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Interrogando discursos raciais em livros didáticos de história: entre Brasil e Moçambique - 1950-1995 / Questioning racial speeches on didactic Books of History: between Brazil and Mozambique, 1950 to 1995

Conceição, Maria Telvira da 05 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:31:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Telvira da Conceicao.pdf: 5316994 bytes, checksum: 1b2675f93f32a9d45c023cc5530409da (MD5) Previous issue date: 2015-03-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis attend to practices and expressions of racialization on the ambit of didactic books of History in Brazil and Mozambique, produced between 1950 and 1995, with theobjective of contribute with analyzesabout the role of that reported literature in the compellation of racists bases speeches related to africans and afro-brazilians, interpolating colonial fundaments in the escolar cultural ambit. In sights of this question comprehension, in two singular historic contexts, wee come up with the following query: which speeches presume to assign to the escolar literature of History, in Brazil and Mozambique, a distinct role on racial problematic concern?Uponwhich conceptions of History were anchored those righting practices, and in watt measurement does it represent a fundamental element, or not, in those contents arrangements? Having as main support theory, based on discussions and questions amongactualquestioningsabout coloniality knowledge and power, and the criticizes to the eurocentrism as an perspective of knowledge, the study methodological basement aforesaid as main procedures the analyses of curriculums contents and the inventoryof contextual informations, based on authorship school manuals from Brazil and Manzabique in the period of matter, time documents and authors interviews. The racializing matrix speeches and their reverberations on those didactic booksof History in Brazil andMozambique mark the coloniality vision before all attached to a monotopic episteme and to an Occidental History vision that feeds the abidance of that speech / Esta tese trata de práticas e expressões de racialização no âmbito de livros didáticos de História do Brasil e de Moçambique, produzidos no período de 1950 a 1995, com o objetivo de contribuir com análises sobre o papel da referida literatura na produção de discursos de bases racistas em relação a africanos e afro-brasileiros, interpelando fundamentos coloniais no âmbito da cultura escolar. Com vistas à compreensão da questão em dois contextos históricos singulares, levantamos as seguintes indagações: quais discursos pressupõem atribuir à literatura escolar de História, no Brasil e em Moçambique, um papel distinto no que se refere à problemática racial? Sobre que concepções de História foram ancoradas essas práticas de escrita e, em que medida, representam um elemento fundamental, ou não, nos arranjos discursivos com esse teor?. Tendo como principal esteio uma malha teórica fundamentada em discussões e questões em torno de atuais questionamentos à colonialidade do saber e do poder, com críticas ao eurocentrismo enquanto perspectiva de conhecimento universal, a base metodológica do estudo referenciou-se, como procedimentos principais, a análise de conteúdos curriculares e inventários de informações contextuais, a partir de fontes como manuais escolares do Brasil e de Moçambique no período em questão, documentos de época e entrevistas com autores. A matriz de discursos racializantes e suas reverberações em livros didáticos de História, no Brasil e em Moçambique, marcam a colonialidade de uma visão antes de tudo atrelada a uma epistême monotópica e a uma visão de História Ocidental, que alimentam as permanências desse discurso
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Tambores do sertão: diferença colonial e interculturalidade - entreliçamento entre Umbanda/Quimbanda e Candomblé Angola no Norte de Minas Gerais

Borges, Ângela Cristina 11 March 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Angela Cristina Borges.pdf: 3656882 bytes, checksum: 914b199a6f4e352181ccdd61d572785b (MD5) Previous issue date: 2016-03-11 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / This paper analyzes the phenomenon of entanglement between Umbanda and Candomblé Angola in the northern region of Minas Gerais from the formation of these traditions to the present. In this sense, it reflects on the dialectic construction of a universe typically afro-sertanejo formed by the meeting in this region of the two traditions here looked at as the outspread not only of the African diaspora, but especially the inauguration of modernity and its dark side, coloniality. The afro-sertanejo universe consists of the acquaintanceship of these religious traditions and coexistence in the same religious space making it increasingly difficult to conceive one religion without the other. We intend to present in this paper that such intimacy and coexistence is linked to the origin of these traditions in a region where Umbanda and Candomblé practitioners interacted establishing dialogues since the late 1950s. We also intend to show that this approach has historical grounding being related to America s constitution and inauguration of modernity. Processes that triggered the hybrid and syncretic dynamics that put cultures and bodies in border predisposed not only to accommodation or cultural negotiation, but above all intercultural dialogue. With regard to the methodology our theoretical choice was the decolonial facet due to the assumption that the coexistence of Umbanda and Candomblé Angola in the same place could be more than the existence of a religious continuum, could represent an intercultural process. Given that, we based this work in particular on the following thinkers: Aníbal Quijano, Walter Mignolo and Catherine Walsh. In order to check the validity of our hypothesis, the methodological procedure used in this study was qualitative, composed of: oral sources through testimony from people who knew and were inserted in these religions in the 60s, of Umbanda practitioners that adopted the Candomblé Angola. We use the recorder and informal conversations; documental research in public and private collections; field observation work over the past five years and monitoring of public and private rituals. Thus, from the crossing-data obtained in the field without losing sight of the de-colonial perspective, we come to the following conclusions: the religious practices of the african-Brazilians in the interior of Minas Gerais translates the intercultural dialogue between Umbanda and Candomblé Angola, dialogue that makes these traditions symbols of decoloniality; the decoloniality covers not only the borderland thinking, but also actions erected within the colonial difference, space where you can prove that magic and Exu action are the drivers of dialogue, the drivers of decoloniality itself; the decoloniality in religious traditions such as african-Brazilian can occur through intercultural dialogue between these traditions; the interculturalism explains the phenomenon of adoption of Candomblé Angola by Umbanda practitioners in northern Minas Gerais; interculturalism among afro-sertanejos boosts the political struggles for rights and social recognition / O presente trabalho analisa o fenômeno de entreliçamento entre Umbanda/Quimbanda e Candomblé Angola na região norte do Estado de Minas Gerais a partir da formação dessas tradições até a atualidade. Neste sentido, tece reflexões sobre a construção dialética de um universo tipicamente afro-sertanejo formado pelo encontro das duas tradições aqui consideradas enquanto desdobramentos não apenas da diáspora africana, mas, sobretudo, da inauguração da Modernidade e seu lado oscuro1, a colonialidade. O universo afro-sertanejo se constitui na convivência entre essas tradições religiosas e coexistência em um mesmo espaço religioso de forma tal que cada vez mais torna-se difícil conceber uma religião sem a outra. Pretendemos mostrar neste trabalho que, tal convivência e coexistência está vinculada à origem dessas tradições nessa região, onde umbandistas e candomblecistas interagiram desde finais da década de 1950 estabelecendo diálogos. Pretendemos também demonstrar que essa aproximação tem raízes históricas estando relacionada à constituição da América e inauguração da Modernidade. Processos que desencadearam a dinâmica híbrida e sincrética que colocou culturas e corpos em fronteira, predispostos não somente à acomodação ou negociação cultural, mas sobretudo, ao diálogo intercultural. No que se refere à metodologia, nossa escolha teórica foi o pensamento descolonial em função de presumirmos que a convivência entre Umbanda/Quimbanda e Candomblé Angola, em um mesmo terreiro, poderia ser mais que a existência de um continuum religioso, poderia ser um processo intercultural. Desta forma, nos balizamos especialmente nos seguintes pensadores: Aníbal Quijano, Walter Mignolo e Catherine Walsh. De modo a verificar a validade da nossa hipótese, o procedimento metodológico utilizado neste estudo foi o qualitativo, composto por: fontes orais através de depoimentos de pessoas que conheceram e se inseriram nestas religiões nas décadas de 60 e de umbandistas que adotaram o Candomblé Angola. Usamos o gravador e conversas informais; levantamento documental em acervos públicos e 1 Lado escuro no sentindo de encoberto. privados; trabalho de observação de campo nos últimos cinco anos, com acompanhamento de rituais públicos e privados. A partir do cruzamento dos dados obtidos no campo, sem perder de vista a perspectiva descolonial, chegamos às seguintes conclusões: a prática religiosa dos afro-brasileiros no sertão das Gerais traduz o diálogo intercultural entre Umbanda/Quimbanda e Candomblé Angola, diálogo que torna essas tradições sertanejas ferramentas simbólicas da descolonialidade, sendo que esta não se encerra exclusivamente no pensar fronteiriço, mas também na ação erigida no espaço da diferença colonial, espaço onde é possível comprovar que a magia e a ação de Exu são os propulsores do diálogo, ou seja, da descolonialidade; essa em tradições religiosas como as afro-brasileiras pode ocorrer através do diálogo intercultural entre essas tradições; a interculturalidade explica o fenômeno de adoção do Candomblé Angola pelos umbandistas norte-mineiros; a interculturalidade entre os afro-brasileiros no sertão norte-mineiro impulsiona lutas políticas em busca de direitos e reconhecimento social configurando esses atores enquanto afro-sertanejos; o entreliçamento entre Umbanda e Candomblé Angola nessa região torna-os sertanejos configurando dessa forma, um universo religioso afro-sertanejo
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Música propia : una etnografía sobre una forma del pensamiento misak en el resguardo indígena de Guambía, en el sudoeste de Colombia

Martínez Peña, Oscar Giovanni January 2017 (has links)
The purpose of this research is to understand the senses of the sound practice called “música propia” (own music) in the ontology of Misak amerindian collective, that inhabits the southwest of Colombia, through an ethnography. The central concerns were triggered during a dialogic relationship in a participant observation that was modulated by the visual and auditory perceptions. These are the main two points: what do the Misaks call “música propia”, and what do they mean with the frequent claim that “música propia” differs from the "chirimía". The latter consists of a type of musical ensemble that has been associated with festive and catholic practices which manifests itself in different variations, common near the Misak territory and in other regions of the country. The sonority of the “música propia” comes from the mixing of two flutes timbres and two or more drums, whose sounds refer to the presence of non-human alterities performed in public and ritualized events within what Misaks call the “Ciclo de Vida” (Life Cycle). Drawing from performance studies, and on the discussion of epistemologies of sound in ethnomusicology and anthropology of music (Seeger, Feld, Bastos), I propose that the idea of cosmo-sonic (Stein) is a possibility to understand the música propia. Sonoro-performatic categories, socio-cosmological conceptions and the ideal principles of being Misak are all articulated within the Misak’s cosmo-sonic. In this sense, the Misak cosmo-sonic is a sonic ontology that enters cosmopolitical scene when disputing with other worlds its existence. One of these worlds is in the process of patrimonialization of the type of ensemble of “chirimía caucana” that is underway and intendes to include in it the música propia. Here I interpret this attempt of patrimonialization as a state’s mechanism of simplification supported by global policies that tries to incorporate the música propia within a standardized logics. It is a hegemonic form of the ontology of modernity that is not detached from the coloniality of power, and which is revealed in the effects of the interactions of subjects. Faced with this process, some Misak musicians have reacted and, based on the field of cosmopolitics, these reactions are taken in here as an indicator of an ontological conflict. / El objetivo de esta investigación es, mediante una etnografía, comprender los sentidos de la práctica sonora de la “música propia” en la ontología del colectivo amerindio misak, que habita en el sudoeste de Colombia. Las inquietudes centrales fueron provocadas durante la relación dialógica en la observación participante, modulada por lo visual y lo auditivo, concretándose en las dos siguientes: qué es lo que los misak llaman música propia y a qué se refiere el frecuente esclarecimiento de que la música propia se diferencia de la “chirimía”. Esta última consiste en un tipo de conjunto musical que ha estado relacionado con prácticas festivas y católicas, y que se manifiesta en diferentes variaciones, comunes en las proximidades del territorio misak y en otras regiones del país. La sonoridad de la música propia surge del trenzado tímbrico de dos flautas y dos o más tambores, cuyos sonidos remiten a la presencia de alteridades no humanas performadas en eventos públicos y ritualizados dentro de lo que los misak llaman el Ciclo de Vida. Basado en los estudios de performance, y en la discusión sobre epistemologías sonoras en la etnomusicología y en la antropología de la música (Seeger, Feld, Bastos) planteo que la idea de cosmosónica (Stein) es una posibilidad de entender la música propia. En la cosmosónica misak se articulan categorías sonoro-performáticas, las concepciones sociocosmológicas y los principios ideales del ser misak. En este sentido, la cosmosónica misak es una ontología sonora que entra en escena cosmopolítica (De la Cadena, Blaser) al disputar con otros mundos su existencia. Uno de estos mundos es el proceso de patrimonialización del conjunto de chirimía caucana que está en curso y pretende incluir en él a la música propia. Aquí interpreto esta tentativa de patrimonialización como un mecanismo de simplificación del estado apoyado en políticas globales, que intenta incorporar a la música propia dentro de unas lógicas estandarizadas. Se trata de una forma hegemónica de la ontología de la modernidad que no se desliga de la colonialidad del poder, y que se revela en los efectos de las interacciones de los sujetos. Frente a este proceso, las reacciones por parte de algunos músicos misak se revelan en el campo de la cosmopolítica como un conflicto ontológico.
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As mulheres indígenas como vítimas de violência nos relatórios finais das comissões da verdade da Guatemala e Peru / Indigenous women as violence victims in the final reports of the Truth Commissions in Guatemala and Peru

Gamarra, Jimena Beatriz Aliaga 29 October 2018 (has links)
Anos de intensos conflitos armado internos resultaram em inúmeros fatos de violência e violações de direitos humanos na Guatemala (1960-1996) e no Peru (1980-2000). Depois do fim destes enfrentamentos se estabeleceram Comissões de Verdade com o fim de investigar o acontecido durante os mesmos e de elaborar relatos que incluíssem as causas dos conflitos, os períodos de violência, os atos de violência perpetrados e as consequências e sequelas dos mesmos na população. Em ambos os países, os principais afetados pela violência foram as populações indígenas, o setor historicamente mais excluído e marginalizado. Nesta dissertação analisa-se comparativamente as abordagens usadas pela Comisión de Esclarecimiento Histórico (CEH) da Guatemala e a Comisión de la Verdad (CVR) do Peru nos seus Relatórios Finais para retratar a situação de impacto diferenciado da violência que as mulheres indígenas sofreram durante os enfrentamentos armados internos acontecidos nestes países. Baseados no conceito de colonialidade do poder de Aníbal Quijano e da colonialidade do gênero de María Lugones, buscar-se-á entender a etnia, o gênero e a classe social como fatores de exclusão indissolúveis que repercutiram nas experiências e no impacto diferenciado da violência que sofreram as mulheres indígenas durante os conflitos armados internos acontecidos na Guatemala e no Peru. / Years of intense internal armed conflicts resulted in countless acts of violence and human rights violations in Guatemala (1960-1996) and Peru (1980-2000). After the end of these conflicts, Truth Commissions were established in order to investigate what occurred during these clashes and elaborate reports that would include the causes of the struggles, the periods of violence, the acts of violence that were carried out and the consequences and effects on the population. In both countries the indigenous populations, the most excluded and marginalized historically, were the main victims of horrendous crimes. In this dissertation we compare the approaches that the \"Historical Clarification Truth Commission\" of Guatemala and the \"Truth and Reconciliation Truth Commission\" of Peru used in their Final Reports regarding the differential impact of violence on indigenous women during the armed conflicts that took place in these countries. Based on the concept of coloniality of power by Aníbal and coloniality of gender by María Lugones, we argue that ethnicity, gender and social class are indissoluble factors that greatly influenced the experiences and the singular impact of violence on indigenous women during the armed conflicts in Guatemala and Peru.
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Continuum colonial: colonialidade (=modernidade), empreendimentos capitalistas, deslocamentos compulsórios e escravos da República no Estado do Maranhão, Brasil / COLONIAL CONTINUUM: COLONIALITY (= MODERNITY), CAPITALIST ENTERPRISE, COMPULSORY DISPLACEMENTS AND REPUBLIC SLAVES IN THE STATE OF MARANHÃO, BRAZIL

Mendonça, Bartolomeu Rodrigues 30 January 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-07-03T18:01:03Z No. of bitstreams: 1 BartolomeuMendonca.pdf: 7776338 bytes, checksum: 55d965cc65ca192d16d1b33d52fcccc4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-03T18:01:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BartolomeuMendonca.pdf: 7776338 bytes, checksum: 55d965cc65ca192d16d1b33d52fcccc4 (MD5) Previous issue date: 2017-01-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / This thesis contests current and academic understanding of modernity as the expression of a civilized and superior humanity in all of its dimensions (social, political, economic, cognitive, moral) which would have in coloniality its unwanted side effect, and would allegedly have been overcome or is on its way to. Instead, it pursues to demonstrate that a conceptualanalytical inversion is possible: what has endured and is currently being deepened, is the coloniality that emerged in the fifteenth century, with the beginning of European empires great navigations towards the conquest of the new world – as they named it themselves; and modernity figures as economic, political, cognitive benefits, and so on, restricted to the settlers, or their reduced and dependent caste of subjects, the fruit of looting, theft, the death of coloniality’s victims, presently updated and deepened by the colonial heir elite. There is therefore the worldwide expression of coloniality (=modernity) which suggests the colonial continuum as an analytical proposition. To demonstrate the thesis of coloniality (=modernity) and the colonial continuum, the empirical situations of compulsory displacements were chosen, and the expropriation of territory, resources, products, knowledge and population government resulting from them. The colonial elite, as well as their inheritors, who have promoted primitive accumulation through despoliation, have at the same time profited from the expropriation and exploration of territories and the work force of Indigenous and African peoples and other peoples or traditional communities – currently the republic slaves. The debate over modernity, transmodernity, coloniality, development, progress, globalization, although controversial, has constituted the fundamental for the thesis main hypothesis: compulsory displacements due to planning, installation and operation of massive projects of intensive development in land, capital and workforce, which hierarchize human social groups, as well as their territories in civilized/barbarian or qualified/unqualified presently occur as unfoldings of a colonial modus operandi - by means of the colonial continuum. To demonstrate this hypothesis, as well as to furnish this thesis, besides drawing from a large academic production (ranging from contributions from Marx, 1985; Benjamin, 1987; Harvey, 2010; Foucault 2008; Ianni, 2000; to the those named post or de-colonial Latin Americans such as Dussel, 2005; Mignolo, 2003; Quijano, 1992), and speeches classified as common sense, contained in narratives, in conversations of people in traditional communities or presently circulating in pamphlets, newspapers and websites are also considered. The typical empiricists analysed who turn into privileged status of entities for inference were the RESEX communities in Tauá-Mirim, in Área Rural II, São Luis/MA, the Piquiá de Baixo community in Açailândia/MA, and the Projeto Pioneiro de Colonização in Buriticupu/MA. / Este trabalho de tese contesta a compreensão corrente e acadêmica sobre modernidade como expressão de uma humanidade civilizada e superior em todas as dimensões (social, política, econômica, cognitiva, moral) e que teria na colonialidade seu efeito colateral e indesejado, que supostamente já estaria superada ou em vias de superação. Ao contrário, procura demonstrar que é possível uma inversão conceitual-analítica, ou seja, que o que perdura e se aprofunda atualmente é a colonialidade, emergente a partir do século 15, com o início das grandes navegações dos impérios europeus rumo à conquista do, por eles mesmos denominado, novo mundo, e a modernidade figura como benefícios econômicos, políticos, cognitivos, etc. restritos aos colonizadores, ou a sua pequena e dependente casta de súditos, fruto do saque, do roubo, da morte das vítimas da colonialidade, atualizada e aprofundada, no tempo presente, pela elite herdeira colonial. Tem-se, portanto, a expressão mundial da colonialidade (= modernidade) que sugere, como proposta analítica, o continuum colonial. Para demonstrar a tese da colonialidade (= modernidade) e do continuum colonial elegeram-se as situações empírica dos deslocamentos compulsórios e das expropriações dos territórios, dos recursos, dos produtos, dos saberes e do governo das populações deles decorrentes. A elite colonial, bem como sua herdeira, que promoveram/promovem a acumulação primitiva e por espoliação, ao mesmo tempo se beneficiaram/beneficiam da expropriação e exploração dos territórios e da força de trabalho dos povos indígenas e africanos e outros povos ou comunidades tradicionais – hoje os escravos da república. O debate sobre modernidade, transmodernidade, colonialidade, desenvolvimento, progresso, globalização, apesar de controverso, constituiu a base para a principal hipótese desta tese: os deslocamentos compulsórios em razão do planejamento, instalação e operação de grandes projetos de desenvolvimento intensivos em terra, capital e trabalho, que hierarquizam os grupos sociais humanos, bem como os seus territórios, em civilizados/bárbaros ou qualificados/desqualificados ocorrem, atualmente, como desdobramentos do modus operandi colonial – pelo continuum colonial. Para demonstrar tal hipótese, bem como guarnecer esta tese, além de recorrer à larga produção acadêmica (que vai desde as contribuições de Marx, 1985; Benjamin, 1987; Harvey, 2010; Foucault, 2008; Ianni, 2000 até os denominados pós ou decoloniais latino-americanos como Dussel, 2005; Mignolo, 2003; Quijano, 1992), consideraram se, também, as falas classificadas como sendo senso comum, aquelas contidas nas narrativas, nas conversas das pessoas das comunidades tradicionais ou que circulam correntemente em panfletos, jornais, e sítios da internet. Os típicos empíricos analisados e que passam ao status privilegiado de entes para inferência foram as comunidades da RESEX Tauá-Mirim, na Área Rural II de São Luís/MA, a comunidade Piquiá de Baixo em Açailândia/MA; o Projeto Pioneiro de Colonização de Buriticupu/MA.
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Climate change, variable colony sizes and temporal autocorrelation : consequences of living in changing environments / Climate change, variable colony sizes and temporal autocorrelation : consequences of living in changing environments

Schwager, Monika January 2005 (has links)
Natural and human induced environmental changes affect populations at different time scales. If they occur in a spatial heterogeneous way, they cause spatial variation in abundance. In this thesis I addressed three topics, all related to the question, how environmental changes influence population dynamics.<br><br> In the first part, I analysed the effect of positive temporal autocorrelation in environmental noise on the extinction risk of a population, using a simple population model. The effect of autocorrelation depended on the magnitude of the effect of single catastrophic events of bad environmental conditions on a population. If a population was threatened by extinction only, when bad conditions occurred repeatedly, positive autocorrelation increased extinction risk. If a population could become extinct, even if bad conditions occurred only once, positive autocorrelation decreased extinction risk. These opposing effects could be explained by two features of an autocorrelated time series. On the one hand, positive autocorrelation increased the probability of series of bad environmental conditions, implying a negative effect on populations. On the other hand, aggregation of bad years also implied longer periods with relatively good conditions. Therefore, for a given time period, the overall probability of occurrence of at least one extremely bad year was reduced in autocorrelated noise. This can imply a positive effect on populations. The results could solve a contradiction in the literature, where opposing effects of autocorrelated noise were found in very similar population models.<br><br> In the second part, I compared two approaches, which are commonly used for predicting effects of climate change on future abundance and distribution of species: a "space for time approach", where predictions are based on the geographic pattern of current abundance in relation to climate, and a "population modelling approach" which is based on correlations between demographic parameters and the inter-annual variation of climate. In this case study, I compared the two approaches for predicting the effect of a shift in mean precipitation on a population of the sociable weaver <i>Philetairus socius</i>, a common colonially living passerine bird of semiarid savannahs of southern Africa. In the space for time approach, I compared abundance and population structure of the sociable weaver in two areas with highly different mean annual precipitation. The analysis showed no difference between the two populations. This result, as well as the wide distribution range of the species, would lead to the prediction of no sensitive response of the species to a slight shift in mean precipitation. In contrast, the population modelling approach, based on a correlation between reproductive success and rainfall, predicted a sensitive response in most model types. The inconsistency of predictions was confirmed in a cross-validation between the two approaches. I concluded that the inconsistency was caused, because the two approaches reflect different time scales. On a short time scale, the population may respond sensitively to rainfall. However, on a long time scale, or in a regional comparison, the response may be compensated or buffered by a variety of mechanisms. These may include behavioural or life history adaptations, shifts in the interactions with other species, or differences in the physical environment. The study implies that understanding, how such mechanisms work, and at what time scale they would follow climate change, is a crucial precondition for predicting ecological consequences of climate change.<br><br> In the third part of the thesis, I tested why colony sizes of the sociable weaver are highly variable. The high variation of colony sizes is surprising, as in studies on coloniality it is often assumed that an optimal colony size exists, in which individual bird fitness is maximized. Following this assumption, the pattern of bird dispersal should keep colony sizes near an optimum. However, I showed by analysing data on reproductive success and survival that for the sociable weaver fitness in relation to colony size did not follow an optimum curve. Instead, positive and negative effects of living in large colonies overlaid each other in a way that fitness was generally close to one, and density dependence was low. I showed in a population model, which included an evolutionary optimisation process of dispersal that this specific shape of the fitness function could lead to a dispersal strategy, where the variation of colony sizes was maintained. / Änderungen in der Umwelt - sowohl natürliche Variabilität als auch anthropogene Änderungen - beeinflussen Populationen auf verschiedenen Zeitskalen. Wenn sie räumlich heterogen wirken, verursachen sie räumliche Variabilität in der Abundanz. In dieser Dissertation habe ich drei Themen bearbeitet, die sich auf den Effekt von Änderungen in der Umwelt auf Populationsdynamiken beziehen.<br><br> Im ersten Teil untersuchte ich an einem einfachen Populationsmodell den Effekt von positiver zeitlicher Autokorrelation im Umweltrauschen auf das Extinktionsrisiko einer Population. Der Effekt der Autokorrelation hing davon ab, wie empfindlich eine Population gegenüber singulären, katastrophenähnlichen Ereignissen schlechter Umweltbedingungen war. War die Population nur dann direkt bedroht, wenn eine Serie von schlechten Umweltbedingungen auftrat, erhöhte positive Autokorrelation das Extinktionsrisiko. Konnte eine Population auch dann aussterben, wenn schlechte Umweltbedingungen einzeln auftraten, verringerte positive Autokorrelation das Extinktionsrisiko. Diese unterschiedlichen Effekte konnten durch zwei Eigenschaften autokorrelierter Zeitreihen erklärt werden. Einerseits erhöht positive Autokorrelation die Wahrscheinlichkeit, daß in einer Zeitreihe Serien von schlechten Bedingungen auftreten. Andererseits führt die Aggregation von schlechten Jahren auch zu langen Zeiträumen mit relativ guten Bedingungen. Deshalb ist die Wahrscheinlichkeit, daß innerhalb eines bestimmten Zeitraums zumindest ein extrem schlechtes Jahr auftritt, geringer unter positiver Autokorrelation. Die Ergebnisse konnten einen Widerspruch in der Literatur aufklären, in dem unterschiedliche Effekte von autokorreliertem Umweltrauschen auf das Extinktionsrisiko gefunden wurden, obwohl sehr ähnliche Modelle verwendet wurden.<br><br> Im zweiten Teil, verglich ich zwei Methoden, die häufig verwendet werden, um den Effekt von Klimawandel auf die zukünftige Verbreitung und Abundanz von Arten vorauszusagen: Ein "Raum-ersetzt-Zeit-Ansatz" ("space for time approach"), in dem Voraussagen aufgrund der aktuellen geographischen Verbreitung und Abundanz einer Art in Relation zum Klima getroffen werden, und ein "Populationsmodell-Ansatz", der auf Korrelationen zwischen demographischen Parametern und der jährlichen Variabilität im Klimas beruht. In einer Fallstudie verglich ich die beiden Methoden, um den Effekt einer Änderung im mittleren Niederschlag auf eine Population des Siedelwebers <i>Philetairus socius</i> vorauszusagen. Der Siedelweber ist eine häufige, koloniale Vogelart in semiariden Savannen im südlichen Afrika. Im "space for time approach" verglich ich zwei Populationen des Siedelwebers in Gebieten mit stark unterschiedlichem mittleren Niederschlag. Die Untersuchung zeigte keinen Unterschied zwischen den beiden Populationen. Sowohl dieses Ergebnis als auch das weite Verbreitungsgebiet des Siedelwebers implizieren keine sensitive Reaktion der Art auf eine geringfügige Änderung im mittleren Niederschlag. Im Unterschied dazu zeigte der "Populationsmodell-Ansatz", der auf einer Korrelation zwischen Niederschlag und dem Reproduktionserfolg des Siedlerwebers beruhte, eine sensitive Reaktion in den meisten der untersuchten Modelltypen. Die Inkonsistenz der Ergebnisse wurde in einer Kreuz-Validierung der beiden Ansätze bestätigt. Aus der Untersuchung folgerte ich, daß die unterschiedlichen Ergebnisse dadurch verursacht wurden, daß die beiden Methoden unterschiedliche Zeitskalen widerspiegeln. Auf einer kurzen Zeitskala reagiert die Population sensitiv auf Änderungen im Niederschlag. Auf einer großen Zeitskala oder im räumlichen Vergleich kann die sensitive Reaktion jedoch durch eine Reihe von Mechanismen gepuffert oder kompensiert werden. Diese Mechanismen können Anpassungen im Verhalten oder in der Lebensgeschichte ("life history"), Änderungen in den Interaktionen mit andern Arten oder Unterschiede in der physikalischen Umgebung beinhalten. Diese Studie zeigt, daß ein Verständnis, wie solche Mechanismen funktionieren, und auf welcher Zeitskala sie wirken, eine wesentliche Voraussetzung ist, um Prognosen über ökologische Effekte des Klimawandels treffen zu können. Im dritten Teil untersuchte ich, warum Kolonien des Siedelwebers so stark in ihrer Größe variieren. Die Variabilität der Koloniegrößen ist erstaunlich, da man in Untersuchungen zur Kolonialität bei Tieren oft davon ausgeht, daß eine optimale Koloniegröße besteht, bei der die individuelle Fitneß maximiert ist. Aufgrund dieser Annahme sollten Vögel sich so im Raum ausbreiten, daß die Koloniegrößen möglicht nahe am Optimum liegen. In dieser Arbeit konnte ich jedoch anhand von Daten zum Reproduktionserfolg und zur Überlebensrate in Relation zur Koloniegröße zeigen, daß die Funktion der Fitneß in Abhängigkeit von der Koloniegröße nicht einer Optimumskurve folgt. Statt dessen überlagern sich positive und negative Effekte der Koloniegröße so, daß die Populationswachstumsrate generell nahe eins ist, und die Dichteabhängigkeit gering ist. Auf diesen Ergebnissen aufbauend zeigte ich in einem Populationsmodell, das einen evolutionären Optimierungsprozeß der Dispersal-Strategie beinhaltet, daß die spezifische Form der Fitneßfunktion zu einer Dispersal-Strategie führen kann, bei der die hohe Variabilität der Koloniegrößen aufrecht erhalten wird.
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ENTRE A COLONIALIDADE E A LIBERTAÇÃO: UMA ANÁLISE DESCOLONIAL DOS DISCURSOS DAS E SOBRE AS CEB S

Lopes, Antonio de Liboa Lustosa 17 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:21:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANTONIO DE LISBOA LUSTOSA 3 Caps 1 e 2 Tese.pdf: 409846 bytes, checksum: 9016a5516726fabe53da5d5c39ad2777 (MD5) Previous issue date: 2010-09-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese é uma abordagem dos discursos das e sobre as Comunidades Eclesiais de Base com uma análise de recorte descolonial. O objetivo principal é identificar e mostrar a existência de dois tipos de discursos no interior das Ceb s, sendo um dito e outro não-dito, demonstrando a relevância da experiência concreta para a construção de um discurso mais realista e coerente ao modelo de práxis que as Ceb s propõem. Assim, o problema que a tese tem como objeto é que o discurso supostamente único é na verdade um discurso enunciado enquanto outro discurso foi silenciado. Daí que a não percepção dos dois discursos é indício de que um tipo de discurso é apresentado como o enunciado verdadeiro referente às Ceb s. A partir disto, foram propostos como objetivos específicos identificar os temas fundamentais que aparecem nos discursos da base e dos discursos dos assessores, problematizar estes discursos no cotejamento entre si e demonstrar a relevância da diferença de lugares na tipificação do discurso. A tese segue a formulação de três hipóteses. A hipótese principal é que é possível que o discurso enunciado pelos assessores como referente às Ceb s tenha silenciado o outro discurso não-dito, mas vivido pelo povo da base. Em nível secundário, uma hipótese é de que é possível que subjacente ao discurso apresentado como se fosse único, existam diferenças ligadas ao lugar donde falam os atores e que, por sua vez, influenciam o modo como compreendem a história. Outra hipótese secundária é de que é possível que a colonialidade do poder e do saber esteja presente nos discursos sobre as Ceb s, pois a percepção de discursos distintos é já um indício de crítica que não acede ao apresentado de forma hegemônica como sendo único existente. Para isto, a tese está organizada em quatro capítulos: no primeiro é apresentado o discurso dos assessores, com a identificação e problematização dos temas fundamentais emergentes, no segundo é feito o mesmo com o discurso da base; já no terceiro capítulo são apresentados os conceitos que formam o referencial teórico para a análise e no quarto é feita propriamente a análise descolonial dos discursos.
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Educação ambiental dialógica e descolonialidade com crianças indígenas Tremembé: vinculação afetiva pessoa-ambiente na Escola Maria Venância / Environmental education and dialogic descolonialidade with indigenous children Tremembé: affective binding person-environment in School Maria Venância

LIMA, Deyseane Maria Araújo January 2014 (has links)
LIMA, Deyseane Maria Araújo. Educação ambiental dialógica e descolonialidade com crianças indígenas Tremembé: vinculação afetiva pessoa-ambiente na Escola Maria Venância. 2014. 320f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-01-19T14:37:22Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_dmalima.pdf: 3576146 bytes, checksum: c330f37c63307c78cb6d98c7bdd25543 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-01-19T15:37:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_dmalima.pdf: 3576146 bytes, checksum: c330f37c63307c78cb6d98c7bdd25543 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-19T15:37:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_dmalima.pdf: 3576146 bytes, checksum: c330f37c63307c78cb6d98c7bdd25543 (MD5) Previous issue date: 2014 / The proposal for research pervaded decoloniality, promoting dialogue between indigenous knowledge and scientific knowledge about educational practices with a focus on Environmental Education Dialogic (EED) in Eco-Relational Perspective (ERP), which aims the deconstruction of exclusion and discrimination. The general objective was to analyze the affective link between Tremembé indigenous children and differentiated school environment as descolonialization strategy regarding the fabric of environmental knowledge, based on EED and ERP. The specific objectives were: to investigate the affective link between educators and Tremembé children; analyze the coloniality/environmental decoloniality in the relationship between person-environment; understand the meanings of childhood for Tremembé indigenous people and analyze educational practices of decolonialization based on affective ties between Tremembé children and reality. The methodological trajectory of the thesis focuses on the Qualitative Approach and the Engaged Intervention Research in EED and ERP. We feature authors and actors of research (children, educators, Tremembé leaders) and detail the stages of data collection, such as carrying out semi-structured interviews, workshops, participative observation and documentary research; for data analysis, we used content analysis. In this study, the proposition was to observe and interact with children, considering them subjects who have something meaningful to say to us in relation to educators, families and the community. We investigate the meanings of childhood for Tremembé as a singular being and with particular way of being, because it is related to the specificities of culture, social context, life history and family relationships, as we see in other childhoods constitutions, because we consider children, in general, unique. We mainly focused on investigating the affective link between indigenous Tremembé children and differentiated school environment as decolonialization strategy regarding the environmental fabric of knowledge, based on Dialogic Environmental Education in Eco-Relational Perspective, that we consider essential bonding in the relationship between educators and Tremembé children for the establishment of a Differentiated School Education. It was possible to examine the relationship between children and the environment, which have permeated influences of decolonialization, other realities and the presence of educational practices with Tremembé children and educators. It is crucial for indigenous and non-indigenous humans value the indigenous culture (of various ethnicities). It was essential to analyze daily life, the activities, relationships with family and community, the ways to play, how they learn and teach in their culture. The research promoted dialogic and affective relationship between child and environment in an indigenous context Tremembé in an education that recognizes the environmental and emotional issues in training, production, reframing, and knowledge acquisition process. This work has generated contributions for Differentiated School Education to Tremembé Children and their relationships with family and the community, as was a proposal of praxis interaction with reality, ie, the development in partnership of environmental and popular knowledge by social actors /authors and the researcher. / A proposta da investigação perpassou a vertente da descolonialidade, promovendo o diálogo entre o saber indígena e o saber científico sobre as práticas educativas com enfoque na Educação Ambiental Dialógica (EAD) na Perspectiva Eco-Relacional (PER), que visa à desconstrução da exclusão e da discriminação. O objetivo geral foi analisar a vinculação afetiva entre as crianças indígenas Tremembé e o ambiente escolar diferenciado como estratégia descolonializante referente à tessitura dos saberes ambientais, com base na EAD na PER. Os objetivos específicos foram: investigar a vinculação afetiva entre os(as) educadores(as) e as crianças Tremembé; analisar a colonialidade/descolonialidade ambiental na relação entre pessoa-ambiente; compreender os significados da infância para os(as) indígenas Tremembé e analisar as práticas educativas descolonializantes com base na vinculação afetiva entre as crianças Tremembé e a realidade. O percurso metodológico da tese foca-se na Abordagem Qualitativa e na Pesquisa Intervenção Engajada em EAD na PER, caracterizamos os autores e atores da investigação (crianças, educadores, lideranças Tremembé) e detalhamos as etapas da coleta de dados, como a realização de entrevistas semiestruturadas, oficinas, observação participante e pesquisa documental; e para a análise de dados, utilizamos a análise de conteúdo. Neste estudo, a proposição foi observar e interagir com as crianças, considerando-as sujeitos com algo significativo para nos dizer, em relação aos(às) educadores(as), à família e à comunidade. Pudemos investigar os significados da infância para o Tremembé como um ser singular e com um jeito particular de ser, pois está relacionada às especificidades da cultura, do contexto social, da história de vida e das relações familiares, assim como verificamos em outras constituições de infâncias, pois consideramos as crianças de maneira geral únicas em sua singularidade. Tivemos como foco principal investigar a vinculação afetiva entre as crianças indígenas Tremembé e o ambiente escolar diferenciado como estratégia descolonializante referente à tessitura dos saberes ambientais, com base na Educação Ambiental Dialógica, na Perspectiva Eco-Relacional, em que consideramos como essenciais os laços afetivos na relação entre os(as) educadores(as) e as crianças Tremembé para a constituição da Educação Escolar Diferenciada Tremembé. Foi possível analisar a relação entre as crianças e o ambiente, que perpassaram as influências colonializantes de outras realidades e a presença de práticas educativas descolonializantes com as crianças e os(as) educadores(a) Tremembé. Podemos constatar que é fundamental para os seres humanos indígenas e não indígenas valorizar a cultura indígena (das diversas etnias) em razão dos contributos que estes saberes proporcionam, tais como a valorização da afetividade, do modo de se relacionarem entre si e com a natureza. Foi essencial analisar o cotidiano, as atividades realizadas, o relacionamento com a família e a comunidade, as maneiras de brincar, como aprendem e ensinam em sua cultura. A pesquisa promoveu a relação dialógica e afetiva entre criança e ambiente no contexto indígena Tremembé, em uma educação que reconhece as questões ambientais e afetivas no processo de formação, produção, ressignificação e aquisição de conhecimentos. Este trabalho, em sua dimensão dialógica, gerou contribuições para a Educação Escolar Diferenciada Tremembé Infantil e suas relações com a família e a comunidade, pois foi uma proposta de interação prática com a realidade, ou seja, a elaboração parceira de saberes ambientais e populares pelos(as) atores(as)/autores(as) sociais e a pesquisadora.
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Música propia : una etnografía sobre una forma del pensamiento misak en el resguardo indígena de Guambía, en el sudoeste de Colombia

Martínez Peña, Oscar Giovanni January 2017 (has links)
The purpose of this research is to understand the senses of the sound practice called “música propia” (own music) in the ontology of Misak amerindian collective, that inhabits the southwest of Colombia, through an ethnography. The central concerns were triggered during a dialogic relationship in a participant observation that was modulated by the visual and auditory perceptions. These are the main two points: what do the Misaks call “música propia”, and what do they mean with the frequent claim that “música propia” differs from the "chirimía". The latter consists of a type of musical ensemble that has been associated with festive and catholic practices which manifests itself in different variations, common near the Misak territory and in other regions of the country. The sonority of the “música propia” comes from the mixing of two flutes timbres and two or more drums, whose sounds refer to the presence of non-human alterities performed in public and ritualized events within what Misaks call the “Ciclo de Vida” (Life Cycle). Drawing from performance studies, and on the discussion of epistemologies of sound in ethnomusicology and anthropology of music (Seeger, Feld, Bastos), I propose that the idea of cosmo-sonic (Stein) is a possibility to understand the música propia. Sonoro-performatic categories, socio-cosmological conceptions and the ideal principles of being Misak are all articulated within the Misak’s cosmo-sonic. In this sense, the Misak cosmo-sonic is a sonic ontology that enters cosmopolitical scene when disputing with other worlds its existence. One of these worlds is in the process of patrimonialization of the type of ensemble of “chirimía caucana” that is underway and intendes to include in it the música propia. Here I interpret this attempt of patrimonialization as a state’s mechanism of simplification supported by global policies that tries to incorporate the música propia within a standardized logics. It is a hegemonic form of the ontology of modernity that is not detached from the coloniality of power, and which is revealed in the effects of the interactions of subjects. Faced with this process, some Misak musicians have reacted and, based on the field of cosmopolitics, these reactions are taken in here as an indicator of an ontological conflict. / El objetivo de esta investigación es, mediante una etnografía, comprender los sentidos de la práctica sonora de la “música propia” en la ontología del colectivo amerindio misak, que habita en el sudoeste de Colombia. Las inquietudes centrales fueron provocadas durante la relación dialógica en la observación participante, modulada por lo visual y lo auditivo, concretándose en las dos siguientes: qué es lo que los misak llaman música propia y a qué se refiere el frecuente esclarecimiento de que la música propia se diferencia de la “chirimía”. Esta última consiste en un tipo de conjunto musical que ha estado relacionado con prácticas festivas y católicas, y que se manifiesta en diferentes variaciones, comunes en las proximidades del territorio misak y en otras regiones del país. La sonoridad de la música propia surge del trenzado tímbrico de dos flautas y dos o más tambores, cuyos sonidos remiten a la presencia de alteridades no humanas performadas en eventos públicos y ritualizados dentro de lo que los misak llaman el Ciclo de Vida. Basado en los estudios de performance, y en la discusión sobre epistemologías sonoras en la etnomusicología y en la antropología de la música (Seeger, Feld, Bastos) planteo que la idea de cosmosónica (Stein) es una posibilidad de entender la música propia. En la cosmosónica misak se articulan categorías sonoro-performáticas, las concepciones sociocosmológicas y los principios ideales del ser misak. En este sentido, la cosmosónica misak es una ontología sonora que entra en escena cosmopolítica (De la Cadena, Blaser) al disputar con otros mundos su existencia. Uno de estos mundos es el proceso de patrimonialización del conjunto de chirimía caucana que está en curso y pretende incluir en él a la música propia. Aquí interpreto esta tentativa de patrimonialización como un mecanismo de simplificación del estado apoyado en políticas globales, que intenta incorporar a la música propia dentro de unas lógicas estandarizadas. Se trata de una forma hegemónica de la ontología de la modernidad que no se desliga de la colonialidad del poder, y que se revela en los efectos de las interacciones de los sujetos. Frente a este proceso, las reacciones por parte de algunos músicos misak se revelan en el campo de la cosmopolítica como un conflicto ontológico.
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Elementos para uma Filosofia além da esfera verbal / Elements for a Philosophy beyond the verbal sphere

Garcia, Amanda Veloso [UNESP] 19 September 2016 (has links)
Submitted by AMANDA VELOSO GARCIA null (amanda.hipotenusa@gmail.com) on 2016-11-17T01:30:06Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Amanda Veloso Garcia.pdf: 2646623 bytes, checksum: 09ea31cf0f744670b1872d38cc36a77e (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-11-23T12:44:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 garcia_av_me_mar.pdf: 2646623 bytes, checksum: 09ea31cf0f744670b1872d38cc36a77e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-23T12:44:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 garcia_av_me_mar.pdf: 2646623 bytes, checksum: 09ea31cf0f744670b1872d38cc36a77e (MD5) Previous issue date: 2016-09-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nesta dissertação investigamos a relação entre a Filosofia e a prática de escrita de textos de maneira a tratar dos seguintes problemas: Existem formas alternativas de expressão e desenvolvimento da Filosofia além daquelas relacionadas aos recursos da linguagem verbal? Em caso afirmativo, através de que formas a Filosofia poderia se expressar? Como parece haver, na tradição filosófica Ocidental, uma vinculação necessária entre a Filosofia e a linguagem verbal, temos como objetivo repensar as práticas filosóficas dentro da universidade e analisar a potencialidade de pensamentos existente em diversos formatos de pensar. Inicialmente apresentamos as contribuições de uma abordagem inter/multidisciplinar para a Filosofia, de modo a apontar o paradigma da complexidade como um recurso apropriado para investigar problemas filosóficos da contemporaneidade. Entendemos que o paradigma da complexidade tem se delineado de forma a proporcionar uma virada na Filosofia que extrapola o domínio da linguagem verbal. Como um estudo de caso, discutimos características centrais da Filosofia brasileira no contexto da universidade pública. A partir da caracterização da Filosofia na universidade brasileira, analisamos os limites da linguagem verbal como forma de expressão de pensamentos. Por fim, discutimos o potencial de formas não verbais na reflexão filosófica, analisando suas contribuições e limites para o desenvolvimento de um filosofar genuíno. / This thesis investigates the relation between philosophy and the practice of writing texts, in order to examine the following issues: Are there alternative ways of expression and development in philosophy, beyond those related to the resources of verbal language? If so, through what forms could philosophy express itself? As there seems to be a necessary connection between philosophy and verbal language in the Western philosophical tradition, we aim to rethink philosophical practices within the university and to analyze the existing potential of various formats of thinking. Initially, we present the contributions of an inter/multidisciplinary approach to philosophy, pointing to the paradigm of complexity as an appropriate resource for investigating contemporary philosophical problems. We understand that the complexity paradigm has been designed to provide a shift in philosophy that takes it beyond the realm of verbal language. As a case study, we discuss the central features of Brazilian philosophy in the context of the public university. In this context, we analyze the limits of verbal language as an expression of thoughts. Finally, we discuss the potential of non-verbal forms in philosophical reflection, analyzing their contributions and limits for the development of genuine philosophizing.

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