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Associação entre qualidade da atenção primária à saúde e internações por condições sensíveis à atenção primária à saúde nos serviços públicos de saúde em Porto Alegre : um estudo através de relacionamento probabilístico de base de dados

Gonçalves, Marcelo Rodrigues January 2013 (has links)
Introdução: Atenção primária à saúde (APS), conforme definida por Starfield, são serviços de saúde que apresentam como principais atributos o acesso de primeiro contato, a longitudinalidade, a integralidade e a coordenação do cuidado, e estão relacionados em diversas pesquisas com efetividade e equidade dos serviços de saúde, assim como redução de hospitalizações por condições sensíveis à APS (CSAPS). Objetivo: Avaliar, através de Revisão sistemática (RS), o impacto dos atributos da APS nas hospitalizações preveníveis e verificar a associação entre internações CSAPS e a qualidade da APS prestada nos serviços públicos de saúde de Porto Alegre / Brasil. Metodologia: Revisão sistemática realizada nas principais bases de dados eletrônicos e estudo de coorte construído através de relacionamento probabilístico entre bases de dados, no período de 2006 a 2011, com adultos maiores de 18 anos de idade, usuários dos serviços públicos de APS. Para a avaliação da APS foi utilizado o “Instrumento de Avaliação da APS” (PCATool – Brasil). A análise dos dados do estudo de coorte foi feita através de regressão de Cox. Resultados: Foram incluídos 36 artigos na RS. A maioria dos resultados mostrou impacto positivo dos atributos essenciais na redução de hospitalizações, principalmente acesso e longitudinalidade. Nenhum estudo avaliando a orientação dos serviços à APS foi encontrado. No estudo longitudinal, dos 1200 indivíduos acompanhados, 84 foram hospitalizados por CSAPS, representando 21,6% das internações totais. As causas principais de internação foram cardiovasculares (40,5%) e respiratórias (16,2%). O escore médio do PCATool foi de 5,3, inferior ao definido como alta qualidade (6,6). Na análise ajustada, permaneceram no modelo as seguintes variáveis: idade (HR: 1,13; p=0,001), escolaridade (HR: 0,66; p=0,02), cor da pele 12 não branca (HR: 1,77; p=0,01) e sedentarismo (HR: 1,65; p=0,04). O escore geral da APS não teve significância estatística (5,42 vs. 5,31, p=0,1). Conclusões: Embora tenham sido verificados resultados positivos na redução das hospitalizações evitáveis entre os trabalhos incluídos na RS, estudos que avaliem a orientação à APS nos serviços de saúde devem ser realizados. Serviços de saúde com qualidade subótima não impactaram nas hospitalizações evitáveis, enquanto que características sociodemográficas, principalmente cor da pele e escolaridade, tiveram papel relevante na manutenção das iniquidades em saúde e no processo de adoecimento individual. Para alcançar o impacto destes atributos da APS sobre as internações por CSAPS, identificados principalmente na literatura internacional, é imprescindível que o governo brasileiro priorize política e financeiramente a qualificação dos serviços de APS. / Introduction: Primary health care, defined for its attributes access, longitudinality, integrality and coordination, has been related with effectiveness and equity of health care services as with reductions on hospitalizations for ambulatory care sensitive conditions. Objectives: Estimate by systematic review the impact of primary care attributes on hospitalizations for ambulatory care sensitive conditions and establish the relation between hospitalizations for this conditions and the quality of public primary care health services in Porto Alegre/Brazil. Methods: Systematic review from the main electronic databases and a cohort study by probabilistic record linkage between databases, done from July 2006 to December 2011, population > 18 years that attend public health services. The Primary Care Assessment Tool (PCATool - Brazil) was utilized for evaluation of primary care services. Cox regression was utilized for statistical analysis. Results: Thirty-six articles were included in the systematic review. Studies evaluating orientation of primary care were not found. Most of the studies have shown a favorable impact of the essential attributes of primary care on hospitalizations reduction, especially access and longitudinality. In the cohort study, from de 1200 subjects followed in this period, 84 were hospitalized for primary care sensitive conditions, consisting of 21,6% of the total hospitalizations. The main cause of hospital admissions were cardiovascular (40.5%) and respiratory (16.2%) diseases. The PCATool average score was 5.3, less than high quality definition score (6.6). Crude analysis showed significant association with years of study (HR: 0.87; p<0.001), age > 60 years old (HR:3.66; p<0.001), skin color other than white (HR:1.76, p=0.001), lower economic status 14 (HR:1,95; p=0,04), chronic disease (HR:1,69; p=0,02), obesity (HR:1.59; p=0.04) and inactivity (HR: 2.01; p=0.003). Remained on the final multivariable model age > 60 years old (HR:1.13; p=0.001), years of study ( HR:0.66; p=0.02), skin color other than white (HR: 1.77; p=0.01) and physical inactivity (HR: 1.65; p=0.04). The primary care general score was not statistically significant (5.42 vs. 5.31, p=0.1). Conclusion: Although favorable results have been found on hospitalizations reduction, studies that analyze the primary care orientation of the health service still need to be done. Health care services with suboptimal quality didn´t impact on avoidable hospitalizations, while social and demographic characteristics, specially skin color and years of study, had relevant role in maintaining inequities in health process and individual sickness. / Telemedicina
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Leite humano suplementado versus leite humano n?o suplementado na alimenta??o de rec?m-nascidos de muito baixo-peso : efeitos sobre a mineraliza??o ?ssea e o crescimento

Einloft, Paulo Roberto 16 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 427962.pdf: 2064672 bytes, checksum: e70342c4be54a650d33c38d933c4214f (MD5) Previous issue date: 2010-12-16 / INTRODU??O: Os rec?m-nascidos pr?-termo de muito baixo peso, alimentados com leite humano, tem risco de apresentar defici?ncias na mineraliza??o ?ssea e no seu crescimento. A suplementa??o do leite humano com compostos multinutrientes para a corre??o destas defici?ncias tem sido motivo de controv?rsias. OBJETIVO: Avaliar a efic?cia de um suplemento para o leite humano (FM85? Nestle Nutrition), com uma formula??o recentemente modificada, desenvolvida com o prop?sito de melhorar a mineraliza??o ?ssea e o crescimento de rec?m-nascidos pr?-termos de muito baixo peso alimentados com leite humano. M?TODOS: Foram estudados 19 rec?m-nascidos pr?-termo com menos de 1500 g de peso ao nascimento, durante a interna??o na UTI-Neonatal do Hospital S?o Lucas da PUCRS, entre julho de 2006 e janeiro de 2010. Os rec?m-nascidos foram divididos em dois grupos: o grupo 1 recebeu leite humano acrescido de FM85? e o grupo 2 que recebeu leite humano sem FM85?. Foram registrados as medidas antopom?tricas. A mineraliza??o ?ssea foi avaliada atrav?s de densitometria ?ssea de corpo inteiro com raio X de dupla energia. Durante todo o estudo foram realizados exames laboratoriais de controle como fosfatase alcalina, c?lcio, f?sforo, c?lcio e f?sforo urin?rio. RESULTADOS: Foram comparados 19 pr?-termos que utilizaram leite humano com FM85? e 19 que ingeriram apenas leite humano. Os dois grupos n?o apresentaram diferen?as significativas tanto na entrada como no final do estudo em rela??o a idade gestacional (m?dia 29,7 sem ? 2,4 versus 29,3 sem ? 2,05; p = 0,91), peso (1.168 g ? 199 versus 1.178 g ? 231; p = 0,73), comprimento (36,2 cm ? 3,4 versus 37,6 cm ? 2,4; p = 0,81) e per?metro cef?lico (26,1 cm ? 2,7 versus 26,1 cm ? 1,9; p = 1,0). O conte?do mineral ?sseo (5,49 ? 3,65 g versus 4,34 ? 2,98 g; 0,39; p = 0,39) e o conte?do mineral ?sseo corrigido pelo peso (4,54 ? 2,76 g versus 3,40 ? 2,14; p = 0,23) bem como o total do leite humano ingerido e o tempo de interna??o foram semelhantes nos dois grupos. O volume percentual de leite humano ingerido, e tempo de interna??o tamb?m foram semelhantes entre os dois grupos no momento da alta. N?o houve diferen?a significativa entre os dois grupos em rela??o ao c?lcio e f?sforo s?rico, assim como ao c?lcio e f?sforo urin?rio. A fosfatase alcalina foi mais elevada no grupo que n?o utilizou o suplemento FM85? (720 ? 465 UI versus 391 ? 177 UI; p = 0,007). O conte?do mineral ?sseo foi maior no grupo FM85? no final do estudo (10,39 ? 4,71 g versus 6,19 ? 3,23 g; p = 0,003). Da mesma forma, a concentra??o mineral ?ssea/Kg do grupo FM85? foi maior que a do grupo do leite humano suplementado (5,29 ? 2,5 g/Kg versus 3,17 ? 1,6 g/Kg; p =0,005). CONCLUS?ES: Nossos dados sugerem que a suplementa??o do leite humano com FM85? leva a uma melhora da mineraliza??o ?ssea dos rec?m nascidos pr?-termos de muito baixo peso.
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Efeitos do ester?ide anabolizante associado ? fisioterapia no desmame da ventila??o mec?nica em crian?as

Franz, Fl?via 31 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 436101.pdf: 715852 bytes, checksum: cec11c8b78ad67a1905aa37a388ce6a0 (MD5) Previous issue date: 2011-08-31 / AIM: To verify the effects of an anabolic steroid (nandrolone decanoate) associated to physical therapy in prolonged mechanical ventilation weaning in children.METHODS: This is a historical observational cohort study. Twenty nine children with difficult weaning or that showed high numbers of extubation failure needing repeated ventilatory support were included in the study. As they showed two or more dysfunctions they were classified according to the score: systemic (characterized by malnutrition), respiratory, cardiac, neurologic and musculoskeletal dysfunctions. All children were submitted to respiratory and motor therapy 2 to 3 times a day. Parameters as time and ventilation weaning, extubation failures, weight gain, length of hospitalization and survival were evaluated.RESULTS: The length of mechanical ventilation before and after the use of anabolic steroid was similar (p=0.758). The number of failures before the use of AS was significant higher when compared to after AS (P<0.001). After the use of the drug 20 children (69%) did not show any failure at the moment of mechanical ventilation removal. Twenty six children (89.7%) showed success in weaning and three did not respond to the treatment. After the first dose of AS until mechanical ventilation removal and hospital release the patients showed significant weight gain (p<0.05). Tracheostomized children showed higher length of mechanical ventilation (p<0.001) however, this result did not interfere in mortality rate. After one year of treatment, 73.1% survived. After twenty months the survival probability was of 50.3% and after this period no modifications were observed. All death occurred in this 20 months interval.CONCLUSION: the use of AS associated to a MV weaning protocol can facilitate MV weaning and improve strength and resistance performance of children who stayed for long periods in MV. It promotes weight gain and reduces the number of MV extubation failure and it is efficient in children showing malnutrition with multiple dysfunctions and critically sick. It is not associated to the increase of mortality. / M?TODO: Estudo de coorte hist?rico observacional. Vinte e nove crian?as em desmame dif?cil ou que apresentaram um grande n?mero de falhas de extuba??o, necessitando de suporte ventilat?rio repetidos foram inclu?das no estudo. Como apresentavam duas ou mais disfun??es, foram classificadas conforme escore: disfun??es sist?micas (caracterizada pela desnutri??o), respirat?rias, card?acas, neurol?gicas e musculoesquel?ticas. Todas as crian?as do estudo realizavam fisioterapia respirat?ria e motora de 2 a 3 vezes ao dia. Foram avaliados par?metros de tempo e desmame da ventila??o, falhas de extuba??o, ganho de peso, tempo de interna??o e sobrevida.RESULTADOS: Os tempos de VM pr? e p?s EA foram semelhantes (p=0,758). O n?mero de falhas pr? EA foi significativamente maior que os p?s EA (p<0,001). Ap?s o uso da droga, 20 crian?as (69%) n?o tiveram mais falhas na sa?da da VM. Vinte e seis crian?as (90%) obtiveram sucesso no desmame e 3 n?o responderam ao tratamento. Ap?s a primeira dose do EA at? a sa?da da VM e alta, os pacientes apresentaram significativo ganho de peso (p<0,05). As crian?as traqueostomizadas tiveram um maior tempo de VM (p<0,001), entretanto isto n?o interferiu na mortalidade. Ap?s um ano do tratamento 73,1% do total da amostra sobreviveram. Ap?s os 20 meses a probabilidade de sobrevida foi de 50,3% e ap?s esse per?odo n?o se observou modifica??o. Todos os ?bitos ocorreram neste intervalo de 20 meses.CONCLUS?O: O uso do EA associado a um protocolo de desmame da VM pode facilitar o desmame, e o desempenho de for?a e resist?ncia de crian?as que permanecem longo tempo em VM. Promove incremento de peso, reduz n?mero de falhas na sa?da da VM e mostra-se eficaz, na reabilita??o de crian?as desnutridas, com m?ltiplas disfun??es e criticamente doentes. Sem associa??o com aumento de mortalidade.
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Associa??o do uso de antiinflamat?rios n?o ester?ides e nefropatia induzida por contraste em pacientes submetidos a cateterismo card?aco

Diogo, Luciano Passamani 29 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 402767.pdf: 369615 bytes, checksum: 44b4f55d9f31cefbce4e4ae37c16fa84 (MD5) Previous issue date: 2008-04-29 / Objetivos: investigar na literatura a rela??o entre a utiliza??o do antiinflamat?rio n?o ester?ide e a nefropatia induzida por contraste. Fonte de dados: PUBMED S?ntese dos dados: O aumento do uso de meios de contrastes para procedimentos diagn?sticos e terap?uticos incrementou os casos de nefropatia induzida por contraste (NIC). Entre as estrat?gias utilizadas para diminuir sua incid?ncia, h? a elimina??o de fatores de risco como os antiinflamat?rios n?o ester?ides (AINES). Apesar de ser considerado fator de risco para NIC, h? pouca evid?ncia desta afirma??o. Na literatura observar-se prevalecer ? l?gica na qual a exposi??o a dois fatores de risco para um desfecho aumenta seu risco, como uma soma aritm?tica. Esta id?ia ? difundida, visto que s?o v?rios os autores que o afirmam. Todavia, no Mieloma M?ltiplo esta teoria n?o se sustentou se averiguando ser a insufici?ncia renal pr?via destes pacientes o fator associado. Conclus?es: Como n?o h? evidencia que sustente a firma??o de que os AINES s?o fator de risco para NIC e havendo aumento na demanda da utiliza??o dos exames contrastados com uma grande preval?ncia de uso dos AINES na popula??o em geral fazem-se necess?rio a investiga??o com estudos mais adequados a fim de responder esta quest?o.
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Hipertens?o arterial em receptores de transplante renal na inf?ncia : preval?ncia e fatores de risco

Antonello, Jer?nimo Sperb 04 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 423164.pdf: 3980530 bytes, checksum: 728580da223a5d0c98dfe79788c8180a (MD5) Previous issue date: 2010-03-04 / Hipertens?o Arterial Sist?mica ? fator de risco para morbidade e mortalidade cardiovascular, afetando 1 bilh?o de indiv?duos no mundo inteiro. Em crian?as transplantadas de rim a preval?ncia aumenta significativamente sendo essencial conhecer as associa??es dos diferentes fatores de risco e hipertens?o arterial. Este estudo consistiu de uma coorte retrospectiva e foram analisados prontu?rios de 171 pacientes transplantados de rim, entre 1981 e 2008. Ap?s exclu?dos 21 pacientes pelos crit?rios estabelecidos, foram registradas vari?veis demogr?ficas e relacionadas ao transplante de cada paciente e relacionadas com a presen?a ou n?o de hipertens?o arterial. Foram registrados para an?lise os dados dos meses 1, 2, 3, 6, 12 e 24 ap?s o transplante. No in?cio do estudo, 90 pacientes eram hipertensos (60%). A m?dia de idade foi 9,91 + 4,29 anos. A preval?ncia de hipertens?o arterial durante os 24 meses diminuiu progressivamente. H? uma associa??o positiva (risco) entre doen?a glomerular e negativa (prote??o) entre doen?a urol?gica como etiologia da Insufici?ncia renal cr?nica pr?via ao enxerto e hipertens?o arterial em todos os meses avaliados. Houve associa??o positiva e isolada entre tratamento dial?tico ou hipertrofia do ventr?culo esquerdo pr?vios ao transplante e hipertens?o arterial nos meses 1?, 2? e 3? e entre uso de prednisona e HAS no 12? e 24? m?s.
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Express?o de marcadores moleculares preditivos de resposta ? terap?utica neoadjuvante em c?ncer de mama em amostras tumorais

Petrarca, Cristiane Rios 29 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 424761.pdf: 969784 bytes, checksum: 096741a9b7c46edcefe360a98fe1cf59 (MD5) Previous issue date: 2010-03-29 / Introdu??o: A decis?o terap?utica em c?ncer de mama atualmente ? o produto da avalia??o de diversas vari?veis, o que corrobora a heterogeneidade da doen?a e a tend?ncia cada vez maior da individualiza??o do tratamento. A quimioterapia neoadjuvante ? uma modalidade de tratamento bastante eficiente em diferentes situa??es, incluindo os tumores inflamat?rios e localmente avan?ados. A quimioterapia neoadjuvante, al?m de permitir a ressec??o completa do tumor em muitas situa??es em que seriam necess?rios procedimentos muito extensos, tamb?m possibilita observar a sensibilidade tumoral ao tratamento quimioter?pico. Desta forma, esta modalidade terap?utica tamb?m pode ser compreendida como um importante modelo de resposta podendo ser utilizada como marcador de intervalo livre de doen?a e sobrevida global. A descoberta de novos marcadores biol?gicos que permitam a predi??o de resposta a certas drogas, da mesma forma que a express?o de receptores hormonais ou de Her-2 o fazem atualmente, ? detrimental para a melhora da individualiza??o do tratamento do c?ncer de mama. O contexto da neoadjuv?ncia ? o mais adequado para se testar estes biomarcadores, dada a rapidez de resposta que esta modalidade terap?utica confere. Entre os in?meros candidatos a preditores de resposta, encontram-se prote?nas respons?veis pela sobreviv?ncia celular, pela apoptose e fatores de transcri??o que ativam o ciclo celular. No presente trabalho avaliamos a express?o de Survivina, Ciclina D1, Bcl-2, PDEF e ETS1 em pacientes com c?ncer de mama submetidas a neoadjuv?ncia com um esquema quimioter?pico padr?o. M?todos: Pacientes com c?ncer de mama Est?gios Cl?nicos II e III receberam quimioterapia pr?-operat?ria com protocolo AC-T (doxorrubicina 60mg/m2 D1 e Ciclofosfamida 600 mg/m2 D1 por 4 ciclos de 21 dias, seguidos de Docetaxel 75 mg/m2 D1 por 4 ciclos de 21 dias). A cirurgia da mama foi realizada, aproximadamente, 30 dias ap?s. N?veis de express?o de Survivina, Ciclina D1, Bcl-2, PDEF e ETS1 foram avaliados pela t?cnica de imunoistoqu?mica por visualiza??o direta em amostras de tumor obtidas na bi?psia do diagn?stico. Foram associados 8 os n?veis de cada marcador molecular com a resposta patol?gica completa, para tal utilizamos: Teste Exato de Fisher, Regress?o de Cox e Teste de Mann Witney. Resultados: Foram estudadas 45 pacientes. Duas pacientes (4,44%) apresentaram doen?a irressec?vel. A idade m?dia foi de 47,24 (25 ? 70). O estagiamento conforme TNM apresentou a seguinte distribui??o: IIA n=13 (29%), IIB n=10 (22%), IIIA n=13 (29%), IIIB n=4 (9%) e IIIC n=4 (9%). Tr?s pacientes (7,14%) obtiveram resposta patol?gica completa. A m?dia da express?o de Survivina foi de 3,99 (0 ? 11). A m?dia da express?o dos demais marcadores foi de 7,67 (0 ? 15) para ETS1, de 8,72 (2,33 ? 15) para Bcl2, de 2,24 (0 ? 15) para PDEF e de 2,35 (0 ? 9) para Ciclina D1. O n?vel m?dio de Survivina foi significativamente maior (P=0,01) naquelas pacientes com resposta completa (9,33) do que naquelas sem resposta completa (3,42). Os demais marcadores n?o tiveram signific?ncia. Conclus?es: A Survivina ? potencial marcador de resposta ? terap?utica neoadjuvante em c?ncer de mama e consequentemente de sobrevida global e intervalo livre de doen?a.
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Associa??o entre dilata??o mediada por fluxo da art?ria braquial e morbidade por pr?-ecl?mpsia

Vieira, Matias Costa 21 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:35:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 449039.pdf: 2035926 bytes, checksum: 76ba03094b12ab30e63451e8308ea5c3 (MD5) Previous issue date: 2013-03-21 / Objectives: to evaluate the association between brachial artery Flow Mediated Dilatation (FMD) and preeclampsia morbidity. Methods: Sixty-four pregnant women at the diagnosis of preeclampsia were selected. FMD and routine preeclampsia markers were assessed at enrollment and followed until delivery. Women were grouped and compared according to their outcomes (26 developed complications and 38 did not). Results: Median FMD is impaired in women with complicated preeclampsia (7.44%; IQR 2.20-13.34%) compared to those without complications (11.80%; IQR 5.36-16.66%) (p=0,03). The cutoff value of FMD &#8804;4.5% was associated with approximately four-fold odds increment of any complication (OR 3.79; IC95% 1.23-11.70), similar to the protein to creatinine ratio >2,0 (OR 4.50; IC95% 1.21-16.74). Systolic and diastolic blood pressure were not associated with risk for complication and uric acid had a borderline significance (OR 3.38; IC95% 0,98-11,72). Moreover, when major complications (eclampsia, HELLP syndrome or stillbirth) were selected as a composite outcome FMD was even lower (2.84%; IQR 0.00 7.22%) and FMD &#8804;4.5% was associated with a marked 15 fold increased risk for these specific events (OR 15.55; IC95% 3.55-68.16). Although FMD seems to have a weak accuracy to predict any preeclampsia complications (AUC=0.66; IC95% 0.52-0.79), ROC curve analysis showed that it may be a prognostic marker for major complications (AUC=0.84; IC95% 0.73-0.96). Conclusion: FMD is associated with morbidity of preeclampsia, markedly in women with eclampsia, HELLP syndrome or stillbirth. FMD at preeclampsia diagnostic moment may be used as a prognostic marker of these poor outcomes. / Objetivos: avaliar a associa??o entre a Dilata??o Mediada por Fluxo (DMF) da art?ria braquial e morbidade por pr?-ecl?mpsia. M?todos: Foram selecionados sessenta e quatro gr?vidas com pr?-ecl?mpsia. A DMF e marcadores de pr?-ecl?mpsia foram avaliados no no momento do diagn?stico da doen?a a as pacientes foram seguidas at? o parto. As mulheres foram agrupados e comparadas de acordo com os seus desfechos (26 com complica??es e 38 sem complica??o). Resultados: A DMF est? comprometida em mulheres com pr?-ecl?mpsia complicada (7,44%; IQR 2,20-13,34%) comparada com aqueles sem complica??es (11,80%; IQR 5,36- 16,66%) (p = 0,03). O valor de corte de DMF &#8804; 4,5% foi associada com aproximadamente quatro vezes mais risco de qualquer complica??o (OR 3,79 IC95% 1,23-11,70), semelhante ? rela??o prote?na/creatinina > 2,0 (OR 4,50 IC95% 1,21-16,74). Press?o arterial sist?lica e diast?lica n?o foram associados com risco de complica??o e o ?cido ?rico teve uma signific?ncia lim?trofe (OR 3,38, IC95% 0,98-11,72). Al?m disso, quando as principais complica??es (ecl?mpsia, s?ndrome HELLP ou morte fetal) foram selecionadas como um desfecho composto a DMF foi ainda mais baixa (2,84%; IQR 0,00-7,22%) e o valor da DMF &#8804; 4,5% foi associado com um acentuado aumento de 15 vezes no risco destes eventos espec?fico (OR 15,55; IC95% 3,55-68,16). Embora a DMF tenha pouca capacidade de predi??o de quaisquer complica??es pela pr?-ecl?mpsia (AUC = 0,66, IC95% 0,52-0,79), an?lise da curva ROC mostrou que pode ser um bom marcador de progn?stico para complica??es graves (AUC = 0,84, IC95% 0,73-0,96). Conclus?o: a DMF est? associada com morbidade da pr?-ecl?mpsia, notadamente em mulheres com ecl?mpsia, s?ndrome HELLP ou morte fetal. DMF no momento do diagn?stico da pr?-ecl?mpsia pode ser usado como marcador progn?stico destes desfechos desfavor?veis.
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Método de extração  de coortes em bases de dados assistenciais para estudos da doença cardiovascular / A method for the cohort selection of cardiovascular disease records from an electronic health record system

Abrahão, Maria Tereza Fernandes 10 May 2016 (has links)
A informação coletada de prontuários manuais ou eletrônicos, quando usada para propósitos não diretamente relacionados ao atendimento do paciente, é chamado de uso secundário de dados. A adoção de um sistema de registro eletrônico em saúde (RES) pode facilitar a coleta de dados para uso secundário em pesquisa, aproveitando as melhorias na estruturação e recuperação da informação do paciente, recursos não disponíveis nos tradicionais prontuários em papel. Estudos observacionais baseados no uso secundário de dados têm o potencial de prover evidências para a construção de políticas em saúde. No entanto, a pesquisa através desses dados apresenta problemas característicos a essa fonte de dados. Ao longo do tempo, os sistemas e seus métodos de armazenar dados se tornam obsoletos ou são reestruturados, existem questões de privacidade para o compartilhamento dos dados dos indivíduos e questões relacionadas ao uso desses dados em um contexto diferente do seu propósito original. É necessária uma abordagem sistemática para contornar esses problemas, onde o processamento dos dados é efetuado antes do seu compartilhamento. O objetivo desta Tese é propor um método de extração de coortes de pacientes para estudos observacionais contemplando quatro etapas: (1) mapeamento: a reorganização de dados a partir de um esquema lógico existente em um esquema externo comum sobre o qual é aplicado o método; (2) limpeza: preparação dos dados, levantamento do perfil da base de dados e cálculo dos indicadores de qualidade; (3) seleção da coorte: aplicação dos parâmetros do estudo para seleção de dados longitudinais dos pacientes para a formação da coorte; (4) transformação: derivação de variáveis de estudo que não estão presentes nos dados originais e transformação dos dados longitudinais em dados anonimizados prontos para análise estatística e compartilhamento. O mapeamento é uma etapa específica para cada RES e não é objeto desse trabalho, mas foi realizada para a aplicação do método. As etapas de limpeza, seleção de coorte e transformação são comuns para qualquer RES. A utilização de um esquema externo possibilita o uso parâmetros que facilitam a extração de diferentes coortes para diferentes estudos sem a necessidade de alterações nos algoritmos e garante que a extração seja efetuada sem perda de informações por um processo idempotente. A geração de indicadores e a análise estatística fazem parte do processo e permitem descrever o perfil e qualidade da base de dados e os resultados do estudo. Os algoritmos computacionais e os dados são disponibilizados em um repositório versionado e podem ser usados a qualquer momento para reproduzir os resultados, permitindo a verificação, alterações e correções de erros. Este método foi aplicado no RES utilizado no Instituto do Coração - HC FMUSP, considerando uma base de dados de 1.116.848 pacientes cadastrados no período de 1999 até 2013, resultando em 312.469 registros de pacientes após o processo de limpeza. Para efetuar uma análise da doença cardiovascular em relação ao uso de estatinas na prevenção secundária de eventos evolutivos, foi constituída uma coorte de 27.915 pacientes, segundo os seguintes critérios: período de 2003 a 2013, pacientes do gênero masculino e feminino, maiores de 18 anos, com um diagnóstico no padrão CID-10 (códigos I20 a I25, I64 a I70 e G45) e com registro de no mínimo duas consultas ambulatoriais. Como resultados, cerca de 80% dos pacientes tiveram registro de estatinas, sendo que, 30% tiveram registro de estatinas por mais de 5 anos, 42% não tiveram registro de nenhum evento evolutivo e 9,7% tiveram registro de dois ou mais eventos. O tempo médio de sobrevida calculado pelo método Kaplan-Meier foi de 115 meses (intervalo de confiança 95% 114-116) e os pacientes sem registro de estatinas apresentaram uma maior probabilidade de óbito pelo teste log-rank p < 0,001. Conclui-se que a adoção de métodos sistematizados para a extração de coortes de pacientes a partir do RES pode ser uma abordagem viável para a condução de estudos epidemiológicos / Information collected from manual or electronic health records can also be used for purposes not directly related to patient care delivery, in which case it is termed secondary use. The adoption of electronic health record (EHR) systems can facilitate the collection of this secondary use data, which can be used for research purposes such as observational studies. These studies have the power to provide necessary evidence for the formation of healthcare policies. However, several problems arise when conducting research using this kind of data. For example, over time, systems and their methods of storing data become obsolete, data concerns arise since the data is being used in a different context to where it originated and privacy concerns arise when sharing data about individual subjects. To overcome these problems a systematic approach is required where local data processing is performed prior to data sharing. The objective of this thesis is to propose a method to extract patient cohorts for observational studies in four steps: (1) data mapping from an existing local logical schema into a common external schema over which information can be extracted; (2) cleaning of data, generation of the database profile and retrieval of indicators; (3) computation of derived variables from original variables; (4) application of study design parameters to transform longitudinal data into anonymized data sets ready for statistical analysis and sharing. Mapping is a specific stage for each EHR and although it is not the focus of this work, a detail of the mapping is included. The stages of cleaning, selection of cohort and transformation are common to all EHRs and form the main objective. The use of an external schema allows the use of parameters that facilitate the extraction of different cohorts for different studies without the need for changes to the extraction algorithms. This ensures that, given an immutable dataset, the extraction can be done by the idempotent process. The generation of indicators and statistical analysis form part of the process and allow profiling and qualitative description of the database. The set extraction / statistical processing is available in a version controlled repository and can be used at any time to reproduce results, allowing the verification of alterations and error corrections. The method was applied to EHR from the Heart Institute - HC FMUSP, with a dataset containing 1,116,848 patients\' records from 1999 up to 2013, resulting in 312,469 patients records after the cleaning process. An analysis of cardiovascular disease in relation to statin use in the prevention of secondary events was defined using a cohort selection of 27,915 patients with the following criteria: study period: 2003-2013, gender: Male, Female, age: >= 18 years old, at least 2 outpatient visits, diagnosis of CVD (ICD-10 codes: I20-I25, I64-I70 and G45). Results showed that around 80% of patients had a prescription for statins, of which 30% had a prescription for statins for more than 5 years. 42% had no record of a future event and 9,7% had two or more future events. Survival time was measured using a univariate Kaplan-Meier method resulting in 115 months (CI 95% 114-116) and patients without statin prescription showed a higher probability of death when measured by log-rank (p < 0.001) tests. The conclusion is that the adoption of systematised methods for cohort extraction of patients from EHRs can be a viable approach for conducting epidemiological studies
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Influência da atividade física durante a gravidez nos resultados perinatais / The influence of physical activity during pregnancy in the perinatal outcome

Mariana Barbosa do Egito 10 November 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Atividade física tem mostrado exercer muitos benefícios para saúde materno-fetal. Porém ainda persistem dúvidas em relação à influência da atividade física durante a gestação na prematuridade e baixo peso fetal. Visto que a prematuridade e o baixo peso fetal são conhecidamente as maiores causas para mortalidade e morbidade infantil, torna-se fundamental investigar detalhadamente a relação entre atividade física materna e resultados perinatais.OBJETIVO: Avaliar prospectivamente o nível de atividade física materna, em função do gasto energético em atividade, durante o segundo e terceiro trimestres gestacionais e sua influência sobre resultados perinatais (recém-nascidos pequenos para idade gestacional PIG e prematuridade). MÉTODOS: Foi realizado um estudo epidemiológico, prospectivo, longitudinal e observacional. Em função do cálculo amostral realizado para o estudo a coorte foi composta por 325 gestantes saudáveis que realizavam pré-natal no grupo de baixo risco gestacional do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Foram inclusas apenas gestantes com até 25 semanas de gestação e feto único. Para avaliar a prática de atividade física materna utilizou-se no final do segundo e do terceiro trimestre de gestação o Questionário de Atividade Física na Gestação (PPAQ). Os dados clínicos utilizados para ajustar o modelo de regressão logística, bem como os resultados maternos e perinatais foram coletados do prontuário da paciente. Análise estatística: primeiramente foram criados os tercis de atividade física nos dois trimestres gestacionais estudados. Para responder o objetivo proposto foi utilizado Regressão Logística múltipla e dessa forma calculada a razão de chance (odds ratio) para cada variável da atividade física estudada com intervalos de confiança de 95% e nível de significância de 5%. RESULTADOS: No modelo de Regressão não-ajustado e também no modelo ajustado pelas variáveis controle analisadas, as variáveis da atividade física, bem como o tempo de trabalho semanal, não apresentaram associação estatisticamente significativa com a incidência de recém-nascidos PIG. Em relação à prematuridade, gestantes com maior nível de atividade física no segundo e terceiro trimestres gestacionais apresentam aproximadamente 63% e 61% respectivamente menos chance de prematuridade que gestantes com menor nível. CONCLUSÃO: O nível de atividade física no segundo ou terceiro trimestre gestacional, bem como o aumento ou diminuição no dispêndio energético em atividade, não está associado ao aumento no risco de recémnascidos pequenos para idade gestacional (PIG). Por outro lado, gestantes com maior nível de atividade física durante o segundo e também durante o terceiro trimestre de gestação apresentam menor chance de parto prematuro que gestantes com menor nível de atividade física nesses trimestres / INTRODUCTION: Physical activity has been shown to produce highly beneficial effects in terms of maternal/fetal health. However, there are still doubts as to the influence of physical activity during pregnancy as regards premature birth and low fetal weight. Seeing that premature birth and low fetal weight are known to be the greatest causes of infant mortality and morbidity, it is fundamental that the relationship between maternal physical activity and its perinatal effects be investigated in detail. OBJECTIVE: To assess the level of maternal physical activity prospectively, in terms of the expenditure of physical energy during the activity, during the second and third gestational trimesters, and its influence on the perinatal outcome (newborn children small for gestational age SGA and premature birth). METHODS: A prospective, longitudinal, epidemiological and observational study was undertaken. A cohort of 325 healthy pregnant women who were attending a prenatal care at the Hospital das Clínicas, of University of São Paulo school of Medicine, was composed on the basis of a sampling calculation. Only singleton pregnant women up to 25 gestational weeks were included. The Pregnancy Physical Activity Questionnaire (PPAQ) was used for the assessment of the practice of maternal physical activity at the end of the second and third trimesters of pregnancy. The clinical data used to adjust the logistic regression model, as also the maternal and perinatal results, were collected from the patients´ case histories. Statistical analysis: first, the terciles of the physical activity undertaken during the two gestational trimesters studied were created. Multiple logistic analysis was used to fulfill the objective proposed and the odds ratio was thus calculated for each variable of the physical activity studied, with a 95% confidence interval and a 5% level of significance. RESULTS: Neither in the non-adjusted Regression model nor in the model adjusted in accordance with the control variables analyzed, did the variables of physical activity, or the duration of the working week, present any statistically significant association with the incidence of SGA neonates. With regard to premature births, patients with a higher level of physical activity in the second and third gestational trimesters presented, respectively, 63% and 61% less chance of premature birth than did those with a lower level. CONCLUSION: The level of physical activity in the second or third gestational trimester, as also the increase or reduction of the expenditure of energy during activity, shows no association with any increase in the risk of the birth of new-born small for gestational age (SGA) children. On the other hand, patients with a higher level of physical activity during the second as also during the third trimester present a smaller chance of premature labor than the patients with a lower level of physical activity during those trimesters
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Incidência e fatores associados à ocorrência de infecção de sítio cirúrgico nas fraturas diafisárias do fêmur e da tíbia tratadas com haste intramedular: estudo prospectivo / Incidence and factors associated with the occurrence of surgical site infection in femoral and tibial diaphyseal fractures treated with intramedullary nailing: prospective study

Priscila Rosalba Domingos de Oliveira 27 June 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: As fraturas diafisárias do fêmur e da tíbia encontram-se em destaque devido a sua elevada incidência e alto impacto econômico e social. A osteossíntese com uso da haste intramedular (HIM) é o procedimento cirúrgico de escolha. A infecção de sítio cirúrgico (ISC) relacionada a HIM é considerada uma complicação grave e de difícil tratamento. OBJETIVOS: 1. Determinar a incidência de ISC após a implantação de HIM para fixação de fraturas diafisárias de fêmur e tíbia. 2. Avaliar os possíveis fatores associados. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional do tipo coorte. Para definição de ISC, foram utilizados os critérios do CDC-NHSN. A incidência de ISC foi calculada como a relação entre o número de pacientes com ISC em relação ao número total de pacientes. Para avaliação dos potenciais fatores associados, foram analisados aqueles relacionados aos pacientes (idade, gênero, índice de massa corpórea, presença de focos ativos de infecção à distância, presença condições imunossupressoras, avaliação de estado físico segundo escore ASA, etilismo, tabagismo, uso de drogas ilícitas, politrauma, etiologia do trauma, tipo de fratura quanto à exposição óssea, classificação da fratura segundo Müller AO, classificação segundo Tcherne para as fraturas fechadas, classificação segundo Gustilo-Anderson para as fraturas expostas, permanência em outro serviço de saúde, uso prévio de fixador externo, antecedente de manipulação cirúrgica na topografia da fratura, uso de hemoderivados); dos fatores relacionados ao ambiente cirúrgico e ao ato operatório (classificação da ferida quanto ao potencial de contaminação, duração da cirurgia, tricotomia, possível contaminação intraoperatória, uso de antimicrobianos relacionados ao procedimento cirúrgico, uso de drenos, ocorrência de hipotermia ou hipóxia no período perioperatório, tipo de HIM utilizada, fresagem, necessidade de necessidade de reparo do revestimento cutâneo associado à topografia da fratura, uso de terapia por pressão negativa) e dos fatores relacionados à microbiota (colonização por S. aureus ou A. baumannii). RESULTADOS: 221 pacientes foram incluídos e completaram o período de 12 meses de seguimento. A incidência de ISC associada à osteossíntese com HIM foi de 11,8%. Na análise inicial por regressão logística não ajustada, os seguintes fatores apresentaram associação com ISC: etiologia do trauma relacionada a acidentes de carro e bicicleta, classificação Müller AO do traço da fratura 2 ou 3, uso prévio de fixador externo, cirurgias com maiores tempos de duração, uso de drenos, uso de terapia por pressão negativa e necessidade de reparo do revestimento cutâneo na topografia da fratura. Na análise ajustada por regressão logística múltipla, contudo, apenas o uso prévio de fixador externo e a necessidade de reparo do revestimento cutâneo mantiveram-se associados à ocorrência de ISC. CONCLUSÕES: A incidência de ISC associada à fixação de fraturas diafisárias de fêmur e tíbia com HIM foi de 11,8%. O uso prévio de fixadores externos e a necessidade de reparo do revestimento cutâneo na topografia da fratura foram fatores associados à ocorrência de infecção / BACKGROUND: Diaphyseal fractures of femur and tibia are prominent due to its high incidence and high economic and social impact. Intramedullary nailing (IN) is the surgical procedure of choice. Surgical site infection (SSI) related to this procedure is considered a difficult to treat complication. OBJECTIVES: Determine the incidence of SSI after IM in femoral and tibial diaphyseal fractures and evaluate possible risk factors. METHODS: Prospective observational cohort study. SSI was defined according to CDC-NHSN criteria. Incidence of SSI was calculated as the ratio between the number of patients with SSI and total number of patients. Analysis of potential risk factors included patients-related factors (age, gender, body mass index, active foci of infection, immunosuppressive conditions, ASA score, alcohol or illicit drug abuse, smoking, polytrauma, etiology of fracture, type of fracture if closed or open, classification of fracture according to Müller AO, Tcherne classification for closed fractures, to Gustilo-Anderson classification for open fractures, previous surgical manipulation, use of blood products); environmental and surgical-related factors (surgical wound classification, duration of surgery, hair removal, intraoperative contamination, antimicrobial use, presence of drains, hypothermia or hypoxia in the perioperative period, type of IN used, reaming, need for muscle or skin flap repair, use of negative pressure therapy) and microbiotarelated factors (S. aureus and A. baumannii colonization). RESULTS: 221 patients were included and completed the 12-month follow-up period. Incidence of SSI was 11.8%. In the initial analysis by unadjusted logistic regression, following factors were associated SSI: trauma etiology related to car and bicycle accidents, Müller AO classification of the fracture morphology groups 2 or 3, previous use of external fixator, surgeries with larger length of time, presence of drains, use of negative pressure therapy and need for muscle or skin flap repair. In the multiple logistic regression-adjusted analysis, previous use of external fixator and need for muscle or skin flap repair remained associated with SSI. CONCLUSIONS: Incidence of SSI associated with IN for femoral and tibial diaphyseal fractures was 11.8%. Previous use of external fixators and need for muscle or skin flap repair were factors associated with occurrence of infection

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