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O tribunal da razão: um estudo histórico e sistemático sobre as metáforas jurídicas na crítica da razão pura / The tribunal of reason: a historical and systematic study of the legal metaphors in the critique of pure reasonTrevisan, Diego Kosbiau 09 November 2015 (has links)
O presente trabalho é uma investigação histórica, genética e sistemática sobre as metáforas jurídicas da Crítica da Razão Pura, contidas, implicita ou explicitamente, na imagem do tribunal da crítica como tribunal da razão. O objetivo de fundo é analisar como a terminologia jurídica e a jurisprudência influíram na estrutura metodológica da Crítica da Razão Pura e em seu surgimento no desenrolar da tradição filosófica da modernidade e, de forma mais específica, no desenvolvimento do pensamento do próprio Kant. De modo a investigar como as múltiplas metáforas jurídicas da Crítica da Razão Pura apontam, todas, para uma origem metodológica jurídica do criticismo, o presente trabalho divide-se em três grandes partes, cada uma delas abordando um dos três aspectos interpretativos mencionados, a saber, o histórico, o genético e o sistemático. Na primeira parte é apresentada a história das fontes e dos conceitos determinantes para a compreensão jurídica da Crítica, a saber, a ideia de um tribunal e legislação da razão e os conceitos jurídicos de dedução e de antinomia. Na segunda parte é esboçada uma reconstrução da história de surgimento da filosofia crítica cujo objetivo é ressaltar a gênese de alguns motivos críticos que dizem diretamente respeito à constituição jurídica da Crítica e se ligam à preocupação metodológica nela envolvida, a saber, a representação de um juiz que julga imparcialmente sobre as pretensões de conhecimento e a ideia de uma nomotética da razão pura. Na terceira e última parte do trabalho empreende-se uma análise sistemática da metafórica jurídica da Crítica cujas raízes históricas e genéticas foram reveladas anteriormente. Mediante a interpretação da Disciplina da Razão Pura, da dedução metafísica e transcendental como procedimento jurídico de justificação de pretensões além da resolução da antinomia como pressuposto para a validade da legislação da razão, mostra-se como a investigação sistemática das metáforas jurídicas da Crítica da Razão Pura permite compreender a filosofia crítica como a exposição da legislação negativa e ao mesmo tempo positiva da razão. / This thesis provides a historical, genetic and systematic study of the legal metaphors in the Critique of Pure Reason, which are, implicitly or explicitily, contained in the image of the Tribunal of the Critique as the Tribunal of Reason. The main purpose of this work is to examine how legal terminology and jurisprudence influenced the methodological framework of the Critique of Pure Reason. Furthermore, this study seeks to address how these elements played a role in the emergence of the Critique in the course of the philosophical tradition of modernity and, more specifically, in the development of Kants thought. In order to investigate how the legal metaphors in the Critique of Pure Reason indicate a legal methodological origin of criticism, this work is divided into three parts. Each one of these parts addresses one of the three interpretative aspects mentioned above, namely, the historical, genetic and systematic. The first part deals with a history of the sources and of the concepts which underlie the legal understanding of criticism, namely, the idea of a tribunal and legislation of reason as well as the legal concepts of deduction and antinomy. The second part reconstructs the emergence of the critical philosophy. In this part, the goal is to highlight the genesis of some critical motives which have a bearing on the legal constitution of the Critique and express its methodological concern. More specifically, it addresses both the representation of a judge which reaches an impartial verdict on the pretensions of knowledge and the idea of a nomothetic of pure reason. The third and final part of the work undertakes a systematic analysis of the legal metaphors in the Critique relying on the historical and genetic roots described in the previous parts. It provides an interpretation of the Discipline of Pure Reason as the methodological core of the Critique, of the metaphysical and transcendental deduction as a legal procedure and of the resolution of the antinomy as a precondition for the validity of the legislation of reason. By doing so, this part shows how the systematic investigation of the legal metaphors of the Critique of Pure Reason allows for the understanding of the critical philosophy as the exposition of the negative and positive legislation of reason.
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Benefícios fiscais em empresas de pequeno porteSantos, Hemerson Ferreira dos January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T18:26:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
227699.pdf: 423432 bytes, checksum: 30baaa75e3f24d3496468cdd7c34ee92 (MD5) / Esta dissertação aborda a repercussão dos benefícios fiscais concedidos para as micro e pequenas empresas. Utiliza-se, nesse trabalho, a realização de um estudo de caso em uma pequena empresa sediada em Aparecida de Goiânia (Região Metropolitana de Goiânia/Go). Elaborou-se, então, uma pesquisa exploratória sobre os fundamentos jurídicos que regem a matéria e as atividades desenvolvidas pela empresa estudada, referente aos exercícios de 2000 e 2001, em que se procurou verificar os procedimentos por ela adotados. Os resultados dessa pesquisa demonstraram que a carga bruta de tributos nessa empresa atingiu patamares da ordem de 33% do seu faturamento. Considerando, entretanto, que a empresa fez opção adequada para a utilização efetiva dos benefícios fiscais (planejamento tributário), essa carga tributária foi reduzida para algo em torno de 22% do faturamento, proporcionando-lhe uma economia de impostos equivalente a 11% do mesmo faturamento. Nesse contexto, esta pesquisa apresenta-se como algo inovador, porque verificou-se ser escassa a bibliografia disponível sobre o assunto e ainda mais difícil encontrar-se publicações que tenham avaliado, qualitativa e quantitativamente, a carga de tributos sobre esse segmento da economia, o que demanda a realização de mais estudos sobre esse importante tema do cotidiano de milhões de pequenas e micro empresas pelo Brasil afora.
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O tribunal da razão: um estudo histórico e sistemático sobre as metáforas jurídicas na crítica da razão pura / The tribunal of reason: a historical and systematic study of the legal metaphors in the critique of pure reasonDiego Kosbiau Trevisan 09 November 2015 (has links)
O presente trabalho é uma investigação histórica, genética e sistemática sobre as metáforas jurídicas da Crítica da Razão Pura, contidas, implicita ou explicitamente, na imagem do tribunal da crítica como tribunal da razão. O objetivo de fundo é analisar como a terminologia jurídica e a jurisprudência influíram na estrutura metodológica da Crítica da Razão Pura e em seu surgimento no desenrolar da tradição filosófica da modernidade e, de forma mais específica, no desenvolvimento do pensamento do próprio Kant. De modo a investigar como as múltiplas metáforas jurídicas da Crítica da Razão Pura apontam, todas, para uma origem metodológica jurídica do criticismo, o presente trabalho divide-se em três grandes partes, cada uma delas abordando um dos três aspectos interpretativos mencionados, a saber, o histórico, o genético e o sistemático. Na primeira parte é apresentada a história das fontes e dos conceitos determinantes para a compreensão jurídica da Crítica, a saber, a ideia de um tribunal e legislação da razão e os conceitos jurídicos de dedução e de antinomia. Na segunda parte é esboçada uma reconstrução da história de surgimento da filosofia crítica cujo objetivo é ressaltar a gênese de alguns motivos críticos que dizem diretamente respeito à constituição jurídica da Crítica e se ligam à preocupação metodológica nela envolvida, a saber, a representação de um juiz que julga imparcialmente sobre as pretensões de conhecimento e a ideia de uma nomotética da razão pura. Na terceira e última parte do trabalho empreende-se uma análise sistemática da metafórica jurídica da Crítica cujas raízes históricas e genéticas foram reveladas anteriormente. Mediante a interpretação da Disciplina da Razão Pura, da dedução metafísica e transcendental como procedimento jurídico de justificação de pretensões além da resolução da antinomia como pressuposto para a validade da legislação da razão, mostra-se como a investigação sistemática das metáforas jurídicas da Crítica da Razão Pura permite compreender a filosofia crítica como a exposição da legislação negativa e ao mesmo tempo positiva da razão. / This thesis provides a historical, genetic and systematic study of the legal metaphors in the Critique of Pure Reason, which are, implicitly or explicitily, contained in the image of the Tribunal of the Critique as the Tribunal of Reason. The main purpose of this work is to examine how legal terminology and jurisprudence influenced the methodological framework of the Critique of Pure Reason. Furthermore, this study seeks to address how these elements played a role in the emergence of the Critique in the course of the philosophical tradition of modernity and, more specifically, in the development of Kants thought. In order to investigate how the legal metaphors in the Critique of Pure Reason indicate a legal methodological origin of criticism, this work is divided into three parts. Each one of these parts addresses one of the three interpretative aspects mentioned above, namely, the historical, genetic and systematic. The first part deals with a history of the sources and of the concepts which underlie the legal understanding of criticism, namely, the idea of a tribunal and legislation of reason as well as the legal concepts of deduction and antinomy. The second part reconstructs the emergence of the critical philosophy. In this part, the goal is to highlight the genesis of some critical motives which have a bearing on the legal constitution of the Critique and express its methodological concern. More specifically, it addresses both the representation of a judge which reaches an impartial verdict on the pretensions of knowledge and the idea of a nomothetic of pure reason. The third and final part of the work undertakes a systematic analysis of the legal metaphors in the Critique relying on the historical and genetic roots described in the previous parts. It provides an interpretation of the Discipline of Pure Reason as the methodological core of the Critique, of the metaphysical and transcendental deduction as a legal procedure and of the resolution of the antinomy as a precondition for the validity of the legislation of reason. By doing so, this part shows how the systematic investigation of the legal metaphors of the Critique of Pure Reason allows for the understanding of the critical philosophy as the exposition of the negative and positive legislation of reason.
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Uma nova prova de corretude para os N-GrafosCarvalho, Ruan Vasconcelos Bezerra 03 October 2013 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-03-12T14:54:25Z
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Previous issue date: 2013-10-03 / Desde que proof-nets para MLL− foram introduzidas por Girard, vários estudos foram realizados
na prova de corretude desse sistema. O primeiro critério foi o no shorttrip condition: Girard
usou a noção de trips para definir impérios e provou que se todas as fórmulas terminais numa
proof-net R forem conclusões de links
ou de axiomas, então pelo menos um link terminal
divide R em duas partes (a conclusão deste link é chamada de “nó split”).
Outro avanço na prova de corretude de proof-nets foi obtido pela introdução de um novo tipo
de subnets. Uma vez que a noção de reinos foi introduzida, Bellin & van de Wiele produziram
uma elegante prova do teorema de sequentização utilizando propriedades simples das subnets e
mostrando como encontrar o nó split. Todavia, estas abordagens não se aplicam integralmente
aos N-Grafos, uma vez que a noção de reinos não é possível de ser empregada.
Não obstante, a necessidade de identificar o nó split está no coração da prova da sequentização.
Então, usamos alguns resultados obtidos para as proof-nets e apresentamos uma outra
abordagem para chegar à prova da sequentização para os N-Grafos. Usando a noção de subprovas,
definimos o império do norte, o do sul e o total (whole empire) de uma ocorrência de
fórmula A. Com isso, além da apresentação de uma nova prova de corretude para os N-Grafos
(sem o conectivo !), também é dado um método generalizado para realizar cortes precisos em
provas.
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Sistemas esquemáticos de dedução natural: um estudo prova-teórico / Schematic natural deduction systems: a proof-theoretical studyCavalcante, Alexandre Silva January 2010 (has links)
CAVALCANTE, Alexandre Silva. Sistemas esquemáticos de dedução natural: um estudo prova-teórico. 2010. 201 f. Tese (Doutorado em ciência da computação)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-07-12T19:23:49Z
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Previous issue date: 2010 / The term Theory Test was introduced by Hilbert to identify the study of formal proofs. Research in this area can be classified into: a) Proof Theory of reductive or interpretational, whose goal is to demonstrate, among other things, the consistency of mathematics using only methods finitistas, b) Structural Proof Theory, where the structural characteristics of the formal proofs are investigated by means of deductive systems as Natural Deduction and Sequent Calculus. Prawitz through Theory Proof set a Theory of Meaning for constants logics and proposed schematic introduction rules and elimination to characterize the propositional connectives. Schroeder-Heister settings Prawitz extended and formalized the use of rules as hypotheses, making possible the use of separate calculations for assumptions of calculations for logical constants. We are not interested in the investigation of schematic rules to give meaning to the logical constants. We intend to actually set schematic standardization procedures, based on such schematic rules? Attic, in order to identify sufficient conditions for a system to be normalizável. These results are relevant to the Abstract Theory of Evidence, a term used to identify the study of the conditions abstract and general to the proof-theoretical analysis of formal systems. Abstract Theory of Evidence do not study specific logical calculations, but families of calculations instances of rules schematic. Our proposal is therefore based on rules schematic rules can be instantiated for concrete, in particular, by introducing rules modal operators. We prove also theorems Normalizaçãoo Weak and Strong systems defined in schematic funçãoo schematic of our rules, we obtain sufficient conditions for a system instance is normalizável these rules, we define a procedure that normalizes deductions concrete evidence and compare our standards with evidence schematic standards for systems defined in the literature. / O termo Teoria da Prova foi introduzido por Hilbert para identificar o estudo sobre provas formais. Pesquisas nessa área podem ser classificadas em: a) Teoria da Prova Redutiva ou Interpretacional, cujo objetivo é demonstrar, entre outras coisas, a consistência da matemática utilizando somente métodos finitistas, e b) Teoria da Prova Estrutural, onde características estruturais das provas formais são investigadas por meio de sistemas dedutivos como Dedução Natural e Cálculo de Sequentes. Prawitz, por meio da Teoria da Prova, definiu uma Teoria dos Significados para constantes logicas e propôs regras esquemáticas de introdução e de eliminação para caracterizar os conectivos proposicionais. Schroeder-Heister estendeu as definições de Prawitz e formalizou o uso de regras como hipóteses, tornando possível a utilização de cálculos para suposições separados de cálculos para constantes lógicas. Não estamos interessados na investigação de regras esquemáticas para dar significado a constantes lógicas. Pretendemos, na verdade, definir procedimentos de normalização esquemáticos, baseados em tais regras esquemáticas, com objetivo de identificar condições suficientes para um sistema ser normalizável. Tais resultados são pertinentes à Teoria Abstrata da Prova, termo usado para identificar o estudo das condições abstratas e gerais para a análise prova-teórica de sistemas formais. Teoria Abstrata da Prova não estuda cálculos lógicos específicos, mas famílias de cálculos instâncias de regras esquemáticas. A nossa proposta, portanto, baseia-se em regras esquemáticas que podem ser instanciadas por regras concretas, em particular, por regras que introduzem operadores modais. Provamos, também, Teoremas de Normalização Fraca e Forte para sistemas esquemáticos definidos em função de nossas regras esquemáticas, obtemos condições suficientes para que um sistema instância destas regras seja normalizável, definimos um procedimento que normaliza deduções concretas e comparamos nossas provas de normalização esquemática com provas de normalização para sistemas definidos na literatura.
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Indução e ciência em Aristóteles / Induction and Science in AristotleTroster, Tomás Roberto 09 March 2016 (has links)
A ciência (episteme) é entendida por Aristóteles como um conhecimento demonstrativo, isto é, um tipo de saber que pode ser expressado por um discurso (logos) dedutivo fundado em premissas necessárias. No entanto, a demonstrabilidade que caracteriza a ciência não se atribui a seus princípios. Segundo Aristóteles, seria impossível demonstrar absolutamente tudo, pois assim se cairia em uma demonstração infinita e, portanto, tampouco haveria demonstração. Os primeiros princípios das ciências são apreendidos pela inteligência (noûs), a partir de resultados alcançados por indução (epagogé), que é a passagem de particulares a universais. Começando por uma análise dos aspectos formais da ciência, esta tese investiga os diversos sentidos e traços dos processos indutivos, procurando mostrar como eles e outros instrumentos do pensamento podem propiciar conhecimentos seguros que garantam a necessidade do conhecimento científico e de suas demonstrações. / Science (episteme) is understood by Aristotle as a demonstrative knowledge, i.e. a kind of knowledge that can be expressed by a deductive discourse (logos) based on necessary premisses. However, the demonstrability that characterizes science does not apply to its principles. According to Aristotle, it would be impossible to demonstrate everything, since thus we would fall into an infinite demonstration and, therefore, there would be no demonstration at all. First principles of science are grasped by intelligence (noûs), based upon the results achieved by induction (epagogé), which is the proceeding from particulars up to universals. Starting with an analysis of the formal aspects of science, this thesis investigates the various senses and aspects of inductive processes, trying to show how they and other instruments of thought can provide a safe knowledge that ensures the necessity of scientific knowledge and its demonstrations.
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DEDUÇÃO TRANSCENDENTAL E NORMA FUNDAMENTAL: QUESTÕES DE LEGITIMAÇÃO EM KANT E KELSEN / TRANSCENDENTAL DEDUCTION AND BASIC NORM: MATTERS OF LEGITIMATION IN KANT AND KELSENGenro, Guilherme Saideles 07 August 2007 (has links)
This thesis intends to analyse the notions of transcendental deduction and basic norm, presented in the works of Kant and Kelsen, respectively. These concepts are used by the authors quoted as a form to legitimize the objective validity of
knowledge, in a general sense in Kant, and specifically the knowledge of Law in Kelsen. The idea to carry out this comparison originated from the analogy used by Kelsen, in his book Pure Theory of Law, between the Kantian categories of
understanding, justified through of the transcendental deduction in the Critique of Pure Reason, and the basic norm, where the two notions appear like conditions of the possibility of knowledge. The work is divided into two chapters that deal,
respectively, of the transcendental deduction, Objectives, strategies and method of the transcendental deduction of the categories , and of the basic norm, The legal thought of Kelsen and the Kantian s inspiration of the basic norm . Each of them will try to present the assumptions and characteristics of the concepts in question, starting from the objectives that led Kant and Kelsen to formulate them as forms of legitimation of knowledge. Finally, a comparison between the two projects and a discussion about the possibility of a transcendental deduction of the basic norm will
be expounded, as well as some conclusions that can be drawn from the work / Este trabalho pretende analisar as noções de dedução transcendental e norma fundamental, apresentadas nas obras de Kant e Kelsen, respectivamente. Tais conceitos são utilizados pelos referidos autores como forma de legitimar a validade objetiva de conhecimento, de maneira geral em Kant, e especificamente o conhecimento do Direito em Kelsen. A idéia de realizar essa comparação surgiu da analogia realizada por Kelsen, em sua obra Teoria Pura do Direito, entre as
categorias do entendimento kantianas, justificadas através da dedução transcendental na Crítica da Razão Pura, e a norma fundamental, onde ambas as noções aparecem como condições da possibilidade de conhecimento. O trabalho
está dividido em dois capítulos que tratam, respectivamente, da dedução transcendental, Objetivos, estratégias e método da dedução transcendental das categorias , e da norma fundamental, O pensamento jurídico de Kelsen e a
inspiração kantiana da norma fundamental . Cada um deles tentará expor os pressupostos e características dos conceitos em questão, a partir dos objetivos que levaram Kant e Kelsen a formulá-los como formas de legitimação de conhecimento.
Ao final, será realizada uma comparação entre os dois projetos e uma discussão sobre a possibilidade de uma dedução transcendental da norma fundamental, além da exposição de algumas conclusões que podem ser retiradas do trabalho
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Sobre a possibilidade do conhecimento de si na dedução transcendental e nas reflexões sobre O Sentido Interno de Leningrado / On the possibility of self-knowledge in the transcendental deduction and in the Leningrad reflectionsCâmara, Pedro Pinheiro January 2017 (has links)
CÂMARA, Pedro Pinheiro. Sobre a possibilidade do conhecimento de si na dedução transcendental e nas reflexões sobre O Sentido Interno de Leningrado. 2017. 98f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-05-03T17:29:07Z
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Previous issue date: 2017 / This research discusses arguments about self-knowledge in the work Transcendental Deduction of the Critique of Pure Reason using as a strategy of analysis and study of the work the comparison of it with a Kantian manuscript found and published only at the end of the 20th century. It also uses, in order to deepen the theses, the commentators who notably held discussions on the subject. The research defends the importance of inner sense to understand the main argument and to characterize its specificities. Inner sense is a secondary theme, but very attached to the main problem. Time, which is the form of this inner sense, has been studied as the appearance of the subject in the sensibility and, therefore, crucial factor in the understanding of the Kantian subjectivity. This research was structured around some important distinctions to understand the theme under analysis, they are: between internal sense and external sense, and apperception and inner sense. Throughout the production of the arguments the systemic character of the Kantian thought was emphasized, which implies in a greater complexity in the definition of its elements since they are defined in relation to the others. The research concludes the specificity of the self-knowledge that is distinct from the knowledge in a strict sense, because it does not contain the qualifiers of a properly objective knowledge. From the conclusions also emerged the importance of the embodiment of the empirical subject as a way of apprehending oneself, expressing the relation between internal and external sense; as well as the self-affection as an important concept to understand the distinction of the inner sense from the transcendental apperception. / A pesquisa discute argumentos sobre o conhecimento de si na Dedução Transcendental da Crítica da Razão Pura, utilizando como estratégia de análise e estudo da obra o seu cotejamento com um manuscrito kantiano encontrado e publicado apenas no final do século XX. Utiliza também para aprofundamento das teses os comentadores que notadamente realizaram discussões sobre a temática. Os argumentos defendem a importância do sentido interno para compreensão do argumento principal e para caracterização de suas especificidades, o que o torna esse último tema adjunto ao problema. O tempo, que é a forma desse sentido interno, foi estudado como aparecimento do sujeito na sensibilidade e, portanto, é fator crucial na compreensão da subjetividade kantiana. O trabalho de pesquisa foi estruturado em torno de algumas distinções importantes para compreensão do tema em análise, são elas: entre sentido interno e sentido externo, e apercepção e sentido interno. Ao longo da produção dos argumentos, ressaltou-se o caráter sistêmico do pensamento kantiano, o que implica em maior complexidade na definição de seus elementos, visto os mesmos estarem bastante definidos em relação aos demais. Do trabalho se conclui a especificidade do conhecimento de si, compreendido como distinto do conhecimento em sentido strictu por não conter os qualificativos de um conhecimento propriamente objetivo. Das conclusões também emergiram a corporeidade do sujeito empírico como modo de apreensão de si mesmo, revelando a relação sentido interno e externo, além da autoafecção como conceito importante na compreensão da distinção do sentido interno da apercepção transcendental.
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Indução e ciência em Aristóteles / Induction and Science in AristotleTomás Roberto Troster 09 March 2016 (has links)
A ciência (episteme) é entendida por Aristóteles como um conhecimento demonstrativo, isto é, um tipo de saber que pode ser expressado por um discurso (logos) dedutivo fundado em premissas necessárias. No entanto, a demonstrabilidade que caracteriza a ciência não se atribui a seus princípios. Segundo Aristóteles, seria impossível demonstrar absolutamente tudo, pois assim se cairia em uma demonstração infinita e, portanto, tampouco haveria demonstração. Os primeiros princípios das ciências são apreendidos pela inteligência (noûs), a partir de resultados alcançados por indução (epagogé), que é a passagem de particulares a universais. Começando por uma análise dos aspectos formais da ciência, esta tese investiga os diversos sentidos e traços dos processos indutivos, procurando mostrar como eles e outros instrumentos do pensamento podem propiciar conhecimentos seguros que garantam a necessidade do conhecimento científico e de suas demonstrações. / Science (episteme) is understood by Aristotle as a demonstrative knowledge, i.e. a kind of knowledge that can be expressed by a deductive discourse (logos) based on necessary premisses. However, the demonstrability that characterizes science does not apply to its principles. According to Aristotle, it would be impossible to demonstrate everything, since thus we would fall into an infinite demonstration and, therefore, there would be no demonstration at all. First principles of science are grasped by intelligence (noûs), based upon the results achieved by induction (epagogé), which is the proceeding from particulars up to universals. Starting with an analysis of the formal aspects of science, this thesis investigates the various senses and aspects of inductive processes, trying to show how they and other instruments of thought can provide a safe knowledge that ensures the necessity of scientific knowledge and its demonstrations.
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Os fundamentos da objetividade das representações em Kant / The foundations of the objectivity of representations in KantTomasel, Juliano 20 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work is intended to discuss Kant's reflections and responses to the problem of the objectivity of representations. This issue that is the central theme of the Transcendental Analytic of the Critique of Pure Reason, is strongly focused on the distinction between sensible and intellectual conditions, intuitions and concepts, which constitute the fundamental elements of our experience. The experience is determined by the way our representations are referred to objects. The objects of experience are the objective contents of our representations, constituted by intuitions and concepts. The first ones are immediate and singular representations of objects the latter are mediate rules that determine the data of intuitions by general characteristics. Therefore, it s necessary that intuitions are described by concepts, which are universal representations. By means of writings of Metaphysical Deduction and Transcendental Deduction, I intended to rebuild the arguments provided for Kant to support the idea that reference to intuitions is necessary and universally held by the rules that derive a priori of the understanding and not by mere accident. These rules are the pure concepts of understanding or categories. The Metaphysical Deduction is the argument used by Kant to present the complete list of these categories by derivation of the universal logical functions of thought. These functions are the elementary forms of judgments because the judgments represent the forms of thought or the relations in which different representations are brought to unity of thought. In the Transcendental Deduction, at first, Kant seeks to demonstrate that the pure concepts of understanding are a priori rules of the reference of thought to objects of a sensible intuition in general. Secondly, the argument is directly addressed to the specific conditions of our sensible intuition, with the intention of asserting that all sensible representations must be determined in own intuition by means categories. / Este trabalho tem o intuito de discutir as reflexões e respostas de Kant para o problema da objetividade das representações. Tal assunto, que é tema central da Analítica transcendental da Crítica da Razão Pura, é delineado pela distinção de Kant entre as condições sensíveis e intelectuais, intuições e conceitos, os quais se constituem nos elementos fundamentais da nossa experiência. A experiência é determinada pelo modo como nossas representações são referidas aos objetos. Os objetos da experiência são os conteúdos objetivos das nossas representações, constituídos por intuições e conceitos. As primeiras são representações imediatas e singulares dos objetos, os segundos são regras mediatas que determinam os dados das intuições por características gerais. Por isso, é necessário que as intuições sejam descritas por conceitos, que são representações universais. Pelos textos da Dedução metafísica e da Dedução transcendental pretendi reconstruir os argumentos fornecidos por Kant para fundamentar a ideia de que a referência às intuições é realizada necessária e universalmente por meio das regras que derivam a priori do entendimento e não por simples acaso. Estas regras são os conceitos puros do entendimento ou categorias. A Dedução metafísica é o argumento utilizado por Kant para apresentar a lista completa destas categorias da derivação das funções lógicas universais do pensamento. Estas funções são as formas elementares dos juízos, pois os juízos representam a forma pensamento ou as relações pelas quais diferentes representações são conduzidas à unidade do pensamento. Na Dedução transcendental, Kant visa num primeiro momento demonstrar que os conceitos puros do entendimento são regras a priori da referência do pensamento aos objetos de uma intuição sensível em geral. Num segundo momento, o argumento é diretamente direcionado as condições específicas da nossa intuição sensível, com a intenção de asseverar que todas as representações sensíveis devem ser determinadas na própria intuição pelas categorias.
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