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Estudo soroepidemiológico da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em mulheres profissionais do sexo em Goiânia-Goiás / Seroepidemiological survey of infection with human immunodeficiency virus in female sex workers in Goiânia-GoiásCAETANO, Karlla Antonieta Amorim 02 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-02 / A biological and behavioral surveillance survey was carried out employing the Respondent Driven Sampling methodology, between May 2009 and June 2010, to estimate the prevalence and risk factors/risk behaviors for HIV among female sex workers (FSW) in Goiânia city, Goiás, as well as their knowledge about this disease. The participants were interviewed and blood samples were taken and tested for
antibodies against HIV-1 and HIV-2, and confirmed by Western blot. All women enrolled were counseled on HIV and safer sex practices. Behavioral survey and biological testing data were analyzed using RDSAT 5.6. Of the 395 women, most
(67.1%) were single, half (56.9%) had between 21 and 30 years old, and 10 to 12 years of education (47.4%). Some women (14.3%) reported to recruit their clients in more than one type of venue, being nightclubs (41%), bars (27.7%) and streets (25%) predominant. Regarding the last day of work, 52.7% of women reported two or more clients. Daily income ranged from US$ 8,00 to US$ 833,00. Of the women, 87.1% reported regular condom use with clients in the last 30 days. However, condom use with non-paying partners in last one year was reported by 20.9% of women. Regarding the thirty days prior to interview, 85.2% of FSW reported having drunk alcohol and 34.1% reported having used illicit drugs. Only 26.7% of FSW obtained condom in health services. Vaginal discharge and genital ulcer in last year was reported by 49% and 8.6% of FSW, respectively. Of the total, 37.4% of FSW
mentioned midge bites as a form of viral transmission, and 17.4% sharing utensils with infected persons. Virtually all women (99%) acknowledged the transmission of the virus by sharing needles contaminated. Also, 90.6% of FSW are aware that pregnant women can transmit the HIV to their babies, but almost half (45.5%), unaware of the measures to prevent vertical transmission of HIV in the pregnancy. It was estimated that 1.8% of women were HIV positive. In addition, most anti-HIV positive (5/6) was found in women working in the streets. The findings of this study suggest the risk for HIV infection among FSW in Goiânia, highlighting the need of
health promotion and prevention for this population, mainly among those who recruit their clients in the streets. / Um inquérito comportamental e sorológico, utilizando a técnica de amostragem Respondent Driven Sampling, foi conduzido entre maio de 2009 e junho de 2010, em
Goiânia-GO para estimar a prevalência e identificar fatores/comportamentos de risco para a infecção pelo HIV em mulheres profissionais do sexo (MPS), bem como seus
conhecimentos acerca desse agravo. As participantes foram entrevistadas e amostras sanguíneas coletadas para testagem de anticorpos anti-HIV1 e anti-HIV2; todas foram confirmadas por western blot. As participantes receberam
aconselhamento sobre HIV e sexo seguro. Dados das entrevistas e testes sorológicos foram analisados pelo programa RDSAT 5.6. Das 395 mulheres investigadas, a maioria era solteira (67,1%), e praticamente a metade possuía idade de 21 a 30 anos (56,9%) e 10 a 12 anos de estudo (47,4%). Algumas mulheres (14,3%) relataram recrutar seus clientes em mais de um tipo de local de encontro. Os locais mais frequentes foram boates (41%), bares (27,7%) e ruas (25%). A metade das MPS referiu dois ou mais clientes no último dia de trabalho. A renda diária variou de R$ 15,00 a R$ 1.500,00. Do total de mulheres, 87,1% referiu uso regular de preservativos com clientes nos últimos 30 dias. Já em relação aos parceiros não pagantes, o uso do preservativo foi infrequente, e somente 20,9% das mulheres relataram esse comportamento nos últimos 12 meses. Considerando os trinta dias anteriores a entrevista, 85,2% das MPS referiram ter consumido alguma bebida alcoólica e 34,1% relataram já ter usado drogas ilícitas. Dentre os locais citados de obtenção do preservativo, somente 26,7% informaram adquirir em unidades de saúde. Corrimento vaginal e ferida/úlcera genital, no último ano, foi relatado por 49% e 8,6% das MPS, respectivamente. Do total de MPS, 37,4% citaram picada de mosquito como forma de transmissão viral, e 17,4% o compartilhamento de talheres com pessoas infectadas. Por outro lado, praticamente todas as mulheres (99%) reconheciam a transmissão do vírus por compartilhamento de agulhas contaminadas. Verificou-se que 90,6% das MPS têm consciência que mulheres grávidas podem transmitir o HIV para o bebê, porém praticamente a metade (45,5%)
desconhece as medidas de prevenção da transmissão vertical
desse vírus. Estimou-se que 1,8% das MPS eram anti-HIV positivas, sendo que a maioria (5/6) trabalhava na rua. Os dados do presente estudo sugerem o risco das MPS para a infecção pelo HIV, evidenciando a necessidade de programas de promoção e prevenção da saúde nesta população, com ênfase nas mulheres que se prostituem nas ruas da cidade.
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Adolescência e vida sexual: um perfil epidemiológico em adolescentes escolares do município de Abaetetuba, ParáSilva, Aniel de Sarom Negrão 02 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-02 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Adolescence is a phase of life between 10 and 19 years characterized by conflicts and
discoveries, At this stage the adolescents begin to live their first sexual experiences and may submit to sexual risk behaviors to STD infection and AIDS. In order to verify the occurrence of sexual risk behaviors among adolescent students in the city of Abaetetuba, we performed a cross sectional observational study in adolescents from 14 to 19 years old from four different Public Schools at High School in order to identify sexual risk behaviors and their possible associations. We performed statistical tests of odds ratio, chi-square test of independence, G test of independence and Correspondence Analysis for the treatment of data. The sample was 603 adolescents formed by 61.03% (368) women and 38.97% (235) men with a mean age of 17.14 years (SD = ± 1.14 years). Sexually active were 49.25% (297), 54.55% (162) men and 45.45% (135) women, 50.75% (306) did not have their first sexual intercourse, 76.14% (233) women and 23.86% (73) men. The average at first sexual intercourse was 15.23 years and sexual initiation was associated with male gender (OR = 2.43, 95% CI 1.51 – 3.91, p= 0.0003). The onset of sexual activity was associated with inconsistent practice of religion (OR = 8.33, 95% CI 3.15 – 22.05, p <0.0001). Condom use at first sexual intercourse was associated with gender, and women had more consistent use at this occasion (OR = 2.04, 95% CI 1.20 – 3.47, p = 0.011); 29.97 % (89) did not use condom at that occasion, 52.81% (47) women and 47.19% (42) men. Family income was associated with sexual initiation (p=0.0113). The multiple sexual partners in the past three months was associated with male gender (p=0.0001), and male gender was statistically significant compared with the categories of "two", "three" and "more than four" with 83%, 78% and 80% respectively. Friends were the main source of information about sex and sexuality; 91.71% (553) have never taken laboratory tests for detection of HIV. There are sexual risk behaviors among adolescents in this study in particular for the males, so it is necessary to implement policies aimed to adolescent sexual health to be promoted by families, schools, religious institutions and public authorities. / A adolescência é uma fase da vida compreendida entre 10 e 19 anos caracterizada pelos conflitos e descobertas. Nessa fase os adolescentes começam a viver suas primeiras experiências sexuais podendo apresentar comportamentos sexuais de risco à infecções por DST/AIDS. Visando identificar comportamentos sexuais de risco e suas possíveis variáveis associadas em adolescentes escolares do município de Abaetetuba, foi realizado um estudo observacional analítico transversal em adolescentes escolares de 14 a 19 anos matriculados no Ensino Médio de quatro escolas da Rede Pública Estadual. Realizaram-se testes estatísticos de “Odds Ratio”, Qui-quadrado de independência, teste G de independência e Análise de Correspondência para o tratamento dos dados. A amostra calculada foi de 603 adolescentes compostos por 61,03% (368) mulheres e 38,97% (235) homens com idade média de 17,14
anos (dp=± 1,14 anos). Já se iniciaram sexualmente 49,25% (297), sendo 54,55% (162) homens e 45,45% (135) mulheres; 50,75% (306) não se iniciaram, sendo 76,14% (233) mulheres e 23,86% (73) homens. A idade média da sexarca foi 15,23 anos e a iniciação sexual precoce esteve associada ao sexo masculino (OR=2,43; IC95%=1,51–3,91; p=0,0003). O início da vida sexual esteve associado à prática inconsistente da religião (OR=8,33; IC95%=3.15–22,05; p<0,0001). O uso do preservativo na primeira relação sexual esteve
associado gênero, sendo que mulheres tiveram uso mais consistente nessa ocasião (OR=2,04; IC95% 1,20–3,47; p=0,011); não usaram preservativo 29,97% (89) adolescentes, sendo 52,81% (47) mulheres e 47,19% (42) homens. A renda familiar esteve associada à iniciação sexual (p=0,0113). Os múltiplos parceiros sexuais nos últimos três meses estiveram associados ao sexo masculino (p=0,0001), sendo que este gênero apresentou significância estatística de relação com as categorias “duas”, “três” e “mais de quatro” com 83%, 78% e 80%, respectivamente. A principal fonte de informações sobre sexo e sexualidade foram os amigos e 91,71% (553) nunca fizeram exame de detecção do HIV. Verificam-se comportamentos sexuais de risco entre os adolescentes do estudo, em especial do sexo masculino; assim faz-se necessário a implementação de políticas voltadas à saúde sexual e reprodutiva dos mesmos a serem promovidas pelas famílias, escolas, instituições religiosas e poder público.
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Uso de tabaco, uso de álcool, comportamento sexual e saúde mental em amostra de alunos oficiais da Academia de Policia Militar do Estado de São Paulo / Tobacco use, alcohol use, sexual behavior and mental health in a sample of military students of Military Police Academy of São PauloArlene de Maria Perez 01 September 2014 (has links)
Introdução: As atividades e operações militares exigem mobilizações frequentes, sendo imperativo que seus membros permaneçam saudáveis física e mentalmente para o desempenho adequado de suas funções. Métodos: 473 alunos da Academia foram convidados a responder um questionário anônimo, autorresponsivo, referente ao consumo de tabaco e álcool, ao comportamento sexual e à saúde mental. O consumo de tabaco e álcool foi avaliado por questionário utilizado no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil, o comportamento sexual foi avaliado por questionário aplicado pelo Ministério da Saúde em conscritos do Exército Brasileiro e, para avaliação da saúde mental, foi usado o Self Report Questionnaire (SRQ-20). As variáveis categóricas foram expressas em porcentagem e comparadas usando qui-quadrado ou teste exato de Fisher, conforme apropriado. As variáveis numéricas foram expressas em média (desvio padrão) e comparadas pelo teste ANOVA com teste post hoc de Bonferroni. O nível de significância foi de 5,0%. Todas as análises foram realizadas com SPSS-16.0. Resultados: A amostra foi composta por 384 homens e 45 mulheres, a maioria de raça branca (76,2%), idade inferior a 30 anos, solteira, pertencente às classes sociais B1 e B2 (59,2%), paulista (99,1%) e com sustento próprio (75,5%). Verificou-se que 6,5% dos alunos oficiais eram fumantes (6,5% dos homens e 6,7% das mulheres, P=0,8), 69,7% dos alunos (71,9% dos homens e 51,1% das mulheres, P=0,02) ingeriam algum tipo de bebida alcoólica e 14,6% dos homens e 13,3% das mulheres (P=0,82) relatavam história prévia de doença sexualmente transmissível (DST). O uso consistente de proteção sexual com parcerias fixas foi de 17,4% nos homens e 33,3% nas mulheres (P=0,13), com parcerias casuais, foi de 64,2% nos homens e 60,0% nas mulheres (P=0,22), e com parcerias pagas, foi de 92,9% somente nos homens, considerando que apenas 14 homens valeram-se de tais parcerias. Aproximadamente 25,0% dos alunos acreditavam na transmissão de DST por meio do uso de banheiros públicos. A presença de transtorno mental comum (TMC) foi encontrada em 15,6% da amostra (sem diferença entre os sexos, P=0,98). Ao longo dos anos da Academia, notou-se um aumento médio do número de sintomas de TMC considerando a amostra toda com homens e mulheres (P de tendência = 0,02), somente homens (P de tendência = 0,003), somente homens que vieram da tropa (P de tendência = 0,053) e somente homens que vieram da vida civil (P de tendência = 0,02). Conclusão: A amostra tem menor prevalência de tabagismo em relação à população militar e civil dos EUA e à população civil brasileira. O consumo de álcool é semelhante ao da população brasileira e ao da população militar dos EUA. O uso de preservativos de forma consistente com parcerias fixas é menos frequente do que com parcerias casuais e parcerias pagas, o que se associou a uma maior frequência de doenças sexualmente transmissíveis na amostra. Os alunos oficiais mostram lacunas no conhecimento sobre a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Encontra-se a presença de transtornos mentais comuns em 15,6% da amostra, com tendência de aumento no número médio de sintomas, mas não na frequência de transtorno mental comum ao longo do curso. Concluiu-se que o conhecimento sobre DST ainda precisa melhorar e que, apesar de todas as orientações, o uso de preservativos ainda está longe do ideal nessa amostra de alunos oficiais da Academia de Polícia. O número de sintomas que fazem parte do diagnóstico de transtorno mental comum aumenta durante o curso sem ultrapassar o limiar diagnóstico / Introduction: The activities and military operations require frequent mobilizations and it is imperative that its members remain healthy physically and mentally for the proper performance of their duties. Methods: 473 Academy students were invited to answer an anonymous self-responsive questionnaire about tobacco and alcohol use, sexual behavior and mental health. The consumption of tobacco and alcohol was assessed by questionnaire used in the Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil, sexual behavior was assessed by questionnaire administered by the Ministry of Health in the Brazilian army conscripts and for mental health assessment was used the Self-Reporting Questionnaire (SRQ - 20). Categorical variables are expressed as percentages and compared using chi-square or Fisher\'s exact test, as appropriate. Numerical variables are expressed as mean (standard deviation) and compared using ANOVA with post hoc Bonferroni test. The significance level was 5%. All analyzes are performed using SPSS - 16.0. Results: The sample comprised 384 men and 45 women, mostly white (76.2%), under 30 years of age, unmarried , belonging to social classes B1 and B2 (59.2%), from the state of São Paulo (99.1%) and on own support (75.5%). It was found that 6.5% of military students are smokers (6.5% of men vs 6.7 % women, P=0,80), 69.7 % of students (71,9 % men vs 51.1 % women, P=0,02 ) drink some kind of alcoholic beverage and that 14.6% of men and 13.3% of women (P=0,82) reported previous sexually transmitted diseases (STD). Consistent use of protection with steady partners was 17.4% in men and 33.3% in women (P=0,13) with casual partners was 64.2% in men 60% women (P = 0,22), only 14 men had just paid partnerships and 92.9% protected themselves. Approximately 25% of students believe in STD transmission using public restrooms. The presence of common mental disorders (CMD) was of 15.6% of the sample (no gender difference, P=0,98). Over the years, the Academy has noticed an average increase in the number of symptoms of CMD considering the entire sample, men and women (P for trend =0,02), considering only men (P for trend =0,003), considering only men who came from troop (P for trend =0,053), and only men who came from civilian life (P trend =0,02). Conclusion: The sample has a lower prevalence of smoking in relation to military and civilian U.S. population and in relation to the Brazilian civilian population. Alcohol consumption is similar as consumption in Brazilian population and the military population of the U. S. Using condoms consistently with steady partners is less frequent than with casual partners and paid partnerships and this could explain the higher incidence of sexually transmitted diseases in the sample. The military students show gaps in knowledge about transmission of sexually transmitted diseases. We found the presence of common mental disorders in 15.6% of the sample, with an increasing trend in the average number of symptoms, but not in the frequency of common mental disorders throughout the course. We concluded that knowledge about STDs still needs to improve and that despite all the guidelines, condom use is still far from ideal in this sample of military students at the Police Academy. The number of symptoms that are part of diagnosis of the common mental disorder increased during the course without exceeding the threshold for diagnosis
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Impulso sexual excessivo, aspectos neuropsicológicos no estado de vigília e pós-estímulo sexual: estudo experimental / Excessive sexual drive, neuropsychological aspects during basal wakefulness and after sexual stimulation: experimental studyBruna Messina 17 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A despeito das graves consequências comportamentais de indivíduos que sofrem de impulso sexual excessivo (ISE), estudos neuropsicológicos são incipientes e trazem resultados controversos. OBJETIVOS: Por meio de um estudo experimental com sujeitos impulsivos sexuais (pacientes) e não impulsivos sexuais (controles) objetivou-se comparar: a tomada de decisão e a flexibilidade cognitiva no estado basal de vigília (tempo \"0\"); a tomada de decisão e flexibilidade cognitiva no tempo \"0\" e pós-estímulo sexual visual (tempo \"1\") em cada grupo (pacientes e controles) e entre os grupos. MÉTODO: O estudo foi desenvolvido no Ambulatório de ISE do Instituto de Psiquiatria (IPq) do HC-FMUSP. A amostra foi constituída por 30 pacientes e 30 controles recrutados através de divulgação na mídia. Homens, brasileiros, com 18 anos ou mais, que preencheram os critérios diagnósticos para ISE (CID-10 - F 52.7) e os critérios de Goodman para dependência de sexo foram incluídos como pacientes; enquanto participantes assintomáticos e que não preencheram os critérios acima foram incluídos como controles. A investigação neuropsicológica da flexibilidade cognitiva se deu por meio da aplicação Wisconsin Card Sort Test (WCST), enquanto a avaliação da tomada de decisão se deu pela aplicação do Iowa Gambling Task (IGT) no tempo \"0\" e tempo \"1\" (após visualização de vídeo erótico por 20 minutos), respeitando um intervalo mínimo de seis meses entre os tempos. Em ambos os tempos foi aplicada a Escala de Compulsividade Sexual, e no tempo \"1\" foi aplicado o Inventário do Desejo e da Excitação Sexual. RESULTADOS: No estado basal, os pacientes apresentaram maior quantidade de respostas corretas, em relação aos controles, no teste que investiga flexibilidade cognitiva (p = 0,01). Quando comparamos o desempenho de ambos os grupos com eles mesmos entre os tempos, observamos que os controles apresentaram melhor desempenho inicial (Bloco 1) na tomada de decisão (p = 0,01), bem como apresentaram mais acertos no teste que avalia flexibilidade cognitiva (p = 0,01) no tempo \"1\". O mesmo não foi observado em relação aos pacientes. Quando comparamos as médias da diferença (tempo \"1\" - tempo \"0\"), entre os grupos, observamos também melhor desempenho dos controles em relação à quantidade de acertos (p = 0,02). CONCLUSÕES: Desde onde sabemos, este é o primeiro estudo avaliando funções executivas em impulsivos sexuais, após exposição a estímulo visual sexual. Quanto à avaliação no estado basal, os pacientes apresentaram melhores resultados na flexibilidade cognitiva, contrariando a hipótese inicial. Controles apresentaram melhores desempenhos na flexibilidade cognitiva e tomada de decisão inicial após exposição ao estímulo visual sexual, quando comparados com os resultados no estado basal. Na análise da diferença de desempenho pós-estímulo visual sexual comparado com o estado basal, entre os grupos, os controles novamente apresentaram melhor desempenho cognitivo. Tais resultados indicam escolhas iniciais menos impulsivas, e melhor flexibilidade cognitiva, após exposição ao estímulo erótico, pelos controles, sugerindo dificuldades de modulação inicial do comportamento, bem como de funções cognitivas, pelos pacientes, diante do estímulo sexual, apoiando nossas hipóteses / INTRODUCTION: Despite the serious behavioral consequences of individuals suffering from excessive sexual drive (ESD), neuropsychological studies are incipient and bring controversial results. OBJECTIVES: Through an experimental study of sexually impulsive subjects (patients) and non-sexually impulsive (control group) our aim was to compare: decision making and cognitive flexibility during basal wakefulness (Time \"0\"); decision making and cognitive flexibility at time \"0\" and after visual sexual stimulation (time \"1\") in each group (patients and control group) and among groups. METHOD: The study was developed at the ESD Clinic of the Psychiatry Institute (IPq), HC-FMUSP. The sample consisted of 30 patients and 30 people in the control group recruited through media coverage. Brazilian men, 18 years and older who met the diagnostic criteria for ISE (ICD - 10 - 52.7 F) and the Goodman criteria for addiction to sex were included as patients; while asymptomatic participants and that did not meet the above criteria were included in the control group. The neuropsychological research of the cognitive flexibility was made by applying the Wisconsin Card Sort Test (WCST), while the evaluation of the decision-making was made through the application of the Iowa Gambling Task (IGT) at time \"0\" and time \"1\" (after viewing an erotic video for 20 minutes), subject to a minimum interval of six months between times. In both times, the Sexual Compulsivity Scale was applied and to time \"1\", we applied the Sexual Arousal and Desire Inventory. RESULTS: During basal wakefulness patients presented a higher number of correct responses compared to the control group, in the test that investigates cognitive flexibility (p = 0.01). When comparing the performance of both groups to each other in between times, we found that the control group had a better initial performance (Block 1) in decision making (p = 0.01) as well as provided more correct answers in the test that evaluates cognitive flexibility (p = 0.01) at time \"1\". The same was not observed in the patients group. When comparing the average of the difference (time \"1\" - time \"0\") between the groups, we noted a better performance in the control group in what concerns the amount of correct responses (p = 0.02). CONCLUSION: As far as we know, this is the first study assessing executive functions in sexual impulsive, after exposure to sexual visual stimuli. As for the evaluation at basal wakefulness, patients presented better results regarding cognitive flexibility, opposite to the initial hypothesis. The control group presented a better performance concerning cognitive flexibility and initial decision making after exposure to sexual visual stimuli, when compared with results during basal wakefulness. When analyzing the performance difference after visual sexual stimulation compared with basal wakefulness in the two groups, the control group, once again, showed better cognitive performance. Such results indicate less impulsive initial choices and better cognitive flexibility after exposure to erotic stimulation in the control group, suggesting difficulties in the initial modulation of behavior, as well ass of cognitive functions, by patients before sexual stimulation, supporting our hypothesis
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Estudo da disfunção erétil em uma população jovem de homens brasileiros / Erectile dysfunction study in a young population of Brazilian menFernando Gonini Martins 01 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Raramente os estudos populacionais sobre disfunção erétil (DE) incluem homens com menos de 40 anos de idade e, quando o fazem, não há detalhamento dos vários fatores e conseqüências potencialmente associados a esta condição. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da disfunção erétil e seus fatores associados em amostra da população brasileira de 18 a 40 anos. MÉTODOS: O Estudo da Vida Sexual do Brasileiro (EVSB) entrevistou 7.022 homens e mulheres em locais públicos de 18 grandes centros urbanos do Brasil por meio de um questionário auto-responsivo que abordava aspectos demográficos, de saúde, de hábitos e dificuldades sexuais, sendo a presença de disfunção erétil avaliada por questão única. De todo o grupo, 1.947 eram do sexo masculino e da faixa etária de 18 a 40 anos. RESULTADOS: Um total de 35% dos indivíduos do estudo tinha queixas de disfunção erétil (73,7% dos quais sendo DE mínima e 26,3% moderada/completa). O relato de DE foi mais freqüente na faixa etária mais jovem (18 a 25 anos), nos indivíduos da raça negra, parda ou amarela e no grupo que tinha menor escolaridade; na analise de regressão múltipla, porém, dentre esses fatores, somente o baixo grau de instrução permaneceu fortemente associado à presença de DE. Estado civil e situação empregatícia não influenciaram a prevalência de problemas de ereção. Não foi encontrada associação de maior freqüência de DE em homens com histórico de tabagismo, obesidade, diabetes, hipertensão, sedentarismo, cardiopatia, hiperlipidemia, depressão ou ansiedade. Orientação sexual não se relacionou com maior prevalência de DE, porém a falta de informações sobre sexo durante a vida, dificuldades no início da vida sexual e a ausência do hábito de masturbação correlacionaram-se com uma maior chance de queixas de DE. Para toda a população do estudo, as fontes recentes de informação sobre sexo foram principalmente os livros e revistas, seguidos pela conversa com a parceira e com amigos, sendo a orientação médica xvi menos citada pelo grupo. Outros problemas sexuais, como ejaculação precoce, retardada e diminuição de libido, foram mais freqüentes em homens com DE, em comparação aos homens sem esta disfunção. Menos de 10% dos homens com DE relataram já terem recebido tratamento para o problema e cerca de 3% de indivíduos sem queixas de DE declararam terem feito uso de medicações para melhora da ereção. A DE causou impacto negativo em várias áreas da vida dos portadores desta disfunção: no relacionamento com a parceira e amigos, no trabalho e lazer, além da auto-estima dos indivíduos com o problema, causando também auto-avaliação negativa quanto ao desempenho e a vida sexual. CONCLUSÕES: A prevalência de DE, mesmo na população abaixo de 40 anos, foi alta, com preponderância da forma leve. Baixa escolaridade e problemas na iniciação sexual associaram-se com a presença de DE e, provavelmente devido a pouca idade dos indivíduos da amostra, não foi encontrada associação de DE com problemas de saúde de causa orgânica. Ações nas áreas de educação e prevenção teriam um impacto positivo no controle de disfunção erétil na população / INTRODUCTION: Populational studies in erectile dysfunction (ED) rarely included subjects less than 40 years old and, when this was done, there were no information on the several factors and consequences potentially associated with this condition. The objective of this study was to evaluate the prevalence of erectile dysfunction (ED) and associated factors in a sample of Brazilian men aged 18 to 40 years old. METHODS: The Brazilian Sexual Life Study interviewed 7,022 men and women in public places of 18 major Brazilian cities using a self-administered questionnaire that investigated social-demographic and health aspects, life habits and sexual difficulties, including ED, which was assessed by a single question. From the whole group, 1,947 were men between 18 and 40 years old. RESULTS: Complaints of ED were found in 35.0% of the study subjects (73.7% had mild ED; 26.3% moderate/complete ED). Greater frequency of ED report was seen in younger subjects (18 to 25 years), in men of black, mixed or Asian races, and in the group with less education; in the multiple regression analyses, among these factors, only low level of education remained strongly associated with ED diagnosis. Employment and marital status didnt affect the prevalence of erection problems. No association was seen between ED report and medical history of smoking, obesity, diabetes, hypertension, sedentary lifestyle, cardiopathy, hyperlipidemia, depression or anxiety. Sexual orientation was not correlated to greater ED frequency, but the lack of information about sex, difficulties in the beginning of sexual life and absence of masturbation habit were related to an increased chance of ED diagnosis. Recent sources of information about sex were mainly books and magazines, followed by talking to the partner and friends, being medical advice less mentioned by the whole study population. Other sexual disorders such as premature or retarded ejaculation, and decreased libido were more frequent in men with ED, in comparison to men without this dysfunction. Less than 10% of men with ED xix reported that ever received treatment for this problem, and about 3% of subjects without ED complaints admitted the use of medications to improve erectile function. ED caused negative impact in several aspects of life: in the relationship with partner and friends, in work and leisure, besides mens self-esteem, causing also a negative self-evaluation of sexual life and performance. CONCLUSIONS: Prevalence of ED in this population below 40 years of age was high, mostly of mild severity. Low education and problems in sexual initiation correlated to ED occurrence and, probably due to the sample subjects young age, no association was found with health problems of organic causes. Measures in the fields of education and prevention would have a positive impact in the control of erectile dysfunction in the population
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Efeitos da moxidectina no comportamento sexual de ratos machos / Effects of moxidectin on male rats' sexual behaviorPatricia de Sá e Benevides Rodrigues Alves 17 March 2003 (has links)
A moxidectina é uma droga antiparasitária, do grupo das milbemicinas, utilizada em animais domésticos. Em mamíferos seu mecanismo de ação envolve o GABA, neurotansmissor que tem um papel relevante na regulação do comportamento sexual. Assim, o presente trabalho estudou os efeitos da moxidectina no comportamento sexual de ratos machos. Uma vez que alterações na função motora podem interferir na manifestação deste comportamento, avaliou-se, inicialmente, a atividade geral no campo aberto e a coordenação motora na trave elevada, e posteriormente, o comportamento sexual de ratos inexperientes e experientes. A avaliação da atividade geral dos ratos observados no campo aberto mostrou que, mesmo em altas doses (2,0 e 20,0mg/kg), a moxidectina não altera o comportamento de ratos no campo aberto. Esta droga, porém, prejudicou a coordenação motora dos animais avaliados na trave elevada, sendo este efeito atribuído, ao menos em parte, à ação da moxidectina em receptores GABAérgicos. Os resultados obtidos na avaliação do comportamento sexual de ratos inexperientes mostraram redução da motivação sexual dos animais que receberam 0,2mg/kg de moxidectina e foram observados 24 ou 72horas depois. Nenhuma alteração significante foi observada nos diferentes parâmetros do comportamento sexual dos ratos experientes, indicando que a experiência sexual pode reverter os efeitos desta droga. Estes resultados mostraram que a moxidectina prejudicou o comportamento sexual de ratos machos inexperientes e a coordenação motora, efeitos estes atribuídos a uma ação central desta droga em receptores GABAA. / The moxidectin is an antiparasitic drug that is used in domestic animals. It is a semi-synthetic milbemycin. Its mechanism of action, in mammals, involves GABA, neurotransmiter that has an important role in the regulation of the sexual behavior. Thus, the present work studied the effects of the moxidectin in male rats sexual behavior. Due to the fact that alterations in the motor function can interfere in the expression of this behavior, it was evaluated, initially, the general activity in the open field and the motor coordination at wooden dowel, and later, the sexual behavior of naïve and experienced rats. The evaluation of the general activity of the rat observed in the open field showed that, even in high doses (2.0 and 20.0 mg/kg), the moxidectin do not alter the behavior of the rats in open field. However, this drug was able to impair the motor coordination of the animals at the wooden dowel. As a matter of fact, this effect is due, at least part of it, to the action of the moxidectin in GABAergics receptors. The results achieved in the evaluation of naïve male rats sexual behavior showed reduction of the sexual motivation of the animals that received 0.2 mg/kg of moxidectin and were observed after 24 or 72 hours later. No significant alteration was detected in the various parameters of the experienced rats sexual behavior, indicating that the sexual experience could revert the effects of this drug. The moxidectin impair the sexual behavior of naive male rats and the motor coordination, and the reasons that caused these effects were attributed to a central action of the moxidectin at GABAA receptors.
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Bioecologia de Spodoptera frugiperda e de seus parasitóides de ovos Telenomus remus, Trichogramma atopovirilia e T. pretiosum / Bioecology of Spodoptera frugiperda and of its egg parasitoids Telenomus remus, Trichogramma atopovirilia and T. pretiosumCherre Sade Bezerra da Silva 16 May 2011 (has links)
Os seres vivos estão constantemente influenciando e sendo influenciados pelo meio ambiente. Esta interação pode afetar diretamente o comportamento e a sobrevivência destes seres vivos, incluindo os insetos. O objetivo deste trabalho foi descrever os efeitos de fatores bióticos e abióticos sobre o comportamento e sobrevivência de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) e de seus parasitoides de ovos Telenomus remus Nixon 1937 (Hymenoptera: Scelionidae), Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner 1983 e T. pretiosum Riley 1879 (Hym.: Trichogrammatidae). Os resultados mostraram que adultos de S. frugiperda realizam suas atividades reprodutivas em períodos bem definidos de sua vida, preferencialmente desde o início até meados da escotofase. Fêmeas de T. remus realizaram parasitismo de ovos de S. frugiperda tanto durante o dia quanto durante a noite. T. atopovirilia foi, dentre as três espécies de parasitoides estudadas, a que apresentou a mais ampla faixa térmica para desenvolvimento ótimo, podendo apresentar elevado potencial de controle de S. frugiperda em regiões quentes como frias. A sobrevivência e os comportamentos de forrageamento de T. remus, T. atopovirilia e T. pretiosum foram afetados pelas competições intra e/ou interespecíficas, sendo os efeitos destas competições peculiares para cada uma das espécies. A competição intra-específica interna afetou a sobrevivência de T. atopovirilia, mas não a de T. pretiosum nem a de T. remus. As competições interespecíficas internas afetaram a sobrevivência destas três espécies, sendo a ordem de parasitismo e o intervalo entre as oviposições determinantes para o resultado da competição. Observou-se emergência das duas espécies de Trichogramma a partir de um único ovo multiparasitado. A espécie T. atopovirilia, dentre as três espécies estudadas, foi a que apresentou maior probabilidade de vencer na competição interna interespecífica. Estes resultados sugerem que pistas químicas (ex.: feromônios) liberadas por adultos de S. frugiperda podem ser utilizadas como cairomônios por fêmeas de T. remus durante o período noturno, viabilizando o fenômeno de forésia, e que a temperatura e competição afetam a sobrevivência e/ou o comportamento de T. remus, T. atopovirilia e T. pretiosum, devendo ser consideradas na escolha da espécie ou combinação de espécies a ser liberada em campo visando ao controle populacional de S. frugiperda. / Living beings often influence and are influenced by the environment. Such interactions can directly affect the behavior and survivorship of insects. The aim of this study was to describe the effects of biotic and abiotic factors on the behavior and survivorship of Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) and its egg parasitoids Telenomus remus Nixon 1937 (Hymenoptera: Scelionidae), Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner 1983, and T. pretiosum Riley 1879 (Hym.: Trichogrammatidae). The results showed that adults of S. frugiperda perform reproductive activities during well-defined periods of their life, preferably from the beginning until the middle of scotophase. Females of T. remus parasitized S. frugiperda eggs in both photophase and scotophase. T. atopovirilia was the species with the widest temperature range for optimal development, and therefore with a high potential for controlling S. frugiperda populations in different temperature conditions. Survivorship and foraging behaviors of T. remus, T. atopovirilia, and T. pretiosum were affected by intra- and/or interspecific competition, with particular effects on each parasitoid species. Intrinsic intraspecific competition affected T. atopovirilia survivorship, but did not affect T. pretiosum or T. remus. Intrinsic interspecific competition affected survivorship of all three parasitoid species. The parasitism sequence and oviposition interval were critical for the result of this competition. Emergence of two Trichogramma species from a single multiparasitized host egg was observed. Of the three parasitoid species, T. atopovirilia showed the highest likelihood of winning in intrinsic interspecific competition. These results suggest that chemical cues (e.g., pheromones) released by adults of S. frugiperda can be used as kairomones by females of T. remus during the scotophase, enabling the phenomenon of phoresy. Moreover, temperature and competition affect the survivorship and/or behavior of T. remus, T. atopovirilia and T. pretiosum and should be considered when selecting the species or combination of species for field release to control S. frugiperda populations.
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O impacto da religiosidade na infância e adolescência sobre o padrão de consumo em adultos dependentes de crack / The impact of religiosity during childhood and adolescence on the drug consumption in adults addicted to crack cocainePinto, Alexandre de Rezende 04 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-04 / Introdução: Embora muitos estudos mostrem um efeito protetor da religiosidade contra o uso e abuso de drogas, há pouca informação sobre o impacto do envolvimento religioso na infância e adolescência no padrão de consumo em adultos dependentes de substâncias.
Métodos: Estudo transversal de dependentes adultos de crack internados em 20 Comunidades Terapêuticas de sete estados brasileiros. Foram usadas análises de regressão logística para estimar o odds ratio (OR), ajustado para variáveis sociodemográficas, para a associação entre história religiosa (freqüência a missas/cultos e participação em atividades ligadas à religião como encontros, grupos de jovens, trabalhos sociais e de caridade) nas faixas etárias de 8-11 anos, 12-14 anos e 15-17 anos e comportamentos ligados ao uso de crack.
Resultados: De um total de 531 entrevistados, 98,9% acreditavam em Deus e 86,1% tinham uma religião. A história religiosa se relacionou a menos início de consumo antes dos 18 anos (OR: 0,95 [IC 95% 0,92-0,98]) e menos craving intenso (OR: 0,95 [0,91-0,99]). Envolvimento religioso aos 15-17 anos se associou a menor chance de início de consumo antes dos 18 anos (OR: 0,87 [0,80-0,95]), de consumo <10 pedras de crack (OR: 0,87 [0,80-0,95]) e menos craving (OR: 0,86 [0,74-0,99]). A história religiosa nas três faixas etárias se relacionou a melhor qualidade de vida no domínio psicológico. A relação entre envolvimento religioso dos 15-17 anos e menor chance de início de consumo de crack antes dos 18 anos foi mediado parcialmente por atividades sociais
(proporção de 22% do efeito total) e relacionamento com os pais (17% do efeito total).
Conclusão: A religiosidade fornece alguma proteção sobre o padrão de consumo e melhor percepção de qualidade de vida no domínio psicológico, mesmo em dependentes graves de crack. / Introduction: Although many studies have shown a protective effect of religiosity against drug use and abuse, there is little information on the impact of religious involvement during childhood and adolescence on the consumption pattern of substances by drug-dependent adults.
Methods: A cross-sectional study of crack-dependent adults admitted to 20 Therapeutic Communities in seven Brazilian states. Logistic regression analyses were used in order to estimate the odds ratio (OR), adjusted for demographic variables, for the association between religious history (church service attendance and participation in activities related to religion such as meetings, youth groups, social projects and charity) in the age groups of 8-11, 12-14 and 15-17 years old, and behaviors regarding crack use.
Results: Out of a total of 531 respondents, 98.9% believed in God, and 86.1% had a religion. Religious history was related to lower consumption initiation before the age of 18 years (OR: 0.95 [95% CI 0.92-0.98]) and less craving (OR: 0.95 [0.91 - 0.99]). Religious involvement at 15-17 years of age was associated with less chance of early consumption before the age of 18 years (OR: 0.87 [0.80-0.95]), consumption of less than 10 rocks (OR: 0.87 [0.80-0.95]) and less craving (OR: 0.86 [0.74-0.99]). Religious history in the three age groups was related to better quality of life in the psychological domain.
The relationship between religious involvement at 15-17 years of age and less chance of early crack use before the age of 18 was partially mediated by social activities (22% of the total effect) and relationship with parents (17% of the total effect) . Conclusion: Religiosity provides some protection on the consumption pattern and better perception regarding quality of life in the psychological domain, even in severe crack addicts.
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Risco para um exame citopatológico do colo do útero alterado e letramento funcional em saúde em mulheres assistidas pela estratégia de saúde da famíliaCampos, Angélica Atala Lombelo 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Identificar mulheres com maior probalibilidade de apresentar um exame citopatológico do colo do útero alterado é de suma importância para organizar os serviços de saúde, direcionar a realização do exame de Papanicolau e intensificar atividades de educação em saúde para mulheres com maior vulnerabilidade. Neste contexto, o Letramento Funcional em Saúde (LFS), entendido como a capacidade de obter, processar e compreender informações e serviços básicos de saúde, necessários para tomar decisões pertinentes à saúde, é determinante para a mudança comportamental e adoção de hábitos de vida saudáveis. OBJETIVOS: Estimar a prevalência e os fatores associados ao alto risco de apresentar um exame de citopatológico alterado; Estimar a prevalência e os fatores associados ao Letramento Funcional em Saúde. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico observacional de delineamento transversal, realizado em duas Unidades de Atenção Primária à Saúde, no período de dezembro de 2015 a outubro de 2016. A amostra originou-se de uma coorte de 776 mulheres. Para a coleta de dados utilizou-se um formulário eletrônico, que abordou fatores sociodemográficos, de apoio social, auto avaliação de estado de saúde, estilo de vida, morbidade, saúde da mulher e comportamento sexual. O nível de letramento funcional em saúde foi medido pelo B-TOFHLA e o risco de ter um exame citopatológico alterado segundo critério desenvolvido e validado por Vukovic e colaboradores. As análises estatísticas foram realizadas pelo software STATA®, sendo aplicados o teste Qui-quadrado de Pearson e a regressão de Poisson, calculando-se a Razão de Prevalência (RP), com variância robusta e intervalo de confiança (IC) de 95,0%. RESULTADOS: A amostra final foi composta por 479 mulheres e o B-TOFHLA foi aplicado em 439 mulheres. O alto risco para um exame de Papanicolau alterado foi identificado em 30% das mulheres avaliadas, e associou-se à idade elevada, baixa renda, percepção negativa sobre o estado de saúde, uso do tabaco e uso abusivo de álcool. O baixo LFS foi identificado em 53,5% da amostra, e associou-se à idade superior aos 40 anos, ao grau de instrução inferior ao ensino médio completo, à baixa renda e à autodeclaração da cor parda ou negra. CONCLUSÕES: As mulheres jovens, de baixa renda, com percepção negativa da própria saúde, que usavam tabaco ou álcool tinham maior probabilidade de apresentar alterações no exame de Papanicolaou. As mulheres mais velhas, com
baixo grau de instrução, de baixa renda e da cor parda ou negra apresentaram-se mais propensas ao
baixo LFS. Os achados enfatizam a necessidade da adquação do discursos utilizados pelos
profissionais de saúde ao nível de compreensão dos pacientes e reforçam o caráter multifatorial das
doenças. Além disso, evidencia a necessidade de expansão de políticas públicas em saúde voltadas
para a elevação do nível de LFS da população pesquisada e redução das iniquidades em saúde. / Identifying women who are more likely to present an abnormal Paa test is important to organize health services, direct the Pap smear, and intensify health education activities for women with greater vulnerability. In this context, Functional Health Literacy (FHL), understood as the capacity to obtain, process and understand basic health information and services, necessary to make health-related decisions, is determinant for behavioral change and adoption of health habits. Life. OBJECTIVES: To estimate the prevalence and the factors associated with the high risk of presenting an altered Pap test; To estimate the prevalence and factors associated with Functional Health Literacy. METHODOLOGY: An observational epidemiological study of a cross-sectional design, carried out in two Units of Primary Health Care, from December 2015 to October 2016. The sample originated from a Cohort of 776 women. For the data collection, an electronic form was used, which approached socio-demographic factors, social support, self-assessment of health status, lifestyle, morbidity, women's health and sexual behavior. Functional Health Literacy was measured by BTOFHLA and the risk of having an altered Pap test according to a criterion developed and validated by Vukovic et al. Statistical analyzes were performed by STATA® software, using the Pearson Chi-square test and the Poisson regression, calculating the Prevalence Ratio (PR), with robust variance and confidence interval (CI) of 95,0%. RESULTS: The final sample consisted of 479 women and B-TOFHLA was applied in 439 women. The high risk for an altered Pap smear was identified in 30% of the women evaluated, and was associated with high age, low income, negative perception about health status, tobacco use and alcohol abuse. Low Functional Health Literacy was identified in 53.5% of the sample, and was associated with the age of over 40, the level of education lower than full secondary education, low income and self-declaration of brown or black color. CONCLUSIONS: Young, lowincome women with negative perceptions of their own health who used tobacco or alcohol were more likely to have abnormal Pap test. Older, low-educated, low-income, and brown or black women were more prone to low Functional Health Literacy. The findings emphasize the need to acquire the discourses used by health professionals at the level of patient understanding and reinforce the multifactorial nature of the diseases. In addition, it highlights the need to expand public health
policies aimed at raising Functional Health Literacy levels of the population surveyed and reducing
health inequities.
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Higiene e cuidados com a genitália em mulheres com vulvovaginites = Hygiene and genital care of women with vulvovaginitis / Hygiene and genital care of women with vulvovaginitisBardin, Marcela Grigol, 1988- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Paulo César Giraldo, Cristina Laguna Benetti Pinto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T01:16:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: INTRODUÇÃO: A vaginose bacteriana (VB) e a candidíase vaginal (CV) são as vulvovaginites (VV) mais frequentemente encontradas em mulheres durante o ciclo reprodutivo. Embora os tratamentos dessas VV estejam esclarecidos, a prevenção ainda é pouco estudada. Os hábitos de higiene e cuidados diários com a genitália feminina são fatores que podem influenciar o ecossistema vulvovaginal, facilitando a instalação dessas VV. OBJETIVO: Verificar os hábitos de lavagem, uso de absorventes higiênicos, práticas depilatórias, uso de piercings e tatuagens, tipo indumentária e atividades sexuais em mulheres com VV. MÉTODOS: Estudo de corte transversal utilizou questionário contendo 60 perguntas, divididas nos seguintes domínios: I ¿ Limpeza genital; II ¿ Uso de absorventes higiênicos; III ¿ Práticas depilatórias; IV ¿ Uso de piercings e tatuagens genitais; V ¿ Tipo indumentária e VI ¿ Atividades sexuais. Foram analisadas 307 mulheres de 18 a 45 anos, atendidas nos ambulatórios de um hospital universitário (Universidade Estadual de campinas, Brasil). Realizou-se exame ginecológico para diagnóstico de VB e CV por bacterioscopia e cultura de fungo, além de medir pH e realizar teste de Whiff. Os critérios de exclusão foram: uso de antibiótico até 15 dias antes da inclusão, antecedente de câncer, sorologia positiva para HIV e/ou sífilis e presença doença imunossupressora. Este estudo teve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Unicamp sob número de protocolo 1836/2013 e todas as voluntárias assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido previamente à participação neste estudo. A coleta de dados foi realizada no período de março a novembro de 2013. Para a análise estatística, consideraram-se dois grupos principais: mulheres sem e com vulvovaginites (presença de VB, CV e ambas) que foram comparados entre si. Também se realizou uma segunda análise de cada tipo de VV isoladamente (VB, CV e ambas associadas) versus mulheres sem vulvovaginites. Foram empregados os testes de Fischer e Qui-quadrado através do EPI INFO 0.5. Considerou-se nível de significância quando p<,05. RESULTADOS: Entre as 307 participantes, 46% foram diagnosticadas com VV presentes e 54% sem VV. Quando comparados estes grupos, não se encontraram diferenças significativas quanto à idade, IMC, escolaridade, número de gestações, número de partos, estado marital, raça, religião, uso de métodos contraceptivos, tabagismo, tempo fora de casa e queixas de dispareunia. A média de idade foi de 33,6 (±6,8) anos e de escolaridade 10,4 (±3,3) anos de estudo. A presença de VV esteve significativamente associada ao menor uso de produtos para higiene genital tais como sabonete líquido íntimo para higiene diária (p=,04) e lenço úmido para higiene pós-miccional (p=,04) e maior uso de sabonete bactericida para realização da lavagem genital durante o banho (<,0001). As mulheres com VV utilizaram mais calcinhas de tecido sintético (p<,05), apresentaram mais ciclos menstruais (p<,0001) que aquelas sem VV e apresentaram hábitos de uso de absorventes semelhantes. As mulheres com VB praticaram mais o sexo anal nos últimos 30 dias (p<,0001) e usavam mais substâncias erógenas (p<,02) que aquelas sem VV. Não houve diferenças significativas de frequência de relações sexuais, dispareunia, sexo oral e uso de lubrificantes entre os grupos estudados. A análise da depilação genital também não evidenciou diferenças significativas quanto ao método utilizado, motivação, frequência, área de depilação, irritabilidade vulvar, produtos pós-depilatórios e opinião sobre a influência da depilação genital sobre a saúde feminina. Apesar de ser um número baixo, mulheres com CV apresentaram mais tatuagens genitais que os demais grupos (p=,04) e apenas uma mulher apresentou piercing genital. CONCLUSÕES: Alguns hábitos de lavagem da genitália, a presença de ciclos menstruais, o uso de calcinhas de tecido sintético, relações sexuais anais e uso de substâncias erógenas na genitália se associaram à frequência de vulvovaginites. Especialmente estas últimas relacionadas aos hábitos sexuais estiveram associadas à presença de vaginose bacteriana. Os hábitos de uso de absorventes higiênicos e depilatórios não se associaram à presença de VV. Os adornos genitais foram raros, porém encontraram-se mais tatuagens genitais em mulheres com CV / Abstract: INTRODUCTION: Bacterial vaginosis (BV) and vaginal candidiasis (VC) are the most frequently vulvovaginitis (VV) encountered during in women at reproductive cycle. Although the treatments of VV are clear, prevention is still little studied. Hygiene habits and daily care with the female genitalia are factors that can influence the vulvovaginal ecosystem, and might facilitate the installation of these VV. MAIN: To investigate the genital washing habits, use of sanitary pads, genital hair removal, use of piercings and tattoos, clothing type and sexual activity in women with VV. METHODS: Cross-sectional study used a questionnaire containing 60 questions, divided into the following areas: I ¿ Genital Cleaning; II ¿ Use of sanitary pads; III ¿ depilatory practices; IV ¿ Use of genital piercings and tattoos; V ¿ clothing type and VI ¿ Sexual Activities. Were analyzed 307 women from 18 to 45 years, attended at two outpatient clinics of a university hospital (University of Campinas, Brazil). Gynecological exam was performed for collecting vaginal material for BV and VC diagnosis by Gram stain and culture of fungus, as well as measured pH and performed Whiff test. Exclusion criteria were: use of antibiotics within 15 days before enrollment, history of cancer, HIV positive and/or other immunosuppressive disease. This study was approved by the Ethics Committee of UNICAMP Research under protocol number 1836/2013 and all volunteers signed an informed consent form prior to their participation in this study. Data collection was conducted from March to November 2013. For statistical analysis, we considered two main groups: women with and without vulvovaginitis (presence of BV, VC and both) were compared to each other. It was also conducted a second analysis of each group of VV alone (BV, VC and both combined) versus women without vulvovaginitis. Statistical analysis used exact Fischer and chi-square tests by the EPI INFO 0.5. It was considered a significance level of p<.05. RESULTS: Among the 307 participants, 46% were diagnosed with VV and 54% without VV. When comparing these groups, there were no significant differences in age, BMI, duration of study, number of pregnancies, number of births, marital status, race, religion, use of contraceptives, smoking, time away from home and complaints of dyspareunia. The mean age was 33.6 (± 6.8) years of education and 10.4 (± 3.3) years of education. The presence of VV was significantly associated with lower use of genital hygiene products such as liquid soap for daily intimate hygiene (p=.04) and moist napkin as hygiene post urination (p=.04) and, on the other hand, increased use of antibacterial soap for daily genital wash (<.0001). Women with VV used more panties of synthetic fabric (p<.05), had more menstrual cycles (p<.0001) than those without VV and similar use of sanitary pads. Women with BV practiced more anal sex in the last 30 days (p<.0001) and used more erogenous substances (p<.02) than those without VV. There were no significant differences in frequency of sexual intercourse, dyspareunia, oral sex and using lubricants between groups. The analysis of genital hair removal also showed no significant differences in the method used, motivation, frequency, area of hair removal, vulvar irritability, post-depilatory used products, and opinion about the influence of genital waxing on women's health. Despite being a low number, women with genital VC had more tattoos than the other groups (p=.04) and only one woman had genital piercing. CONCLUSIONS: Some habits related to genitalia washing, the presence of menstrual cycles, the use of synthetic fabric underwear, anal intercourse and use of erogenous substances during sexual intercourse were associated with frequency of vulvovaginitis. Especially anal sex on the last 30 days previous to diagnosis and use of erogenous substances during sexual intercourse were specifically associated with the presence of bacterial vaginosis. Use of sanitary pads and hair removal habits were not associated with the presence of VV. The genital adornments were rare but genital tattoos were most common among women with VC / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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