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Repercussões agudas da ventilação não invasiva sobre o fluxo sanguíneo cerebral e a função cognitiva de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e indivíduos sadios / Acute effects of noninvasive ventilation on cerebral blood flow and cognitive function in patients with chronic obstructive pulmonary disease and healthy individuals

Almeida, Mirizana Alves de January 2011 (has links)
ALMEIDA, Mirizana Alves de. Repercussões agudas da ventilação não invasiva sobre o fluxo sanguíneo cerebral e a função cognitiva de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e indivíduos sadios. 2011. 150 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-04-22T15:21:20Z No. of bitstreams: 1 2011_tese_maalmeida.pdf: 1495643 bytes, checksum: a5efb07c045c885b2e278388631ce6f4 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-04-22T15:22:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_tese_maalmeida.pdf: 1495643 bytes, checksum: a5efb07c045c885b2e278388631ce6f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-22T15:22:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_tese_maalmeida.pdf: 1495643 bytes, checksum: a5efb07c045c885b2e278388631ce6f4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is an important public health problem worldwide. In addition to the involvement of the respiratory system extrapulmonary organs may be affected. Little attention has been given to the neurocognitive impairment and to the cardiovascular co-morbidities in this disease. Noninvasive ventilation (NIV) is the first choice ventilatory support in the exacerbation of COPD but controversial results have been shown in stable disease. Considering the short-term physiological cardiopulmonary effects of NIV application it is likely that it may cause acute effects on the cerebral blood flow (CBF) and maybe on the cognitive function. Objective: To analyze the acute effects of NIV breathing on the CBF and on the cognitive function of COPD patients and healthy subjects. Methods: This is an experimental and quantitative study in patients with stable moderate to severe COPD and in healthy volunteers, aged 40 to 80 years-old. We used transcranial doppler to monitor the mean velocity of CBF (MCBFV) at the middle cerebral artery. The experimental protocol involved the administration of NIV (Bilevel= 14 / 4 cmH2O) for 1 hour. The MCBFV and cardiopulmonary variables were collected immediately before NIV, 5, 30 minutes and 1 hour during NIV breathing and 5 and 30 minutes after its removal. The partial pressures of arterial blood gases, PETCO2, alveolar dead space, respiratory rate (RR), tidal volume (TV), minute ventilation (VE), SpO2, heart rate (HR), mean systemic arterial pressure (MAP), arterial pH were measured. Cognitive function was assessed through a battery of tests (Digit Span, Codes, Visual Span, Trails A and B and Stroop Test). The cognitive tests were applied at least 15 days before the experiment and after 5 minutes of NIV withdrawal. The analysis for longitudinal data was done by means of a regression model with random effects and the Wilcoxon tests if appropriate. Results: We studied nine COPD patients (3 women and 6 men) and 12 healthy subjects (9 women and 3 men). NIV breathing resulted in significant reduction of the MCBFV (p = 0.014) with no significant differences between groups, returning to baseline after NIV removal. The NIV in two groups led to rapid decrease of the PETCO2, RR, HR with concomitant increases of the TV and VE. The PaO2 and MAP showed no influence of the NIV in both groups. The PaCO2 and the pH did not vary in the COPD patients, an effect associated to a higher alveolar dead space during NIV. In the healthy volunteers the PaCO2 was lowered and the arterial pH increased significantly. The application of NIV improved the cognitive performance in the healthy group on the trial B test (p = 0.020) and in the phase three of the Stroop test (0.033). No effects of NIV were noted in the cognitive tests performance of the COPD patients. Conclusion: The application of bilevel NIV for 1 hour reduced MCBFV in healthy subjects and in patients with COPD, this effect being reversible after NIV withdrawal. Only in healthy individuals these effects were in parallel with changes in the PaCO2. It is likely that additional mechanisms beyond PaCO2 reduction are involved in the reduction of MCBFV during NIV breathing in COPD patients. There was a slight improvement in the cognitive function in healthy volunteers just after NIV application, while any effect was noted on this aspect in patients with COPD. / A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é um importante problema de saúde pública mundial. Além do envolvimento respiratório ela promove alterações extrapulmonares, inclusive com comprometimentos neurocognitivos e cardiovasculares. A ventilação não invasiva (VNI) é o suporte ventilatório de primeira escolha na exacerbação da DPOC com hipercapnia e acidose persistente, com resultados controversos na doença estável. Considerando-se os efeitos cardiorrespiratórios da aplicação da VNI é provável que cause repercussões agudas sobre o fluxo sanguíneo cerebral (FSC) eventualmente influenciando a função cognitiva. Objetivo: Analisar as repercussões agudas da administração da VNI sobre o FSC e a função cognitiva em pacientes com DPOC e em indivíduos sadios. Metodologia: Estudo experimental e quantitativo em pacientes com DPOC moderada a grave estáveis e voluntários sadios, na faixa etária de 40 a 80 anos. Utilizou-se o doppler transcraniano para monitorar a velocidade média do FSC (VMFSC) na artéria cerebral média. Foram medidas as pressões parciais dos gases respiratórios (PaO2, PaCO2, PETCO2), pH e saturação de oxigênio arterial e variáveis cardiorrespiratórias (f, VC, VE, Espaço Morto Alveolar EMA, SpO2, FC e PAM). As funções cognitivas foram avaliadas através de uma bateria de testes (Span Dígitos, Códigos, Span Visual, Trilhas A e B e Teste de Stroop). O protocolo experimental envolveu a administração de VNI (Bilevel=14/4 cmH2O) por 1 hora. A variáveis foram coletadas antes da VNI, com 5, 30 e 60 minutos de VNI e 5 e 30 minutos depois da sua retirada. Os testes cognitivos foram aplicados pelo menos 15 dias antes do experimento e 5 minutos após a retirada da VNI. Foi empregada a análise de dados longitudinais através de um modelo de regressão com efeitos randômicos e testes de Wilcoxon conforme apropriado. Resultados: Foram estudados 9 portadores de DPOC (3 mulheres e 6 homens) e 12 sadios (9 mulheres e 3 homens). A administração da VNI resultou em redução significante (p=0,014) da VMFSC logo aos 5 minutos sem diferença significante entre os grupos, com retorno aos valores basais após a sua retirada. A VNI nos dois grupos provocou diminuição na PETCO2, f e FC; com concomitante aumento do VC e do VE. A PaO2 e a PAM permaneceram estáveis, em ambos os grupos. A PaCO2 e o pH no grupo DPOC não variaram e no grupo sadio a PaCO2 diminuiu e o pH aumentou. A SpO2 no grupo DPOC diminuiu e no grupo sadio aumentou. A administração de VNI por 1h parece ter influenciado o desempenho cognitivo do grupo sadio com melhora estatisticamente significante (p=0,020) no teste trilhas B e diminuição do número de erros no teste de Stroop, fase três (p=0,033). No grupo DPOC a VNI não promoveu impacto significante no desempenho dos pacientes. Conclusão: A administração Bilevel por 1 hora promoveu redução aguda da VMFSC e a sua retirada permitiu retorno aos valores basais, em indivíduos sadios e em pacientes com DPOC estáveis e não hipercápnicos. A redução da VMFSC ocorreu em paralelo à diminuição da PaCO2 somente no grupo sadio. É provável que mecanismos adicionais além da redução de PaCO2 estejam envolvidos na diminuição da VMFSC durante a aplicação da VNI em pacientes com DPOC. A função cognitiva de indivíduos sadios parece ser modestamente influenciada pela aplicação aguda da VNI enquanto nos pacientes com DPOC nenhum impacto significativo foi observado.
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Estudo comparativo da qualidade do sono, sonolência diurna, dispneia e fadiga em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica com e sem apneia obstrutiva do sono

Oliveira, Cristiane Baima Taleires January 2014 (has links)
OLIVEIRA, Cristiane Baima Taleires. Estudo comparativo da qualidade do sono, sonolência diurna, dispneia e fadiga em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica com e sem apneia obstrutiva do sono. 2014. 77 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-04-29T12:59:36Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_cbtoliveira.pdf: 691381 bytes, checksum: cffc338872779459edd5526d83a0f4b9 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-04-29T13:02:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_cbtoliveira.pdf: 691381 bytes, checksum: cffc338872779459edd5526d83a0f4b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-29T13:02:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_cbtoliveira.pdf: 691381 bytes, checksum: cffc338872779459edd5526d83a0f4b9 (MD5) Previous issue date: 2014 / A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição frequente no adulto, definida por obstrução crônica ao fluxo aéreo, não totalmente reversível, e ocorre secundariamente a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas e gases tóxicos, os quais são oriundos primariamente do tabagismo. Além dos sintomas pulmonares, a DPOC pode acompanhar-se de significativas manifestações sistêmicas, dentre as quais se destacam as alterações do sono, aspecto importante, porém frequentemente negligenciado, tanto na prática clínica quanto em estudos do impacto da doença sobre a qualidade de vida desses pacientes. A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), caracteriza-se por pausas respiratórias repetitivas e é secundária ao colapso completo da via aérea superior durante o sono. Sua prevalência também é elevada, de modo que as duas condições clínicas, tanto a DPOC como a SAOS, podem acometer de forma simultânea e comprometer grande número de indivíduos. A combinação dos dois processos mórbidos, comumente denominada síndrome mista, apresenta importantes implicações diagnósticas, terapêuticas e prognósticas, que ainda não foram suficientemente investigadas. Com o objetivo de avaliar, de forma comparativa, a qualidade do sono, sonolência diurna e fadiga em pacientes com DPOC com e sem apneia obstrutiva do sono foram estudados consecutivamente 39 pacientes (27 homens; entre 53 e 81 anos com idade média+DP = 67,9±7, 24 anos; IMC entre 18,83 e 41,41 igual a (26,3±4,97 Kg/m².) com diagnóstico prévio de DPOC, clinicamente estáveis, regularmente acompanhados em hospital terciário da rede pública de saúde de Fortaleza. Todos os participantes realizaram estudo de sono tipo III (Stardust®, Respironics Inc., USA), que é um exame multiparametrico realizado em domicílio composto por quatro canais: fluxo aéreo oronasal, movimento respiratório, registro de frequência cardíaca e saturação da oxihemoglobina. Os indivíduos que apresentaram índice de apneia e hipopneia (IAH) > 15 foram classificados como portadores de apneia. A função pulmonar foi avaliada por espirometria; a capacidade funcional respiratória mensurada pelo teste da caminhada de 6 minutos (TC6M); o grau de dispneia pela escala do Medical Research Council (MRC); a qualidade de vida, pelo Saint George’s Respiratory Questionnaire (SGRQ); a qualidade de sono, pelo Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP); o grau de sonolência diurna, pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE); a fadiga, pela Escala de Gravidade de Fadiga (EGF) e os sintomas depressivos pelo Inventário de Depressão de Beck (IDB). Má qualidade do sono (IQSP>5) foi observada em 29 (74,4%); sonolência excessiva diurna (ESE > 10) em 24(61,5%) e fadiga (EGF > 28) em 28 (71,8%). Sintomas depressivos foram observados em 20 (51,3%) pacientes; Dos 17 (43,6%) pacientes que apresentaram síndrome das pernas inquietas (SPI),11 (28,2%) foram moderados e 4 (10,3%) grave. O grupo com síndrome mista apresentou IMC, perimetria cervical e circunferência abdominal mais elevados, pior qualidade do sono e mais sonolência excessiva diurna e fadiga. Em conclusão nossos resultados indicam que a alta frequência de sono de má qualidade e sonolência diurna nos pacientes com DPOC indicam a importância da identificação da SAOS para o tratamento da DPOC de forma a permitir uma abordagem mais adequada e eficiente dos portadores da síndrome mista.
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Perfil clínico dos pacientes com LLC-B do Ambulatório do Hospital Universitário Walter Cantídio/Hemoce : corelação com marcadores biológicos de prognóstico / Clinical profile of patients with B-cell chronic lymphocytic leukemia at the Clinic Hospital Walter Cantídio / Hemoce : corelation with biological markers prognosis

Machado, Rosângela Pinheiro Gonçalves January 2009 (has links)
MACHADO, Rosângela Pinheiro Gonçalves. Perfil clínico dos pacientes com LLC do ambulatório do HUWC/HEMOCE : correlação com marcadores biológicos de prognóstico. 2009. 98 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-02T12:51:43Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_rpgmachado.pdf: 1773194 bytes, checksum: 675138583153cb1dc3b08c327efbb714 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-02T16:26:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_rpgmachado.pdf: 1773194 bytes, checksum: 675138583153cb1dc3b08c327efbb714 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-02T16:26:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_rpgmachado.pdf: 1773194 bytes, checksum: 675138583153cb1dc3b08c327efbb714 (MD5) Previous issue date: 2009 / Introduction: Chronic lymphocytic leukemia (CLL) is a neoplasm characterized by clonal proliferation of lymphocytes of mature appearance. Clinically and prognostic heterogeneous. Rai and Binet established clinical prognostic systems that classify LLC in low, intermediate and high risk. Soon, the biological markers of prognosis that increased the predictive power of the LLC. Objective: To characterize the clinical and biological markers of pognóstico of patients with CLL the outpatient department of a university hospital (HUWC) / Center for Hematology and Hemotherapy Ceará / HEMOCE). Methodology: This is a retrospective, cross-sectional and observational 43 patients LLC, recruited so randomisation, from August 2007 to June 2009. We collected patient data from medical records, interview and three samples with 5.0 ml of peripheral venous blood in ethylenediaminetetraacetic acid (EDTA) for blood, for automated methodology CellDyn ® equipment, model 3500, measurement of ß2-microglobulin (ß2 - M) serum by automated quantitative test on the device MINI-VIDAS (BioMérieux ®) and immunophenotyping on flow cytometry Beckman Coulter ® EPICS XL-MCL (Coulter). Then collect the puncture of bone marrow aspirate and bone marrow examination for 4 to 5 ml in 2 ml of heparin for cytogenetic evaluation by Banda - G. Data analysis was performed using the statistical programs Biostat 4.0 and GraphPad Prism (version 5.00), the Phi coefficient test and the test coefficient Contingency C. The Fisher and chi-square test with significance level α = 5%. Kaplan-Meier survival function and log rank test. The results were generated using the free software R, version 2.7. Results: The patients (74.42%) were aged over 60 years, 58.14% 41.86% men and women, the majority (32.56%) worked in agriculture; brown (74.42%), coming the capital (53.49%), family history of unknown LLC (46.51%), symptomatic at diagnosis (53.49%), with comorbidity (arterial hypertension and Diabetes Mellitus) (51.16%), stage 0 ( 34.89%), I and II (51.16%), III and IV (13.95%) Rai, A (44.19%), B (44.19%) and C (11.62%) of Binet, lymphocyte doubling time (SRT) absent (81.40%), bone marrow biopsy with non-diffuse pattern (57.14%), lactate dehydrogenase (LDH) normal (83.72%), valued at diagnosis. The tests obtained during the course of the patients showed an immunophenotypic profile of classic B-CLL with expression of CD5 +, CD19 +, CD23 + surface immunoglobulin and low-expression, most with Zap-70 negative (77.50%); expression CD38 negative (73.81%), beta-2 microglobulin increased (55.81%), normal karyotype (44.4%) and genetic alterations in 11, 11% by classical cytogenetics. Survival curves of patients with Zap-70 negative and CD38 showed longer survival free of treatment. Conclusion: The patients studied were elderly, to encourage improve with late diagnosis due to the socioeconomic context, LLC indolent presented by classical staging criteria (Rai, Binet, TDL, standard bone marrow histology, LDH) and biological (the expression of Zap -70 and CD38), except for beta-2 microglobulin, but without statistical significance. Those with Zap-70 and CD38 negative had higher survival free of treatment. Male patients showed progress and prognosis similar to female. The prevalent treatment was associated with chlorambucil prednisone and did not lead patients to clinical remission or hematologic. The prognostic markers of the correlation tended to identify patients within the subgroups of risk. / Introdução: A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) é uma neoplasia caracterizada pela proliferação clonal de linfócitos de aspecto maduro. Apresenta curso clínico e prognóstico heterogêneo. Rai e Binet criaram sistemas de prognósticos clínicos que classificam a LLC em baixo, intermediário e alto risco. Surgiram os marcadores biológicos de prognóstico que aumentaram o poder preditivo na LLC. Objetivo:Caracterizar os marcadores clínicos e biológicos de pognóstico dos pacientes com LLC do ambulatório do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)/Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará/HEMOCE. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal e observacional com 43 pacientes portadores de LLC, recrutados de forma randomisada, no período de agosto de 2007 a Junho de 2009. Foram coletados dos pacientes dados nos prontuários, entrevista e três amostras com 5,0 ml de sangue venoso periférico em ácido etilenodiaminotetraacético (EDTA) para o hemograma, por metodologia automatizada no equipamento CellDyn®, modelo 3.500; dosagem da ß2-microglobulina (ß2-M) sérica pelo teste quantitativo automatizado no aparelho MINI- VIDAS (BioMérieux®) e imunofenotipagem em citômetro de fluxo Beckman Coulter® EPICS XL-MCL (Coulter). Em seguida, foi coletado pela punção da medula óssea o aspirado para o mielograma e 4 a 5 ml, em 2 ml de heparina, para a avaliação citogenética por banda–G. A análise dos dados foi realizada utilizando os programas estatísticos Biostat 4.0 e GraphPad Prism (versão 5.0), o teste Coeficiente de Phi e o teste Coeficiente de Contingencia C. Os testes de Fisher e Qui-quadrado com índice de significância α = 5%. Kaplan-Meier para função de sobrevivência e o teste log rank. Os resultados foram gerados usando o software livre R, versão 2.7. Resultados: Os pacientes (74,42%) tinham idade acima de 60 anos; 58,14% homens e 41,86% mulheres; a maioria (32,56%) trabalhava na agricultura; pardos (74,42%), procedentes da capital (53,49%); história familiar de LLC desconhecida (46,51%); sintomáticos ao diagnóstico (53,49%); com comorbidades (hipertenção arterial e Diabetes Melitus) (51,16%); estágio 0 (34,89%), I e II (51,16%), III e IV (13,95%) de Rai; A (44,19%), B (44,19%) e C (11,62%) de Binet ; tempo de duplicação linfocitára (TDL) ausente (81,40%); biópsia da medula óssea com padrão não difuso (57,14%); a desidrogenase láctica (LDH) normal (83,72%), avaliados ao diagnóstico. Os exames obtidos durante a evolução dos pacientes revelaram um perfil imunofenotípico clássico de LLC- B, com expressão de CD5+, CD19+, CD23+ e imunoglobulina de superfície de baixa expressão; a maioria com Zap-70 negativa (77,50%); expressão de CD38 negativa (73,81%); ß2-M aumentada (55,81%); cariótipo normal (44,4%) e alterações genéticas em 11, 11% pela citogenética clássica. As curvas de sobrevidas dos pacientes com Zap-70 e CD38 negativos apresentaram maior tempo de sobrevida livre de tratamento. Conclusão:Os pacientes avaliados eram idosos, com tendêndia ao diagnostico tardio decorrente do contexto socioeconômico; apresentaram LLC indolente, pelos critérios de estadiamentos clássicos (Rai, Binet, TDL, padrão da histologia da medula óssea, LDH) e biológicos (as expressões da Zap-70 e CD38), exceção à ß2-M, porém, sem significância. Aqueles com Zap-70 e CD38 negativos apresentaram maior sobrevida livre de tratamento. Pacientes do sexo masculino apresentaram evolução e prognóstico semelhantes ao feminino. O tratamento prevalente foi clorambucil associado à prednisona e não levou os pacientes à remissão clínica ou hematológica. Os marcadores de prognósticos tenderam à correlação na identificação dos pacientes dentro dos subgrupos de riscos.
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Perfil de autoanticorpos em pacientes com hepatite c e a influência do tratamento com interferon-alfa e ribavirina / Autoantibodies profile in patients with chronic hepatitis C and the influence of Interferon-alfa plus Ribavirin

Vilar, Janaina Leitão January 2006 (has links)
VILAR, Janaina Leitão. Perfil de autoanticorpos em pacientes com hepatite C e A influência do tratamento com interferon - alfa e ribavirina. 2006. 100 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-05T11:49:29Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_jlvilar.pdf: 2087273 bytes, checksum: 21448d1d1283308193b7ad90d0504a0e (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-02T16:24:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_jlvilar.pdf: 2087273 bytes, checksum: 21448d1d1283308193b7ad90d0504a0e (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-02T16:24:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_dis_jlvilar.pdf: 2087273 bytes, checksum: 21448d1d1283308193b7ad90d0504a0e (MD5) Previous issue date: 2006 / Chronic hepatitis C has been associated with non-organ-specific autoantibodies (NOSA) production. Despite of increasing number of researches about this subject, there is no agreement among the authors of which autoantibodies are produced during combinated therapy of interferon and ribavirin or the clinical relevance of NOSA in patient’s organism. Our aim was to evaluate the profile of NOSA in patients with chronic hepatitis C who attended to Walter Cantídio Hospital (HUWC) and received combinated antiviral therapy (interferon-ribavirin). A total of 34 patients with hepatitis C were studied. Anti-nuclear antibody (ANA), anti-smooth muscle antibody (SMA), anti-liver/kidney microsomal antibody type 1 (LKM-1) and anti-mitochondrial antibody (AMA) were detected by indirect immunofluorescence. The presence of NOSA was related to clinical and epidemiological variables and to the outcome of antiviral combination therapy with interferon-alfa and ribavirin. Patients were classified as nonresponders, relapsers or long-term responders depending on the outcome of treatment. In our study, before therapy, 23 patients were NOSA positive (SMA was detected in 6 patients, SMA and AMA in 10 and SMA, AMA and ANA in 7). On the 24th week of treatment, 24 patientes were NOSA positive (SMA was detected in 4 patients, SMA and AMA in 10, ANA and SMA in 1, ANA and AMA in 1 and SMA, AMA and ANA in 8). NOSA behavior did not show significant variation during treatment. The overall rate of long-term response was 26,5% (9/34). Long-term response occurred in 17,4% (4/23) of NOSA positive patients and 45,5% (5/11) of NOSA negative patients. Positivity of autoantibodies was not associated with gender, age, viral genotype or aminotransferase levels. In conclusion, ANA was the only NOSA associated with treatment outcome. The absence of NOSA might indicate a significantly higher chance for viral clearance in response to combination therapy for chronic hepatitis C infection. / A hepatite crônica pelo vírus C tem sido associada à produção de autoanticorpos não-órgão específicos (NOSA). Apesar do aumento do número de pesquisas nessa área, ainda não existe um consenso entre quais autoanticorpos têm seus níveis elevados devido ao tratamento combinado de interferon e ribavirina, nem sua influência no desfecho do mesmo ou a relevância clínica da presença desses autoanticorpos no organismo do pacientes. O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil de NOSA em pacientes com hepatite C crônica atendidos no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e submetidos à terapia combinada de interferon-alfa e ribavirina. Para isso, um total de 34 pacientes com hepatite C foram estudados. Os anticorpos anti-nuclear (FAN), anti-músculo liso (SMA), anti-microssomal de fígado e rim do tipo 1 (LKM-1) e anti-mitocôndria (AMA) foram detectados através de imunofluorescência indireta. A presença de NOSA foi relacionada a variáveis clínicas e epidemiológicas e à resposta ao tratamento. Os pacientes foram classificados, em relação à resposta ao tratamento, como não respondedores, recidivantes ou respondedores (resposta virológica sustentada). Em nosso estudo, 23 pacientes foram NOSA reagentes (SMA foi detectado em 6 pacientes, SMA e AMA em 10 e SMA, AMA e FAN em 7). Na 24ª semana de tratamento, 24 pacientes foram NOSA reagentes (SMA foi detectado em 4 pacientes, SMA e AMA em 10, FAN e SMA em 1, FAN e AMA em 1 e SMA, AMA e FAN em 8). A variação dos títulos dos autoanticorpos durante o tratamento não foi significativa. O percentual total de respondedores foi de 26,5% (9/34). A resposta virológica sustentada foi obtida por 17,4% (4/23) dos pacientes NOSA reagentes e 45,5% (5/11) dos pacientes não reagentes para NOSA. A presença de autoanticorpos não foi associada a gênero, idade, genótipo viral ou níveis de transaminases. Conclui-se que o FAN foi o único NOSA significativamente associado à resposta à terapia. A ausência de NOSA indica uma tendência à resposta virológica sustentada no tratamento da hepatite C crônica.
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Contribuição das espécies reativas de oxigênio na atividade anti-leucêmica da cordiaquinona J / Reactive oxygene species contribuition to the antileukemic activity of cordiaquinone J

Marinho Filho, José Delano Barreto January 2009 (has links)
MARINHO FILHO, José Delano Barreto. Contribuição das espécies reativas de oxigênio na atividade anti-leucêmica da cordiaquinona J. 2009. 110 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-04-11T15:48:27Z No. of bitstreams: 1 2009_disjdbmfilho.pdf: 6698247 bytes, checksum: 498178884054e9fdc1e85785288c6b4f (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-04-11T16:12:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_disjdbmfilho.pdf: 6698247 bytes, checksum: 498178884054e9fdc1e85785288c6b4f (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-11T16:12:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_disjdbmfilho.pdf: 6698247 bytes, checksum: 498178884054e9fdc1e85785288c6b4f (MD5) Previous issue date: 2009 / Cordiaquinone J is a 1,4-naphthoquinone isolated from the roots of C. leucocephala, with antifungal and larvicidal activities. Nonetheless the cytotoxic effects of cordiaquinone J have never being explored. In the present study, it was investigated the effect of cordiaquinone J on tumor cells viability, showing IC50 values in the range of 2.7 to 6.6 μM in HL-60 and SF-295, respectively. Studies performed in HL-60 leukemia cells indicated that cordiaquinone J (1.5 and 3 μM) reduced cell viability and BrdU incorporation after 24 hours of incubation. Cordiaquinone J showed rapid induction of apoptosis, as indicated by phosphatidylserine externalization, caspase activation, DNA fragmentation and morphologic changes and, rapid induction of necrosis, as indicated by the loss of membrane integrity and morphologic changes. Cordiaquinone J altered the redox potential of tumor cells by inducing generation of reactive oxygen species (ROS) and loss of mitochondrial membrane potential as initial events. The pretreatment of the cells with N-acetyl-L-cysteine (NAC) abolished most of the observed effects related to cordiaquinone J treatment, including those related to apoptosis and necrosis induction. Thus, present results highlight the antitumor potential of cordiaquinona J. / Cordiaquinona J é uma 1,4-naftoquinona isolada das raízes de Cordia leucocephala, que apresenta atividade antifúngica e larvicida. No entanto, não há relatos quanto a sua atividade citotóxica. No presente estudo, foi investigado os efeitos citotóxicos da cordiaquinona J sobre a viabilidade de células tumorais, cujo valores de CI50 variaram de 2,7 a 6,6 μM em células de HL-60 e SF-295 respectivamente. Estudos realizados em células leucêmicas de HL-60 indicaram que a cordiaquinona J (1,5 e 3,0 μM) reduziu a viabilidade celular e a incorporação do BrdU após 24 horas de incubação. Além disso, a cordiaquinona J mostrou rápida indução de apoptose, como indicado pela externalização da fosfatidilserina, ativação de caspases, fragmentação do DNA e mudanças morfológicas, além de uma rápida indução de necrose, como indicado pela perda da integridade de membrana e mudanças morfológicas. Cordiaquinona J altera o potencial redox de células tumorais por induzir geração de espécies reativas de oxigênio e perda do potencial da membrana mitocondrial como eventos iniciais. Além disso, o pré-tratamento das células com N-acetil-L-cisteína (NAC) aboliu a maioria dos efeitos observados relacionados ao tratamento com a cordiaquinona J, incluindo os efeitos relacionados a indução de apoptose e de necrose, sugerindo que a citotoxidade dessa molécula está relacionada a geração de EROs. Assim, o presente estudo ressalta o potencial antitumoral da Cordiaquinona J.
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Caracterização das respostas cardiovasculares à indução do metaboreflexo muscular periférico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, e insuficiência cardíaca coexistente, comparado com doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência cardíaca isolada

Santos, Mariah Castilho dos January 2015 (has links)
Introdução: A hiperestimulação simpática acontece frequentemente nas condições isoladas da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e insuficiência cardíaca (IC), porém pode estar presente em pacientes com sobreposição da DPOC-IC, alterando o controle do fluxo sanguíneo. Esse controle tem sido avaliado através da indução do metaboreflexo muscular esquelético (MME) provocado pelo teste de reflexo pressórico. Em nosso estudo, testamos a hipótese de que a presença da resposta exacerbada da atividade simpática encontrada isoladamente na DPOC e IC, pode atenuar a resposta do MME em pacientes com DPOC-IC coexistente. Métodos: Dezenove pacientes com DPOC (VEF1 = 40,01 ± 3,11% do prev), 10 pacientes com IC (FEVE = 30,90 ± 2,85%), 11 pacientes com DPOC-IC (VEF1 = 47,24 ± 4,40% do prev, e FEVE = 38,20 ± 2,90 %), e 11 indivíduos controles pareados por idade participaram do estudo. A resposta da pressão inspiratória máxima (PImax), capacidade funcional avaliado através do consumo de oxigênio no pico do exercício ( O2pico), exacerbações, drogas, frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), fluxo sanguíneo periférico (FSP), e respostas da resistência vascular periférica (RVP) foram avaliados durante a técnica de indução do MME. Resultados: Pacientes com DPOC-IC apresentaram uma menor PImax e O2pico comparados aos controles (p<0,05). A PAM foi significamente maior na IC em comparação com DPOC e DPOC-IC durante o exercício. Aumento na RVP e decréscimo no FSP induzidos pelo metaboreflexo muscular foram significamente menores em pacientes com DPOC e DPOC-IC, e maior em pacientes com IC (p<0,05). Considerando todos os sujeitos, houve correlação do O2pico com a diferença de a área sob a curva de RVP, VEF1, PImax, e CI / CPT (p <0,001). Conclusão: Este é o primeiro estudo a sugerir que pacientes com sobreposição de DPOC-IC apresentam diminuição na resposta da resistência vascular periférica ao exercício de preensão manual e ativação do metaboreflexo muscular esquelético quando comparados a pacientes com DPOC e IC isolada. Portanto esses achados indicam uma atenuação da atividade do metaboreflexo muscular em pacientes com sobreposição de DPOC-IC.
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Dor compartilhada é dor diminuída : autobiografia e formação identitária em blogs de pessoas em condição de doença

Silveira, Bruna Rocha January 2016 (has links)
Atualmente somos educados para termos saúde. Não há quem nos ensine a conviver com uma doença. Numa sociedade que, com seus avanços tecnológicos e biomédicos se acredita poder controlar tudo e que há uma cura para todo o mal, ter de aprender a viver e conviver com a dor e a doença é um grande desafio. Nessa tese, analiso blogs de pessoas que vivem em condição crônica de doença como uma forma de educação para a doença. Vejo esse espaço de comunicação, educação e partilha também como um construtor identitário a partir da narrativa autobiográfica. Realizando esse estudo, a partir dos Estudos Culturais em educação e comunicação, construo, primeiramente uma revisão bibliográfica sobre os principais temas concernentes à pesquisa: saúde, doença, identidade, narrativa autobiográfica e internet. Após, realizo uma análise, a partir de um ponto de vista netnográfico, de cinco blogs brasileiros de pessoas em situação crônica de doença (artrite reumatoide, lúpus, espondilite anquilosante, diabetes e doença de fabry). Os blogs se apresentam não apenas como espaço para a escrita da experiência pessoal, mas como um lugar político e de resistência, não só de posicionamento dos blogueiros que os escrevem mas como um modelo de conduta para seus leitores. / Nowadays we are educated to have health. No one teaches us to live with a disease. In a society that, with its technological and biomedical advances we believe to control everything and that there is a cure for all evil, have to learn to live and live with the pain and illness is a big challenge. In this thesis I analyze blogs of people living in chronic disease condition as a form of education for the illness. I see this space of communication, education and sharing as well as an identity builder from the autobiographical narrative. Realizing this study from the Cultural Studies in Education and Communication, I construct, first a literature review on the main issues concerning the research: health, disease/illness, identity, autobiographical narrative and internet. Then, realize an analysis from a netnographic view, of five Brazilian blogs of people with chronic disease condition (rheumatoid arthritis, lupus, ankylosing spondylitis, diabetes and Fabry disease). This Blogs are presented not only as a space for writing from personal experience, but as a political place and resistance, not only positioning of bloggers who write them but as a role model for your readers.
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Prevalência de resistência insulínica e síndrome metabólica em pacientes com hepatite c crônica, não diabéticos, não cirróticos, não obesos : avaliação do índice HOMA-AD

Michalczuk, Matheus Truccolo January 2010 (has links)
A associação entre o vírus da hepatite C, síndrome metabólica (SM) e resistência insulínica (RI) tem sido demonstrada em diversos estudos. Porém, a presença de diabetes melito (T2DM), obesidade, cirrose e consumo regular de álcool são fatores que influenciam esta relação. Também o papel da adiponectina nesse cenário ainda é motivo de discussão. Objetivos: Avaliar a presença de RI e SM em uma amostra bem selecionada de pacientes portadores de HCV e comparar a indivíduos não expostos ao vírus. Aferir os níveis séricos de adiponectina e calcular o índice HOMA-AD nessa amostra. Correlacionar HOMA-AD e HOMA–IR e avaliar a influência do genótipo, carga viral e fibrose na RI. População e Métodos: Foram avaliados pacientes com HCV, idade < 60 anos, não diabéticos, não obesos, não cirróticos, com consumo de álcool <40 g/dia e comparados a indivíduos recrutados em banco de sangue. Portadores de outras hepatopatias, doença cardiovascular grave, neoplasias, imunossuprimidos, pacientes com insuficiência renal crônica, uso de drogas hipolipemiantes e grávidas foram excluídos. SM foi definida pelos critérios da ATP III e IDF e RI foi estimada por HOMA-IR e HOMA-AD. Resultados: Foram incluídos 101 indivíduos, 81 com HCV e 20 não HCV. Os dois grupos foram similares em relação a gênero, raça, IMC, circunferência abdominal, glicemia de jejum e triglicerídeos. Os pacientes com HCV apresentavam média de idade mais elevada (p=0,02). A mediana do HOMA-IR foi significativamente maior no grupo HCV - 1,93 (1,50-3,09) x 1,37 (0,92-2,25) com p=0,005, bem como a presença de RI, definida como HOMA-IR>2,71, com prevalência de 33% no grupo HCV x 5% nos não expostos (p=0,024). Não foi encontrada diferença na prevalência de SM entre os grupos. Os níveis de adiponectina foram maiores no grupo HCV (p=0,009). Não foi encontrada diferença no HOMA-AD entre os grupos (p=0,393), e houve correlação entre o HOMA-IR e HOMA-AD – coeficiente de Spearman 0,632, p=0,002. Quanto às comparações dentro do grupo HCV, pacientes com carga viral (CV) elevada apresentaram índice HOMA-IR maiores (p=0,022), enquanto os com fibrose leve x moderada ou com genótipo 3 x não 3 não demonstraram diferença com relação a RI. Conclusão: Mesmo quando excluídos fatores de risco com potencial influência na RI e SM, a prevalência de RI é significativamente superior em pacientes portadores de HCV. Os níveis séricos de adiponectina foram maiores em indivíduos HCV, enquanto que o índice HOMA-AD foi similar em ambos os grupos. Houve forte correlação HOMA-IR e HOMA-AD. Novos estudos são necessários antes que se possa recomendar o uso de HOMA-AD nesta população. / The association between hepatitis C virus, metabolic syndrome (MS) and insulin resistance (IR) has been demonstrated in several studies. However, the presence of diabetes mellitus (T2DM), obesity, cirrhosis, and regular alcohol consumption are factors that influence this relationship. Also the role of adiponectin in this scenario is still controversial. Objectives: To evaluate the presence of IR and MS in a carefully selected sample of patients with HCV and to compare them to subjects not exposed to the virus. Measure serum levels of adiponectin and calculate the HOMA-AD index in this sample. Correlate HOMA-AD vs HOMA-IR and evaluate the influence of genotype, viral load and fibrosis in RI. Population and Methods: We evaluated patients with HCV, aged <60 years, non-diabetic, non-obese, non cirrhotic, with alcohol consumption <40 g / day and compared them with individuals recruited from the blood bank. Patients with other liver diseases, severe cardiovascular disease, cancer, immunosuppressed, chronic renal failure, use of lipid-lowering drugs and pregnant women were excluded. MS was defined by the criteria the ATP III and IDF and IR was estimated by HOMA-IR and HOMA-AD. Results: We included 101 subjects, 81 with HCV and 20 non-HCV. The two groups were similar regarding gender, race, BMI, waist circumference, fasting glucose and triglycerides. Patients with HCV had a higher mean age (p = 0.02). Median HOMA-IR was significantly higher in HCV group - 1,93 (1,50-3,09) vs 1,37 (0,92-2,25) with p value = 0,005. As the presence of RI, defined as HOMA-IR> 2.71, with a prevalence of 33% x 5% (p =0,024). The prevalence of MS was similar within the groups. Adiponectin levels were higher in HCV (p = 0.009). No difference was found in HOMA-AD between the groups (p = 0.393), and there were correlation between the HOMA-IR and HOMA-AD - Spearman coefficient 0.632, p = 0.002. In the comparisons within the group HCV, patients with high viral load (CV) showed higher HOMA-IR (p = 0.022), while those with moderate vs mild fibrosis or with genotype 3 vs non 3 found no difference within the HOMA-IR index. Conclusion: Even when excluding risk factors with potential influence on the IR and MS, the prevalence of IR was significantly higher in patients with HCV. Serum levels of adiponectin were higher in HCV patients, whereas HOMA-AD was similar in both groups. There was a strong correlation between HOMA-IR and HOMA-AD. Further studies are needed before we can recommend the use of HOMA-AD in this population.
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Papel dos níveis séricos de vitamina D e das variantes genéticas envolvidas na sua rota metabólica na hepatite C crônica

Azevedo, Laura Alencastro de January 2017 (has links)
Introdução: Nos últimos anos têm-se demonstrado que a vitamina D desempenha um papel crucial em muitas doenças agudas e crônicas, não só afetando as condições ósseas, mas também aumentando o risco de fraturas, doenças auto-imunes e câncer. A influência da vitamina D nas doenças do fígado tem sido amplamente discutida já que esta sofre metabolismo hepático. Indivíduos com doenças hepáticas, e em especial com hepatite C crônica, apresentam maior prevalência de deficiência de vitamina D. Objetivos: Avaliar, em duas amostras distintas, a influência dos níveis séricos de vitamina D e/ou dos polimorfismos envolvidos na sua rota metabólica na progressão da doença hepática crônica causada pelo vírus C. Métodos: A primeira amostra consistiu de um estudo transversal com 132 pacientes com hepatite C crônica genótipo 1 do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi avaliada a influência de níveis séricos de vitamina D e dos polimorfismos rs7041 e rs4588 do gene GC no grau de fibrose hepática (escore METAVIR). As genotipagens foram feitas com ensaio TaqMan e as análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS v.20.0. A segunda amostra consistiu da análise de dados extraídos da plataforma dbGaP. Foram investigados 681 pacientes com hepatite C crônica da coorte americana HALT-C, acompanhados pelo período quatro anos. Avaliou-se a relação de 40 polimorfismos dos genes DHCR7, GC, CYP2R1, CYP24A1, CYP27B1, VDR, SMAD3 e TGFB1 nos seguintes desfechos: piora da fibrose hepática; descompensação hepática (escore Child Pugh-Turcotte>7, ascite, encefalopatia hepática, peritonite bacteriana espontânea e/ou sangramento de varizes gastroesofágicas); desenvolvimento de carcinoma hepatocelular e morte do fígado. Os polimorfismos que não se encontravam disponíveis no banco de dados foram imputados com o programa Mach-Admix 2.0.203 e as análises foram no programa Plink 1.07 e foi realizada correção de Bonferroni. Nesta amostra, resultados com P<0,05 foram considerados 2 como tendência à associação. Resultados: Na amostra do HCPA, níveis diminuídos de vitamina D, bem como a deficiência grave de vitamina D, foram mais frequentes entre pacientes com fibrose intermediária/avançada (METAVIR 3 e 4). Embora os polimorfismos rs7041 e rs4588 e seus haplótipos tenham apresentado relação com os níveis séricos de vitamina D, estes não apresentaram associação com a gravidade da fibrose hepática. Na segunda amostra estudada, onze polimorfismos tiveram tendência à associação (P<0,05) com os desfechos analisados: quatro SNPs no gene DHCR7 com descompensação hepática (rs4944957, rs12800438, rs3829251 e rs4945008); dois no gene GC com piora da fibrose e morte do fígado (rs7041 e rs222020); dois no gene CYP2R1 com ascite ou carcinoma hepatocelular (rs7116978 e rs1562902); dois no gene VDR com sangramento de varizes gastresofágicas e carcinoma hepatocelular (rs4516035 e rs2239186); e um no gene SMAD3 com piora da fibrose e encefalopatia (rs2118610). Apenas um polimorfismo, rs1800469no gene TGFB1, apresentou associação com descompensação hepática após correção de Bonferroni (P<0,05/40). Conclusões: Nossos resultados demonstraram que níveis séricos menores de vitamina D estão associados à progressão da fibrose hepática na hepatite C crônica genótipo 1. Além disso, os onze polimorfismos da rota da vitamina D que apresentaram tendência à associação estatística, indicam que variantes genéticas da rota metabólica da vitamina D possuem fraca ou nenhuma relação com a progressão da hepatite C crônica, merecendo análises futuras. Já o polimorfismo rs1800469, do gene TGFB1, demonstrou potencial utilidade para auxiliar na identificação de pacientes com maior chance de descompensação hepática. / Introduction: In the past years it has been demonstrated that vitamin D plays a crucial role in many acute and chronic diseases, not only affecting bone conditions but increasing the chance of fractures, autoimmune diseases and cancer. Vitamin D influence in liver disease is also widely discussed since it undergoes trough hepatic metabolism. Subjects with liver diseases, especially chronic hepatitis C, present higher rates of vitamin D deficiency. Objectives: Evaluate, in two different samples, the influence of vitamin D serum levels and/or polymorphisms of vitamin D metabolic pathway in liver disease progression in patients with chronic hepatitis C. Methods: The first sample consisted of a transversal study with 132 patients from Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) with chronic hepatitis C genotype 1. We evaluated the influence of serum levels of vitamin D and rs7041 and rs4588 GC polymorphisms over liver fibrosis (METAVIR scoring). Genotyping was performed with TaqMan probes and statistical analyses were conducted using SPSS v.20.0. The second sample was extracted from HALT-C cohort available in dbGap plataform. It included 681 patients with chronic hepatitis C, followed for 4 years. Forty polymorphisms in DHCR7, GC, CYP2R1, CYP24A1, CYP27B1, VDR, SMAD3 and TGFB1 genes were analyzed with the following outcomes: worsening of fibrosis; hepatic decompensation (gastric/esophageal bleeding, CTP > 7, ascites, spontaneous bacterial peritonitis, and/or encephalopathy); development of hepatocellular carcinoma; and liver death. Polymorphisms not available in dbGaP data were imputed using Mach-Admix 2.0.203 software and analyses were performed in Plink v.1.07 and a Bonferroni’s correction was performed. Results with P<0.05 were considered as having tendency towards association. Results: In HCPA sample low serum vitamin D, as well as severe vitamin D deficiency, were more frequent among patients with intermediate/severe fibrosis (METAVIR 3 and 4). Although rs7041 and rs4588 4 polymorphisms and its haplotypes presented association with serum levels of vitamin D, they were not associated with severity of liver fibrosis. In sample two, eleven polymorphisms presented tendency towards association (P<0.05) with the studied outcomes: four SNPs in DHCR7 with hepatic decompensation (rs4944957, rs12800438, rs3829251 and rs4945008); two in GC with worsening of fibrosis and liver death (rs7041 and rs222020); two in CYP2R1 with ascites or hepatocellular carcinoma (rs7116978 and rs1562902); two in VDR with gastric/esophageal bleeding and hepatocellular carcinoma (rs4516035 and rs2239186); and one in SMAD3 with worsening of fibrosis and encephalopathy (rs2118610). Only one polymorphism, rs1800469 in TGFB1, showed statistical significance with hepatic decompensation after Bonferroni’s correction (P<0.05/40). Conclusions: Our results demonstrated that low serum vitamin D has association with fibrosis progression in chronic hepatitis C genotype 1. Also, the eleven polymorphisms with tendency towards association indicate that genetic variants in vitamin D pathway possess weak or none relation with progression of chronic hepatitis C, deserving future analyses. Finally, polymorphism rs1800469 in TGFB1 demonstrated potential utility to help identify patients with higher odds of hepatic decompesantion.
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Evolução de longo prazo em pacientes portadores de Hepatite C crônica não cirróticos : avaliando desfechos hepáticos e cardiovasculares

Bragança, Ana Carolina Costa January 2018 (has links)
Introdução: A hepatite C é uma importante causa de doença hepática em todo mundo. A infeção pelo vírus da hepatite C (HCV) é frequentemente associada à doença hepática significativa, bem como manifestações extra-hepáticas, incluindo crioglobulinemia, resistência insulínica (RI), diabetes melito (DM) e doença renal. Além disso, o vírus da hepatite C aumenta o risco cardiovascular. O estado nutricional costuma estar comprometido em fases avançadas da doença e se relaciona a pior evolução da hepatopatia. Há poucas evidências da influência do estado nutricional em desfechos clínicos significativos em pacientes portadores de hepatite C sem cirrose e com baixo risco metabólico, a fim de avaliar a influência direta do vírus na evolução. Objetivo: Avaliar a evolução a longo prazo (hepática e cardiovascular) de pacientes com HCV, não cirróticos, virgens de tratamento, com baixo risco metabólico. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com acompanhamento longitudinal a longo prazo (8 anos) em pacientes portadores de hepatite C, não cirróticos, com baixo risco metabólico e não tratados. Foram incluídos consecutivamente pacientes portadores de hepatite C crônica (anti-HCV e HCV RNA PCR positivos), de qualquer genótipo, independente do nível sérico de aminotransferases, submetidos à biópsia hepática em período inferior a 6 meses da avaliação clínica. Foram excluídos aqueles com cirrose e os portadores de síndrome metabólica, a saber, pacientes com obesidade (índice de massa corporal - IMC > 30), dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, glicemia de jejum elevada e circunferência abdominal aumentada. Diabetes melito foi estabelecido através da glicemia de jejum. Os índices HOMA-IR e HOMA- β foram calculados. A avaliação nutricional foi realizada por antropometria e força do aperto de mão, através da dinamometria. Os desfechos clínicos avaliados foram: evolução da fibrose, descompensação da doença hepática, risco cardiovascular (ASCVD) e eventos cardiovasculares e óbito. Resultados: Foram 7 avaliados 84 pacientes, adultos, com média de idade de 47 anos (± 8,05), 37 (43,5%) do sexo masculino, 58 (69%) HCV genótipo 1. Desnutrição esteve presente em 1 (1,2%) paciente pelo IMC, e 26 (31%) pela dinamometria. RI foi diagnosticada em 36 (42,9%) dos pacientes. Foram submetidos a tratamento para HCV durante o acompanhamento 39 pacientes (46,4%), sendo que 18 (24,4%) pacientes tiveram resposta virológica sustentada. Os desfechos clínicos a longo prazo foram: 16 pacientes (19%) desenvolveram cirrose, sendo que 8 (9,5%) apresentaram ascite, 1 (1,2%) encefalopatia hepática, 1 (1,2%) peritonite bacteriana espontânea, 2 (2,4%) carcinoma hepatocelular e 3 (3,6%) hemorragia digestiva. Nenhum paciente foi transplantado e 4 (4,8%) foram a óbito. Nos pacientes acima de 40 anos, 36 pacientes (42,85%) apresentavam risco cardiovascular aumentado de acordo com o escore ASCVD. Apenas 1 (1,2%) apresentou evento cardiovascular. Não houve associação entre estado nutricional e desfechos hepáticos ou cardiovasculares a longo prazo. Conclusão: Pacientes com HCV e baixo risco metabólico não apresentam evolução clínica negativa a longo prazo. / Introduction: Hepatitis C is an important cause of liver disease worldwide. HCV infection is often associated with significant liver disease, as well as extrahepatic manifestations, including cryoglobulinemia, insulin resistance (IR), diabetes (DM), and renal disease. In addition to that, the hepatitis C virus increases cardiovascular risk. The patient's nutritional status is usually compromised in advanced stages of the disease and is related to the worse evolution of liver disease. There is little evidence of the influence of nutritional status on significant clinical outcomes in patients with hepatitis C without cirrhosis and with low metabolic risk in order to assess the direct influence of the virus on the evolution. Objective: Establish a relationship between nutritional status and longterm (liver and cardiovascular) evolution of non-cirrhotic, treatment-naive HCV patients with low metabolic risk. Methods: A cross-sectional study with longitudinal long-term follow-up (8 years) was performed in untreated, non-cirrhotic, hepatitis C patients, with low metabolic risk. Patients with chronic hepatitis C (anti-HCV and HCV RNA PCR positive) of any genotype, regardless of the serum aminotransferase level, were consecutively included, underwent liver biopsy less than 6 months after clinical assessment. Those with cirrhosis and those with metabolic syndrome, namely patients with obesity (body mass index - BMI> 30), dyslipidemia, systemic arterial hypertension, high fasting glucose and increased abdominal circumference were excluded. Diabetes mellitus was established through fasting glycaemia. The HOMA-IR and HOMA-β levels were calculated. The nutritional assessment was performed by subjective global assessment (SGA), anthropometry and hand grip strength, through dynamometry. Clinical outcomes were: fibrosis evolution, hepatic disease decompensation, cardiovascular risk (ASCVD), cardiovascular events and death. Results: A total of 84 adult patients with mean age of 47 years (± 8.05), 37 (43.5%) male subjects, 58 (69%) 9 HCV genotype 1 were assessed. Malnutrition was present in 1 (1.2%) patient under by the BMI and 26 (31%) by dynamometry. IR was diagnosed in 36 (42.9%) patients. During the follow-up, 39 patients (46.4%) underwent HCV treatment, and 18 (24.4%) patients had a sustained virological response. Long-term clinical outcomes were: 16 patients (19%) developed cirrhosis, 8 (9.5%) had ascites, 1 (1.2%) hepatic encephalopathy, 1 (1.2%) spontaneous bacterial peritonitis, 2 (2.4%) hepatocellular carcinoma and 3 (3.6%) gastrointestinal bleeding. No patient underwent a transplant and 4 (4.8%) died. In patients over 40 years of age, 36 (42.85%) presented increased cardiovascular risk according to the ASCVD score. Only 1 (1.2%) presented a cardiovascular event. There was no association between nutritional status and long-term cardiovascular or hepatic outcomes. Conclusion: Patients with HCV and low metabolic risk did not present a long-term negative clinical outcome.

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