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As mulheres indígenas como vítimas de violência nos relatórios finais das comissões da verdade da Guatemala e Peru / Indigenous women as violence victims in the final reports of the Truth Commissions in Guatemala and PeruGamarra, Jimena Beatriz Aliaga 29 October 2018 (has links)
Anos de intensos conflitos armado internos resultaram em inúmeros fatos de violência e violações de direitos humanos na Guatemala (1960-1996) e no Peru (1980-2000). Depois do fim destes enfrentamentos se estabeleceram Comissões de Verdade com o fim de investigar o acontecido durante os mesmos e de elaborar relatos que incluíssem as causas dos conflitos, os períodos de violência, os atos de violência perpetrados e as consequências e sequelas dos mesmos na população. Em ambos os países, os principais afetados pela violência foram as populações indígenas, o setor historicamente mais excluído e marginalizado. Nesta dissertação analisa-se comparativamente as abordagens usadas pela Comisión de Esclarecimiento Histórico (CEH) da Guatemala e a Comisión de la Verdad (CVR) do Peru nos seus Relatórios Finais para retratar a situação de impacto diferenciado da violência que as mulheres indígenas sofreram durante os enfrentamentos armados internos acontecidos nestes países. Baseados no conceito de colonialidade do poder de Aníbal Quijano e da colonialidade do gênero de María Lugones, buscar-se-á entender a etnia, o gênero e a classe social como fatores de exclusão indissolúveis que repercutiram nas experiências e no impacto diferenciado da violência que sofreram as mulheres indígenas durante os conflitos armados internos acontecidos na Guatemala e no Peru. / Years of intense internal armed conflicts resulted in countless acts of violence and human rights violations in Guatemala (1960-1996) and Peru (1980-2000). After the end of these conflicts, Truth Commissions were established in order to investigate what occurred during these clashes and elaborate reports that would include the causes of the struggles, the periods of violence, the acts of violence that were carried out and the consequences and effects on the population. In both countries the indigenous populations, the most excluded and marginalized historically, were the main victims of horrendous crimes. In this dissertation we compare the approaches that the \"Historical Clarification Truth Commission\" of Guatemala and the \"Truth and Reconciliation Truth Commission\" of Peru used in their Final Reports regarding the differential impact of violence on indigenous women during the armed conflicts that took place in these countries. Based on the concept of coloniality of power by Aníbal and coloniality of gender by María Lugones, we argue that ethnicity, gender and social class are indissoluble factors that greatly influenced the experiences and the singular impact of violence on indigenous women during the armed conflicts in Guatemala and Peru.
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Continuum colonial: colonialidade (=modernidade), empreendimentos capitalistas, deslocamentos compulsórios e escravos da República no Estado do Maranhão, Brasil / COLONIAL CONTINUUM: COLONIALITY (= MODERNITY), CAPITALIST ENTERPRISE, COMPULSORY DISPLACEMENTS AND REPUBLIC SLAVES IN THE STATE OF MARANHÃO, BRAZILMendonça, Bartolomeu Rodrigues 30 January 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-07-03T18:01:03Z
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Previous issue date: 2017-01-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / This thesis contests current and academic understanding of modernity as the expression of a civilized and superior humanity in all of its dimensions (social, political, economic, cognitive, moral) which would have in coloniality its unwanted side effect, and would allegedly have been overcome or is on its way to. Instead, it pursues to demonstrate that a conceptualanalytical inversion is possible: what has endured and is currently being deepened, is the coloniality that emerged in the fifteenth century, with the beginning of European empires great navigations towards the conquest of the new world – as they named it themselves; and modernity figures as economic, political, cognitive benefits, and so on, restricted to the settlers, or their reduced and dependent caste of subjects, the fruit of looting, theft, the death of coloniality’s victims, presently updated and deepened by the colonial heir elite. There is therefore the worldwide expression of coloniality (=modernity) which suggests the colonial continuum as an analytical proposition. To demonstrate the thesis of coloniality (=modernity) and the colonial continuum, the empirical situations of compulsory displacements were chosen, and the expropriation of territory, resources, products, knowledge and population government resulting from them. The colonial elite, as well as their inheritors, who have promoted primitive accumulation through despoliation, have at the same time profited from the expropriation and exploration of territories and the work force of Indigenous and African peoples and other peoples or traditional communities – currently the republic slaves. The debate over modernity, transmodernity, coloniality, development, progress, globalization, although controversial, has constituted the fundamental for the thesis main hypothesis: compulsory displacements due to planning, installation and operation of massive projects of intensive development in land, capital and workforce, which hierarchize human social groups, as well as their territories in civilized/barbarian or qualified/unqualified presently occur as unfoldings of a colonial modus operandi - by means of the colonial continuum. To demonstrate this hypothesis, as well as to furnish this thesis, besides drawing from a large academic production (ranging from contributions from Marx, 1985; Benjamin, 1987; Harvey, 2010; Foucault 2008; Ianni, 2000; to the those named post or de-colonial Latin Americans such as Dussel, 2005; Mignolo, 2003; Quijano, 1992), and speeches classified as common sense, contained in narratives, in conversations of people in traditional communities or presently circulating in pamphlets, newspapers and websites are also considered. The typical empiricists analysed who turn into privileged status of entities for inference were the RESEX communities in Tauá-Mirim, in Área Rural II, São Luis/MA, the Piquiá de Baixo community in Açailândia/MA, and the Projeto Pioneiro de Colonização in Buriticupu/MA. / Este trabalho de tese contesta a compreensão corrente e acadêmica sobre modernidade como expressão de uma humanidade civilizada e superior em todas as dimensões (social, política, econômica, cognitiva, moral) e que teria na colonialidade seu efeito colateral e indesejado, que supostamente já estaria superada ou em vias de superação. Ao contrário, procura demonstrar que é possível uma inversão conceitual-analítica, ou seja, que o que perdura e se aprofunda atualmente é a colonialidade, emergente a partir do século 15, com o início das grandes navegações dos impérios europeus rumo à conquista do, por eles mesmos denominado, novo mundo, e a modernidade figura como benefícios econômicos, políticos, cognitivos, etc. restritos aos colonizadores, ou a sua pequena e dependente casta de súditos, fruto do saque, do roubo, da morte das vítimas da colonialidade, atualizada e aprofundada, no tempo presente, pela elite herdeira colonial. Tem-se, portanto, a expressão mundial da colonialidade (= modernidade) que sugere, como proposta analítica, o continuum colonial. Para demonstrar a tese da colonialidade (= modernidade) e do continuum colonial elegeram-se as situações empírica dos deslocamentos compulsórios e das expropriações dos territórios, dos recursos, dos produtos, dos saberes e do governo das populações deles decorrentes. A elite colonial, bem como sua herdeira, que promoveram/promovem a acumulação primitiva e por espoliação, ao mesmo tempo se beneficiaram/beneficiam da expropriação e exploração dos territórios e da força de trabalho dos povos indígenas e africanos e outros povos ou comunidades tradicionais – hoje os escravos da república. O debate sobre modernidade, transmodernidade, colonialidade, desenvolvimento, progresso, globalização, apesar de controverso, constituiu a base para a principal hipótese desta tese: os deslocamentos compulsórios em razão do planejamento, instalação e operação de grandes projetos de desenvolvimento intensivos em terra, capital e trabalho, que hierarquizam os grupos sociais humanos, bem como os seus territórios, em civilizados/bárbaros ou qualificados/desqualificados ocorrem, atualmente, como desdobramentos do modus operandi colonial – pelo continuum colonial. Para demonstrar tal hipótese, bem como guarnecer esta tese, além de recorrer à larga produção acadêmica (que vai desde as contribuições de Marx, 1985; Benjamin, 1987; Harvey, 2010; Foucault, 2008; Ianni, 2000 até os denominados pós ou decoloniais latino-americanos como Dussel, 2005; Mignolo, 2003; Quijano, 1992), consideraram se, também, as falas classificadas como sendo senso comum, aquelas contidas nas narrativas, nas conversas das pessoas das comunidades tradicionais ou que circulam correntemente em panfletos, jornais, e sítios da internet. Os típicos empíricos analisados e que passam ao status privilegiado de entes para inferência foram as comunidades da RESEX Tauá-Mirim, na Área Rural II de São Luís/MA, a comunidade Piquiá de Baixo em Açailândia/MA; o Projeto Pioneiro de Colonização de Buriticupu/MA.
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[es] COLONIALIDAD Y ORGANISMOS DE CONTROL / [pt] COLONIALIDADE E CONTROLE DOS CORPOSMARCELLE MACHADO SOUZA CRISPI 08 May 2018 (has links)
[pt] A colonialidade é constitutiva da modernidade. Um novo padrão mundial se apresenta a partir da constituição da América e do capitalismo colonial, moderno e eurocentrado. A barbárie inaugura a modernidade de modo atrelado aos mecanismos de poder da colonização desde o século XVI. Uma só ordem cultural global eurocêntrica surge como uma nova geopolítica do conhecimento programada pela razão imperial/colonial. Essas afirmativas marcantes perpassam as reflexões e os estudos desenvolvidos, a partir do final da última década do século XX, por teóricos da América Latina como Aníbal Quijano, Walter
Mignolo, Santiago Castro-Gómez, Nelson Maldonado-Torres e outros. São elas que nos fazem questionar o momento em que surge a modernidade e o mito que carrega em torno de uma promessa de civilidade e perfeição. São elas o mote do presente trabalho na análise das estruturas do mundo moderno/colonial, bem como de sua mecânica geral de poder, responsável por imprimir aos sujeitos colonizados uma temática de dominação calcada na dispensabilidade das vidas humanas e em processos violentos de genocídio, racismo, epistemicídio e objetificação dos corpos. Aliado a esses argumentos, a pesquisa caminha, ainda, em algumas direções: não é possível explicar a modernidade sem que se faça referência aos povos colonizados das Américas; a emergência de um novo modelo de poder - a colonialidade do poder - é parte indissociável do capitalismo; a escravidão e a servidão são instituições conformes à exploração parasitária das metrópoles sobre as colônias e impulsionaram o capitalismo. A discussão da presente pesquisa é travada tendo como pano de fundo uma modernidade supostamente anunciadora da era das luzes e da razão, em sua dicotomia entre os iluminismos moderado - conservador nos campos político e social, dogmático e intolerante; e radical - fundado em valores e ideais igualitários e democráticos. E, ao final, é discutida a temática da dominação e do poder com o intuito de tentar uma aproximação entre os estudos desenvolvidos em torno da colonialidade do poder, do saber e do ser, pelo grupo de teóricos latino-americanos acima mencionados, e os mecanismos e técnicas de poder que perpassam a sociedade de soberania, a sociedade disciplinar e o biopoder pensados pelo filósofo francês Michel Foucault, bem como as construções sobre a capilaridade nas relações de dominação, e a consequente fabricação dos sujeitos, presentes em suas lições no Collége de France. / [es] La colonialidad es constitutiva de la modernidad. Un nuevo estándar mundial de poder se presenta desde la constitución de la América y del capitalismo colonial, moderno y eurocentrado. La barbarie inaugura la
modernidad atada a los mecanismos de poder de la colonización desde el siglo XVI. Un solo orden cultural mundial eurocéntrico surge como una nueva geopolítica del conocimiento programada por la razón imperial/colonial. Estas importantes declaraciones impregnan las reflexiones y los estudios desarrollados, a partir del final de la última década del siglo XX, por los teóricos de América Latina como Aníbal Quijano, Walter Mignolo, Santiago Castro-Gómez, Nelson Maldonado-Torres y otros. Son ellas que nos hacen preguntar acerca del momento en que surge la modernidad y su mito en torno de una promesa de civilidad y de perfección. Son ellas el principal objetivo de este trabajo en sus análisis de las estructuras del mundo moderno/colonial, así como de su mecánica general de poder, responsable por la impresión en los sujetos colonizados de un tema de dominación fundado en el prescindible de vidas humanas y en los procesos
violentos de genocidio, racismo, epistemicidio y la objetivación de los cuerpos. Aliado a estos argumentos, la investigación sigue, todavía, en algunas direcciones: no es posible explicar la modernidad sin hacer referencia a los pueblos colonizados de las Américas; la emergencia de un nuevo modelo de poder - la
colonialidad del poder - es una parte inseparable del capitalismo; la esclavitud y la servidumbre son entidades que se ajustan a la explotación parasitaria de la metrópoli en las colonias y que impulsaron el capitalismo. La discusión de esta investigación se hace pensando en una modernidad que se supone anunciar la era de las luces y de la razón, en su dicotomía entre la ilustración moderada - conservadora en los ámbitos políticos y sociales, dogmática e intolerante; y la ilustración radical - fundada en los valores y los ideales igualitarios y democráticos. Y al final, se discute el tema de la dominación y el poder con el
objetivo de intentar un acercamiento entre los estudios desarrollados acerca de la colonialidad del poder, del saber y del ser, por los teóricos latinoamericanos mencionados anteriormente, y los mecanismos y las técnicas de poder que impregnan la sociedad de soberanía, la sociedad disciplinaria y el biopoder
pensados por el filósofo francés Michel Foucault, así como los argumentos sobre la capilaridad en las relaciones de dominación, y los resultados en la construcción de sujetos, que se hacen presentes en sus lecciones en Collége de France.
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ENTRE A COLONIALIDADE E A LIBERTAÇÃO: UMA ANÁLISE DESCOLONIAL DOS DISCURSOS DAS E SOBRE AS CEB SLopes, Antonio de Liboa Lustosa 17 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-09-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese é uma abordagem dos discursos das e sobre as Comunidades Eclesiais de Base com uma análise de recorte descolonial. O objetivo principal é identificar e mostrar a existência de dois tipos de discursos no interior das Ceb s, sendo um dito e outro não-dito, demonstrando a relevância da experiência concreta para a construção de um discurso mais realista e coerente ao modelo de práxis que as Ceb s propõem. Assim, o problema que a tese tem como objeto é que o discurso supostamente único é na verdade um discurso enunciado enquanto outro discurso foi silenciado. Daí que a não percepção dos dois discursos é indício de que um tipo de discurso é apresentado como o enunciado verdadeiro referente às Ceb s. A partir disto, foram propostos como objetivos específicos identificar os temas fundamentais que aparecem nos discursos da base e dos discursos dos assessores, problematizar estes discursos no cotejamento entre si e demonstrar a relevância da diferença de lugares na tipificação do discurso. A tese segue a formulação de três hipóteses. A hipótese principal é que é possível que o discurso enunciado pelos assessores como referente às Ceb s tenha silenciado o outro discurso não-dito, mas vivido pelo povo da base. Em nível secundário, uma hipótese é de que é possível que subjacente ao discurso apresentado como se fosse único, existam diferenças ligadas ao lugar donde falam os atores e que, por sua vez, influenciam o modo como compreendem a história. Outra hipótese secundária é de que é possível que a colonialidade do poder e do saber esteja presente nos discursos sobre as Ceb s, pois a percepção de discursos distintos é já um indício de crítica que não acede ao apresentado de forma hegemônica como sendo único existente. Para isto, a tese está organizada em quatro capítulos: no primeiro é apresentado o discurso dos assessores, com a identificação e problematização dos temas fundamentais emergentes, no segundo é feito o mesmo com o discurso da base; já no terceiro capítulo são apresentados os conceitos que formam o referencial teórico para a análise e no quarto é feita propriamente a análise descolonial dos discursos.
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Música propia : una etnografía sobre una forma del pensamiento misak en el resguardo indígena de Guambía, en el sudoeste de ColombiaMartínez Peña, Oscar Giovanni January 2017 (has links)
The purpose of this research is to understand the senses of the sound practice called “música propia” (own music) in the ontology of Misak amerindian collective, that inhabits the southwest of Colombia, through an ethnography. The central concerns were triggered during a dialogic relationship in a participant observation that was modulated by the visual and auditory perceptions. These are the main two points: what do the Misaks call “música propia”, and what do they mean with the frequent claim that “música propia” differs from the "chirimía". The latter consists of a type of musical ensemble that has been associated with festive and catholic practices which manifests itself in different variations, common near the Misak territory and in other regions of the country. The sonority of the “música propia” comes from the mixing of two flutes timbres and two or more drums, whose sounds refer to the presence of non-human alterities performed in public and ritualized events within what Misaks call the “Ciclo de Vida” (Life Cycle). Drawing from performance studies, and on the discussion of epistemologies of sound in ethnomusicology and anthropology of music (Seeger, Feld, Bastos), I propose that the idea of cosmo-sonic (Stein) is a possibility to understand the música propia. Sonoro-performatic categories, socio-cosmological conceptions and the ideal principles of being Misak are all articulated within the Misak’s cosmo-sonic. In this sense, the Misak cosmo-sonic is a sonic ontology that enters cosmopolitical scene when disputing with other worlds its existence. One of these worlds is in the process of patrimonialization of the type of ensemble of “chirimía caucana” that is underway and intendes to include in it the música propia. Here I interpret this attempt of patrimonialization as a state’s mechanism of simplification supported by global policies that tries to incorporate the música propia within a standardized logics. It is a hegemonic form of the ontology of modernity that is not detached from the coloniality of power, and which is revealed in the effects of the interactions of subjects. Faced with this process, some Misak musicians have reacted and, based on the field of cosmopolitics, these reactions are taken in here as an indicator of an ontological conflict. / El objetivo de esta investigación es, mediante una etnografía, comprender los sentidos de la práctica sonora de la “música propia” en la ontología del colectivo amerindio misak, que habita en el sudoeste de Colombia. Las inquietudes centrales fueron provocadas durante la relación dialógica en la observación participante, modulada por lo visual y lo auditivo, concretándose en las dos siguientes: qué es lo que los misak llaman música propia y a qué se refiere el frecuente esclarecimiento de que la música propia se diferencia de la “chirimía”. Esta última consiste en un tipo de conjunto musical que ha estado relacionado con prácticas festivas y católicas, y que se manifiesta en diferentes variaciones, comunes en las proximidades del territorio misak y en otras regiones del país. La sonoridad de la música propia surge del trenzado tímbrico de dos flautas y dos o más tambores, cuyos sonidos remiten a la presencia de alteridades no humanas performadas en eventos públicos y ritualizados dentro de lo que los misak llaman el Ciclo de Vida. Basado en los estudios de performance, y en la discusión sobre epistemologías sonoras en la etnomusicología y en la antropología de la música (Seeger, Feld, Bastos) planteo que la idea de cosmosónica (Stein) es una posibilidad de entender la música propia. En la cosmosónica misak se articulan categorías sonoro-performáticas, las concepciones sociocosmológicas y los principios ideales del ser misak. En este sentido, la cosmosónica misak es una ontología sonora que entra en escena cosmopolítica (De la Cadena, Blaser) al disputar con otros mundos su existencia. Uno de estos mundos es el proceso de patrimonialización del conjunto de chirimía caucana que está en curso y pretende incluir en él a la música propia. Aquí interpreto esta tentativa de patrimonialización como un mecanismo de simplificación del estado apoyado en políticas globales, que intenta incorporar a la música propia dentro de unas lógicas estandarizadas. Se trata de una forma hegemónica de la ontología de la modernidad que no se desliga de la colonialidad del poder, y que se revela en los efectos de las interacciones de los sujetos. Frente a este proceso, las reacciones por parte de algunos músicos misak se revelan en el campo de la cosmopolítica como un conflicto ontológico.
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Elementos para uma Filosofia além da esfera verbal / Elements for a Philosophy beyond the verbal sphereGarcia, Amanda Veloso [UNESP] 19 September 2016 (has links)
Submitted by AMANDA VELOSO GARCIA null (amanda.hipotenusa@gmail.com) on 2016-11-17T01:30:06Z
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Previous issue date: 2016-09-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nesta dissertação investigamos a relação entre a Filosofia e a prática de escrita de textos de maneira a tratar dos seguintes problemas: Existem formas alternativas de expressão e desenvolvimento da Filosofia além daquelas relacionadas aos recursos da linguagem verbal? Em caso afirmativo, através de que formas a Filosofia poderia se expressar? Como parece haver, na tradição filosófica Ocidental, uma vinculação necessária entre a Filosofia e a linguagem verbal, temos como objetivo repensar as práticas filosóficas dentro da universidade e analisar a potencialidade de pensamentos existente em diversos formatos de pensar. Inicialmente apresentamos as contribuições de uma abordagem inter/multidisciplinar para a Filosofia, de modo a apontar o paradigma da complexidade como um recurso apropriado para investigar problemas filosóficos da contemporaneidade. Entendemos que o paradigma da complexidade tem se delineado de forma a proporcionar uma virada na Filosofia que extrapola o domínio da linguagem verbal. Como um estudo de caso, discutimos características centrais da Filosofia brasileira no contexto da universidade pública. A partir da caracterização da Filosofia na universidade brasileira, analisamos os limites da linguagem verbal como forma de expressão de pensamentos. Por fim, discutimos o potencial de formas não verbais na reflexão filosófica, analisando suas contribuições e limites para o desenvolvimento de um filosofar genuíno. / This thesis investigates the relation between philosophy and the practice of writing texts, in order to examine the following issues: Are there alternative ways of expression and development in philosophy, beyond those related to the resources of verbal language? If so, through what forms could philosophy express itself? As there seems to be a necessary connection between philosophy and verbal language in the Western philosophical tradition, we aim to rethink philosophical practices within the university and to analyze the existing potential of various formats of thinking. Initially, we present the contributions of an inter/multidisciplinary approach to philosophy, pointing to the paradigm of complexity as an appropriate resource for investigating contemporary philosophical problems. We understand that the complexity paradigm has been designed to provide a shift in philosophy that takes it beyond the realm of verbal language. As a case study, we discuss the central features of Brazilian philosophy in the context of the public university. In this context, we analyze the limits of verbal language as an expression of thoughts. Finally, we discuss the potential of non-verbal forms in philosophical reflection, analyzing their contributions and limits for the development of genuine philosophizing.
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Música propia : una etnografía sobre una forma del pensamiento misak en el resguardo indígena de Guambía, en el sudoeste de ColombiaMartínez Peña, Oscar Giovanni January 2017 (has links)
The purpose of this research is to understand the senses of the sound practice called “música propia” (own music) in the ontology of Misak amerindian collective, that inhabits the southwest of Colombia, through an ethnography. The central concerns were triggered during a dialogic relationship in a participant observation that was modulated by the visual and auditory perceptions. These are the main two points: what do the Misaks call “música propia”, and what do they mean with the frequent claim that “música propia” differs from the "chirimía". The latter consists of a type of musical ensemble that has been associated with festive and catholic practices which manifests itself in different variations, common near the Misak territory and in other regions of the country. The sonority of the “música propia” comes from the mixing of two flutes timbres and two or more drums, whose sounds refer to the presence of non-human alterities performed in public and ritualized events within what Misaks call the “Ciclo de Vida” (Life Cycle). Drawing from performance studies, and on the discussion of epistemologies of sound in ethnomusicology and anthropology of music (Seeger, Feld, Bastos), I propose that the idea of cosmo-sonic (Stein) is a possibility to understand the música propia. Sonoro-performatic categories, socio-cosmological conceptions and the ideal principles of being Misak are all articulated within the Misak’s cosmo-sonic. In this sense, the Misak cosmo-sonic is a sonic ontology that enters cosmopolitical scene when disputing with other worlds its existence. One of these worlds is in the process of patrimonialization of the type of ensemble of “chirimía caucana” that is underway and intendes to include in it the música propia. Here I interpret this attempt of patrimonialization as a state’s mechanism of simplification supported by global policies that tries to incorporate the música propia within a standardized logics. It is a hegemonic form of the ontology of modernity that is not detached from the coloniality of power, and which is revealed in the effects of the interactions of subjects. Faced with this process, some Misak musicians have reacted and, based on the field of cosmopolitics, these reactions are taken in here as an indicator of an ontological conflict. / El objetivo de esta investigación es, mediante una etnografía, comprender los sentidos de la práctica sonora de la “música propia” en la ontología del colectivo amerindio misak, que habita en el sudoeste de Colombia. Las inquietudes centrales fueron provocadas durante la relación dialógica en la observación participante, modulada por lo visual y lo auditivo, concretándose en las dos siguientes: qué es lo que los misak llaman música propia y a qué se refiere el frecuente esclarecimiento de que la música propia se diferencia de la “chirimía”. Esta última consiste en un tipo de conjunto musical que ha estado relacionado con prácticas festivas y católicas, y que se manifiesta en diferentes variaciones, comunes en las proximidades del territorio misak y en otras regiones del país. La sonoridad de la música propia surge del trenzado tímbrico de dos flautas y dos o más tambores, cuyos sonidos remiten a la presencia de alteridades no humanas performadas en eventos públicos y ritualizados dentro de lo que los misak llaman el Ciclo de Vida. Basado en los estudios de performance, y en la discusión sobre epistemologías sonoras en la etnomusicología y en la antropología de la música (Seeger, Feld, Bastos) planteo que la idea de cosmosónica (Stein) es una posibilidad de entender la música propia. En la cosmosónica misak se articulan categorías sonoro-performáticas, las concepciones sociocosmológicas y los principios ideales del ser misak. En este sentido, la cosmosónica misak es una ontología sonora que entra en escena cosmopolítica (De la Cadena, Blaser) al disputar con otros mundos su existencia. Uno de estos mundos es el proceso de patrimonialización del conjunto de chirimía caucana que está en curso y pretende incluir en él a la música propia. Aquí interpreto esta tentativa de patrimonialización como un mecanismo de simplificación del estado apoyado en políticas globales, que intenta incorporar a la música propia dentro de unas lógicas estandarizadas. Se trata de una forma hegemónica de la ontología de la modernidad que no se desliga de la colonialidad del poder, y que se revela en los efectos de las interacciones de los sujetos. Frente a este proceso, las reacciones por parte de algunos músicos misak se revelan en el campo de la cosmopolítica como un conflicto ontológico.
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Latinidade: uma questão de identidade em manuais didáticos de língua portuguesaSantos, Clemilton Pereira dos 11 August 2017 (has links)
Submitted by Giovanna Brasil (1154060@mackenzie.br) on 2017-09-13T22:58:58Z
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Previous issue date: 2017-08-11 / Our research aims at making some considerations on the Latin cultural identity as it was conducted in the Portuguese language teaching material named Português I, by Domício Proença Filho and Maria Helena Duarte Marques, published by Editora Liceu in 1968 and adopted during the Brazilian military regimen after and because of the Mec/USAID agreements signed in 1965 by the Brazilian Government and the Agency for International Development (AID). This teaching material will be studied in parallel and in opposition to another one, Texto e Contexto, composed by Lidio Tesoto and Norma Discini (responsible for the production of the texts in the book). The latter was published by Editora do Brasil in the 80’s, the exact summit of globalization. Our purpose is to set a parallel bettwen both books so as to make it possible to check what cultural aspects are spread through the teaching materials and in what way they helped to build up the collective cultural imaginary of latinity in Brazil. By means of this study we intend to defend the idea that changes from our Latin-European origin to a Latin-American origin, due to colonialism processes and coloniality-modernity processes afterwards, are responsible to determine our cultural identity, which is nowadays more American than Latin, concerning customs and knowledges of our cultural roots, which are so indispensable to our formation both as human beings and citizens in times of globalized identities. of domination and submission as colonies of being and knowing brings about what Mignolo has called colonial wound (herida colonial) and this leads us to believe in our defficient identitary formation: “el sentimento de inferioridad impuesto em los seres humanos que no encajam em el modelo predeterminado por los relatos euro-americanos.” (MIGNOLO, 2005:17). Confronted with this context, we ask: How are Latin American cultural identity reproduced and represented through discourse of the discursive genre textbook? We are aware that every society receives new features and characteristics, but they don´t put their traditions aside; on the contrary, these traditions may be transformed and upgraded according to the needs and daily uses of that same society. However, how do these updates tend to identify us culturally, as citizens of the 21st century, through the base-texts of textbooks in the Collective Cultural Imaginary of our children? For the development of this study, our theoretical foundation will rely on studies by Elia (1957;1966), Nóbrega (1962), Coutinho (1973), Faria (1941), Romanelli (1986), Althusser (1998), Giddens (1991), Burke (1995), Canclini (1999), Grimal (1999), Bassetto (2001), Hall (2005), Mignolo (2005), Bauman (2008), Neves(2006), Orecchioni (1997), Bakhtin (1997a), (1997b), Marcuschi (2008), Cattelan(2009), among others who, in the course of their work, ground discussions about issues concerning the ideological function of textbooks in Brazil, coloniality / modernity and discursive construction of cultural identity “dispensable” in history and teaching of language and Latin culture in Portuguese language, as well as the role of adjectives, adjective clauses and discursive genres (compositional structure and thematic contents) as discursive modalizers and formers of a subaltern Latin cultural identity, in portuguese language teaching manuals in Brazil. / Nosso trabalho visa a refletir a respeito da identidade cultural latina veiculada no material didático de língua portuguesa Português 1, de Domício Proença Filho e Maria Helena Duarte Marques, publicado pela Editora Liceu em 1968 e adotado em período do regime militar em decorrência dos acordos MEC/USAID assinados em 1965 pelo governo brasileiro e pela Agency for International Development (AID), em um contraponto com material didático de língua portuguesa, intitulado Texto e Contexto, de Lídio Tesoto e Norma Discini, publicado pela editora do Brasil, na década de 80, apogeu da globalização. Nosso intuito é o de estabelecer paralelo entre os dois materiais de modo a verificar quais aspectos culturais permeavam os manuais de ensino e de que forma eles contribuíram para a construção do imaginário cultural coletivo de latinidade no Brasil. Por intermédio deste estudo pretendemos defender a ideia de que a mudança de nossa origem latino-europeia para latino-americana, em razão dos processos de colonialismo e, posteriormente, colonialidade/ modernidade, e estes determinam nossa identidade cultural, a qual se configura hoje mais como americana que latina, em relação aos costumes e ao conhecimento sobre as raízes culturais tão imprescindíveis à nossa formação humanitária e cidadã em tempos de identidade globalizada, de dominação e submissão enquanto colônias do ser e do saber que nos leva a crer em nossa formação identitária deficiente: “el sentimento de inferioridad impuesto em los seres humanos que no encajam em el modelo predeterminado por los relatos euro-americanos.” (MIGNOLO, 2005:17). Em face desse contexto, indagamos: Como se reproduzem e se representam, mediante o discurso do gênero discursivo livro didático nossa identidade cultural latino-americana? Temos ciência de que cada sociedade recebe traços e características novas, sem, no entanto, eximir-se de suas tradições, podendo até mesmo transformá-las e atualizá-las conforme suas necessidades e usos diários. No entanto, como essas atualizações tendem a nos identificar culturalmente, enquanto cidadãos do século XXI, através dos textos-base dos livros didáticos no imaginário cultural coletivo das nossas crianças? Para o desenvolvimento deste estudo, nosso embasamento teórico passa pelos estudos de Elia (1957 e 1966), Nóbrega (1962), Coutinho (1973), Faria (1941), Romanelli (1986), Althusser (1998), Giddens (1991), Burke (1995), Canclini (1999), Grimal (1999), Bassetto (2001), Hall (2005), Mignolo (2005), Bauman (2008), Neves(2006), Orecchioni (1997), Bakhtin (1997a), (1997b), Marcuschi (2008), Cattelan(2009) dentre outros que, no decorrer do trabalho, fundamentam discussões acerca de questões referentes à função ideológica dos manuais didáticos no Brasil, à colonialidade/modernidade e construção discursiva da identidade cultural “prescindível” na história e ensino de língua e de cultura latina em língua portuguesa, bem como ao papel dos adjetivos, orações adjetivas e gêneros discursivos ( estrutura composicional e conteúdos temáticos) enquanto modalizadores discursivos e formadores de uma identidade cultural latina subalterna, nos manuais de ensino de língua portuguesa no Brasil.
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Para al?m do ?b?-a-ba?, ?B? de Brasil, ?A? de ?frica: rela??es ?tnico-raciais nos anos iniciais do ensino fundamental / Beyond "b?-a-ba", "B" from Brazil, "A" from Africa: ethinic-racial relations in the early years of elementary schoolFARIAS, ?rsula Pinto Lopes de 27 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-27 / CAPES / The teaching of african and african-brazilian history and culture became obligatory in Brazil as of promulgation of Law n? 10.639/2003, result of coordinated action of black social movements that gained strenght in post-military dictatorship in the country. The present dissertation talks about the implementation of the reffered law in the city of Belford Roxo, localted in the Metropolitan area of Rio de Janeiro, with a specific angle to the early years. The principal objective of the search was analyze the position of the elementar school teachers (1? to 5? of elementar school), of public schools of Belford Roxo, in relation to ethnic and racial issues, as signaling the Law n? 10.639/2003. For that was analyzed the documents relating to the implementation activities of legislation in the city and the curriculum proposal. Beyond this documental analysis, two managers responsible for the implementation of the legislation, and fifteen early years teachers were interviewed, with a semi-structured questions technique. The collected data analysis was based on the theoretical framework structured on the position of authors which discuss about the relation between Modernity and Coloniality, and a critic interculturality. The search revealed that eurocentric point of the world interfere on the choices about the contentes, african history and the brazilian black people; Only after the law promulgation above, the early years teachers began to pay attention to the ethnic-racial relations and to the african continent and black people in our country history; the lack of formation and information, the racis and the religious prejudice are the main problems to the law implementation. Beyond these results, also it became evident the inductive role of the municipal board of education for the treatment of the issue. Although this role, the relationship with teachers, for the implementation of public policies on education, is weak and shows that it is far from democratic, because the teacher doesn?t participate in the discussion and implementation process, relegated him the executor role. So many questions were made in the course of this research and shows that others need to be made to we?ll understand the impact of the Law n?10.639/2003 on the brazilian education in all instances. / O ensino de hist?ria e cultura africana e afro-brasileira tornou-se obrigat?rio no Brasil a partir da promulga??o da Lei n? 10639/2003, fruto da articula??o dos movimentos sociais negros que ganharam for?a no per?odo p?s-ditadura militar no pa?s. A presente disserta??o trata da implementa??o da referida lei no munic?pio de Belford Roxo, localizado na regi?o metropolitana do Rio de Janeiro, com um olhar espec?fico para os anos iniciais. O objetivo principal da pesquisa foi analisar o posicionamento dos professores e professoras dos anos iniciais do ensino fundamental (1? ao 5? ano do ensino regular), da rede municipal de Belford Roxo, em rela??o as quest?es ?tnico-raciais, conforme sinaliza a Lei n? 10.639/2003. Para isso foram analisados documentos referentes ?s atividades de implementa??o da legisla??o no munic?pio e a Proposta Curricular. Al?m dessa an?lise documental dois gestores respons?veis pela implementa??o da legisla??o, em dois governos distintos, responderam a um question?rio semifechado, e foram entrevistados quinze docentes dos anos iniciais, com um instrumento de quest?es semiestruturadas, A an?lise dos dados coletados foi feita com base no referencial te?rico estruturado no posicionamento de autores que discutem a rela??o da Modernidade com a Colonialidade, e a interculturalidade cr?tica. A pesquisa revelou que uma vis?o euroc?ntrica do mundo interfere na escolha de conte?dos e na interpreta??o da hist?ria da ?frica e do negro no Brasil; somente a partir da promulga??o da lei supracitada, os docentes dos anos iniciais come?aram a atentar para as rela??es ?tnico-raciais e para a hist?ria do continente africano e dos negros em nosso pa?s; a falta de forma??o e informa??o, o racismo e o preconceito religioso s?o os principais problemas para a implementa??o da lei. Al?m desses resultados, tamb?m ficou evidente o papel indutor da secretaria municipal de educa??o para o tratamento dado a quest?o. Apesar desse papel, a rela??o com os docentes, para a implementa??o de pol?ticas p?blicas de educa??o, ? fr?gil e demonstra que est? longe de ser democr?tica, pois o docente n?o participa do processo de discuss?o e implementa??o, ficando a ele relegado o papel de executor. Muitas quest?es foram colocadas no decorrer dessa pesquisa e indicam que outras precisam ser feitas para entendermos o impacto da Lei n? 10639/2003 na educa??o brasileira em todas as suas inst?ncias.
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Currículo e corporeidade: colonialidade das mentes e dos corpos no ensino fundamental IBelli, Rafael Wilson 29 September 2017 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-01-24T19:45:19Z
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Previous issue date: 2017-09-29 / La corporeidad es crucial para la constitución integral de los sujetos e influye en los demás factores de la formación humana (psíquico, emocional e intelectual). El objetivo de esta investigación es analizar las relaciones entre el currículo de la enseñanza fundamental I del estado de São Paulo y el proceso de disciplinarización / colonialidad de los cuerpos por la mirada del profesor, la investigación consiste en comprender cómo la temática de la corporeidad es presentada en el currículo y analizar si se adopta desde una perspectiva emancipatoria o opresora. En este sentido, la cuestión nuclear que rige la investigación es: ¿Cuáles son y cómo se dan las relaciones entre el currículo y la colonialidad de los cuerpos y mentes en la enseñanza fundamental I? El referencial teórico cuenta con autores de la perspectiva post-crítica, como: Foucault y sus contribuciones en relación a los conceptos de docilización del cuerpo, relaciones de poder, poder disciplinar; Freire, que nos permitió entender el concepto de cuerpos conscientes y conciencia ingenua; Popkewitz e Silva, que abordaron el currículo y sus influencias educativas; Gonçalves y Queiroz, con los presupuestos de corporeidad y cuerpo; y, finalmente, Quijano y Mignolo, que expandieron el concepto de colonialidad del poder a las problemáticas de género y sexualidad. Se optó por un enfoque metodológico esencialmente cualitativo, con el recurso del análisis documental de los PCN’s. Al analizar los PCN’s, tanto la palabra como el concepto de corporeidad no aparecen, lo que nos lleva a cuestionar cómo ese documento puede contribuir para que el profesor construya una práctica pedagógica emancipatoria. La investigación empírica fue constituida por entrevistas semiestructuradas, hechas con profesores (as), y para el análisis de los datos, se utilizó la técnica de análisis de contenido. Se concluyó que la formación de profesores, tanto inicial como continuada, todavía está presa a un paradigma de carácter eurocéntrico y colonial, que desvaloriza el cuerpo y privilegia la racionalidad. / Corporeity is crucial for the integral constitution of the subjects and influences the other factors of human formation (psychic, emotional and intellectual). The purpose of this research is to analyze the relationships between the curriculum of elementary education I of the state of São Paulo and the process of disciplinarization / coloniality of bodies by the teacher's view, the research consists of understanding how the subject of corporeity is presented in the curriculum and analyze if it is adopted from an emancipatory or oppressive perspective. In this sense, the nuclear question that governs the research is: What are and how are the relations between the curriculum and the coloniality of bodies and minds in primary education? The theoretical reference has authors from the post-critical perspective, such as: Foucault and his contributions in relation to the concepts of body docilization, power relations, disciplinary power; Freire, who allowed us to understand the concept of conscious bodies and naive consciousness; Popkewitz and Silva, who addressed the curriculum and its educational influences; Gonçalves and Queiroz, with the presuppositions of corporeity and body; and, finally, Quijano and Mignolo, who expanded the concept of coloniality of power to the problems of gender and sexuality. An essentially qualitative methodological approach was chosen, with the use of documental analysis of PCN’s. In analyzing PCN’s, both the word and the concept of corporeality do not appear, which leads us to question how this document can contribute to the teacher's constructing an emancipatory pedagogical practice. The empirical research consisted of semi-structured interviews with teachers, and for data analysis, the content analysis technique was used. It was concluded that teacher training, both initial and continuing, is still attached to a paradigm of Eurocentric and colonial character, which devalues the body and favors rationality. / A corporeidade é crucial para a constituição integral dos sujeitos e influencia os demais fatores da formação humana (psíquico, emocional e intelectual). O objetivo dessa pesquisa é analisar as relações entre o currículo do ensino fundamental I do estado de São Paulo e o processo de disciplinarização/colonialidade das mentes e dos corpos pelo olhar do professor, a pesquisa consiste em compreender como a temática da corporeidade é apresentada no currículo e analisar se é adotada a partir de uma perspectiva emancipatória ou opressora. Nesse sentido, a questão nuclear que rege a pesquisa é: Quais são e como se dão as relações entre o currículo e a colonialidade dos corpos e mentes no ensino fundamental I? O referencial teórico conta com autores da perspectiva pós-crítica, como: Foucault e suas contribuições em relação aos conceitos de docilização do corpo, relações de poder, poder disciplinar; Freire, que nos permitiu entender o conceito de corpos conscientes e consciência ingênua; Popkewitz e Silva, que abordaram o currículo e suas influências educacionais; Gonçalves e Queiroz, com os pressupostos de corporeidade e corpo; e, por fim, Quijano e Mignolo, que expandiram o conceito de colonialidade do poder às problemáticas de gênero e sexualidade. Optou-se por uma abordagem metodológica essencialmente qualitativa, com o recurso da análise documental dos PCN’s. Ao analisar os PCN’s, tanto a palavra quanto o conceito de corporeidade não aparecem, o que nos leva a questionar como esse documento pode contribuir para que o professor construa uma prática pedagógica emancipatória. A pesquisa empírica foi constituída por entrevistas semiestruturadas, feitas com professores, e para a análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Concluiu-se que a formação de professores, tanto inicial quanto continuada, ainda está presa a um paradigma de caráter eurocêntrico e colonial, que desvaloriza o corpo e privilegia a racionalidade.
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