gestures and other baby s communicative behaviors, such as crying, smiling and gaze direction. According to the social interaction perspective, adopted by this study, the child's language development occurs through interactions established with the adult since the early ages. Considering that babies are active since birth, these interactions are designed to be bidirectional, so that both components of the dyad act in modifying the context and behavior of each other. The participants were six dyads, four baby boys and two girls. The six dyads were recorded longitudinally when babies were six, nine and 12 months old, twice in each evolutionary period, totaling 36 observations. Each video contained 20 minutes of observation of the dyad in a free play situation. Ten minutes were transcribed, disregarding the first five and the final five minutes. The videos were analyzed through the literal transcription of speech and vocalizations of the dyad, as well as the detailed description of the context and the behavior of the mother and baby during the observation sessions. In addition to establishing categories of deictic and representational gestures and subsequent counting their frequency, a detailed analysis of the contexts in which such gestures were used was performed. The results showed that changes occur, especially at nine months. The reaching gesture is no longer the single category used by the child and shall be replaced by the pointing gesture. It was also noticed that the representational gestures, both conventional and object gestures, were observed only after that age. The deictic gestures most used in the establishment and maintenance of interactive episodes were reaching, by the babies, and showing, by mothers. Furthermore, behaviors such as crying, smiling and gaze direction, which form part of the basis of child s pre-verbal communication, proved to be very effective in changing the mother s behavior. It was noticed that mothers adjusted their behavior according to the baby s characteristics, so that changes in the child gestures during its development were accompanied by changes in maternal gestures and meaning attributions. These results are relevant in the sense that contribute to a greater knowledge about mother-infant gestural communication and its role in the child's linguistic development. / O presente estudo teve como objetivo principal analisar a comunicação não verbal de díades mãe-bebê durante o primeiro ano de vida da criança, especificamente aos seis, nove e 12 meses de idade. Para tanto, foram verificadas as frequências com que mães e bebês utilizaram os gestos dêiticos e representativos em cada um dos períodos evolutivos, bem como as respostas maternas aos gestos comunicativos do bebê e os contextos em que foram observados. Além disso, foram analisadas as atribuições de significado maternas relativas aos gestos e demais comportamentos comunicativos do bebê, como choro, sorrisos e direção do olhar. Segundo a Perspectiva da Interação Social dos Estudiosos da Linguagem, aporte teórico adotado por este estudo, o desenvolvimento da linguagem da criança ocorre por meio de interações estabelecidas com o adulto desde as idades iniciais. Considerando-se os bebês como ativos desde o seu nascimento, estas interações são concebidas como bidirecionais, de modo que ambos os constituintes da díade atuam na modificação do contexto e dos comportamentos um do outro. Participaram do estudo seis díades, sendo quatro bebês meninos e duas meninas. As seis díades foram filmadas longitudinalmente aos seis, nove e 12 meses de idade do bebê, sendo duas filmagens em cada período evolutivo, totalizando 36 observações. Cada filmagem continha 20 minutos de observação da díade em situação de brincadeira livre e, deste total, foram transcritos dez minutos, desconsiderando-se os cinco minutos iniciais e os cinco minutos finais. A análise das filmagens foi feita por meio da transcrição literal das falas e vocalizações da díade, bem como da descrição detalhada do ambiente e dos comportamentos da mãe e do bebê durante as sessões de observação. Este procedimento permitiu que, além do estabelecimento de categorias de gestos representativos e dêiticos e da posterior contagem de suas frequências, fosse realizada uma análise minuciosa dos contextos em que tais gestos foram utilizados. Os resultados demonstraram que, em especial aos nove meses, ocorrem mudanças, de modo que o gesto dêitico de alcançar deixa de ser única categoria utilizada pela criança e passa a ser substituído pelo gesto de apontar. Foi verificado também que os gestos representativos, tanto convencionais quanto de objeto, foram observados apenas a partir desta idade. Os gestos dêiticos mais utilizados no estabelecimento e manutenção de episódios interativos foram o de alcançar, por parte dos bebês, e o de mostrar, por parte das mães. Além disso, comportamentos como choro, sorrisos e direção do olhar, que fazem parte da base da comunicação pré-verbal da criança, mostraram-se bastante eficazes para a mudança da conduta materna. Observou-se, portanto, que as mães ajustaram o seu comportamento de acordo com as características dos bebês, de modo que mudanças nos gestos da criança ao longo do seu desenvolvimento foram acompanhadas por mudanças nos gestos e nas atribuições maternas. Tais resultados são relevantes no sentido que contribuem para um maior conhecimento acerca da comunicação gestual mãe-bebê e do seu papel no desenvolvimento linguístico da criança.
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Estilos comunicativos e interação mãe-bebê com deficiência visual / Communicative styles and interaction between mothers and infants with visual impairment

Medeiros, Carolina Silva de 26 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 672366 bytes, checksum: 884fa808d0b4796de44a21b1477a5549 (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to investigate the mother-infant interaction in babies with visual impairments, by analyzing the styles of mother's speech, the nonverbal behaviors of mothers and infant communicative behaviors. In order to better understand the way in which the mother relates to the baby, we decided to apprehend maternal conceptions of child development, considering the assumption that these concepts can be related to how the dyads interact. As theoretical support, we adopted the social interaction perspective. According to this perspective, the first relations between babies and their primary caregivers (mothers) are considered essential to the promotion of development. Therefore, the interaction is recognized in a bidirectional way, that is, both the mother and the baby are active members in the interaction, in which the behavior of one influences the actions of the other and vice versa. In this study six dyads participated, three babies with visual impairment and three babies with typical development, whose data were used as parameters. The babies were between six and thirteen months at the beginning of observations, which took place at home in a free play situation. For each dyad were performed three videos, lasting 20 minutes each one. Before the observations, it was carried out individual interviews with the mothers, in order to cover maternal conceptions of child development. Both observations and interviews were literally transcribed and analyzed, respectively, by the frequency obtained with the use of two components of the computer system CHILDES, that is, the CHAT and CLAN programs and by content analysis of categories and themes proposed by Bardin. In general, the interviews showed the perception of mothers on the development of children and their limitations in the case of babies with visual impairments. For the observations, it was privileged both the communicative aspects and the interactive aspects. It was possible to realize the high number of manager-type linguistic styles, both in the mothers of infants with visual impairment and in the mothers of infants with typical development. Babies, in turn, were demonstrated spontaneous behavior, referring to body movements. The interactive episodes that showed and did not indicate scenes of joint attention were considered based on the continuity and discontinuity of the interaction. Both episodes were observed in the two groups, but with mothers of infants with visual impairments, speech verbal gestures and actions stood out, acting as additional resources in the promotion of interactions. It is possible to consider our results as relevant to understand the initial communication between mothers and babies with visual impairment and thus to respond not only the important theoretical questions about language development, but also think of interventional strategies to facilitate the mother baby relationship. / Este estudo teve por objetivo principal analisar a interação mãe-bebê com deficiência visual, através da verificação dos estilos de fala materna, dos comportamentos não verbais maternos e dos comportamentos comunicativos infantis. Para melhor compreender a forma pela qual a mãe se relaciona com o bebê, optou-se por apreender as concepções maternas sobre o desenvolvimento infantil, visto que parte-se do pressuposto de que estas concepções podem estar relacionadas ao modo pelo qual as díades interagem. Como aporte teórico, foi adotada a Perspectiva da Interação Social dos Estudiosos da Linguagem, segundo os quais, as primeiras relações estabelecidas entre os bebês e seus principais cuidadores (as mães) são consideradas primordiais para a promoção do desenvolvimento. Logo, a interação é vista em uma perspectiva bidirecional, isto é, tanto a mãe quanto o bebê são membros ativos na interação, em que o comportamento de um influencia as ações do outro e vice-versa. Participaram deste estudo seis díades, sendo três bebês com deficiência visual e três bebês com desenvolvimento típico, cujos dados serviram como parâmetros. Os bebês tinham entre seis e treze meses no início das observações, as quais ocorreram nas residências domiciliares em situação de brinquedo livre. Para cada díade foram realizadas três filmagens, com duração de 20 minutos cada. Anteriormente a realização das observações, foram feitas entrevistas com as mães, individualmente, abarcando as concepções maternas sobre desenvolvimento infantil. Tanto as observações como as entrevistas foram transcritas literalmente e analisadas, respectivamente, por meio das frequências obtidas com o recurso de dois componentes do sistema computacional CHILDES, isto é, o CLAN e o CHAT e através da análise de conteúdo categorial temática proposta por Bardin. As entrevistas indicaram, de uma maneira geral, a percepção das mães sobre o desenvolvimento dos filhos e suas limitações, no caso dos bebês com deficiência visual. Para as observações foram privilegiados tanto os aspectos comunicativos como os aspectos interativos. Foi possível perceber o alto número de estilos linguísticos do tipo diretivos, tanto nas mães de bebês com deficiência visual como nas mães de bebês com desenvolvimento típico. Os bebês, por sua vez, apresentaram comportamentos considerados espontâneos, referentes aos movimentos corporais. Os episódios interativos que indicaram ou não cenas de atenção conjunta foram considerados com base na continuidade e na descontinuidade da interação. Ambos os episódios foram observados nos dois grupos, sendo que nas mães de bebês com deficiência visual, a fala verbal e as ações gestuais se sobressaíram, funcionando como recursos a mais na promoção das interações. Podem-se considerar os resultados deste estudo como relevantes para a compreensão da comunicação inicial entre mães e bebês com deficiência visual e, assim, responder tanto a importantes questões teóricas sobre desenvolvimento linguístico, como pensar em estratégias interventivas que visem facilitar a comunicação mãe-bebê.

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