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Fatores associados à incidência de excesso de peso corporal: um estudo longitudinal com adultos de uma cidade de pequeno porte do centro-oeste do Brasil / Factors associated with incidence body overweight: a longitudinal study with adults of a small city Brazil´ Midwest

Souza, Ludimila Garcia 27 June 2016 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2016-07-26T17:13:09Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ludimila Garcia Souza - 2016.pdf: 1950889 bytes, checksum: 02619ec7cf33374d955ab58dfeb25e2b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-07-27T14:50:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ludimila Garcia Souza - 2016.pdf: 1950889 bytes, checksum: 02619ec7cf33374d955ab58dfeb25e2b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-27T14:50:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ludimila Garcia Souza - 2016.pdf: 1950889 bytes, checksum: 02619ec7cf33374d955ab58dfeb25e2b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-06-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Obesity in adults is a major public health problem in Brazil and in the world and is related to several comorbidities, such as cardiovascular disease, diabetes and cancer. The aim of this study was to identify factors associated with the risk of incidence of overweight adults in the city of Firminópolis, Goiás. This is a longitudinal study occurred in 2002 (phase 1) and 2015/2016 (phase 2). The sample of this study consisted of 685 individuals of both sexes, aged over 18 years, 33.7% male and 66.3 % female. After 13 years of follow-up, the same individuals were reevaluated in demographics, socio-demographic, dietary intake and lifestyle. We evaluated the weight gain by the di fference between the measurements in phase 1 and phase 2, the nutritional status by body mass index and abdominal obesity by waist circumference. The average weight gain was 5.9 kg in 13 years. In the total sample, the eutrophic rate rose from 50.9% to 30.2% (p<0.001), 34.6% overweight to 38.4% (p=0.067) and obesity of 14.5% to 31.4% (p<0.001). The cumulative incidence of overweight in 13 years was 19.7% and total obesity was 19.4%. Individuals of the age groups 50-64 years and ≥65 years had reduced risk of being overweight by 60% and 85%, respectively, compared to individuals aged between 18 and 33 years. Those of the second quartile of fat intake had reduced the risk by 41% when compared to the lowest quartile. Individuals who did not consume alcohol in phase 1 had reduced risk by 42% when compared to those who consumed and those who were smokers in 2002 had 41% lower risk compared with those who never smoked. It was concluded that the factors associated with the risk of incidence of excess weight were the variables age, fat intake, alcohol consumption and smoking. Given the complexity of the origin of obesity and the results of yet conflicting studies are needed more longitudinal studies on the subject. The obesity prevention public health actions should occur early and need to sensitize the population to adopt healthy behaviors that long-term modify the incidence of overweight, avoiding its epidemic character as currently occurs. / A obesidade em adultos é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo e está relacionada a diversas comorbidades, como as doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. O objetivo desse estudo foi identificar os fatores associados ao risco de incidência de excesso de peso em adultos do município de Firminópolis, Goiás. Trata-se de um estudo longitudinal ocorrido em 2002 (fase 1) e 2015/2016 (fase 2). A amostra do presente trabalho foi constituída por 685 indivíduos, de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos, sendo 33,7% do sexo masculino e 66,3% do sexo feminino. Após os 13 anos de seguimento, os mesmos indivíduos foram reavaliados quanto aos dados antropométricos, sociodemográficos, consumo alimentar e estilo de vida. Avaliou-se o ganho de peso pela diferença entre as medidas na fase 1 e fase 2, o estado nutricional pelo índice de massa corporal e a obesidade abdominal pela circunferência da cintura. A média de ganho de peso foi de 5,9 Kg em 13 anos. Na amostra total, a taxa de eutrofia passou de 50,9% para 30,2% (p<0,001), o sobrepeso de 34,6% para 38,4% (p=0,067) e a obesidade de 14,5% para 31,4% (p<0,001). A incidência cumulativa de sobrepeso em 13 anos foi de 19,7% e de obesidade total foi de 19,4%. Os indivíduos das faixas etárias de 50 a 64 anos e ≥65 anos tiveram redução do risco de excesso de peso em 60% e 85%, respectivamente, se comparados aos indivíduos com idade entre 18 e 33 anos. Aqueles do segundo quartil de consumo de gordura tiveram redução do risco em 41% quando comparados aos do menor quartil. Os indivíduos que não consumiam bebida alcoólica na fase 1 tiveram redução do risco em 42% quando comparados aos que consumiam e aqueles que eram fumantes em 2002, tiveram 41% menor risco quando comparados aos que nunca fumaram. Concluiu-se que os fatores associados ao risco de incidência de excesso de peso foram as variáveis idade, consumo de gorduras, consumo de bebida alcoólica e tabagismo. Diante da complexidade da origem da obesidade e com os resultados dos estudos ainda conflitantes, são necessários mais estudos longitudinais sobre o tema. As ações de prevenção da obesidade em saúde pública devem ocorrer precocemente e precisam sensibilizar a população em adotar comportamentos saudáveis que a longo prazo modifiquem a incidência de excesso de peso, evitando seu caráter epidêmico como ocorre atualmente.
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Efeito da quimioterapia adjuvante sobre o peso e índice de massa corporal em mulheres com câncer de mama / Effect of adjuvant chemotherapy on body weight and body mass index in women with breast cancer

Eliana da Silva Rezende Mendes 03 December 2009 (has links)
Introdução: O aumento de peso corporal e o IMC entre 25 e 29,9 kg/m2 (risco de obesidade) ou 30 kg/m2 (obesidade), no momento do diagnóstico do câncer de mama, são fatores de risco, reconhecidos, para a recidiva da doença e redução do tempo de vida das mulheres. Objetivo: verificar os efeitos da quimioterapia adjuvante sobre o peso e índice de massa corporal de mulheres com câncer de mama. Métodos: o estudo foi descritivo, exploratório, com coleta de dados, a partir de prontuários e contato telefônico, de uma amostra de conveniência de 66 mulheres, com câncer de mama, e submetidas à quimioterapia adjuvante, no período de 2000 a 2008. As variáveis de estudo foram peso e índice de massa corporal, protocolo quimioterápico, número de ciclos de quimioterapia, fase do climatério (pré e pós-menopausa), ingestão alimentar e prática de atividade física. A análise estatística foi realizada por meio dos testes qui-quadrado, t-Student e ANOVA. Foi adotado nível de significância de 0,05 e intervalo de confiança de 95%. Resultados: as mulheres tinham, em média, 49 anos de idade (26 - 75 anos), sendo que a alteração de peso corporal foi associada, significativamente (p < 0,05), com número de ciclos de quimioterapia e alteração da prática de atividade física, enquanto o protocolo quimioterápico, a fase do climatério e a ingestão alimentar não alteraram, significativamente, o peso corporal; não houve diferença, estatisticamente significante, entre IMC, no início da quimioterapia, e as demais variáveis do estudo. Conclusões: o maior o número de ciclos e a prática de atividade física foram estatisticamente significantes, com alteração do peso corporal. / Introduction: The increase of body weight and the BMI between 25 to 29,9 kg/m2 (overweight) or 30 kg/m2 (obese), at the moment of breast cancer diagnosis, are factors of risk, acknowledged, for the recurrence of disease and reduction of survival. Objective: to access the effects of adjuvant chemotherapy on body weight and body mass index in women with breast cancer diagnosis. Methods: the study was descriptive, exploratory, with data collected from medical record and phone contacts with women diagnosed breast cancer, which had undergone adjuvant chemotherapy between 2000 and 2008. The study variables were body weight and body mass index, chemotherapy regimens, number of cycles of chemotherapy, menopausal status (pre and pos menopause), dietary intake and physical activity. The statistical analysis was done by qui-square, t-Student and ANOVA. The significance level adopted was 0,05 and the confidence interval was 95%. Results: 66 women were analyzed, averaging 49 years old (26 to 75 years old), and the body weight difference was associated, significantly (p < 0,05), to the number of cycles of chemotherapy and changes in the physical activity practice, while the chemotherapy regimens, menopausal status and the dietary intake didnt change the body weight significantly; there was no statistically significant difference between BMI, in the beginning of chemotherapy and others variables.Conclusions: number of cycles and physical activities practice were statistically significant, with changes in body weight.
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Sensibilidade e especificidade de tres criterios diagnosticos de sobrepeso e de obesidade em escolares

Telles, Renato Katchadur 17 November 2004 (has links)
Orientador: Antonio de Azevedo Barros Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:45:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Telles_RenatoKatchadur_M.pdf: 649348 bytes, checksum: 8277622e5d62f8c9e7399060ecf4833c (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Introdução: Não existe consenso acerca de um critério diagnóstico universal para sobrepeso e obesidade em crianças. Pela simplicidade de obtenção e aplicabilidade o índice de massa corporal (IMC) vem sendo tema de diversos estudos visando seu uso para estes diagnósticos em pediatria. Objetivo: Determinar a sensibilidade e a especificidade de três critérios diagnósticos de sobrepeso e de obesidade que utilizam o IMC em escolares. Material e Método: Foram analisadas 1595 crianças com idade entre 6,93 a 10,94 anos. Todas foram submetidas às medidas de peso e de estatura. A composição corporal dos avaliados foi obtida por meio da bioimpedância do hemicorpo inferior. Foram avaliadas as medidas da sensibilidade e da especificidade de três critérios diagnósticos de sobrepeso e de obesidade que usam o IMC (MUST, DALLAL e DIETZ-1991; COLE et al-2000; CDC-2000). Para a determinação dos valores de corte diagnóstico de sobrepeso/obesidade foi utilizada a curva ROC. Resultados: A sensibilidade dos três métodos diagnósticos de sobrepeso em meninas e meninos variou de 79,34 a 82,64 e de 91,30 a 97,39 respectivamente, enquanto que a especificidade para este diagnóstico variou entre 95,05 e 96,78 nas meninas e 87,50 a 96,43 nos meninos. A variação da sensibilidade para o diagnóstico de obesidade foi de 27,38 a 51,85 nas meninas e de 51,22 a 78,67 nos meninos enquanto que a especificidade para este diagnóstico foi de 98,41 a 100 para as meninas e de 97,44 a 100 para os meninos. Conclusão: Os três métodos diagnósticos avaliados apresentaram boa sensibilidade para classificar sobrepeso; baixa sensibilidade para diagnosticar obesidade; alta especificidade para o diagnóstico de sobrepeso/obesidade. O ponto de corte do índice de massa corporal igual ou maior que 18,50 para as meninas e igual ou maior que 20,00 para os meninos implica em melhora na sensibilidade sem perder qualidade na especificidade deste método em diagnosticar obesidade nos escolares / Abstract: Introduction: There is no consensus for the universal criteria of overweight and obesity diagnosis in children. Due to its simplicity and applicability, the body mass index (BMI) has been the object of several studies aiming at its diagnostic use in pediatrics.Objective: To determine the sensitivity and specificity of three diagnostic criteria of overweight and obesity that use the BMI method in school children.Material and Method: A total of 1595 school children with ages ranging from 6,93 to 10,94 was analyzed. All children had their weight and their height measured. The body composition of the subjects was obtained by means of leg-to-leg bioelectrical impedance analysis. Measurements of sensitivity and specificity of the three diagnostic criteria of overweight and obesity that apply to BMI were assessed (MUST, DALLAL e DIETZ-1991; COLE et al-2000; CDC-2000). To determine the cut-off values for the overweight/obesity, the ROC curve was used. Results: The sensitivity of the three diagnostic methods for determining overweight in girls and boys varied from 79.34 to 82.64 and from 91.30 to 97.39 respectively, while the specificity for this diagnosis varied from 95.05 to 96.78 for the girls and 87.50 to 96.43 for the boys. The sensitivity of variation for the obesity diagnosis was from 27.38 to 51.85 for the girls and for 51.22 to 78.67 for the boys, while the specificity for this diagnosis was from 98.41 to 100 for the girls and from 97.44 to 100 for the boys. Conclusion: The three evaluated methods of diagnosis presented good sensitivity to classify overweight, low sensitivity to diagnose obesity, high specificity for the diagnosis of overweight/obesity. The cut-off point for the body mass index equal or higher than 18.50 for the girls and equal or higher than 20.00 for the boys implies better sensitivity without losing quality in the specificity of this method to diagnose obesity in schoolchildren / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Gestational diabetes:long-term, metabolic consequences for the mother and child

Pirkola, J. (Jatta) 01 June 2010 (has links)
Abstract Gestational diabetes (GDM) indicates increased risk for diabetes and the metabolic syndrome in women. Research on prenatal exposure to GDM as a risk factor for metabolic diseases is conflicting. Overweight (body mass index ≥ 25 kg/m2) is a strong risk factor for GDM and metabolic diseases; however, there are few published previous studies distinguishing the separate effects of overweight and GDM on the later risk for metabolic diseases in women and their children. The present study evaluated pre-pregnancy overweight and GDM as determinants of long-term risk for diabetes and hypertension in women, and the metabolic consequences of prenatal exposures to maternal pre-pregnancy overweight and different types of maternal diabetes in children. The results are based on prospective, clinical data from Oulu University Hospital (n = 63 mothers and their children), and the Northern Finland Birth Cohort 1986 (NFBC 1986, n = 9,362 mothers and their 9,479 children). Compared to normal-weight mothers with normal glucose tolerance in pregnancy, the NFBC 1986 mothers with simultaneous pre-pregnancy overweight and GDM had strikingly high risks for developing diabetes (hazard ratio, HR 47.2; 95% confidence interval 25.5–87.4) and hypertension (HR 9.2 [6.1–13.9]) twenty years after delivery. The risks for these diseases were elevated in mothers with pre-pregnancy overweight even when they had normal glucose tolerance during pregnancy (HR diabetes 12.6 [7.4–21.6], HR hypertension 2.9 [2.1–3.9]). GDM per se indicated increased risk only for diabetes (HR 10.6 [4.2–27.0]). In the cohort from Oulu University Hospital, increased fasting insulin concentration (P = 0.04), first phase insulin response (P = 0.03), and HOMA-B (P = 0.008) were already observed at pre-school age in the offspring of mothers with Type 1 diabetes compared with offspring of mothers with GDM. In the NFBC 1986 offspring, the prevalence of metabolic syndrome was 2.4% at age 16 years, using the International Diabetes Federation pediatric definition. Abdominal obesity, a waist girth over half one’s length, defined approximately 85% of the adolescents with metabolic syndrome. The risks for overweight and abdominal obesity were high in those with prenatal exposure to both maternal pre-pregnancy overweight and GDM (odds ratio for overweight 4.1 [1.9–8.6], for abdominal obesity 3.8 [1.7–8.8]). In children of normal-weight women, prenatal exposure to GDM was not associated with increased risk of these outcomes. Based on this study, preventing and reducing overweight in fertile age seems to be a key target for preventing metabolic diseases in women and their children.
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Health behaviors and life satisfaction in college students

Pettay, Robert Francis January 1900 (has links)
Doctor of Philosophy / Department of Counseling and Educational Psychology / Stephen L. Benton / This study explored the relationship between a variety of health behaviors and life satisfaction in college students. University students (N=794) enrolled in a midwestern university during the Fall, 2006 and Spring, 2007 semester, completed an online Health Behavior Assessment designed to measure body mass index (BMI), frequency of physical activity behavior, fruit and vegetable consumption, sleep behavior, alcohol use, frequency of use of stress-management skills, stage of change for physical activity, stage of change for fruit and vegetable consumption, stage of change for frequency of stress-management skills, and life satisfaction. As predicted, significant correlations were found between life satisfaction and BMI, frequency of physical activity, fruit and vegetable consumption, and frequency of use of stress- management skills. Students who regularly received 6-8 hours of sleep showed higher levels of life satisfaction. Students in the maintenance stage of change for physical activity behavior and stress-management skill use were found to have higher levels of life satisfaction compared to individuals in earlier stages of change. Results indicated that increased life satisfaction is related to a variety of health behaviors in college students.
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Ganho de peso gestacional = recomendações e adequação entre mulheres brasileiras = Gestational weight gain: recommendation and adequacy among Brazilian women / Gestational weight gain : recommendation and adequacy among Brazilian women

Godoy, Ana Carolina, 1988- 02 June 2015 (has links)
Orientador: Fernanda Garanhani de Castro Surita / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T11:53:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Godoy_AnaCarolina_M.pdf: 6315489 bytes, checksum: 17704d401caec449a4069f23091baa1e (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivos: Verificar o ganho de peso gestacional das mulheres de Campinas ¿ SP, as recomendações utilizadas no Brasil para o ganho ponderal na gravidez e a proporção de mulheres que aderem essas recomendações. Métodos: foi realizado um estudo do tipo corte transversal na cidade de Campinas ¿ SP que incluiu 1052 mulheres no puerpério imediato, internadas em três maternidades selecionadas, com recém-nascido vivo e gestação única. As participantes foram entrevistadas e responderam às questões sobre dados sociodemográficos e os dados da gestação, do parto, do recém-nascido foram extraídos dos prontuários. O peso pré-gestacional, peso na última consulta e altura da mulher foram extraídos do cartão de pré-natal. Também foi realizada uma revisão sistemática dos artigos que avaliaram as recomendações sobre ganho de peso na gestação em mulheres brasileiras e a adequação do ganho poderal nessas mulheres. Resultados: Nos dados originais da cidade de Campinas encontramos que 13,6% das mulheres eram obesas e 24,6% apresentavm sobrepeso, e que nesses grupos o ganho de peso excessivo foi de 55,9% e 53,7% respectivamente. O sobrepeso e a obesidade se associaram com maior risco para ganho de peso excessivo e parto cesariana. A prematuridade foi mais prevalente nas obesas e em mulheres com baixo IMC pré-gestacional. Na revisão sistemática foram incluídos 17 estudos, verificou-se que não existe padronização das recomendações brasileiras para ganho de peso, as recomendações utilizadas foram as do Institue of Medicine, curva de Atalah e recomendações do Ministério da Saúde. Uma grande parte das mulheres brasileiras inicia a gestação com sobrepeso e obesidade e tende a ganhar peso excessivo na gestação. A metanálise avaliou quatro estudos e verificou que gestantes com sobrepeso apresentaram mais ganho de peso excessivo do que gestantes eutróficas (OR=2,80, IC95%=2,22-3,53). Conclusão: não existe padronização nas recomendações brasileiras para o ganho de peso gestacional e as gestantes com sobrepeso e obesidade são as de maior risco para ganho de peso gestacional excessivo e parto por cesariana. Há necessidade de padronizar as orientações de ganho ponderal na gestação para a população brasileira, os profissionais de saúde e as mulheres, auxiliando dessa forma o conhecimento e melhor adequação do ganho de peso pelas gestantes, melhorando os resultados maternos e neonatais / Abstract: Objectives: To determine the gestational weight gain women of Campinas - SP, the recommendations used in Brazil for weight gain during pregnancy and the proportion of women who join these recommendations. Methods: We performed a study of transversal in the city of Campinas - SP which included 1052 women postpartum, admitted to three hospitals selected with a live newborn and single pregnancy. Participants were interviewed and answered questions about sociodemographic data and the data of pregnancy, childbirth, newborn were extracted from medical records. The pre-pregnancy weight, weight at last visit and height of women were taken from the prenatal card. It was also performed a systematic review of articles assessing the recommendations on weight gain during pregnancy in Brazilian women and the adequacy of ponderal gain in these women. Results: In the original data from Campinas found that 13.6% of women were obese and 24.6% apresentavm overweight, and that these groups gain excessive weight was 55.9% and 53.7% respectively. Overweight and obesity were associated with increased risk for excessive weight gain and cesarean birth. Prematurity was more prevalent in obese and in women with low pre-pregnancy BMI. In the systematic review were included 17 studies, it was found that there is no standardization of Brazilian recommendations for weight gain, the recommendations used were the Institue of Medicine, Atallah curve and the Ministry of Health's recommendations. A large part of Brazilian women start pregnancy overweight and obesity and tends to gain excessive weight during pregnancy. The meta-analysis evaluated 4 studies and found that overweight pregnant women had more excessive weight gain than normal weight pregnant women (OR = 2.80, 95% CI 2.22 to 3.53 =). Conclusion: there is no standardization in Brazilian recommendations for weight gain during pregnancy and pregnant women with overweight and obesity are the most at risk for excessive gestational weight gain and cesarean delivery. There is a need to standardize pondeal gain guidelines during pregnancy for the Brazilian population, health professionals and women, helping in this way the knowledge and best adequacy of weight gain for pregnant women, improving maternal and neonatal outcomes / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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Massa óssea em relação aos dados antropométricos e capacidade cardiorrespiratória em estudantes de 8 a 15 anos de idade / Bone mass relative to anthropometric data and cardiorespiratory fitness of students aged from 8 to 15 years old

Barbeta, Vinícius Justino de Oliveira, 1989- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Gil Guerra Júnior, Roberto Régis Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T14:30:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbeta_ViniciusJustinodeOliveira_M.pdf: 1705850 bytes, checksum: e65ac1d75d34a99919d4d6f603c7a4b2 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: avaliar a relação da massa óssea com a capacidade cardiorrespiratória e dados antropométricos em estudantes. Casuística e Métodos: Foram incluídos 1.3921 estudantes de ambos os sexos (17,76% meninos e 82,34% meninas) com idades de oito e 15 anos do município de Cascavel (PR). Foram avaliados peso (kg), estatura (m), IMC (kg/m2), além de AD-SoS e BTT pela ultrassonografia quantitativa de falanges. A capacidade cardiorrespiratória foi avaliada pelo teste "multistage 20m shuttle run test" para estimar o VO2 máx (em ml/kg-1/min-1). A maturação sexual foi obtida por meio da auto-avaliação. A avaliação da composição corporal foi realizada por dobras cutâneas, com cálculos de percentual de gordura (%G), massa livre de gordura (MLG) e massa gorda (MG). Resultados: Com o avanço da idade e dos estadios maturacionais foram observados aumentos significativos nas variáveis antropométricas, na massa óssea e diminuição do VO2 máx, principalmente para as meninas. AD-SoS e BTT apresentaram correlações positivas com idade, peso, estatura e MLG para ambos os sexos. Para o sexo feminino, idade, maturação, MLG e IMC explicam 4448% da variabilidade do AD-SoS, já idade, e estatura e maturação explicam 4547% da variabilidade do BTT. Para o sexo masculino, estatura, %G e maturação MG explicam 3644% da variabilidade do AD-SoS, já MLG e IMC e maturação explicam 4849% da variabilidade do BTT. Conclusão: As variáveis antropométricas e de composição corporal são as que mais influenciaram a massa óssea, tanto para sexo feminino quanto para o sexo masculino. A capacidade cardiorrespiratória não apresentou correlação com a massa óssea nesta amostra / Abstract: Objective: to evaluate the relation of bone mass and cardiorespiratory fitness in students. Materials and methods: It was included 1,3921 students of both sexes (17.67% boys and 82.34% girls) aged from 8 to 15 years old from the city of Cascavel (PR). Weight (kg), height (m) and BMI (kg/m2) were evaluated. AD-SoS and BTT were measured using quantitative ultrasound of phalanges. Cardiorespiratory fitness was evaluated by the "20m shuttle run test" to estimate the VO2 máx (in ml/kg-1/min-1). Sexual maturation was obtained by self-assessment. Body composition was performed by skinfolds measures, with calculation of body fat percentage (%BF), fat-free mass (FFM) and fat mass (FM). Results: With the progress of age and sexual maturation significant increments occurred in the anthropometric variables and in the bone mass, and a significant decrease of VO2 máx, mainly for girls. AD-SoS and BTT presented positive correlations with age, weight, height and FFM for both sexes. For girls, age, maturation, BMI and FFM, BMI explains 4448% of the variability of AD-SoS, and age, and height and maturation explains 4547% of the variability of BTT. For males, height, %BF and FM maturation explains 3644% of the variability of AD-SoS, and FFM and BMI and maturation explain 4849% of the variability of BTT. Conclusion: The anthropometric and body composition variables exert the most influence at bone mass, both for females and for males. The cardiorespiratory fitness did not present correlation with bone mass at this sample / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
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Índice da postura do pé (IPP-6) e sua relação com o sexo, idade e índice de massa corpórea em adolescentes de 10 a 14 anos: um estudo transversal / Foot Posture Index (FPI-6) and its relation to sex, age and body mass index in adolescents aged 10 to 14 years: a cross-sectional study

Barbarah Kelly Gonçalves de Carvalho 13 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase da vida marcada por transformações corpóreas intensas, especialmente nos pés resultando em mudanças no apoio estático e dinâmico. Dentre as metodologias de avaliação desse segmento destaca-se o Índice da Postura do Pé (IPP-6) por ser válido, confiável e multidimensional para verificar possíveis alterações posturais. OBJETIVOS: Caracterizar e relacionar o índice da postura do pé (IPP-6) em adolescentes de acordo com o sexo, faixa etária, índice de massa corpórea (IMC) e lateralidade. MÉTODOS: Foram avaliados 1.400 adolescentes escolares de Amparo e Pedreira em São Paulo, Brasil. Para avaliação eles permaneceram descalços numa base de madeira tendo entre os pés um retângulo de etil vinil acetato (EVA) para padronização da base de apoio. Cada pé foi avaliado pelo IPP- 6 em posição estática, no qual foi classificado entre supinado, normal e pronado através da somatória de seis critérios anatômicos. Cada critério foi graduado entre -2 a +2, sendo que valores negativos indicam supinação, positivos pronação e zero postura neutra. RESULTADOS: Os adolescentes, independentemente do sexo, apresentaram em sua maioria, os pés classificados como normais (lado direito: 78%, esquerdo: 73%). O sexo masculino (0,29, p= 0,04) e o pé esquerdo (0,73, p < 0,001) foram relacionados ao IPP-6, ou seja, em ambas as condições esperam-se que o escore total atribuído a essas variáveis sejam mais elevados (pé direito masculino: 3,09±2,84, esquerdo: 3,76 ± 2,80; pé direito feminino: 2,28 ± 2,61, esquerdo: 3,45±2,66; lateralidade esquerda: 3,55 ± 2,71, direita: 2,82 ± 2,7). Por outro lado, o coeficiente de correlação para o IMC foi negativo (- 0,08, p= < 0,001), o que significa que quanto maior for o IMC menor será o escore atribuído ao IPP-6. CONCLUSÃO: O IPP-6 em adolescentes de 10 a 14 anos está relacionado ao sexo masculino e pé esquerdo, isto é, em ambas as condições o escore predito é maior, logo os pés tendem a se apresentar com maior tendência a pronação. Por outro lado, em relação ao IMC, observa-se uma relação negativa, ou seja, o escore atribuído ao IPP-6 no adolescente classificado com sobrepeso e obesidade é menor. Porém, independentemente do sexo e IMC do adolescente e do pé em que a avaliação seja realizada espera-se que a postura seja classificada como normal / INTRODUCTION: Adolescence is a phase of life marked by intense bodily transformations. This is especially true in the feet, where changes occur in static and dynamic support. Among the evaluation methodologies of this segment, the foot posture index (FPI-6) stands out because it is valid, reliable, and multidimensional to verify possible postural changes. OBJECTIVES: To characterize and relate the FPI-6 in adolescents according to sex, age, body mass index (BMI) and laterality. METHODS: A total of 1,400 schoolchildren from Amparo and Pedreira in São Paulo, Brazil, were evaluated. For evaluation, they remained barefoot on a wooden base, with a rectangle of ethylene- vinyl acetate (EVA) between their feet for standardization of the support base. The FPI-6 was used to evaluate each foot in a static position, in which each foot was classified as either supinated, normal, or pronated after a summation of six anatomical criteria. Each criterion was graded between -2 and +2, with negative values indicating supination, positive values indicating pronation, and zero indicating neutral posture. RESULTS: Adolescents, regardless of their sex had their feet classified as normal (right side: 78%, left side: 73%). The male sex (0.29, p = 0.04) and the left foot (0.73, p < 0.001) were related to the FPI-6--that is, in both conditions, the total score attributed to these variables was higher (male right foot: 3.09 ± 2.84, male left foot: 3.76 ± 2.80; female right foot: 2.28 ± 2.61, female left foot: 3.45 ± 2.66; laterality for left foot: 3.55 ± 2.71, laterality for right foot: 2.82 ± 2.7). On the other hand, the correlation coefficient for the BMI was negative (-0.08, p = < 0.001), which means that the higher the BMI, the lower the score attributed to the FPI-6. CONCLUSION: The FPI-6 in adolescents aged 10 to 14 years is related to the male sex and the left foot--that is, in both conditions, the predicted score is higher, so the feet tend to present with a tendency to pronation. In relation to BMI, however, a negative relation is observed--that is, the score attributed to the FPI-6 in the adolescents who are classified as overweight and obese is lower. However, regardless of the sex and BMI of the adolescent and the foot in which the evaluation is performed, the foot posture is expected to be classified as normal
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Influência da obesidade e da doença arterial coronária nos níveis séricos de estrona nas mulheres na pós-menopausa / Influence of the obesity and coronary artery disease in blood levels of estrone in postmenopausal women

Teresa Cristina Barbosa Ferreira da Silva 09 February 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos recentes mostraram maior mortalidade em indivíduos nos extremos dos valores do índice de massa corpórea (IMC). Discute-se, também, a intensidade da influência da obesidade na mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV), em mulheres na pós-menopausa, e da participação dos estrógenos endógenos. Neste trabalho, analisamos, prospectivamente, a influência da obesidade e os níveis séricos de estrona nos principais fatores de risco em mulheres na pós-menopausa com doença arterial coronária (DAC), ou de alto risco para DAC, matriculadas no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. MÉTODOS: Estudo prospectivo, realizado entre março de 2004 e setembro de 2006, em 251 mulheres na pós-menopausa com alto risco para eventos cardiovasculares, na ausência de reposição hormonal. Foram estudadas, em 3 visitas semestrais (V1-basal, V2 e V3), as características clínicas (pressão arterial, índice de massa corpórea, fatores de risco para DCV, medicação utilizada, e ocorrência de eventos neste período) e as laboratoriais [glicemia, perfil lipídico, inflamatórias (análise PCR ultra-sensível), bem como e os níveis de estrógeno endógeno (estrona)]. Foram classificadas, segundo o IMC (kg/m2), em normal (18,5<=IMC<25), sobrepeso (25<=IMC<30) e obesa (>=30), e também os níveis de estrona (= e =pg/mL). Foram realizadas as análises univariada, curvas de Kaplan-Meier para mortalidade, segundo os níveis de estrona, e regressão multivariada de Cox. RESULTADOS: Não houve diferenças entre os grupos com relação à idade (71±8 vs 70±7 vs 69±6 anos; p=0,112). O aumento do IMC associou-se a maior prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) (81% vs 96% vs 100%; p<0,01), diabetes melito (38% vs 52% vs 69%; p=0,001), e níveis de estrona (22,3±11 vs 22,4±9,4 vs 28,2±16,4 pg/mL; p=0,002). Menores níveis de HDL (58±15 vs 53±12 vs 50±11 mg/dl; p=0,009) e LDL (123±30 vs 115±38 vs 107±36 mg/dl; p=0,039). Os níveis de PCR permaneceram inalterados (0,38±0,33 vs 0,79±1,81 vs 0,63±0,57 mg/dl; p=0,180) e houve tendência de maiores níveis de triglicérides (143±81 vs 167±80 vs 191±149 mg/dl; p=0,061). Níveis séricos de estrona >=25 pg/mL foram observados nas pacientes com maiores níveis de pressão arterial sistólica (140±18 vs 145±18 mmHg; p=0,031), pressão arterial diastólica (82±10 vs 85±9 mmHg; p=0,003), e maiores níveis de glicemia (123±48 vs 146±67 mg/dl; p=0,003), com menor prevalência de DAC (81% vs 67%; p=0,010). Para o seguimento de 1,99±0,54 anos, observou-se aumento gradativo dos níveis de estrona (V1=25±13, V2=31±14, V3=33±17 pg/mL; p<0,01). A incidência de eventos cardiovasculares, segundo os níveis de estrona =25 pg/mL, foi semelhante nos dois grupos analisados, e aconteceram no tempo médio de seguimento de 0,62±0,46 anos. Ocorreram 14 óbitos, sendo 8 por DCV, e 6 por outras causas. A curva de Kaplan-Meier mostrou uma tendência (p=0,074) de maior mortalidade, conforme os níveis de estrona =pg/mL. A idade [OR=1,08 (IC95%:1,01-1,18); p=0,037], PCR [OR=1,24 (IC95%:1,03-1,50); p=0,024] e HAS [6,22 (IC95%:1,86-20,81); p=0,003] foram as variáveis independentes para mortalidade. Conclusões: Nível sérico de estrona, para valor >=25 pg/mL, associou-se a menor prevalência de DAC, porém, não influenciou na incidência de eventos cardiovasculares, nem na mortalidade. Observou-se uma tendência de maior mortalidade em mulheres com níveis de estrona <=15 pg/mL. Na divisão em normal, sobrepeso e obesa observamos padrão de síndrome metabólica nas pacientes. / INTRODUCTION: Recent studies showed higher mortality in people with extreme values of body mass index (BMI). The obesity\'s influence intensity in mortality associated with cardiovascular diseases (CVD) in postmenopausal women and the participation of the endogenous estrogens are unknown. In this study we analysed the influence of BMI and blood levels of estrone in the main risk factors for postmenopausal women (registered on the Heart Institute, University of São Paulo Medical School) with coronary artery disease (CAD) or with high risk for CVD. METHODS: Prospective study performed between March/2004 and September/2006, in 251 postmenopausal women with high risk for cardiovascular events in the absence of hormonal therapy. They were studied, in 3 biannual visits (V1-baseline, V2 and V3), clinical characteristics (blood pressure, BMI, risk factors for CVD, medication in use and events occurred during this period), laboratories exams [glucose, total cholesterol, HDL-cholesterol, LDL- cholesterol, triglyceride, C-reactive protein and blood levels of endogenous estrogen (estrone)]. They were classified according to the BMI (kg/m2) in normal (18,5<=IMC<25), overweight (25<=IMC<30) and obese (>=30) and blood levels of estrone (= and =pg/mL). Univariate analysis, Kaplan-Meier estimation curves according to the blood levels of estrone and the Cox multivariate regression were done. RESULTS: No differences were seen among the groups regarding age (71±8 vs 70±7 vs 69±6 years; p=0,112). The increase of BMI was associated with higher prevalence of hypertension (81% vs 96% vs 100%; p<0,01), diabetes melito (38% vs 52% vs 69%; p=0,001) and blood levels of estrone (22,3±11 vs 22,4±9,4 vs 28,2±16,4 pg/mL; p=0,002); lower levels of HDL-cholesterol blood (58±15 vs 53±12 vs 50±11 mg/dL; p=0,009) and LDL-cholesterol (123±30 vs 115±38 vs 107±36 mg/dL; p=0,039). The levels of C-reactive protein remained unchanged (0,38±0,33 vs 0,79±1,81 vs 0,63±0,57 mg/dL; p=0,180) and a trend of higher levels of triglycerides (143±81 vs 167±80 vs 191±149 mg/dL; p=0,061). Blood level of estrone >=25 pg/mL was observed in pacientes with higher level of systolic blood pressure (SBP) (140±18 vs 145±18 mmHg; p=0,031), diastolic blood pressure (DBP)(82±10 vs 85±9 mmHg; p=0,003) and higher levels of glucose (123±48 vs 146±67 mg/dL; p=0,003), with lower prevalence of CHD (81% vs 67%; p=0,010). During the follow-up of 1,99±0,54 years was noticed a gradual increase of blood level of estrone (V1=25±13, V2=31±14, V3=33±17 pg/mL; p<0,01). The incidence of cardiovascular events according to the blood levels of estrone =25 pg/mL was similar in the two groups and occurred during the follow-up period of 0,62±0,46 years. Were reported 14 deaths: 8 associated with CVD and 6 related to another causes. The Kaplan-Meier estimation curve showed a trend (p=0,074) of greater mortality for CVD according the blood level of estrone of =15 pg/mL. The age [OR=1,08 (IC95%:1,01-1,18);p=0,037], C-reactive protein [OR=1,24 (IC95%:1,03-1,50);p=0,024] and hypertension [6,22 (IC95%:1,86- 20,81);p=0,003] were independent variables for mortality. CONCLUSIONS: Blood level of estrone for readings of >=25 pg/mL, can be associated with smaller prevalence of CAD, but had no impact in cardiovascular events and mortality. We noticed a trend of greater mortality in women with estrone level lower than 15 pg/mL.
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Prevalência e incidência de síndrome metabólica em uma coorte de pacientes com artrite reumatoide : relação com índice de massa corporal e atividade da doença

Krampe, Susana Ferreira January 2018 (has links)
Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença auto imune e crônica que provoca inflamação articular e sistêmica, afetando cerca de 0,5 a 1% da população adulta. A mesma está associada à alta morbidade e ao aumento da mortalidade principalmente devido à doença cardiovascular. Entende-se por Síndrome Metabólica (SM) um conjunto de distúrbios metabólicos, que se correlaciona com a obesidade e sedentarismo, porém ainda não há uma definição aceita universalmente. Sabe-se que a mesma tem como característica um grupo de aspectos clínicos e laboratoriais, onde estão incluídas a obesidade central, níveis reduzidos de HDL, níveis elevados de triglicerídeos, aumento da pressão arterial e hiperglicemia. Objetivos: Avaliar a prevalência da SM, numa coorte de pacientes com AR e sua relação com fatores específicos da doença. Métodos: Foi estudada uma coorte prospectiva com 283 pacientes portadores de AR, em acompanhamento no Ambulatório de Reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 2008 e 2016. Destes, 187 indivíduos, mantiveram acompanhamento neste mesmo ambulatório e concordaram em serem reavaliados no período entre janeiro e novembro de 2016. A SM foi definida de acordo com o National Cholesterol Education Program (NCEP). A atividade da doença foi avaliada através do Disease Activity Score (DAS28). Além disso, foram realizadas avaliação clínica, bioquímica e antropométrica dos pacientes. Para as análises estatísticas foi utilizado o Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 21.0, o teste de Kolmogorov-Smirmov, para constatar a normalidade das variáveis quantitativas ,bem como para a definição dos teste paramétricos e não-paramétricos. Foram construídos os deltas das variáveis estudadas, utilizando-se a diferença entre as duas avaliações. A representação das variáveis quantitativas foram analisadas pela média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica. O teste de t de Studant foi utilizado para comparar os dois tempos de avaliação para as amostras pareadas. Ocorrendo assimetria o teste de Wilcoxon foi aplicado. As variáveis categóricas foram analisadas pelo teste de Mc Nemar. A Análise de Variância (ANOVA) em conjunto com o teste de Tukey foram utilizados para comparar a média entre os quatro grupos de Síndrome Metabólica. Os testes de Kruskal-Wallis e de Dunn foram usados, respectivamente, em caso de assimetria. Recorremos ao teste do qui-quadrado de Person para a comparação das variáveis categóricas . Para a verificação do grau de relação entre as variáveis aplicamos a Correlação de Pearson. A Regressão de Poisson multivariada foi utilizada para os fatores confundidores, neste estudo, consideramos a idade dos pacientes. Resultados: A prevalência de SM na primeira avaliação era de 43,9% e, e após 8 anos, passou a ser de 59,4%. Diminuição da circunferência da cintura, diminuição das PAs, triglicerídeos elevados e HDL baixo foram os componentes de SM mais freqüentemente.O DAS28 foi significativamente menor na reavaliação (p = 0,006). Conclusão: A prevalência de SM foi maior nos pacientes acompanhados no final de 8 anos, entretanto,a atividade da doença,e os níveis pressórios diminuíram neste período. O uso de corticóide foi menor ao final do acompanhamento e houve aumento do uso de terapia biológica nos pacientes reavaliados. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic, autoimmune, inflammatory disease that causes joint and systemic inflammation, affecting 0.5 to 1% of the world adult population. It is associated with high morbidity and increased mortality, mainly due to cardiovascular disease. Metabolic Syndrome (MS) is understood as a set of metabolic disorders that correlates with obesity and sedentary lifestyle; however, to this moment there is no definition that is universally accepted. It encompasses a group of clinical and laboratory, features that include central obesity, reduced HDL, high triglycerides, increased blood pressure, and hyperglycemia. Objectives: To evaluate the prevalence of MS in a cohort of patients with RA and its correlation to specific factors of the disease. Methods: A prospective cohort study was conducted with 283 patients with RA, followed at the Rheumatology Outpatient Clinic of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre between 2008 and 2016. Of these, 187 continued to be followed in this same clinic and agreed to be reevaluated in the period between January and November 2016. MS was defined according to the National Cholesterol Education Program (NCEP). Disease activity was assessed using the Disease Activity Score (DAS28). Clinical, biochemical, and anthropometric evaluations were conducted. The Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 21.0 was used for the statistical analysis. The Kolmogorov-Smirmov test was used to verify the normality of the quantitative variables, as well as to define the parametric and non-parametric tests. The deltas of the studied variables were constructed using the difference between the two evaluations. The quantitative variables were analyzed by means and standard deviations or medians and interquartile ranges. The Student-t test was used to compare the two evaluation moments for the paired samples. When asymmetry occurred, the Wilcoxon test was applied. Categorical variables were analyzed using the Mc Nemar test. The Analysis of Variance (ANOVA) was used in conjunction with the Tukey test in order to compare the means between the four groups of Metabolic Syndrome. The Kruskal-Wallis and Dunn tests were used, respectively, in case of asymmetry. We used the Person chi-square test in order to compare the categorical variables. For the verification of the degree of relationship between the variables we applied Pearson's correlation. Multivariate Poisson Regression was used for the confounding factors, in this study, we considered the age of the patients. Results: The prevalence of MS in the first evaluation was 43.9% and, after 8 years, 59.4%. Decreased waist circumference, decreased BPs, elevated triglycerides and low HDL were the most frequent features of MS. The DAS28 was significantly lower in the reevaluation (p = 0.006). Conclusion: The prevalence of MS was higher in the patients followed, at the end of 8 years; disease activity, as well as pressure values (SBP and DBP) decreased during this period. Steroid use had decreased at the end of follow-up. There was more use of biological in the patients that were reassessed.

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