Spelling suggestions: "subject:"capitalist""
161 |
Escola itinerante dos acampamentos do MST : um contraponto à escola capitalista?Camini, Isabela January 2009 (has links)
La presente ricerca contiene lo studio “Scuola Itinerante degli accampamenti del Movimento Senza Terra (MST – Movimento dos Sem Terra): un contrappunto alla Scuola Capitalista?” Per realizzare tale studio ci si è posti, quale obiettivo generale, l’analisi dell’apprendimento in quanto processo e l’identificazione dei principali aspetti o elementi che connotano, nella pratica, la Scuola Itinerante degli accampamenti del movimento MST come una proposta capace di contrapporsi alla scuola capitalista. Attraverso l’osservazione dei parametri di attualità e autorganizzazione degli educandi, si è cercato di comprendere la prossimità di questa scuola alla scuola socialista. I principali autori alla base della ricerca sono: M. M. Pistrak, Manacorda, Ponce, Freitas, Gramsci, Caldart, tra gli altri. Ai fini organizzativi, lo studio è stato diviso in cinque capitoli che trattano di ogni argomento relativo alla dimostrazione della tesi. Si è cercato, quindi, di fare la lettura di una vita nel suo intreccio con le motivazioni, i soggetti e il luogo della ricerca. Si è poi passati ad una retrospettiva del contesto storico del Movimento Senza Terra, della sua nascita, del processo storico e della situazione attuale, delineando la preoccupazione e impegno del movimento con l’educazione e la scuola. Allo scopo di analizzare le reali possibilità della Scuola Itinerante di essere “diversa” o contrapporsi alla Scuola Capitalista, si è fatta una lettura delle concezioni e pratiche di questo progetto di scuola, riportando gli elementi che la caratterizzano storicamente e le forze politiche e sociali che la rendono presente nell’attuale sistema. Si è riflettuto, in seguito, sulla Storia e sul Contesto della Scuola Itinerante dalla sua nascita, la lotta dei Sem Terra per ottenerla e mantenerla tra di loro e, soprattutto, il desiderio di trasformarla. L’interrogativo: La scuola itinerante degli accampamenti del Movimento MST: un contrappunto alla scuola capitalista? rimane nell’aria, ma in un certo modo viene qui abbozzata una risposta. Pur costituendo un’esperienza singolare, al punto di attirare l’attenzione di autorità pubbliche, di educatori e del proprio movimento, si sono voluti puntualizzare alcune tensioni, limiti e contraddizioni che emergono dal processo dell’esperienza. Riconosciuta nello Stato del Rio Grande do Sul nel 1996 e nello Stato del Paraná nel 2003, la Scuola Itinerante si sta affermando come riferimento per l’educazione di bambini, adolescenti e adulti accampati e si sta espandendo anche ad altri stati del Brasile dove il movimento MST è organizzato. / A presente pesquisa contém um estudo realizado sobre Escola Itinerante dos acampamentos do MST: um contraponto à Escola Capitalista? Para a realização deste estudo apresentamos, como objetivo geral: apreender no processo quais os principais aspectos/elementos que evidenciam, na prática, ser a Escola Itinerante dos acampamentos do MST uma proposta capaz de se contrapor à escola capitalista. Através da observação das categorias atualidade e auto-organização dos educandos, buscamos compreender sua aproximação com a escola socialista. Os principais autores que fundamentam a pesquisa são: Pistrak, Manacorda, Ponce, Freitas, Gramsci, Caldart, entre outros. Para organizar este processo, o trabalho está dividido em cinco capítulos abordando questões referentes à demonstração da tese. Assim, busco fazer uma leitura da trajetória de vida, imbricada com as razões, os sujeitos e o lugar da pesquisa, seguida de uma retrospectiva do contexto histórico do Movimento Sem Terra, sua gênese, processo histórico e atualidade; sua preocupação e ocupação com a educação e a escola aqui estão delineados. Objetivando analisar as reais possibilidades de a Escola Itinerante ser “diferente”, ou contrapor-se à Escola Capitalista, é feita uma leitura das concepções e práticas deste projeto de escola, trazendo os elementos que a caracterizam historicamente e as forças políticas e sociais que a fazem presente no atual sistema. Em seguida, reflito sobre a História e o Contexto da Escola Itinerante, desde sua gênese, a luta dos Sem Terra pela conquista e permanência no seu meio e, sobretudo, pelo desejo e necessidade de transformá-la. A interrogação: Escola Itinerante dos acampamentos do MST: um contraponto à Escola Capitalista?, embora continue soando aos ouvidos, encontra-se, de certa forma, respondida aqui. Apesar de se constituir como uma experiência singular, de chamar a atenção de autoridades públicas, de educadores e do próprio Movimento, fazemos uma leitura de algumas tensões, limites e contradições que emergem no processo da experiência. Aprovada no Rio Grande do Sul em 1996 e no Paraná em 2003, a Escola Itinerante vem se construindo como referência de escola para crianças, adolescentes e adultos acampados, se expandindo também para outros estados da federação onde o MST está organizado.
|
162 |
Relações de trabalho em 'Terras do Sem Fim', 'Gaibéus' e 'Terra Morta' : universos que se tocam / Workmanship questions in Lands Without End, Gaibéus and Dead Earth: Universes that are touchingSantos, Lisiane Pinto dos January 2008 (has links)
Esta teve tem por objetivo examinar as relações de trabalho em contextos específicos, através de três obras representativas, à luz das questões estético-ideológicas do Romance de 30 brasileiro, do Neo-Realismo português e do Neo-Realismo angolano. Para tanto foram escolhidos os romances Terras do Sem Fim, de Jorge Amado; Gaibéus, de Alves Redol; e Terra Morta, de Castro Soromenho, enfocando a representação do trabalho e do trabalhador. A investigação, essencialmente bibliográfica, foi norteada por uma recuperação do pensamento ideológico que moldou a sociedade até o presente da produção das obras em estudo. Para isso foram recuperados os estudos de Platão, Aristóteles, Augusto Comte, Karl Marx, Georg Lukács e Lucien Goldman. A questão da ideologia direcionou a leitura realizada das obras. A tese foi dividida em duas partes, sendo que a primeira tem dois capítulos e compreende a fundamentação teórica; e a segunda parte possuiu três capítulos, que se referem ao estudo das obras brasileira, portuguesa e angolana, respectivamente. No primeiro capítulo, realizou-se uma recuperação da evolução ideológica da sociedade que se refletiram nas produções literárias. Já o segundo capítulo abordou a questão da ideologia dos períodos literários Romance de 30 brasileiro e o Neo-Realismo português e angolano. O primeiro capítulo da segunda parte apresenta a leitura feita do romance Terras do Sem Fim, no qual Jorge Amado procurou representar a sociedade cacaueira do Sul da Bahia. A leitura da obra portuguesa, Gaibéus, coloca em cena os trabalhadores colhedores de arroz da região do Ribatejo. Finalmente, o terceiro capítulo, examina a obra Terra Morta, na qual Castro Soromenho critica o colonialismo português. Enfim, ratificando a importância da temática estudada, entende-se que a investigação empreendida contribuiu sobremaneira para a comprovocação do objetivo proposto, isto é, a exclusão de classe que vitimiza os trabalhadores numa sociedade capitalista é similar nas três obras em estudo. Palavras-chave: Jorge Amado. Alves Redol. Castro Soromenho. Romance de 30. Neo- Realismo português e angolano. Trabalho. / This dissertation aims to investigate the relationship of work in specific contexts, trough three representative books, in light of aesthetic-ideological questions of Brazilian Romance on 30, of the Portuguese Neo-Realism and of the Angolan Neo-Realism. For both were chosen the novels of Lands Without End, by Jorge Amado; Gaibéus, Alves Redol; and Dead Earth, Castro Soromenho, focusing on the representation of workmanship and worker. The investigation, essentially bibliographical, was guided by a recovery of the ideological idea that shaped the society until the present of production of the books in study. For that were recovered the studies of Plato, Aristotle, August Comte, Karl Marx, Gerog Lukács and Lucien Goldman. The ideological question directed the performed reading of the books. The dissertation was divided into two parts, and the first has two chapters and includes the theorical fundamentation; the second part has three chapters, which refer to the study of the Brazilian, Portuguese and Angolan books, respectively. In the first chapter, a recovery of the ideological evolution of the society that were reflected in the literary productions. Once the second chapter approached the ideological questions of the literary periods of Romance of 30 and the Portuguese and Angolan Neo-Realism. The first chapter of the second part shows the reading of the novel Lands Without End, in which Jorge Amado tried to represent the cocoa society from South of Bahia. The reading of the Portuguese book, Gaibéus, puts into play the workers harvesters of rice in the region of Ribatejo. Finally, the third chapter examines the book Dead Earth, in which Castro Soromenho criticizes the Portuguese colonialism. At last, confirming the importance of the studied topic, it is understood that the undertaken investigation contributed considerably to the attestation of the proposed objective, namely the exclusion of class that victimizes workers in a Capitalist society is similar in the three books under study.
|
163 |
Escola itinerante dos acampamentos do MST : um contraponto à escola capitalista?Camini, Isabela January 2009 (has links)
La presente ricerca contiene lo studio “Scuola Itinerante degli accampamenti del Movimento Senza Terra (MST – Movimento dos Sem Terra): un contrappunto alla Scuola Capitalista?” Per realizzare tale studio ci si è posti, quale obiettivo generale, l’analisi dell’apprendimento in quanto processo e l’identificazione dei principali aspetti o elementi che connotano, nella pratica, la Scuola Itinerante degli accampamenti del movimento MST come una proposta capace di contrapporsi alla scuola capitalista. Attraverso l’osservazione dei parametri di attualità e autorganizzazione degli educandi, si è cercato di comprendere la prossimità di questa scuola alla scuola socialista. I principali autori alla base della ricerca sono: M. M. Pistrak, Manacorda, Ponce, Freitas, Gramsci, Caldart, tra gli altri. Ai fini organizzativi, lo studio è stato diviso in cinque capitoli che trattano di ogni argomento relativo alla dimostrazione della tesi. Si è cercato, quindi, di fare la lettura di una vita nel suo intreccio con le motivazioni, i soggetti e il luogo della ricerca. Si è poi passati ad una retrospettiva del contesto storico del Movimento Senza Terra, della sua nascita, del processo storico e della situazione attuale, delineando la preoccupazione e impegno del movimento con l’educazione e la scuola. Allo scopo di analizzare le reali possibilità della Scuola Itinerante di essere “diversa” o contrapporsi alla Scuola Capitalista, si è fatta una lettura delle concezioni e pratiche di questo progetto di scuola, riportando gli elementi che la caratterizzano storicamente e le forze politiche e sociali che la rendono presente nell’attuale sistema. Si è riflettuto, in seguito, sulla Storia e sul Contesto della Scuola Itinerante dalla sua nascita, la lotta dei Sem Terra per ottenerla e mantenerla tra di loro e, soprattutto, il desiderio di trasformarla. L’interrogativo: La scuola itinerante degli accampamenti del Movimento MST: un contrappunto alla scuola capitalista? rimane nell’aria, ma in un certo modo viene qui abbozzata una risposta. Pur costituendo un’esperienza singolare, al punto di attirare l’attenzione di autorità pubbliche, di educatori e del proprio movimento, si sono voluti puntualizzare alcune tensioni, limiti e contraddizioni che emergono dal processo dell’esperienza. Riconosciuta nello Stato del Rio Grande do Sul nel 1996 e nello Stato del Paraná nel 2003, la Scuola Itinerante si sta affermando come riferimento per l’educazione di bambini, adolescenti e adulti accampati e si sta espandendo anche ad altri stati del Brasile dove il movimento MST è organizzato. / A presente pesquisa contém um estudo realizado sobre Escola Itinerante dos acampamentos do MST: um contraponto à Escola Capitalista? Para a realização deste estudo apresentamos, como objetivo geral: apreender no processo quais os principais aspectos/elementos que evidenciam, na prática, ser a Escola Itinerante dos acampamentos do MST uma proposta capaz de se contrapor à escola capitalista. Através da observação das categorias atualidade e auto-organização dos educandos, buscamos compreender sua aproximação com a escola socialista. Os principais autores que fundamentam a pesquisa são: Pistrak, Manacorda, Ponce, Freitas, Gramsci, Caldart, entre outros. Para organizar este processo, o trabalho está dividido em cinco capítulos abordando questões referentes à demonstração da tese. Assim, busco fazer uma leitura da trajetória de vida, imbricada com as razões, os sujeitos e o lugar da pesquisa, seguida de uma retrospectiva do contexto histórico do Movimento Sem Terra, sua gênese, processo histórico e atualidade; sua preocupação e ocupação com a educação e a escola aqui estão delineados. Objetivando analisar as reais possibilidades de a Escola Itinerante ser “diferente”, ou contrapor-se à Escola Capitalista, é feita uma leitura das concepções e práticas deste projeto de escola, trazendo os elementos que a caracterizam historicamente e as forças políticas e sociais que a fazem presente no atual sistema. Em seguida, reflito sobre a História e o Contexto da Escola Itinerante, desde sua gênese, a luta dos Sem Terra pela conquista e permanência no seu meio e, sobretudo, pelo desejo e necessidade de transformá-la. A interrogação: Escola Itinerante dos acampamentos do MST: um contraponto à Escola Capitalista?, embora continue soando aos ouvidos, encontra-se, de certa forma, respondida aqui. Apesar de se constituir como uma experiência singular, de chamar a atenção de autoridades públicas, de educadores e do próprio Movimento, fazemos uma leitura de algumas tensões, limites e contradições que emergem no processo da experiência. Aprovada no Rio Grande do Sul em 1996 e no Paraná em 2003, a Escola Itinerante vem se construindo como referência de escola para crianças, adolescentes e adultos acampados, se expandindo também para outros estados da federação onde o MST está organizado.
|
164 |
Inovações na produção de estoques residenciais e a formação de padrões na sua distribuição em uma área de Porto AlegreKrause, Cleandro Henrique January 2003 (has links)
O trabalho inicia com uma revisão de fenômenos em que a estrutura dos usos do solo urbano, marcada por diferenciação residencial, é definida pelo exercício de preferências de localização. Diversos modelos de escolha são abordados, verificando-se sua relevância e possibilidade de aplicação a contextos de decisão de localização residencial. Os processos de acumulação de capital no ambiente construído, enquanto determinados estruturalmente mas, também, como conseqüência de decisões locais, são apontados, bem como os agentes responsáveis por sua promoção. Como elemento metodológico, os conceitos de centralidade, externalidades de vizinhança, convenção urbana, inovação e imitação espacial, aglomeração e padrões espaço-temporais são articulados. A aplicação desses conceitos a uma situação real é buscada na cidade de Porto Alegre, delimitando- se uma área de estudo, a qual tem sido destino de deslocamento de demanda por habitação, resultando em intensa produção de estoques residenciais e, em conseqüência, no aumento da densidade e da taxa de ocupação do solo. Tais estoques, produzidos ao longo das últimas duas décadas, aproximadamente, são descritos e enquadrados como resultantes de um processo no qual um sistema auto-organizado, composto por estoques e agentes, busca produzir e reproduzir padrões de diferenciação residencial. As implicações para o planejamento urbano das decisões de localização e de produção de estoques residenciais, realizadas por um grande número de agentes privados, são apresentadas. Ao final, são feitas recomendações para a continuidade da pesquisa, no sentido de poderem ser realizadas descrições mais abrangentes e precisas do fenômeno estudado.
|
165 |
Marx, Keynes e Minsky: a supremacia das finanças no capitalismo contemporâneoCamargo, Leonardo de Carvalho 27 August 2009 (has links)
In the last three decades of the twentieth century and the first of the internal forces of
the capitalist system have changed in such a way, that show has achieved a new kind of
capitalism that currently in force. It is a type of financial capitalism - with the globalization of
high finance as its ultimate expression. This new corporate arrangement is characterized by
chronic instability that leads to many problems on a global scale. From which highlights the
supremacy of the financial sphere on the production. This supremacy is a destabilizing
component of investment, the financing of productive activities, employment and income.
Moreover, dismantled the National States and its ability to intervene in order to bring
discipline and order to the system. National states were also affected in their capacity to create
and effectively implement policies aiming at full employment and better generation and
distribution of income and wealth.
From the middle of last century, historical and structural forces emerged and were
expanded in contemporary capitalism. This junction with the structural history has made
possible the dominance of finance mainly through their higher aspect: the financial
globalization (Chapter I).
The effort of this dissertation focuses on the argument that the supremacy of finance is
a characteristic inherent in the modus operandi of capitalism and that if the system does not
suffer the imposition of rules and discipline, crises and instability are increasing, and entail
more harm to society as a whole. To consolidate this argument, the study draws on the
analysis of three thinkers who, in their conceptions and theoretical formulations, pointed to a
clear and endogenous tendency in capitalism for the supremacy of finance.
Marx's analysis of the actual movements of capital and its developments culminating
in the absolute form of wealth expressed by the fictitious capital (Chapter II); Keynes with his revolutionary interpretation of an economy that is essentially monetary and in which the
agents, faced with the expectations arising from an uncertain future, opt for more liquid
assets, thus depressing the investment and productive activity (Chapter III), and Minsky with
his hypothesis of financial fragility, which is a result of a complex economy that needs
funding for the growth in a world characterized by unpredictability of economic activity over
time (Chapter IV). Are the theoretical and analytical here used to undergird and support the
argument that the supremacy of finance is an inherent feature of the development of the
capitalist system of production. / Nas últimas três décadas do século XX e na primeira deste, as forças internas do
sistema capitalista se alteraram de um tal modo, que denotam ter surgido um novo tipo de
capitalismo que atualmente vigora. É um capitalismo de tipo financeiro tendo a globalização
das altas finanças como sua expressão máxima. Este novo arranjo societário é caracterizado
por uma instabilidade crônica que acarreta inúmeros problemas em escala global. Dentre os
quais, destaca-se a supremacia da esfera financeira sobre a produtiva. Tal supremacia é uma
componente desestabilizadora do investimento, do financiamento das atividades produtivas,
do emprego e da renda. Além do mais, desarticulou os Estados Nacionais e sua capacidade de
intervenção visando dar disciplina e ordem ao sistema. Os Estados Nacionais também foram
afetados na sua condição de criarem e efetivamente implementarem políticas objetivando o
pleno emprego e a melhor geração e distribuição da renda e da riqueza.
A partir de meados do século passado, forças histórico-estruturais surgiram e se
ampliaram no capitalismo contemporâneo. Uma tal junção do estrutural com o histórico
tornou possível à supremacia das finanças, principalmente por intermédio de sua vertente
maior: a globalização financeira (Capítulo I).
O esforço desta Dissertação está centrado no argumento de que a supremacia das
finanças é uma característica inerente ao próprio modo de funcionamento do capitalismo e
que, se o sistema não sofrer a imposição de regras e disciplina, as crises e a instabilidade
serão cada vez mais intensas e acarretarão mais males para o conjunto da sociedade. Para
embasar este argumento, o estudo se vale das análises de três pensadores que, nas suas
concepções e formulações teóricas, apontaram para uma nítida e endógena tendência no
capitalismo para a supremacia das finanças. Marx com a análise dos movimentos reais do capital e seus desdobramentos que
culminam na forma absoluta da riqueza expressa pelo capital fictício (Capítulo II); Keynes
com a sua revolucionária interpretação de uma economia que é essencialmente monetária e na
qual os agentes, ao se depararem com as expectativas advindas de um futuro incerto, optam
por ativos mais líquidos, deprimindo assim, o investimento e a atividade produtiva (Capítulo
III); e Minsky com sua hipótese da fragilidade financeira, que é conseqüência de uma
economia complexa que necessita de financiamento para o seu crescimento em um mundo
caracterizado pela imprevisibilidade da atividade econômica ao longo do tempo (Capítulo
IV). São os referenciais teórico-analíticos aqui utilizados para embasar e sustentar o
argumento de que a supremacia das finanças é uma característica imanente do
desenvolvimento do sistema capitalista de produção. / Mestre em Economia
|
166 |
Escola itinerante dos acampamentos do MST : um contraponto à escola capitalista?Camini, Isabela January 2009 (has links)
La presente ricerca contiene lo studio “Scuola Itinerante degli accampamenti del Movimento Senza Terra (MST – Movimento dos Sem Terra): un contrappunto alla Scuola Capitalista?” Per realizzare tale studio ci si è posti, quale obiettivo generale, l’analisi dell’apprendimento in quanto processo e l’identificazione dei principali aspetti o elementi che connotano, nella pratica, la Scuola Itinerante degli accampamenti del movimento MST come una proposta capace di contrapporsi alla scuola capitalista. Attraverso l’osservazione dei parametri di attualità e autorganizzazione degli educandi, si è cercato di comprendere la prossimità di questa scuola alla scuola socialista. I principali autori alla base della ricerca sono: M. M. Pistrak, Manacorda, Ponce, Freitas, Gramsci, Caldart, tra gli altri. Ai fini organizzativi, lo studio è stato diviso in cinque capitoli che trattano di ogni argomento relativo alla dimostrazione della tesi. Si è cercato, quindi, di fare la lettura di una vita nel suo intreccio con le motivazioni, i soggetti e il luogo della ricerca. Si è poi passati ad una retrospettiva del contesto storico del Movimento Senza Terra, della sua nascita, del processo storico e della situazione attuale, delineando la preoccupazione e impegno del movimento con l’educazione e la scuola. Allo scopo di analizzare le reali possibilità della Scuola Itinerante di essere “diversa” o contrapporsi alla Scuola Capitalista, si è fatta una lettura delle concezioni e pratiche di questo progetto di scuola, riportando gli elementi che la caratterizzano storicamente e le forze politiche e sociali che la rendono presente nell’attuale sistema. Si è riflettuto, in seguito, sulla Storia e sul Contesto della Scuola Itinerante dalla sua nascita, la lotta dei Sem Terra per ottenerla e mantenerla tra di loro e, soprattutto, il desiderio di trasformarla. L’interrogativo: La scuola itinerante degli accampamenti del Movimento MST: un contrappunto alla scuola capitalista? rimane nell’aria, ma in un certo modo viene qui abbozzata una risposta. Pur costituendo un’esperienza singolare, al punto di attirare l’attenzione di autorità pubbliche, di educatori e del proprio movimento, si sono voluti puntualizzare alcune tensioni, limiti e contraddizioni che emergono dal processo dell’esperienza. Riconosciuta nello Stato del Rio Grande do Sul nel 1996 e nello Stato del Paraná nel 2003, la Scuola Itinerante si sta affermando come riferimento per l’educazione di bambini, adolescenti e adulti accampati e si sta espandendo anche ad altri stati del Brasile dove il movimento MST è organizzato. / A presente pesquisa contém um estudo realizado sobre Escola Itinerante dos acampamentos do MST: um contraponto à Escola Capitalista? Para a realização deste estudo apresentamos, como objetivo geral: apreender no processo quais os principais aspectos/elementos que evidenciam, na prática, ser a Escola Itinerante dos acampamentos do MST uma proposta capaz de se contrapor à escola capitalista. Através da observação das categorias atualidade e auto-organização dos educandos, buscamos compreender sua aproximação com a escola socialista. Os principais autores que fundamentam a pesquisa são: Pistrak, Manacorda, Ponce, Freitas, Gramsci, Caldart, entre outros. Para organizar este processo, o trabalho está dividido em cinco capítulos abordando questões referentes à demonstração da tese. Assim, busco fazer uma leitura da trajetória de vida, imbricada com as razões, os sujeitos e o lugar da pesquisa, seguida de uma retrospectiva do contexto histórico do Movimento Sem Terra, sua gênese, processo histórico e atualidade; sua preocupação e ocupação com a educação e a escola aqui estão delineados. Objetivando analisar as reais possibilidades de a Escola Itinerante ser “diferente”, ou contrapor-se à Escola Capitalista, é feita uma leitura das concepções e práticas deste projeto de escola, trazendo os elementos que a caracterizam historicamente e as forças políticas e sociais que a fazem presente no atual sistema. Em seguida, reflito sobre a História e o Contexto da Escola Itinerante, desde sua gênese, a luta dos Sem Terra pela conquista e permanência no seu meio e, sobretudo, pelo desejo e necessidade de transformá-la. A interrogação: Escola Itinerante dos acampamentos do MST: um contraponto à Escola Capitalista?, embora continue soando aos ouvidos, encontra-se, de certa forma, respondida aqui. Apesar de se constituir como uma experiência singular, de chamar a atenção de autoridades públicas, de educadores e do próprio Movimento, fazemos uma leitura de algumas tensões, limites e contradições que emergem no processo da experiência. Aprovada no Rio Grande do Sul em 1996 e no Paraná em 2003, a Escola Itinerante vem se construindo como referência de escola para crianças, adolescentes e adultos acampados, se expandindo também para outros estados da federação onde o MST está organizado.
|
167 |
Inovações na produção de estoques residenciais e a formação de padrões na sua distribuição em uma área de Porto AlegreKrause, Cleandro Henrique January 2003 (has links)
O trabalho inicia com uma revisão de fenômenos em que a estrutura dos usos do solo urbano, marcada por diferenciação residencial, é definida pelo exercício de preferências de localização. Diversos modelos de escolha são abordados, verificando-se sua relevância e possibilidade de aplicação a contextos de decisão de localização residencial. Os processos de acumulação de capital no ambiente construído, enquanto determinados estruturalmente mas, também, como conseqüência de decisões locais, são apontados, bem como os agentes responsáveis por sua promoção. Como elemento metodológico, os conceitos de centralidade, externalidades de vizinhança, convenção urbana, inovação e imitação espacial, aglomeração e padrões espaço-temporais são articulados. A aplicação desses conceitos a uma situação real é buscada na cidade de Porto Alegre, delimitando- se uma área de estudo, a qual tem sido destino de deslocamento de demanda por habitação, resultando em intensa produção de estoques residenciais e, em conseqüência, no aumento da densidade e da taxa de ocupação do solo. Tais estoques, produzidos ao longo das últimas duas décadas, aproximadamente, são descritos e enquadrados como resultantes de um processo no qual um sistema auto-organizado, composto por estoques e agentes, busca produzir e reproduzir padrões de diferenciação residencial. As implicações para o planejamento urbano das decisões de localização e de produção de estoques residenciais, realizadas por um grande número de agentes privados, são apresentadas. Ao final, são feitas recomendações para a continuidade da pesquisa, no sentido de poderem ser realizadas descrições mais abrangentes e precisas do fenômeno estudado.
|
168 |
COOPERATIVAS DE MÃO DE OBRA NO MARANHÃO NO PERÍODO DE 1990 A 2010: precarização do trabalho e redução de custos na lógica da reestruturação capitalista / COOPERATIVE OF LABOR IN THE MARANHÃO IN THE PERIOD FROM 1990 TO 2010: precarization of work and cost reduction in the logic of capitalist restructuringAraujo, Maria Tereza Rodrigues 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-17T18:10:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO MARIA TEREZA.pdf: 1938284 bytes, checksum: 27577fa078ef835c08504033a2238932 (MD5)
Previous issue date: 2013-02-27 / This essay is focused on the study of the Labor Cooperative Societies in Maranhão, from 1990 to 2010, which, following the examples coming from other Brazilian states, have proliferated as a way of intermediation of labor in order to attend the necessities of outsourcing of private companies and public entities. This research‟s analysis has its starting point with the contemplation on the binomial of the mitigation of work and the costs reduction present in this form of hiring workers, so as to attend to the logics of the capitalist restructuration, in a total disagreement with the conceptions of cooperativism. Three pivotal questions are elected for the comprehension of the phenomenon. In the first one, the cooperativism‟s historical trajectory is rescued, since its original conception, ideological aspects, global expansion, and the way through which it was implanted in Brazil, in addition to recovering international organisms‟ conceptions, those of the International Cooperative Alliance and the International Labor Organization (ILO), and the national legislation that concerns the cooperatives. In the second pivotal question, the relevant transformations in the capitalist means of production and their effects in the world of work are discussed, being emphasized the outsourcing process and its effects, among which the mitigation and the discussions that bring together disgraced workers of informality. Also discussed in this topic is whether the Labor Cooperatives consist of an alternative to insert workers into the market or if they contribute to deplete work relations once it reduces costs for the hiring company and the service taker. In the third pivotal point, it is presented a theoretical-conceptual discussion on the cost of work and the social duties in the employment relations as well as the cost of the work coming from associated workforce and the way how they influence the form how private companies and public entities hire their employees. The figures of Brazilian cooperativism, and especially in the state of Maranhão are evidenced as well as the discussion over the role that workforce cooperatives possess, they being subspecies of Labor Cooperatives before the new law of cooperatives as a way to correct the presented distortions. / Este trabalho centra-se no estudo das cooperativas de mão de obra no Maranhão, no período de 1990 a 2010, que a exemplo dos demais estados brasileiros, proliferou como forma de intermediação de mão de obra para atender às necessidades de terceirização de empresas privadas e entes públicos. A análise desta pesquisa tem como ponto de partida refletir sobre o binômio da precarização do trabalho e redução de custos presentes nessa forma de contratação de trabalhadores, para atender à lógica da reestruturação capitalista, em completo desacordo com as concepções do cooperativismo. Elegem-se três eixos centrais para a compreensão do fenômeno. No primeiro eixo, resgata-se a trajetória histórica do cooperativismo, desde a sua concepção originária, aspectos ideológicos, expansão mundial, e modo como foi implantado no Brasil, além de recuperar as concepções de organismos internacionais, da Aliança Internacional do Trabalho e da Organização Internacional do Trabalho OIT e a legislação nacional que trata das cooperativas. No segundo eixo trata-se das transformações relevantes no modo de produção capitalista e seus reflexos no mundo do trabalho, com enfâse para a terceirização e seus efeitos, dentre os quais a precarização e as discussões que aproximam os trabalhadores precarizados da informalidade. Discute-se neste tópico se as cooperativas de mão de obra se constituem em alternativa para inserir trabalhadores no mercado ou se contribuem para precarizar as relações de trabalho a pretexto de reduzir custos para as empresas contratantes e a tomadora de serviços. No terceiro eixo apresenta-se uma discussão teórico-conceitual sobre o custo do trabalho e dos encargos sociais nas relações de emprego, o custo do trabalho da mão de obra associada e o modo como influenciam a contratação de trabalhadores pelas empresas e pelo poder público. Apresentam-se os números do cooperativismo brasileiro e no Estado do Maranhão e retoma-se a discussão sobre o papel das cooperativas de mão de obra, como subespécie das cooperativas de trabalho diante da nova lei das cooperativas como forma de corrigir as distorções apresentadas.
|
Page generated in 0.0522 seconds