• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 353
  • 23
  • 17
  • 16
  • 15
  • 15
  • 15
  • 12
  • 12
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 419
  • 221
  • 73
  • 56
  • 49
  • 46
  • 42
  • 41
  • 41
  • 41
  • 39
  • 37
  • 35
  • 34
  • 32
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
371

Leptogênese e mecanismo de See-Saw de tipo I na teoria quântica de campos fora do equilíbrio térmico / Leptogenesis and Type I See-Saw Mechanism in the Out-of-equilibrium Quantum Field Theory

Gonzalez, Yuber Ferney Perez 04 April 2013 (has links)
Um dos problemas mais importantes que precisa ser resolvido, tanto pela física de partículas como pela cosmologia, é a existência de assimetria bariônica. Entre os cenários mais atrativos para a geração dinâmica da assimetria bariônica (Bariogênese) encontra- se a denominada Leptogênese. Nesse cenário, cria-se uma assimetria leptônica que será convertida em assimetria bariônica por processos não perturbativos mediados por sphalerons. Na realização mais simples da Leptogênese, que será estudada nesta dissertação, neutrinos pesados de mão direita, produzidos termicamente, decaem violando CP, gerando um assimetria leptônica nesses decaimentos. O principal atrativo deste cenário é que conecta duas escalas aparentemente diferentes: a escala da geração de assimetria leptônica e a escala das massas e oscilações dos neutrinos ativos mediante o mecanismo de See-Saw. O estudo usual da Leptogênese utiliza equações de Boltzmann para determinar a evolução temporal da assimetria. Porém, a equação de Boltzmann é uma equação semiclássica, dado que envolve, por um lado, uma função clássica no espaço de fases, a função de distribuição, mas, por outro, os termos de colisão envolvem quantidades obtidas na teoria quântica de campos à temperatura nula. Em particular, a formulação de Boltzmann não permite descrever fenômenos quânticos como oscilações coerentes e efeitos de decoêrencia e interferência. Uma descrição quântica completa da evolução da assimetria leptônica na leptogênese deve, de fato, ser obtida no contexto da teoria quântica de campos fora do equilíbrio térmico. O formalismo de Schwinger-Keldysh permite realizar isso. Nesta dissertação descreveremos a leptogênese no formalismo de Schwinger-Keldysh para o caso em que são adicionados ao espectro de partículas do Modelo Padrão três neutrinos de mão direita, sem fazer qualquer suposição sobre a hierarquia de massas. / One of the most important problems that is needed to solve by the Elementary Particle Physics as well as by the Cosmology is the existence of baryonic asymmetry. Among the most attractive scenarios of dynamic generation of baryonic asymmetry (Baryogenesis) is the so-called Leptogenesis. In that scenario, a leptonic asymmetry is treated in such a way that it will be converted in baryonic asymmetry by non-perturbative processes mediated by sphalerons. In the simplest realization of Leptogenesis, that will be studied in this disertation, heavy right-handed neutrinos, produzed thermally, decay violating CP generating a leptonic asymmetry in these decays. The principal attractive of this scenario is that it connects two apparently different scales, the scale of leptonic asymmetry generation and the scale of masses and oscillations of the active neutrinos through the See-Saw mechanism. The usual study of the leptogenesis uses Boltzmann equations in order to determine the temporal evolution of the asymmetry. However, the Boltzmann equation is a semiclassical equations, since, on one side, it is formulated for a classical function in phases space, the distribution function, but, on the other hand, the collision term involves quantities obtained in the Quantum Field Theory at zero temperature. In particular, Boltzmann formulation does not allow to describe quantum phenomena such coherent oscillations and effects of decoherence and interference. Indeed, a proper quantum description of the evolution of the leptonic asymmetry must be obtained in the context of the Non-Equilibrium Quantum Field Theory. The Schwinger-Keldysh formalism allows to perform this. In this dissertation, leptogenesis is described using the Schwinger-Keldysh formalism for the case in which there are three right-handed neutrinos without a definite mass hierarchy.
372

Vínculos observacionais em modelos de energia escura interagente / Observational Constraints in Interacting Dark Energy Models

Micheletti, Sandro Marcio Rodrigues 02 September 2009 (has links)
Neste trabalho foi investigada a possibilidade de haver uma interação entre a energia e a matéria escuras. Adotamos um espaço-tempo de Friedmann-Robertson-Walker plano e dois modelos de energia escura interagente. No primeiro, o termo de interação, presente nas equações de conservação da energia e da matéria escuras, foi obtido a partir de argumentos fenomenológicos. No segundo, esse foi derivado de primeiros princípios. Ambos os modelos foram comparados com dados observacionais recentes e, em ambos os casos, obtivemos uma estimativa da constante de acoplamento diferente de zero com um desvio padrão de confiança. Além disso, em ambos os casos o sinal da constante de acoplamento é compatível com a energia escura se convertendo em matéria escura, fornecendo um alívio para o problema da coincidência. / In the present work the possibility of a dark energy interacting with dark matter has been investigated. We considered a flat Friedmann-Robertson-Walker space-time with two alternative interacting dark energy models. In the first, the interaction term, appearing in the energy conservation equations was introduced by purely phenomenological reasons. In the second, it has been obtained from a given Lagrangian density. In both cases we compared the results with recent observational data and obtained an estimate of the coupling constant, which is nonvanishing by one standard deviation. Moreover, in both cases the sign of the coupling constant is compatible with dark energy decaying into dark matter, providing an alleviation to the coincidence problem.
373

Astrônomos e apóstolos: um estudo da cultura científica jesuítica entre os séculos XVII e XVIII / Astronomers and apostles: a study of Jesuit scientific culture in the 17th and 18th centuries

Silva, Giovana Massaretto da 11 October 2016 (has links)
De meados do século XVI a meados do XVIII, a Companhia de Jesus foi, sob diversos aspectos, a ordem religiosa católica de maior influência no mundo. Seus milhares de membros, espalhados pela maior parte do planeta (junto com as outras forças do colonialismo europeu, ou mesmo antes delas), viam-se e eram vistos como indivíduos e integrantes de uma corporação marcadamente distintos do resto do clero. A identidade jesuítica, constitutiva do elevado grau de autonomia relativa da ordem no campo religioso maior, era forjada, em grande medida, nos processos de formação dos futuros religiosos, que ocorriam em uma notável rede de colégios da Companhia (nos quais também recebiam inúmeros estudantes que não aspiravam ao sacerdócio, mas eram igualmente expostos ao modo de proceder dos jesuítas). Neste trabalho, buscamos indícios do funcionamento específico desse sistema de socialização cultural, no contexto do Colégio Jesuíta de Santo Antão de Lisboa, e, mais particularmente, em sua notória Aula da Esfera. Para tal, analisamos dois cadernos manuscritos que contêm anotações feitas por estudantes das aulas ministradas pelos padres Cristoforo Borri, em 1627, e Inácio Vieira, em 1709. Sustentamos que esses documentos dão sinais da existência de uma matriz cultural que, internalizada, predispunha os jesuítas a realizarem suas escolhas e, mais do que isso, moldava uma forma de pensar e ver o mundo. Nos cadernos, a especificidade jesuítica se torna presente quando se identifica a presença constante de atitudes epistemológicas e técnicas pedagógicas típicas da escolástica, sistema que jamais caiu em descrédito na Companhia, mesmo com os ataques crescentes e irreversíveis que sofreu ao longo do século XVII / From the mid-16th to the mid-18th centuries, the Society of Jesus was, under several perspectives, the most influential Roman Catholic religious order in the world. Its thousands of members, scattered over most of the globe (side by side with other agentes of European colonialism, and at times long before their arrival), saw themselves and were seen by others as individuals and members of a corporation markedly distinct from the rest of the clergy. Jesuit identity, constitutive of the high level of relative autonomy of the order inside the larger religious field, was to a great extent forged in the formative processes of future professed members, which took place in a remarkable network of colleges of the Society of Jesus (colleges that also had a huge number of students not destined to priesthood or religious life, but who were nevertheless equally exposed to the way of proceeding of the order). In this work, we look for signals of the specific workings of this system of cultural socialization, in the context of the Jesuit College of Santo Antão of Lisbon, particularly in its notorious Aula da Esfera (the cosmography and mathematics class). To this end, we analyze two manuscript notebooks containing student notes of the classes given by fathers Critoforo Borri in 1627, and Inácio Vieira in 1709. We sustain that these documents indicate the existence of a cultural matrix that, when internalized, predisposed Jesuits to make their choices and, more than that, shaped a way of thinking and seeing the world. In the notebooks, Jesuit specificity is present when we take notice of the constant presence of epistemological attitudes and pedagogical techniques typical of Scholasticism, a system that never fell off favor in the Society of Jesus even with the mounting, irreversible attacks that Scholasticism suffered during the 17th century
374

A f?rmula do mundo segundo Karl Popper

Pereira, Julio Cesar Rodrigues 24 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 417830.pdf: 966598 bytes, checksum: 1a59cf0bda785b7836baa91d81ef7417 (MD5) Previous issue date: 2009-08-24 / Essa tese pretende defender o seguinte argumento: a filosofia de Popper, devido ao seu interesse primordialmente cosmol?gico, somente pode ser corretamente compreendida enquanto sistema, isto ?, enquanto explica??o global da realidade entendida em seus dois pontos basilares: Metaf?sica e Teoria do Conhecimento. No Cap?tulo I argumentaremos que na base da ci?ncia moderna temos Cop?rnico e Galileu. O primeiro n?o parte de problemas concretos nem de dados observacionais, na linguagem de Popper o heliocentrismo, como qualquer outra teoria cient?fica, ? fruto de uma intui??o criadora; essa intui??o produziu uma teoria que tem sua validade a partir de sua capacidade explicativa, da qual deduzimos certas predi??es pass?veis de teste. Popper percebeu que a relatividade ao derrubar a mec?nica newtoniana, o faz afirmando o ingrediente ontol?gico do realismo, e a tese da verossimilhan?a ainda que sob forma intuitiva. No Cap?tulo II procuraremos argumentar que as respostas modernas Hume e Kant - pressupunham, ainda que por raz?es distintas, o mecanicismo: Hume enquanto fundamento ontol?gico para suas infer?ncias indutivas psicol?gicas, o que, diga-se de passagem, ? insustent?vel, e Kant em seus ju?zos sint?ticos a priori. A resposta do Positivismo L?gico apresentava em sua base graves dificuldades: a id?ia de que o discurso cient?fico seja em si auto-sustent?vel, porque oriundo do m?todo indutivo transformava as leis cient?ficas em: a) enunciados carentes de sentido, pois sua infer?ncia n?o ? logicamente justific?vel; b) regras para a forma??o de enunciados, semelhantes a regras de infer?ncia, o que em nada ajudaria j? que a fundamenta??o das regras de infer?ncia na dedu??o se d? por sua capacidade de transmiss?o de verdade, isto ?, com base nessas regras de infer?ncia nunca teremos premissas verdadeiras e conclus?es falsas, como a indu??o n?o permite isso.... c) instrumentos preditivos, o que suprimiria o aspecto descritivo da ci?ncia. No Cap?tulo III buscamos argumentar que o dedutivismo falibilista, tal como o estamos interpretando, reconhece na refuta??o einsteiniana a afirma??o de um mundo independente, e a id?ia do conhecimento enquanto processo governado por conjecturas e refuta??es. Mediante a constata??o da assimetria existente entre as hip?teses universais intuitivamente criadas e os enunciados b?sicos delas dedut?veis, compreendidos como seus falseadores potenciais, temos um crit?rio de demarca??o entre ci?ncia e n?o-ci?ncia perfeitamente enquadrado na cosmologia preocupa??o central de Popper. No Cap?tulo IV vamos analisar como, a partir dos anos 50 e 60, Hanson, Toulmin, Kuhn, Lakatos e Feyerabend tamb?m criticam a Filosofia da Ci?ncia de inspira??o neopositivista procurando demonstrar que uma an?lise meramente formal, quando estendida ? hist?ria da ci?ncia, se revela insuficiente. Dois s?o os seus pontos b?sicos de ataque: a indu??o e a id?ia de que a ci?ncia repousa sobre uma infal?vel base emp?rica. Em que pese todos constru?rem suas teses a partir da hist?ria da ci?ncia s?o, antes de tudo, fil?sofos, o que nos permite dizer que sua cr?tica a Popper est? centrada basicamente no seguinte ponto: a indissoci?vel imbrica??o teoria-experi?ncia n?o permite uma solu??o racional para o problema da base emp?rica. Procuramos argumentar que, quando admitimos como estamos propondo o reconhecimento da Metaf?sica Realista de base, essas cr?ticas podem ser superadas de maneira relativamente tranq?ila, sem que isso implique em um mergulho em busca de legitima??o na hist?ria da ci?ncia. No Cap?tulo V reconhecemos que, se at? aqui nos foi dado argumentar que o realismo enquanto metaf?sica ? um pressuposto necess?rio da epistemologia de Popper, cabe admitir que essa realidade independente ? dotada de regularidades, tornando necess?rio conciliar Realismo e Indeterminismo, meidiante a no??o de propens?o. Os Tr?s Mundos aqui s?o introduzidos partindo de uma reformula??o da perspectiva evolucionista, que ter? por ponto de partida a id?ia de que todos os organismos est?o permanentemente imersos na resolu??o de problemas, problemas esses que n?o se restringem t?o somente a sobreviv?ncia. Por um processo de ensaio e erro, toda a natureza ? homog?nea, radicando a especificidade humana na capacidade de desenvolvimento de uma linguagem descritiva e argumentativa. A capacidade de produzir a linguagem cria o M 3 e concomitantemente a possibilidade da constitui??o do sujeito humano enquanto Eu consciente.
375

Leptogênese e mecanismo de See-Saw de tipo I na teoria quântica de campos fora do equilíbrio térmico / Leptogenesis and Type I See-Saw Mechanism in the Out-of-equilibrium Quantum Field Theory

Yuber Ferney Perez Gonzalez 04 April 2013 (has links)
Um dos problemas mais importantes que precisa ser resolvido, tanto pela física de partículas como pela cosmologia, é a existência de assimetria bariônica. Entre os cenários mais atrativos para a geração dinâmica da assimetria bariônica (Bariogênese) encontra- se a denominada Leptogênese. Nesse cenário, cria-se uma assimetria leptônica que será convertida em assimetria bariônica por processos não perturbativos mediados por sphalerons. Na realização mais simples da Leptogênese, que será estudada nesta dissertação, neutrinos pesados de mão direita, produzidos termicamente, decaem violando CP, gerando um assimetria leptônica nesses decaimentos. O principal atrativo deste cenário é que conecta duas escalas aparentemente diferentes: a escala da geração de assimetria leptônica e a escala das massas e oscilações dos neutrinos ativos mediante o mecanismo de See-Saw. O estudo usual da Leptogênese utiliza equações de Boltzmann para determinar a evolução temporal da assimetria. Porém, a equação de Boltzmann é uma equação semiclássica, dado que envolve, por um lado, uma função clássica no espaço de fases, a função de distribuição, mas, por outro, os termos de colisão envolvem quantidades obtidas na teoria quântica de campos à temperatura nula. Em particular, a formulação de Boltzmann não permite descrever fenômenos quânticos como oscilações coerentes e efeitos de decoêrencia e interferência. Uma descrição quântica completa da evolução da assimetria leptônica na leptogênese deve, de fato, ser obtida no contexto da teoria quântica de campos fora do equilíbrio térmico. O formalismo de Schwinger-Keldysh permite realizar isso. Nesta dissertação descreveremos a leptogênese no formalismo de Schwinger-Keldysh para o caso em que são adicionados ao espectro de partículas do Modelo Padrão três neutrinos de mão direita, sem fazer qualquer suposição sobre a hierarquia de massas. / One of the most important problems that is needed to solve by the Elementary Particle Physics as well as by the Cosmology is the existence of baryonic asymmetry. Among the most attractive scenarios of dynamic generation of baryonic asymmetry (Baryogenesis) is the so-called Leptogenesis. In that scenario, a leptonic asymmetry is treated in such a way that it will be converted in baryonic asymmetry by non-perturbative processes mediated by sphalerons. In the simplest realization of Leptogenesis, that will be studied in this disertation, heavy right-handed neutrinos, produzed thermally, decay violating CP generating a leptonic asymmetry in these decays. The principal attractive of this scenario is that it connects two apparently different scales, the scale of leptonic asymmetry generation and the scale of masses and oscillations of the active neutrinos through the See-Saw mechanism. The usual study of the leptogenesis uses Boltzmann equations in order to determine the temporal evolution of the asymmetry. However, the Boltzmann equation is a semiclassical equations, since, on one side, it is formulated for a classical function in phases space, the distribution function, but, on the other hand, the collision term involves quantities obtained in the Quantum Field Theory at zero temperature. In particular, Boltzmann formulation does not allow to describe quantum phenomena such coherent oscillations and effects of decoherence and interference. Indeed, a proper quantum description of the evolution of the leptonic asymmetry must be obtained in the context of the Non-Equilibrium Quantum Field Theory. The Schwinger-Keldysh formalism allows to perform this. In this dissertation, leptogenesis is described using the Schwinger-Keldysh formalism for the case in which there are three right-handed neutrinos without a definite mass hierarchy.
376

A harmônica na antiguidade grega / Harmonics in greek antiquity

Gusmão, Cynthia Sampaio de 22 April 2010 (has links)
principais teorias acerca do som musical na Antiguidade grega, entre o final do século VI a.C. e o início do século III a.C. O estudo analisa, em primeiro lugar, as circunstâncias históricas e materiais que propiciaram o desenvolvimento da teoria musical grega, chamada harmônica, e a sua relação com a prática musical do período em questão. A primeira teoria analisada está inserida no contexto da escola pitagórica, em que a cosmologia é o referencial de uma visão de mundo que se expande conectando todas as áreas do pensamento, e um dos pontos de origem é a harmônica matemática. São apresentadas a seguir as demonstrações feitas a partir do cálculo das médias proporcionais e sua relação com o princípio da coesão harmônica da oitava. No segundo capítulo são estudadas as teorias acústicas da Antiguidade, que se originaram das razões pitagóricas e se desenvolveram no âmbito das ciências naturais, aprofundando-se com a filosofia aristotélica. No terceiro capítulo, são analisados os principais pontos de confronto promovidos pela corrente aristoxeniana, que se insere no quadro epistemológico aristotélico, e que foram levantados contra os pitagóricos. Nessa nova forma de pensamento, a harmônica é estudada como uma tékne, que tem uma linguagem especializada particular e um objeto específico, o mélos. Ganha importância especial o conceito de aisthésis e, para colocá-lo em prática, a idéia de dynamis torna-se central. Por fim, é apresentada a persistência da concepção pitagórica nos cálculos dos intervalos musicais a partir da divisão do cânone. / This work presents the central ideas related to two main theories about musical sound in greek Antiquity between the end of VI century and the beginning of III B.C. First, the historical and material contexts that lead to the development of greek musical theory, called Harmonics, are investigated, and its relationship with the musical practice of the period. The first theory analyzed comes from the pythagorean school, in which cosmology is the framework of a world view that expands connecting all areas of thought and one of its departure point is mathematical Harmonics. Afterwards, I discuss the demonstrations that are done from the calculations of proportional medias and their relations with the octave harmonic cohesion principle. In the second chapter, its exposed the acoustic theories of Antiquity which originated from the musical ratios and had developed in the branch of natural sciences, deepening by the Aristotelian Philosophy. In the third chapter, I presented the most important issues concerning the differences between the aristoxenian current, which belongs to the aristotelian epistemological framework, against the pythagoreans. In this new way of thought, Harmonics is studied as a tékne that has a particular range of specialized terms and a specific object, the mélos. The concept of aisthésis assumes relevance and to put it into practice, the idea of dynamis becomes central. At last, the persistency of the pythagorean conception it is presented in the calculations of the musical intervals in the division of the canon.
377

No país dos Cinta Larga: uma etnografia do ritual / In the land of the Cinta Larga: the ethnography of a ritual

Poz Neto, Joao Dal 27 August 1991 (has links)
O foco da dissertação é o ritual no qual os Cinta Larga, povo de língua Tupi-Mondé que habita o noroeste de Mato Grosso e sudeste de Rondônia, dançam, cantam, bebem e, ao fim, sacrificam uma vítima animal. Apresenta-se uma descrição extensa das etapas do ritual, e procura-se decifrar o código simbólico que aciona, recorrendo ao contexto etnográfico, mitológico e escatológico. Para isto, a parte inicial do trabalho traz dados sobre a história e a sociedade Cinta Larga, indicando as principais questões. Este ritual ou festa é o evento social mais significativo nesta sociedade, o único capaz de mobilizar um grande contingente de pessoas e também de recursos. Neste sentido, o ritual revela-se um tema privilegiado para compreender a sociedade Cinta Larga. O método aqui assumido toma o ritual enquanto um instante privilegiado no continuum da vida social, que se distingue pela dramatização de temas e questões fundamentais para a sociedade. Os dados para esta dissertação provêm de inúmeros períodos de campo, distribuídos entre os anos de 1980 e 1988, e pesquisas bibliográficas exaustivas. / This dissertation focuses a great feast celebrated by the Cinta Larga, a Tupi-Mondé people that inhabits the northwestern Mato Grosso and southeastern Rondônia, Brazil. By an extensive description of the ritual steps, whose climax is the sacrifice of an animal victim, the study elucidates the ethnographic context and the symbolic codes to provide a privileged insight of Cinta Larga society.
378

Educação em astronomia sob uma perspectiva humanístico-científica: a compreensão do céu como espelho da evolução cultural / Astronomy education under a humanistic-scientific perspective: the understanding of the sky as a mirror to cultural evolution

Kantor, Carlos Aparecido 09 April 2012 (has links)
A pouca presença da Astronomia na Educação Básica tem a ver com um pragmatismo não estritamente brasileiro nem tão recente. Ela, que era um dos quatro componentes do quadrivium da educação medieval, foi gradualmente banida dos currículos oficiais e, por largo tempo, esteve ausente na educação básica brasileira, exceto pela apresentação de seus aspectos básicos em disciplinas como Geografia e Ciências no Ensino Fundamental. Recentemente, no entanto, as regulamentações oficiais, tanto na esfera federal quanto nas estaduais, indicam que temas de astronomia devem ser contemplados na Educação Básica nacional. Em oposição à falta de material pedagógico adequado para desenvolver esses temas na educação formal, a popularização da Astronomia encontra nos planetários um ambiente rico e promissor. Um olhar mais amplo sobre as relações que povos de todas as épocas tiveram com o céu revela que elas são indissociáveis dos valores e visões de mundo que cada civilização desenvolveu. Conhecer o céu era necessário não só por razões de sobrevivência, para determinar as épocas de chuvas e estiagem com objetivos agrícolas, mas também para identificar nas configurações dos astros respostas para o destino humano. Os mitos de criação do mundo e os astros vistos como deuses foram personagens centrais de muitas culturas e, de inúmeras maneiras, continuam presentes em nossos dias, mais frequentemente por conta de convicções religiosas, mas também pela percepção mítica dos modelos cosmológicos contemporâneos de base científica. A evolução da Astronomia como ciência se deu inicialmente em linha de continuidade com as percepções de regularidade do céu de práticas religiosas e protocientíficas. Quando a Astronomia se apresentou científica, já contava com milênios de observação e na sua evolução, muitas vezes, estiveram presentes aspectos não racionais do ponto de vista científico. No presente trabalho, por meio de pesquisa bibliográfica, buscamos indicar uma linha de ação que auxilie na superação do pragmatismo na educação, utilizando a Astronomia como fio condutor. Baseado nas ideias de Eliade, Cassirer, Jafelice, entre outros, que apontam a forte ligação que o ser humano manteve com o céu durante sua evolução e mantém até hoje, propomos o desenvolvimento de temas de Astronomia na Educação Básica de uma forma centrada nas relações simbólicas que podem ser evocadas quando alguém é exposto a contato mais direto com as coisas do céu, em vez de explorar apenas o conhecimento objetivo e racional. Essa proposta, aliás, tem sido ensaiada com algum sucesso em exemplos relativamente isolados, mas demandaria um desenvolvimento mais amplo, em livros-texto e práticas escolares. Para avançar na direção pretendida, sugerimos a integração entre os recursos dos sistemas formais e não formais de educação, por exemplo, a utilização das sessões dos planetários como estímulo do estudo das Ciências da Natureza em geral e da Astronomia em particular. / The little presence of Astronomy in basic schooling is related to a pragmatic understanding, not so recent and not strictly Brazilian. The subject, one of the four of the quadrivium in medieval education, was gradually banished from official curriculums and, for a long time, has been absent in basic education in Brazil, except for its basic features presented in other subjects such as Geography and Sciences in primary school. Recently, however, the official laws indicate that astronomy themes should be present in national education. In spite of the lack of proper teaching skills and materials, the popularization of Astronomy finds in planetariums a rich and promising environment. A broader look on the relations which people of all ages had with the sky reveals that they cannot be separated of the values and visions of the world developed by every civilization. To understand the sky was necessary, not only for surviving purposes, to determine raining and drying seasons with agricultural purposes, but also to identify in the configuration of constellations answers to human destinies. The myths of world creation as well as constellations seen as gods were central in many cultures and, in many ways, are still present in our days, more frequently due to religious convictions, but even due to the mythical perception of the contemporary scientific cosmological models. The evolution of Astronomy as a science started initially in continuity to perceptions of the regularity of the skies in religious and proto-scientific practices. When Astronomy presented itself as scientific, it had already thousands of years of observation. Its evolution usually presented non rational features as far as science is concerned. In this work, through a bibliographic research, we seek to indicate a line of action using astronomy as a guideline that helps to overcome an extreme pragmatism in education. Based on authors such as Eliade, Cassirer, Jafelice, among others, who point out a strong connection from human being with the sky, during their evolution until today, we propose the development of astronomy themes in school centered in the symbolic relations that can be evoked when someone is exposed to a more direct contact with the skies, instead of exploring just the objective and rational knowledge. This proposal, by the way, has been rehearsed with some success in a sort of isolated examples, but it would demand a broader development, in textbooks and school practices. To reach its goal, we suggest connection of formal and not formal education, such as the access to planetarium sessions as stimulus to the study of the natural sciences in general and astronomy in particular.
379

Aspectos interdisciplinares da teologia da criação desde a relação da exegese de Gn 1,1-2,4a e do princípio cosmológico antrópico / Interdisciplinary aspects of the Theology of Creation as derived from the relationship between the exegesis of Gn 1, 1-2.4a and the Cosmological Anthropic Principle

Padilha, Alyson Augusto 01 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:27:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alyson Augusto Padilha.pdf: 1230159 bytes, checksum: 448a990d58f50433b12d0236c05f14ea (MD5) Previous issue date: 2009-12-01 / This essay is an interdisciplinary reflection of the Theology of Creation. It aims to present a theological analysis of the origin of the universe as well as the prominent part played in it by the intelligent phenomenon, based on the relationship between Cosmology, specifically the Cosmological Anthropic Principle, and the narrative of Creation on as described in Gn1, 1-2.4a. This study is justified by the necessity of bringing the cosmos back to the theological reflection, on the one hand, while, on the other, by the difficulty experienced by Theology as it deals with subjects related to Cosmology, specifically the origin of the universe. The basic hypothesis is the unconditional relationship of interdependency that exists between man and universe. Actually, it is only within the cosmos that the intelligent phenomenon can be fully realized. Therefore, if Theology understands God as the Creator, it follows that Theology has to make clear the proper mechanism that enable it to assert that God is the Creator of the universe. The work adopts the methodological approach of conceptual parallelism, that is, the theological understanding of creation as it is read in the narrative of Gn 1, 1-2.4a, and the one defined by the Cosmological Anthropic intelligent Principle. In the end, the present work leads to the following remarkable conclusions: the impossibility of using the cosmological discoveries and their conceptions to attest the existence of a Creator; the connection between man and universe; the strengthening of a theological view that realizes the intelligent phenomenon not as an efficient cause in the cosmos, but as the originator of a finality to it; a convergence of both theological and cosmological reflections to an ecological ethics as a way to respect the evolutive process of life, and, as a consequence, to care for it / A presente dissertação é uma reflexão interdisciplinar sobre a Teologia da Criação. Seu objetivo é apresentar uma análise teológica sobre a origem do universo e a relevância do fenômeno inteligente no seu interior, a partir da relação entre a Cosmologia, de modo específico, do Princípio Cosmológico Antrópico e a narrativa da criação de Gn 1, 1-2,4a. Sua realização justifica-se pela necessidade de recuperar o cosmo na reflexão teológica, bem como, pela dificuldade que a Teologia encontra para lidar com temas oriundos da Cosmologia, especificamente sobre a origem do universo. A hipótese básica é a relação incondicional de interdependência que o homem possui com o universo. Somente no interior do cosmo é possível pensar a importância do fenômeno inteligente humano. Ora, se a Teologia compreende que Deus é o criador, ela necessita explicitar as mediações adequadas para afirmar como Deus é o criador do universo. No presente trabalho recorreu-se ao expediente metodológico do confronto conceitual, entre a concepção teológica da criação expressa na narrativa de Gn 1,1-2,4a e aquela expressa pela formulação do Princípio Cosmológico Antrópico. Como resultado obtido, destaca-se: a impossibilidade da utilização das descobertas cosmológicas e de suas concepções, para comprovar a existência de um ser criador; a conexão do homem com o universo; o fortalecimento de uma visão teológica que sustenta que o fenômeno inteligente não é uma causalidade eficiente no cosmo, mas que gesta uma causa final para o mesmo; a convergência das reflexões teológicas e cosmológicas para uma ética ecológica, como forma de respeito e cuidado para com o processo evolutivo da vida
380

Cosmologia e astrologia na obra Astronomica de Marcus Manilius

Ferroni, Angélica Paulillo 23 April 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T14:16:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Angelica P Ferroni.pdf: 540956 bytes, checksum: 16d222b25b38e5831bab92e20047caef (MD5) Previous issue date: 2007-04-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In the first century a.D., the astrological understanding of the world offered an ontological basis from which the natural and social phenomena were understood. Regarded as truth in Rome and the hellenistic world, astrology acquired a scientific status, mainly due to its association with the Roman empire and to its use by the emperors, as a way of validating their own political position. The purpose of this dissertation is to analyze the cosmology and the astrological understanding of the universe present in the treatise Astronomica, by Marcus Manilius, a roman astrological poem written in the first century of a.D., a time when the roman Empire had already been consolidated and astrology was gaining more and more power as a form of knowledge. The emperors had chosen astrology to validate their political positions, due to the previous introduction of astrology in the roman culture. So, at first, this dissertation discusses how the astrological knowledge was incorporated by the roman culture and which elements contributed to establish its role in the establishment of the Empire constitution, considering the Stoic philosophy and the Greek literary model as the main elements. At a second moment, this dissertation analyzes the comprehension of the world presented in Astronomica, by identifying characteristics of stoic thinking related to it. Finally, this research discusses the relation between the astrological poem and elements of the context in which it was written / No século I d.C. a compreensão astrológica do mundo oferecia uma base ontológica a partir da qual os fenômenos eram entendidos. Considerada como verdade em Roma e no mundo helenístico, a astrologia adquiriu status de ciência devido, em parte, à sua associação com o Império romano e ao uso que os imperadores dela fizeram para validar sua posição política. O propósito desta dissertação é analisar a cosmologia e a compreensão astrológica do mundo presentes na obra Astronomica, de Marcus Manilius, um poema astrológico romano escrito no século I d.C., momento em que o Império romano já havia se consolidado e em que a astrologia ganhava cada vez mais força enquanto um saber. Se os imperadores elegeram a astrologia para validar sua posição política, foi porque ela já havia se introduzido na cultura romana. Assim, a primeira parte deste trabalho discute como o saber astrológico foi incorporado pela cultura romana, e quais os possíveis elementos que contribuíram para que ele ocupasse o lugar que ocupou com a constituição do Império, identificando a filosofia estóica e os modelos literários gregos entre os principais. A segunda parte analisa a compreensão de mundo presente na obra Astronomica, identificando os traços do pensamento estóico a ela relacionados e, por fim, discute a relação entre esse poema astrológico e elementos do contexto em que ele foi escrito

Page generated in 0.1934 seconds