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Conhecimento, intencionalidade e funcionalismo semântico : desintelectualizando o espaço lógico das razões / knowlegde, intentionality and semantical functionalism : a dezintelectualization of the logical space of reasons

Daniel, Jonatan Willian January 2018 (has links)
Wilfrid Sellars ficou conhecido por seus ataques ao empirismo e fundacionismo tradicionais em epistemologia e por desenvolver uma abordagem original aos problemas epistemológicos, que criou certa corrente filosófica que tem com seus principais desenvolvedores Rorty, McDowell e Brandom. Segundo essa corrente, o conhecimento, para ser bem compreendido, deve ser tomado como se dando no interior do espaço lógico das razões, no interior do espaço no qual transitamos ao oferecer e pedir por razões para aquilo que fazemos e acreditamos. Porém, essa visão acaba por se mostrar bastante intelectualizada, principalmente pela sua exigência de reflexividade para o conhecimento e por defender que a presença de estados intencionais seja dependente da posse de uma linguagem como a nossa Minha tese, neste trabalho, é que as posições tardias de Sellars sobre sistemas representacionais animais nos dão ferramentas para rejeitar seu nominalismo psicológico e desenvolver uma concepção menos intelectualista de conhecimento, mesmo que isso signifique abrir mão de uma análise completa do mesmo em condições necessárias e suficientes. Este trabalho é composto por quatro capítulos: no primeiro capítulo reconstruo o projeto filosófico inicial de Sellars para mostrar como a sua compreensão não relacional da semântica o levou a fazer a exigência de reflexividade para o conhecimento, sendo essa exigência uma das razões para a excessiva intelectualização de sua abordagem do conhecimento e comento algumas de suas consequências. O segundo capítulo avalia a defesa de McDowell da tese sellarsiana do conhecimento como se dando no interior do espaço lógico das razões das acusações de intelectualismo e conclui que ela incorre em petição de princípio ou circularidade. O terceiro capítulo avança a proposta de Brandom para assimilar o insight confiabilista numa epistemologia centrada na atividade de dar e pedir por razões, na tentativa de combater seu excessivo intelectualismo. A posição tardia de Sellars ajuda-nos a entender a presença de estados proposicionais em seres que não participam do jogo público de dar e pedir por razões, possibilitando uma concepção menos intelectualista de conhecimento. O quarto capítulo explora a distinção de McDowell entre “razão” e “razão enquanto tal” para alcançar uma noção de racionalidade menos intelectualizada, centrada naquilo que somos capazes de fazer em oposição ao que devemos fazer. / Wilfrid Sellars became known for his attacks on traditional empiricism and foundationalism in epistemology and for developing an original approach to epistemological problems, which has created a certain philosophical current that has its main developers Rorty, McDowell, and Brandom. According to this current, knowledge, in order to be well understood, must be taken as giving itself within the logical space of reasons, within the space in which we go through offering and asking for reasons for what we do and believe. However, this view turns out to be quite intellectualized, mainly due to its reflexivity requirement for knowledge and for defending that the presence of intentional states is dependent on the possession of a language like ours. My thesis, in this work, is that late positions of Sellars on animal representational systems give us tools to reject his psychological nominalism and develop a less intellectualist conception of knowledge, even if that means giving up a complete analysis of it under necessary and sufficient conditions. This work is composed of four chapters: in the first chapter I reconstruct Sellars' initial philosophical project to show how his non-relational understanding of semantics led him to make the demand for reflexivity for knowledge, being this requirement one of the reasons for the excessive intellectualization of his approach to knowledge, and comment on some of its consequences. The second chapter evaluates McDowell's defense of the Sealarsian thesis of knowledge as taking place within the logical space of the reasons for accusations of intellectualism and concludes that it incurs in a petition of principle or circularity. The third chapter advances Brandom's proposal to assimilate the reliabilist insight into an epistemology centered on giving and asking for reasons in an attempt to combat its excessive intellectualism. The late position of Sellars helps us to understand how to extend the presence of propositional states to beings who do not participate in the public game of giving and asking for reasons, enabling a less intellectualist conception of knowledge. The fourth chapter explores McDowell's distinction between "reason" and "reason as such" to achieve a less intellectualized notion of rationality centered on what we are able to do in opposition to what we should do.
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Conhecimento, intencionalidade e funcionalismo semântico : desintelectualizando o espaço lógico das razões / knowlegde, intentionality and semantical functionalism : a dezintelectualization of the logical space of reasons

Daniel, Jonatan Willian January 2018 (has links)
Wilfrid Sellars ficou conhecido por seus ataques ao empirismo e fundacionismo tradicionais em epistemologia e por desenvolver uma abordagem original aos problemas epistemológicos, que criou certa corrente filosófica que tem com seus principais desenvolvedores Rorty, McDowell e Brandom. Segundo essa corrente, o conhecimento, para ser bem compreendido, deve ser tomado como se dando no interior do espaço lógico das razões, no interior do espaço no qual transitamos ao oferecer e pedir por razões para aquilo que fazemos e acreditamos. Porém, essa visão acaba por se mostrar bastante intelectualizada, principalmente pela sua exigência de reflexividade para o conhecimento e por defender que a presença de estados intencionais seja dependente da posse de uma linguagem como a nossa Minha tese, neste trabalho, é que as posições tardias de Sellars sobre sistemas representacionais animais nos dão ferramentas para rejeitar seu nominalismo psicológico e desenvolver uma concepção menos intelectualista de conhecimento, mesmo que isso signifique abrir mão de uma análise completa do mesmo em condições necessárias e suficientes. Este trabalho é composto por quatro capítulos: no primeiro capítulo reconstruo o projeto filosófico inicial de Sellars para mostrar como a sua compreensão não relacional da semântica o levou a fazer a exigência de reflexividade para o conhecimento, sendo essa exigência uma das razões para a excessiva intelectualização de sua abordagem do conhecimento e comento algumas de suas consequências. O segundo capítulo avalia a defesa de McDowell da tese sellarsiana do conhecimento como se dando no interior do espaço lógico das razões das acusações de intelectualismo e conclui que ela incorre em petição de princípio ou circularidade. O terceiro capítulo avança a proposta de Brandom para assimilar o insight confiabilista numa epistemologia centrada na atividade de dar e pedir por razões, na tentativa de combater seu excessivo intelectualismo. A posição tardia de Sellars ajuda-nos a entender a presença de estados proposicionais em seres que não participam do jogo público de dar e pedir por razões, possibilitando uma concepção menos intelectualista de conhecimento. O quarto capítulo explora a distinção de McDowell entre “razão” e “razão enquanto tal” para alcançar uma noção de racionalidade menos intelectualizada, centrada naquilo que somos capazes de fazer em oposição ao que devemos fazer. / Wilfrid Sellars became known for his attacks on traditional empiricism and foundationalism in epistemology and for developing an original approach to epistemological problems, which has created a certain philosophical current that has its main developers Rorty, McDowell, and Brandom. According to this current, knowledge, in order to be well understood, must be taken as giving itself within the logical space of reasons, within the space in which we go through offering and asking for reasons for what we do and believe. However, this view turns out to be quite intellectualized, mainly due to its reflexivity requirement for knowledge and for defending that the presence of intentional states is dependent on the possession of a language like ours. My thesis, in this work, is that late positions of Sellars on animal representational systems give us tools to reject his psychological nominalism and develop a less intellectualist conception of knowledge, even if that means giving up a complete analysis of it under necessary and sufficient conditions. This work is composed of four chapters: in the first chapter I reconstruct Sellars' initial philosophical project to show how his non-relational understanding of semantics led him to make the demand for reflexivity for knowledge, being this requirement one of the reasons for the excessive intellectualization of his approach to knowledge, and comment on some of its consequences. The second chapter evaluates McDowell's defense of the Sealarsian thesis of knowledge as taking place within the logical space of the reasons for accusations of intellectualism and concludes that it incurs in a petition of principle or circularity. The third chapter advances Brandom's proposal to assimilate the reliabilist insight into an epistemology centered on giving and asking for reasons in an attempt to combat its excessive intellectualism. The late position of Sellars helps us to understand how to extend the presence of propositional states to beings who do not participate in the public game of giving and asking for reasons, enabling a less intellectualist conception of knowledge. The fourth chapter explores McDowell's distinction between "reason" and "reason as such" to achieve a less intellectualized notion of rationality centered on what we are able to do in opposition to what we should do.
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Conhecimento, intencionalidade e funcionalismo semântico : desintelectualizando o espaço lógico das razões / knowlegde, intentionality and semantical functionalism : a dezintelectualization of the logical space of reasons

Daniel, Jonatan Willian January 2018 (has links)
Wilfrid Sellars ficou conhecido por seus ataques ao empirismo e fundacionismo tradicionais em epistemologia e por desenvolver uma abordagem original aos problemas epistemológicos, que criou certa corrente filosófica que tem com seus principais desenvolvedores Rorty, McDowell e Brandom. Segundo essa corrente, o conhecimento, para ser bem compreendido, deve ser tomado como se dando no interior do espaço lógico das razões, no interior do espaço no qual transitamos ao oferecer e pedir por razões para aquilo que fazemos e acreditamos. Porém, essa visão acaba por se mostrar bastante intelectualizada, principalmente pela sua exigência de reflexividade para o conhecimento e por defender que a presença de estados intencionais seja dependente da posse de uma linguagem como a nossa Minha tese, neste trabalho, é que as posições tardias de Sellars sobre sistemas representacionais animais nos dão ferramentas para rejeitar seu nominalismo psicológico e desenvolver uma concepção menos intelectualista de conhecimento, mesmo que isso signifique abrir mão de uma análise completa do mesmo em condições necessárias e suficientes. Este trabalho é composto por quatro capítulos: no primeiro capítulo reconstruo o projeto filosófico inicial de Sellars para mostrar como a sua compreensão não relacional da semântica o levou a fazer a exigência de reflexividade para o conhecimento, sendo essa exigência uma das razões para a excessiva intelectualização de sua abordagem do conhecimento e comento algumas de suas consequências. O segundo capítulo avalia a defesa de McDowell da tese sellarsiana do conhecimento como se dando no interior do espaço lógico das razões das acusações de intelectualismo e conclui que ela incorre em petição de princípio ou circularidade. O terceiro capítulo avança a proposta de Brandom para assimilar o insight confiabilista numa epistemologia centrada na atividade de dar e pedir por razões, na tentativa de combater seu excessivo intelectualismo. A posição tardia de Sellars ajuda-nos a entender a presença de estados proposicionais em seres que não participam do jogo público de dar e pedir por razões, possibilitando uma concepção menos intelectualista de conhecimento. O quarto capítulo explora a distinção de McDowell entre “razão” e “razão enquanto tal” para alcançar uma noção de racionalidade menos intelectualizada, centrada naquilo que somos capazes de fazer em oposição ao que devemos fazer. / Wilfrid Sellars became known for his attacks on traditional empiricism and foundationalism in epistemology and for developing an original approach to epistemological problems, which has created a certain philosophical current that has its main developers Rorty, McDowell, and Brandom. According to this current, knowledge, in order to be well understood, must be taken as giving itself within the logical space of reasons, within the space in which we go through offering and asking for reasons for what we do and believe. However, this view turns out to be quite intellectualized, mainly due to its reflexivity requirement for knowledge and for defending that the presence of intentional states is dependent on the possession of a language like ours. My thesis, in this work, is that late positions of Sellars on animal representational systems give us tools to reject his psychological nominalism and develop a less intellectualist conception of knowledge, even if that means giving up a complete analysis of it under necessary and sufficient conditions. This work is composed of four chapters: in the first chapter I reconstruct Sellars' initial philosophical project to show how his non-relational understanding of semantics led him to make the demand for reflexivity for knowledge, being this requirement one of the reasons for the excessive intellectualization of his approach to knowledge, and comment on some of its consequences. The second chapter evaluates McDowell's defense of the Sealarsian thesis of knowledge as taking place within the logical space of the reasons for accusations of intellectualism and concludes that it incurs in a petition of principle or circularity. The third chapter advances Brandom's proposal to assimilate the reliabilist insight into an epistemology centered on giving and asking for reasons in an attempt to combat its excessive intellectualism. The late position of Sellars helps us to understand how to extend the presence of propositional states to beings who do not participate in the public game of giving and asking for reasons, enabling a less intellectualist conception of knowledge. The fourth chapter explores McDowell's distinction between "reason" and "reason as such" to achieve a less intellectualized notion of rationality centered on what we are able to do in opposition to what we should do.
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THE LAW’S CLAIM TO JUSTICE: NORMATIVITY AND THE MORALITY OF THE LAW -BRANDOM, KORSGAARD, AND SOPER-

Seifried, Michael Matthew 11 May 2005 (has links)
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Sociala helheter och sociala praktiker : att kunna delta i den sociala världen

Carlshamre, Nathan January 2024 (has links)
In this essay I attempt to show that both the weak interpretation and the strong interpretation of what John Searle calls the principle of self–referentiality for social phenomena should be abandoned. This, I argue, is because they give rise to what I, following Burman (2023), call ”location problems” for opaque social phenomena and for social wholes, as well as a faulty understanding of social power. Instead, I propose that we understand social phenomena as constitued by social practices, in turn constituted by individuals who have the know–how necessary to participate in the social practices (in the sense that they are reliably able to do so), while not necessarily knowing that they are participating in them. In doing this, I draw on Robert B. Brandom’s notion of a social practice from Making it Explicit (1994).
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Responsibility, spontaneity and liberty

van Zwol, Erik January 2009 (has links)
Isaiah Berlin maintains that there are two distinct forms of freedom or liberty: negative and positive. Berlin’s principal claim is that negative liberty does not require that the self be somehow separate from the empirical world (causally aloof, or an originator of causal chains). My principal claim is that to be an agent is to be committed to a separation of self in this sense, thus that the self for its very being requires to possess a species of positive liberty. This conception proceeds in part from Immanuel Kant’s claim that there is a separation between spontaneity and receptivity. Commitment to this assertion allows there to be an understood distinction between the self as a spontaneous self-active agent that makes choices, and the self as a mere reactionary brute that does what it does by biological imperatives. In this thesis, I defend the view that negative liberty is subsumed under positive liberty: you cannot have the former without the latter. I am therefore taking a rationalist stance towards Berlin’s thinking. My methodology is to bring into consideration two perspectives upon the underlying normative principles within the space of reason. The first is of Kant’s understanding of the principle of responsibility and the activity of spontaneity; the second is John McDowell’s understanding of that principle and activity. The key claim of this thesis is that Berlin misunderstands what it is to be a chooser. To be a chooser is to be raised under the idea that one is an efficient cause; human children are brought up being held responsible for their reasons for acting. This principle allows mere animal being to be raised into the space of reason, where we live out a second nature in terms of reason. Using their conclusions I further investigate Berlin’s understanding of conceptual frameworks, taking particular interest in historic ‘universal’ conceptions that shape human lives. He too finds that that we are choosers is necessary for what it is to be human. I take his conclusion, and suggest that if he had had a clear understanding of the space of reason, the historic claim that we have choice would find a more solid footing in the principle of that space, in that we are responsible for our actions. I conclude that the upshot of understanding the ‘I’ as an originating efficient cause is that we treat ourselves as free from a universal determinism that Berlin himself disparages; and that the cost to Berlin is that all choice is necessarily the activity of a higher choosing self. It is part of a Liberal society’s valuing, by their societal commitment to, the ideology of raising our children to understand themselves as choosers, that we have choice at all. This is irrespective of whether that which fetters choice is internal or external to the agent, or of whether having self-conscious itself requires such a cultural emergence of second nature.

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