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Desenvolvimento do inventário da resposta sexual na gestação - PSRIRudge, Cibele Vieira Cunha [UNESP] 23 February 2007 (has links) (PDF)
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rudge_cvc_me_botfm.pdf: 986176 bytes, checksum: d2991d68cfcb4b1636f6b31ad2fffab1 (MD5) / Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) / Estimar a prevalência e a incidência de disfunção sexual feminina (DSF) é importante para entender seu impacto na qualidade de vida, identificando fatores de risco para adoção de medidas preventivas. OBJETIVO: Estudar a evolução histórica do conhecimento da função e da disfunção sexual, o estado atual da arte e os novos conceitos e classificações das DSF. MATERIAL E MÉTODOS: Os modelos lineares de Masters & Johnson e Kaplan (Desejo, Excitação, Orgasmo e Resolução) representaram avanço científico e facilitaram as pesquisas, porém o conceito focado no genital não tem sido útil na orientação das disfunções sexuais. O novo modelo descrito por Basson (2002) move o foco do início da RSF de desejo sexual espontâneo genital para um ciclo responsivo, onde a motivação sexual é baseada na intimidade, transformando o estímulo sexual em excitação e o prazer afetivo desta excitação. Esta experiência física satisfatório leva posteriormente ao desejo sexual. Se o resultado for emocional e fisicamente satisfatório aumentará a intimidade emocional do casal. A classificação diagnóstica das DSF varia entre os diferentes sistemas diagnósticos, CID-10 (OMS) e DSM-IV (Associação Americana de Psiquiatria) e Classificação de Paris (2nd International Consultation on Sexual Dysfunction), sendo a inclusão do critério de acentuado sofrimento pessoal o elemento essencial para o diagnóstico.CONCLUSÃO: Mais estudos sobre a fisiologia da RSF são necessários para identificar seus marcadores, entender melhor essa espiral ascendente e quando e porquê ela se modifica − estica, achata ou rompe. / Accurate estimates of prevalence/ incidence of female sexual dysfunction (FSD) are important in understanding the true burden on quality of life, and in identifying risk factors for prevention. PURPOSE: To study the historical evolution of female sexual response, the state-of-the-art knowledge in women’s sexual response, and the revised definitions and classifications of FSD. MATERIAL AND METHODS: The Master & Johnson and Kaplan models (desire, arousal, orgasm and resolution) was a great scientific advance, facilitated clinical research, however the concept one linear sequence genitally focused events has not proven helpful in managing women’s sexual dysfunctions. A new view of women’s sexual response published by Basson (2002) moves the focus from spontaneous sexual drive to an inherently responsive cycles, that reflects intimacy-based sexual motivation, processing of sexual stimuli to arousal. Sexual desire to continue the physical experience is emotionally and physically satisfying, emotional intimacy with the partner is increased. Diagnostic classifications have varies among different diagnostic systems: ICD-10 (WHO), and DSM-IV (American Psychiatric Association) and Paris classification (2nd International Consultation on Sexual Dysfunction). An essential element of the new diagnostic system is the inclusion of personal distress criterion for most of the diagnostic categories. CONCLUSION: Further research is urgently need on female sexual response physiology, to identify their markers and to better understanding the feedback loops.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo no tratamento de disfunções sexuais femininas / Group cognitive behavioral therapy for female sexual dysfunctionThéo Lerner 13 March 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: as disfunções sexuais femininas (DSF) são altamente prevalentes na população, e as opções terapêuticas disponíveis ainda constituem desafio para a prática do ginecologista. Este estudo tem como objetivo avaliar os efeitos da terapia cognitivo-comportamental (TCC) em grupo de mulheres com disfunção sexual. MÉTODO: foram incluídas 106 mulheres com diagnóstico de disfunção sexual atendidas no Setor de Sexualidade da Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, as quais foram divididas em dois grupos: o primeiro (n=53) submetido a TCC em grupo, com duração de oito encontros; o segundo (n=53) a tratamento expectante. A função sexual foi avaliada pelo quociente sexual feminino (QSF) na entrevista inicial, e após seis meses em ambos os grupos. O poder da amostra foi de 95%. Os resultados foram comparados entre os grupos com o uso de testes de Mann-Whitney. RESULTADOS: ambos os grupos apresentaram características semelhantes quanto à resposta sexual, autoimagem e relacionamento com parceiro na entrevista inicial. O grupo submetido à terapia apresentou melhora significativa na função sexual quando comparado com o grupo controle, tanto pelo resultado global do QSF, com variação média de 18,08 pontos (IC95% 12,87 23,28) para o primeiro contra -0,83 pontos (IC95% -3,43 1,77) do segundo (p<0,001), assim como para os domínios discriminados pelo questionário: Desejo e Interesse (p=0,003), Preliminares (p=0,003), Excitação e Sintonia (p<0,001), Conforto (p<0,001) e Orgasmo e Satisfação (p<0,001). CONCLUSÃO: a TCC em grupo mostrou ser ferramenta eficaz para o tratamento das disfunções sexuais femininas / Introduction: Female Sexual Dysfunction (FSD) have high prevalence, and therapeutic options available are a challenge in gynaecological practice. Objective: to evaluate the effects of group cognitive-behavioral therapy (CBT) for women with sexual dysfunction. Methods: A total of 106 women diagnosed with sexual dysfunctions was equally divided into subjects (n=53), who underwent group CBT for 8 weekly sessions, and controls (n=53), who were given expectant treatment. Assessment of sexual function was carried out at an interview at baseline and at the endpoint after six months using Abdos female sexual quotient questionnaire (FSQ). Results: At baseline both groups had similar characteristics as to sexual response, self-image and relationship with a partner. The women who went into therapy showed significant improvement in sexual function when compared with those in the control group: The FSQ had an average growth of 18.08 points (95%CI: 12.87 to 23.28) in the therapy group against an average decrease of 0.83 points (95%CI: 3.43 to 1.77) among the controls (p<0.001). The five domains discriminated by the questionnaire also showed significant improvement in the therapy group: desire and interest (p=0.003), foreplay (p=0.003), excitation and tuning (p<0.001), comfort (p<0.001), and orgasm and satisfaction (p<0.001). Conclusion: group CBT was shown to be an effective tool for the treatment of female sexual dysfunctions
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Eficácia de um protocolo de exercícios baseado no método Pilates de solo nos sintomas de disfunção sexual de mulheres com excesso de peso / Effectiveness of an exercise protocol based on mat Pilates method on sexual dysfunction symptoms of women with excessive weightSilva, Flávia Ligia 29 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Outro / Introduction: Female sexual dysfunction (FSD) is a complex condition that can be influenced by several factors including psychological, hormonal, vascular and emotional processes, which affects both physical and mental health and women quality of life. FSD is associated with obesity, a low grade inflammatory state that promotes important physiological changes and impairs sexual function. Obesity and FSD are influenced by the practice of physical exercise however, until the present moment, no study has tested the influence of Mat Pilates on the sexual function and quality of life of overweight women. Objectives: To evaluate the influence of a protocol of exercises based on the Mat Pilates method in the symptoms of sexual dysfunction and the quality of life of overweight women as well as their influence on risk factors for cardiovascular diseases. Methods: Twenty-two overweight women with symptoms of sexual dysfunction were divided into two groups: trained group - TG (n = 12), which underwent 12 weeks of training with exercises based on the Mat Pilates method and the control group - CG (n = 10), which did not perform any physical exercise in the intervention period. All participants were evaluated before and after the 12 weeks of intervention by the FSFI and IWQOL-Lite questionnaires. Lipid profile, fasting glycemia and testosterone level were also analyzed. Results: The TG showed improvement in the excitement, orgasm and pain domains, as well as in the FSFI overall score when compared to the CG. Parameters related to the quality of life, including the physical function, sexual life and overall score domains, showed improvement in the TG. The Pilates training did not change the variables of lipid profile and waist circumference, but decreased the body weight of the TG. There was a negative correlation between the physical function domain of the IWQOL - Lite questionnaire and the desire and excitation variables of the FSFI questionnaire. Conclusion: Training with exercises based on the Mat Pilates method during 12-weeks is effective in improving sexual function and quality of life of overweight women regardless of changes in blood parameters such as lipid profile, blood glucose and testosterone level. / Introdução: A disfunção sexual feminina (DSF) é um fenômeno complexo que pode ser influenciado por diversos fatores entre eles psicológicos, hormonais, vasculares e emocionais interferindo tanto na saúde física e mental quanto na qualidade de vida das mulheres. A DSF está associada à obesidade, um estado inflamatório de baixo grau que promove alterações fisiológicas importantes, impedindo uma adequada função sexual. As duas condições são influenciadas pela prática de exercício físico e, não há até o momento, estudos sobre a influência dos exercícios baseados no método Pilates de solo na função sexual e qualidade de vida de mulheres com excesso de peso. Objetivos: Avaliar a influência de um protocolo de exercícios baseados no método Pilates de solo nos sintomas de disfunção sexual e na qualidade de vida de mulheres com excesso de peso bem como sua influência em fatores de risco para doenças cardiovasculares como medida de cintura e perfil lipídico. Métodos: Foram selecionadas 22 mulheres com sintomas de disfunção sexual e excesso de peso e divididas em dois grupos: grupo treinado - GT (n=12) que realizou 12 semanas de treinamento com exercícios baseados no método Pilates de solo e grupo controle – GC (n=10) que não realizou nenhum exercício físico no período de intervenção. Todas as participantes foram avaliadas antes e após as 12 semanas de intervenção pelos questionários FSFI e IWQOL- Lite, e além disso, foram realizadas as análises de perfil lipídico, glicemia de jejum e nível de testosterona. Resultados: O GT apresentou melhora nos domínios de excitação, orgasmo, dor e no escore geral total do FSFI em comparação ao GC. Quanto à qualidade de vida, o GT apresentou melhora nos domínios de função física, vida sexual e no escore total. O treinamento não alterou as variáveis de perfil lipídico e medida de cinturas, mas diminuiu o peso no GT. Houve correlação negativa entre o domínio da função física do questionário IWQOL – Lite e as variáveis de desejo e excitação do questionário FSFI. Conclusão: O treinamento com 12 semanas de exercícios baseados no método Pilates de solo é eficaz na melhora da função sexual e da qualidade de vida de mulheres com excesso de peso independente de alterações nos parâmetros sanguíneos como perfil lipídico, glicemia e nível de testosterona.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo no tratamento de disfunções sexuais femininas / Group cognitive behavioral therapy for female sexual dysfunctionLerner, Théo 13 March 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: as disfunções sexuais femininas (DSF) são altamente prevalentes na população, e as opções terapêuticas disponíveis ainda constituem desafio para a prática do ginecologista. Este estudo tem como objetivo avaliar os efeitos da terapia cognitivo-comportamental (TCC) em grupo de mulheres com disfunção sexual. MÉTODO: foram incluídas 106 mulheres com diagnóstico de disfunção sexual atendidas no Setor de Sexualidade da Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, as quais foram divididas em dois grupos: o primeiro (n=53) submetido a TCC em grupo, com duração de oito encontros; o segundo (n=53) a tratamento expectante. A função sexual foi avaliada pelo quociente sexual feminino (QSF) na entrevista inicial, e após seis meses em ambos os grupos. O poder da amostra foi de 95%. Os resultados foram comparados entre os grupos com o uso de testes de Mann-Whitney. RESULTADOS: ambos os grupos apresentaram características semelhantes quanto à resposta sexual, autoimagem e relacionamento com parceiro na entrevista inicial. O grupo submetido à terapia apresentou melhora significativa na função sexual quando comparado com o grupo controle, tanto pelo resultado global do QSF, com variação média de 18,08 pontos (IC95% 12,87 23,28) para o primeiro contra -0,83 pontos (IC95% -3,43 1,77) do segundo (p<0,001), assim como para os domínios discriminados pelo questionário: Desejo e Interesse (p=0,003), Preliminares (p=0,003), Excitação e Sintonia (p<0,001), Conforto (p<0,001) e Orgasmo e Satisfação (p<0,001). CONCLUSÃO: a TCC em grupo mostrou ser ferramenta eficaz para o tratamento das disfunções sexuais femininas / Introduction: Female Sexual Dysfunction (FSD) have high prevalence, and therapeutic options available are a challenge in gynaecological practice. Objective: to evaluate the effects of group cognitive-behavioral therapy (CBT) for women with sexual dysfunction. Methods: A total of 106 women diagnosed with sexual dysfunctions was equally divided into subjects (n=53), who underwent group CBT for 8 weekly sessions, and controls (n=53), who were given expectant treatment. Assessment of sexual function was carried out at an interview at baseline and at the endpoint after six months using Abdos female sexual quotient questionnaire (FSQ). Results: At baseline both groups had similar characteristics as to sexual response, self-image and relationship with a partner. The women who went into therapy showed significant improvement in sexual function when compared with those in the control group: The FSQ had an average growth of 18.08 points (95%CI: 12.87 to 23.28) in the therapy group against an average decrease of 0.83 points (95%CI: 3.43 to 1.77) among the controls (p<0.001). The five domains discriminated by the questionnaire also showed significant improvement in the therapy group: desire and interest (p=0.003), foreplay (p=0.003), excitation and tuning (p<0.001), comfort (p<0.001), and orgasm and satisfaction (p<0.001). Conclusion: group CBT was shown to be an effective tool for the treatment of female sexual dysfunctions
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As disfunções sexuais femininas no periódico Archives of Sexual Behavior. / The female sexual dysfunctions in the journal Archives of Sexual BehaviorLivi Ferreira Testoni de Faro 30 April 2008 (has links)
Após o sucesso de vendas do Viagra, medicamento indicado para o tratamento da disfunção erétil, lançado em 1998, houve uma rápida proliferação de artigos, livros e encontros sobre as disfunções sexuais femininas. Desde 2000, um intenso debate sobre o envolvimento da indústria farmacêutica na produção biomédica sobre as disfunções sexuais femininas e a concomitante busca por um medicamento similar ao Viagra destinado às mulheres tem envolvido profissionais de diferentes disciplinas. Esta dissertação teve como objetivo investigar os discursos científicos sobre as disfunções sexuais femininas, através do exame dos artigos publicados no periódico Archives of Sexual Behavior, desde sua fundação, em 1971, até 2007. O periódico foi escolhido por sua legitimidade neste campo de saberes, por abranger um amplo período (36 anos) e seu caráter multidisciplinar. Pretendeu-se investigar quando, como e por quais grupos profissionais as disfunções sexuais femininas foram descritas e abordadas no periódico. No caso das chamadas disfunções sexuais, as descrições científicas, que vêm aumentando significativamente nos últimos anos, dão origem
a prescrições de terapias, medicamentos, intervenções cirúrgicas, programas de educação sexual e políticas públicas. Ou seja, subjacente a esse discurso, que afirma ser empírico e
imparcial, estão processos que se encontram muito além dos limites de um laboratório ou das atividades de um pesquisador. Buscou-se, assim, pensar a produção científica como produto
de articulações e negociações que se desenrolam em esferas diversas, envolvendo processos culturais, sociais, econômicos e também cognitivos ou científicos, em contraposição às
concepções que caracterizam a ciência como um projeto que apenas revela verdades. Para tanto, foi apresentado o contexto do surgimento de uma ciência da sexualidade, no decorrer do século XIX e, em seguida, o contexto no qual emergiram os discursos sobre as disfunções sexuais femininas, o que propiciou sua emergência naquele dado momento, o modo como foram definidas e por quem, como se articularam a processos sociais, econômicos e culturais e que transformações sofreram ao longo dos anos. / After the sale success of Viagra, a medicament indicated for the treatment of erectile dysfunction, which was launched in 1998, there was a fast proliferation of articles, books and
meetings on female sexual dysfunctions. Since 2000, an intense debate about the involvement of the pharmaceutical industry in the biomedical production related to female sexual dysfunctions and the simultaneous search for a medicament similar to Viagra aimed to women has been involving professional from different areas. The goal of this dissertation was to investigate scientific discourses on female sexual dysfunctions through the analysis of articles published in the periodical Archives of Sexual Behavior, since its foundation in 1971 until 2007. The periodical was chosen due to its legitimacy in this field of knowledge, for covering a vast period (36 years) and for its multidisciplinary nature. The intention was to locate when, how and by which professional groups female sexual dysfunctions were described and dealt with in the periodical. In the case of the so-called sexual dysfunctions, scientific descriptions, which have been significantly increasing in recent years, originate therapeutic prescriptions, medicaments, chirurgical interventions, sexual education programs and public policies. That is, subjacent to this discourse, which poses as empirical and impartial processes were found that reach quite beyond the limits of a lab or the activities of a researcher. Therefore, the aim was to think of the scientific production as a product of articulations and negotiations unfolded in diversified domains and involving cultural, social and economical processes, as well as cognitive and scientific ones, in contrast to the conceptions that characterize science as a project that only brings about the truth. For this, the context in which a science of sexuality
emerged throughout the 19th Century was presented, followed by the context in which the discourses on female sexual dysfunctions appeared: what has facilitated their emergence in
that given moment, how and by whom were they defined, how were they articulated to social, economical and cultural processes and which transformations they suffered throughout the years.
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As disfunções sexuais femininas no periódico Archives of Sexual Behavior. / The female sexual dysfunctions in the journal Archives of Sexual BehaviorLivi Ferreira Testoni de Faro 30 April 2008 (has links)
Após o sucesso de vendas do Viagra, medicamento indicado para o tratamento da disfunção erétil, lançado em 1998, houve uma rápida proliferação de artigos, livros e encontros sobre as disfunções sexuais femininas. Desde 2000, um intenso debate sobre o envolvimento da indústria farmacêutica na produção biomédica sobre as disfunções sexuais femininas e a concomitante busca por um medicamento similar ao Viagra destinado às mulheres tem envolvido profissionais de diferentes disciplinas. Esta dissertação teve como objetivo investigar os discursos científicos sobre as disfunções sexuais femininas, através do exame dos artigos publicados no periódico Archives of Sexual Behavior, desde sua fundação, em 1971, até 2007. O periódico foi escolhido por sua legitimidade neste campo de saberes, por abranger um amplo período (36 anos) e seu caráter multidisciplinar. Pretendeu-se investigar quando, como e por quais grupos profissionais as disfunções sexuais femininas foram descritas e abordadas no periódico. No caso das chamadas disfunções sexuais, as descrições científicas, que vêm aumentando significativamente nos últimos anos, dão origem
a prescrições de terapias, medicamentos, intervenções cirúrgicas, programas de educação sexual e políticas públicas. Ou seja, subjacente a esse discurso, que afirma ser empírico e
imparcial, estão processos que se encontram muito além dos limites de um laboratório ou das atividades de um pesquisador. Buscou-se, assim, pensar a produção científica como produto
de articulações e negociações que se desenrolam em esferas diversas, envolvendo processos culturais, sociais, econômicos e também cognitivos ou científicos, em contraposição às
concepções que caracterizam a ciência como um projeto que apenas revela verdades. Para tanto, foi apresentado o contexto do surgimento de uma ciência da sexualidade, no decorrer do século XIX e, em seguida, o contexto no qual emergiram os discursos sobre as disfunções sexuais femininas, o que propiciou sua emergência naquele dado momento, o modo como foram definidas e por quem, como se articularam a processos sociais, econômicos e culturais e que transformações sofreram ao longo dos anos. / After the sale success of Viagra, a medicament indicated for the treatment of erectile dysfunction, which was launched in 1998, there was a fast proliferation of articles, books and
meetings on female sexual dysfunctions. Since 2000, an intense debate about the involvement of the pharmaceutical industry in the biomedical production related to female sexual dysfunctions and the simultaneous search for a medicament similar to Viagra aimed to women has been involving professional from different areas. The goal of this dissertation was to investigate scientific discourses on female sexual dysfunctions through the analysis of articles published in the periodical Archives of Sexual Behavior, since its foundation in 1971 until 2007. The periodical was chosen due to its legitimacy in this field of knowledge, for covering a vast period (36 years) and for its multidisciplinary nature. The intention was to locate when, how and by which professional groups female sexual dysfunctions were described and dealt with in the periodical. In the case of the so-called sexual dysfunctions, scientific descriptions, which have been significantly increasing in recent years, originate therapeutic prescriptions, medicaments, chirurgical interventions, sexual education programs and public policies. That is, subjacent to this discourse, which poses as empirical and impartial processes were found that reach quite beyond the limits of a lab or the activities of a researcher. Therefore, the aim was to think of the scientific production as a product of articulations and negotiations unfolded in diversified domains and involving cultural, social and economical processes, as well as cognitive and scientific ones, in contrast to the conceptions that characterize science as a project that only brings about the truth. For this, the context in which a science of sexuality
emerged throughout the 19th Century was presented, followed by the context in which the discourses on female sexual dysfunctions appeared: what has facilitated their emergence in
that given moment, how and by whom were they defined, how were they articulated to social, economical and cultural processes and which transformations they suffered throughout the years.
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Função sexual de mulheres com infertilidade / Sexual function of women with infertilitySalomão, Priscilla Bianchini 01 August 2016 (has links)
Introdução: A infertilidade é uma condição que afeta, universalmente, um percentual expressivo (8-15%) dos casais da população, sendo esta, uma condição associada frequentemente, a um incremento nas taxas de disfunção sexual e desajuste conjugal. Objetivos: Avaliar a função sexual de mulheres com infertilidade conjugal e avaliar o risco para ansiedade e depressão em mulheres com infertilidade conjugal. Métodos: Estudo controlado com 280 mulheres em idade reprodutiva, sendo 140 atendidas no Setor de Reprodução Humana do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e 140 controles recrutadas na população geral de Ribeirão Preto - SP. A função sexual foi avaliada pelo Índice de Função Sexual Feminina (IFSF), e o risco para ansiedade e depressão foi aferido pela Escala de Ansiedade e Depressão (HAD-A, HAD-D). Resultados: Participaram do estudo 280 mulheres, sendo 140 do Grupo Infértil (GI) e 140 do Grupo Controle (GC). Do GI, 104(74,29%) apresentavam infertilidade primária, e 36(25,71%) infertilidade secundária, por fator feminino em 64(45,71%), fator masculino em 38(27,73%) e, em ambos 35(25,54%) dos casos. Do GI, 64(45,71%) foram submetidas a FIV/ICSI. Houve diferença significativa entre os grupos em relação a mediana de idade (GI 36 [32-38]; GC 34 [31-37]), (p=0,02). Não houve diferença entre os grupos em relação ao número de mulheres com menos de 40 anos e com idade maior ou igual a 40 anos (p=0,40). E também não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação a idade dos parceiros, número de relações sexuais/semana, IMC, peso e estado civil. Houve diferença entre os grupos em relação ao tempo de relacionamento (GI, 11,80 ± 4,84 anos (1,50-24) vs. GC, 10,40 ± 5,73 (0,50-26), p=0,03). Estratificando por tempo de relacionamento no GI 10(7,14%) tinham < 5 anos de relacionamento contra 27(19,29%) no GC e, no GI 130(92,86%) tinham > 5 anos de relacionamento contra 113(80,71%) do GC, (p<0,01). A análise do IFSF evidenciou risco para disfunção sexual em 47(33,57%) do GI, e em 49(35%) do GC (p=0,90) e não houve diferença significativa entre os domínios do IFSF, a não ser pela diferença encontrada no domínio excitação, que foi maior no GC (p=0,04). Não houve diferença entre os grupos em relação ao risco para ansiedade e depressão. Os fatores de risco para disfunção sexual (DS), ansiedade e depressão, nos dois grupos, ajustado para as variáveis: faixa etária, IMC, estado civil, tempo de relacionamento, escolaridade, gestação, anticoncepção, partos, psicoterapia, cigarro, álcool, faixa etária do parceiro, risco para DS, ansiedade e risco para depressão evidenciou que mulheres que apresentam risco para ansiedade tem maior risco para DS. Mulheres com risco para depressão evidenciaram risco aumentado para DS. A DS foi fator de risco para ansiedade e depressão. As mulheres casadas apresentaram menos risco para depressão do que mulheres amasiadas. Conclusão: As mulheres não apresentaram risco para disfunção sexual em relação aos controles. A ansiedade e depressão constituem risco para disfunção sexual nessa amostra. / Introduction: Infertility is a condition that affects, universally, a significant percentage (8- 15%) of couples. Infertility is often linked to an increase in sexual dysfunction rates and marital conflict. Objectives: To assess sexual function of infertile women and to assess the risk for anxiety and depression in infertile women. Methods: This is a controlled study with 280 women in reproductive age, being 140 women attended in Human Reproduction Sector of the Department of Gynecology and Obstetrics of the Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo (FMRP-USP), and 140 controls recruited from the general population in Ribeirão Preto - SP. Sexual function was assessed by the Female Sexual Function Index (FSFI), and the risk for anxiety and depression was measured by the Anxiety and Depression Scale (HAD-A, HAD-D). Results: Twenty eight women participated in this study, being 140 women in infertile group (IG) and 140 controls (CG). In the IG, 104 (74.29%) had primary infertility, and 36 (25.71%) secondary infertility. In the entire sample female factor was evident in 64 (45.71%) and male factor in 38 (27.73%), and both 35 (25.54%) cases. In the IG, 64 (45.71%) underwent FIV / ICSI. There was a significant difference between groups in relation to median age (IG 36 [32-38]; CG 34 [31-37]) (p = 0.02). There was no significant difference between groups in the number of women = 40 years (p = 0.40). There was no significant difference between groups regarding the age of partners, number of sexual intercourse/week, BMI, weight and marital status. There was difference between groups regarding the time of relationship (IG, 11.80 ± 4.84 years (1.50 to 24) vs. CG, 10.40 ± 5.73 (0.50 to 26), p = 0.03). Stratifying for relationship time in IG 10 (7.14%) were < 5 years of relationship vs. 27 (19.29%) in the CG, and IG 130 (92.86%) had > 5 year relationship vs. 113 (80.71%) CG (p <0.01). The risk for sexual dysfunction was observed in 47 (33.57%) of the IG, and in 49 (35%) of the control group (p = 0.90). There was no significant difference between the majority scores of FSFI, but there was significant difference between groups regarding arousal domain, which was higher in CG (p = 0.04). There was no difference between groups regarding the risk for anxiety and depression. Risk factors for sexual dysfunction (SD), anxiety and depression in both groups, adjusted for the variables: age, BMI, marital status, length of relationship, education, pregnancy, contraception, birth, psychotherapy, cigarettes, alcohol, partner\'s age, risk for SD, anxiety and risk for depression showed that women who are at risk for anxiety have a higher risk for SD. Women at risk for depression, showed increased risk for SD. The SD was a risk factor for anxiety and depression. Married women showed less risk for depression than women who only live together with a partner. Conclusion: Infertile women showed no risk for sexual dysfunction compared to controls. Anxiety and depression are risk for sexual dysfunction in this sample.
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Função sexual de mulheres com doença renal crônicaMarques, Bethânia Buzato 27 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Chronic kidney disease (CKD) is highly prevalent and is currently a worldwide public health problem. It entails physical and psychological consequences and requires adaptation and change of lifestyle. Also, alterations in sexual function of men and women affected by such a disease, as well as decrease in libido are found in both sexes. Objective: to evaluate the performance and sexual satisfaction of women with chronic kidney disease and compare levels of performance and sexual satisfaction in the two main modalities of renal replacement therapy – hemodialysis and renal transplantation. Method: a descriptive cross-sectional study with 49 women enrolled in renal replacement therapy modalities (hemodialysis and renal transplantation) at Hospital de Base in the city of São José do Rio Preto - SP. For data collection, it was used data sheet containing socio-demographic information, scale for evaluation of sexual activity in women (SQ-F) and semi-structured interview. Results: 65,3% of collaborators have reported intense changes in body image after CKD, as well as decrease in libido and sexual performance. About 89,8% of collaborators present impairement in the SQ-F question regarding sexual desire. In the comparison between treatments, difference was significant in all SQ-F, except for question related to pain. When the total score of the instrument was evaluated, the group undergoing hemodialysis achieved a mean score of 39,0 (poor to unfavorable), and the kidney transplant group 70,0 (regular to good). Transplant collaborators has nine times greater chance (odds ratio – 9,2) of achieving better score in the instrument. Conclusion: the performance and sexual satisfaction of women with chronic kidney disease are impaired, which may be associated with different factors. In the comparison between groups, this study demonstrated significantly better sexual functioning in the transplant group. / A doença renal crônica apresenta elevada prevalência e constitui atualmente, um problema de saúde pública mundial. Acarreta consequências físicas, psicológicas e exige adaptação e mudança de estilo de vida. São também encontradas alterações na função sexual de homens e mulheres acometidos pela Doença Renal Crônica, assim como a diminuição da libido em ambos os sexos. Objetivo: avaliar o desempenho e a satisfação sexual de mulheres portadoras de Doença Renal Crônica e comparar os níveis desempenho e satisfação sexual nas duas principais modalidades de terapia renal substitutiva – hemodiálise e transplante renal. Método: estudo descritivo transversal, tendo como participantes 49 mulheres inseridas em modalidades de terapia renal substitutiva: Hemodiálise e Transplante Renal no Hospital de Base na cidade de São José do Rio Preto - SP. Foi utilizada para coleta de dados, ficha contendo informações sócio demográficas, escala para avaliação da atividade sexual na mulher (QS-F) e entrevista semiestruturada. Resultados: 65,3% das colaboradoras identificaram mudanças intensas na imagem corporal após a DRC. Assim como, diminuição na libido e no desempenho sexual. Cerca de 89,8% das colaboradoras apresentam prejuízo na questão do QS-F referente ao desejo sexual. Na comparação entre os tratamentos, a diferença foi significativa em todas as questões do QS-F, exceto na questão relacionada à dor. Quando avaliado pelo escore total do instrumento o grupo em tratamento hemodialítico alcançou a pontuação média de 39,0 (ruim a desfavorável), já o grupo de transplante renal 70,0 (de regular a bom). As colaboradoras em transplante apresentam probabilidade nove vezes maior (odds ratio – 9,2) de alcançarem melhor escore no instrumento. Conclusão: houve prejuízo clinicamente significativo no desempenho e satisfação sexual das mulheres portadoras de doença renal crônica, alterações que podem estar associadas a diferentes fatores. Na comparação de grupos, este estudo demonstrou um funcionamento sexual significativamente melhor no grupo transplante.
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Função sexual de mulheres com infertilidade / Sexual function of women with infertilityPriscilla Bianchini Salomão 01 August 2016 (has links)
Introdução: A infertilidade é uma condição que afeta, universalmente, um percentual expressivo (8-15%) dos casais da população, sendo esta, uma condição associada frequentemente, a um incremento nas taxas de disfunção sexual e desajuste conjugal. Objetivos: Avaliar a função sexual de mulheres com infertilidade conjugal e avaliar o risco para ansiedade e depressão em mulheres com infertilidade conjugal. Métodos: Estudo controlado com 280 mulheres em idade reprodutiva, sendo 140 atendidas no Setor de Reprodução Humana do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e 140 controles recrutadas na população geral de Ribeirão Preto - SP. A função sexual foi avaliada pelo Índice de Função Sexual Feminina (IFSF), e o risco para ansiedade e depressão foi aferido pela Escala de Ansiedade e Depressão (HAD-A, HAD-D). Resultados: Participaram do estudo 280 mulheres, sendo 140 do Grupo Infértil (GI) e 140 do Grupo Controle (GC). Do GI, 104(74,29%) apresentavam infertilidade primária, e 36(25,71%) infertilidade secundária, por fator feminino em 64(45,71%), fator masculino em 38(27,73%) e, em ambos 35(25,54%) dos casos. Do GI, 64(45,71%) foram submetidas a FIV/ICSI. Houve diferença significativa entre os grupos em relação a mediana de idade (GI 36 [32-38]; GC 34 [31-37]), (p=0,02). Não houve diferença entre os grupos em relação ao número de mulheres com menos de 40 anos e com idade maior ou igual a 40 anos (p=0,40). E também não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação a idade dos parceiros, número de relações sexuais/semana, IMC, peso e estado civil. Houve diferença entre os grupos em relação ao tempo de relacionamento (GI, 11,80 ± 4,84 anos (1,50-24) vs. GC, 10,40 ± 5,73 (0,50-26), p=0,03). Estratificando por tempo de relacionamento no GI 10(7,14%) tinham < 5 anos de relacionamento contra 27(19,29%) no GC e, no GI 130(92,86%) tinham > 5 anos de relacionamento contra 113(80,71%) do GC, (p<0,01). A análise do IFSF evidenciou risco para disfunção sexual em 47(33,57%) do GI, e em 49(35%) do GC (p=0,90) e não houve diferença significativa entre os domínios do IFSF, a não ser pela diferença encontrada no domínio excitação, que foi maior no GC (p=0,04). Não houve diferença entre os grupos em relação ao risco para ansiedade e depressão. Os fatores de risco para disfunção sexual (DS), ansiedade e depressão, nos dois grupos, ajustado para as variáveis: faixa etária, IMC, estado civil, tempo de relacionamento, escolaridade, gestação, anticoncepção, partos, psicoterapia, cigarro, álcool, faixa etária do parceiro, risco para DS, ansiedade e risco para depressão evidenciou que mulheres que apresentam risco para ansiedade tem maior risco para DS. Mulheres com risco para depressão evidenciaram risco aumentado para DS. A DS foi fator de risco para ansiedade e depressão. As mulheres casadas apresentaram menos risco para depressão do que mulheres amasiadas. Conclusão: As mulheres não apresentaram risco para disfunção sexual em relação aos controles. A ansiedade e depressão constituem risco para disfunção sexual nessa amostra. / Introduction: Infertility is a condition that affects, universally, a significant percentage (8- 15%) of couples. Infertility is often linked to an increase in sexual dysfunction rates and marital conflict. Objectives: To assess sexual function of infertile women and to assess the risk for anxiety and depression in infertile women. Methods: This is a controlled study with 280 women in reproductive age, being 140 women attended in Human Reproduction Sector of the Department of Gynecology and Obstetrics of the Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo (FMRP-USP), and 140 controls recruited from the general population in Ribeirão Preto - SP. Sexual function was assessed by the Female Sexual Function Index (FSFI), and the risk for anxiety and depression was measured by the Anxiety and Depression Scale (HAD-A, HAD-D). Results: Twenty eight women participated in this study, being 140 women in infertile group (IG) and 140 controls (CG). In the IG, 104 (74.29%) had primary infertility, and 36 (25.71%) secondary infertility. In the entire sample female factor was evident in 64 (45.71%) and male factor in 38 (27.73%), and both 35 (25.54%) cases. In the IG, 64 (45.71%) underwent FIV / ICSI. There was a significant difference between groups in relation to median age (IG 36 [32-38]; CG 34 [31-37]) (p = 0.02). There was no significant difference between groups in the number of women = 40 years (p = 0.40). There was no significant difference between groups regarding the age of partners, number of sexual intercourse/week, BMI, weight and marital status. There was difference between groups regarding the time of relationship (IG, 11.80 ± 4.84 years (1.50 to 24) vs. CG, 10.40 ± 5.73 (0.50 to 26), p = 0.03). Stratifying for relationship time in IG 10 (7.14%) were < 5 years of relationship vs. 27 (19.29%) in the CG, and IG 130 (92.86%) had > 5 year relationship vs. 113 (80.71%) CG (p <0.01). The risk for sexual dysfunction was observed in 47 (33.57%) of the IG, and in 49 (35%) of the control group (p = 0.90). There was no significant difference between the majority scores of FSFI, but there was significant difference between groups regarding arousal domain, which was higher in CG (p = 0.04). There was no difference between groups regarding the risk for anxiety and depression. Risk factors for sexual dysfunction (SD), anxiety and depression in both groups, adjusted for the variables: age, BMI, marital status, length of relationship, education, pregnancy, contraception, birth, psychotherapy, cigarettes, alcohol, partner\'s age, risk for SD, anxiety and risk for depression showed that women who are at risk for anxiety have a higher risk for SD. Women at risk for depression, showed increased risk for SD. The SD was a risk factor for anxiety and depression. Married women showed less risk for depression than women who only live together with a partner. Conclusion: Infertile women showed no risk for sexual dysfunction compared to controls. Anxiety and depression are risk for sexual dysfunction in this sample.
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Qualidade de vida e disfunção sexual: vaginismo / Quality of life and sexual dysfunction: the vaginismusSerra, Melina 27 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The vaginismus is characterized by ICD-10 (1993) as a spasm of muscles
surrounding the vagina, causing occlusion of the vaginal opening, making possible
the penetration of the penis or painful. Since 1990, the World Health Organization
says the sex as one of the pillars for ensuring the quality of life. This study sought to
understand how women, with vaginismus diagnoses and living in the city of São
Paulo experience quality of life, from Psychology phenomenological approach. Four
women participated in this research, aging between 34 and 43 years. The
instruments used were: WHOQOL-bref, Instrument of Self-Perceived Quality of Life
(Serra and Bassani) and open interview. Data were analyzed from the features of
human existence - being in the world, temporalizing, and choose spatialization
(Forghieri, 2004). The data indicated that sexual disorders affect any of the
participants. The vaginismus seems to underline the world of these women, in their
relationships with the environment, with others or with themselves. Most of the
participants can live with keeping their experiences, expanding their temporalizing.
They reported having lived alternatives ways of existence, with a prevalence of
concerned and focused; information about sexual disorders and treatment options
can provide a better understanding of the vaginismus, in order to facilitate the
achievement of choices. This study indicates that: 1) the vaginismus affects all areas
of life of these participants, with more intensity: health, sexual and emotional ones. 2)
Health, sexual, family and social affairs, are the areas most directly affected on the
overall assessment of quality of life. 3) getting information, understanding of the
disorder and being able to attend to properly treatment, can promote the welfare of
participants. 4) The resolution of the complaint of vaginismus influences the
improvement and new meanings for quality of life / O vaginismo é caracterizado pela CID-10 (1993) como um espasmo dos músculos
que circundam a vagina, causando oclusão da abertura vaginal, tornando a
penetração do pênis impossível ou dolorosa. Desde 1990, a Organização Mundial de
Saúde ressalta o sexo como um dos pilares para garantia de qualidade de vida. O
presente estudo buscou compreender, a partir de um olhar fenomenológico, como
mulheres moradoras no Estado de São Paulo e diagnosticadas com vaginismo,
vivenciam a qualidade de vida em seu dia-a-dia. Participaram quatro mulheres, entre
34 e 43 anos. Os instrumentos utilizados foram: Questionário de Qualidade de Vida
(WHOQOL-bref), Instrumento de Auto-Percepção de Qualidade de Vida (Serra e
Bassani) e entrevista aberta. Os dados foram analisados a partir das características
do existir humano ser-no-mundo, temporalizar, espacializar e escolher (Forghieri,
2004). Os dados obtidos ressaltam que a disfunção sexual afeta o existir das
participantes. O vaginismo parece permear o ser-no-mundo dessas mulheres, seja
nas relações com o ambiente, com outras pessoas ou consigo mesmas. A maioria
das participantes consegue vivenciar com sintonia suas experiências, expandindo o
temporalizar. Alternam as maneiras de existir, com prevalência das preocupada e
sintonizada; Informações sobre a disfunção sexual e opções de tratamento
proporcionam uma melhor compreensão do vaginismo, facilitando a realização de
escolhas. Este estudo indica que: 1) O vaginismo afetou todos os âmbitos da vida
das participantes, com mais intensidade os de saúde, sexual e emocional. 2) Os
âmbitos que influenciaram diretamente a avaliação geral de qualidade de vida
variaram para cada participante, destacam-se os âmbitos: saúde, sexual, familiar e
social. 3) Obter informações, compreender a disfunção e ter a possibilidade de fazer
tratamento, favorecem o bem-estar das participantes. 4) A resolução da queixa de
vaginismo influencia na melhoria e na avaliação da qualidade de vida
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